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Perfil de suscetibilidade da população de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) da ilha de Santiago, Cabo Verde, a inseticidas / Susceptibility profile of Aedes aegypti from Santiago Island, Cape Verde, to insecticides

Rocha, Hélio Daniel Ribeiro January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 154.pdf: 1288159 bytes, checksum: 2cc2211b7c112d6211913cb143210291 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Em Cabo Verde, arquipélago situado na Costa Ocidental Africana, os primeiros casos de dengue ocorreram em 2009, com a notificação de mais de 21.000 casos, a maioria desses registrados na Ilha de Santiago. O mosquito Aedes aegypti foi identificado como vetor, e ações para seu controle, usando os inseticidas temephos (larvicida) e a deltametrina (adulticida), têm sido implementadas. Objetiva-se com esse trabalho avaliar o atual status de suscetibilidade a inseticidas e caracterizar os mecanismos de resistência nessa população. Amostras de A. aegypti da ilha de Santiago foram coletadas através de armadilhas de oviposição, para o estabelecimento de uma população a ser analisada. Foram realizados bioensaios do tipo dose diagnóstica, usando garrafas impregnadas com doses únicas dos adulticidas malathion (organofosforado), deltametrina (piretróide) e cipermetrina (piretróide), e bioensaios do tipo dose resposta, usando múltiplas concentrações dos inseticidas temephos (organofosforado), Bacillus thuringiensis sorovariedade israelensis (bactéria entomopatogênica) e diflubenzuron (inibidor de síntese de quitina). Para a investigação dos mecanismos de resistências, foram realizados testes bioquímicos com substratos específicos para quantificar a atividade das enzimas glutationa S-transferases, esterases (alfa, beta e PNPA) e oxidases de função mista, ligadas a detoxificação de xenobióticos, e a taxa de inibição da acetilcolinesterase ligada a insensibilidade do sítio alvo. / Pesquisou-se também a presença de mutaçõeso do tipo kdr (knock-down resistance) associadas à resistência a piretróides, pela análise da sequência dos exons 20 e 21 no gene do canal de sódio. Nos resultados dos bioensaios constatou-se que a população de A. aegypti investigada apresenta resistência aos piretróides deltametrina e cipermetrina (mortalidade 80 por cento) e ao organofosforado temephos (RR90=4), mas é suscetível ao malathion (mortalidade maior ou igual a 98 por cento), Bacillus thuringiensis sorovariedade israelensis (RR90=0.8) e ao diflubenzuron (RR90=2,2). Em relação a atividade das enzimas ligadas ao processo de detoxificação, foram detectadas alterações nas glutationa S-transferases (25 por cento), oxidases de função mista (18 por cento), esterase-alfa (19 por cento) e esterase-beta (17 por cento). A taxa de inibição da acetilcolinesterase (6 por cento) e a atividade da esterase-PNPA (7 por cento) mostraram que estas estão inalteradas. Nenhuma das mutações do tipo kdr pesquisadas foi detectada. Estes resultados permitem concluir que a população de A. aegypti da ilha de Santiago, Cabo Verde, é suscetível aos inseticidas, excetuando os piretróides testados e o temephos, usados no seu controle; e que ela apresenta alterações em enzimas detoxificadoras que poderão estar implicadas na resistência a esses compostos
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Avaliação da competência vetorial da população de Aedes aegypti da ilha de Santiago, Cabo Verde, a diferentes sorotipos do vírus Dengue / Evaluation of Vectorial Competence of Aedes aegypti population from Santiago Island, Cape Verde, to different serotypes of Dengue virus

Moura, Aires Januário Fernandes da January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-18T13:13:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 153.pdf: 1182479 bytes, checksum: 572ca8cb379e9adc3ceb185ab244a3eb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A dengue é uma arbovirose causada pelo vírus Dengue (DENV), cujos principais vetores são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A. aegypti é o único vetor de DENV em Cabo Verde, país que teve a sua primeira epidemia da dengue registrada em 2009. Contudo, pouco se sabe acerca da variação no nível de competência vetorial das populações do vetor aos diferentes sorotipos de DENV. O estudo teve como objetivo avaliar a competência vetorial de A. aegypti da ilha de Santiago, Cabo Verde, a quatro sorotipos de DENV. Para isso, os mosquitos foram alimentados artificialmente com sangue contendo diferentes sorotipos de DENV, e em seguida dissecados ao 7º, 14º e 21º dia após infecção (dpi) para verificar a presença do vírus no intestino, cabeça e glândulas salivares usando a técnica de RT-PCR. Adicionalmente, o número de cópias de RNA viral presente nas glândulas salivares foi determinado por qRT-PCR. Foram observadas altas taxas de infecção das glândulas salivares para DENV-2 e DENV-3 (65 e 75 por cento respectivamente), enquanto que para DENV-1, o RNA viral só foi detectado no intestino e cabeça, não chegando a infectar as glândulas salivares. DENV-4 não disseminou para cabeça e glândulas salivares, mantendo a infecção apenas no intestino (9 por cento). O número de cópias de RNA viral nas glândulas salivares não variou significativamente entre DENV-2 e DENV-3 e nem entre os diferentes períodos de incubação do vírus e títulos de DENV testados. Conclui-se, que a população de Aedes aegypti da ilha de Santiago, Cabo Verde, possui alta competência vetorial para as cepas de DENV-2 e DENV-3 e são pouco susceptíveis para as de DENV-1 e DENV-4. As cópias de RNA viral nas glândulas salivares mantêm-se relativamente constante por 21 dias após a infecção, o que pode potencializar a capacidade vetorial de mosquito A. aegypti e sugere alguma forma de modulação da replicação do vírus nesse órgão
