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Constru??o e valida??o de uma escala para avalia??o de disfun??o executiva na vida di?ria : um estudo preliminar

Assis, Simone Aparecida Celina das Neves 26 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400686.pdf: 699000 bytes, checksum: aa3d0c0c954908edec60e4747fe3ebe8 (MD5) Previous issue date: 2008-03-26 / Esta pesquisa teve por objetivo desenvolver e realizar um estudo de Valida??o de Construto preliminar de uma escala para avalia??o da disfun??o executiva na vida di?ria em indiv?duos adultos. A escala ? um instrumento de auto-relato que avalia a coordena??o do c?rtex pr? frontal sob habilidades cognitivas superiores. As idades dos participantes variaram entre 18 a 79 anos de idade. O construto foi escolhido a partir da demanda observada na cl?nica neurol?gica para avalia??o da vida di?ria de indiv?duos com disfun??o executiva. Estudos de validade de conte?do e um estudo preliminar de valida??o de construto mostram que a escala apresenta adequadas caracter?sticas psicom?tricas e poder? contribuir para quantifica??o de resultados quanto ? reabilita??o da vida di?ria de indiv?duos que apresentam disfun??o executiva devido a les?es neurol?gicas ou transtornos neuropsiqui?tricos. Do estudo preliminar de an?lise fatorial, participaram 181 pessoas de ambos os sexos e sem diagn?stico cl?nico neurol?gico. Este estudo ? considerado preliminar por projetarmos um futuro estudo de valida??o de construto com n?mero de participantes maior e incluindo indiv?duos com les?es neurol?gicas em regi?es pr? frontais. O estudo preliminar de Valida??o de Construto contou com 181 participantes (idade m?dia 37,5 anos, d.p.=14,2). Os resultados indicaram o ?ndice de precis?o 0,86 considerado preciso. Foram encontradas solu??es de quatro fatores, fato que corroborou com o projeto inicial. Os fatores ou dimens?es foram os seguintes: uso do tempo, cumprimento de obriga??es, hiatos entre a teoria e a pr?tica e inibi??o de est?mulos irrelevantes durante o processo da aten??o /concentra??o. Os resultados obtidos nesta pesquisa nos estimulam a dar seguimento aos estudos de Valida??o de Construto, Concorrente-Divergente, Crit?rio e Normatiza??o para aperfei?oamento desta escala que neste passo inicial se mostra sens?vel ao construto e adequada, a realidade brasileira. Portanto, os resultados obtidos indicam que alcan?amos o nosso objetivo inicial de construir e validar preliminarmente uma escala para avalia??o da disfun??o executiva na vida di?ria.
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Estudo anat?mico da subst?ncia branca do lobo frontal : da t?cnica de Klingler ? dissec??o virtual por resson?ncia magn?tica (tractografia)

Dini, Leandro Infantini 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431498.pdf: 7736711 bytes, checksum: 8b397bc3cfc4e1348302388a1c48a173 (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / A t?cnica de dissec??o de fibras ? um m?todo cl?ssico, utilizado por renomados anatomistas do passado, para a demonstra??o dos tractos e fasc?culos integrantes da subst?ncia branca do c?rebro. Esta t?cnica envolve a dissec??o em camadas da subst?ncia branca cerebral para demonstrar a organiza??o anat?mica interna do par?nquima. Com a possibilidade atual de se visualizarem os feixes de subst?ncia branca do enc?falo in vivo pela resson?ncia magn?tica (RM), atrav?s da tractografia baseada em imagens do tensor de difus?o, os fundamentos anat?micos antigos obtidos com a cl?ssica t?cnica de dissec??o de fibras tornam-se, paradoxalmente, ainda mais relevantes e atuais. Este trabalho possui tr?s objetivos fundamentais: estudar os principais feixes de subst?ncia branca do c?rebro, atrav?s do m?todo cl?ssico de dissec??o, e faz?-lo tamb?m por dissec??o virtual, atrav?s do m?todo tractogr?fico; estimar a reprodutibilidade da reconstru??o de feixes do lobo frontal a partir do atlas criado pelos autores; finalmente, determinar as estruturas e vari?veis com os melhores indicadores de reprodutibilidade, visando seu uso em estudos cl?nicos.As informa??es anat?micas e tractogr?ficas utilizadas pelos autores na identifica??o dos tractos, em trabalho anat?mico original, foram compiladas e fornecidas a dois observadores sem experi?ncia no m?todo de tractografia. Os feixes uncinado (UNC), arqueado (ARQ), longitudinal superior (FLS), fronto-pontino (FP), frontooccipital inferior (FOI) e joelho do corpo caloso (JCC) foram reconstru?dos duas vezes por cada observador, a partir das imagens de tensor de difus?o