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Caracterização da resposta inflamatória no paciente com infecção por HIV/aids e sepse / Inflammatory response characters in patients with sepsis and HIV infection/AIDS

Silva Júnior, João Manoel da 29 August 2011 (has links)
Sepse é uma resposta sistêmica do hospedeiro à infecção caracterizada por alterações clínicas e laboratoriais. Em pacientes imunodeprimidos, tais alterações podem não ser nem sensíveis nem específicas para causas infecciosas, assim como agentes etiológicos, focos primários de infecção e evolução clínica podem ser distintos. A identificação de marcador laboratorial de sepse poderia auxiliar no diagnóstico, tratamento e avaliação prognóstica dessa população. O objetivo do presente estudo foi avaliar a evolução clínica, laboratorial e de marcadores inflamatórios em pacientes com infecção pelo HIV/aids e sepse, comparando-os a pacientes sépticos não infectados pelo HIV. Tratou-se de estudo prospectivo observacional de pacientes adultos com sepse grave ou choque séptico associados ou não à infecção pelo HIV/aids e admitidos em unidade de terapia intensiva. Os pacientes foram avaliados à admissão, no terceiro e sétimo dias de internação na unidade de terapia intensiva quanto a parâmetros clínicos, laboratoriais e escores de gravidade, assim como os seguintes marcadores inflamatórios: proteína c-reativa (PCR), procalcitonina (PCT), interleucina-6, interleucina-10 e TNF-. Os pacientes também foram avaliados quanto à sobrevida por ocasião da alta da hospitalar, aos 28 dias e após seis meses de inclusão no estudo. O estudo envolveu 58 pacientes consecutivamente com sepse grave e/ou choque séptico, sendo 36 com infecção pelo HIV/aids e 22 com sorologia negativa para HIV. Todos os pacientes com infecção pelo HIV preencheram critérios para aids (CDC/2008). Os pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids apresentaram maior ocorrência de infecções pulmonares (83,3% versus 40,9% p=0,001) e de etiologia fúngica (44,4% versus 9,1% p=0,001). Apesar dos grupos serem semelhantes em termos de xii gravidade, a mortalidade hospitalar e após 6 meses da admissão foi maior nos pacientes com infecção pelo HIV/aids em comparação aos pacientes não infectados pelo HIV (55,6 versus 27,3% p=0,03, e 58,3 versus 27,3% p=0,02, respectivamente). As concentrações iniciais de PCR e PCT foram mais baixas nos pacientes sépticos com aids que em pacientes soronegativos para HIV (130 versus 168 mg/dL p= 0,005 e 1,19 versus 4,06 ng/mL p= 0,04, respectivamente), com tendência a diminuição progressiva nos pacientes sobreviventes. Não houve diferença significativa entre as concentrações iniciais de IL-6 e TNF- em pacientes com ou sem infecção pelo HIV/aids. As concentrações iniciais de IL-10 foram maiores (4,4 pg/mL versus 1,0 pg/mL; p=0,005) e apresentaram melhor poder em predizer o óbito (área sob a curva ROC =0,74) em pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids. Concluindo, a evolução da sepse foi mais grave em pacientes com aids, sendo mais comuns o foco pulmonar e a etiologia fúngica. Além disso, os marcadores de resposta inflamatória apresentaram concentrações menos elevadas na população séptica soropositiva para HIV, exceto pela IL10, que também mostrou ter importante poder prognóstico nesta população / Sepsis is a systemic host response to infection characterized by clinical and laboratory findings. In immunosuppressed patients, these findings may not be sensitive or specific for infectious insults, and etiologic agents, primary foci of infection and clinical outcome may also be different. The identification of a laboratory marker of sepsis could help in diagnosis, treatment and assessment of prognosis for that population. Therefore, the aim of this study was to evaluate the course of clinical, biochemical and inflammatory markers in HIV-infected and HIV-uninfected patients with sepsis. The study was prospective observational in adult patients with severe sepsis or septic shock associated or not to HIV infection/AIDS, and admitted to intensive care unit. Patients were evaluated on the first, third and seventh day of admission in relation to clinical and laboratory parameters, severity scores, besides the following inflammatory markers: c-reactive protein (CRP), procalcitonin (PCT) interleukin-6, interleukin-10 and TNF-. Patients were evaluated according survival at hospital discharge and after six months of admission on the study. The study involved 58 consecutive patients with severe sepsis or septic shock, 36 with HIV infection/AIDS and 22 non HIV-infected. All patients with HIV infection met criteria for AIDS (CDC/2008). The septic patients with HIV infection/AIDS presented more pulmonary infections (83.3% versus 40.9% p = 0.001) and fungal etiology (44.4% versus 9.1% p = 0.001). Although groups presented similar severity, the mortality rate at hospital discharge, 28 days and 6 months after admission was higher in patients with AIDS compared to patients without HIV infection (55.6 versus 27 3% p=0.03, and 58.3 versus 27.3% p=0.02, respectively). The initial concentrations of CRP and PCT were lower in septic patients with AIDS than in HIV-negative patients (130 versus xiv 168 mg/dL p= 0.005 and 1.19 versus 4.06 ng/mL p=0.04, respectively), with tendency to a progressive decrease in surviving patients. There was no significant difference between the initial concentrations of IL-6 and TNF- in patients with or without HIV infection/AIDS. The initial concentrations of IL-10 were higher (4.4 pg/mL versus 1.0 pg/mL, p = 0.005) and also they were better able to predict death (area under ROC curve = 0.78) in septic patients with HIV infection/AIDS. Concluding, the sepsis course was more severe in patients with AIDS, with more common pulmonary focus and fungal etiology. Furthermore, the markers of inflammatory response showed lower concentrations in septic HIV infected patients, except for IL10, which proved to have a significant prognostic power in this population
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Influência dos polimorfismos no promotor do gene da interleucina-10 na resposta a antivirais em pacientes com hepatite C crônica / Influence of Interleukin 10 gene promoter polymorphisms on the antiviral response of patients with chronic hepatitis C

Melo, Carlos Eduardo de 10 April 2008 (has links)