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Culicídeos vetoresdiferenças e semelhanças fisiológicas e estruturais relacionadas ao processo de resistência dos ovos à dessecação

Ferreira, Luana Cristina Farnesi January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-08T14:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 luana_ferreira_ioc_dout_2014.pdf: 11732289 bytes, checksum: 1ef56f743ff0c803375a1307f2379adc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Diversos parasitas, agentes etiológicos de uma série de agravos, são transmitidos por mosquitos vetores em todo o mundo. A despeito de sua importância médica, ainda existem muitas lacunas no conhecimento da embriogênese desses insetos. Ovos de espécies do gênero Aedes resistem à dessecação, e são capazes de sobreviver vários meses no seco em estado de quiescência ao final da embriogênese. Entretanto, ovos de espécies de outros gêneros, como Anopheles e Culex, não possuem capacidade de resistir a longos períodos de exposição ao seco, apesar de adquirirem algum grau de impermeabilidade. Nos mosquitos Aedes aegypti e Anopheles gambiae tem sido mostrado que, durante a embriogênese, a síntese da cutícula serosa (CS), que contém quitina, coincide com a aquisição da resistência dos ovos à dessecação (ROD). O objetivo deste trabalho foi investigar, comparativamente, a embriogênese de diferentes mosquitos vetores, para elucidar semelhanças e diferenças na ROD. A maior parte do trabalho foi realizada com as espécies Ae. aegypti, An. aquasalis e Cx. quinquefasciatus. Verificamos que para An. aquasalis e Cx. quinquefasciatus a formação da CS também é simultânea à aquisição de ROD e contém quitina. O tempo requerido para a finalização da embriogênese de Ae. aegypti, An. aquasalis e Cx. quinquefasciatus é, respectivamente, 77,4, 51,3, e 34,2 horas após a postura A formação da CS ocorre em estágio embrionário equivalente para Ae. aegypti e An. aquasalis e um pouco mais tardio para Cx. quinquefasciatus. Ao final da embriogênese diferentes níveis de ROD foram detectados: alto para Ae. aegypti, médio para An. aquasalis e baixo para Cx. quinquefasciatus. Com o objetivo de entender essas diferenças, avaliamos, comparativamente, alguns aspectos físicos dos ovos: comprimento, largura, área, volume, peso e a superfície da casca. Apesar de diferenças interessantes e significativas terem sido observadas, não foi possível estabelecer correlação direta entre ROD e tais aspectos, quando avaliados individualmente. Quantificação do polissacarídeo quitina revelou tendência de maior conteúdo em cascas de ovos de espécies mais resistentes ao seco. Além disso, diferenças significativas foram encontradas no grau de melanização dos ovos das diferentes espécies, sugerindo que ovos mais melanizados são mais resistentes ao seco. Essa hipótese foi testada utilizando o mutante GORO da espécie An. quadrimaculatus. Nesta linhagem a melanização não ocorre corretamente, e as cascas de seus ovos têm aparência dourada. Em contraste, seu equivalente selvagem (WT) possui ovos de casca escura Ovos GORO possuem ROD deficiente: quando expostos ao seco por 10 horas após a formação da CS, apenas 12,3% são viáveis, em contraste com 66,5% de ovos WT. Nossos resultados confirmam de forma direta que, além da quitina da CS, a melanização da casca dos ovos é importante para a impermeabilização dos ovos de insetos / Several parasites, etiologic agents of a number of diseases, are transmitted by mosquito vectors worldwide. Despite their medical importance, many gaps in our knowledge about the embryogenesis of these insects still remain. Eggs from the Aedes genus resist to desiccation, and are able to survive several months in dry conditions in a quiescent status at the end of embryogenesis. In contrast, eggs belonging to other genera, like Anopheles and Culex, do not withstand long periods of exposure in dry conditions, although they acquire some degree of impermeability. It has already been demonstrated that, in the course of Aedes aegypti and Anopheles gambiae embryogenesis, the synthesis of the serosal cuticle (SC), which contains chitin, coincides with the acquisition of egg resistance to desiccation (ERD). The aim of the present work was to investigate, under a comparative basis, the embryogenesis of different mosquito vectors, in order to elucidate ERD similarities and differences. Most of the work was performed with Ae. aegypti, Anopheles aquasalis and Culex quinquefasciatus. We found that, for An. aquasalis and Cx. quinquefasciatus, ERD acquisition is also simultaneous to the development of SC, a layer containing chitin. Time required for embryogenesis completion is 77.4, 51.3, and 34.2 hours after egglaying for respectively Ae. aegypti, An. aquasalis and Cx. quinquefasciatus. The formation of SC occurs in an equivalent embryonic stage for Ae. aegypti and An. aquasalis, but a little later for Cx. quinquefasciatus. At the end of embryogenesis different ERD levels were detected: high for Ae. aegypti, medium for An. aquasalis and low for Cx. quinquefasciatus. In order to understand these differences, we comparatively evaluated some physical aspects of the eggs: length, width, area, volume, weight and eggshell surface appearance. Although interesting and significant differences have been observed, it was not possible to establish any direct correlation between ERD and these physical aspects, when individually considered. Quantification of chitin revealed tendency of higher amount of this polysaccharide in the eggshells of species more resistant to desiccation. Furthermore, significant differences were found in the degree of melanization of eggs from the different species, suggesting that more melanized eggs are also more resistant to dry conditions. This hypothesis was tested using the An. quadrimaculatus GORO mutant. In this strain, melanization does not occur properly, and the eggs have a golden appearance. Eggshells from the wild type (WT) strain, in contrast, are dark. GORO eggs exhibit a defective ERD: when exposed to dry conditions during 10 hours after the SC formation only 12.3% are viable, in contrast with 66.5% of WT eggs. Our results confirm, directly, that beyond the chitin present in the SC, the eggshell melanization is an important factor towards insect eggs impermeability
