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Estudo da hiperprolactinemia e macroprolactinemia no Lúpus Eritematoso Sistêmico e relação de seus níveis com a atividade da doença / Correlation of prolactin and macroprolactin levels with activity of Systemic Lupus Erythematosus before and after treatmentCamila Toffoli Ribeiro 06 December 2006 (has links)
Introdução: A prolactina (PRL) exerce efeitos imunoestimulatórios in vitro e in vivo, porém a literatura é controversa quanto ao papel deste hormônio na atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). A macroprolactina possui menor atividade biológica in vivo e poderia explicar os resultados díspares. Objetivos: avaliar a prevalência de hiperprolactinemia e macroprolactinemia em pacientes lúpicas; analisar a correlação entre a atividade do LES e PRL, e interferência da macroprolactina nesta associação. Casuística e Métodos: Em 73 mulheres com LES ativo foi dosada a PRL pelo Immulite 2000®, e a macroprolactina pelo método do Polietilenoglicol (momento 1); em 62 destas pacientes foi colhida uma segunda amostra com a menor atividade do LES ao longo do tratamento (momento 2). Os controles foram 29 mulheres hígidas no menacme (grupo C) e 34 gestantes no terceiro trimestre (grupo G). Resultados: Houve 15 casos (20,55%) de hiperprolactinemia nas lúpicas, e nenhum entre as mulheres hígidas (p = 0,005). Todas as gestantes apresentaram hiperprolactinemia. A concentração de PRL foi maior (Med = 11,70 ng/ml) (p = 0,01) no LES do que no grupo C (Med = 8,81ng/ml), e correlacionou-se com a atividade da doença pelo SLEDAI (r = 0,41; p = 0,0003) no momento 1. No LES muito ativo os níveis de PRL foram maiores do que na doença inativa (Med = 17,10 ng/ml vs. Med = 8,36 ng/ml) (p< 0,01), e moderadamente ativa (Med = 7,75 ng/ml) (p < 0,05). Dentre as lúpicas hiperprolactinêmicas, 04 casos (26,7%) foram devidos à macroprolactina, e nas gestantes, 02 casos (5,9%). O LES foi tão ativo na macroprolactinemia quanto nos casos pela forma monomérica, porém a correlação entre PRL e SLEDAI foi maior para a PRL livre (r = 0,44; p = 0,0001). O tratamento das pacientes lúpicas hiperprolactinêmicas resultou em diminuição da concentração de PRL (Me momento 1 = 56,71 ± 43,87 ng/ml vs. Me momento 2 = 18,68 ± 24,20 ng/ml) (p = 0,015). Conclusões: pacientes lúpicas apresentam hiperprolactinemia mais frequentemente do que mulheres hígidas, e a PRL correlaciona-se com a atividade do LES. A macroprolactinemia não é marcador de doença inativa/pouco ativa. / Introduction: Prolactin (PRL) is a hormone with widespread influences in the cells of the immune system, which have been demonstrated by several in vitro and in vivo studies. However, the role of this hormone in the pathogenesis of Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is controversial within the medical literature. The potentially lower biological activity of macroprolactin could explain the disparity of the results. Methods: PRL levels were determined by chemo luminescence method (Immulite 2000®) in 73 women with active SLE (group L), while the screening for macroprolactinemia was determined by the polyethylene glycol precipitation method (first moment). Sixty two of these patients had their PRL levels determined in a second occasion, when the disease was inactive or with the lowest activity observed after treatment (second moment). The control groups were 29 healthy women (group C) and 34 third-trimester healthy pregnant (group P). The levels of PRL were correlated with the SLE Disease Activity Index (SLEDAI). Results: In the study group there were 15 (20.55%) cases of hyperprolactinemia, while in the group C there were none (p = 0,005). All pregnant women presented hyperprolactinemia. Prolactin levels were higher in group L (Med = 11,70 ng/ml) then in group C (Med = 8,81ng/ml) (p = 0,01) and correlated with the SLEDAI in the first moment (r = 0,41; p = 0,0003). We also detected that PRL levels were higher at highly active SLE (SLEDAI ¡Ý 11) than when the disease was inactive (SLEDAI = 0) (Med = 17,10 ng/ml vs. Med = 8,36 ng/ml) (p< 0,01) or moderately active SLE (6 ¡Ü SLEDAI ¡Ü 10) (Med = 7,75 ng/ml) (p<0,05). In the 15 patients of group L with hyperprolactinemia, there were 04 cases of macroprolactinemia (26.7%), while 02 subjects in group P presented it (5.9%). SLE was as active in the patients with hyperprolactinemia caused by the monomeric form of the hormone, as in the ones with macroprolactinemia. The correlation of the PRL levels and the SLEDAI was, nevertheless, stronger for free PRL (r = 0,44; p = 0,0001). The SLE treatment in the hyperprolactinemic patients reduced PRL levels from 56,71 ng/ml (sd = 43,87) to 18,68 ng/ml (± 24,20) (p = 0,015). Discussion: the frequency of hyperprolactinemia is higher in SLE than in the general population, and the levels of PRL correlate with the activity of the disease. Macroprolactin is also associated to active SLE.