Na infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC), a persistência do vírus e a resposta à terapia antiviral tem sido associada com a produção de níveis inadequados de diversas citocinas na resposta imunológica e inflamatória. A interleucina 10 (IL10) é uma potente citocina antiinflamatória e parece ter um papel importante na resposta do hospedeiro ao VHC. A produção de IL10 varia de acordo com a composição genética no locus da IL10. Vários sítios polimórficos foram descritos na região promotora do gene da IL10 e um polimorfismo de nucleotídeo único na posição -1082, relativa ao sitio de início de transcrição, é associado com expressão diferencial de IL10. A presença do alelo G nesta região esta associada à alta produção desta citocina. Neste estudo, nós avaliamos a freqüência dos polimorfismos -1082 (G>A), -819 (C>T) e -592 (C>A) da região promotora do gene da IL10 e sua associação com o desfecho à terapia antiviral na infecção crônica pelo VHC. O DNA genômico de 54 pacientes classificados como respondedores e 54 não respondedores à terapia combinada de interferon (convencional ou peguilado) e ribavirina foi genotipado para esses polimorfismos por PCR utilizando iniciadores alelo-específicos, seguidos de eletroforese em gel de agarose a 3%. As distribuições observadas para o polimorfismo -1082 foram: AA 43,3%, GA 40,7% e GG 13,0% entre os pacientes não respondedores; e AA 31,5%, GA 46,3% e GG 22,2% entre os respondedores. Para o polimorfismo -592, as distribuições observadas foram: CC 50,0%, CA 38,7% e AA 11,0% entre os não respondedores a terapia; e CC 42,6%, CA 53,7% e AA 3,7% para os pacientes respondedores. O alelo A do polimorfismo -1082 foi identificado mais freqüentemente entre os pacientes não respondedores do que nos respondedores (P=0,0352). Estes resultados sugerem que a presença deste alelo, que afeta a produção da citocina, possa estar associado a uma desfavorável resposta à terapia antiviral na infecção pelo VHC. / In HCV infections, the persistence of the virus and the response to antiviral therapy has been shown to be associated with the production of inappropriate cytokine levels in inflammatory and immune response. Interleukin-10 (IL10) is a potent anti-inflammatory cytokine and possibly has important role in the host outcome to HCV. IL-10 production varies according to the genetic composition of the IL-10 locus. Several polymorphic sites within the promoter region of the IL-10 gene have been described and a single nucleotide polymorphism at position -1082 (G/A) relative to the transcription start site is associated with differential IL-10 expression. The presence of G allele in this region was involved with high production of the anti-inflammatory cytokine IL-10. In this study, we have evaluated the frequency of the polymorphisms -1082 (G>A), -819 (C>T) and -592 (C>A) of the IL-10 gene promoter and their association with the response to antiviral therapy in chronic hepatitis C infection. Genomic DNA from 54 patients classified as responders and 54 nonresponders to a combination of interferon alpha (conventional and peginterferon) and ribavirin was evaluated by molecular typing by polymerase chain reaction (PCR) with allele-specific primers, followed by electrophoresis on agarose gels (3%). The distribution of the genotypes AA, GA and GG for the polymorphism -1082 in the studied individuals was for nonresponders 46,3%, 40,7% and 13,0%, respectively, and among the responders was 31,5%, 46,3% and 22,2%, respectively. The distribution of the genotypes CC, CA and AA for the polymorphism -592 in the studied individuals was for nonresponders 50,0%, 38,7% and 11,1%, respectively, and among the responders was 42,6%, 53,7% and 3,7%, respectively. The interleukin-10 -1082 A allele was identified more frequently in patients nonresponders than in responders (P=0.0352).These results suggest that presence of the interleukin-10 -1082 A allele, which appears to affect the cytokine production, may be associated with a unfavorable outcome of HCV infection.
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Estudo da resposta imunológica em modelo experimental da DPOC por exposição à fumaça de cigarro e exacerbação por instilação de LPS / Study of the immune response in an experimental model of COPD by exposure to cigarette smoke and exacerbation by LPS instillation

Cervilha, Daniela Aparecida de Brito 05 October 2018 (has links)
O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A importância da imunidade adaptativa para este processo não está totalmente esclarecida, entretanto a inflamação persistente está associada à ocorrência de infecções e exacerbação da DPOC. O nosso objetivo foi desenvolver um modelo experimental de exacerbação da DPOC utilizando a exposição à fumaça de cigarro e instilação de lipopolissacarídeo (LPS), visando investigar os aspectos imunológicos. Camundongos machos (C57BL/6), foram divididos em 4 grupos. Grupo controle salina (CSAL) e grupo controle LPS (CLPS) que foram expostos ao ar filtrado durante 12 semanas e receberam duas instilações intratraqueais (50µl) de salina ou LPS (1mg/kg) com intervalo de 15 dias entre cada instilação e o grupo fumo salina (FSAL) e grupo fumo LPS (FLPS) que foram expostos à fumaça de cigarro e também receberam duas instilações intratraqueais de salina ou LPS com o mesmo intervalo de tempo entre as instilações e a mesma dosagem. Após 3 dias da última instilação os animais foram anestesiados, traqueostomizados e acoplados a um ventilador para pequenos animais para avaliação da mecânica respiratória. Em seguida, fizemos a coleta do lavado broncoalveolar (LBA) para avaliar o perfil inflamatório e posteriormente, os pulmões foram removidos e feitos cortes para análise do intercepto linear médio (Lm) subpleural e peribronquial, além da espessura epitelial. Também avaliamos a densidade de macrófagos, neutrófilos, células T CD4+, CD8+ e células T regulatória (Treg), células positivas para Stat3/5 e FosfoStat3/5 no parênquima pulmonar por imuno-histoquímica. Além disso, foram analisados por ELISA no homogenato pulmonar os fatores quimiotáticos (KC/CXCL1 e MIP-2/CXCL2) e interleucina (IL) (-17, -6, -10) e interferon gama (IFN-y). Observamos alteração da mecânica do sistema respiratório com aumento da resistência tecidual (Gtis) e elastância tecidual (Htis) nos animais expostos á fumaça de cigarro e desafiados com LPS. Nos grupos FSAL e FLPS observamos aumento de Lm (regiões subpleurais), e no grupo FLPS também observamos aumento de Lm nos espaços peribrônquicos e espessamento epitelial. A associação da fumaça de cigarro e o LPS, além de ter causado dano ao parênquima pulmonar mais difuso tanto em regiões subpleurais quanto em espaços peribrônquicos intensificou a resposta inflamatória com aumento de neutrófilos, macrófagos, células T CD4+, células positivas para Stat3, FosfoStat5 e CXCL2. A densidade das células Treg, os níveis de IL-17 e IL-6 aumentaram em ambos os grupos LPS, enquanto o nível de IL-10 aumentou apenas no grupo CLPS. O aumento das células positivas para Stat3 -5, FosfoStat3 -5, corrobora com valores mais elevados para as células IL-17 e Treg. Assim, nosso estudo demonstrou que embora a associação da fumaça de cigarro e o LPS tenha induzido a diferenciação das células Th17 e Treg, não observamos aumento da expressão de IL-10 e sim da expressão de IL-17 sugerindo que uma falha na produção de IL-10 desempenha um papel fundamental na exacerbação do processo inflamatório / The tobacco smoking is the main risk factor for the development of Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). The importance of adaptive immunity for this process is not completely clear, however there are studies attesting the association of infection with COPD exacerbation. We propose an experimental model of COPD exacerbation using a traditional method of cigarette smoke (CS) combining with lipopolysaccharide (LPS) instillations, focusing on the adaptive immunity response. C57BL/6 male mice were exposed to room air or to CS and after 3 months, they received two instillations of saline or LPS (Control/SAL; Control/LPS; CS/SAL and CS/LPS groups). Animals were anesthetized to perform the respiratory mechanics and inflammatory profile in broncho alveolar lavage (BAL) and lungs were removed to evaluate the mean linear intercept (Lm), the