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A terapia fotodinâmica na quimiotaxia de neutrófilos e linfócitos T no tecido periodontal / The photodynamic therapy in neutrophil chemotaxis and T lymphocyte in periodontal tissue

Mernick, Ana Paula de Souza 16 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-19T15:00:56Z No. of bitstreams: 1 Ana Paula de Souza Mernick.pdf: 747300 bytes, checksum: 7cec9bdaa4c2bd9e6dfcc62d9bfdbd12 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-19T15:00:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula de Souza Mernick.pdf: 747300 bytes, checksum: 7cec9bdaa4c2bd9e6dfcc62d9bfdbd12 (MD5) Previous issue date: 2014-12-16 / Periodontitis is an infectious disease characterized by the destruction of the supporting tissues of the teeth and therefore the dental loss. Neutrophils are the first cells to arrive in periodontal inflammation and have as function phagocytosis and cytokine release. After a few days, the neutrophils are replaced by lymphocytes, which give the chronic nature of periodontitis. The established treatment for periodontitis is oral hygiene care, scaling and root planing, and in more advanced cases, there may be the need for systemic antibiotics. In order to reduce the prescription of antibiotics, it has been researched the use of photodynamic therapy (PDT) as antimicrobial intervention, with great results. The objective of this work is to verify if the PDT interferes with the chemotaxis of neutrophils and T lymphocytes into the periodontal tissue. For such, 05 patients who had undergone prior treatment with periodontal good oral hygiene and periodontal pockets with residual surgical indication were allocated. PDT was applied under the following parameters: methylene blue (50 µg/ml) was applied to the bottom of the periodontal pocket and after 5 minutes, via transmucosal, was irradiated with diode laser 660 nm, P = 100 mW, t = 90 s per point 9 J/point, energy density: 22 J/cm2, power density: 250 mW/cm2. One week after PDT, the surgical removal of the periodontal pockets was performed and the samples sent for routine histology and immunohistochemistry for detection of neutrophil and lymphocyte. The samples were photographed and positive cells counted with the aid of ImageJ software. The data were evaluated statistically and no significant difference between groups (Mann-Whitney p = 0.5). It was concluded that PDT did not interfere with the chemotaxis of neutrophils and T lymphocytes in the periodontal tissue after 7 days. / A periodontite é uma doença infecciosa caracterizada pela destruição dos tecidos de suporte dos dentes e consequentemente à perda do elemento dental. Os neutrófilos são as primeiras células a chegar ao processo inflamatório periodontal e têm como função fagocitose e liberação de citocinas. Após alguns dias os neutrófilos vão sendo gradualmente substituídos por linfócitos, que dão o caráter crônico da periodontite. O tratamento estabelecido para a periodontite é a orientação de higiene oral, raspagem e alisamento radicular e em casos mais avançados, pode haver a necessidade de antibioticoterapia sistêmica. No sentido de reduzir a prescrição de antibióticos, tem-se pesquisando o uso da terapia fotodinâmica (PDT) como intervenção antimicrobiana, com ótimos resultados. Assim, o objetivo deste trabalho é verificar se a PDT interfere na quimiotaxia de neutrófilos e linfócitos T no tecido periodontal. Para tal, foram alocados 05 pacientes que passaram por tratamento periodontal prévio com boa higiene oral e presença de bolsas periodontais residuais com indicação cirúrgica. A PDT foi aplicada nos seguintes parâmetros: azul de metileno (50 µg/mL) aplicado no fundo da bolsa periodontal e após 5 minutos foi irradiado via transmucosa com laser de diodo, 660 nm, P= 100 mW, t= 90 s por ponto, 9 J/ponto, densidade de energia: 22 J/cm2, densidade de potência: 250 mW/cm2. Uma semana após a PDT foi realizada remoção cirúrgica das bolsas e as amostras encaminhadas para processamento histológico de rotina e imunohistoquímica para detecção de neutrófilos e linfócitos T. As amostras foram fotografadas e as células positivas contadas com auxílio do software ImageJ. Os dados foram avaliados estatisticamente e não houve diferença significativa entre os grupos (Mann-Whitney p= 0,5). Conclui-se que a PDT não interfere na quimiotaxia de neutrófilos e linfócitos T no tecido periodontal após 7 dias.
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Caracterização imunoistoquímica da infiltração de células imunes na histiocitose de células de Langerhans em pacientes pediátricos e adultos / Immunohistochemical characterization of immune cell infiltration in pediatric and adult Langerhans cell histiocytosis

Paredes, Silvia Elena Yacarini 02 October 2018 (has links)
A histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma neoplasia mieloide inflamatória comumente afetando pacientes pediátricos e apresenta frequentemente mutações ativadoras somáticas em genes da via MAPK, incluindo BRAF e MAP2K1. Vários estudos sugerem que as células lesionais da HCL podem recrutar e modular células inflamatórias e cujas citocinas parecem fornecer sinais recíprocos de sobrevivência celular. Para o presente estudo foram selecionados 15 casos de HCL (10 crianças, 5 adultos), sendo as amostras de tecido avaliadas através de imunoistoquímica utilizando marcadores para macrófagos (CD68 e CD163), células dendríticas maduras (CDm) (CD83 e CD208), linfócitos T regulatórios (LTregs) (CD4, CD25 e FOXP3) e linfócitos citotóxicos (LCs) (CD56, CD57, perforina e granzima B). Além disso, marcadores de células B (CD20), células T (CD3, CD8) e confirmatórios de HCL foram analisados. Todos os casos de HCL foram positivos para S100, CD1a, CD207 e CD4; enquanto que Bcl-2 e Ciclina D1 foram positivos em 13/15 (86,7%) casos. No microambiente imune intralesional, macrófagos M2 (CD68+/CD163+), seguidos por LTregs, foram as populações celulares mais predominantes. Em quantidade significativamente menor, foram observadas CDm, seguidas por escassos LCs. Considerando a população linfoide, linfócitos T CD3+ foram mais numerosos do que linfócitos B CD20+. Dentro dos linfócitos T, linfócitos T CD4+ foram mais numerosos do que linfócitos T CD8+ (p<0,05). Nossos resultados sugerem que a infiltração de células imunes na HCL, provavelmente através de mecanismos pró-tumorais, inflamatórios e/ou imunossupressores mediados por citocinas, pode promover o desenvolvimento e sobrevivência das células lesionais da HCL, fornecendo uma justificativa para a combinação de imunoterapia e terapia gênica (BRAF) na HCL / Langerhans cell histiocytosis (LCH) is an inflammatory myeloid neoplasia often affecting children with constitutively somatic activating mutations in MAPK pathway genes including BRAF and MAP2K1. Several studies suggest that LCH cells can recruit and modulate inflammatory cells and whose cytokines appear provide reciprocal survival signals. For the present study, 15 cases of LCH (10 children, 5 adults) were selected, and the tissue samples were evaluated through immunohistochemistry using markers for macrophages (CD68 and CD163), mature dendritic cells (mDC) (CD83 and CD208), regulatory T-cells (Tregs) (CD4, CD25 and FOXP3) and cytotoxic lymphocytes (CLs) (CD56, CD57, perforin and granzime B). Moreover, B-cell (CD20), T-cell (CD3, CD8) and LCH markers were analyzed. All LCH cases were positive for S100, CD1a, CD207 and CD4, while Bcl-2 and Cyclin D1 were positive in 13/15 cases (86.7%). In the immune microenvironment, M2-polarized macrophages (CD68+/CD163+), followed by LTregs, were the predominant cell populations. In a significantly lower amount, mDC were observed, followed by scarce CLs. Moreover, CD3+ Tcells than CD20+ B-cells were more numerous (p>0.05), the former presenting a higher number of CD4+ than CD8+ T-cells (p<0.05). Our results suggest that immune cell infiltration in LCH, probably through cytokine-mediated pro-tumoral, inflammatory and/or immunosupressive mechanisms, can promote LCH cell development and survival, providing a rationale for combining immunotherapy and BRAF-targeted therapy in LCH
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Interação da atividade autonômica e resposta imunomoduladora na fase aguda do infarto do miocárdio experimental / Interaction of autonomic activity and immunomodulatory response in acute experimental myocardial infarction

Rocha, Juraci Aparecida 12 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A atuação do sistema nervoso parassimpático em células imunes é conhecida como \"Via Anti-inflamatória Colinérgica\". Trabalhos prévios demonstraram que a estimulação vagal reduz a inflamação e melhora a sobrevida em modelos experimentais com sepse. Neste estudo avaliamos se o uso do anticolinesterásico piridostigmina: altera o número de linfócitos T (CD4+ e CD8+) convencionais (CD25+Foxp3-) e reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico, no baço e no miocárdio; modifica a concentração de citocinas (interleucina 1, interleucina 6, TNFalfa) no miocárdio; e influencia a função ventricular após infarto agudo do miocárdio experimental (IAM) em ratos. MÉTODOS: Utilizamos ratos machos adultos da linhagem Wistar, com peso variando entre 200 e 250 g, divididos em 3 grupos de 20 animais cada: grupo controle (GC), grupo infartado sem tratamento (IC) e grupo infartado tratado com piridostigmina (IP). O infarto agudo do miocárdio (IAM) foi obtido com a técnica da ligadura da artéria coronária esquerda, e o grupo IP recebeu piridostigmina na dose de 40mg/kg/dia na água de beber, iniciada 4 dias antes do IAM. Todos os animais foram submetidos à canulação da artéria femoral no dia seguinte ao IAM para registro das curvas de pressão arterial, e posterior análise dos componentes da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), domínio do tempo (SDNN e RMSSD) e da freqüência (componentes LF e HF); o estudo ecocardiográfico foi realizado no segundo dia pós IAM. No terceiro dia pós IAM, os ratos foram divididos em subgrupos de 10 animais, e sacrificados de forma específica para coleta de materiais: 500 ul de sangue periférico e baço fresco para realização da técnica de citometria de fluxo; ventrículo esquerdo para dosagem de citocinas pela técnica de ELISA; e ventrículo esquerdo para realização de imunohistoquímica. Foram usadas as técnicas padronizadas e de uso corrente nos laboratórios. Os resultados foram avaliados por análise de variância (ANOVA) multifatorial, usando o programa GraphPad Prism com teste post hoc de Tukey. RESULTADOS: O grupo IC comparado ao grupo controle apresentou queda significativa da pressão arterial e aumento da freqüência cardíaca. O grupo IP, comparado ao grupo IC, apresentou maior atividade vagal, caracterizada pela significante redução da FC e aumento da VFC (SDNN, 9,2±1,5 vs 5,2±0,5 p < 0,05). Os parâmetros ecocardiográficos avaliados evidenciaram presença de área hipo/acinética e redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo nos grupos infartados, de igual magnitude. Com relação ao número de linfócitos T, verificamos que o grupo IC, comparado ao grupo controle, apresentou número significativamente menor de linfócitos reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico (CD4+: 63,5 ±1,4 vs 70,6 ±3,2%, e CD8+: 68,3 ±1,9 vs 76,1 ± 2,8%). O grupo IP, comparado ao grupo IC, apresentou significativa redução do número de linfócitos T convencionais no sangue periférico (respectivamente, CD4+: 1,5 ±0,2 vs 2,2 ± 0,2 %; CD8+: 1,1 ± 0,1 vs 1,8 ± 0,9%), e no baço houve redução somente do tipo CD4+ (respectivamente, 1,4 ± 0,2 vs 2,2 ± 0,2%), com aumento do tipo CD8+ (respectivamente, 1,2 ± 0,1 vs 0,7 ± 0,1 %). O grupo IP também apresentou significativo aumento de linfócitos reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico (respectivamente, CD4+: 76,5 ± 2,9 vs 63,5 ± 1,4 %; CD8+: 75,1 ± 1,0 vs 68,3 ± 1,9 %), e não apresentou diferenças significativas no número dessas células no baço. O grupo IC comparado ao grupo controle apresentou significativa marcação de anticorpos para CD4 e CD8 nas áreas infartada e peri-infarto por meio da análise de imunohistoquímica. O grupo IP comparado ao grupo IC, apresentou significativo aumento de CD4+ (respectivamente, 20,9 ± 6,5 vs 12,2 ± 2,5, p < 0,05) e de CD8+ (respectivamente, 17,9 ± 2,8 vs 5,8 ± 1,1%, p < 0,05) na área infartada; observamos redução significativa na marcação de CD4+ (respectivamente, 6,0 ±1,2 vs 12,5 ±4,8) na área peri-infarto, sem alterações significativas na marcação de CD8+. CONCLUSÃO: O tratamento com piridostigmina em ratos com IAM está associado a aumento da atividade vagal, aumento do número de linfócitos reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico e maior mobilização de células inflamatórias (CD4+ e CD8+) para a área infartada no miocárdio, com redução de CD4+ na área peri-infarto, no entanto sem mudança de CD8+ nesta região. A mudança do perfil inflamatório decorrente do aumento da atividade vagal na fase aguda do IAM, pode ser um possível mecanismo para explicar os benefícios detectados no remodelamento cardíaco após o IAM, em especial, na redução da área de lesão e na melhora da função ventricular, com uso de anticolinesterásicos / INTRODUTION: The role of the parasympathetic nervous system in