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Ocorrência do vírus da leucemia felina no DF e suas alterações laboratoriaisAquino, Larissa Campos 16 February 2012 (has links)
Dissertação (Mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-04-27T14:04:10Z
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2012_LarissaCamposAquino.pdf: 2748540 bytes, checksum: d9985f6e70c6ca9fa3875745e8b3c73c (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-04-30T12:36:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_LarissaCamposAquino.pdf: 2748540 bytes, checksum: d9985f6e70c6ca9fa3875745e8b3c73c (MD5) / O vírus da leucemia felina (FeLV) é um retrovirus que acomete gatos domésticos e já foi relatado mundialmente. Apenas o FeLV-A é transmitido, e, uma vez instalado no hospedeiro origina os subtipos B, C e T por meio de mutações ou recombinações com sequências endógenas. A infecção pelo
FeLV está associada a doenças degenerativas e proliferativas de acordo com o subtipo. Um teste molecular (PCR) foi adaptado para diagnosticar gatos FeLV positivos em 3 grupos de animais do Distrito Federal: gatos mantidos em um abrigo (G1), gatos atendidos em clínicas e/ou hospitais veterinários (G2) e gatos de uma região periurbana com acesso à rua (G3). Eles foram avaliados quanto aos parâmetros hematológicos, subtipos do FeLV e
principais coinfecções associadas. Realizou-se a comparação da PCR
utilizada com o ELISA comercial. Foram identificados 38% de animais FeLV no G1, 26,8% no G2 e nenhum gato com o retrovírus no G3. Não houve associação da presença do FeLV com a idade, sexo ou acesso à rua. Observou-se que gatos FeLV positivos têm mais chance de ter anemia, mas não houve associação com FIV, hemoplasmas ou T. gondii. As proporções
entre animais FeLV-A e FeLV-AB foram aproximadamente as mesmas e não
demonstraram diferenças hematológicas significativas. A PCR utilizada
apresentou 91,3% de concordância com o ELISA comercial. Concluiu-se que a ocorrência da infecção pelo FeLV no DF variou de acordo com o grupo amostrado, contudo as altas frequências de G1 (IC: 23,1-53%) e G2 (IC: 19,3-34,2%) não diferiram entre si. A coinfecção por FIV ou hemoplasmas não intensificou as alterações hematológicas nos gatos FeLV positivos. Além disso, os subtipos mais isolados (A e AB) parecem exercer efeitos semelhantes nas células precursoras hematopoiéticas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Feline leukemia virus (FeLV) is a retrovirus that infects domestic cats
and have been described worldwide. Subtype A is the only transmissible, and, once inside the host, it gives rise to 3 others subtypes: B, C and T by means of mutations or recombinations with endogenous sequences. Infection produced by FeLV is associated mainly with degenerative and proliferative diseases according to subtype. A molecular test (PCR) was tried to diagnose FeLV in 3 different groups of animals in the region of Distrito Federal, Brazil: cats from a shelter (G1), patients from veterinary clinics and/or hospitals (G2) andoutdoor-roaming cats from a periurban region (G3). They were analyzed
according to hematological parameters, subtypes and main co-infections. A
comparison was made between PCR and ELISA test. FeLV provirus was detected in 38% of cats from G1, 26,8% in G2 and none cats from G3 was FeLV positive. Factors as age, sex and lifestyle were not significantly associated with risk of FeLV. Cats with FeLVwere more prone to anemia, but there wasn't association with FIV, haemoplasmas or T. gondii. There wasn't
significant difference between the number of cats with FeLV-A and FeLV-AB, nor was seen hematological differences between these two subtypes. The PCR agreed with ELISA in 91,3% of the results. We concluded that FeLV infection in the region of Distrito Federal fluctuate between the groups, although the high frequencies seen in G1 (IC: 23,1-53%) and G2 (IC: 19,3-34,2%) weren't statistically different.Besides that, co-infections by FIV or hemoplasms didn't augmented hematological changes in cats with FeLV. Furthermore, the subtypes most commonly seen (A and AB) seam to cause
the same effect in hematological precursor cells.
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Historias orales de vida de padres cuyos niños padecen leucemia, Hospital Almanzor Aguinaga Asenjo, Chiclayo 2013Ruiz Facho, Celeste Esmeralda January 2014 (has links)
La presente investigación cualitativa, tuvo como objetivo: describir y analizar las historias orales de vida de los padres con hijos que padecen leucemia, a partir de la narrativa de las mismas. La base metodológica y conceptual se construye a partir de las explicaciones de Meihy (2005) sobre historia oral de vida como un estatuto que lo convierte en más que una herramienta, en una forma más subjetiva de comprender a la sociedad en sus aspectos íntimos y personales. La complejidad del objeto de estudio ameritó recoger la informacion a partir de la entrevista en su forma tradicional y como fuente principal de estudio. Los sujetos de investigación estuvieron conformados por 8 padres de niños con leucemia hospitalizados en un servicio de Hematología, delimitados por saturación. Los registros fueron examinados con el método de análisis de contenido (Bardín, 2006) de las cuales emergieron las siguientes categorías: el inicio de un evento inesperado con dos sub categorias y viviendo un tiempo de cambios con tres sub categorias. Los hallazgos del estudio refirieron que las experiencias de los padres transcurren en un contexto de duda e insertidumbre ante la evidencia de una enfermedad peligrosa que pone en riesgo la vida de sus hijos, así mismo experimentar un tratamiento oncologico produce en ellos sentimientos de tristeza, miedo, desesperacion, culpabilidad y muchas veces negación. Por abordar una temática individual, se consideró en la trayectoria investigativa los principios de la bioética personalista (Sgreccia,1996). La credibilidad, auditabilidad y transferibilidad son los criterios de rigor científico que garantizaron la cientificidad de la investigación. / Tesis
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Variantes gênicas na via de sinalização das proteínas P53 e P73 e sua relação com perdas gestacionais recorrentesFraga, Lucas Rosa January 2013 (has links)