density of macrophages, neutrophils, CD4+ and CD8+ cells, regulatory T cells (Treg), signal transducer and activator of transcription (Stat) 3, 5 and phosphoStat 3, 5. The chemotactic factors (CXCL1 and CXCL2); interleukins (IL): -17, -6, -10 and INF-y were measured in lung using Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA). We observed a change in the mechanics of the respiratory system with increased tissue resistance (Gtis) and tissue elastance (Htis) in CS/LPS group. In addition, in CS/Sal and CS/LPS groups we observed increase of Lm (subpleural), and in CS/LPS group we observed the increase in Lm in peribronchial spaces. CS exposure and LPS challenge induced an increase in neutrophils, macrophages, CD4+ and CD8+ T cells. CS/LPS challenge association intensified this response and lung parenchyma damage. Treg density cells, IL-17 and IL-6 levels was increased in both LPS groups, while IL-10 level was increased only in Control/LPS group. The increase of Stat3, -5, PhosphoStat3, -5 positive cells corroborates with higher values for IL-17 and Treg cells. Although the CS/LPS challenge association induced both Th17 and Treg cells differentiation, there is no increase for IL-10 expression, suggesting that a failure in IL-10 production play a pivotal role in the inflammatory process exacerbation
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Efeito da solução salina hipertônica nas lesões resultantes da isquemia/reperfusão hepática: estudo experimental em ratos / Effect of hypertonic saline solution during ischemia/reperfusion injury in rat liver

Figueira, Estela Regina Ramos 24 June 2008 (has links)
Introdução: A lesão de isquemia/reperfusão do fígado é caracterizada pelo agravamento da lesão isquêmica hepatocelular quando o órgão é revascularizado, podendo originar, nos casos mais graves, uma reação inflamatória sistêmica com lesão de órgãos à distância. O controle desse fenômeno é importante no transplante de fígado, nas cirurgias de ressecção hepática e no choque hemorrágico. A administração de soluções salinas hipertônicas têm se mostrado eficaz no tratamento do choque hemorrágico, pois melhora as alterações hemodinâmicas e, possivelmente, apresenta uma ação antiinflamatória. Neste trabalho foram avaliados os efeitos locais e sistêmicos da administração da solução salina hipertônica na lesão de isquemia/reperfusão hepática em ratos. Métodos: Enquanto 14 ratos Wistar machos, dos 56 utilizados no estudo, compuseram o grupo controle, grupo C; os demais, que foram submetidos à uma hora de isquemia hepática e 4 horas de reperfusão, compuseram outros grupos de 14 animais: o grupo ST, animais que não receberam tratamento; o grupo SSF, animais que receberam 34 mL/kg de NaCl 0,9%, por via endovenosa, 15 minutos antes da reperfusão; o grupo SSH, animais que receberam 4 mL/kg de NaCl 7,5%, 15 minutos antes da reperfusão. Após 4 horas de reperfusão, os materiais foram coletados para análise. Foram realizadas as dosagens das transaminases AST e ALT, a avaliação das funções oxidativas e fosforilativas mitocondriais, a dosagem das interleucinas IL-6 e IL-10, as análises teciduais pulmonares e a análise histológica do fígado isquêmico e não isquêmico. Resultados: Quando comparado aos grupos ST e SSF, o grupo SSH apresentou elevação dos níveis de AST e ALT significantemente menores; preservação da função mitocondrial tanto dos lobos isquêmicos, como dos não isquêmicos, significantemente melhor; elevação dos níveis de IL-6 e IL-10 sem significância estatística; aumento da permeabilidade vascular pulmonar significantemente menor; e elevação da atividade da mieloperoxidase pulmonar sem significância estatística. Em relação à análise histológica da lesão de isquemia/reperfusão hepática, o escore da lesão do grupo SSH foi significantemente menor que o da lesão do grupo C; entretanto, quando comparados os três grupos submetidos à isquemia hepática ST, SSH e SSF não se observaram diferenças significantes estatisticamente. Conclusão: A administração da solução salina hipertônica a 7,5% na isquemia/reperfusão hepática normotérmica melhorou as lesões hepáticas locais e as lesões à distância, principalmente pulmonares / Introduction: During liver ischemia, the drop in mitochondrial energy production leads to cellular damage, which is aggravated during restoration of blood supply. Besides local hepatic injury, the ischemia/reperfusion process can trigger a systemic inflammatory syndrome producing remote organ damage. To control these alterations in clinical conditions like liver transplantation, liver resections and hypovolemic shock, is crucial to achieve proper patient management. Aim: To evaluate the effect of the sodium chloride hypertonic solution on prevention of local and systemic injury during partial liver ischemia/reperfusion. Methods: Animals underwent partial warm liver ischemia/reperfusion. Fity six Wistar male rats were randomly allocated into four groups. Fourteen animals were submitted to sham operation and allocated to C group; 42, submitted to one hour of liver ischemia followed by 4 hours of reperfusion, were allocated in three additional groups: ST group, 14 animals that received no treatment; SSF group, 14 animals that received NaCl 0.9%, 34 mL/kg, intravenously; SSH group, animals that received NaCl 7.5%, 4 mL/kg, intravenously. Blood and tissue samples were collected four hours after reperfusion, when animals were killed. Blood samples were collected to determinate AST, ALT, IL-6 and IL-10 levels. Liver and pulmonary tissues were assembled for liver histology and for liver mitochondrial phosphorylation, pulmonary vascular permeability and myeloperoxidase analyzes. Results: Hypertonic saline solution showed beneficial effects in the treatment of liver ischemia/reperfusion injury. SSH group presented elevation of AST and ALT plasma levels significantly lower than ST and SSF groups. A significant reduction on mitochondrial dysfunction was observed in SSH group compared with ST and SSH groups. Elevation in serum IL-6 and IL-10 was similar among ST, SSF and SSH groups. Pulmonary vascular permeability was significantly lower in group SSH compared with ST and SSF groups. No differences in myeloperoxidase activity were observed among these three groups. Histological score for liver ischemia/reperfusion injury was significantly lower in SSH group compared to ST group, however no differences were observed between SSH and SSF groups. Conclusion: Administration of hypertonic saline solution in an experimental rat model of liver ischemia-reperfusion ameliorated local and systemic injuries
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Análise das células T regulatórias e expressão de moléculas coestimulatórias em células mononucleares de pacientes com Hanseníase com a produção de pacientes com Hanseníase e sua correlação com a produção de citocinas / T regulatory cells and expression of costimulatory molecules in peripheral blood mononuclear cells from patients with leprosy and their correlation with the cytokine secretion

Neves, Maria de Lourdes Palermo Fernandes 13 May 2013 (has links)