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Análise funcional e evolutiva dos genes da primeira alça regulatória do relógio circadiano de Lutzomyia longipalpis

Amoretty, Paulo Roberto de January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 paulo_amoretty_ioc_dout_2014.pdf: 3200061 bytes, checksum: d380214473d12c7702ab720491d21caf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os ritmos diários de atividade e repouso de insetos vetores são controlados pelo relógio circadiano. Este mecanismo endógeno que controla diferentes aspectos da fisiologia, metabolismo e comportamento, pode ser sincronizado pela luz (ciclos de claro e escuro) e outros ciclos ambientais como as oscilações diárias na temperatura, disponibilidade de alimentos, etc. Os genes diretamente envolvidos no controle molecular do relógio circadiano foram primeiramente descritos no modelo Drosophila melanogaster. Nosso grupo tem estudado genes do relógio circadiano em insetos vetores utilizando D. melanogaster como modelo, o que tem revelado uma série de diferenças marcantes entre os ortólogos do relógio de insetos. Em Lutzomyia longipalpis, principal vetor da Leishmania infantum nas Américas, e Aedes aegypti, vetor do vírus Dengue, a proteína codificada pelo gene cycle (cyc) possui uma cauda de ativação do tipo BCTR muito semelhante à de vertebrados. Esse sítio (BCTR) corresponde a região de interação de CYC com a proteína CRYPTOCHROME 2, um repressor transcricional encontrado em diversos insetos mas ausente em D. melanogaster. Outra diferença importante entre esses insetos é em relação ao tamanho da cauda poli-Q, implicada na ativação gênica, pois tanto em L. longiplapis quanto em Ae. aegypti esta cauda é reduzida em relação ao modelo Drosophila Isto sugere que durante a evolução o domínio BCTR foi substituído funcionalmente em algumas espécies pelo domínio poli-Q no heterodímero CLOCK/CYCLE (CLK/CYC). Neste trabalho, iniciamos uma investigação dos aspectos relacionados à conservação evolutiva e funcional da principal alça regulatória do relógio circadiano de insetos. Para isto, através de uma análise in vivo, dirigimos a expressão do gene cyc de L. longipalpis (llcyc) na tentativa de reconstruir, em parte, a primeira alça do relógio circadiano de L. longipalpis em mutantes de D. melanogaster. Além disso, utilizamos uma abordagem evolutiva comparando sequencias de diferentes grupos de insetos para investigar as transformações sofridas por CLK-CYC ao longo do processo evolutivo dos insetos. Nossos resultados sugerem que a proteína CYC de L. longipalpis foi capaz de resgatar, ainda que parcialmente, o funcionamento do relógio circadiano de D. melanogaster, embora esses insetos tenham se separado a mais de 250 milhões de anos / D aily rhythms of activity and rest in insect vectors are controlled by the circadian clock. This endogenous mechanism that controls various aspects of physiology, metabolism and behavior can be synchronized by the light (light and dar k cycles) and other environmental cycles as the daily fluctuations in temperature, food availability, etc. The genes directly involved in the molecular circadian clock control were first described in Drosophila melanogaster . Our group has been studying cir cadian clock genes in insect vectors using D. melanogaster as a model, revealing a series of marked differences among the orthologs of the insects clock. In Lutzomyia longipalpis , vector of Leishmania infantum in the Americas, and Aedes aegypti , the Dengue virus vector, the protein encoded by cycle (cyc) ge ne has a BCTR type tail activation, very similar to that of vertebrates. This BCTR tail is the site of interaction with the CRYPTOCHROME 2 protein, a transcriptional repressor found in many insects , but a bsent in D. melanogaster . Another important difference among these insects is relative to poly - Q tail size, implicated in gene activation, since both L. longipalpis and Ae. aegypti have a reduced tail compared to Drosophila . This suggests that during the e volution the BCTR domain was functionally replaced in some species by poly - Q domain in the heterodimer CLOCK/CYCLE (CLK/CYC). In the present work, we have started an investigat ion of aspects related to the evolutionary and functional conservation of the ma in regulatory circadian clock in insects. For this purpose , through an in vivo analysis we drove the L. longipalpis cyc (llcyc) gene expression in an attempt to rebuild, in part, the first circadian clock loop of L. longipalpis in mutants of D. melanogaste r . In addition, we used an evolutionary approach by comparing sequences of different insect groups to investigate the transformations suffered by CLK - CYC along the evolutionary process of insects. Our results suggest that the CYC L. longipalpis protein was able to rescue, at least partially, the functioning of the circadian clock of D. melanogaster , although these insects ha s been separated for more than 250 million years