immune cells is known as \"Cholinergic anti-inflammatory pathway\". In previous work has demonstrated that vagal stimulation reduces inflammation and improves survival in experimental sepsis models. The aim of the present study evalued the use of anticholinesterase pyridostigmine: change the number of T lymphocytes (CD4+ and CD8+) conventional (CD25+Foxp3-) and regulatory (CD25+Foxp3+) in peripheral blood, spleen, and myocardium: modifies the concentration of cytokines (interleukin-1, interleukin-6, TNFalfa) in the myocardium, and influences ventricular function after experimental myocardial infarction (MI) in rats. METHODS: Adult male rats of Wistar strain, weighing between 200 and 250 g were divided into 3 groups of 20 animals each: control group (GC); untreated group without treatment (IC) and infarcted group treated with pyridostigmine (IP). Acute myocardial infarction (AMI) was obtained with the technique of ligation of the left coronary artery, and the IP group received pyridostigmine dose of 40 mg/Kg/day in drinking water starting 4 days before the AMI. All animals underwent cannulation of the femoral artery on the day following AMI to record the blood pressure curves, and subsequent analysis of the components of heart rate variability (HRV), the time domain (SDNN and RMSSD) and frequency (components LF and HF), the echocardiografic study was performed on the second day after AMI. On the third day post-MI, mice were divided into subgroups of 10 animals, and were sacrificed in order to collet specific materials: 500 ul of fresh peripheral blood and spleen technique for performing flow cytometry left ventricle for measurement of cytokine ELISA, and the left ventricle to perform immunohistochemistry. Techniques used were standardized and commonly used in laboraties. The results were evaluated by analysis of variance (ANOVA) multifactorial, using the GraphPad Prism with Tukey post hoc test RESULTS: The HF group compared to the control group showed a significant drop in blood pressure and increased heart rate. The IP group compared to the IC group showed higher vagal activity, characterized by a significant reduction in HR and increase HVR (SDNN, 9.2 ± 1.5 vs 5.2 ± 0.5, p < 0.05). The echocardiography parameters evaluated showed presence of area hypo/acinetic and reduced ejection fraction of the left ventricle in infracted groups of equal magnitude. Regarding the number of T lymphocytes, we found that the IC group compared with the control group showed significantly fewer lymphocytes regulators (CD25+Foxp3+) in peripheral blood (CD4+:63.5 ± 1.4 vs 70.6 ± 3.2% and CD8+ cells: 68.3 ± 1.9 vs 76.1 ± 2.8%). The IP group compared to the IC group showed a significant reduction in the number of conventional T lymphocytes in peripheral blood (CD4+:1.5 ± 0.2 vs 2.2 ± 0.2%; CD8+: 1.1 ± 0.1 vs 1.8 ± 0.9%) and was reduced only in the spleen of the type CD4+(1.4 ± 0.2 vs 2.2 ± 0,2%) with increased CD8+(1.2 ± 0.1 vs 0.7 ± 0.1%). The IP group also showed a significant increase of lymphocytes regulators (CD25+Foxp3+) in peripheral blood (CD4+: 76.5 ± 2.9 vs 63.5 ± 1.4%; CD8+:75.1 ± 1.0 vs 68.3 ± 1.9%), and no significant differences in the number of these cells in the spleen. The IC group compared to the control group showed significant labeling antibodies to CD4 and CD8 areas infarcted and peri-infarction by immunohistochemical analysis. The IP group compared to the IC group showed a significant increase in CD4 (20.9 ± 6.5 vs 12.2 ± 2.5, p < 0.05) and CD8 (17.9 ± 2.8 vs 5.8 ± 1.1%, p < 0.05) in the infarcted area, and we observed a significant reduction in the labeling of CD4 (6.0 ± 1.2 vs 12.5± 4.8) in the peri-infraction without significant changes in the marking of CD8. CONCLUSION: The treatment with pyridostigmine in rats with acute myocardial infarction is associated with increased vagal activity, increased number of regulatory lymphocytes (CD25+Foxp3+) in peripheral blood and increased mobilization of inflammatory cells (CD4 and CD8) to the infarcted myocardium, with reduction of these cells in the peri-infarction. The change of the inflammatory profile due to increased vagal activity may be a possible mechanism to explain the benefits in the evolution of myocardial infarction, especially in the improvement of cardiac remodeling and maintenance of ventricular function with anticholinesterase drugs
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Aumento de células T CD4+CD69+ e redução de células T reguladoras CD4+CD25+FoxP3+ em camundongos com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) induzido por pristane / Increase of CD4+CD69+ T cells and reduction of CD4+CD25+FoxP3+ regulatory T cells in pristane-induced mice with systemic lupus erythematosus (SLE)

Peixoto, Tatiana Vasconcelos 25 September 2015 (has links)
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune multissistêmica de etiologia complexa que envolve fatores ambientais, genéticos e hormonais. É caracterizada pela produção de autoanticorpos e mediadores inflamatórios, ativação e proliferação de células T autorreativas e perda da autotolerância imunológica. Em pacientes com LES, a expressão do receptor primário de ativação CD69 é aumentada e a de células T supressoras/reguladoras (Treg) CD4+CD25+FoxP3+ é reduzida. O CD69 é essencial para ativação de células T CD4 autorreativas enquanto que as células Treg são importantes na manutenção da autotolerância. Desta forma, células T tem um papel central na patogênese do LES, mas os mecanismos implicados na falência da autotolerância ainda não são elucidados, destacando a importância de estudos em modelos experimentais da doença, como o de LES-induzido por pristane. Objetivo: Quantificar células T CD4+CD69+ ativadas e Treg CD4+CD25+FoxP3+ no sangue, baço e LP de camundongos Balb/c LESinduzido por pristane no sentido de avaliar a falência de autotolerância neste modelo. Métodos: Analisamos 84 camundongos Balb/c fêmeas: 52 receberam por via intraperitoneal uma dose única de 0,5 ml de pristane e 32 a mesma dose de salina. Amostras de sangue, baço e LP dos camundongos eutanasiados foram coletadas 90, 120, 180 e 300 (T90, T120, T180 e T300) dias após a inoculação de pristane ou salina. Células mononucleares do sangue periférico (CMSP), do LP (CMLP) e esplenócitos foram obtidos por lise das hemácias seguida de lavagens com RPMI medium 1640 e centrifugação, e posteriormente criopreservadas até a avaliação por citometria de fluxo usando o aparelho Guava EasyCyteTM HT (Millipore). Para esta etapa, as células foram descongeladas, lavadas com RPMI medium 1640 e incubadas com anticorpos monoclonais dirigidos contra CD3, CD4, CD25, CD28, CD69, CTLA-4, FoxP3, CD14 