As Perdas Gestacionais Recorrentes (PGR) são definidas como duas ou mais perdas gestacionais consecutivas antes das 24 semanas de gestação. Essa condição, de etiologia complexa, ocorre em cerca de 5% de todos os casais que tentam ter filhos, podendo ser considerada uma condição reprodutiva que merece ser alvo de investigação, principalmente pelo fato de que, em aproximadamente 50% dos casos, sua etiologia permanece desconhecida. A família de proteínas p53 é composta por fatores de transcrição cujos membros, p53, p63 e p73 compartilham uma estrutura geral e funções primárias no controle do ciclo celular, sendo capazes de induzir parada do ciclo celular e morte celular em respostas a danos no DNA. Na reprodução, atuam: p53, na regulação de diversos genes envolvidos na apoptose e angiogênese, mecanismos fundamentais para uma adequada gestação, além de regular o gene LIF, cujo produto prepara o útero para a implantação do blastocisto; p63, como a maior reguladora do processo que controla a qualidade e sobrevivência da linhagem germinativa feminina através da eliminação por apoptose; e p73, na manutenção da qualidade dos oócitos através do controle do fuso mitótico. Essas proteínas são reguladas, principalmente, por proteínas envolvidas no processo de ubiquitinação, sendo elas: Mdm2, principal reguladora da rota, reduzindo os níveis de p53, p63 e p73; Mdm4, homóloga a Mdm2, atuando da mesma forma sobre a família; e Usp7, que atua apenas sobre Mdm2, Mdm4 e p53, deubiquitinando-as e, assim, estabilizando essa rota. Nesse trabalho foi investigado o efeito das variantes polimórficas nos genes da família p53 e seus principais reguladores, sendo essas c.215G>C - Pro72Arg de TP53 (rs1042522), c.325-4742T>G de TP63 (rs17506395), 4c.-30G>A e 14c.-20C>T de TP73 (rs2273953, rs1801173), c.14+309T>G de MDM2 (rs2279744), c.753+572C>T de MDM4 (rs1563828), c.2719-234G>A de USP7 (rs1529916) e c.1414T>G de LIF (rs929271), como fator de risco para perdas gestacionais recorrentes. Foram avaliadas 153 mulheres com perdas gestacionais recorrentes e 143 mulheres com pelo menos dois filhos vivos e sem histórico de perdas gestacionais ou infertilidade. A distribuição das freqüências alélicas e genotípicas não se mostrou diferente entre os dois grupos, entretanto, análises de interação entre os genótipos de risco de TP53 (Arg/Arg) e MDM2 (TT) e, TP63 (TT) e MDM2 (TT) foram associadas ao aumento do risco para PGR (OR = 2,58; 95% IC: 1,31 – 5,07; p = 0,006; e OR = 2,13; IC: 1,18 – 3,82; p = 0,011, respectivamente). Com base nestas observações e em dados de literatura, sugere-se que a presença concomitante de genótipos Arg/Arg de TP53 e TT de MDM2 levam a um aumento dos níveis de p53, o que propicia indução da apoptose mais eficiente podendo estar correlacionada a uma maior suscetibilidade a PGR. Em relação à interação de MDM2 e TP63, mesmo sem a compreensão do efeito deste polimorfismo sobre a função de p63, sabe-se que o genótipo MDM2 TT resulta em menores níveis da proteína. Como consequência, maiores níveis de p63 nos oócitos, ovário e útero seriam esperados, o que também levaria a maior chance de PGR. Os achados deste trabalho reforçam a hipótese do envolvimento da família p53 no controle da reprodução materna. Através dos mecanismos pró-apoptóticos e de controle de ciclo celular semelhantes, porém independentes, as atividades dessas proteínas na fisiologia da reprodução materna influenciam no desfecho gestacional, incluindo a fisiopatologia das PGR. / Recurrent pregnancy loss (RPL) is defined as two or more consecutives pregnancy losses before 24 weeks of gestation. This condition of complex etiology, occurs in about 5% of all couples trying to conceive and may be considered a reproductive disorder that deserves to be investigated, mainly due the fact that, in approximately 50% of cases, the etiology remains unknown. The p53 family proteins is a family of transcription factors whose members p53, p63 and p73 share a general structure and primary functions in cell cycle control, being able of induce cell cycle arrest and cell death in response to DNA damage. In reproduction, act: p53, in the regulation of several genes involved in apoptosis and angiogenesis, fundamental mechanisms for an appropriate pregnancy, also regulates LIF gene expression, whose product prepares the uterus for implantation of the blastocyst; p63, as the main regulator of process that control the quality and survival of female germ line through elimination by apoptosis; and p73, in maintaining the quality of the oocytes by controlling the mitotic spindle. These proteins are regulated mainly by proteins involved in the ubiquitination process, namely: Mdm2, main regulator of the route, reducing p53, p63 and p73 levels; Mdm4, homologous to Mdm2, acting the similarly on family; and Usp7, which acts only on Mdm2, Mdm4 and p53, deubiquitinating them and thus stabilizing this route. In this study was investigated the effect of polymorphic variants in genes of the p53 family and its main regulators, these being c.215G>C - Pro72Arg of TP53 (rs1042522), c.325-4742T>G of TP63 (rs17506395), 4c.-30G>A e 14c.-20C>T of TP73 (rs2273953, rs1801173), c.14+309T>G of MDM2 (rs2279744), c.753+572C>T of MDM4 (rs1563828), c.2719-234G>A of USP7 (rs1529916) and c.1414T>G of LIF (rs929271), as risk factor to recurrent pregnancy loss. Were evaluated 153 women with recurrent pregnancy loss and 143 women with at least two live births and no history of pregnancy loss or infertility. The distribution of allelic and genotypic frequencies did not differ between the two groups, however, analysis of the interaction between the risk genotypes of TP53 (Arg/Arg) and MDM2 (TT), and TP63 (TT) and MDM2 (TT) were associated to increased risk for PGR (OR = 2.58, 95% CI: 1.31 - 5.07, p = 0.006; and OR = 2.13; OR = 2.13; IC: 1.18 - 3.82; p = 0.011, respectively). Based on these observations and on literature data, suggests that the simultaneous presence of genotypes Arg/Arg of TP53 and TT of MDM2 leads to an increase in p53 levels, which provides more effective induction of apoptosis and can be correlated with an increased susceptibility to RPL. Regarding the interaction of MDM2 and TP63, even without understanding the effect of this polymorphism on the function of p63, it is known that MDM2 TT genotype results in lower levels of the protein. As a consequence, higher levels of p63 in oocytes, ovary and uterus would be expected, which would also lead to a increased risk of RPL. The hypothesis of this study is that the mechanism which p53 and p63 is acting on women with recurrent pregnancy is through an post-implantation event. The findings of this study support the hypothesis of the involvement of p53 family on maternal reproduction control. Through the pro-apoptotic mechanisms and cell cycle control similar nevertheless independents, activities of these proteins in the maternal reproduction physiology influence on the pregnancy outcome, including the pathophysiology of RPL.