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Avaliação da relevância da gp63 de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum na interação com o hospedeiro invertebrado

Altoé, Ellen Cristina Felix January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-19T13:16:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ellen_altoe_ioc_mest_2013.pdf: 1397353 bytes, checksum: 107b103e24982f28206bdb6e9749cd60 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A gp63, metalopeptidase altamente abundante na superfície de Leishmania, contribui para uma infinidade de funções bem estabelecidas na interação deste parasito com o hospedeiro mamífero. No entanto, apesar desta molécula ser abundantemente expressa na superfície das formas promastigotas, encontradas no inseto vetor, pouco é conhecido sobre as funções desempenhadas por essa metalopeptidase no flebotomíneo. Nosso grupo de pesquisa, utilizando abordagens bioquímicas, tem demonstrado que moléculas de gp63 de vários tripanosomatídeos não patogênicos ao homem estão implicadas na adesão ao intestino de insetos hospedeiros. Aqui, nós analisamos o papel da gp63 na interação de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum, com os seus respectivos insetos hospedeiros, Lutzomyia intermedia e Lu. longipalpis e com a linhagem celular derivada de Lu. longipalpis (LL5). Os intestinos dissecados de insetos foram prétratados ou não com o fosfoglicano (PG) puro derivado do lipofosfoglicano e colocados para interagir com os parasitos. Em paralelo, promastigotas de L. braziliensis e L. infantum foram pré-tratados com anticorpo anti-gp63 ou com inibidores da metalopeptidase. Depois disso, os parasitos foram colocados para interagir com os intestinos dissecados de insetos ou com as células LL5 Como esperado, o PG praticamente elimina a capacidade dos parasitos de se ligarem ao intestino dos insetos. Todos os tratamentos relacionados com a gp63 também provocaram uma diminuição acentuada nestes ensaios de ligação. Além disso, o sobrenadante de cultura de L. braziliensis foi concentrado por precipitação com sulfato de amônio e analisado por SDS-PAGE e SDS-PAGE-gelatina. Observamos uma degradação proteolítica, por volta de 63 kDa, que corresponde à enzima gp63 já identificada e caracterizada em várias espécies de Leishmania. Esses resultados em conjunto demonstram uma possível participação da gp63 na interação com o inseto vetor e nos estimulam a continuar estudando o papel dessa metalopeptidase no ciclo de vida de Leishmania / The highly abundant surface metallopeptidase of Leishmania, gp63, contributes to a myriad of well-established functions in the interaction of this parasite with the mammalian host. However, despite this molecule being abundantly expressed on the surface of promastigote forms, found in the insect vector, little is known about the functions performed by this metallopeptidase in the phlebotomine. Our research group, using biochemical approaches, has demonstrated that gp63 molecules from several not pathogenic trypanosomatids to man are implicated in the adhesion to guts of insect hosts. Here, we analyzed the role of gp63 in the interaction of Leishmania braziliensis and Leishmania infantum with their respective insect hosts, Lutzomyia intermedia and Lu. longipalpis and with the cell line derived from Lu. longipalpis (LL5). The dissected insect guts were pretreated or not with purified phosphoglycan (PG) derived from the lipophosphoglycan and placed to bind with the parasites. In parallel, promastigotes of L. braziliensis and L. infantum were pretreated with anti-gp63 antibodies or with metallopeptidase inhibitors. Thereafter, the parasites were placed to interact with dissected insect guts or with the LL5 cells. As expected, PG virtually eliminates parasites ability of bind to the insect guts. All treatments related to gp63 also provoked a pronounced decrease in these binding assays. Moreover, the culture supernatant of L. braziliensis was concentrated by precipitation with ammonium sulfate and analyzed by SDS-PAGE and SDS-PAGE-gelatin. We observed a proteolytic degradation around 63 kDa, which corresponds to the gp63 enzyme already identified and characterized in several Leishmania species. These results together demonstrate a possible role of gp63 in the interaction with the insect vector and stimulate us to continue studying the role of this metallopeptidase in the life cycle of Leishmania.
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Avaliação da preferência alimentar de Panstrongylus megistus (Burmeister, 1835) e infecção por Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909), num fragmento de floresta em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Santos Júnior, José Eloy dos January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000389724-Texto+Completo-0.pdf: 1507104 bytes, checksum: d66164492503d9b8044243e149198bf8 (MD5) Previous issue date: 2007 / Panstrongylus megistus is one of the most significant triatomine regarding the secondary transmission of Chagas’ disease in Brazil. In the southern states of Brazil this species occurs mainly in wild ecotopes, contrary to the states of Minas Gerais, Bahia and other areas in the northeast region where it is found in artificial ecotopes, presenting greater epidemiological value. This work aimed to evaluate the indexes of infection by Trypanosoma cruzi for P. megistus and for the Didelphis albiventris opossum, the most important wild host of the protozoan, as well as the feeding sources used by the triatomines. The area of gathering is inserted in a forest fragment, located at the Ponta Grossa neighborhood, in the periurban region of the Porto Alegre municipality. The collections