e Ly6C (BD PharmingenTM). Os resultados foram expressos como média ± DP e teste de Mann-Whitney foi utilizado para análises estatísticas, sendo p<0,05 considerado significante. Resultados: Comparados aos animais controles, animais com LES-induzido por pristane apresentaram aumento de células T CD4+CD69+ no sangue nos T90, T120 e T180 (p < 0,022, p=0,008 e p=0,010, respectivamente) e no baço no T120 (p=0,049), enquanto que, no LP, houve redução destas células nos T120, T180 e T300 (p=0,001, p=0,001 e p < 0,001, respectivamente). A porcentagem de células Treg CD4+CD25+FoxP3+ foi menor no sangue nos T90, T120 e T180 (p=0,018, p=0,012, p < 0,046, respectivamente), no baço, nos T120 e T180 (p=0,018 e p=0,013), e no LP nos T90 e T300 (p=0,008 e p=0,005). Conclusão: Aumento da expressão de células T CD4+CD69+ e redução da expressão de Treg CD4+CD25+FoxP3+ sugerem células T CD4 ativadas e perda da autotolerância periférica em camundongos com LES-induzido por pristane. Estas alterações são semelhantes às observadas no lúpus humano, de modo que demonstramos que este modelo também pode ser útil na avaliação de mecanismos de ativação celular, tolerância periférica desequilíbrio imune homeostático envolvidos no LES / Introduction: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is multisystemic autoimmune disease with complex etiology that involves environmental, genetic and hormonal factors. Is characterized by auto-antibodies and inflammatory mediators production, autoreactive T cells activation and proliferation and loss of immunogenic autotolerance. In patients with SLE, expression of CD69 activation primary receptor is increased and the CD4+CD25+FoxP3+ suppressor/regulatory T cell (Treg) is reduced. CD69 is essential for activation of autoreactive CD4 T cells while Treg cells are important in autotolerance maintenance. In this way, T cells have a central role in the pathogenesis of SLE however, the mechanisms implied in the autotolerance failure are still not elucidated, highlighting the importance of studies in this disease\'s experimental models, such as pristane-induced SLE. Objective: Quantify activated CD4+CD69+ T cells and CD4+CD25+FoxP3+ Treg in blood, spleen and peritoneal lavage (PL) of Balb/c mice with pristane-induced SLE in order to evaluate autotolerance failure in this model. Methods: 84 female Balb/c mice were analyzed: 52 received a single intraperitoneal 0,5 ml dose of pristane and 32 the same dose of saline. Euthanized mice samples of blood, spleen and peritoneal lavage were collected 90, 120, 180 and 300 (T90, T120, T180 and T300) days after inoculation of pristane or saline. Mononuclear cells from peripheral blood (PBMC), PL (PLMC) and splenocytes were obtained by lysis of erythrocytes followed by washings with RPMI medium 1640 and centrifugation, subsequently criopreserved until evaluation by flow cytometry using the appliance GuavaEasyCyteTM HT (Millipore). For this step, cells were unfrozen, washed with RPMI medium 1640 and incubated with monoclonal antibodies against CD3, CD4, CD25, CD28, CD69, CTLA-4, FoxP3, CD14 and Ly6C (BD PharmingenTM). The results were expressed as mean ± SD and Mann-Whitney 11 test was used for statistical analysis, being considered significant p < 0,05. Results: Compared to control animals, SLE pristane-induced animals presented increase of CD4+CD69+ T cells in blood on T90, T120 and T180 (p=0.022, p=0.008 and p=0.010, respectively) and in spleen on T120 (p=0.049), while, in PL, there was reduction of these cells on T120, T180 and T300 (p=0.001, p=0.001 and p < 0.001, respectively). The porcentage of Treg CD4+CD25+FoxP3+ was smaller in blood on T90, T120 and T180 (p=0.018, p=0.012 and p < 0.046, respectively), in spleen on T120 and T180 (p=0.018 and p=0.013), and in PL on T90 and T300 (p=0.008 and p=0.005). Conclusion: Increase of CD4+CD69+ T cell and reduction of CD4+CD25+FoxP3+ Treg expression suggests activated T CD4 cells and loss of peripheral autotolerance in pristane-induced SLE mice. These alterations are similar to observed in human lupus, in order we showed that this model can also be useful in evaluating the mechanisms of cellular activation, peripheral tolerance and homeostatic immune imbalance involved in the LES
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Efeito da saliva de Aedes aegypti sobre a diferenciação, maturação e função de células dendríticas e na proliferação de linfócitos T. / Effect of Aedes aegypti saliva on the differentiation, maturation and function of dendritic cells and on T lymphocyte proliferation.

Bruna Bizzarro 15 June 2012 (has links)
Mosquitos são os mais importantes vetores de patógenos humanos, transmitindo um amplo espectro de doenças infecciosas emergentes e reemergentes. Nesse cenário, o mosquito Aedes aegypti está entre as espécies mais relevantes. No presente estudo investigamos as atividades do extrato de glândula salivar (EGS) desse mosquito vetor na biologia das células dendríticas e dos linfócitos T. Nossos dados revelam que o EGS não interfere na diferenciação, maturação e função de células dendríticas murinas. Entretanto, componentes salivares desse mosquito possuem um efeito direto sobre linfócitos. O mecanismo de ação do EGS envolveu a apoptose de células T naïve, enquanto células de memória foram mais resistentes a essa atividade. Uma molécula com peso molecular acima de 400 kDa é provavelmente a responsável por esse efeito. Em conjunto, os resultados gerados por esse trabalho contribuem com a elucidação dos efeitos biológicos da saliva de Ae. aegypti na imunidade de seus hospedeiros e, conseqüentemente, seu papel na transmissão de doenças. / Mosquitoes are the most important vectors of human pathogens, transmitting a wide range of emerging and re-emerging infectious diseases. In this scenario, Aedes aegypti is a relevant mosquito species. In the present study, we have investigated the activities of the salivary gland extract (SGE) of this mosquito vector on the dendritic cell and T lymphocyte biology. Our data reveals that the SGE does not interfere on the differentiation, maturation and function of murine dendritic cells. However, salivary components of these mosquitoes have a direct effect on lymphocytes. The mechanism of action of SGE involved apoptosis of naïve T cells, while memory cells were more resistant to this activity. A molecule with molecular weight above 400 kDa is likely responsible for this effect. .Taken together, the results generated by this work contribute to the understanding of the biological effects of Ae. aegypti saliva on the host and, consequently, its role on the transmission of diseases.