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Papel de metiltransferases de proteínas no desenvolvimento e prognóstico de leucemias linfóides agudas da infância / Role of protein methyltransferases in the development and prognosis of childhood acute lymphoblastic leukemiaSakamoto, Luis Henrique Toshihiro 16 May 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-11-18T13:36:48Z
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2014_LuisHenriqueToshihiroSakamoto.pdf: 6099924 bytes, checksum: 61370c042c99b145dcfa9011ddb7a1cf (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-26T18:35:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_LuisHenriqueToshihiroSakamoto.pdf: 6099924 bytes, checksum: 61370c042c99b145dcfa9011ddb7a1cf (MD5) / As leucemias linfóides agudas (LLA) são o tipo mais comum de neoplasia maligna da infância, correspondendo a 25-30% de todos os cânceres nesse grupo e constituem um exemplo de sucesso terapêutico em oncologia pediátrica. Hoje, os mais eficazes centros de tratamento são capazes de gerar taxas de sobrevida global em 5 anos de cerca de 80-90% na população assistida. Apesar de várias características clínicas, citogenéticas e moleculares já serem sabidamente definidoras de prognóstico, marcadores mais robustos ainda necessitam ser descobertos, tendo em vista que, mesmo em países desenvolvidos, cerca de 20% das crianças com LLA ainda evoluirão ao óbito pela neoplasia. Uma das alterações citogenéticas mais conhecidas consiste nos rearranjos da região cromossômica 11q23 que fusionam o gene MLL com diversos outros genes localizados em outros cromossomos. A presença desses rearranjos, de maneira geral, sinalizam um pior prognóstico em LLA. Tendo em vista que a proteína Mll consiste em uma metiltransferase de lisina, com função já sabidamente alterada no contexto das LLAs, foi aventada a hipótese da existência de alterações de expressão gênica em outros genes codificadores de metiltransferases de proteínas nesse tipo de neoplasia. Foram comparadas, após estudo-piloto para seleção dos melhores genes candidatos, 83 amostras de medula óssea de crianças com LLA ao diagnóstico com 8 controles não neoplásicos do mesmo tecido. Verificou-se, através de PCR em tempo real, que 8 dos 22 genes investigados (SMYD2, SMYD5, SETD1B, SETD2, SETD3, SETD4, SETD8 e SETMAR) apresentavam hiperexpressão nas amostras leucêmicas. Além disso, as expressões aumentadas de SMYD2, SETD2, SETD4 e SETD8 relacionaram-se com um pior prognóstico na análise univariada. No modelo multivariado, o gene SMYD2 mantinha-se como fator prognóstico independente, juntamente com as variáveis idade e a presença de blastos no 29º dia de quimioterapia. Foi observado, ainda, que pacientes com hiperexpressão de SMYD2 ao diagnóstico, apresentavam redução progressiva desses níveis no 15º e 29º dias de quimioterapia. A hiperexpressão de SMYD2 ainda se correlacionou com idade e hiperleucocitose na coorte estudada, o que sugeriu um possível papel dessa metiltransferase no controle da proliferação celular. Através de experimento com siRNA e citometria de fluxo com CFSE, observou-se que a taxa de proliferação da linhagem Nalm6, derivada de LLA, sofreu redução significativa após silenciamento específico de SMYD2. Neste trabalho demonstrou-se, portanto, a existência de alteração da expressão de outros genes codificadores de metiltransferases de lisina em LLA da infância, além da já bem descrita para o gene MLL. Além disso, verificou-se que a expressão aumentada de alguns desses genes teve relação com pior prognóstico na coorte estudada. Finalmente, comprovou-se, em linhagem celular de leucemia, que o silenciamento do gene SMYD2 é capaz de reduzir a taxa de proliferação celular, o que pode ser causado por alterações da atividade de metiltransferase desse gene tanto ao nível de proteínas histonas quanto não-histonas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common childhod malignancy, accounting for 25-30% of all cancers in this group and constitutes an example of successful treatment in pediatric oncology. Nowadays, the most effective treatment centers are able to generate 5-years overall survival rates between 80 and 90%. Although several clinical, cytogenetic and molecular characteristics are already known to defining prognosis, more robust markers still need to be discovered, given that, even in developed countries, about 20% of treated children still die because of ALL. One of these alterations are rearrangements of chromosome region 11q23 that fuses the MLL gene with several other genes located in other chromosomes. The presence of these rearrangements, in general, indicates a worse prognosis in ALL. Given that MLL protein consists of a lysine methyltransferase with altered function in ALL we hypothesized the existence of gene expression alterations in other lysine methyltransferases encoding genes in this type of neoplasm. After a pilot-study for selection of the best candidate genes, we compared 83 bone marrow samples from children with ALL at diagnosis with 8 nonneoplastic controls. It was found, by real-time PCR, that 8 of the 22 investigated genes (SMYD2, SMYD5, SETD1B, SETD2, SETD3, SETD4, SETD8 and SETMAR) showed overexpression in leukemic samples. Furthermore, the increased expressions of SMYD2, SETD2, SET4 and SETD8 genes were related to a worse prognosis in the univariate analysis. In the multivariate model, SMYD2 gene remained as an independent prognostic factor, together with age and the presence of blasts on 29th day of chemotherapy. It was also observed that those patients who had SMYD2 overexpression at diagnosis, showed progressive reduction of these levels in 15th and 29th days of chemotherapy. The overexpression of SMYD2 gene was still correlated with age and hyperleukocytosis in our cohort, suggesting a possible role of this methyltransferase in the cell proliferation control. Through siRNA and CFSE flow cytometry experiments, it was observed that the proliferation rate of Nalm6 cell line was reduced after specific silencing of SMYD2. Therefore, it was demonstrated that other key lysine methyltransferases encoding genes are also abnormally expressed in childhood ALL, in addition to the already well described MLL gene. Furthermore, it was found that increased expression of some of these genes was correlated with a bad prognosis in our cohort. Finally, it has been found that the knockdown of SMYD2 gene is capable of reducing the rate of leucemia cell lines proliferation.
