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O processo de incorporação de tecnologias em oncologia noSUS: análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde / O processo de incorporação de tecnologias em oncologia no SUS: análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de SaúdeLima, Sandra Gonçalves Gomes January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A sofisticação dos sistemas de saúde acarreta o aumento de seus custos. Na área oncológica,este cenário é corroborado com o aumento da incidência de casos de câncer e o lançamento de novas tecnologias que já chegam ao mercado com custos superiores aos praticados até o momento. A incorporação dessas e de outras tecnologias em saúde no SUS é um desafio aos seus gestores. Nesse contexto, é necessário contar com um processo de avaliação e de incorporação de tecnologias que seja baseado em critérios técnico-científicos, transparentes e objetivos. Nesta dissertação objetivou-se analisar o processo nacional de incorporação de tecnologias em saúde no SUS, levado a efeito pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde (Conitec). Primeiramente, foi feita uma comparação do processo conduzido pela Conitec com aqueles realizados por agências internacionais (Austrália, Canadá e Reino Unido). Em seguida foi investigado o processo realizado pela Conitec comparativamente ao da Comissão que a precedeu (Comissão para Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde Citec). Com base na legislação e na documentação disponíveis publicamente foi feita a análise do funcionamento da Conitec quando da incorporação de tecnologias em oncologia para o período compreendido entre janeiro de 2012 e agosto de 2014. (...) / O processo da Conitec legalmente previsto apresentou mais similaridades do que distinções em comparação com aqueles das agências internacionais, a despeito de o caso nacional estar normatizado há menos de uma década. Os principais problemas identificados na análise do processo nacional referem-se a: falta de padronização e de clareza das informações dos relatórios de recomendação da Conitec, com implicações para a transparência; não cumprimento dos prazos estabelecidos legalmente; e ausência em algumas demandas de informações definidas como obrigatórias, incluindo-se os estudos de avaliação econômica. Como pontos fortes evidenciaram-se o uso de resultados de estudos com elevado nível de evidência científica na tomada de decisão e a inclusão das contribuições da consulta pública no relatório final.Concluiu-se que, apesar dos avanços, a incorporação de tecnologias em saúde no país deve buscar a melhoria contínua na direção da excelência do processo. / The advances in healthcare systems cause the increase of their costs. In oncology, this scenario is supported by the growing incidence of cancer and the launch of new technologies,which are introduced in the market with costs higher than the actual ones. The incorporation of these and of other health technologies in the SUS is a challenge to managers. In thiscontext, it is necessary to promote the evaluation and the incorporation based on technical, scientific, transparent and objective criteria. This dissertation aimed to study the national process of health technologies incorporation in SUS, carried out by the Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde (Conitec). This study firstly compared the components and the attributions of Conitec with the ones of some international HTA agencies (Australia, Canada and United Kingdom). Then, we investigated the processperformed by Conitec in comparison to the Commission that preceded it (Comissão para Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde Citec). We assessed the Conitec s procedures when technologies in oncology are evaluated for incorporation. This analysis was based on the legislation and on the documentations publicly available for the period comprised from January/2012 to August/2014. (...)^ien / The Conitec s legally established process has more similarities than differences when compared with the international agencies, despite the national process is regulated for less than one decade. The main problems identified are: lack of patterns and of clearness of the information reported, with consequences to the transparency; non-compliance with the deadlines legally established; and absence of mandatory information in some demands, including economic evaluation studies. As strengths we can point out the use of the results from studies with highlevel of scientific evidence in the decision-making and the inclusion of the public consultation contributions in the final report. We concluded that, despite the improvements, the incorporation of health technologies in our country should pursue continuous improvements towards the process excellence. (AU)^ien
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A regionalização da saúde no Estado de Mato Grosso: o processo de implementação e a relação público-privada na região de saúde do Médio Norte Mato-grossense / The health\'s regionalization in the State of Mato Grosso: the process of implementation and the relationship public-private in the region\'s health of the Middle North\'s Mato GrossoMartinelli, Nereide Lúcia 07 October 2014 (has links)
