Spelling suggestions: "subject:"want, emmanuel, 172411804"" "subject:"want, emmanuel, 172431804""
251 |
Foucault leitor de Kant: da antropologia à aufklärungAUGUSTO, Ricardo Pontieri 30 November 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-04T13:53:33Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_FoucaltLeitorKant.pdf: 912287 bytes, checksum: c55a4a84c53e39f747937097111c64be (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-09T14:25:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_FoucaltLeitorKant.pdf: 912287 bytes, checksum: c55a4a84c53e39f747937097111c64be (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T14:25:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_FoucaltLeitorKant.pdf: 912287 bytes, checksum: c55a4a84c53e39f747937097111c64be (MD5)
Previous issue date: 2015-11-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Acompanhamos três momentos de leituras de Foucault da obra de Kant centrando-as na questão “Quem somos nós neste momento?”. De 1961 a 1969. Foucault analisa arqueologicamente a relação entre o Projeto Crítico e a Antropologia de Kant, destacando o surgimento da abertura de possibilidade de confusão entre os campos empírico e transcendental, como ocorreu posteriormente com outros pensadores. A abertura teria surgido com a pergunta «O que é o homem?» do projeto antropológico kantiano. Com a confusão, o homem que era uma instância lógica no projeto crítico, passou a ser apresentado como um duplo empírico-transcendental, e princípio explicativo.
De 1970 a 1978 Foucault investiga genealogicamente o deslocamento e articulação entre a Crítica e a Aufklärung realizados por Kant em “O que é a Aufklärung ?” que analisava a atualidade e a atitude crítica do homem à procura de tornar-se racionalmente autônomo. Foucault destaca em Kant tal concepção de atitude crítica, que seria próxima à que ele mesmo formula a partir de investigações genealógicas de resistências às transformações das relações de poder desde o século XVI, resultantes de processos de governamentalização do estado, quando o antigo direito de vida e de morte fora substituído pelo governo das condutas dos indivíduos em vários campos.
A partir do final da década de 70, ainda investigando a Aufklärung de Kant, Foucault propõe ter ocorrido no pensamento daquele filósofo a inauguração de duas novas tradições filosóficas: – a “Analítica da Verdade” na esteira do projeto Crítico e a “Ontologia Crítica de nós mesmos” na da Aufklärung, à qual ele se alinha. Na segunda tradição, em conflito com a perspectiva tradicional da ontologia do ser, Kant teria proposto uma ontologia crítica ao deslocar a questão epistemológica-transcendental «O que posso saber?» para “O que é este acontecimento?”, abrindo ao campo filosófico questões histórico-ontológicas sobre a atualidade, o indivíduo e a atitude crítica dos homens. A nova ontologia crítica, como a denominou Foucault, constitui para ele o fundamento da atitude ético-político de franquear limites, contrariamente a Kant que a partir da mesma procurou estabelecer limites formais que os homens não poderiam ultrapassar por decisão individual. / We followed three stages of Foucault. readings of Kant's work. From 1961 to 1969 Foucault analyzes archaeologically the relationship between the Critical Project and the Anthropology of Kant, highlighting the emergence of the opening the possibility of confusion between the empirical and the transcendental fields, as occurred later with other thinkers. The opening would have emerged in the Kantian anthropological project when he presented the question "What is man?" With the confusion the man, that was a logical instance in critical project, became an empirical-transcendental double and explanatory principle.
From 1970-1978 Foucault genealogically investigated the displacement and articulation between the Critical Project and Aufklärung carried out by Kant in response to "What is Aufklärung?" analyzing and defining his actuality as a new attitude of the man who seeks to become rationally autonomous. Foucault points out in Kant's answer a critical attitude conception that would be close to that he himself formulated starting from the research of resistance to transformations of power relations resulting from state governmentalization control processes, where the ancient right of life and death had been replaced by the government of the conduct of individuals in various fields.
From the end of the 70s, and still investigating the Kant’s Aufklärung, Foucault proposes that have occurred in the thought of that philosopher the inauguration of two new philosophical traditions: - the Analytical Truth in the wake of the Critical Project and the Critical Ontology of ourselves in the wake of Aufklärung, to the last one he aligns. In the second tradition Kant, in conflict with the perspective of traditional ontology of being, has proposed a new critical ontology when shifted the epistemological-transcendental question "What do I know?" to "What is this happening?", and bringing to the philosophical-historical field new ontological questions about the present, the individual and the transformation processes of men's attitude. The new critical ontology, as Foucault denominated, is for him the foundation of ethical and political attitude of franking limits, unlike Kant tried to establish formal limits that men could not overcome by individual decision.