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Aumento de células T CD4+CD69+ e redução de células T reguladoras CD4+CD25+FoxP3+ em camundongos com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) induzido por pristane / Increase of CD4+CD69+ T cells and reduction of CD4+CD25+FoxP3+ regulatory T cells in pristane-induced mice with systemic lupus erythematosus (SLE)

Tatiana Vasconcelos Peixoto 25 September 2015 (has links)
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune multissistêmica de etiologia complexa que envolve fatores ambientais, genéticos e hormonais. É caracterizada pela produção de autoanticorpos e mediadores inflamatórios, ativação e proliferação de células T autorreativas e perda da autotolerância imunológica. Em pacientes com LES, a expressão do receptor primário de ativação CD69 é aumentada e a de células T supressoras/reguladoras (Treg) CD4+CD25+FoxP3+ é reduzida. O CD69 é essencial para ativação de células T CD4 autorreativas enquanto que as células Treg são importantes na manutenção da autotolerância. Desta forma, células T tem um papel central na patogênese do LES, mas os mecanismos implicados na falência da autotolerância ainda não são elucidados, destacando a importância de estudos em modelos experimentais da doença, como o de LES-induzido por pristane. Objetivo: Quantificar células T CD4+CD69+ ativadas e Treg CD4+CD25+FoxP3+ no sangue, baço e LP de camundongos Balb/c LESinduzido por pristane no sentido de avaliar a falência de autotolerância neste modelo. Métodos: Analisamos 84 camundongos Balb/c fêmeas: 52 receberam por via intraperitoneal uma dose única de 0,5 ml de pristane e 32 a mesma dose de salina. Amostras de sangue, baço e LP dos camundongos eutanasiados foram coletadas 90, 120, 180 e 300 (T90, T120, T180 e T300) dias após a inoculação de pristane ou salina. Células mononucleares do sangue periférico (CMSP), do LP (CMLP) e esplenócitos foram obtidos por lise das hemácias seguida de lavagens com RPMI medium 1640 e centrifugação, e posteriormente criopreservadas até a avaliação por citometria de fluxo usando o aparelho Guava EasyCyteTM HT (Millipore). Para esta etapa, as células foram descongeladas, lavadas com RPMI medium 1640 e incubadas com anticorpos monoclonais dirigidos contra CD3, CD4, CD25, CD28, CD69, CTLA-4, FoxP3, CD14 e Ly6C (BD PharmingenTM). Os resultados foram expressos como média ± DP e teste de Mann-Whitney foi utilizado para análises estatísticas, sendo p<0,05 considerado significante. Resultados: Comparados aos animais controles, animais com LES-induzido por pristane apresentaram aumento de células T CD4+CD69+ no sangue nos T90, T120 e T180 (p < 0,022, p=0,008 e p=0,010, respectivamente) e no baço no T120 (p=0,049), enquanto que, no LP, houve redução destas células nos T120, T180 e T300 (p=0,001, p=0,001 e p < 0,001, respectivamente). A porcentagem de células Treg CD4+CD25+FoxP3+ foi menor no sangue nos T90, T120 e T180 (p=0,018, p=0,012, p < 0,046, respectivamente), no baço, nos T120 e T180 (p=0,018 e p=0,013), e no LP nos T90 e T300 (p=0,008 e p=0,005). Conclusão: Aumento da expressão de células T CD4+CD69+ e redução da expressão de Treg CD4+CD25+FoxP3+ sugerem células T CD4 ativadas e perda da autotolerância periférica em camundongos com LES-induzido por pristane. Estas alterações são semelhantes às observadas no lúpus humano, de modo que demonstramos que este modelo também pode ser útil na avaliação de mecanismos de ativação celular, tolerância periférica desequilíbrio imune homeostático envolvidos no LES / Introduction: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is multisystemic autoimmune disease with complex etiology that involves environmental, genetic and hormonal factors. Is characterized by auto-antibodies and inflammatory mediators production, autoreactive T cells activation and proliferation and loss of immunogenic autotolerance. In patients with SLE, expression of CD69 activation primary receptor is increased and the CD4+CD25+FoxP3+ suppressor/regulatory T cell (Treg) is reduced. CD69 is essential for activation of autoreactive CD4 T cells while Treg cells are important in autotolerance maintenance. In this way, T cells have a central role in the pathogenesis of SLE however, the mechanisms implied in the autotolerance failure are still not elucidated, highlighting the importance of studies in this disease\'s experimental models, such as pristane-induced SLE. Objective: Quantify activated CD4+CD69+ T cells and CD4+CD25+FoxP3+ Treg in blood, spleen and peritoneal lavage (PL) of Balb/c mice with pristane-induced SLE in order to evaluate autotolerance failure in this model. Methods: 84 female Balb/c mice were analyzed: 52 received a single intraperitoneal 0,5 ml dose of pristane and 32 the same dose of saline. Euthanized mice samples of blood, spleen and peritoneal lavage were collected 90, 120, 180 and 300 (T90, T120, T180 and T300) days after inoculation of pristane or saline. Mononuclear cells from peripheral blood (PBMC), PL (PLMC) and splenocytes were obtained by lysis of erythrocytes followed by washings with RPMI medium 1640 and centrifugation, subsequently criopreserved until evaluation by flow cytometry using the appliance GuavaEasyCyteTM HT (Millipore). For this step, cells were unfrozen, washed with RPMI medium 1640 and incubated with monoclonal antibodies against CD3, CD4, CD25, CD28, CD69, CTLA-4, FoxP3, CD14 and Ly6C (BD PharmingenTM). The results were expressed as mean ± SD and Mann-Whitney 11 test was used for statistical analysis, being considered significant p < 0,05. Results: Compared to control animals, SLE pristane-induced animals presented increase of CD4+CD69+ T cells in blood on T90, T120 and T180 (p=0.022, p=0.008 and p=0.010, respectively) and in spleen on T120 (p=0.049), while, in PL, there was reduction of these cells on T120, T180 and T300 (p=0.001, p=0.001 and p < 0.001, respectively). The porcentage of Treg CD4+CD25+FoxP3+ was smaller in blood on T90, T120 and T180 (p=0.018, p=0.012 and p < 0.046, respectively), in spleen on T120 and T180 (p=0.018 and p=0.013), and in PL on T90 and T300 (p=0.008 and p=0.005). Conclusion: Increase of CD4+CD69+ T cell and reduction of CD4+CD25+FoxP3+ Treg expression suggests activated T CD4 cells and loss of peripheral autotolerance in pristane-induced SLE mice. These alterations are similar to observed in human lupus, in order we showed that this model can also be useful in evaluating the mechanisms of cellular activation, peripheral tolerance and homeostatic immune imbalance involved in the LES
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Efeito da saliva de Aedes aegypti sobre a diferenciação, maturação e função de células dendríticas e na proliferação de linfócitos T. / Effect of Aedes aegypti saliva on the differentiation, maturation and function of dendritic cells and on T lymphocyte proliferation.

Bizzarro, Bruna 15 June 2012 (has links)
Mosquitos são os mais importantes vetores de patógenos humanos, transmitindo um amplo espectro de doenças infecciosas emergentes e reemergentes. Nesse cenário, o mosquito Aedes aegypti está entre as espécies mais relevantes. No presente estudo investigamos as atividades do extrato de glândula salivar (EGS) desse mosquito vetor na biologia das células dendríticas e dos linfócitos T. Nossos dados revelam que o EGS não interfere na diferenciação, maturação e função de células dendríticas murinas. Entretanto, componentes salivares desse mosquito possuem um efeito direto sobre linfócitos. O mecanismo de ação do EGS envolveu a apoptose de células T naïve, enquanto células de memória foram mais resistentes a essa atividade. Uma molécula com peso molecular acima de 400 kDa é provavelmente a responsável por esse efeito. Em conjunto, os resultados gerados por esse trabalho contribuem com a elucidação dos efeitos biológicos da saliva de Ae. aegypti na imunidade de seus hospedeiros e, conseqüentemente, seu papel na transmissão de doenças. / Mosquitoes are the most important vectors of human pathogens, transmitting a wide range of emerging and re-emerging infectious diseases. In this scenario, Aedes aegypti is a relevant mosquito species. In the present study, we have investigated the activities of the salivary gland extract (SGE) of this mosquito vector on the dendritic cell and T lymphocyte biology. Our data reveals that the SGE does not interfere on the differentiation, maturation and function of murine dendritic cells. However, salivary components of these mosquitoes have a direct effect on lymphocytes. The mechanism of action of SGE involved apoptosis of naïve T cells, while memory cells were more resistant to this activity. A molecule with molecular weight above 400 kDa is likely responsible for this effect. .Taken together, the results generated by this work contribute to the understanding of the biological effects of Ae. aegypti saliva on the host and, consequently, its role on the transmission of diseases.
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Estudo da migração de células T NK1.1+ no músculo estriado, durante a infecção experímental pelo Trypanosoma Cruzi em animais desprovidos de linfócitos B funcionais.