A regionalização da saúde está contemplada no artigo 198 da Constituição Federal de 1988 e é uma diretriz do SUS, que prevê a articulação dos três entes federativos para a conformação do sistema de saúde e a efetivação do direito à saúde. Na implementação do SUS, a regionalização ganha destaque nos anos 2000, mas, no Estado de Mato Grosso, a partir de 1995, a reorientação político-institucional da Secretaria de Estado da Saúde definiu estratégias para a implementação do SUS por regiões de saúde e fortaleceu as instâncias públicas regionalizadas. A partir de 2003, houve trocas sucessivas do gestor estadual de saúde, com repercussão na maneira de conduzir a política estadual de saúde e, apesar da institucionalidade anteriormente construída, o processo de regionalização sofre certa estagnação. O presente estudo de caso analisa o processo de regionalização da saúde e o mix público-privado no sistema de saúde da região do Médio Norte do Estado, no período de 2006 a 2011. Tal recorte se justifica pela edição do Pacto pela Saúde 2006, que contempla a regionalização. Faz-se uso de análise qualitativa das entrevistas realizadas com informantes-chave e se utiliza de análise quantitativa de dados secundários. Com essas informações, pôde-se caracterizar os mecanismos e instrumentos adotados, bem como as relações público-privadas no sistema público de saúde; compreender como ocorre o processo decisório, a relação e a interação dos diversos atores que compõem o complexo regional desta região de saúde. Na região em estudo, na vigência do Pacto, a SES preservou e criou novos incentivos, manteve o Consórcio Intermunicipal de Saúde, implantou leitos de UTI, conservou o convênio com o hospital municipal de referência regional e sustentou os convênios com clínicas e laboratórios de apoio diagnóstico do setor privado. O CGR foi criado, mas sua governabilidade sobre a macropolítica da região é parcial e, embora seja um espaço de decisão colegiada, ainda tem características do somatório das partes e gera as mais diversas consequências na governança da política regionalizada. O PDR e o PDI não foram atualizados, a regulação da assistência que era desenvolvida pela região foi recentralizada, a SES atrasou o repasse dos incentivos financeiros aos fundos municipais de saúde e não investiu na construção do hospital regional. Apesar da trajetória do Estado na regionalização da saúde, a estrutura da rede pública de atenção à saúde não se expandiu e as parcerias estabelecidas com o setor privado fortaleceram sua participação na rede de atenção e têm influenciado o sistema regional de saúde. A região precisa da coordenação do estado na condução do processo de regionalização, sem a qual seu avanço fica comprometido / The Regional Health Planning is included at Art.198 of the Constitution of 1988 and it is a guideline the SUS that provides for the combination of the three federative for shaping the health system and the realization of the right to health. At the implementation of SUS, Regional Health Planning gained prominence in the 2000s, but in the state of Mato Grosso, since 1995 the reorientation political-institutional of the SES defined strategies to implementation of the SUS by regions the health and strengthened regionalized public instances. Since 2003 there were successive exchanges of state health manager, with repercussions on the manner to conduct the state health policy and, despite the earlier institutional, the Regional Health Planning process suffers certain stagnation. This case study analyzes the process of the Regional Health Planning and public-private mix in the health system of the Middle North region of the state, between the period from 2006 to 2011. The angle is justified by editing the health pact that include the Regional Health Planning. Makes use of a qualitative analysis from interviews with key informants and uses a quantitative analysis at secondary data. With this information it was possible to: characterize the mechanisms and instruments adopted, as well as relations public-private in the public health system; understand how occurs decision process; the relationship and interaction of various actors that compose this complex health. At the study region, at the presence of the health pact, the SES remained and created new incentives, kept the CIS, deployed UTI beds, kept the covenants with the municipal hospital of referral regional and with private clinical and laboratories of support diagnostic . The CGR was created, but the governance on the macro policy in the region is partial and although a space of collegial decision also has characteristics of the sum of the parts, and generates the most diverse consequences in the governance of regionalized policy. The PDR and PDI were not updated, the regulation of assistence developed by region was centralized, the SES delayed the transfer of financial incentives to municipal health funds and didn\'t invested in the construction of the regional hospital. Despite the state trajectory of the Regional Health Planning, the structure of public health care had not expanded and the partnerships with the private sector strengthened its participation in the care network and had influenciated the regional health system. The region needs the coordination of the state in the conduct of the regionalization process, without which its progress is compromised