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Análise das estratégicas de enfrentamento adotadas por pais de crianças e adolescentes em enfrentamento de leucemiasKohlsdorf, Marina 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-21T13:00:11Z
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2008_MarinaKohlsdorf.pdf: 1248749 bytes, checksum: 53bcb61f7cfc1b1a9cbfa4bdd5a6b442 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-21T13:09:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2008_MarinaKohlsdorf.pdf: 1248749 bytes, checksum: 53bcb61f7cfc1b1a9cbfa4bdd5a6b442 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-21T13:09:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008_MarinaKohlsdorf.pdf: 1248749 bytes, checksum: 53bcb61f7cfc1b1a9cbfa4bdd5a6b442 (MD5) / O tratamento do câncer na mfância e na adolescência constitui um grande desafio para os familiares dos pacientes, expostos a alterações de rotina diária e de dinâmica familiar, vivências de incertezas quanto ao futuro e crenças de fatalidade. Os pais precisam garantir os cuidados intrínsecos ao tratamento, que se caracteriza pelo planejamento terapêutico extenso e por contingências recorrentes de internação e exposição a procedimentos médicos invasivos, bem como por intercorrências clinicas e efeitos adversos da quimioterapia. Este estudo teve como objetivo principal investigar mudanças nas estratégias de enfrentamento adotadas por cuidadores de pacientes pediátricos e alterações em manifestações de ansiedade relatadas pelos acompanhantes, ao longo do semestre inicial de tratamento para leucemia. Participaram do estudo 30 cuidadores pediátricos entre 21 e 55 anos de idade (cinco pais. uma avó, uma tia e 23 mães), acompanhantes de crianças e adolescentes entre zero e IS anos de idade, recém- diagnosticados com leucemia. As estratégias de enfrentamento adotadas foram identificadas a partir da aplicação da Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP), aplicada ao diagnóstico, depois de dois a três meses desde o início do tratamento e após cinco a seis meses decorridos desde a comunicação do diagnóstico. Em aplicações correspondentes, foi utilizado o Inventário Beck de Ansiedade (BAI). para indicar manifestações de ansiedade referidas pelos participantes. Na segunda e terceira etapas do estudo, uma entrevista semi-estruturada foi aplicada para investigar, retrospectivamente, alterações de rotina e em padrões comportamentais decorrentes do tratamento, bem como relatos de estratégias de enfrentamento adotadas. Os resultados indicaram mudanças importantes nas estratégias de enfrentamento ao longo do semestre inicial de tratamento, bem como redução das manifestações de ansiedade a partir do diagnóstico. Custos comportamentais e operacionais relevantes foram evidenciados pelos relatos em entrevista, além da tendência à aquisição de comportamentos mais adaptativos às demandas do ambiente e ampliação do repertório comportamental para lidar com situações do tratamento percebidas como estressoras. Algumas características demográficas e socioeconómicas foram associadas a manifestações de ansiedade e uso prioritário de determinadas estratégias de enfrentamento. ao longo das três etapas do estudo. Informações mencionadas em entrevista referem algumas exigências do tratamento que persistem até o sexto mês após a comunicação do diagnóstico, mdicando a necessidade de intervenções sistemáticas para minimizar as contingências aversivas do tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores pediátricos. Os dados obtidos são coerentes com a literatura da área e apontam a necessidade de assistência psicossocial continua e eficaz ao acompanhante pediátrico. O estudo assinala implicações para a prática clínica dos profissionais de saúde em onco-hematologia e smaliza a necessidade de mais pesquisas descritivas e de intervenção que possam esclarecer as relações funcionais entre o ambiente de cuidados com o tratamento e as estratégias de enfrentamento adotadas por cuidadores pediátricos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Childhood cancer treatment involves a big challenges for patient's family, who are exposed to changes in the daily routine, to family dynamic changes, and to beliefs and expectancies related to the disease. Parents of children with cancer need to provide basic treatment care, which consists of intense planning and recurring contingencies of hospitalization and exposure to invasive medical procedures, as well as clinical visits and unpleasant collateral effects. The main goal of the present study was to investigate changes in coping strategies adopted by pediatric caregivers, as well as changes in anxiety manifestations reported by caregivers throughout the first semester of cancer treatment. Thirty participants, with ages from 21 to 55 years old (five fathers, one grandmother, one aunt and 23 mothers) participated in this research, caregivers of children and adolescents between zero and 18 years old recently diagnosed with leukemia. Hie coping strategies were identified by the Ways of Coping Scale, version adapted to Portuguese (Escala Modos de Enfrentamento de Problemas, EMEP), which was applied at diagnosis, after two to three months since the beginning of treatment and then after five to six months after doctors had informed the diagnosis to the family. In addition, participants answered the Beck Anxiety Inventory to describe anxiety manifestations. Furthermore, in the second and third stages of the study, a semi-structured interview was conducted to investigate retrospectively daily routine and changes in behavioral patterns demanded by the treatment, as well as reports of adopted coping strategies. The results indicated relevant changes in coping strategies used during the first semester of treatment, and decreased anxiety reports following the diagnosis. Relevant behavioral and operational costs were mentioned during the interviews, in addition to the acquisition of more adaptative behaviors to environmental demands and the increase of behavioral repertoire to cope with treatment situations perceived as stressing situation. Some social and demographic characteristics were associated to anxiety reports and the use of specific coping strategies during the three stages of this research. Information mentioned in interviews referred to some treatment demands that persisted until the sixth month after diagnosis, indicating the necessity of systematic interventions in order to diminish aversive contingencies related to treatment and provide a better quality of life for patients and pediatric caregivers. Data from this study are coherent with the current literature in pediatric psycho-oncology and points out the need of continuous and efficient assistance to pediatric caregivers. This study highlights implications for clinical practice of professionals in the area and emphasizes the need of more descriptive and intervention researches to allow identification of relevant aspects related to childhood cancer treatment and provide a better quality of life for people involved in the pediatric onco- hematology context.