Introdução: Hanseníase, doença crônica, incapacitante, causada pelo M.leprae, que afeta a pele e os nervos periféricos. Manifesta-se como doença espectral, que exibe dois polos imunologicamente distintos, denominados hanseníase virchowiana (lepromatous - LL), caracterizada por uma resposta celular ineficiente; e hanseníase tuberculoide (Tuberculoid - TT), com resposta imune celular efetiva. A ativação de células T requer a sinalização através de moléculas coestimulatórias expressas em células apresentadoras de antígeno e seus ligantes nas células T. As células T regulatórias (Treg) exercem importante papel no mecanismo de falha do controle da disseminação antigênica nas formas graves das doenças crônicas granulomatosas, mas seu real papel na hanseníase ainda não foi elucidado. Métodos: Estudamos a expressão das moléculas coestimulatórias e células Treg na resposta imune de pacientes nos diferentes espectros da doença. A expressão de células Treg foi quantificada por citometria de fluxo (CD4+CD25+FoxP3+) nas células mononucleares do sangue periférico de pacientes e controles (16 eram virchowianos, 12 tuberculoides e 6 controles) estimulados in vitro com o antígeno do M. leprae e com o mitógeno phytohemaglutinina, bem como nas lesões de pele por imunohistoquímica. A expressão de moléculas coestimulatorias (CD80, CD86, CD28, CTLA-4, PD-1, ICOS) foi avaliada por citometria de fluxo in vitro, a partir do estimulo de células mononucleares provenientes de 14 pacientes virchowianos, 14 tuberculoides e 10 indivíduos saudáveis expostos ao bacilo. A resposta linfoproliferativa, a produção de citocinas (IL10 e IFN-?) in vitro e a expressão in situ de IL-10, TGF? e CTLA-4 também foram determinadas. Resultados: Nós demonstramos que pacientes virchowianos apresentam deficiência na expressão da molécula CD86 na superfície de monócitos, e isso contribui para uma apresentação antigênica ineficiente, favorecendo o estado de anergia observado nesse grupo de pacientes. Observamos ainda, que o bloqueio da expressão dessa molécula, mas não do CD80 inibe a resposta linfoproliferativa ao M.leprae. Ainda no polo virchowiano anérgico, observamos redução da expressão de moléculas coestimulatórias de sinalização positiva (CD28, CD86) na superfície dos linfócitos. Em contraste, nos pacientes tuberculoides notamos um aumento da expressão de moléculas de sinalização negativa (CTLA-4 e PD-1), que pode representar uma provável modulação da resposta imune exacerbada, regulando dessa forma os efeitos deletérios da hiperreatividade celular. Notavelmente, os contatos também expressão em menor intensidade CD86 e CD28, mas não se observou expressão exacerbada de CTLA-4 ou PD-1, sugerindo que eles provavelmente desenvolvem resposta imune balanceada sem que haja necessidade de sinalização imunossupressora. Observamos ainda, que o antígeno do M.leprae induz uma significativa redução da resposta linfoproliferativa, mas um aumento significativo de células Treg no sangue e na pele dos pacientes virchowianos, quando comparado ao grupo tuberculoide. Em paralelo, notamos o aumento da expressão de moléculas anti-inflamatórias (IL-10 e CTLA-4) nas lesões cutâneas desses pacientes virchowianos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que células Treg e moléculas coestimulatórias desempenham papel importante na patogênese da hanseníase, especialmente no polo virchowiano, em que favoreceria a anergia e a multiplicação bacilar / Introduction: Leprosy, caused by the bacillus Mycobacterium leprae, is a chronic, incapacitating disease that affects the peripheral nerves and skin. Leprosy manifests as a spectral disease, exhibiting two polar sides, namely, lepromatous leprosy (LL) characterised by impaired T-cell responses and tuberculoid leprosy in which T-cell responses are strong. Proper T-cell activation requires signalling through costimulatory molecules expressed by antigen presenting cells and their ligands on T-cells. T regulatory cells (Tregs) play an important role in the mechanism of host\'s failure to control pathogen dissemination in severe forms of different chronic granulomatous diseases, but their role in leprosy has not yet been elucidated. The objective of this study was to investigate the influence of costimulatory molecules and Tregs cels on the immune responses of subjects along the leprosy spectrum. Patients and Methods: Tregs were quantified by flow cytometry (CD4+ CD25+ Foxp3+) in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of patients (16 lepromatous, 12 tuberculoids and controls (n = 6) stimulated in vitro with a M. leprae antigenic preparation and phytohemagglutinin as well as in skin lesions by immunohistochemistry. The expression of the costimulatory molecules (CD80, CD86, CD28, CTLA-4, PD-1, ICOS) was evaluated in in vitro-stimulated peripheral blood mononuclear cells isolated from 14 lepromatous and 14 tuberculoid patients, and 10 healthy individuals exposed to the bacillus. The lymphoproliferative (LPR), interleukin-10 (IL-10), and interferon-g (IFN-g) responses of the in vitro-stimulated peripheral blood mononuclear cells and the in situ expression of IL-10, transforming growth factor-b (TGF-b), and cytotoxic T-lymphocyte antigen 4 (CTLA-4) were also determined. Results: We show that lepromatous patients have defective monocytes\' CD86 expression, likely contributing to the impairment of the antigen presentation process and to their anergy. Accordingly, anti-CD86 blocking monoclonal antibody, but not anti-CD80 antibody, inhibited the lymphoproliferative response to Mycobacterium leprae. Consistent with the lepromatous pole anergy, there was reduced T-cells\' expression of the positive signaling costimulatory molecules CD28 and CD86 in these patients. Tuberculoid patients, on the other hand, had increased expression of the negative signaling CTLA-4 and PD-1 molecules, probably representing a means of modulating exacerbated immune response and avoiding immunopathology. Interestingly, contacts exhibited proper CD86 and CD28 expression, but not exacerbated CD152 and PD-1 expression, suggesting that they tend to develop a balanced immunity without requiring immunosuppressive costimulatory signaling. We also observed that M. leprae antigens induced significantly lower lymphoproliferation but significantly higher Treg numbers in lepromatous than tuberculoid patients and contacts. Mitogen-induced lymphoproliferation and Treg frequencies were not significantly different between the three groups. Tregs were also more frequent in situ in multibacillary patients, and this was paralleled by increased expression of the anti-inflammatory molecules IL-10 and CTLA-4, but not TGF. Conclusion: Our results suggest that Tregs and costimuatory molecules play a major role in the pathogenesis of leprosy, especially the lepromatous pole, in which they would act to favor the anergy and the unrestricted multiplication of the bacilli
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Produção local de IgE e outros mediadores imunológicos no lavado nasal dos pacientes com rinite alérgica antes e após a realização de imunoterapia específica com o ácaro Dermatophagoides pteronyssinus / Local production of IgE and other immune mediators in the nasal lavage fluid of patients with allergic rhinitis before and after the realization of specific immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus

Rodrigues, Adriana Teixeira 17 May 2016 (has links)