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Estudo clinico epidemiologico e da função pulmonar de pacientes com doenças difusas do tecido conjuntivoAlmeida, Maria do Socorro Teixeira Moreira, 1951- 27 August 2002 (has links)
Orientador : Manoel Barros Bertolo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:51:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A autora realizou um estudo descritivo, estudando dados clinico-epidemiológicos e da função pulmonar de 102 pacientes portadores de Doenças Difusas do Tecido Conjuntivo (DDTC) admitidos no Serviço de Clinica Médica do Hospital Getúlio Vargas, sendo que a doença mais freqüente foi lupus eritematoso sistêmico (53,9%), seguido por artrite reumatóide (34,3%) e esc1erose sistêmica (11,8%), com maior comprometimento ocorrendo no sexo feminino (88,2%) e com média de idade de 36,8 anos. A maioria dos pacientes era procedente do Estado do Piauí (53,0%), era não caucasóide (71,6%), tinha apenas o 1° grau completo (62,0%), a renda média familiar (em salários mínimos) era 1,8 e com média de 5,9 anos de evolução. O sintoma mais referido foi alopecia (53,9%), seguido por outras lesões cutâneas e dispnéia (42,1% cada), vespertilio (21,6%), dor torácica (29,4%) e tosse seca (25,5%). À radiografia simples de tórax o achado mais encontrado foi atelectasia (10,9%) e à tomografia computadorizada de alta resolução, foi fibrose (44,1%). Sessenta e cinco vírgula cinco por cento dos pacientes mostraram padrão restritivo / Abstract: This descriptive study was conducted using clinical-epidemiological as well as pulmonary function data of 102 patients with diffuse diseases of the conjunctive tissues who were attended at the Medical Clinic of the Hospital Getúlio Vargas. The disease most frequently encountred was systemic lupus erythematosus (53,9%), followed by rheumatoid arthritis (34,3%) and systemic sclerosis (11,8%), with the greatest occurrence in females (88,2%) at a mean age of 36.8 years. The majority of patients was from the State of Piauí (53,0%), was non-caucasians (71,6%), had completed only their primary schooling (62,0%), had an average family income of 1.8 minimum salaries and the disease had a mean evolution of 5.9 years. The symptom most frequently referred to was alopecia (53,9%), followed by other cutaneous lesions and dyspnea (42,1% each), butterf1y rash (21,6%), thoracic pain (29,4%) and dry cough (25,5%). The simpIe radiographic study of the thorax revealed atelectasis (10,9%) as the most commom finding while the high resolution computerized tomography revealed fibrosis (14,1%) most frequently. Sixty-eight point five percent of the patients showed restricted standards / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Ciências Médicas
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Soroprevalência dos vírus das hepatites B e C em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES)Humberto de Lima Melo, José 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fatores ambientais, genéticos e hormonais contribuem para etiopatogênese do Lúpus
Eritematoso Sistêmico (LES). As infecções pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV),
foram também referidas como agentes etiológicos em algumas doenças auto-imunes. Poucos
são os estudos sobre a soroprevalência dessas viroses em pacientes lúpicos, portanto, o
objetivo da pesquisa foi determinar a soroprevalência do HBV e HCV, em pacientes
portadores do LES. Foram entrevistados 169 pacientes lúpicos e coletadas amostras
sanguíneas. Pesquisou-se os marcadores sorológicos para o HBV (HBsAg, anti-HBc total e
anti-HBs) e HCV (anti-HCV). Nas amostras anti-HBc total e anti-HCV positivas foram
pesquisados o HBV-DNA e HCV-RNA, pela reação em cadeia da polimerase (PCR). A
prevalência do anti-HBc total foi 10,1% (17/169), com negatividade para o HBV-DNA. Em
contrapartida, o anti-HCV esteve presente em três pacientes (1,8%), mas apenas um foi HCVRNA
positivo, com carga viral de 212.000 cópias/mL. Portanto, a soroprevalência do HCV
encontrada na pesquisa foi menor do que a verificada em pacientes lúpicos brasileiros. Por
outro lado, em virtude da inexistência de outros trabalhos brasileiros que relatem a
prevalência do HBV em pacientes lúpicos, verificou-se que a prevalência encontrada na
pesquisa foi superior a da população local
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Transtornos psiquiátricos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoASANO, Nadja Maria Jorge 21 December 2011 (has links)
Submitted by Alexandra Feitosa (alexandra.feitosa@ufpe.br) on 2017-07-28T13:59:07Z
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2011-tese-NadjaMariaJorgeAsado.pdf: 30675018 bytes, checksum: 5e225cdf530e54a274c04c95c87868b6 (MD5)
Previous issue date: 2011-12-21 / Introdução: Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, autoimune, de etiologia multifatorial, que pode envolver múltiplos órgãos e sistemas. Os transtornos psiquiátricos no LES constituem um problema que acomete aproximadamente metade dos pacientes em algum período de evolução da doença, com freqüência variável na literatura. Objetivo: Estudar os transtornos psiquiátricos em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Método: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e realizado no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFPE. Trata"se de um estudo descritivo, exploratório, quantitativo, de corte transversal e duplo"cego. A população foi composta por 131 mulheres com LES entre 18 e 48 anos de idade. Para análise do diagnóstico dos Transtornos Psiquiátricos pelo DSM"IV foi utilizado o M.I.N.I. – plus. A presença dos Transtornos Psiquiátricos foi comparada com a idade no momento do estudo, o tempo de doença e a atividade da doença (avaliada pelo SLEDAI"2K modificado). Oitenta mulheres com LES e 60 indivíduos saudáveis foram genotipados pela reação da cadeia de polimerase seguindo"se por visualização na eletroforese em agarose gel a 4%. Em cento e treze pacientes, o questionário de vida (SF"36) foi avaliado, nos grupos com e sem transtorno psiquiátrico. Resultados: A média de idade foi 32 anos (desvio"padrão: 7,0 anos), com variação entre 18 e 48 anos e a média de duração do LES foi 6,0 anos (desvio"padrão: 5,0 anos). Do total de pacientes com LES, 80 (61,0%) apresentou doença em atividade, a maioria na forma severa (34,0%). Oitenta e nove pacientes (67,9%) apresentaram transtornos psiquiátricos: Transtornos do Humor (56,5%), Transtornos de Ansiedade (50,4%), risco de suicídio (30,5%) e outros transtornos (Psicose: 1,1%; Anorexia Nervosa: 1,1%; Bulimia Nervosa: 7,0%). Episódio Depressivo Maior foi o