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Expressão de genes relacionados à pluripotência em pacientes acometidos com leucemia linfóide aguda infantilMatos, Luciana Guilhem de 31 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-18T14:32:59Z
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2013_LucianaGuilhemdeMatos.pdf: 1564836 bytes, checksum: f1be710f8d044145c7d693a9cb38c084 (MD5) / O câncer é descrito como uma doença desencadeada por fatores genéticos, geralmente mutações. Em se tratando de crianças e adolescentes, são observados cerca de 9.890 novos casos por ano sendo a leucemia o tipo mais frequente. Dentre os tipos existentes, a Leucemia Linfóide Aguda - LLA representa o mais grave e mais comum câncer infantil. Por se tratar de uma doença na maioria das vezes de origem não conhecida, pesquisas moleculares se fazem necessárias para aprimorar os métodos diagnósticos e os tratamentos e, assim, aumentar a taxa de sobrevida. Uma forma promissora de estudos moleculares está na pesquisa com células-tronco tumorais (CITs) que são assim chamadas por possuírem características iguais às de células tronco comuns. A existência dessas CITs em leucemias foi demonstrada primeiramente na Leucemia Mielóide Aguda, mas na LLA, a idéia de CITs é menos clara e pouco descrita. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a expressão dos genes c-myc, klf4, oct4, sox2 e notch3, relacionados à pluripotência, em pacientes infantis acometidos com LLA. Foram selecionados 43 pacientes com LLA e um paciente saudável, utilizado como controle. Das amostras coletadas foi extraído o RNA total e traçado o perfil da expressão gênica utilizando qPCR. Foi feita uma análise comparando a expressão dos genes alvo (c-myc, klf4, oct4, sox2 e notch3) entre os pacientes com LLA e a amostra controle, e não houve diferença significativa entra a expressão dos grupos. Foi realizada posteriormente uma correlação entre a hiperexpressão (considerados os valores acima do percentil 75) dos genes alvo com os fatores prognósticos e com a sobrevida total. Observou-se que, para o gene klf4, quando comparado o grupo com expressão basal e o grupo com hiperexpressão, houve diferença significativa (p = 0,022) na sobrevida dos pacientes, ou seja, quando há maior expressão desse gene, a sobrevida dos pacientes é diminuída. Além disso, foi observado que a hiperexpressão de c-myc se correlaciona com a ausência de translocações no momento do diagnóstico (p = 0,014). Dessa forma, postula-se que o estudo de células tronco pluripotentes e de genes relacionados à pluripotência pode ser uma porta promissora para esclarecer as questões moleculares e aprimorar métodos diagnósticos e tratamentos da LLA. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Cancer is described as a disease generally triggered by genetic mutations. Approximately, 9,890 new cases per year are diagnosed in Brazil in children and teenagers, of which leukemia is the most frequently occurring. In fact, among all types of malignancies, Acute Lymphoid Leukemia - ALL is the most serious and most common childhood cancer. Considering that the origin of the disease is largely unknown, research at the cellular and molecular level is needed to improve the diagnostic and treatment methods and thus increase survival rates. Recently, the existence of cancer stem cells (CSCs), which are so called due to their functional and genetic similarities to normal stem cells, has been proposed. Their characterization and identification held promises to a better understanding of cancer at the molecular level. The existence of CSCs in leukemia was first demonstrated in Acute Myeloid Leukemia. However, in LLA, they still remain elusive. Thus, the present study aimed at analyzing the expression of pluripotency-related genes, such as c-myc, klf4, oct4, sox2 and notch3, in bone marrows from pediatric patients affected with ALL. Forty three patients with ALL and a healthy individual, used as control, were selected. Total RNA was extracted from the collected samples and the profile of gene expression was obtained using qPCR. Comparative analysis of the expression of target genes (c-myc, klf4, oct4, sox2 and notch3) in patients with ALL and in the control sample, have shown no significant difference between the groups. A correlation between over-expression (values above the 75th percentile) of target genes and prognostic factors was subsequently performed. Expression levels of klf4 correlated with overall survival, when comparing basal expression and over-expression groups, with significant difference in patients survival (p = 0,022). In other words, when over expressed, this gene is associated with shorter patient survival. In addition, we observed that c-myc over expression correlates with the presence of translocation at the time of diagnosis (p = 0,014). Taken together, this study indicates that pluripotency-related genes may play a role in leukemogenesis, and therefore, may be a promising way to better understanding of the disease and improvement of molecular diagnostic and treatment methods of ALL.
