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Estratégia de andaimagem em textos pedagógicos orais e escritos

Josil Sá Barreto Montenegro, Ana 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:01:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9425_1.pdf: 4038753 bytes, checksum: 4631db10c7a86a534863d2d0e529e431 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Tomando-se por base a perspectiva interacionista de Vygotsky, conceitua-se o aprendizado como um fenômeno que ocorre na interação social. A apropriação do conhecimento só é possível através da experiência, que se atualiza a partir do contato com alguém que já o tenha internalizado. Em seus estudos sobre o desenvolvimento das crianças, Vygotsky (2003) cunhou a teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal, que se refere ao espaço entre aquilo que o sujeito consegue fazer de modo independente e as funções que só consegue realizar com a mediação de alguém mais capaz. Dentre os conceitos desenvolvidos com base na teoria de Vygotsky está o conhecido pela metáfora da andaimagem. O conceito se refere a uma espécie de suporte que, em uma atividade interativa, um sujeito mais capaz fornece ao aprendiz para que este solucione um problema o qual não estaria apto a resolver sem o auxílio externo. O presente trabalho, previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, estudou a utilização de pistas linguísticas conhecidas como andaimes em gêneros do domínio pedagógico, tanto da fala quanto da escrita. Nesse sentido, procurou-se concentrar as análises sobretudo na produção escrita, a partir da identificação tais estratégias em livros didáticos. Além disso, foi feito um estudo comparativo dos andaimes usados na interação entre professor/aluno e entre autor/aluno. O corpus para a análise da modalidade oral foi composto por gravações em áudio de sete aulas de língua portuguesa, com cerca de noventa minutos cada, em uma turma do 9º ano do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco. As gravações ocorreram entre os meses de maio e junho de 2011. Já para a análise da escrita, foram selecionados os quatro livros da coleção Português: linguagens, de Cereja & Magalhães (2009), direcionados aos últimos anos do Ensino Fundamental. Os resultados demonstraram a existência do uso nos textos didáticos escritos daqueles andaimes geralmente encontrados na fala, comprovando, no caso dessas estratégias de ensino, a hipótese da relação entre fala e escrita, defendida por Biber (1991) e Marcuschi (2005 e 2008). Confirmou-se ainda, que a ocorrência de andaimes não diminuiu de um ano para o ano seguinte da coleção, fato ligado à função instrucional dos textos pedagógicos. Chegou-se à conclusão de que é necessário repensar-se a própria classificação dos andaimes criada por Wood et al. (1976), ainda amplamente utilizada nas pesquisas atuais. Além disso, é fundamental um estudo futuro acerca do que seria um bom suporte, e não um suporte prejudicial, no que se refere ao apoio por meio das estratégias de andaimagem
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Esquemas gráficos para informar: um estudo sobre a Linguagem Gráfica Esquemática na produção e utilização de livros didáticos infantis na cidade do Recife

SILVA, José Fabio Luna da 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo26_1.pdf: 8426012 bytes, checksum: 016bd78e6051c8d16d44c24aad761f36 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / A linguagem gráfica presente nos livros didáticos infantis representa uma parcela significativa do repertório visual da criança durante os primeiros anos de aprendizagem, demandando assim, muita atenção no que diz respeito à organização espacial da informação. As experiências visuais vivenciadas fora do âmbito educacional, através dos jogos, cartazes, cinema, revistas, jornais, internet, pintura, grafitagem, design, entre outras manifestações artístico-comunicacionais, podem ser incorporadas à cultura visual da escola por meio da aplicação de novas formas de configuração gráfica da informação nos artefatos educacionais. Do mesmo modo, esquemas gráficos que são percebidos no cotidiano, como mapas, diagramas e infográficos, transformam-se numa poderosa ferramenta na transmissão do conteúdo formativo das ciências do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva, esta dissertação apresenta um estudo sobre o uso da Linguagem Gráfica Esquemática (LGE) nos livros didáticos do referido grau de ensino, especificamente a eficácia dos infográficos como agentes mediadores da compreensão e aquisição da informação visual presente no texto educacional. Para isso, foram revisados estudos da literatura que envolvem: design e educação; comunicação e linguagem; design da informação; linguagem gráfica e seus recursos esquemáticos mais utilizados em livros didáticos. Também foram feitas três pesquisas subseqüente com os seguintes objetivos: 1) Exploratória: identificar os recursos esquemáticos mais utilizados, as disciplinas mais envolvidas e os anos de escolaridade onde esses recursos são mais representativos; 2) Analítica: apontar, por meio de análise comparativa, os esquemas mais e menos eficazes da amostra, considerado o público-alvo; e 3) Experimental: observar o grau de familiaridade dos profissionais envolvidos com a produção e utilização desses artefatos, na cidade do Recife, em relação à Linguagem Gráfica Esquemática. Os resultados demonstram que a incidência da LGE em livros didáticos ainda é tímida, se comparada com a Linguagem Gráfica Verbal e a Linguagem Gráfica Pictórica, e que os profissionais envolvidos na produção estão mais próximos das terminologias das esquematizações do que os professores que utilizam esses artefatos em sala de aula. Admitindo que estes participantes reconhecem as necessidades locais dos estudantes, estando bem próximos à sua realidade, identificamos a necessidade de integração entre professor, autor e designer à produção dos livros, bem como maior uso de esquemas gráficos como ferramenta de aprendizagem nestes artefatos
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Análise da abordagem de comprimento, perímetro e área em livros didáticos de matemática do 6º ano do ensino fundamental sob a ótica da teoria antropológica do didático