A rinite alérgica (RA) é a mais comum doença mediada por IgE, que afeta aproximadamente 500 milhões de pessoas em todo o mundo. A RA é a expressão clínica da ligação entre anticorpos do tipo IgE e antígenos na mucosa nasal resultando em inflamação. Estes anticorpos foram detectados na secreção nasal de pacientes com rinite alérgica. Na abordagem da doença, temos a imunoterapia específica (IT) como único tratamento imunomodulatório antígeno específico. Foi demonstrado que IT gera uma diminuição da resposta tardia ao alérgeno tanto na pele como na mucosa do trato respiratório e esta redução se correlaciona com diminuição no número de células infiltrando os tecidos e na quantidade de mediadores inflamatórios. Objetivo: Determinar a resposta local de IgE específica e IgG4 específica no lavado nasal de pacientes com rinite alérgica antes e após o tratamento com imunoterapia alérgeno específica para Dermatophagoides pteronyssinus por um período de 6 meses; determinar a resposta inflamatória padrão Th1/ Th2/ Th17 e avaliar escore de sintomas e contagem de células no lavado nasal. Método: Selecionamos pacientes sensibilizados ao Dermatophagoides pteronissinus com diagnóstico de rinite alérgica persistente. Realizamos as analises de sintomas nasais através da escala NIS e antes de iniciar o tratamento estes indivíduos realizaram provocação nasal com alérgeno e coleta de lavado nasal. Após 6 meses de tratamento IT e placebo estes pacientes foram reavaliados. Realizamos a analise de Imunoglobulinas (IgE especifica para Der p1 e 2, IgE total, e IgG4 especifica para Der p 1), contagem de células totais, citocinas padrão Th1/Th2 e Th17. Resultados: Analisamos 19 pacientes no grupo imunoterapia e 17 no grupo placebo. A avaliação dos sintomas pela escala NIS após 6 meses de intervenção, demonstrou diferença significativa nos grupos placebo e imunoterapia, em favor da IT. A concentração do extrato utilizado na provocação nasal foi maior no grupo imunoterapia após os 6 meses de tratamento mas sem significância estatística. Quanto a dosagem das imunoglobulinas observamos diminuição da IgE total após a intervenção assim como da contagem de células totais no lavado nasal. A dosagem das citocinas livres no lavado nasal não sofreram alterações significativas. Na provocação nasal observamos aumento de IL-13, IL-10 em ambos os grupos, independente da fase de tratamento. Conclusão: Não observamos nenhuma resposta local de IgE específica e IgG4 específica no lavado nasal de pacientes com rinite alérgica antes e após o tratamento com imunoterapia alérgeno específica para Dermatophagoides pteronyssinus por um período de 6 meses. Houve melhora no escore de sintomas e diminuição da IgE total e da contagem de células no lavado nasal / Allergic rhinitis (AR) is the most common disease mediated by IgE, affecting approximately 500 million people worldwide. The AR is the clinical expression of the link between the IgE-antibodies and antigens in the nasal mucosa resulting in inflammation. Such antibodies were detected in nasal secretions of allergic rhinitis patients. As treatment for this morbidity there is specific immunotherapy (IT) as only immunomodulatory specific antigen approach. It was demonstrated that IT generates a decrease in the late response to the allergen both in the skin and in the mucosa of the respiratory tract and this reduction correlates with the decrease in the number of infiltrating cells and in the amount of inflammatory mediators. Objective: To determine the local response of specific IgE and IgG4 in nasal lavage fluids of patients with allergic rhinitis before and after treatment with specific allergen immunotherapy to house dust mite for a period of 6 months; determine the standard inflammatory response of Th1 / Th2 / Th17 and evaluate symptom score and cell counts in nasal lavage. Method: We selected patients sensitized to Dermatophagoides pteronissinus diagnosed with persistent allergic rhinitis. Nasal symptoms were assessed by Nasal Index Score, and before treatment, allergen nasal challenge and collection of nasal lavage fluid were performed. After 6 months of treatment or placebo, the patients were reevaluated. IgE specific for Der p 1 and 2, total IgE and IgG4 specific for Der p 1, total cell count were determined as well as Th1 / Th2 and Th17 cytokines. Results: We analyzed 19 patients in the immunotherapy group and 17 in the placebo group. The evaluation of symptoms by NIS scale after 6 months of intervention showed significant differences in favor of the immunotherapy group. The concentration of the extract used in the nasal challenge was higher in the immunotherapy group after 6 months of treatment but without statistical significance. The total IgE decreased after the intervention as well as the total cell count in nasal lavage. The dosage of the free cytokines in nasal lavage fluid did not change significantly. In the nasal provocation we observe an increasing in IL-13 and IL-10 in both treatment groups. Conclusion: We observed no local changes in specific IgG4 or specific IgE response in nasal lavage fluid of patients with allergic rhinitis before and after treatment with specific allergen immunotherapy to house dust mite for a period of 6 months. There was an improvement in symptom scores and a decreased of total IgE and cell counts in nasal lavage
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Análise das células T regulatórias e expressão de moléculas coestimulatórias em células mononucleares de pacientes com Hanseníase com a produção de pacientes com Hanseníase e sua correlação com a produção de citocinas / T regulatory cells and expression of costimulatory molecules in peripheral blood mononuclear cells from patients with leprosy and their correlation with the cytokine secretion

Maria de Lourdes Palermo Fernandes Neves 13 May 2013 (has links)
Introdução: Hanseníase, doença crônica, incapacitante, causada pelo M.leprae, que afeta a pele e os nervos periféricos. Manifesta-se como doença espectral, que exibe dois polos imunologicamente distintos, denominados hanseníase virchowiana (lepromatous - LL), caracterizada por uma resposta celular ineficiente; e hanseníase tuberculoide (Tuberculoid - TT), com resposta imune celular efetiva. A ativação de células T requer a sinalização através de moléculas coestimulatórias expressas em células apresentadoras de antígeno e seus ligantes nas células T. As células T regulatórias (Treg) exercem importante papel no mecanismo de falha do controle da disseminação antigênica nas formas graves das doenças crônicas granulomatosas, mas seu real papel na hanseníase ainda não foi elucidado. Métodos: Estudamos a expressão das moléculas coestimulatórias e células Treg na resposta imune de pacientes nos diferentes espectros da doença. A expressão de células Treg foi quantificada por citometria de fluxo (CD4+CD25+FoxP3+) nas células mononucleares do sangue periférico de pacientes e controles (16 eram virchowianos, 12 tuberculoides e 6 controles) estimulados in vitro com o antígeno do M. leprae e com o mitógeno phytohemaglutinina, bem como nas lesões de pele por imunohistoquímica. A expressão de moléculas coestimulatorias (CD80, CD86, CD28, CTLA-4, PD-1, ICOS) foi avaliada por citometria de fluxo in vitro, a partir do estimulo de células mononucleares provenientes de 14 pacientes virchowianos, 14 tuberculoides e 10 indivíduos saudáveis expostos ao bacilo. A resposta linfoproliferativa, a produção de citocinas (IL10 e IFN-?) in vitro