occurred between October of 2005 and September of 2006, during which the annexes throughout the peridomicile and lairs were investigated, mainly for opossums, in wild environment. To find the lairs, “spool and line” and transect techniques were applied. The spool and line were installed on the opossums, which were set free in the end of the afternoon, and the liberated line was followed the next morning. Transects were delineated using the north – south orientation of the fragment, and lairs found within 5 meters of the stipulated line were considered. The infection of opossums was determined by xenodiagnosis and the T. cruzi sample identified with polymerase chain reaction (PCR). The analysis of the feeding sources for the collected triatomines was made through the precipitin test. The adult P. megistus were only captured in the peridomiciliar environment. From 33 individuals found, 28 were analyzed and 18 (64%) were infected by T. cruzi. The triatomines were observed from October to February, and December was the month of greatest occurence.The sampling of the natural environment indicated the presence of 61 lairs, being that 10 of them (16%) presented nymphs or traces of triatomines. The presence of the kissing bug was verified only in tree lairs, indicating an arborical preference by the species. In these lairs, 27 nymphs were found and 26 were analyzed, from which 19 (73%) were infected by T. cruzi. Among the 43 captured opossums, 39 were analyzed and 27 (69%) were infected by the protozoan. The precipitin analysis resulted in seven feeding sources used by the adult triatomines, they are: bird (13/28 – 46,4%), rodent (8/28 – 28,6%), opossum (4/28 – 14,3%), armadillo (3/28 – 10,7%), cat (3/28 – 10,7%), dog (3/28 – 10,7%) and lizard (2/28 – 7,1%); and six associated to the nymphs: bird (12/26 – 46,2%), rodent (9/26 – 34,6 %), opossum (7/26 – 26,9%), armadillo (1/26 – 3,8%), horse (1/26 – 3,8%) and ox (1/26 – 3,8%). The number of feeding sources indicates an alimentary eclecticism for nymphs and adults of P. megistus. The high indexes of infection by T. cruzi, in triatomines as well as opossums, and the presence of nymphs feeding on opossums within the hollow parts of tree trunks on the natural environment indicate that both individuals are responsible for the maintenance of the local wild cycle of the protozoan. The absence of peridomiciliar colonies and the similarity between the feeding sources of adults and nymphs show a low invasive tendency of the species at the local, possibly due to the state of preservation of the forest. / O triatomíneo Panstrongylus megistus é um dos mais importantes vetores na transmissão secundária da doença de Chagas no Brasil. Nos estados do sul, esta espécie ocorre principalmente em ecótopos silvestres, ao contrário de Minas Gerais, Bahia e algumas áreas da região nordeste, onde é encontrado em ecótopos artificiais, apresentando maior valor epidemiológico. O presente estudo buscou avaliar os índices de infecção por Trypanosoma cruzi em P. megistus e no gambá, Didelphis albiventris, o mais importante reservatório silvestre do protozoário, bem como as fontes alimentares utilizadas por estes insetos. A área de coleta está inserida em um fragmento de floresta, localizado no bairro Ponta Grossa, zona periurbana do município de Porto Alegre. As coletas ocorreram entre outubro de 2005 e setembro de 2006, onde foram investigados anexos no peridomicílio e tocas, principalmente de gambás, no ambiente silvestre. Para o encontro das tocas utilizaram-se as técnicas de carretel de rastreamento e transecto. Os transectos foram traçados no sentido norte – sul do fragmento, considerando tocas encontradas até 5 metros da linha estipulada. A infecção dos gambás foi determinada por xenodiagnóstico e a amostra de T. cruzi caracterizada por reação de polimerização em cadeia (PCR). A análise de fonte alimentar dos barbeiros coletados foi realizada através do teste de preciptina. Os P. megistus adultos foram capturados apenas no ambiente peridomiciliar. Dos 33 encontrados, 28 foram analisados e 18 (64%) estavam infectados por T. cruzi. Os triatomíneos foram observados de outubro a fevereiro e o mês de dezembro foi o de maior ocorrência.A amostragem do ambiente natural indicou 61 tocas, sendo que, no total, 10 (16%) apresentaram ninfas ou vestígios de barbeiros. A presença do barbeiro foi constatada somente em tocas de árvores, o que indica uma preferência arborícola da espécie. Nestas tocas foram obtidas 27 ninfas, onde 19 (73%), das 26 analisadas, estavam infectadas por T. cruzi. Entre os 43 gambás capturados, 39 foram analisados e 27 (69%) estavam infectados pelo protozoário. A análise de preciptina resultou em sete fontes alimentares utilizadas pelos barbeiros adultos: ave (13/28 – 46,4%), roedor (8/28 – 28,6%), gambá (4/28 – 14,3%), tatu (3/28 – 10,7%), gato (3/28 – 10,7%), cão (3/28 – 10,7%) e lagarto (2/28 – 7,1%); e seis associadas a ninfas: ave (12/26 – 46,2%), roedor (9/26 – 34,6 %), gambá (7/26 – 26,9%), tatu (1/26 – 3,8%), cavalo (1/26 – 3,8%) e boi (1/26 – 3,8%). O número de fontes alimentares encontradas indica o ecletismo alimentar tanto em ninfas como em adulto de P. megistus. Os altos índices de infecção por T. cruzi encontrados, tanto nos barbeiros como nos gambás, e a presença de ninfas alimentadas em gambás nos ocos de árvores do ambiente natural, indicam que ambos os indivíduos são responsáveis pela manutenção do ciclo silvestre do protozoário no local. A ausência de colônias peridomiciliares e a semelhança entre as fontes alimentares dos adultos e das ninfas mostram a baixa tendência invasiva da espécie no local, possivelmente devido ao estado de preservação da mata somado ao clima úmido.