SILVA, José Valério Gomes da 25 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6775_1.pdf: 4309479 bytes, checksum: 7dbf317642fbf8e64028295572031202 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Secretaria de Educação de Pernambuco / O presente estudo teve como objetivo analisar as abordagens de comprimento, de perímetro e de área em livros didáticos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2008 e de 2011 à luz da Teoria Antropológica do Didático (TAD) desenvolvida por Yves Chevallard e seus colaboradores. Os trabalhos de Régine Douady e Marie-Jeanne Perrin-Glorian, segundo os quais a abordagem de área como uma grandeza favorece a construção de seu sentido pelos alunos são tomados como base para nossas análises. O estudo foi desenvolvido em três etapas sucessivas. A primeira etapa permitiu construir uma visão geral do trabalho com esses conteúdos em todos os livros didáticos de 6º ano aprovados no PNLD/2008 e subsidiar a escolha dos livros a serem analisados na etapa seguinte. Na segunda etapa, foram identificados os tipos de tarefa contemplados e os predominantes nos capítulos referentes a comprimento, perímetro e área em oito livros. A terceira etapa consistiu na análise das organizações matemáticas pontuais em torno dos tipos de tarefa predominantes no estudo de comprimento, perímetro e área, em dois livros didáticos de 6º ano. Os resultados dessa pesquisa indicam que, na maioria das obras analisadas, a ênfase nas grandezas geométricas é insuficiente e o foco é na medida e não na grandeza. Os tipos de tarefa predominantes são a conversão de unidades de comprimento, o cálculo do perímetro e o cálculo da área de figuras planas. Com relação à conversão de unidades de comprimento, o foco é no sistema métrico decimal e as técnicas privilegiadas se apoiam na multiplicação e divisão de números decimais por potências de dez. Quanto ao cálculo do perímetro, o subtipo de tarefa principal é o cálculo do perímetro de polígonos e a técnica associada é adicionar os comprimentos dos lados do polígono. No cálculo da área de figuras planas, observa-se a contagem da quantidade de superfícies unitárias necessárias para ladrilhar a figura e o uso de fórmulas. O bloco tecnológico-teórico se apoia essencialmente nas operações fundamentais com números racionais escritos na forma decimal, nas propriedades das figuras geométricas e no campo das grandezas e medidas
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Orientações sobre o ensino dos gêneros discursivos na base curricular comum de Pernambuco e no livro didático de língua portuguesa: encontros e desencontros