|
252 |
O belo e o sublime em Kant nas fases pré-critica e crítica: ruptura ou continuidade? / The beautiful and the sublime in Kant in the pre-Critical and Critical phases: rupture or continuity?SOUSA, Jeandersonn Pereira de 17 April 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-07-07T19:43:28Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_BeloSublimeKant.pdf: 1252648 bytes, checksum: 1977b1ddc1517aa33cbb5122d6d2f8a8 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-07-12T14:36:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_BeloSublimeKant.pdf: 1252648 bytes, checksum: 1977b1ddc1517aa33cbb5122d6d2f8a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T14:36:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_BeloSublimeKant.pdf: 1252648 bytes, checksum: 1977b1ddc1517aa33cbb5122d6d2f8a8 (MD5)
Previous issue date: 2017-04-17 / O objetivo deste estudo é investigar os conceitos do belo e do sublime em Kant por meio do confronto entre duas obras da sua filosofia estética: uma do período pré-crítico, as Observações sobre o sentimento do belo e do sublime de 1764, e a outra do período crítico, a Crítica da Faculdade de Julgar de 1790. A questão central que se pretende investigar nesta pesquisa é a seguinte: há ruptura ou continuidade conceitual na reflexão de Kant sobre o belo e o sublime nestas duas obras pertencentes a períodos distintos da sua filosofia? O caminho seguido para esclarecer este problema foi dividido em três etapas: 1) analisar e discutir como os conceitos do belo e do sublime se constituem na obra da fase pré-crítica; 2) examinar e dissertar como os conceitos do belo e do sublime se constituem na obra da fase crítica; 3) Identificar e apresentar, as semelhanças e as dessemelhanças, no tratamento da matéria nas duas obras em particular. Ao final deste estudo, defender-se-á aqui a tese de que, apesar da subjetividade aparecer no primeiro escrito e ser parte essencial no segundo escrito, por caracterizar o fundamento de determinação no sujeito por meio do sentimento de prazer e desprazer, o cotejo entre os dois escritos considera haver uma ruptura, muito mais que uma continuidade, no modo de Kant pensar os conceitos do belo e do sublime nas referidas obras. / The objective of this study is to investigate the concepts of the Beautiful and the Sublime in Kant by means of the confrontation between two works of his aesthetic philosophy: one of the pre-Critical period, the Observations on the Feeling of the Beautiful and the Sublime of 1764, and the other of the Critical period, the Critique of the Faculty of Judge of 1790. The central question to be investigated in this research is the following: there is rupture or conceptual continuity in Kant's reflection on the beautiful and the sublime in these two works belonging to distinct periods of his philosophy? The path followed to clarify this problem was divided into three stages: 1) to analyze and discuss how the concepts of the beautiful and the sublime constitute the work of the pre-critical phase; 2) to examine and to discuss how the concepts of the beautiful and the sublime constitute the work of the critical phase; 3) Identify and present, the similarities and dissimilarities, in the treatment of matter in the two works in particular. At the end of this study, the thesis will be defended that, despite subjectivity appearing in the first writing and being an essential part of the second writing, because it characterizes the ground of determination in the subject through the feeling of pleasure and displeasure, the comparison Between the two writings he considers that there is a rupture, much more than a continuity, in Kant's way of thinking the concepts of the beautiful and the sublime in the said works.
|
253 |
康德圖式法疑難及其現代批判. / Kant's problem of schematism and its modern criticism / CUHK electronic theses & dissertations collection / Kangde tu shi fa yi nan ji qi xian dai pi pan.January 2011 (has links)
仲輝. / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2011. / Includes bibliographical references (leaves 155-164) / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Abstracts in Chinese and English. / Zhong Hui.