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Caracterização de uma nova proteina com repetições de anquirina, ANKHD1, na hematopoese normal e leucemicaTraina, Fabiola 10 August 2018 (has links)
Orientador: Sara Teresinha Olalla Saad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T10:41:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Importante passo para a compreensão dos processos fisiopatológicos das neoplasias é a identificação de genes ativamente expressos e das funções biológicas de cada proteína codificada por estes genes. Ankyrin Repeat Single KH Domain containing 1 (ANKHD1) foi inicialmente identificada em células de adenocarcinoma de próstata humano (LNCaP), no ano de 2003. Entretanto, seu padrão de expressão e sua função ainda não haviam sido caracterizados. A ANKHD1 é uma proteína ortóloga à Multiple Ankyrin repeat and single KH domain (Mask) da Drosophila melanogaster. Mask foi identificada através de um rastreamento genético utilizado para detectar novas proteínas associadas à proteína tirosina fosfatase Corkscrew (CSW), homóloga à Src Homology-2 domain-containing protein tyrosine Phosphatase-2 (SHP2) humana. SHP2 é uma fosfatase de tirosina citoplasmática codificada pelo gene PTPN11 e exerce papel fundamental no desenvolvimento da hematopoese normal e leucêmica. Os objetivos gerais do presente estudo foram caracterizar o padrão de expressão gênica e protéica de ANKHD1 em células hematopoéticas normais e leucêmicas e sua participação nas vias de sinalização celular. Neste estudo, foi demonstrada a elevada expressão gênica e protéica de ANKHD1 em linhagens de leucemias agudas humanas (KG-1, HEL, K562, NB4, HL-60, Jurkat, MOLT4, Raji, Daudi e Namalwa) e em amostras de 38 pacientes com diagnóstico de leucemia aguda, quando comparadas às células hematopoéticas normais. A expressão protéica de ANKHD1 em diferentes tecidos humanos normais (rim, baço, estômago, intestino delgado, músculo esquelético, fígado, pulmão e linfonodo) foi detectada em intensidades variáveis. A associação da ANKHD1 com SHP2 foi identificada, através de Western Blotting, em células de leucemia mielóide crônica em fase blástica (K562) e células LNCaP. Entretanto, esta associação não foi detectada nas linhagens leucêmicas KG1, HL60, Daudi e Jurkat. A ANKHD1 foi localizada no citoplasma de células hematopoéticas normais e leucêmicas. Detectou-se a fosforilação de ANKHD1 em serina em células leucêmicas, mas não em células hematopoéticas normais. Através de ensaio de duplo híbrido em levedura, utilizando-se uma biblioteca de cDNA de medula óssea humana normal, detectou-se a interação de ANKHD1 com as proteínas SIVA1 e SIVA2, proteínas pró-apoptóticas altamente expressas em linhagens de leucemia linfóide aguda. Análises preliminares indicaram que a inibição da expressão protéica de ANKHD1, através de RNAi, induziu à apoptose celular em células leucêmicas, sugerindo uma função anti-apoptótica à ANKHD1. Em conclusão, o presente estudo identificou ANKHD1 como uma nova proteína altamente expressa em leucemias agudas, associada à SHP2 e SIVA em diferentes células, e, possivelmente, envolvida com o fenótipo anormal da célula leucêmica através de uma função anti-apoptótica. Os achados aqui descritos sugerem que ANKHD1 pode ser uma molécula alvo para a terapia da leucemia no futuro, e permitirão direcionar novos estudos com o objetivo de melhor elucidar as funções específicas de ANKHD1 em diferentes células hematopoéticas normais e leucêmicas / Abstract: One step in the path towards building a comprehensive molecular portrait of human cancer is the definition of actively expressed genes and the function of their coding proteins. The Ankyrin Repeat Single KH Domain containing 1 protein (ANKHD1) was first described in humans in a prostate carcinoma cell line LNCaP, in 2003; however, its expression pattern and its function have not yet been described. ANKHD1 is an orthologous protein of the Drosophila melanogaster, MASK (Multiple Ankyrin repeat and single KH domain), where it was first identified using a genetic screen designed to discover proteins that interact with the protein tyrosine phosphatase Corkscrew (CSW), which is a homolog to the SH2-containing protein tyrosine phosphatase (SHP2) in humans. SHP2 is a cytoplasmic protein-tyrosine phosphatase, coded by the PTPN11 gene and plays an important role in the development of normal hematopoiese and leukemogenesis. The aim of the present study was to characterize the gene and protein expression pattern of ANKHD1 in normal hematopoietic cells and in leukemia cells, and its role in signaling pathways. In the present study, the overexpression of ANKHD1 mRNA and its protein was demonstrated in human leukemia cell lines (KG-1, HEL, K562, NB4, HL-60, Jurkat, MOLT4, Raji, Daudi and Namalwa) and in 38 patients with a diagnosis of acute leukemia, compared to normal hematopoietic cells. The ANKHD1 protein was found to have a variable expression in different normal tissues (kidney, spleen, stomach, small intestine, skeletal muscle, liver, lung and lymph node). An association of ANKHD1 and SHP2 was found, through imunopreciptation and Western Blotting, in the chronic myeloid leukemia blastic phase cell line (K562) and in LNCaP cells. However, this association was not detected in the leukemia cell lines, KG1, HL60, Daudi and Jurkat. ANKHD1 was found located in the cytoplasm of normal hematopoietic cells and leukemia cells. ANKHD1 was found to be phosphorylated at serine in leukemic cells, but not in normal hematopoieitic cells. Through the yeast two-hybrid system, using a cDNA library from normal human bone marrow, the interaction of ANKHD1 with SIVA1 and SIVA2 was detected. SIVA isoforms are pro-apoptotic proteins, overexpressed in acute lymphoblastic leukemia cell lines. Preliminary studies showed that the inbition of ANKHD1 expression, through RNAi, resulted in increased apoptosis in leukemic cells, which suggests an anti-apoptotic function for ANKHD1. In conclusion, the present study identified ANKHD1 as a new protein that is overexpressed in leukemic cells. The protein interacts with SHP2 and SIVA in different cells and is probably associated with the abnormal phenotype of the leukemia cell through its anti-apoptotic function. These findings suggest that ANKHD1 may be a molecular target for a rational therapy for leukemia in the near future, and open a new field of investigation to better define the specific roles of ANKHD1 in different normal and leukemic hematopoietic cells / Doutorado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Doutor em Fisiopatologia Medica
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Avaliação de mutações no gene DNMT3A e seu impacto no prognóstico da Leucemia Mielóide AgudaOLIVEIRA, Mayara Matias de 25 August 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-24T15:29:16Z