por RM adquiridas do exame de 15 sujeitos h?gidos, num total de 30 hemisf?rios estudados. Na identifica??o de cada feixe, foram registradas as respectivas medidas de fra??o de anisotropia (FA), volume (VOL), n?mero de voxels (NVO), n?mero de tractos (NTR), comprimento de fibras (LEN) e coeficiente de difus?o aparente (ADC). Para o estudo de concord?ncia intra-observadores foram comparadas as medidas das duas reconstru??es de cada observador, e para o estudo de concord?ncia interobservadores foram comparadas as m?dias dos resultados de cada observador. A an?lise quantitativa foi descrita por medidas de associa??o (r: coeficiente de Pearson) e de concord?ncia (ICC: coeficiente de correla??o intra-classe por m?todo de concord?ncia) intra e interobservadores na reconstru??o dos feixes, sendo que r se mostrou estatisticamente sempre superior ao ICC em valores absolutos.O n?vel de magnitude foi muito alto (ICC 0.7-0.9) ou quase perfeito (ICC 0.9-1) em todas as estruturas nas medidas de FA e ADC, intra e interobservadores. Na an?lise interobservadores, as estruturas FOI, JCC, ARQ e FLS apresentaram ICC superior a 0.7 em todas as vari?veis medidas (exceto no NTR do JCC e do FLS e no LEN do ARQ). Entre os observadores, as estruturas com escore na escala de concord?ncia acima de muito alto foram o FOI, JCC, ARQ e FLS, especificamente para as vari?veis FA e ADC. Os autores puderam confirmar as potencialidades da dissec??o virtual atrav?s da tractografia por RM em reproduzir e complementar o conhecimento anat?mico das fibras obtido pelo m?todo cl?ssico. O atlas criado pelos autores configura-se numa forma de entendimento da anatomia intr?nseca tridimensional do enc?falo para o uso cl?nico, embasado com uma estimativa estat?stica da sua reprodutibilidade.
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Impacto do estresse cotidiano no funcionamento executivo de policiais civis do RS

Freitas, Ângela Maria de January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423293-Texto+Completo-0.pdf: 2837320 bytes, checksum: 31cc78d53c5f9be61576ff633d9d8022 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introduction: The police officer are among the professionals that hold larger exposition into danger situation and aggression. Abilities like initiative, planning, actions’ programming, flexibility, selective attention, concentration, operative memory and impulsive control, when used efficiently, pass to be determinant into the success of the police officer’s work. Knowing the stress’ impact into the operation of these abilities, will provide possibilites to increase the technician’s preparation of these professionals. Objectives: Evaluate the executive functions on civil police officers and identify the stress presence or not in these police officers. Material and Methods: There were evaluated 40 citizens, divided in two groups: 20 Civil police officers into the operational área and 20 police officers into the administrative area. The methodology focus was the quatitative research, with the following tests: Frontal Evaluation Battery (FEB): instrument that evaluates the dependent funcions from the lobe, compound from six subtests, Register to the stress symptoms for adults –Lipp(ISSL) developed to measure the level of global stress. Concentrated Attention – (CA ) Evaluates the capacity in keeping attention in working, in during some period. Results: The police officers in the operational area presented a significantly performance into executive functions (p= 0,031), when compared with the police officers in the administrative area. Throught the Stress Inventary Symptoms - Lipp (ISSL) it was verified that 10,0% (n=2) of the operational group of the pertain citizens got positive stress diagnosis, while, in the administrative group this number was 45,0% (n=9). The administrative group presented higher probability to positive stress diagnosis, with phychic prevalence sumptoms. The police officers that belonged to the administrative area, presented higher stress index than the operational group and worse executive functioning into the FEB test. On the AC test the average of the hits of the administrative group was (93,5 ± 24,5), presenting better performance when compared with the average of the hits from the operatinal group (82,68 ± 24,89), however this result is not statistically significant, due the p= 0,182. Conclusion: The positive stress diagnosis correlated with the worst executive functioning into the administrative group. The operational group showed less