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Efeito de reguladores de crescimento de insetos sobre populações de Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE), Paraíba, Brasil

Henriques, Alleksandra Dias da Silva 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Alleksandra Dias da Silva Henriques.pdf: 1070803 bytes, checksum: ef04420aec9f7669e59bd5b4f460d131 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The diflubenzuron and novaluron are Insect Growth Regulators recommended by the World Health Organization (WHO) drinking water and have great potential for action on populations of Aedes aegypti use. The study aimed to establish the status of susceptibility of four natural populations of A. aegypti and determine the residual effects of these insecticides, as well as characterize the performance of diflubenzuron on larval stage of the insect and on the oviposition and egg viability of the vector. In the evaluation of susceptibility and residual activity were used as recommended by WHO for both products, 0.25 mg/l of diflubenzuron and 0.02 mg / l of novaluron doses. The effect of diflubenzuron on larval development was evaluated by subjecting first instar larvae (L1) of two populations of A. aegypti to five concentrations of the insecticide, 0.0025, 0.125, 0.025, 0.0375 and 0.05 mg/l for test the action of the product on the oviposition behavior, females were subjected to a multiple choice test, in which the dosages of 0.025 and 0.25 mg/l of the product and the eggs were used in this experiment were tested for viability. All populations showed high levels of inhibition of adult emergence (IE), 98.9 to 100% for IE, when submitted to diflubenzuron and novaluron. The diflubenzuron showed a residual activity of 12 weeks on two populations of A. aegypti and novaluron promoted 100 % of IE for 4 consecutive weeks in the same populations. Regarding the effect of diflubenzuron on larval development of A. aegypti, the first instar insect showed a shorter duration compared to L 2 and L 3 stages in all treatments of diflubenzuron and L 2 instar were recorded the highest average mortality compared to the other stages of larval development. As regards pesticide activity on oviposition and viability of eggs of A. aegypti, showed the occurrence of oviposition of A. aegypti in the solutions of diflubenzuron, as well as the viability of the eggs treated with the insecticide. / O diflubenzuron e novaluron são Reguladores do Crescimento de Insetos de uso recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em água potável e possuem grande potencial de ação sobre populações de Aedes aegypti. O estudo teve como objetivos estabelecer o status de suscetibilidade de quatro populações naturais de A. aegypti a esses inseticidas, determinar os seus efeitos residuais, bem como, caracterizar a atuação do diflubenzuron sobre a fase larval do inseto e sobre a oviposição e viabilidade dos ovos do vetor. Na avaliação da suscetibilidade e da atividade residual utilizaram-se as doses recomendadas pela OMS para ambos os produtos, 0,25 mg/l do diflubenzuron e 0,02 mg/l do novaluron. O efeito do diflubenzuron sobre o desenvolvimento larval foi avaliado submetendo larvas de primeiro estágio (L 1 ) de duas populações de A. aegypti a cinco concentrações do inseticida, 0,0025, 0,125, 0,025, 0,0375 e 0,05 mg/l. Para testar a ação do produto sobre o comportamento de oviposição, as fêmeas foram submetidas a um teste de múltipla escolha, no qual foram utilizadas as dosagens de 0,025 e 0,25 mg/l do produto e a um controle contendo água destilada. Os ovos provenientes desse experimento foram testados quanto à viabilidade. Todas as populações apresentaram altos níveis de inibição de emergência de adultos (IE) de 98,9 a 100% de IE, quando submetidas ao diflubenzuron e novaluron. O diflubenzuron apresentou uma atividade residual de 12 semanas sobre duas populações de A. aegypti e o novaluron promoveu 100% de IE durante 4 semanas consecutivas nas mesmas populações. Com relação ao efeito do diflubenzuron sobre o desenvolvimento larval de A. aegypti, o primeiro instar larval do inseto apresentou uma menor duração em relação aos estágios L 2 e L 3, em todos os tratamentos do diflubenzuron e no instar L 2 foram verificadas as maiores médias de mortalidade quando comparado aos outros estágios de desenvolvimento larval. No que se refere a atividade do inseticida sobre a oviposição e viabilidade dos ovos de A. aegypti, evidenciou-se a ocorrência de oviposição de A. aegypti nas soluções do diflubenzuron, bem como, viabilidade dos ovos tratados com o inseticida.
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Aspectos taxonômicos e biogeográficos do gênero Psychodopygus Mangabeira, 1941 e sua importância epidemiológica (Diptera, Phlebotominae) / Not available

Eunice Aparecida Bianchi Galati 18 December 1981 (has links)
Considerando a divergência existente entre os taxonomistas, no que concerne à aceitação de Psychodopygus Mangabeira, 1941, como gênero ou em relação à composição do mesmo, pretende-se com este trabalho um reestudo desses aspectos. Assim, com base em caracteres morfológicos e de comportamento das formas aladas e principalmente das larvas, Psychodopygus é aceito como gênero. É formado por 96 espécies e 8 subespécies, as quais foram divididas em 6 subgêneros e dois grupos de espécies. Os primeiros são: Archamerimyia n. subgên., Nyssomyia Barretto, 1962, Psathyromyia Barretto, 1962, Psychodopygus Mangabeira, 1941, Trichophoromyia Barretto, 1962 e Viannamyia Mangabeira, 1941, e os dois últimos, grupo dreisbachi e grupo flaviscutellatus. São também apresentadas chaves de identificação para os subgêneros e grupos de espécies, baseadas em caracteres do 4º estágio larvário, de fêmeas e de machos. Quanto aos aspectos biogeográficos, o gênero parece ocupar, quase que exclusivamente, as regiões denominadas umbrosas de baixas altitudes. Essas compreendem três grandes áreas, a transandina, a hileana amazônica e a atlântica. O sistema andino parece funcionar como barreira à dispersão das espécies entre as duas primeiras áreas, assim como a vegetação heliófila dos cerrados em relação às duas últimas. Com exceção de Trychophoromya, todos os demais subgêneros e grupos de espécies, se fazem representar nas três áreas. Cerca de 77,0% das espécies são exclusivas de uma ou de outra área. Aproximadamente 10,0% das espécies são de ampla distribuição, isto é, ocorrem simultaneamente nas três áreas. Comenta-se também os dados da distribuição geográfica, conhecida para cada um dos subgrupos. Os subgêneros Psychodopygus e Nyssomya e o grupo flaviscutellatus assumem maior importância epidemiológica. Os dois primeiros estão estreitamente associados à antropofilia e veiculação de parasitos do complexo Leishmania braziliensis. Já o terceiro, dotado de caráter bastante rodontofílico, é responsabilizado pela transmissão de leishmanioses, cuja etiologia atribui-se a subespécies do complexo Leishmania mexicana. Considerações sobre medidas de alcance sanitário são apresentadas. Finalmente, são ventiladas algumas hipóteses de possíveis afinidades entre os subgrupos, a partir de evidências de caracteres larvais e ecológicos. / Taxonomists divergences about the acceptance of Psychodopygus Mangabeira 1941, as genus, raised the opportunity of to realize new studies on this subject. Based on