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Previous issue date: 2016-08-25 / CNPQ / Mutações no gene DNMT3A foram previamente associadas com pior desfecho clínico na Leucemia Mielóide Aguda (LMA). Várias mutações foram descritas, a maioria delas na posição da arginina 882, localizada no éxon 23. Grande parte das evidências associando mutações no DNMT3A ao prognóstico na LMA vem de ensaios clínicos, que refletem o perfil de coortes selecionadas e por isso, nem sempre são confiáveis para a tomada de decisão terapêutica. Pouco se sabe sobre a importância clínica e a frequência de mutações no DNMT3A em pacientes com LMA no contexto de vida real. Neste estudo, investigamos a presença de mutações no DNMT3A e seu perfil de expressão gênica em 201 pacientes com LMA, associando estes achados com características clínicas e laboratoriais, sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD). Foram identificadas mutações no DNMT3A em 27 pacientes (13%). Estas mutações foram associadas com leucocitose (P=0,034), no entanto, não afetaram o desfecho clínico dos pacientes (SG: 261 dias (IC95%: 1-670 dias; P=0,13); SLD: 182 dias (IC95%: 161–377 dias; P=0,157)). Além disso, mutações no DNMT3A não estão associadas com níveis diferenciais de expressão gênica (P=1,000). Em contrapartida, a baixa expressão do DNMT3A foi associada com uma menor SG (P= 0,044). Em resumo, nossos dados sugerem que a baixa expressão do gene DNMT3A esteja associada ao pior desfecho clínico em pacientes com LMA. / DNMT3A gene mutations were previously associated with poor clinical outcome in acute myeloid leukemia (AML). Several mutations have been described, most of them on arginine in position 882, located in exon 23. Interestingly, most of evidence associating DNMT3A mutations and clinical outcome in AML are from clinical trials, that reflect the profile of selected cohorts and therefore, which are not always trustworthy clues for decision-making therapy. To date, little is known about the clinical importance and the frequency of DNMT3A mutations in AML in a real life setteing. Here, we performed DNMT3A screening mutation in exon 23 and its gene expression profile in 201 patients with AML, and associated these findings with clinical and laboratory characteristics, hematologic recovery, relapse, and survival. We identified DNMT3A mutations in 27 patients (13%). DNMT3A mutations were associated with higher white blood cell counts (P=0.034), but had no impact on clinical outcome (overall survival, OS: 261 days (IC95%: 1-670 days); P=0.13; disease-free survival, DFS: 182 days (IC95%: 161–377 days); P=0.157). DNMT3A mutations did not interfere in the gene expression levels (P= 1.000), although the lower DNMT3A gene expression had a negative impact on overall survival (P= 0.044). Taken together, our data suggest that lower expression of the DNMT3A gene is associated prognostic impact in AML.
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Avaliação de novas estratégias terapêuticas para tratamento de células leucêmicas resistentes a inibidores de topoisomerasesQUIRINO, Michael Williames Leal 15 March 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-10T22:11:03Z
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Previous issue date: 2016-03-15 / CNPQ / INCT-IF / Os inibidores de topoisomerase se destacam entre os quimioterápicos usados na clínica, sendo capazes de interferir em processos vitais, como a transcrição e a replicação celular. Entretanto, muitos cânceres tornaram-se resistentes a esses inibidores, sendo cada vez mais necessário a busca de novos agentes anticâncer ou novas abordagens terapêuticas. Este trabalho teve como objetivo testar novas abordagens terapêuticas em células leucêmicas resistentes a inibidores de topoisomerase, a partir da avaliação da atividade antineoplásica de derivados tiofênicos e do uso de inibidores de N-glicosilação, afim de sensibilizar células tumorais ao tratamento. Inicialmente, foi utilizado o método de redução de redução do MTT para avaliar a citotoxicidade dos cinco derivados tiofênicos (SB-68,SB-30, SB-44, SB-83 e SB-200) junto a Células Mononucleares do Sangue periférico (PBMC), células tumorais HL-60 e células com perfil multidroga resistente HL6O/MX1, bem como determinar o IC50 dos inibidores de topoisomerase (etoposídeo, bisantreno, amsacrina e camptotecina) e a dose máxima não citotóxica dos inibidores de N-glicosilação (miglustato e tunicamicina). Modificações na progressão do ciclo celular, atividade de caspase 3/7 e a atividade de transportadores ABC foram avaliados por citometria de fluxo. Nas condições de associação a administração da tunicamicina foi realizada 24h antes do tratamento como inibidores de topoisomerase e o miglustato foi adicionado simultaneamente aos inibidores. Por fim ensaios de inibição de topoisomerase II foram realizados. Os derivados tiofênicos SB-83 e SB-200 maior citotoxicidade em células HL60/MX1 (IC₅₀ = 7.94 e 9.36 μM, respectivamente) e índice de seletividade maior que 3. Todos os derivados tiofênicos não foram capazes de induzir modificações no ciclo celular e na atividade de caspase 3/7, indicando que outros mecanismos de morte estão envolvidos na citotoxicidade dos SBs em HL60/MX1. Foi observado a atividade ABCC1 em HL60/MX1, muito embora sua ativação não altere o efeito citotóxico dos SB-200 e SB-83. A inibição da atividade de topoisomerase II foi observada em SB-83 (50 e 100 μM) e SB-200 (100 μM). A sensibilização com miglustato a 1 μM não alterou o efeito citotóxico dos inibidores de topoisomerase em HL60/MX1. Por outro lado, a sensibilização com tunicamicina se mostrou eficaz em aumentar a atividade citotóxica do bisantreno, sendo mais efetiva que a utilização do bloqueador de ABCC1. Ademais, SB-83 e SB-200 apresentam-se como grandes candidatos para o tratamento de leucemias agudas resistentes, bem como o uso de tunicamicina associada aos inibidores de topoisomerase. Entretanto, outros estudos são requeridos para avaliar o efeito de outras condições de sensibilização e para elucidar os mecanismos de indução de morte celular destes derivados tiofênicos. / Among chemotherapeutic agents used in clinical settings, topoisomerase inhibitors are one of the most important because they act directly interfering in cellular vital processes, such as transcription and replication. However, many cancer types have become resistant to treatment with these molecules, being necessary the search for more effective anticancer compounds or therapies. This study aimed to test two novel therapeutic approaches in leukemia cells resistant to topoisomerase inhibitors: evaluating anticancer activity of new thiophene derivatives and sensitizing cells resistant to topoisomerase inhibitors using N-glycosylation inhibitors. For this purpose, cytotoxicity assays were performed in multi-drug resistant cell lines HL-60/MX1 and CCRF-CEM/C2 in order to initially determine IC50 values of novel thiophene derivates. SB-83 showed the best value IC₅₀ = 7.94±2.26μM). Then were evaluated IC50 values of topoisomerase inhibitors currently used in clinical. In addition, optimal sensitizing concentrations of N-glycosylation inhibitors are being determined. Two new thiophene derivatives showed better cytotoxic activity when compared to topoisomerase inhibitors, and also a promising selectivity index. However, further assays need to be repeated and performed in order to achieve the main objective of this study.