LIMA, Leila Britto de Amorim 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo215_1.pdf: 7713131 bytes, checksum: 18f2f9706da3ac9c699c37cef0c61095 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Neste estudo foram analisadas as orientações sobre o ensino dos gêneros discursivos na Base Curricular Comum de Pernambuco e na coleção de livros didáticos de língua portuguesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental mais distribuída no estado de Pernambuco: Porta Aberta . Serviram de base para o diálogo teórico a concepção de Bakhtin (2000) sobre a perspectiva dialógica da linguagem e de gênero discursivo, a discussão de Schneuwly e Dolz (2004) em relação ao desdobramento do gênero no processo de ensino/aprendizagem, as contribuições dos pesquisadores como Marinho (2001), Albuquerque (2002) e Silva (2008) acerca de propostas curriculares, além de teóricos como Rojo (2003), Val e Castanheira (2005), Batista (2005), Bezerra (2005), Rangel (2005), Marcuschi e Leal (2009), entre outros que endossam a discussão sobre o livro didático. O aporte metodológico desta pesquisa foi embasado na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2004). A análise de conteúdo e documental nos permitiu interpretar os significados nos documentos oficiais, ultrapassando uma simples compreensão do real para uma sistematização mais complexa dos dados apresentados. Os resultados revelaram movimentos de aproximações e afastamentos entre os princípios defendidos pelo documento curricular e os pressupostos bakhtinianos de linguagem, assim como entre tais pressupostos e as proposições didáticas dos livros didáticos. No que se refere às aproximações, observamos que, em geral, a coleção Porta Aberta retoma vários princípios apresentados na BCC-PE, sobretudo, no manual do professor. Nesse sentido, constatamos que os princípios orientadores para o ensino de língua materna da BCCPE e o manual do professor da coleção explicitam pressupostos e concepções de base bakhtiniana, embora tenham alguns princípios menos enfatizados. Já em relação aos afastamentos, verificamos que a coleção, ao mesmo tempo em que se aproxima de uma perspectiva de língua como prática social, se distancia, propondo atividades que se pautam nos usos descontextualizados e fragmentados da língua e, portanto, distantes dos princípios defendidos pela BCC-PE. Ainda sobre os encontros e desencontros, outro aspecto observado refere-se às lacunas na indicação dos objetos de ensino, articulando o trabalho com os gêneros e o desenvolvimento de estratégias de leitura/escrita. Nesse movimento, a BCC-PE, embora destaque que um dos aspectos centrais para o ensino da língua é a perspectiva se trabalhar com os gêneros, essa discussão, em geral, não está atrelada às competências propostas para o ensino fundamental e médio. Já a coleção, embora indique objetivos didáticos que retomem as dimensões do gênero, apresenta problemas na formulação das sequências de suas atividades, seja na ênfase em aspectos estruturais do gênero ou em exercícios gramaticais descontextualizados. Dessa forma, pode-se concluir que falta clareza sobre como conduzir um ensino que tenha como referência os gêneros como objeto e instrumento de trabalho para o desenvolvimento da linguagem, tal como defendem Schneuwly e Dolz (2004). Sendo assim, afirmamos a necessidade de investigar a didática do ensino da língua para fomentar discussões voltadas a orientações e elaboração de documentos curriculares, bem como a elaboração e seleção de livros didáticos
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Problemas propostos para o ensino de equações polinomiais do 1º grau com uma incógnita: um estudo exploratório nos livros didáticos de matemática do 7º ano do ensino fundamental

ALMEIDA, Jadilson Ramos de 20 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:18:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9055_1.pdf: 1955089 bytes, checksum: 5adfc57e3a711bcc0996a9ec20fddb5b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Essa pesquisa buscou investigar os problemas propostos para o ensino de equações polinomiais do 1º grau com uma incógnita nos livros didáticos de matemática do 7º ano no Brasil. Nesse sentido, nossa análise foi realizada nos livros didáticos de matemática do 7º ano das dez coleções aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático PNLD 2011. A análise foi realizada em dois momentos. No primeiro momento classificamos os problemas encontrados nos capítulos que têm como objeto de ensino as equações polinomiais do 1º grau com uma incógnita, tendo como categorias iniciais as criadas por Marchand e Bednarz (1999) em sua pesquisa realizada nos livros didáticos canadenses. No segundo momento, tivemos como foco os problemas de partilha (PP), que são os problemas que têm um valor total conhecido que é repartido em partes desiguais e desconhecidas. Os PP foram classificados de acordo com o número, a natureza e o encadeamento das relações. A análise foi realizada, inicialmente, em cada livro com o propósito de traçar um perfil desses livros. Em seguida, fizemos uma análise comparativa entre os dez livros didáticos. Como resultado, destacamos que os livros didáticos têm uma forte tendência em abordar falsos problemas , que são problemas que não favorecem a passagem da aritmética à álgebra. Também foram encontrados, em 90% dos livros analisados, problemas de estrutura aritmética, que são problemas que não justificam o uso de equações na sua solução. Em relação aos problemas de estrutura algébrica, todos os livros abordam os problemas de partilha, tendo preferência para os com encadeamento tipo fonte e com apenas uma relação, que são os considerados mais fáceis de serem resolvidos pelos estudantes. Encontramos poucos problemas de transformação e não identificamos nenhum problema de taxa. Portanto, acreditamos que os problemas propostos nos livros didáticos de matemática do 7º ano para o ensino de equações polinomiais do 1º grau com uma incógnita nem sempre estão relacionados com esse saber matemático, assim como nem sempre favorecem o desenvolvimento do pensamento algébrico e a passagem da aritmética à álgebra
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A autonomia na construção do conceito de número: um estudo exploratório em livros didáticos