aspects from behaviour and morphology, both concerning adults and larval stages, Psychodopygus was accepted at generic level including 96 species and 8 subespecies. It was subdivided in six subgenera and two species-groups, named Archamerimyia n. subgen., Nyssomyia Barretto, 1962, Psathyromyia Barretto, 1962, Psychodopygus Mangabeira, 1941, Trichophoromyia Barretto, 1962 e Viannamyia Mangabeira, 1941, besie dreisbachi and flaviscutellatus groups. Keys for identification of these taxa, based on fourth instar larval, females and males characters, are presented. Concerning biogeographic aspects, this genus seems to be restricted almost exclusively to the \"umbrosas\" (bushy) regions at low altitudes above the sea level. They may be considered as three mainly areas, transandean, amazonian hilea and atlantic. The Andean System seems to represent a barrier for the species dispersion, between those first two regions. Same role is performed by the heliophilous vegetation of \"cerrados\" and savannals between the amazonian and atlantic ones. Except for Trichophoromyia, all of those groups are represented in these three areas. Almost 77,0% of the species are found only in one of these areas. Nearly 10,0% presents widest distribution including all the three regions. Data on geographic distribution of each group are commented. Subgenera Psychodopygus and Nyssomyia. besides flaviscutellatus group, reach remarkable epidemiologic importance. The first ones are associated to anthropophily and to transmission of Leishmaniaa braziliensis complex. The other group has pronounced preference for rodents and it is considered as to be involved on the leishmaniasis transmission, due to Leishmania mexicana complex. Considerations on control measures are presented. By lest, hypothesis about affinities among the several subgroups, based on larval and ecological characters, are discussed.
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Efeito da origem dos isolados do Cucumber mosaic virus (CMV) e da presença de dois Potyvirus na transmissão do CMV para abobrinha de moita por meio de duas espécies de afídeos. / Effect of the origin of the isolates of Cucumber mosaic virus (CMV) and the presence of two potyvirus in the transmission of cmv to zucchini squash by two species of aphids.

Pinto, Zayame Vegette 05 February 2004 (has links)
As cucurbitáceas no Brasil podem ser infectadas por diferentes vírus, tais como o Papaya ringspot virus - type W (PRSV-W); o Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) e o Cucumber mosaic virus (CMV). Os dois primeiros pertencem ao gênero Potyvirus e no geral ocorrem com maior freqüência do que o CMV, que é uma espécie do gênero Cucumovirus. Os dois potyvirus e o cucumovirus são transmitidos por afídeos de maneira não persistente. O principal objetivo desse trabalho foi o de obter subsídios que possam explicar a menor incidência do CMV em espécies de cucurbitáceas, estudando: (a) a interferência dos potyvirus PRSV-W e ZYMV na transmissão do CMV por Aphis gossypii e Myzus persicae para plantas de abobrinha de moita (Cucurbita pepo ‘Caserta’) e (b) o efeito de isolados do CMV provenientes de maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa), de pimentão (Capsicum annuum), de pepineiro (Cucumis sativus), de meloeiro (Cucumis melo) e de trapoeraba (Commelina virginica) na infectividade de plantas de abobrinha de moita por meio da transmissão por afídeos. Para avaliar a possível interferência dos potyvirus na transmissão do CMV, as plantas de abobrinha de moita foram inoculadas com afídeos que adquiriram cada um dos vírus isoladamente; o CMV simultaneamente com cada um dos potyvirus; um dos potyvirus seguido pelo CMV e vice-versa. Os resultados mostraram, na maioria das vezes, que a transmissão dos vírus isoladamente foi mais eficiente do que em mistura, tanto através de aquisição simultânea como seqüencial. Os potyvirus no geral foram mais eficientemente transmitidos por ambas espécies de afídeos. Quando em mistura (aquisição simultânea ou sequencial), de uma maneira geral, houve uma redução na taxa de transmissão do CMV e do potyvirus presente na mistura. As avaliações sobre o efeito da origem dos isolados do CMV na infectividade de abobrinha de moita mostraram que apenas o isolado de pimentão não infectou plantas de abobrinha de moita quando transmitido por meio dos afídeos A. gossypii e M. persicae. Também não houve infecção quando inoculado mecanicamente. Os demais isolados infectaram abobrinha de moita através da transmissão por ambas espécies de afídeos. Análise da proteína capsidial dos diferentes isolados do CMV indicaram que todas apresentaram a mesma mobilidade em gel de SDS-PAGE. A origem do isolado o CMV, a eficiência da espécie de afídeo na sua transmissão e a interferência dos potyvirus PRSV-W e ZYMV podem explicar em parte a menor incidência desse cucumovirus em cucurbitáceas no país. / The cucurbits in Brazil can be infected by different viruses, such as Papaya ringspot virus - type W (PRSV-W); Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) and Cucumber mosaic virus (CMV). The first two belong to the genus Potyvirus and in general they occur more frequently than CMV, which is a species of the genus Cucumovirus. The two potyviruses and the cucumovirus are transmitted by means of aphids in a non persistent way. The main objective of this work was to obtain subsidies that can explain the lower incidence of CMV in cucurbit species, studying: (a) the interference of the potyviruses PRSV-W and ZYMV in the transmission of CMV by means of Aphis gossypii and Myzus persicae to zucchini squash plants (Cucurbita pepo 'Caserta') and (b) the effect of isolates of CMV from passion flower (Passiflora edulis f. flavicarpa), bell pepper (Capsicum annuum), cucumber (Cucumis sativus), melon (Cucumis melo) and Commelina virginica in the infectividade of zucchini squash plants through the transmission by aphids. To evaluate the possible interference of the potyvirus in the transmission of CMV, zucchini squash plants were inoculated with aphids that acquired each one of the viruses separately; CMV simultaneously with each one of the potyvirus; one of the potyvirus follow by CMV and vice-versa. The results showed that the transmission of PRSV-W, ZYMV and CMV separately was more efficient than in mixture. The potyviruses in general were more efficiently transmitted by both species of aphids than CMV. When in mixture (simultaneous or sequential acquisition), there was a reduction in the rate of transmission of CMV as well as that of the potyvirus present in the mixture. The evaluation on the effect of the origin of the isolate of CMV in the infectivity of zucchini squash showed that only the isolate from bell pepper did not infected the plants when inoculated by means of A. gossypii and M. persicae. This isolate also did not infecte zucchini squash when inoculated mechanically. The others isolate infected zucchini squash when transmitted by both species of aphids. Analysis of the capsidial protein of the different isolates of CMV indicated that all presented the same mobility in SDS-PAGE. The origin of the isolate of CMV, the efficiency of the species of aphid and the interference of the potyviruses PRSV-W and ZYMV on its transmission can partly explain the lower incidence of this cucumovirus in cucurbits species in Brazil.