mais encontrado (37,4%) entre os Transtornos do Humor. Agorafobia (45,0%) e Transtorno de Ansiedade Generalizada (34,4%) foram os mais encontrados entre os Transtornos de Ansiedade. Tempo de doença e idade atual não foram significativamente associados à presença dos Transtornos psiquiátricos. Atividade da doença foi significativamente associada à presença dos Transtornos do Humor, de Ansiedade e risco de suicídio (Qui"Quadrado ou Teste Exato de Fisher, p < 0,05). Transtornos do Humor, de Ansiedade e risco de suicídio apresentaram uma maior tendência ao genótipo G/G. As análises estatísticas mostraram diferenças significativas: na distribuição do polimorfismo C/C no gene da IL"6 entre os grupos LES e controle (χ2 = 8.668; p = 0.0032), e na freqüência alélica, alelo C (p = 0.0247; OR = 0.5036). Sujeitos com a variante alélica Gapresentaram um risco maior para a doença (LES): 1,98 (95% IC: 1.0844"3.6353). A análise do questionário SF"36 foi realizada através de ANOVA Kruskall"Wallis, teste post hoc de Dunn. Os domínios: capacidade funcional, vitalidade e saúde mental mostraram resultados significativos em todos os transtornos analisados (p < 0,05). Aspectos sociais e emocionais, estado geral de saúde mostraram resultados significativos nos Transtornos do Humor e de Ansiedade e risco de suicídio. Aspectos físicos apresentaram significância estatística nos Transtornos do Humor e risco de suicídio. O domínio dor apresentou pontuação muito baixa nas pacientes com e sem transtorno psiquiátrico (efeito piso). Conclusões: Este trabalho mostrou que transtornos psiquiátricos foram freqüentes na maioria das mulheres com LES na população estudada. A atividade da doença (LES) representou fator de risco potencial para a presença de Transtornos de Humor e de Ansiedade. Quanto maior foi o tempo e mais intensa a atividade da doença (LES), mais evidente foi o risco de suicídio. Este estudo apresentou evidências preliminares da associação entre polimorfismo no promotor "174 G/C do gene da IL"6 e sua influência na susceptibilidade ao LES ou no desenvolvimento de suas diversas manifestações clínicas e imunológicas. A percepção de qualidade de vida pelas mulheres
com LES avaliada neste estudo, em todos os domínios do SF"36, mostrou"se comprometida quando em associação com os diversos transtornos psiquiátricos. / Background: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory self"immune disease of the connective tissue, of multifactorial etiology which may involve many organs and systems. The frequency of psychiatric disorders associated with SLE reported in literature is variable, appearing at any moment along the development of the disease in different clinical ways.Objective: The aim of this study was identify the psychiatric disorders of patients with Systemic Lupus Erythematosus from the rheumatology service of the University Hospital of the Federal University of Pernambuco’s State. Method: This study has been approved by the Ethics Committee on Research with Humans of the Health Sciences of the Federal University of Pernambuco’s State (UFPE) and was accomplished at the rheumatology service of the University Hospital of UFPE. It is a descriptive, exploratory, quantitative, cross"sectional and double"blind study. The population was composed by 131 women with SLE, between 18 and 48 years old. M.I.N.I – plus was used to analyze the diagnosis of psychiatric disorders by DSM"IV. The psychiatric disorder was studied taking into account age, time and activity of the disease (evaluated by SLEDAI"2K/modified). Eighty women with SLE and 60 healthy people were genotyped by polymerase chain reaction followed by visualization in agarose 4% gel electrophoresis. In one"hundred and thirteen patients, the life questionnaire (SF"36) was evaluated, in the groups with and without psychiatric disorder. Results: The average age was 32 years (s.d. 7,0 years), ranging from 18 to 48 years; and the average duration of SLE was 6,0 years (s.d. 5,0 years). Out of the total of patients with SLE, 80 (61,0%) presented the disease in its active form, the majority of them in the severe form (34,0%). Eighty"nine patients (67,9%) presented psychiatric disorders: humor disorders (56,5%), anxiety disorders (50,4%), suicide risk (30,5%) and other disorders (Psychosis: 1,1%; nervous anorexia: 1,1%; nervous bulimia: 7,0%). Major depressive episode was the most found (37,4%) humor disorder. Agorafobia (45,0%) and generalized anxiety disorder (34,4%) were the most found anxiety disorders. Time of disease and current age were not significantly associated with the presence of psychiatric disorders. Activity of the was significantly associated with the presence of humor disorders, disorders of anxiety and suicide risk (Chi"square or Exact test of Fisher, p < 0,05). Humor disorders, anxiety disorders and suicide risk presented greater tendency to the G/G genotype. Statistical analyses have shown significant differences: in the distribution of the polymorphism C/C at the gene of the IL"6 among groups SLE and control (χ2 =8.668; p = 0.0032), as well as in the allele frequency, allele C (p = 0.0247; OR = 0.5036). Individuals with the allele variant G presented higher risk to the disease (SLE): 1,98 (95% IC: 1.0844"3.6353). The analysis of the SF"36 questionnaire was made by ANOVA Kruskall"Wallis, post hoc Dunn’s test. The domains: role physical function, vitality and mental health have shown significant results for all the analyzed disorders (p < 0,05). Social function, role function emotional, general health have shown significant results for the humor disorders, anxiety disorders and suicide risk. Physical function has shown statistical significance for humor disorders and suicide risk. The pain domain presented very low score for patients with or without psychiatric disorder (floor effect). Conclusions: This work has shown that psychiatric disorders were frequent in the majority of women with SLE for the studied population. The activity of the disease (SLE) represented potential risk for the presence of humor and anxiety disorders. The longer and the more intense the activity of the disease (SLE), the more evident suicide risk was. This study has presented preliminary evidences of the association between polymorphism in the promotor "174 G/C of the gene IL"6 and its influence on the susceptibility to SLE or on the development of its various clinical and immunological manifestations. The perception of life quality on the part of women with SLE evaluated in this study, for all the domains of the SF"36 has shown itself to be compromised when in association with the many psychiatric disorders.