Maria da Costa Lira, Cicleide 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo245_1.pdf: 2402077 bytes, checksum: 40633139c3fc62b73500b42909d7deec (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Secretaria de Educação de Pernambuco / O desenvolvimento do raciocínio infantil tem sido um dos pontos mais debatidos na esfera da educação. Com o propósito de contribuir no debate investigam-se nesta pesquisa, questões acerca da construção do conceito de número, especificamente, com o intuito de analisar, numa perspectiva exploratória os livros didáticos dos dois primeiros anos do 1º ciclo do Ensino Fundamental, com o intuito de verificar se a abordagem utilizada por seus autores estimula no aluno a tomada de decisão necessária para gerar seres autônomos capazes de raciocinar logicamente. A base teórica adotada é a teoria de Piaget e os estudos realizados por Kamii acerca da construção do conceito de número. A importância atribuída ao livro didático na prática do professor, tanto no cotidiano escolar quanto na utilização desse material como recurso de apoio didático é outro aspecto abordado na revisão de literatura. Foram analisadas cinco coleções, escolhidas entre aquelas que constam nos Guias de livro didáticos do Programa Nacional do Livro Didático 2010. Os resultados da análise mostram que a forma de abordar o conceito de número nos livros didáticos não oferece subsídios suficientes para a formação de indivíduos autônomos
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Ensino de leitura literária: um estudo comparativo

Silva Falcão da Costa, Amanda 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo267_1.pdf: 13062142 bytes, checksum: 14b94c67cde6feb1cfab94a9bac150dd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Secretaria de Educação de Pernambuco / Esta pesquisa originou-se da necessidade de mais estudos sobre o ensino de literatura com vistas à formação do leitor literário. Ela tem como objetivo, entre outros aspectos, conhecer o conceito do professor sobre literatura e metodologias de ensino de literatura; comparar práticas didático-pedagógicas de ensino de literatura de uma escola de referência e de uma escola tradicional da rede estadual de ensino de Pernambuco; e investigar se há aspectos inovadores no tratamento escolar da literatura nas escolas de referência em ensino médio de Pernambuco. Para realizar esta pesquisa qualitativa observamos a prática pedagógica de dois professores da rede estadual de ensino de ensino, um da escola de referência (ER) e outro da escola estadual que não é de referência (EE), nos momentos em que suas aulas tivessem especificamente o objetivo de formar o leitor literário; fizemos entrevista semiestruturada com os professores e analisamos documentos oficiais e não-oficiais, através de um estudo comparativo com triangulação de dados. Do ponto de vista teórico, como fundamentação teórica para nossos estudos sobre ensino de literatura, utilizamos autores como Martins (1994), Lajolo (1982), Geraldi (2006), Pinheiro (2009), Suassuna (2006a e 2006b), Lima (1996), Soares (1998), Magnani (1989), Malard (1985), Aranha (1996), Eagleton (2003), Ferreira e Leal (2006), Beserra (2006), Chiappini (2006), entre outros. A análise e a interpretação dos dados nos permitiram perceber, entre outras coisas, que um professor de literatura que seja um leitor assíduo formará com mais sucesso outros leitores e que a formação acadêmica do professor de língua portuguesa ainda é falha, principalmente no que se refere ao ensino de literatura. Percebemos também que não há muito investimento da rede pública estadual de PE no ensino de literatura e em recursos para a formação do leitor literário e que mesmo a escola de referência não dá um tratamento diferenciado à literatura
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Os saberes docentes para o ensino da oralidade: o que sabem os professores e como compreendem as atividades propostas pelos livros didáticos de língua portuguesa?