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Identificação de isolados do Sida mottle virus e Sida micrantha mosaic virus não transmissíveis por Bemisia tabaci biótipo B que infectam maracujazeiros (Passiflora edulis f. flavicarpa) / Identification of Sida mottle virus and Sida micrantha mosaic virus isolates non transmissible by Bemisia tabaci biotype B infecting passionflower (Passiflora edulis f. flavicarpa)

Alves, Ana Carolina Christino de Negreiros 14 September 2012 (has links)
Doenças causadas por virus do gênero Begomovirus (família Geminiviridae) são incomuns em espécies de passifloras. Nos últimos dez anos, entretanto, foram encontrados no Brasil begomovirus infectando passifloras em pomares nos municipios de São Fidelis (RJ), Paragominas (PA), Patos de Minas (MG) e Araguari (MG). Estes isolados foram transmitidos mecanicamente para plantas de Nicotiana benthamiana, que apresentaram sintomas de mosaico e deformação foliar. Também foi possível a transmissão para plantas de Sida rhombifolia através de inoculação por biobalística com o DNA amplificado do isolado de São Fidelis. Estas plantas demonstraram sintomas de mosaico amarelo e deformação foliar. O DNA total extraído de plantas infectadas foi amplificado por RCA, sendo que o componente A (DNA-A) dos isolados de Paragominas e Patos de Minas foram sequenciados diretamente por \"primer walking\". O DNA-A dos isolados de São Fidelis e Araguari foram clonados e sequenciados. As sequências de nucleotideos dos isolados de Paragominas e de São Fidelis apresentaram 90% de similaridade ao Sida mottle virus (SiMoV), enquanto a sequência de nucleotídeos do isolado de Araguari apresentou 96% de similaridade ao Sida micrantha mosaic virus (SimMV). Assim esses isolados encontrados em maracujazeiro podem ser considerados estirpes do SiMoV e SimMV, respectivamente. Não foi possivel a transmissão desses isolados através de Bemisia tabaci biótipo B, no entanto, os insetos foram capazes de adquirir o vírus. O isolado de São Fidelis foi detectado separadamente na região onde se encontra a glandula salivar (cabeça e protórax) e na região posterior do inseto, indicando que o vírus transpos a barreira do mesenteron e circulou pela hemolinfa do inseto. Alves (2008) obteve uma forma atenuada do isolado de São Fidelis através de inoculações mecanicas em plantas de N. benthamiana. O DNA-A desta forma atenuada foi sequênciado e apresentou 90% de identidade ao isolado do qual se originou. A forma atenuada do begomovirus foi capaz de proteger plantas de maracujazeiro contra a estirpe severa do vírus. / Diseases caused by begomoviruses (family Geminiviridae) are hardly found in Passiflora species. In the last years, however, begomovirus infected passionflowers were found in orchards in the counties of São Fidelis (state of Rio de Janeiro), Paragominas (Pará), Araguari and Patos de Minas (Minas Gerais). These isolates were mechanically transmitted to Nicotiana benthamiana plants, which showed variable symptoms of mosaic and leaf distortion. Another susceptible host is Sida rhombifolia, which was biolistic inoculated with amplified DNA of São Fidelis isolate, and showed symptoms of yellow mosaic and leaf distortion. Total DNA extracted from field infected passiflora was amplified by RCA, and the DNA-A of Paragominas and Patos de Minas isolates were directly sequenced by primer walking. The A component of São Fidelis and Araguari isolates were cloned and also completely sequenced. The complete nucleotide sequence of DNA-A of Araguari isolate shared 96% identity with that of Sida micrantha mosaic virus (SimMV), whereas the DNA-A of Paragominas and São Fidelis isolates shared 90% identity with that of Sida mottle virus (SiMoV). These viruses may be consider as strains of SiMoV and SimMV, respectively. It was not possible to transmit these isolates by Bemisia tabaci biótipo B, although the insects were able to acquire the virus. São Fidelis isolate could be detected separately at salivary gland region and posterior region of the insect, indicating that the virus could cross the digestive tract and circulate in the hemolymph. Alves (2008) obtained a mild strain of São Fidelis isolate by mechanical inoculation in N. benthamiana plants. The mild isolate was able to protect passionflower against the severe isoalte of this begomovirus.

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