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Características clínicas e laboratoriais de 847 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil em três grupos etários ao diagnóstico da doença: um estudo multicêntrico brasileiro / Clinical and laboratory features of 847 childhood-onset systemic lupus erythematosus patients in three age groups at diagnosis: a brazilian multicenter studyGomes, Roberta Cunha 27 November 2018 (has links)
Introdução: A idade ao diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) pode influenciar a expressão da doença em termos de apresentação clínica inicial, padrão de envolvimento de órgãos e achados sorológicos. Objetivo: Avaliar dados demográficos, características clínicas e alterações laboratoriais no momento do diagnóstico da doença em três grupos etários diferentes de pacientes com LESJ: grupo A com início precoce (< 6 anos), grupo B com início em idade escolar ( >= 6 e < 12 anos) e grupo C com início em adolescentes ( >= 12 e < 18 anos). Métodos: Estudo multicêntrico brasileiro de coorte retrospectiva em 10 centros de reumatologia, incluindo 847 pacientes com o diagnóstico de LESJ. Resultados: Os pacientes foram divididos em três grupos: A com 39 (4%), B com 395 (47%) e C com 413 (49%). Dos 39 pacientes com LESJ do grupo A, 3 (8%) tinham < 2 anos, 4 (10%) >= 2 e < 3 anos e 32 (82%) >= 3 e < 6 anos. Setenta e quatro pacientes com LESJ foram analisados para os níveis séricos de C1q e a deficiência completa de C1q foi observada em 3/74 (4%), todos estes pertencentes ao grupo A. Os grupos foram semelhantes quanto às altas frequências de sexo feminino, nefrite, envolvimento neuropsiquiátrico, SLEDAI-2K ( >= 8), perfil de autoanticorpos, proteínas de fase aguda elevada e baixos níveis de complemento (p > 0,05). No entanto, as frequências de febre (78% vs. 61% vs. 47%, p < 0,0001), hepatomegalia (42% vs. 29% vs. 14%, p < 0,0001), esplenomegalia (28% vs. 12% vs. 4%, p < 0,0001) e lúpus discoide (13% vs. 4% vs. 4%, p=0,020) foram significantemente maiores no grupo A em comparação com os grupos B e C. As frequências de perda de peso > 2kg (19% vs. 28% vs. 36%, p < 0,017), fotossensibilidade (34% vs. 41% vs. 51% p < 0,006), leucopenia < 4.000/mm3 (14% vs. 25% vs. 30%, p=0,048) e linfopenia < 1.500/mm3 (22% vs. 41% vs. 47%, p=0,011) foram significantemente menores no grupo A. Conclusão: O presente estudo multicêntrico identificou que a apresentação inicial de LESJ foi caracterizada por alta frequência de envolvimento de órgãos internos nos três grupos estudados e algumas características clínicas e laboratoriais distintas nos grupos de início precoce e adolescentes / Introduction: Age at diagnosis of childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) may influence disease expression in terms of initial clinical presentation, pattern of organ involvement and serological findings. Objective: To evaluate demographic data, clinical and laboratory features at disease diagnosis in three different age groups of childhood systemic lupus erythematosus (cSLE): group A early-onset ( < 6 years), group B school age ( >= 6 and < 12 years) and group C adolescent ( >= 12 and < 18 years). Methods: Brazilian multicenter cohort retrospective study in 10 Pediatric Rheumatology centers, including 847 cSLE patients. Results: Patients were divided in three groups: A with 39 (4%), B 395 (47%) and C 413 (49%). Of 39 cSLE patients of group A, 3 (8%) were < 2 years, 4 (10%) >= 2 to < 3 years and 32 (82%) >= 3 and < 6 years. Seventy-four cSLE patients were analyzed for C1q levels and complete C1q deficiency was observed in 3/74 (4%), all of them of group A. Groups were similar regarding high frequencies of female gender, nephritis, neuropsychiatric involvement, SLEDAI-2K ( >= 8), autoantibody profile, elevated acute phase proteins and low complement levels (p > 0.05). However, the frequency of fever (78% vs. 61% vs. 47%, p < 0.0001), hepatomegaly (42% vs. 29% vs. 14%, p < 0.0001), splenomegaly (28% vs. 12% vs. 4%, p < 0.0001) and discoid lupus (13% vs. 4% vs. 4%, p=0.020) was significantly higher in the group A compared to groups B and C. The frequency of weight loss > 2kg (19% vs. 28% vs. 36%, p=0.017), photosensitivity (34% vs. 41% vs. 51%, p=0.006), leukopenia < 4,000/mm3 (14% vs. 25% vs. 30%, p=0.048) and lymphopenia < 1,500/mm3 (22% vs. 41% vs. 47%, p=0.011) was significantly lower in the group A. Conclusions: Our large multicenter study identified that the initial presentation of cSLE is characterized by comparable high frequency of internal organ involvement and some distinct clinical and laboratory features in early-onset and adolescent groups