e a expressão in situ de IL-10, TGF? e CTLA-4 também foram determinadas. Resultados: Nós demonstramos que pacientes virchowianos apresentam deficiência na expressão da molécula CD86 na superfície de monócitos, e isso contribui para uma apresentação antigênica ineficiente, favorecendo o estado de anergia observado nesse grupo de pacientes. Observamos ainda, que o bloqueio da expressão dessa molécula, mas não do CD80 inibe a resposta linfoproliferativa ao M.leprae. Ainda no polo virchowiano anérgico, observamos redução da expressão de moléculas coestimulatórias de sinalização positiva (CD28, CD86) na superfície dos linfócitos. Em contraste, nos pacientes tuberculoides notamos um aumento da expressão de moléculas de sinalização negativa (CTLA-4 e PD-1), que pode representar uma provável modulação da resposta imune exacerbada, regulando dessa forma os efeitos deletérios da hiperreatividade celular. Notavelmente, os contatos também expressão em menor intensidade CD86 e CD28, mas não se observou expressão exacerbada de CTLA-4 ou PD-1, sugerindo que eles provavelmente desenvolvem resposta imune balanceada sem que haja necessidade de sinalização imunossupressora. Observamos ainda, que o antígeno do M.leprae induz uma significativa redução da resposta linfoproliferativa, mas um aumento significativo de células Treg no sangue e na pele dos pacientes virchowianos, quando comparado ao grupo tuberculoide. Em paralelo, notamos o aumento da expressão de moléculas anti-inflamatórias (IL-10 e CTLA-4) nas lesões cutâneas desses pacientes virchowianos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que células Treg e moléculas coestimulatórias desempenham papel importante na patogênese da hanseníase, especialmente no polo virchowiano, em que favoreceria a anergia e a multiplicação bacilar / Introduction: Leprosy, caused by the bacillus Mycobacterium leprae, is a chronic, incapacitating disease that affects the peripheral nerves and skin. Leprosy manifests as a spectral disease, exhibiting two polar sides, namely, lepromatous leprosy (LL) characterised by impaired T-cell responses and tuberculoid leprosy in which T-cell responses are strong. Proper T-cell activation requires signalling through costimulatory molecules expressed by antigen presenting cells and their ligands on T-cells. T regulatory cells (Tregs) play an important role in the mechanism of host\'s failure to control pathogen dissemination in severe forms of different chronic granulomatous diseases, but their role in leprosy has not yet been elucidated. The objective of this study was to investigate the influence of costimulatory molecules and Tregs cels on the immune responses of subjects along the leprosy spectrum. Patients and Methods: Tregs were quantified by flow cytometry (CD4+ CD25+ Foxp3+) in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of patients (16 lepromatous, 12 tuberculoids and controls (n = 6) stimulated in vitro with a M. leprae antigenic preparation and phytohemagglutinin as well as in skin lesions by immunohistochemistry. The expression of the costimulatory molecules (CD80, CD86, CD28, CTLA-4, PD-1, ICOS) was evaluated in in vitro-stimulated peripheral blood mononuclear cells isolated from 14 lepromatous and 14 tuberculoid patients, and 10 healthy individuals exposed to the bacillus. The lymphoproliferative (LPR), interleukin-10 (IL-10), and interferon-g (IFN-g) responses of the in vitro-stimulated peripheral blood mononuclear cells and the in situ expression of IL-10, transforming growth factor-b (TGF-b), and cytotoxic T-lymphocyte antigen 4 (CTLA-4) were also determined. Results: We show that lepromatous patients have defective monocytes\' CD86 expression, likely contributing to the impairment of the antigen presentation process and to their anergy. Accordingly, anti-CD86 blocking monoclonal antibody, but not anti-CD80 antibody, inhibited the lymphoproliferative response to Mycobacterium leprae. Consistent with the lepromatous pole anergy, there was reduced T-cells\' expression of the positive signaling costimulatory molecules CD28 and CD86 in these patients. Tuberculoid patients, on the other hand, had increased expression of the negative signaling CTLA-4 and PD-1 molecules, probably representing a means of modulating exacerbated immune response and avoiding immunopathology. Interestingly, contacts exhibited proper CD86 and CD28 expression, but not exacerbated CD152 and PD-1 expression, suggesting that they tend to develop a balanced immunity without requiring immunosuppressive costimulatory signaling. We also observed that M. leprae antigens induced significantly lower lymphoproliferation but significantly higher Treg numbers in lepromatous than tuberculoid patients and contacts. Mitogen-induced lymphoproliferation and Treg frequencies were not significantly different between the three groups. Tregs were also more frequent in situ in multibacillary patients, and this was paralleled by increased expression of the anti-inflammatory molecules IL-10 and CTLA-4, but not TGF. Conclusion: Our results suggest that Tregs and costimuatory molecules play a major role in the pathogenesis of leprosy, especially the lepromatous pole, in which they would act to favor the anergy and the unrestricted multiplication of the bacilli
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Caractérisation des lymphocytes B régulateurs chez l'Homme / Characterization of human regulatory B cells

Simon, Quentin 13 November 2015 (has links)
Le potentiel régulateur des lymphocytes B (LB), largement associé avec la production d’interleukine-10 (IL-10), a été mis en évidence dans des modèles murins de pathologies spécifiques d’Ag. Les cellules B transitionnelles (Tr.) CD24fortes CD38fortes ont été décrites comme régulatrices, au travers de la production d’IL-10, de l’inhibition de la prolifération T, ainsi que de la suppression de la réponse inflammatoire des cellules T. Les LB transitionnels représentent un stade de développement central dans la maturation des cellules B, en faisant le lien entre les cellules immatures de la moelle osseuse et celles matures situées dans les organes lymphoïdes secondaires. Dans une première étude, nous montrons que cette population est hétérogène, et composée de LB Tr. de type 1 (T1), T2, T3 et Tr. CD27+. Les LB T3 anergiques semblent jouer un rôle dans la tolérance périphérique en limitant la prolifération des lymphocytes T (LT) CD4+, tandis que les LB Tr. CD27+ IL-10+ nouvellement décrits inhibent la différenciation des LT CD4+ en cellules productrices d’IFN-γ et de TNF-α. Notons que les LB T1 et Tr. CD27+ se différencient rapidement en cellules productrices d’Ac suite à la reconnaissance de signaux de l’immunité innée. La production d’IL-10 est en partie dépendante des signaux perçus, provenant du microenvironnement. Nous avons décrit dans un second travail que les LB s’adaptent aux cellules avec lesquelles ils sont cultivés. En effet, les cellules B régulent spécifiquement les LT CD4+ mémoires (et non naïfs), en limitant leur prolifération avant d’induire une mort cellulaire. Ces caractéristiques fonctionnelles pourraient être associées avec une modification du programme transcriptionnel, permise par la plasticité des cellules B, qui se polarisent en LB régulateurs (Breg) de façon ciblée. L’expression des gènes PRDM1 et IL10 serait associée