|
254 |
Les fondements naturels du jugement moral : rationalisme et sentimentalisme à l'ère des neurosciencesGauthier, Élaine 12 1900 (has links) (PDF)
Ce mémoire porte sur les fondements naturels du jugement moral et l'objectif principal de ce travail est de faire ressortir l'importance de revoir nos conceptions philosophiques sur ce sujet. C'est en nous appuyant sur deux principaux modèles philosophiques, le sentimentalisme et le rationalisme, que nous identifions les éléments constitutifs du jugement moral. L'étude de ces modèles se réfère aux travaux de David Hume et Emmanuel Kant et permet de souligner que la définition du rôle des émotions et de la raison dans la formation du jugement moral diffère dans chacune de ces conceptions. Ensuite, c'est en nous appuyant sur le modèle intuitionniste social proposé par Jonathan Haidt que nous étudions l'influence humienne sur la conception contemporaine du jugement moral. La problématique soulevée se trouvant essentiellement dans une dichotomie entre les définitions que proposent les modèles sentimentaliste et rationaliste en ce qui a trait aux rôles respectifs des émotions et de la raison, nous tentons d'éclairer le problème en exposant différentes études neuroscientifiques sur la question afin de reconsidérer les définitions présentées. Pour ce faire, nous nous intéressons à la question morale d'un point de vue phylogénique et ontogénique. D'abord, en étudiant les fondements génétiques, les bases neuronales, les fondements émotionnels et les mécanismes fondamentaux, ensuite en étudiant les déterminants sociaux et culturels. Finalement, nous concluons avec l'idée que les théories philosophiques contemporaines peuvent tirer certains bénéfices en considérant les observations scientifiques récentes au sujet des fondements du jugement moral.
______________________________________________________________________________
MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Jugement moral, sentimentalisme, rationalisme, intuitionnisme social, neurosciences.
|
255 |
Teorías de la ciudadanía y proyecto de Constitución Europea: una lectura en perspectiva del pensamiento filosófico y político de Maquiavelo, Hobbes, Kant, Rawls y Habermas.Alarcón Ferrari, Cristián January 2005 (has links)
Tesis para optar al grado de Magister en Filosofía mención en Axiología y Filosofía Política. / Esta investigación busca interrogar la situación de las relaciones de ciudadanía en varios niveles y desde varias perspectivas. La motivación principal surge de la siguiente constatación: mientras presenciamos una extensiva invocación a los ciudadanos y un uso profuso de la idea de ciudadanía, una crisis profunda afecta a una gran cantidad de discursos que hacen de la ciudadanía el centro de sus desarrollos. Una expresión de esta situación es el surgimiento de nuevos conceptos y teorías que intentan mantener la vigencia política práctica de aquellas ideas y la emergencia de un tipo de regulación legal en el ámbito europeo, que se presenta como una transformación en el concepto de ciudadanía.
|
256 |
Tiempo y causalidad: la importancia del tiempo en la formulación del problema de la causalidad en Hume y KantEspinosa Sarmiento, Ruth January 2005 (has links)
El problema de la causalidad es, probablemente, una cuestión atingente a casi todas las áreas del saber humano. En el reconocimiento de determinadas relaciones causales se funda en gran medida toda nuestra vida cotidiana, nuestra subsistencia como especie y por supuesto nuestras ciencias.
|
257 |
A não espacialidade das coisas em si mesmas à luz da interpretação de Henry AllisonFalkenbach, Tiago Fonseca January 2006 (has links)
A presente dissertação consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na ‘Estética Transcendental’ (Crítica da Razão Pura, A26/B42) em defesa da não espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame está amplamente baseado na interpretação de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no diálogo com os textos do intérprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. São dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertação. O primeiro é a compreensão da distinção transcendental entre coisas em si mesmas e aparições [Erscheinungen] conforme a assim chamada “teoria dos dois aspectos”. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretação reza que a distinção transcendental deve ser entendida não como uma oposição entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distinção de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta é a defesa de uma concepção moderada da tese da não espacialidade. Nessa versão moderada, diversamente da formulação mais forte à qual a maioria dos intérpretes costuma aderir, a tese kantiana não estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam não-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo ‘espacial’. Os primeiros capítulos da dissertação concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmação que as aparições do sentido externo são espaciais e a referida tese da não espacialidade. O trabalho de conciliação resume-se a esclarecer como é possível afirmar, sem contradição, que aparições e coisas em si mesmas são as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparições possuem certas propriedades (determinações espaciais) que as coisas em si mesmas não possuem.A solução dessa dificuldade resultou na identificação de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretação baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princípio do caráter constitutivo da relação cognitiva, de outro, a admissão de uma estrutura judicativa peculiar: o juízo reduplicativo. O terceiro capítulo trata, por fim, do sentido da tese da não espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretações que pretendem fortalecer o peso lógico da tese. Essencial para essa fase crítica da argumentação foi a discussão de dois paradoxos recorrentes na literatura secundária: a célebre objeção suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliação entre as afirmações da não espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegéticos em favor de uma versão mais fraca da tese kantiana. Em síntese, a investigação pretendeu confirmar a proposição segundo a qual a não espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condições ontológicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condições de representação, i.e., nas condições de atribuição dos conteúdos de uma representação consciente objetiva (cognição) ao representado.