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Características clínicas e laboratoriais de 847 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil em três grupos etários ao diagnóstico da doença: um estudo multicêntrico brasileiro / Clinical and laboratory features of 847 childhood-onset systemic lupus erythematosus patients in three age groups at diagnosis: a brazilian multicenter studyRoberta Cunha Gomes 27 November 2018 (has links)
Introdução: A idade ao diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) pode influenciar a expressão da doença em termos de apresentação clínica inicial, padrão de envolvimento de órgãos e achados sorológicos. Objetivo: Avaliar dados demográficos, características clínicas e alterações laboratoriais no momento do diagnóstico da doença em três grupos etários diferentes de pacientes com LESJ: grupo A com início precoce (< 6 anos), grupo B com início em idade escolar ( >= 6 e < 12 anos) e grupo C com início em adolescentes ( >= 12 e < 18 anos). Métodos: Estudo multicêntrico brasileiro de coorte retrospectiva em 10 centros de reumatologia, incluindo 847 pacientes com o diagnóstico de LESJ. Resultados: Os pacientes foram divididos em três grupos: A com 39 (4%), B com 395 (47%) e C com 413 (49%). Dos 39 pacientes com LESJ do grupo A, 3 (8%) tinham < 2 anos, 4 (10%) >= 2 e < 3 anos e 32 (82%) >= 3 e < 6 anos. Setenta e quatro pacientes com LESJ foram analisados para os níveis séricos de C1q e a deficiência completa de C1q foi observada em 3/74 (4%), todos estes pertencentes ao grupo A. Os grupos foram semelhantes quanto às altas frequências de sexo feminino, nefrite, envolvimento neuropsiquiátrico, SLEDAI-2K ( >= 8), perfil de autoanticorpos, proteínas de fase aguda elevada e baixos níveis de complemento (p > 0,05). No entanto, as frequências de febre (78% vs. 61% vs. 47%, p < 0,0001), hepatomegalia (42% vs. 29% vs. 14%, p < 0,0001), esplenomegalia (28% vs. 12% vs. 4%, p < 0,0001) e lúpus discoide (13% vs. 4% vs. 4%, p=0,020) foram significantemente maiores no grupo A em comparação com os grupos B e C. As frequências de perda de peso > 2kg (19% vs. 28% vs. 36%, p < 0,017), fotossensibilidade (34% vs. 41% vs. 51% p < 0,006), leucopenia < 4.000/mm3 (14% vs. 25% vs. 30%, p=0,048) e linfopenia < 1.500/mm3 (22% vs. 41% vs. 47%, p=0,011) foram significantemente menores no grupo A. Conclusão: O presente estudo multicêntrico identificou que a apresentação inicial de LESJ foi caracterizada por alta frequência de envolvimento de órgãos internos nos três grupos estudados e algumas características clínicas e laboratoriais distintas nos grupos de início precoce e adolescentes / Introduction: Age at diagnosis of childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) may influence disease expression in terms of initial clinical presentation, pattern of organ involvement and serological findings. Objective: To evaluate demographic data, clinical and laboratory features at disease diagnosis in three different age groups of childhood systemic lupus erythematosus (cSLE): group A early-onset ( < 6 years), group B school age ( >= 6 and < 12 years) and group C adolescent ( >= 12 and < 18 years). Methods: Brazilian multicenter cohort retrospective study in 10 Pediatric Rheumatology centers, including 847 cSLE patients. Results: Patients were divided in three groups: A with 39 (4%), B 395 (47%) and C 413 (49%). Of 39 cSLE patients of group A, 3 (8%) were < 2 years, 4 (10%) >= 2 to < 3 years and 32 (82%) >= 3 and < 6 years. Seventy-four cSLE patients were analyzed for C1q levels and complete C1q deficiency was observed in 3/74 (4%), all of them of group A. Groups were similar regarding high frequencies of female gender, nephritis, neuropsychiatric involvement, SLEDAI-2K ( >= 8), autoantibody profile, elevated acute phase proteins and low complement levels (p > 0.05). However, the frequency of fever (78% vs. 61% vs. 47%, p < 0.0001), hepatomegaly (42% vs. 29% vs. 14%, p < 0.0001), splenomegaly (28% vs. 12% vs. 4%, p < 0.0001) and discoid lupus (13% vs. 4% vs. 4%, p=0.020) was significantly higher in the group A compared to groups B and C. The frequency of weight loss > 2kg (19% vs. 28% vs. 36%, p=0.017), photosensitivity (34% vs. 41% vs. 51%, p=0.006), leukopenia < 4,000/mm3 (14% vs. 25% vs. 30%, p=0.048) and lymphopenia < 1,500/mm3 (22% vs. 41% vs. 47%, p=0.011) was significantly lower in the group A. Conclusions: Our large multicenter study identified that the initial presentation of cSLE is characterized by comparable high frequency of internal organ involvement and some distinct clinical and laboratory features in early-onset and adolescent groups
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Lúpus – “só quem tem é que sabe”.Santos, Elisângela Silva dos 30 March 2017 (has links)