Nihei, Jorge Sadao January 2005 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-11-29T20:46:26Z No. of bitstreams: 1 Jorge Sadao Nihei Estudo da migracao... 2005.pdf: 58998863 bytes, checksum: 723e59711f41bac163f89f23858f2c34 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-29T20:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jorge Sadao Nihei Estudo da migracao... 2005.pdf: 58998863 bytes, checksum: 723e59711f41bac163f89f23858f2c34 (MD5) Previous issue date: 2005 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Foi anteriormente demonstrado que as células NK (Natural Killer) estão relacionadas às bases para resistência à infecção por Trypanosoma cruzi, pois a depleção de células positivas para NK1.1+ resulta em alta parasitemia de camundongos C57BI/6 infectados pelo T. cruzi. Estudos de nossa equipe indicaram ainda que as células T NKH-t- poderiam induzir a formação de células T efetoras/nnemória, e que a resistência à infecção foi correlacionada com a quantidade de células T CD4-<- CD45RB"®^ presentes antes da infecção. No presente estudo avaliamos a função regulatória de células T NK1.1+ durante a infecção experimental pelo T. cmzi, na ausência de linfócitos B. Utilizamos os seguintes animais: C57BI/6 controles, ^MT C57BI/6, nMT reconstituídos (com células B de C57BI/6 ou B de C67BI/6 IL-10KO) ou tratados com imunoglobulinas. Neste modelo experimental, observamos que os animais p.MT apresentaram menores números de células T efetoras/memória no baço comparados aos controles (C57BI/6), na fase aguda de infecção. A reconstituição com células B ou o tratamento com Ig em animais ^iMT infectados resultou em aumento de células T efetoras/memória, comparado ao controle (jiMT infectado). Da mesma maneira e até fase crônica de infecção, a transferência adotiva de células B em animais ^MT causa persistência de células T efetoras/memória no baço. Como a molécula de CD1 (encontrada sobre células B e dendríticas) é reconhecida por células NK1.1, a expressão desta molécula foi também avaliada durante a infecção. Após a infecção, houve diminuição de células CD1+ no baço de animais C57BI/6, e ausência destas células nos jxMT. A recuperação desta população celular no baço de {aMT infectados após reconstituição com linfócitos B foi concomitante á reposição de células T CD4+ NK1.1 no músculo esquelético destes mesmos animais. Houve ainda aumento de CD4+NK1.1 também no músculo esquelético dos animais ^MT reconstituídos com linfócitos B provenientes de C57BI/6 IL-10KO. De modo interessante, a depleção de NK1.1 durante a fase crônica, causou aumento de células T efetoras/memória encontradas no músculo esquelético de animais |uMT. Esses resultados estão relacionados aos dados de histopatologia, onde foi evidenciado maior infiltrado inflamatória no tecido HfKiscular de animais fxMT tratados com anti-NK1.1, durante a fase crônica da infecção. Nossos resultados indicam desse modo que a presença da célula B estaria ligada à formação de células T CD45RB"^ na fase aguda e manutenção/aumento de memória imune na fase crônica de infecção, conferindo ao grupo de animais reconstituídos com células 6, maior sobrevida. Sugere-se, portanto que as células T CD4+ NK1.1+ poderiam ser regulatórias no sentido de apresentar atividade antiinflamatória e que as células aP+NK1.1+ exerceriam função auxiliar na geração de células T efetoras/memória em nosso sistema experimental. / We have previously demonstrated that NK (Natural Killer) cells have been related to resistance to T. cruzi infection and the depletion of NK1.1+ cells resulted in high mortality and increased parasitemia in C57BI/6 Infected mice. Recently, we suggested that the NK1.1 T cells were involved on memory T cell generation, and resistance to infection was correlated with increased numbers of 004^“'*''^ CD45RB"®^®“'^ T cells, present before infection. In this study we evaluated the regulatory function of NK1.1+ T cells during 7. cruzi infection in ^iMT C57BI/6 infected mice. The following mice were used; C57BI/6, ^MT C57BI/6 and nMT C57BI/6 Imunoglobulin (lg)-treated or adoptively transferred with B cells (obtained from C57BI/6 or from C57BI/6 IL-10KO). In this experimental model. yMT infected mice have show decreased numbers of effector memory T cells, compared to C57BI/6 infected controls, during acute infection. The adoptive transfer of B cells or the treatment with immunoglobulins (Igs), induced increased numbers of effector memory splenic T cells, compared to C57BI/6 controls. Furthermore, Ig administration to p,MT uninfected mice is able to increase ap+NK1.1+ splenic cell population. As NK1.1 cells recc^nize C01 molecule which is expressed on B and dendritic cells, CD1 expression was evaluated in spleens of nMT and C57BI/6 mice to estimate whether the expression of CD1 was modified after infection. When compared to uninfected controls, CD1-presenting cells decreased from both nMT and C57BI/6 mice and were increased following B cell-transfer to laMT recipient mice. Interestingly, the depletion of NK1.1 cells also increased effector memory T cells found on skeletal muscles infiltrates from jiMT, and this was correlated to the increased inflammatory response found in these ^iMT NK1.1-depleted mice, during the chronic phase of infection. In this inflammatory compartment, ^iMT infected mice presented low numbers of CD4+NK1.1 T cells, when compared to C67BI/6. Previous observations from our laboratory suggest that CD4+NK1.1+ T cells (which are decreased in skeletal muscle from infected laMT mice), may be related to the enhanced inflammatory response during the early chronic infection. Finally, these studies suggest that CD4+NK1.1+ T cells may be regulatory with an antiinflammatory activity and that ap+NK1.1+ T cells may be involved on effector memory T cell-generation in our experimental system.