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A regionalização da saúde no Estado de Mato Grosso: o processo de implementação e a relação público-privada na região de saúde do Médio Norte Mato-grossense / The health\'s regionalization in the State of Mato Grosso: the process of implementation and the relationship public-private in the region\'s health of the Middle North\'s Mato GrossoNereide Lúcia Martinelli 07 October 2014 (has links)
A regionalização da saúde está contemplada no artigo 198 da Constituição Federal de 1988 e é uma diretriz do SUS, que prevê a articulação dos três entes federativos para a conformação do sistema de saúde e a efetivação do direito à saúde. Na implementação do SUS, a regionalização ganha destaque nos anos 2000, mas, no Estado de Mato Grosso, a partir de 1995, a reorientação político-institucional da Secretaria de Estado da Saúde definiu estratégias para a implementação do SUS por regiões de saúde e fortaleceu as instâncias públicas regionalizadas. A partir de 2003, houve trocas sucessivas do gestor estadual de saúde, com repercussão na maneira de conduzir a política estadual de saúde e, apesar da institucionalidade anteriormente construída, o processo de regionalização sofre certa estagnação. O presente estudo de caso analisa o processo de regionalização da saúde e o mix público-privado no sistema de saúde da região do Médio Norte do Estado, no período de 2006 a 2011. Tal recorte se justifica pela edição do Pacto pela Saúde 2006, que contempla a regionalização. Faz-se uso de análise qualitativa das entrevistas realizadas com informantes-chave e se utiliza de análise quantitativa de dados secundários. Com essas informações, pôde-se caracterizar os mecanismos e instrumentos adotados, bem como as relações público-privadas no sistema público de saúde; compreender como ocorre o processo decisório, a relação e a interação dos diversos atores que compõem o complexo regional desta região de saúde. Na região em estudo, na vigência do Pacto, a SES preservou e criou novos incentivos, manteve o Consórcio Intermunicipal de Saúde, implantou leitos de UTI, conservou o convênio com o hospital municipal de referência regional e sustentou os convênios com clínicas e laboratórios de apoio diagnóstico do setor privado. O CGR foi criado, mas sua governabilidade sobre a macropolítica da região é parcial e, embora seja um espaço de decisão colegiada, ainda tem características do somatório das partes e gera as mais diversas consequências na governança da política regionalizada. O PDR e o PDI não foram atualizados, a regulação da assistência que era desenvolvida pela região foi recentralizada, a SES atrasou o repasse dos incentivos financeiros aos fundos municipais de saúde e não investiu na construção do hospital regional. Apesar da trajetória do Estado na regionalização da saúde, a estrutura da rede pública de atenção à saúde não se expandiu e as parcerias estabelecidas com o setor privado fortaleceram sua participação na rede de atenção e têm influenciado o sistema regional de saúde. A região precisa da coordenação do estado na condução do processo de regionalização, sem a qual seu avanço fica comprometido / The Regional Health Planning is included at Art.198 of the Constitution of 1988 and it is a guideline the SUS that provides for the combination of the three federative for shaping the health system and the realization of the right to health. At the implementation of SUS, Regional Health Planning gained prominence in the 2000s, but in the state of Mato Grosso, since 1995 the reorientation political-institutional of the SES defined strategies to implementation of the SUS by regions the health and strengthened regionalized public instances. Since 2003 there were successive exchanges of state health manager, with repercussions on the manner to conduct the state health policy and, despite the earlier institutional, the Regional Health Planning process suffers certain stagnation. This case study analyzes the process of the Regional Health Planning and public-private mix in the health system of the Middle North region of the state, between the period from 2006 to 2011. The angle is justified by editing the health pact that include the Regional Health Planning. Makes use of a qualitative analysis from interviews with key informants and uses a quantitative analysis at secondary data. With this information it was possible to: characterize the mechanisms and instruments adopted, as well as relations public-private in the public health system; understand how occurs decision process; the relationship and interaction of various actors that compose this complex health. At the study