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tese Elisangela.doc: 4660224 bytes, checksum: 5a86ceb607ade9d20cd033f8a4da3f01 (MD5) / Muitos se perguntam: o que é o lúpus? Há um debate na literatura sobre o lúpus que enfatiza seu caráter bastante peculiar, que, devido à diversificação dos sintomas e ocorrências da doença, é mais difícil de entendê-la e delimitá-la. No meio da vastidão de explicações sobre a doença, e grande busca de sua objetivação, se poderia dizer que o lúpus parece invisível em diversos momentos. Fazer com que a doença se torne mais evidente para outros requer esforços e caminhos diferenciados. Esse trabalho tentou seguir um dos trajetos possíveis para tornar o lúpus mais visível, ao falar sobre as experiências de pessoas com lúpus a pesquisa buscou revelar algumas facetas bastante corriqueiras para o doente, mas, ao mesmo tempo, difíceis de lidar e pouco compreendidas pelos outros ao seu redor, pois “só quem tem é que sabe”. Para isso, este trabalho se inicia com um relato autoetnográfico sobre minha convivência com a doença, desde o seu aparecimento. Além disso, a partir da etnografia de encontros da LOBA – Lúpicos Organizados da Bahia – exploram-se alguns aspectos relativos à convivência entre pessoas que partilham de uma mesma condição, mostrando como elas dividem suas experiências e tentam encontrar estratégias para lidar com a doença e construir um discurso unificado em torno dela. Tendo ainda como foco os participantes da LOBA, o trabalho explora as relações com outros e as tentativas de sensibilizá-los para as especificidades do lúpus. Foram levados em conta os impactos da doença na vida cotidiana e estratégias para superação de dificuldades não apenas em momentos de crise, mas ao longo do seguimento de um curso rotineiro de vida. As decisões tomadas a partir de uma elaboração de sentidos sobre os aspectos envolvidos, como também aquilo que sentiam no processo de enfrentamento da doença também foram considerados. O trabalho também deu destaque às perdas e/ou faltas e limitações e/ou restrições elencadas nas experiências cotidianas, como ainda visou mostrar como se dava o relacionamento entre os “de dentro”, mas também com os “de fora”, e a maneira como elaboraram novas formas de entendimento sobre sua doença e tratamento na interação social; além dos esforços para tornar sua questão pública. Foi importante reconhecer a grande invisibilidade e relação de incerteza do lúpus, em grande medida oriundos da compreensão precária sobre a doença. No âmbito geral, o trabalho tentou estabelecer um caminho alternativo de conhecimento sobre o lúpus, demonstrando na prática como é viver com a doença. / Many people wonder: what is lupus? There is a debate in the literature about lupus that emphasizes its peculiar character, that, due to the diversification of the symptoms and occurrences of the disease, it is harder to be understood and to be delimited. In the midst of the vastness of explanations about the disease, and great pursuit of its objectification, it could be said that lupus seems invisible at various times. Making the disease more evident to others requires differentiated efforts and paths. This thesis tried to follow one of the possible routes to make lupus more visible, when talking about the experiences of people with lupus. The research sought to reveal some facets that are quite common for the patient, but at the same time difficult to deal with and little understood by others, because "only who has it knows how it is". For this, it begins with an autoethnography about my life with the disease, since its appearance. In addition, based on the ethnography of the LOBA - Organized people with lupus in Bahia – meetings some aspects related to the conviviality between people who share the same condition are explored, showing how they share their experiences and try to find strategies to deal with the disease and build a unified discourse around it. Focusing yet on LOBA participants, the thesis explores relationships with others and attempts to sensitize them to the specificities of lupus. The impacts of the disease in everyday life and strategies for overcoming difficulties not only during times of crisis, but also during the course of daily life were taken into account. Decisions taken from an elaboration of meanings about the aspects involved, as well as what they felt in the process of coping with the disease were also considered. The work also highlighted the losses and / or shortages and limitations and / or restrictions listed in everyday experiences, as it also aimed to show the relationship between the "insiders", but also with the "outsiders", and how they developed new forms of understanding about their disease and treatment in social interaction; in addition to efforts to make public their issue. It was important to recognize the great invisibility and uncertainty in relation to lupus, largely stemming from poor understanding of the disease. In general, the thesis tried to establish an alternative way of getting to know about lupus, demonstrating in practice what it is like to live with the disease.