MACIEL, Débora Amorim Gomes da Costa 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9629_1.pdf: 1583444 bytes, checksum: 49bdb106b6db81701bbf7ed58f2252a1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Nesta pesquisa investigamos os saberes docentes para o ensino da oralidade, com vistas a compreender como três professoras do ensino fundamental (3º ao 5º ano), concebiam o oral enquanto objeto de ensino-aprendizagem e a ver quais saberes as docentes mobilizavam ao analisar atividades orais propostas por livros didáticos de língua portuguesa. O problema de pesquisa estruturou-se na compreensão de que embora o ensino da oralidade seja obrigatório nas escolas brasileiras, permanece incipiente nas pesquisas acadêmicas e pouco presente no que concerne às investigações a respeito dos saberes docentes para o seu ensino. Este cenário resulta na baixa visibilidade ofertada ao eixo da oralidade nas diferentes esferas de produção do saber e gera consequências para a formação docente, como o pouco conhecimento sobre a efetivação de um processo de didatização do oral. Em nossa hipótese, partimos da ideia de que os professores, embora conheçam a necessidade de se ensinar a oralidade, mobilizam para esse ensino saberes atrelados a outros eixos didáticos, possivelmente em virtude da pouca compreensão sobre o que deve ser ensinado-aprendido sobre o oral. Diante da configuração do nosso objeto de estudo, tomamos como referência a compreensão Bakhtiniana de língua, as propostas de didatização de Schneuwly e Dolz (2004) e Ferraz, Costa-Maciel e Barbosa (no prelo), assim como as teorizações de Marcuschi (2005); Dionísio (2005); Cavalcante e Melo (2006) e Elias et. al (2011). Entre as discussões a respeito dos saberes docentes, aportamo-nos em Freire (1996); Pimenta (2002); Therrien (2002); Gauthier et al. (1998); Tardif (2002); Charlot (2000), dentre outros. Com vistas a alcançarmos os objetivos da investigação, elegemos 11 (onze) categorias analíticas a partir de uma base metodológica qualitativa e com a utilização das técnicas da análise de conteúdo de Bardin (1995). Os pilares analíticos envolveram a entrevista com três sujeitos e a análise por eles de protocolos de atividades cujo foco da discussão envolvia o trato com aspectos da oralidade. Nossos resultados evidenciaram que, no âmbito dos sujeitos investigados, existem lacunas na definição do que é concebido como trabalho com a oralidade, visto que a compreensão transita entre saberes ligados a atividades de interação oral e proposições que consistem em servir de preâmbulo para atividades de natureza escrita. A mobilização desses saberes é fruto das experiências das professoras com o seu grupo sala (saber experiencial), fator determinante para a definição do que os alunos devem aprender sobre a oralidade. Vimos que esse pretenso ensino, por vezes, estaria sendo direcionado para campos de maior tradição no espaço escolar, a saber, a leitura, a produção etc., o que pode representar um maior domínio sobre esses eixos nas práticas das professoras investigadas. Essa postura também pode ser justificada pelas queixas apresentadas por elas em relação à sua formação nos níveis médio e superior; e, em sua maioria, à formação em serviço, que não lhes proporcionou suporte teóricometodológico para esse ensino. Na análise das atividades, destacam-se alguns pontos que dizem respeito à variação dialetal, dimensão enxergada pelas professoras sempre do ponto de vista da normatividade; e à teoria dos gêneros, que aparece com certo domínio em suas falas. Em síntese, percebemos que a oralidade necessita ser melhor compreendida no âmbito do seu ensino e que, por conseguinte, há ainda necessidade de investimento em formações, em diferentes níveis, a fim de assegurar o acesso a propostas que efetivamente ajudem aos professores que atuam na área de língua portuguesa a compreenderem o processo de didatização do oral
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Uso de livros didáticos de português : um olhar sobre práticas e discursos