region, at the presence of the health pact, the SES remained and created new incentives, kept the CIS, deployed UTI beds, kept the covenants with the municipal hospital of referral regional and with private clinical and laboratories of support diagnostic . The CGR was created, but the governance on the macro policy in the region is partial and although a space of collegial decision also has characteristics of the sum of the parts, and generates the most diverse consequences in the governance of regionalized policy. The PDR and PDI were not updated, the regulation of assistence developed by region was centralized, the SES delayed the transfer of financial incentives to municipal health funds and didn\'t invested in the construction of the regional hospital. Despite the state trajectory of the Regional Health Planning, the structure of public health care had not expanded and the partnerships with the private sector strengthened its participation in the care network and had influenciated the regional health system. The region needs the coordination of the state in the conduct of the regionalization process, without which its progress is compromised
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IMPLEMENTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO NA ÁREA DE ALIMENTOS E BEBIDAS DE HOTÉIS / IMPLEMENTATION OF THE GOOD PRACTICES IN FOOD SERVICES ON FOOD AND BEVERAGE AREAS OF HOTELSerafim, Ana Lúcia 28 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In Brazil, the good practices in food handling are not yet fully widespread in
Food Services, even though it has been a mandatory program for more than a
decade. In hotels, this scenario is not different, on the organization of events
worldwide increased the concern of the Ministry of Tourism, regarding the quality of
food served to tourists, both sensory, as sanitary conditions, the latter being
considered the most critical, because it is associated with health, and could
jeopardize the country's image abroad in the event of an outbreak of Foodborne
Disease. In this scenario raised a concern in the diagnosis of the implementation of
the Good Practices, as well as forms of adequacy of the hotels. The aim of this
thesis, it was perform the diagnosis of the food and beverage area of hotels,
evaluated the interference of outsourced professional trained in food safety in the
adequacy of the procedures and verify the costs associated with the implementation
and maintenance of the Good Practices. As a result it was found that the food and
beverage area of hotels were classified with low hygienic-sanitary level in the first
evaluation. In the second evaluation it was found that the establishments with
outsourced professional monitoring showed significant improvements over the
implementation of the Good Practices, while establishments unaccompanied only
showed improvements, but not significant. The establishments that had outsourced
professional monitoring presented data related to the cost of implementation and
maintenance of the Good Practices, demonstrating that the greater the investment,
the greater the percentage of adaptation will be, however these costs are not as high
taking into consideration the quantity of public served. / No Brasil, as Boas Práticas na manipulação dos alimentos ainda não estão
totalmente difundidas nos Serviços de Alimentação, mesmo sendo mandatórias a
mais de uma década. Em hotéis este cenário não é diferente, diante da realização
de eventos em nível mundial cresceu a preocupação do Ministério do Turismo, com
relação a qualidade dos alimentos servidos aos turistas, tanto sensorial, quanto
higiênico-sanitária, sendo esta considerada a mais crítica, pois esta associada a
saúde das pessoas, e pode colocar em risco a imagem do país no exterior no caso
de um surto por Doença Transmitida por Alimentos. Neste cenário surgiu a
preocupação no diagnóstico e implementação das Boas Práticas, assim como a
necessidade da adequação dos hotéis. O objetivo desta tese foi realizar o
diagnóstico da área de alimentos e bebidas de hotéis, avaliar a interferência de
profissional terceirizado capacitado em segurança de alimentos na adequação dos
procedimentos, assim como os custos inerentes a implementação e manutenção das
Boas Práticas. Como resultado verificou-se que a área de alimentos e bebidas dos
hotéis foram classificadas com baixo nível higiênico-sanitário na primeira avaliação.
Na segunda avaliação os estabelecimentos com acompanhamento de profissional
terceirizado apresentaram melhorias significativas em relação a Implementação das
Boas Práticas, enquanto os estabelecimentos sem acompanhamento apenas
apresentaram melhorias, porém não significativas. Os estabelecimentos que tiveram
o acompanhamento de profissional terceirizado apresentaram dados relativos ao
custo da implementação e manutenção das Boas Práticas, demonstrando que
quanto maior o investimento, maiores os percentuais de adequação atingidos, porém
que estes custos não são tão elevados levando-se em consideração a quantidade
de público atendido.
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