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Avaliação da expressão das isoformas da molécula HLA-G e do perfil da resposta imune em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) / Evaluation of the expression of isoforms of HLA-G molecule and the profile of the immune response in patients with juvenile systemic lupus erythematosus (SLE)Santos, Rossana Suelle Nascimento January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) é uma doença inflamatória crônica causada pela produção de autoanticorpos, que reconhecem como estranhos antígenos próprios do organismo, e possuem alta morbidade e mortalidade em relação à doença no adulto. Em sua patogênese estão envolvidos fatores ambientais, hormonais, imunológicos e genéticos. Estudos de associação genética demonstraram que a susceptibilidade ao lúpus é poligênica, e entre os genes envolvidos está o HLA-G que é responsável pela regulação da resposta imune. No estudo, foi analisada a expressão de isoforma da molécula HLA-G e observamos o perfil de resposta imune em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil. Os pacientes que participaram do estudo foram selecionados no serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas e foi coletado sangue periférico de 10 pacientes no momento ativo e inativo do LESJ. O estudo comparou a expressão do mRNA do HLA-G5, IL-10 e TNF, os níveis plasmáticos de sHLA-G e citocinas Th1, Th2 e Th17 entre os grupos com a doença ativa, inativa e o grupo de crianças saudáveis aplicando os testes de Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram que pacientes com LESJ ativo apresentaram níveis elevados das citocinas IL-10 (p=0,004) e IL-6 (p=0,011), além de apresentarem expressão de mRNA do TNF mais elevada em relação ao grupo inativo (p0,05). Mesmo com número reduzido, foi possível caracterizar que houve mudança do perfil de citocinas durante a ativação do LESJ, e a relação dessa ativação com a expressão de HLA-G solúvel, além de servir como base para proposta de um modelo de regulação imunológica, que poderá ser validado em futuros experimentos
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O sentido olfatório e manifestações neuropsiquiátricas no lúpus eritematoso sistêmico / The olfactory system and neurospychiatric manifestations in patients with systemic lupus erythematosusPeres, Fernando Augusto, 1988- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Simone Appenzeller, Lilian Tereza Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica e mutissistêmica, caracterizada por períodos de atividade e remissão. Manifestações neuropsiquiátricas ocorrem em 12-95% dos pacientes, dependendo dos critérios diagnósticos aplicados e estão associadas a uma elevada morbi-mortalidade. Vários anticorpos têm sido relacionados com manifestações neuropsiquiátricas no LES, os mais frequentemente associados são anticorpo antifosfolípides, um subtipo de dupla-fita DNA e anticorpo anti-P ribossomal. Estudos recentes têm demonstrado a alta especificidade do anti-P ribossomal para o LES podendo ser também um marcador para atividade de doença. Anti-P ribossomal são capazes de se ligar em células neuronais em áreas relacionadas com o sistema límbico que são associadas ao olfato. Os objetivos deste trabalho foram analisar a prevalência de distúrbio olfatório no LES, correlacionar essas alterações olfatórias a alterações de humor, ansiedade, presença de manifestações neuropsiquiátricas e atividade e dano da doença e associar os níveis de anti-P ribossomal com distúrbios olfatórios, presença de manifestações neuropsiquiátricas e atividade da doença. Foram selecionados pacientes com diagnóstico de LES, seguidos no ambulatório de reumatologia do HC-UNICAMP, no período de março de 2011 a dezembro de 2013. O grupo controle foi constituído por voluntários sadios com idade e gênero semelhantes aos do grupo de pacientes com LES, que não apresentavam histórico de doenças autoimunes ou alérgicas, sem alterações de vias aéreas superiores e sem histórico de uso de drogas inalantes. Foram incluídos 120 pacientes com LES, e 135 voluntários sadios. Ansiedade foi encontrada em 67,5% dos pacientes e em 39,2% dos controles e depressão foi identificada em 46,6% dos pacientes e em 28,8% dos controles. Alteração olfatória foi observada em 51,6% dos pacientes e em 29,6% dos controles. O anti-P ribossomal foi identificado exclusivamente em pacientes e estava presente em 13 (10,8%) deles. Alteração olfatória foi associada com LES; pacientes tiveram médias significativamente menores nas três fases da avaliação olfatória e, consequentemente, no somatório total do teste (LDI). A alteração olfatória ainda se associou inversamente com ansiedade (p=0,004; R= -0,18), depressão (p=0,01; R= -0,232), dano da doença (p=0,002; R=-0,282) e maior idade (p<0,001; R= -0.353). Não encontramos associação entre alteração olfatória, sexo ou atividade da doença (p=0,891 e p=0,914, respectivamente). O LDI se correlacionou com histórico de manifestações NP, sendo que pacientes com manifestações NP tinham média de LDI de 28,35 (DP±5,30) pontos, enquanto que pacientes sem manifestações NP tinham média de LDI de 30,8 (DP±4,51) pontos (p<0,05). O Anti-P ribossomal não foi associado com a presença de manifestações NP (p=0,730), porém quando analisamos os subitens classificatórios de manifestações NP separadamente, observamos associação entre anti-P ribossomal positivo e psicose (p<0,05). Observamos ainda associação do anti-P ribossomal com atividade da doença. Não observamos outras associações com anti-P ribossomal. Concluímos que pacientes apresentam uma significativa diminuição do olfato quando comparados a controles sadios, que se associa com histórico de manifestações neuropsiquiátricas, ansiedade, depressão, dano da doença e maior idade. Os anticorpos anti-P ribossomais estavam presentes exclusivamente em pacientes e se associou com psicose e atividade da doença / Abstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune, chronic, multisystemic disorder characterized by periods of activity and remission. Neuropsychiatric manifestations occur in 12-95 % of SLE patients, depending on the diagnostic criteria applied and are associated with a high morbidity and mortality. Several antibodies have been associated with neuropsychiatric manifestations in SLE. These antibodies are more often associated with antiphospholipid antibody, a subtype of double-stranded DNA and antiribosomal P antibodies. Recent studies have demonstrated the high specificity of antiribosomal P antibodies for SLE, suggesting that antiribosomal P antibodies may be a biomarker for disease activity. Antiribosomal P antibodies are able to bind to neuronal cells in areas of the limbic system which are responsible to the olfactory. The objectives of this study were to analyze the prevalence of olfactory disorder in SLE, to correlate olfactory changes to mood disorders, anxiety, presence of neuropsychiatric manifestations, disease