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Interação da atividade autonômica e resposta imunomoduladora na fase aguda do infarto do miocárdio experimental / Interaction of autonomic activity and immunomodulatory response in acute experimental myocardial infarction

Juraci Aparecida Rocha 12 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A atuação do sistema nervoso parassimpático em células imunes é conhecida como \"Via Anti-inflamatória Colinérgica\". Trabalhos prévios demonstraram que a estimulação vagal reduz a inflamação e melhora a sobrevida em modelos experimentais com sepse. Neste estudo avaliamos se o uso do anticolinesterásico piridostigmina: altera o número de linfócitos T (CD4+ e CD8+) convencionais (CD25+Foxp3-) e reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico, no baço e no miocárdio; modifica a concentração de citocinas (interleucina 1, interleucina 6, TNFalfa) no miocárdio; e influencia a função ventricular após infarto agudo do miocárdio experimental (IAM) em ratos. MÉTODOS: Utilizamos ratos machos adultos da linhagem Wistar, com peso variando entre 200 e 250 g, divididos em 3 grupos de 20 animais cada: grupo controle (GC), grupo infartado sem tratamento (IC) e grupo infartado tratado com piridostigmina (IP). O infarto agudo do miocárdio (IAM) foi obtido com a técnica da ligadura da artéria coronária esquerda, e o grupo IP recebeu piridostigmina na dose de 40mg/kg/dia na água de beber, iniciada 4 dias antes do IAM. Todos os animais foram submetidos à canulação da artéria femoral no dia seguinte ao IAM para registro das curvas de pressão arterial, e posterior análise dos componentes da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), domínio do tempo (SDNN e RMSSD) e da freqüência (componentes LF e HF); o estudo ecocardiográfico foi realizado no segundo dia pós IAM. No terceiro dia pós IAM, os ratos foram divididos em subgrupos de 10 animais, e sacrificados de forma específica para coleta de materiais: 500 ul de sangue periférico e baço fresco para realização da técnica de citometria de fluxo; ventrículo esquerdo para dosagem de citocinas pela técnica de ELISA; e ventrículo esquerdo para realização de imunohistoquímica. Foram usadas as técnicas padronizadas e de uso corrente nos laboratórios. Os resultados foram avaliados por análise de variância (ANOVA) multifatorial, usando o programa GraphPad Prism com teste post hoc de Tukey. RESULTADOS: O grupo IC comparado ao grupo controle apresentou queda significativa da pressão arterial e aumento da freqüência cardíaca. O grupo IP, comparado ao grupo IC, apresentou maior atividade vagal, caracterizada pela significante redução da FC e aumento da VFC (SDNN, 9,2±1,5 vs 5,2±0,5 p < 0,05). Os parâmetros ecocardiográficos avaliados evidenciaram presença de área hipo/acinética e redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo nos grupos infartados, de igual magnitude. Com relação ao número de linfócitos T, verificamos que o grupo IC, comparado ao grupo controle, apresentou número significativamente menor de linfócitos reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico (CD4+: 63,5 ±1,4 vs 70,6 ±3,2%, e CD8+: 68,3 ±1,9 vs 76,1 ± 2,8%). O grupo IP, comparado ao grupo IC, apresentou significativa redução do número de linfócitos T convencionais no sangue periférico (respectivamente, CD4+: 1,5 ±0,2 vs 2,2 ± 0,2 %; CD8+: 1,1 ± 0,1 vs 1,8 ± 0,9%), e no baço houve redução somente do tipo CD4+ (respectivamente, 1,4 ± 0,2 vs 2,2 ± 0,2%), com aumento do tipo CD8+ (respectivamente, 1,2 ± 0,1 vs 0,7 ± 0,1 %). O grupo IP também apresentou significativo aumento de linfócitos reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico (respectivamente, CD4+: 76,5 ± 2,9 vs 63,5 ± 1,4 %; CD8+: 75,1 ± 1,0 vs 68,3 ± 1,9 %), e não apresentou diferenças significativas no número dessas células no baço. O grupo IC comparado ao grupo controle apresentou significativa marcação de anticorpos para CD4 e CD8 nas áreas infartada e peri-infarto por meio da análise de imunohistoquímica. O grupo IP comparado ao grupo IC, apresentou significativo aumento de CD4+ (respectivamente, 20,9 ± 6,5 vs 12,2 ± 2,5, p < 0,05) e de CD8+ (respectivamente, 17,9 ± 2,8 vs 5,8 ± 1,1%, p < 0,05) na área infartada; observamos redução significativa na marcação de CD4+ (respectivamente, 6,0 ±1,2 vs 12,5 ±4,8) na área peri-infarto, sem alterações significativas na marcação de CD8+. CONCLUSÃO: O tratamento com piridostigmina em ratos com IAM está associado a aumento da atividade vagal, aumento do número de linfócitos reguladores (CD25+Foxp3+) no sangue periférico e maior mobilização de células inflamatórias (CD4+ e CD8+) para a área infartada no miocárdio, com redução de CD4+ na área peri-infarto, no entanto sem mudança de CD8+ nesta região. A mudança do perfil inflamatório decorrente do aumento da atividade vagal na fase aguda do IAM, pode ser um possível mecanismo para explicar os benefícios detectados no remodelamento cardíaco após o IAM, em especial, na redução da área de lesão e na melhora da função ventricular, com uso de anticolinesterásicos / INTRODUTION: The role of the parasympathetic nervous system in immune cells is known as \"Cholinergic anti-inflammatory pathway\". In previous work has demonstrated that vagal stimulation reduces inflammation and improves survival in experimental sepsis models. The aim of the present study evalued the use of anticholinesterase pyridostigmine: change the number of T lymphocytes (CD4+ and CD8+) conventional (CD25+Foxp3-) and regulatory (CD25+Foxp3+) in peripheral blood, spleen, and myocardium: modifies the concentration of cytokines (interleukin-1, interleukin-6, TNFalfa) in the myocardium, and influences ventricular function after experimental myocardial infarction (MI) in rats. METHODS: Adult male rats of Wistar strain, weighing between 200 and 250 g were divided into 3 groups of 20 animals each: control group (GC); untreated group without treatment (IC) and infarcted group treated with pyridostigmine (IP). Acute myocardial infarction (AMI) was obtained with the technique of ligation of the left coronary artery, and the IP group received pyridostigmine dose of 40 mg/Kg/day in drinking water starting 4 days before the AMI. All animals underwent cannulation of the femoral artery on the day following AMI to record the blood pressure curves, and subsequent analysis of the components of heart rate variability (HRV), the time domain (SDNN and RMSSD) and frequency (components LF and HF), the echocardiografic study was performed on the second day after AMI. On the third day post-MI, mice were divided into subgroups of 10 animals, and were sacrificed in order to collet specific materials: 500 ul of fresh peripheral blood and spleen technique for performing flow cytometry left ventricle for measurement of cytokine ELISA, and the left ventricle to perform immunohistochemistry. Techniques used were standardized and commonly used in laboraties. The results were evaluated by analysis of variance (ANOVA) multifactorial, using the GraphPad Prism with Tukey post hoc test RESULTS: The HF group compared to the control group showed a significant drop in blood pressure and increased heart rate. The IP group compared to the IC group showed higher vagal activity, characterized by a significant reduction in HR and increase HVR (SDNN, 9.2 ± 1.5 vs 5.2 ± 0.5, p < 0.05). The echocardiography parameters evaluated showed presence of area hypo/acinetic and reduced ejection fraction of the left ventricle in infracted groups of equal magnitude. Regarding the number of T lymphocytes, we found that the IC group compared with the control group showed significantly fewer lymphocytes regulators (CD25+Foxp3+) in peripheral blood (CD4+:63.5 ± 1.4 vs 70.6 ± 3.2% and CD8+ cells: 68.3 ± 1.9 vs 76.1 ± 2.8%). The IP group compared to the IC group showed a significant reduction in the number of conventional T lymphocytes in peripheral blood (CD4+:1.5 ± 0.2 vs 2.2 ± 0.2%; CD8+: 1.1 ± 0.1 vs 1.8 ± 0.9%) and was reduced only in the spleen of the type CD4+(1.4 ± 0.2 vs 2.2 ± 0,2%) with increased CD8+(1.2 ± 0.1 vs 0.7 ± 0.1%). The IP group also showed a significant increase of