|
258 |
Ética e metafísica em Kant : a fundamentação da moralidade e a justificação do discurso metafísico na crítica da razão práticaMoreira, Viviane de Castilho January 1994 (has links)
Resumo não disponível.
|
259 |
A educação para a autonomia em Immanuel Kant e Paulo FreireZatti, Vicente January 2007 (has links)
O conceito iluminista de autonomia, que adquire centralidade em Kant, foi essencial para o desenvolvimento da sociedade e da educação desde a modernidade. Kant propôs uma educação a partir da metafísica da subjetividade como uma ética aplicada, formulou tal sentido por meio de uma fundamentação filosófica racionalizada de autodeterminação e autonomia. Para ele, o homem guiado pela sua razão universal, agindo por dever, segundo o imperativo categórico, é auto-responsável e autônomo, enquanto o homem sensível que recebe influências externas à razão é o homem em condição de heteronomia. Em Paulo Freire a autonomia ganha um sentido sócio-político-pedagógico, cabe à educação formar o homem consciente e crítico, capaz de transformar as estruturas opressoras e alienantes, capaz de transformar as condições concretas de heteronomia. Para Freire, autonomia se dá a partir da práxis que leva à libertação. Esse trabalho tematiza, a partir de Kant e Freire, aspectos de uma educação que vise superar as heteronomias do nosso tempo e formar para a autonomia. Para tal, analisamos a concepção de autonomia de cada autor, as heteronomias contra as quais se voltam, as confluências e dissonâncias entre ambos os autores, bem como, as heranças kantianas presentes em Freire. Em oposição às correntes tecnicistas, abordamos a educação como formação da totalidade do humano, por isso também analisamos os aspectos políticos, éticos e estéticos envolvidos na proposta de educação para a autonomia dos autores. Ao tratarmos da formação estética abordamos Schiller, que é um continuador da obra de Kant e que, juntamente com Freire, nos mostra a importância de, ao falarmos de autonomia, não pensarmos ética e estética como opostas. / The Enlightenment concept of autonomy, which comes to a center stage in Kant, was essential for the development of society and education since modernity. Kant proposed an education from the metaphysics of subjectivity as applied ethics, formulated this meaning through a rationalized philosophical fundament of self-determination and autonomy. To him, the man guided by his universal reason, acting out of duty, according to categorical imperatives, is self-responsible and autonomous, while the sensitive man who receives influences external to reason is a man in a heteronymous condition. In Paulo Freire, autonomy receives a social-political-pedagogical meaning, it’s up to education to form the conscious, critical man, capable of transforming oppressive and alienating structures, capable of transforming the concrete conditions of heteronomy. To Freire, autonomy occurs from the starting point of practice leading to liberation. This paper deals, from the starting points of Kant and Freire, with aspects of an education that aims to overcome the heteronomies of our time, and to form people for autonomy. In order to do so, we analyze each author’s concept of autonomy, the heteronomies against which they direct themselves, the confluences and dissonances between the authors, as well as the kantian heritage present in Freire. Opposing the technicist currents, we approach education as the formation of the totality of the human being, and thus also analyze the political, ethical and aesthetical aspects involved in the authors’ proposition of education for autonomy. When dealing with aesthetical formation, we touch on Schiller, a follower of the work of Kant who, along with Freire, shows us the importance of, when speaking of autonomy, not thinking of ethics and aesthetics as opposed concepts.