avec une signature Breg spécifique en culture mixte autologue, en opposition avec celle des gènes NFκB1 et BCL6. La transplantation rénale est un excellent modèle physiopathologique, pour étudier l’importance de certaines populations de LB dans la tolérance immunologique. L’étude BHL (B lymphocytes in humoral rejection and alloimmunisation) nous a permis de confirmer que les LB Tr. ont probablement un rôle important dans cette tolérance du greffon. La présence d’anticorps spécifiques du donneur (DSA) semble limiter l’émergence des LB Tr., même si le pourcentage de cellules B CD24fortes CD38fortes n’est a priori pas associé avec la capacité du compartiment lymphocytaire B à réguler la prolifération des cellules T des patients alloimmunisés. / Regulatory B cells (Breg) were first reported to be interleukine-10 (IL-10) producing B cells in mice. The almost concurrent discovery of Breg cells drew interest toward potential links with transitional B cells because of phenotypic and functional similarities. In addition with IL-10 production, CD24high CD38high transitional B cells limit the proliferation of T cells and the polarization of CD4+ T cells into Th1 cells. Transitional B cells represent a central developmental stage in B-cell maturation, linking generation in the bone marrow with differentiation in periphery. In a first study, we reveal for the first time that human transitional B cells encompass not only transitional type 1 and type 2 B cells, but also distinct anergic type 3 B cells, as well as IL-10-producing CD27+ transitional B cells. Interestingly, the latter two subsets differentially regulate CD4+ T-cell proliferation and polarization toward Th1 effector cells. Additional experiments showed that type 1 and CD27+ transitional B cells are capable to differentiate into antibody secreting cells after toll-like receptor 9 engagement. In a second work, we wanted to explore the ability of B cells to target T-cell populations. We demonstrate that B cells can be suppressive cells. B cells are capable to target CD4+ memory T-cell, limiting the proliferation and inducing the death of this T-cell population. At the opposite, B cells seem to be effector of CD4+ naïve T-cell functions. These properties are probably associated with a specific transcriptional program. Thus, we observed that suppressive B cells overexpress PRDM1 and IL10, whereas effector B cells preferentially express BCL6 and NFκB1 in in vitro mixed culture. In the last part, we worked on B-cell phenotype and functions in transplanted patients. BHL (B lymphocytes in humoral rejection and alloimmunisation) is a clinical study that aims to better understand the role of B cells in the alloimmunisation and the chronic rejection occurring after renal transplantation. Donor specific antibodies (DSA) seem to limit the expansion of transitional B cells, which are probably not associated with the ability of B cells to regulate T-cell proliferation in DSA+ patients.
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Influência dos polimorfismos no promotor do gene da interleucina-10 na resposta a antivirais em pacientes com hepatite C crônica / Influence of Interleukin 10 gene promoter polymorphisms on the antiviral response of patients with chronic hepatitis C

Carlos Eduardo de Melo 10 April 2008 (has links)
Na infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC), a persistência do vírus e a resposta à terapia antiviral tem sido associada com a produção de níveis inadequados de diversas citocinas na resposta imunológica e inflamatória. A interleucina 10 (IL10) é uma potente citocina antiinflamatória e parece ter um papel importante na resposta do hospedeiro ao VHC. A produção de IL10 varia de acordo com a composição genética no locus da IL10. Vários sítios polimórficos foram descritos na região promotora do gene da IL10 e um polimorfismo de nucleotídeo único na posição -1082, relativa ao sitio de início de transcrição, é associado com expressão diferencial de IL10. A presença do alelo G nesta região esta associada à alta produção desta citocina. Neste estudo, nós avaliamos a freqüência dos polimorfismos -1082 (G>A), -819 (C>T) e -592 (C>A) da região promotora do gene da IL10 e sua associação com o desfecho à terapia antiviral na infecção crônica pelo VHC. O DNA genômico de 54 pacientes classificados como respondedores e 54 não respondedores à terapia combinada de interferon (convencional ou peguilado) e ribavirina foi genotipado para esses polimorfismos por PCR utilizando iniciadores alelo-específicos, seguidos de eletroforese em gel de agarose a 3%. As distribuições observadas para o polimorfismo -1082 foram: AA 43,3%, GA 40,7% e GG 13,0% entre os pacientes não respondedores; e AA 31,5%, GA 46,3% e GG 22,2% entre os respondedores. Para o polimorfismo -592, as distribuições observadas foram: CC 50,0%, CA 38,7% e AA 11,0% entre os não respondedores a terapia; e CC 42,6%, CA 53,7% e AA 3,7% para os pacientes respondedores. O alelo A do polimorfismo -1082 foi identificado mais freqüentemente entre os pacientes não respondedores do que nos respondedores (P=0,0352). Estes resultados sugerem que a presença deste alelo, que afeta a produção da citocina, possa estar associado a uma desfavorável resposta à terapia antiviral na infecção pelo VHC. / In HCV infections, the persistence of the virus and the response to antiviral therapy has been shown to be associated with the production of inappropriate cytokine levels in inflammatory and immune response. Interleukin-10 (IL10) is a potent anti-inflammatory cytokine and possibly has important role in the host outcome to HCV. IL-10 production varies according to the genetic composition of the IL-10 locus. Several polymorphic sites within the promoter region of the IL-10 gene have been described and a single nucleotide polymorphism at position -1082 (G/A) relative to the transcription start site is associated with differential IL-10 expression. The presence of G allele in this region was involved with high production of the anti-inflammatory cytokine IL-10. In this study, we have evaluated the frequency of the polymorphisms -1082 (G>A), -819 (C>T) and -592 (C>A) of the IL-10 gene promoter and their association with the response to antiviral therapy in chronic hepatitis C infection. Genomic DNA from 54 patients classified as responders and 54 nonresponders to a combination of interferon alpha (conventional and peginterferon) and ribavirin was evaluated by molecular typing by polymerase chain reaction (PCR) with allele-specific primers, followed by electrophoresis on agarose gels (3%). The distribution of the genotypes AA, GA and GG for the polymorphism -1082 in the studied individuals was for nonresponders 46,3%, 40,7% and 13,0%, respectively, and among the responders was 31,5%, 46,3% and 22,2%, respectively. The distribution of the genotypes CC, CA and AA for the polymorphism -592 in the studied individuals was for nonresponders 50,0%, 38,7% and 11,1%, respectively, and among the responders was 42,6%, 53,7% and 3,7%, respectively. The interleukin-10 -1082 A allele was identified more frequently in patients nonresponders than in responders (P=0.0352).These results suggest that presence of the interleukin-10 -1082 A allele, which appears to affect the cytokine production, may be associated with a unfavorable outcome of HCV infection.