lymphocytes regulators (CD25+Foxp3+) in peripheral blood (CD4+: 76.5 ± 2.9 vs 63.5 ± 1.4%; CD8+:75.1 ± 1.0 vs 68.3 ± 1.9%), and no significant differences in the number of these cells in the spleen. The IC group compared to the control group showed significant labeling antibodies to CD4 and CD8 areas infarcted and peri-infarction by immunohistochemical analysis. The IP group compared to the IC group showed a significant increase in CD4 (20.9 ± 6.5 vs 12.2 ± 2.5, p < 0.05) and CD8 (17.9 ± 2.8 vs 5.8 ± 1.1%, p < 0.05) in the infarcted area, and we observed a significant reduction in the labeling of CD4 (6.0 ± 1.2 vs 12.5± 4.8) in the peri-infraction without significant changes in the marking of CD8. CONCLUSION: The treatment with pyridostigmine in rats with acute myocardial infarction is associated with increased vagal activity, increased number of regulatory lymphocytes (CD25+Foxp3+) in peripheral blood and increased mobilization of inflammatory cells (CD4 and CD8) to the infarcted myocardium, with reduction of these cells in the peri-infarction. The change of the inflammatory profile due to increased vagal activity may be a possible mechanism to explain the benefits in the evolution of myocardial infarction, especially in the improvement of cardiac remodeling and maintenance of ventricular function with anticholinesterase drugs
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Análise do perfil inflamatório e de células dendríticas na imunomodulação induzida pela fumaça do cigarro em um modelo murino de inflamação pulmonar alérgica crônica / Profile and to analyze the role of dendritic cells on the immunomodulation caused by exposure to cigarette smoke in ovalbumin (OVA)-induced pulmonary allergic inflammation

Bruggemann, Thayse Regina 14 June 2017 (has links)
A asma afeta aproximadamente 300 milhões de pessoas no mundo e é a maior causa de internação hospitalar em crianças nos países desenvolvidos. Essa doença é incurável e por vezes refratária ao tratamento em um número significativo de pacientes. As taxas de prevalência de tabagismo entre pacientes asmáticos são semelhantes aos da população em geral e o impacto da fumaça de cigarro nestes pacientes ainda é clinicamente controverso. O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil inflamatório e analisar o papel das células dendríticas sobre a imunomodulação provocada pela exposição à fumaça do cigarro na inflamação alérgica pulmonar induzida previamente por ovalbumina (OVA) em um modelo murino. Primeiramente avaliamos in vivo a ação da fumaça de cigarro na inflamação pulmonar alérgica crônica avaliando a responsividade brônquica, o remodelamento pulmonar, a produção de anticorpos antígeno-específicos, o perfil de células inflamatórias pulmonares e sistêmicas e a produção de citocinas inflamatórias e moduladoras. Em seguida, realizamos estudo in vitro do perfil de maturação, migração e inflamatório de células dendríticas expostas a OVA e/ou a extrato de fumaça de cigarro. Nosso estudo mostrou que a sensibilização e desafios inalatórios com OVA levaram à inflamação pulmonar de característica Th2 com aumento de responsividade brônquica, remodelamento, altos níveis de IgE e de citocinas pró-inflamatórias como IL-4, IL-5 e IL-13. A exposição à fumaça de cigarro, surpreendentemente, levou a uma redução dos níveis de IL-4, IL-5 e IL-13, e simultaneamente reduziu os níveis de citocinas anti-inflamatórias como IL- 10 e TGF-beta em animais sensibilizados e desafiados com antígeno. Foi observada nestes animais, uma redução no número de eosinófilos no lavado broncoalveolar e aumento no número de neutrófilos no pulmão. A combinação da inflamação alérgica com exposição à fumaça de cigarro levou a um aumento do recrutamento e ativação de células dendríticas linfoides nos linfonodos mediastinais, que mostrou relação direta com aumento do influxo de células T CD8+ e ativação das mesmas no pulmão. A inflamação alérgica juntamente com a exposição à fumaça de cigarro, levou a uma redução no recrutamento de células dendríticas plasmocitoides além de reduzir o recrutamento de células T regulatórias. In vitro, mostramos que o extrato de fumaça de cigarro combinado ao antígeno aumenta a capacidade migratória e fagocítica do antígeno pelas BMDCs. No entanto, houve redução da expressão gênica para IL-13 neste mesmo grupo. Concluímos que neste modelo de inflamação pulmonar alérgica crônica combinada com a exposição à fumaça de cigarro leva a uma descaracterização do perfil inflamatório característico da resposta Th2 com a redução do recrutamento de eosinófilos, redução dos níveis de IL-4, IL-5 e IL-13 aliados a um aumento do número de neutrófilos, o que pode estar relacionado ao aumento do recrutamento e ativação de células dendríticas linfoides bem como de células T CD8+ e redução local de células dendríticas plasmocitoides. Mostramos ainda que a fumaça de cigarro juntamente com o antígeno leva as células dendríticas a aumentarem sua capacidade fagocítica porém, reduzir sua capacidade pró-inflamatória pela expressão gênica reduzida de IL-13 / Asthma affects approximately 300 million people worldwide and it is the major cause of hospitalization among children in developed countries. This disease is often refractory to treatment in a high number of patients. The prevalence rates of smoking among asthmatic patients are similar to the general population and the impact of cigarette smoke is also clinically controversial. The main goal of this study is to outline, in a murine model, the inflammatory profile and to analyze the role of dendritic cells on the immunomodulation caused by exposure to cigarette smoke in ovalbumin (OVA)-induced pulmonary allergic inflammation. First, we evaluated in vivo the action of cigarette smoke on chronic allergic pulmonary inflammation, evaluating the bronchial responsiveness, pulmonary remodeling, the production of antigen-specific antibodies, pulmonary and systemic inflammatory cell profile and the production of inflammatory and modulating cytokines. Next, we performed an in vitro study of the maturation, migration and inflammatory profile of dendritic cells exposed to OVA and/or cigarette smoke extract. Our study showed that sensitization and challenge with OVA led to Th2-type lung inflammation with increased bronchial responsiveness, remodeling, high levels of IgE and proinflammatory cytokines such as IL-4, IL-5 and IL-13. Exposure to cigarette smoke has surprisingly led to a reduction in levels of IL-4, IL-5 and IL-13, and simultaneously reduced levels of anti-inflammatory cytokines such as IL-10 and TGF-beta in animals sensitized and challenged with the antigen. We also observed a reduction in the number of eosinophils in bronchoalveolar lavage fluid and an increase in the number of neutrophils in the lung of these animals. The combination of allergic inflammation with exposure to cigarette smoke led to increased recruitment and activation of lymphoid dendritic cells in the mediastinal lymph nodes, which showed to be direct related with increased activation and influx of CD8+ T cells in lung. Allergic inflammation combined with cigarette smoke led to a decrease of plasmacytoid dendritic cells a well as regulatory T cells. In vitro, we showed that cigarette smoke extract combined with antigen increased migratory and phagocytic capacity of BMDCs. However, there was a reduction of IL-13 gene expression in this same group. We conclude that in this model of chronic pulmonary allergic inflammation combined with exposure to cigarette smoke leads to a mischaracterization of the characteristic inflammatory profile of the Th2 response with the reduction of eosinophil recruitment, reduction of levels of IL-4, IL-5 and IL-13 allied to increased number of neutrophils, which is related to increased recruitment and activation of lymphoid dendritic cells as well as CD8+ T cells and local decrement of plasmacytoid dendritic cells. We further show that cigarette smoke combined with antigen increases dendritic cell phagocytic capacity however, reduces its pro-inflammatory capacity by the reduced gene expression of IL-13

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