|
260 |
Objetividade e espacialidade : Kant e a refutação do idealismoFalkenbach, Tiago Fonseca January 2012 (has links)
No presente trabalho, apresentamos uma reconstrução do argumento kantiano em favor da tese que objetividade implica espacialidade. O argumento é exposto na Crítica da Razão Pura (e parcialmente reformulado em algumas Reflexões que integram o Nachlass). Kant, no entanto, é extremamente conciso em alguns de seus passos fundamentais. Para contornar essa dificuldade, recorremos ao trabalho de outros filósofos que defenderam a mesma tese, notadamente, L.Wittgenstein, P.F.Strawson e Gareth Evans. Mesmo nas ocasiões em que nos distanciamos da letra de Kant, porém, buscamos preservar sua estratégia de prova, a saber, fundamentar o vínculo entre as noções de objetividade e espacialidade a partir de sua relação com a noção de temporalidade. A ‘Refutação do Idealismo (problemático)’, acrescentada na segunda edição da Crítica, desempenha um papel central nessa estratégia. Sendo assim, procuramos razões para a afirmação que a representação objetiva de uma existência no tempo – a representação da existência de um sujeito de consciência, para tomar o caso destacado por Kant – pressupõe a representação de objetos espaciais e independentes da mente. Argumentamos que a melhor defesa da validade da Refutação kantiana é uma doutrina da cognição de inspiração wittgensteiniana, mais exatamente, da concepção de conceitos como regras cuja aplicação requer padrões de correção (também denominados, pelo próprio Wittgenstein, de ‘paradigmas’). Segundo essa concepção, padrões devem ser objetos permanentes, existentes no espaço, independentes da mente e usados como paradigmas da aplicação correta de conceitos. Para que sejam usados dessa maneira, devem ser conhecidos pelo sujeito de pensamentos, isto é, por aquele que emprega conceitos e, portanto, segue regras. No primeiro capítulo, é discutida a teoria kantiana da cognição. Isso inclui o esclarecimento da noção de objetividade, assim como da tese que toda cognição requer conceitos. O segundo capítulo trata da relação entre objetividade e temporalidade. Há duas etapas principais nessa discussão. A primeira é uma análise da estrutura diacrônica da atividade conceitual. Nessa parte, examinamos as noções kantianas de juízo e de sujeito de pensamentos, especialmente como expostas na ‘Analítica dos Conceitos’. A segunda etapa é uma análise do argumento em favor da tese que a representação objetiva do tempo requer a representação de um objeto permanente. Kant desenvolve esse argumento na ‘Primeira Analogia (da Experiência)’. O segundo capítulo encerra, assim, com uma interpretação desse texto. Finalmente, no terceiro capítulo, consideramos a relação entre representação objetiva do tempo e espacialidade. Nessa parte, são examinadas duas vias de reconstrução do argumento da ‘Refutação do Idealismo’. A primeira é caracterizada pelo fato de não pressupor uma leitura forte da tese que cognição implica conceitos. Essa é a reconstrução que deve ser adotada pelo não-conceitualista. A segunda, ao contrário, admite a leitura forte da tese, bem como a concepção de conceitos como dependentes do conhecimento de padrões de correção. Defendemos que a segunda reconstrução é, das duas, a que está mais próxima de alcançar o resultado pretendido. / In this work we offer a reconstruction of Kant’s argument for the thesis that objectivity implies spatiality. The argument is presented in the Critique of Pure Reason (and further articulated in the so-called ‘Reflexionen’), but Kant's rendering of some of its fundamental steps is extremely laconic, to say the least. In our attempt to fill up the gaps in Kant's presentation, we make use of the work of other philosophers who defended the same thesis, most notably L.Wittgenstein, P.F.Strawson and Gareth Evans. Kant’s main strategy of proof is carefully preserved nevertheless: we try to establish, following Kant's lead, the link between the notions of objectivity and spatiality through the way the two notions a related to that of temporality. Kant's ‘Refutation of (problematic) Idealism’ plays a central role in this strategy. Accordingly, we undertake to show that the objective representation of something as existing in time – the representation, to take Kant's own privileged case, of the existence of a subject of consciousness – presupposes the representation of spatial objects which subsist independently of the representing mind. We argue that the best available defense of the validity of Kant’s Refutation makes use of a theory of cognition strongly inspired by Wittgenstein’s notion of concepts, in particular by his view of concepts as rules whose application is essentially dependent on concrete standards of correctness (also called, by Wittgenstein himself, paradigms). According to this view, standards must be permanent objects existing in space, which are used as paradigms of the correct application of concepts and which must, in order to be so used, be epistemically accessible to the thinking, concept-using, rule-following subject. In the first chapter, we discuss Kant’s theory of cognition. This involves clarifying his notion of objectivity, as well as his thesis that all cognition requires concepts. The second chapter examines the relation between objectivity and temporality. There are two main stages in this discussion. The first is an analysis of the diachronic structure of conceptual activity. At this stage we offer an examination of the Kantian notions of a judgment and of a subject of thoughts, especially as these are presented in the ‘Analytic of Concepts’. The second stage is the analysis of the argument for the thesis that the objective representation of time requires the representation of a permanent object. Kant's argument for that thesis is presented in the ‘First Analogy (of Experience)’. So, we finish the second chapter with our reading of that text. Finally, in the third chapter, we consider the relation between the objective representation of time and spatiality. Here we consider two ways of reconstructing the argument of the ‘Refutation’. The first one does not presuppose what we call a strong reading of the thesis that cognition implies concepts. That is the reconstruction which should be adopted by the nonconceptualist. The second, on the contrary, accepts the strong reading of the thesis, combining it with the idea of concepts as dependent on standards for correct application. We argue that the second reconstruction is the one which is more likely to achieve the intended result.
|
Page generated in 0.3143 seconds