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Crescimento compensatorio e ganho ponderal de crianças no primeiro ano apos o termino da terapia de leucenia linfoide agudaBaruzzi, Maria José Mastellaro, 1955- 29 November 1996 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T20:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar do sucesso terapêutico, o tratamento da leucemia linfóide aguda (LLA) na infância é seguido de efeitos deletérios, entre eles retardo no crescimento com prejuízo da estatura final e alta freqüência de sobrepeso e obesidade, prejudicando a qualidade de vida dos jovens e adultos sobreviventes. OBJETIVO: Estudar o crescimento linear, a velocidade de crescimento e a massa corpórea de crianças portadoras de LLA, em remissão clínica completa, no primeiro ano após o término da terapia, comparando-se três modalidades de profilaxia da infiltração leucêmica no sistema nervoso central, nas diferentes faixas etárias e sexo. METODOLOGIA: Foram analisados 311 sobreviventes a longo prazo, submetidos ao tratamento de LLA na infância, e divididos conforme a terapia profilática de infiltração meníngea instituída: Grupo I: 24Gy (n=155), Grupo II: 18Gy (n=71) e Grupo III: sem radioterapia craniana (n=85). Foram considerados idade, peso e altura ao diagnóstico, ao término da terapia e um ano após o término e calculados o escore z para altura e velocidade de crescimento e o índice relativo de massa corpórea (BMI-r) nas três ocasiões. RESULTADOS: Independente da terapia instituída, 92,1% das crianças apresentaram retardo no crescimento, sendo mais acentuada naquelas do Grupo I. A média das diferenças entre os escores z da altura ao término da terapia em relação aos do diagnóstico nos grupos I, II e III foram, respectivamente de -0,79± 0,57; -0,72± 0,68 e de -0,63± 0,55. Um ano após o término houve crescimento compensatório (p<0,001), porém sem atingir o canal de crescimento inicial. As médias das diferenças entre os escores z para altura um ano após o término e ao término da terapia, foram respectivamente de 0,08+ 0,40; 0,11± 0,32 e 0,21± 0,5 para os grupos I, II e EL Não houve diferença estatística entre os sexos, porém crianças com idade inferior a cinco anos apresentaram velocidade de crescimento inferior às maiores durante a terapia e maior recuperação após a suspensão (p=0,001). Houve elevação progressiva da massa corpórea sendo que, ao diagnóstico 88% das crianças apresentavam peso normal ou abaixo da média para a mesma idade e sexo e um ano após o término, 40% estavam com sobrepeso ou obesos. CONCLUSÕES: Independente da terapia utilizada, as crianças apresentaram retardo de crescimento durante o tratamento. A maioria apresentou recuperação estatural, porém sem alcançar os níveis iniciais. Ao término do tratamento e um ano após observou-se elevado ganho ponderal na maioria das crianças, independente da terapia, idade e sexo. Muitos dos fatores determinantes dos efeitos tardios do tratamento sobre o crescimento linear e ponderal não estão ainda esclarecidos, sendo importante a monitorização auxológica durante e após o término da terapia. / Abstract: INTRODUCTION: In spite of the therapeutic success, the treatment of Acute Lymphoblastic Leukemia during childhood is followed by late effects, like growth retardation with jeopardized final height and excessive weight gain with increased frequency of obesity which can potentially impair the quality of survivors. OBJECTIVE: The goal of this study was to evaluate the impact of therapy on linear growth, velocity of growth, and body mass in children cured of Acute Lymphoblastic Leukemia. Three modalities of central nervous system treatment were compared. Variables were analyzed during the first year of treatment and after the end of treatment. METHODS: Growth data of 311 children who were long term survivors of ALL, treated between 1967 and 1983, were analyzed. Children were divided in three groups according to the prophylactic therapy used for meningeal infiltration: Group I: 24Gy (n=155), Group II: 18Gy (n=71), and Group III: no intracranial irradiation (n=85). The following variables were analyzed at the time of diagnosis, at the end of therapy, and one year after treatment: height, weight, body mass index, growth velocity, and calculated height standard deviation score (SDS). These variables were analyzed according to age, gender, and treatment group. RESULTS: Overall, 92.1% of the children presented growth retardation during therapy. One year after the end of treatment, this retardation was partially abolished, with children in Groups II and HI faring better than Group I, with no differences between boys and girls. However, children under the age of five had a slower growth rate than those older than five, regardless of treatment group. The change in height SDS between the end of treatment and the time of diagnosis was -0.79±0.57, -0.72±0.68, and -0.63±0.55 in Groups I, n, and EI, respectively. When compared to the end of treatment, the change in height SDS one year after treatment was 0.08±0.40, 0.11±0.32, and 0.21 ±0.5 in the same groups. Analysis of body mass index revealed excess weight gain during and after treatment in both boys and girls regardless of treatment group. At the time of diagnosis, 66.6% of the children had normal weight, but one year after treatment 46.9% were overweight and 20.2% obese. CONCLUSIONS: Independently of the employed therapy, children treated for ALL had growth retardation during treatment, and almost all had unsatisfactory stature recovery and did not reach the expected height for their age. Stature loss and the rate of recovery was worst in Group I (24Gy), and similarly better in Groups II (18Gy) and HI (no intracranial radiation). Young adults treated for leukemia during childhood are prone to short stature, overweight, and obesity. Auxological attention should be given to the survivors for early detection of untoward late effect so as to prevent them and to rehabilitate these patients and so to improve the quality of life of these survivors. / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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