Karina Cavalcanti de Lima, Hérica 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3428_1.pdf: 5281023 bytes, checksum: 10972c1b9501aefbb5967cd759c52344 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta pesquisa originou-se da necessidade de mais estudos sobre a escolha e o uso de livros didáticos de português. Ela tem como objetivo, entre outros aspectos, compreender como o livro didático de português vem sendo escolhido e usado pelos professores nas escolas públicas da rede municipal de ensino da Prefeitura do Recife, verificar se o fato de um professor usar um livro escolhido ou não por ele interfere em suas práticas e reconhecer as relações, os distanciamentos e as aproximações existentes entre os discursos e as práticas dos professores. Para realizar, então, esta investigação qualitativa, observamos a prática de duas professoras de português da Prefeitura de Recife uma usando o livro didático que escolheu e a outra usando o livro didático que não escolheu durante uma unidade de trabalho do livro didático, através da abordagem da fabricação do cotidiano e realizamos entrevista semiestruturada através da abordagem da Análise do Discurso. Do ponto de vista teórico, para fundamentar nossos estudos sobre ensino de língua, livro didático, práticas do professor e discursos, baseamo-nos em autores como Geraldi (1984, 1987, 1991, 1997), Silva e outros (1986, 1997), Suassuna (1994, 1995, 2006), Mendonça (2006), Soares (1996, 1997, 2002), Travaglia (2004, 2006), Batista (1997, 1999, 2003, 2004), Batista e Val (2004), Val (2008), Val e Marcuschi (2005), Choppin (2004), Oliveira (1984), Coracini (1998, 2003), Chartier (2000, 2007), Ferreira (2003, 2006), Tardif e Raymond (2000), Bakhtin (1981, 1998), Possenti (1996, 2002), Pêcheux (1995), entre outros. A análise e a interpretação dos dados permitiram-nos perceber, entre outras coisas, que os critérios que as professoras evidenciam no momento de escolher o livro didático de português estão, de certa forma, próximos daqueles que priorizam quando usam esse livro. Percebemos, ainda, que a escolha de livros didáticos não está acontecendo de forma reflexiva nas escolas. Outro aspecto importante a destacar nos achados desta pesquisa é que o fato de as professoras escolherem ou não o livro didático não interfere de forma significativa no uso que fazem dele, a não ser em aspectos como a frequência de uso e o apego à proposta que ele apresenta. Além disso, percebemos que as professoras fabricam variadas táticas ao usarem o LD e que há um certo distanciamento entre a visão teórica que elas possuem e o que de fato acontece na prática, talvez devido às emergências e contingências do cotidiano escolar. As questões levantadas a partir deste estudo não se encerram nele. Há aqui muitas propostas para novas pesquisas sobre o livro didático, sua escolha e o seu uso
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Práticas de leitura na alfabetização de crianças: o que dizem os livros didáticos? O que fazem os professores?

COUTINHO, Marília de Lucena January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5701_1.pdf: 8217002 bytes, checksum: 7333c74f3a25d4444402bf629c489b46 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A presente pesquisa pretendeu investigar as práticas de leitura realizadas por duas professoras, que lecionavam no 1º ano do 1º ciclo do Ensino Fundamental, da Secretaria de Educação da Cidade do Recife. Buscamos analisar como as docentes construíam e desenvolviam as atividades de leitura na perspectiva do letramento e como o livro didático adotado pela Rede (Letra, Palavra e Texto) era utilizado por elas. Como procedimentos metodológicos, realizamos a análise do referido livro, fizemos entrevistas com as docentes e, também, observações semanais de suas práticas de ensino. A análise do livro constatou uma presença de um variado repertório textual, contemplando diferentes gêneros que circulam na sociedade, mas, em relação às atividades de leitura, muitas vezes não havia indicação de como o texto deveria ser lido e havia pouca exploração de estratégias de leitura. No entanto, no que diz respeito à dinâmica de sala-de-aula das professoras, ambas utilizavam o livro didático como um dos materiais de apoio à organização do trabalho pedagógico, mas, percebemos que, muitas vezes, elas re-construíam as atividades propostas, modificando-as ou mesmo acrescentando outras, de acordo com as necessidades de suas práticas. Essas modificações estavam relacionadas, sobretudo, com a necessidade de complementar as atividades do livro didático no que se referia à exploração de estratégias de leitura e à apropriação do sistema de escrita

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