activity and damage, and also to associate of the presence of antiribosomal P antibodies with olfactory disorders, presence of neuropsychiatric manifestations and disease activity. One hundred and twenty SLE patients included in the study were followed at the outpatient rheumatology UNICAMP, from March 2011 to December 2013. The control group was consisted of 135 healthy volunteers matched by age and sex. They had no history of autoimmune or allergic diseases, with no changes in upper airway and no history of use of inhalant drugs. Anxiety was observed in 67.5 % SLE patients and in 39.2% controls. Depression was identified in 46.6 % SLE patients and in 28.8% controls. Olfactory changes were observed in 51.6 % SLE patients and in 29.6 % controls. Anti-ribosomal P antibodies were identified exclusively in SLE patients and were present in 13 (10.8%) of them. Olfactory changes had significantly lower averages in all three phases of the olfactory evaluation and, consequently, in the total sum test (LDI). The olfactory also inversely associated with anxiety (p = 0.004, R = -0.18), depression (p = 0.01, R = -0.232), cumulative damage (p = 0.002 R = -0.282) and age (p <0.001 , R = -0.353). We did not observe an association between olfactory changes and gender or disease activity (p = 0.891 and p = 0,914), respectively. The TDI was correlated with a CNS involvement, and patients with NPC [mean of 28.35 (SD ± 5.30] points, whereas patients without CNS involvement had a mean TDI of 30.8 (SD ± 4.51) points (p < 0.05). Antiribosomal P antibodies were not associated with the presence of CNS involvemnt (p = 0.730), but when we analyzed each subitem of CNS involvement separately, we observed an association between the presence of antiribosomal P antibodies and psychosis (p < 0.05). We also observed an association between antiribosomal P antibodies and disease activity (p < 0.05). We concluded that SLE patients show a significant decrease of smell when compared to healthy controls. Olfactory changes are associated with a history of neuropsychiatric symptoms, anxiety, depression, cumulative damage, and older age. Antiribosomal P antibodies were exclusively observed in SLE patients compared to healthy controls and were associated with psychosis and disease activity / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Atividade de doença como principal fator de risco para osteonecrose no lúpus eritematoso sistêmico de diagnóstico recente / Disease activity as a major risk factor for osteonecrosis in early systemic lupus erythematosusFialho, Sonia Cristina de Magalhães Souza 04 December 2006 (has links)
OBJETIVO. Identificar fatores preditivos para o desenvolvimento da osteonecrose (ONA) em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) de diagnóstico recente. METODOLOGIA. Quarenta e seis pacientes consecutivos, de uma coorte informatizada no ambulatório de LES do serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, participaram deste protocolo que ocorreu entre julho de 2004 e julho de 2005. Os critérios de inclusão foram: pacientes do sexo feminino; menos de cinco anos de diagnóstico de LES; e idade maior que 18 anos. Todas as pacientes foram submetidas à ressonância nuclear magnética (RNM) dos quadris para o diagnóstico de ONA, independente da sintomatologia. Variáveis clínicas foram obtidas através de prontuários médicos, entrevista e exame clínico. Variáveis laboratoriais incluíram: lipoproteínas séricas, auto-anticorpos, fatores trombofílicos e de hipofibrinólise. Densidade mineral óssea foi medida através da densitometria de dupla emissão de raios-X. Fraturas vertebrais foram investigadas através da realização de radiografias da coluna. RESULTADOS. A ONA foi encontrada em 10 das 46 pacientes. Idade, duração de doença e raça não diferiram entre pacientes lúpicas com e sem ONA. Comparações envolvendo as várias manifestações clínicas do LES, perfil lipoprotéico e de auto-anticorpos, freqüência de trombofilia e hipofibrinólise também não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. A freqüência de pacientes com SLEDAI ?8 no ano anterior ao diagnóstico clínico de ONA foi significativamente maior (60%) do que no grupo sem ONA considerando-se o ano anterior à entrada no estudo (19,4%), p=0,011. Corroborando com esse achado, a dose cumulativa de glicocorticóide (GC) utilizada no anterior ao diagnóstico de ONA foi maior quando comparada ao ano anterior à entrada no estudo(p=0,045). Não foram observadas diferenças com relação aos dados densitométricos e radiográficos da coluna. Na análise multivariada somente o SLEDAI permaneceu como fator de risco independente para ONA (OR=6,6, IC=1,07-41,29, p=0,042). CONCLUSÃO. Este estudo revela que a atividade de doença no ano anterior ao diagnóstico clínico de ONA é fator de risco preponderante para o desenvolvimento desta complicação no LES recente. / OBJECTIVE. To evaluate predictive factors for osteonecrosis (ON) development in patients with early Systemic Lupus Erythematosus (SLE). METHODS. Forty-six consecutive SLE patients from an electronic cohort in a Lupus Clinic from the Rheumatology Division in the University of São Paulo were enrolled on this study that occurred between July 2004 and July 2005. Inclusion criteria were female gender, age > 18 years-old and less than 5 years of disease duration. All patients underwent magnetic resonance imaging (MRI) of the hips for ON diagnosis irrespective of symptoms. Clinical variables were obtained through medical records, interview and physical examination. Laboratory variables were: serum lipoproteins, autoantibodies profile, trombophilia and hypofibrinolysis factors. Bone mineral density was acquired through dual energy x-ray absorptiometry. Vertebral fractures were investigated by spine X-rays. RESULTS. ON was found in 10 of 46 patients. Age, disease duration and race did not differ between patients with and without ON. The frequency of clinical features, lipoprotein and auto-antibodies profile and frequency of trombophilia and hypofibrinolysis were also alike in the two groups. Importantly, disease activity (frequency of patients with SLEDAI ?8) in the previous year of ON clinical diagnosis was significantly higher when compared to patients without ON in the previous year of study entrance (60.0% vs. 19.4%, p=0.011). Reinforcing this finding, glucocorticoid cumulative dose used in the previous year of ON diagnosis was also higher compared to SLE without ON in the previous year of study entrance (p=0.045). Differences concerning the densitometric and radiographic data were not observed. Remarkably, in the multivariate analysis only SLEDAI remained as an independent risk factor for ON (OR=6.6, CI=1.07-41.29, p= 0.042). CONCLUSION. This study has clearly revealed that disease activity in the previous year of ON clinical diagnosis is the main predictor factor for the development of this complication in early SLE.
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