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Produção local de IgE e outros mediadores imunológicos no lavado nasal dos pacientes com rinite alérgica antes e após a realização de imunoterapia específica com o ácaro Dermatophagoides pteronyssinus / Local production of IgE and other immune mediators in the nasal lavage fluid of patients with allergic rhinitis before and after the realization of specific immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus

Adriana Teixeira Rodrigues 17 May 2016 (has links)
A rinite alérgica (RA) é a mais comum doença mediada por IgE, que afeta aproximadamente 500 milhões de pessoas em todo o mundo. A RA é a expressão clínica da ligação entre anticorpos do tipo IgE e antígenos na mucosa nasal resultando em inflamação. Estes anticorpos foram detectados na secreção nasal de pacientes com rinite alérgica. Na abordagem da doença, temos a imunoterapia específica (IT) como único tratamento imunomodulatório antígeno específico. Foi demonstrado que IT gera uma diminuição da resposta tardia ao alérgeno tanto na pele como na mucosa do trato respiratório e esta redução se correlaciona com diminuição no número de células infiltrando os tecidos e na quantidade de mediadores inflamatórios. Objetivo: Determinar a resposta local de IgE específica e IgG4 específica no lavado nasal de pacientes com rinite alérgica antes e após o tratamento com imunoterapia alérgeno específica para Dermatophagoides pteronyssinus por um período de 6 meses; determinar a resposta inflamatória padrão Th1/ Th2/ Th17 e avaliar escore de sintomas e contagem de células no lavado nasal. Método: Selecionamos pacientes sensibilizados ao Dermatophagoides pteronissinus com diagnóstico de rinite alérgica persistente. Realizamos as analises de sintomas nasais através da escala NIS e antes de iniciar o tratamento estes indivíduos realizaram provocação nasal com alérgeno e coleta de lavado nasal. Após 6 meses de tratamento IT e placebo estes pacientes foram reavaliados. Realizamos a analise de Imunoglobulinas (IgE especifica para Der p1 e 2, IgE total, e IgG4 especifica para Der p 1), contagem de células totais, citocinas padrão Th1/Th2 e Th17. Resultados: Analisamos 19 pacientes no grupo imunoterapia e 17 no grupo placebo. A avaliação dos sintomas pela escala NIS após 6 meses de intervenção, demonstrou diferença significativa nos grupos placebo e imunoterapia, em favor da IT. A concentração do extrato utilizado na provocação nasal foi maior no grupo imunoterapia após os 6 meses de tratamento mas sem significância estatística. Quanto a dosagem das imunoglobulinas observamos diminuição da IgE total após a intervenção assim como da contagem de células totais no lavado nasal. A dosagem das citocinas livres no lavado nasal não sofreram alterações significativas. Na provocação nasal observamos aumento de IL-13, IL-10 em ambos os grupos, independente da fase de tratamento. Conclusão: Não observamos nenhuma resposta local de IgE específica e IgG4 específica no lavado nasal de pacientes com rinite alérgica antes e após o tratamento com imunoterapia alérgeno específica para Dermatophagoides pteronyssinus por um período de 6 meses. Houve melhora no escore de sintomas e diminuição da IgE total e da contagem de células no lavado nasal / Allergic rhinitis (AR) is the most common disease mediated by IgE, affecting approximately 500 million people worldwide. The AR is the clinical expression of the link between the IgE-antibodies and antigens in the nasal mucosa resulting in inflammation. Such antibodies were detected in nasal secretions of allergic rhinitis patients. As treatment for this morbidity there is specific immunotherapy (IT) as only immunomodulatory specific antigen approach. It was demonstrated that IT generates a decrease in the late response to the allergen both in the skin and in the mucosa of the respiratory tract and this reduction correlates with the decrease in the number of infiltrating cells and in the amount of inflammatory mediators. Objective: To determine the local response of specific IgE and IgG4 in nasal lavage fluids of patients with allergic rhinitis before and after treatment with specific allergen immunotherapy to house dust mite for a period of 6 months; determine the standard inflammatory response of Th1 / Th2 / Th17 and evaluate symptom score and cell counts in nasal lavage. Method: We selected patients sensitized to Dermatophagoides pteronissinus diagnosed with persistent allergic rhinitis. Nasal symptoms were assessed by Nasal Index Score, and before treatment, allergen nasal challenge and collection of nasal lavage fluid were performed. After 6 months of treatment or placebo, the patients were reevaluated. IgE specific for Der p 1 and 2, total IgE and IgG4 specific for Der p 1, total cell count were determined as well as Th1 / Th2 and Th17 cytokines. Results: We analyzed 19 patients in the immunotherapy group and 17 in the placebo group. The evaluation of symptoms by NIS scale after 6 months of intervention showed significant differences in favor of the immunotherapy group. The concentration of the extract used in the nasal challenge was higher in the immunotherapy group after 6 months of treatment but without statistical significance. The total IgE decreased after the intervention as well as the total cell count in nasal lavage. The dosage of the free cytokines in nasal lavage fluid did not change significantly. In the nasal provocation we observe an increasing in IL-13 and IL-10 in both treatment groups. Conclusion: We observed no local changes in specific IgG4 or specific IgE response in nasal lavage fluid of patients with allergic rhinitis before and after treatment with specific allergen immunotherapy to house dust mite for a period of 6 months. There was an improvement in symptom scores and a decreased of total IgE and cell counts in nasal lavage

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