stress level, associated with the best performance of the executive functions than the administrative group. The performance into the Concentrated Attention’s test did not show significant difference between the groups. / Introdução: Os policiais estão entre os profissionais que possuem maior exposição a situação de perigo e agressão. Habilidades como iniciativa, planejamento, programação de ações, flexibilidade, atenção seletiva, concentração, memória operativa e controle de impulsos, quando utilizadas com eficiência, passam a ser determinantes para o sucesso do trabalho policial. Conhecer o impacto do estresse cotidiano no funcionamento destas habilidades auxiliará na atualização de informações e maior preparo técnico destes profissionais. Objetivos: Investigar o impacto do estresse no funcionamento executivo de policiais civis. Sujeitos e Métodos: Foram avaliados 40 sujeitos, divididos em dois grupos: 20 policiais da área operacional e 20 policiais da área administrativa. O enfoque metodológico foi a pesquisa quantitativa, com os seguintes testes: Bateria de Avaliação Frontal (FAB): instrumento que avalia funções dependentes do lobo frontal, composto por seis subtestes. Inventário para sintomas de estresse para adultos–Lipp (ISSL) desenvolvido para medir o nível de estresse global e Atenção Concentrada (AC), para avaliar a capacidade de manter a atenção concentrada no trabalho, durante um período. Resultados: Os policiais da área operacional apresentaram desempenho significativamente melhor nas funções executivas (p=0,031), quando comparados com policiais da área administrativa. Através do Inventário de Sintomas de estresse-Lipp (ISSL) constatou-se que 10,0% (n=2) dos indivíduos pertencentes ao grupo operacional possuem diagnóstico de estresse positivo, enquanto que, no grupo administrativo este número foi de 45,0% (n=9). O grupo administrativo apresentou maior probabilidade de diagnóstico de estresse positivo, com prevalência de sintomas psíquicos. Os policiais que pertencem á área administrativa, apresentaram índice de estresse maior que o grupo operacional e pior funcionamento executivo no teste FAB. No teste AC a média de acertos do grupo administrativo foi de 93,5 ± 24,5, apresentando melhor desempenho quando comparada com a média de acertos do grupo operacional (82,68 ± 24,89), porém resultado não significativo estatisticamente, devido ao p=0,182. Conclusão: O diagnóstico de estresse positivo correlacionou-se com pior funcionamento executivo, no grupo administrativo. O grupo operacional mostrou menor nível de estresse, associado com melhor desempenho de funções executivas do que o grupo administrativo. O desempenho no teste de Atenção Concentrada não mostrou diferença significativa entre os grupos.
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Efeito da intensidade do exerc?cio f?sico sobre o controle inibit?rio, afeto, controle auton?mico card?aco e oxigena??o do c?rtex pr?-frontal / Effect of exercise intensity on the inhibitory control, affection, cardiac autonomic control and oxygenation prefrontal cortex

Silva, Weslley Quirino Alves da 30 August 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-01-13T14:06:32Z No. of bitstreams: 1 WeslleyQuirinoAlvesDaSilva_DISSERT.pdf: 1603586 bytes, checksum: d60bfa6f48767cb660d9a66fd421c135 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-01-26T11:18:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 WeslleyQuirinoAlvesDaSilva_DISSERT.pdf: 1603586 bytes, checksum: d60bfa6f48767cb660d9a66fd421c135 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T11:18:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WeslleyQuirinoAlvesDaSilva_DISSERT.pdf: 1603586 bytes, checksum: d60bfa6f48767cb660d9a66fd421c135 (MD5) Previous issue date: 2016-08-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Introdu??o: A baixa ader?ncia na maior parte da popula??o em programas de atividade f?sica tem sido associada a experi?ncias emocionais de desprazer provocada pela intensidade do exerc?cio f?sico. Estudos te?ricos prop?em o controle inibit?rio como elemento fundamental para a regula??o emocional de prazer durante o exerc?cio executado em diferentes intensidades. No entanto, ainda ? desconhecida a rela??o do controle inibit?rio com as respostas afetivas acerca da intensidade do exerc?cio. Objetivo: Verificar o efeito da intensidade do exerc?cio incremental m?ximo sobre o controle inibit?rio, afeto, controle auton?mico card?aco e oxigena??o do c?rtex pr?-frontal. M?todo: Trinta e sete adultos jovens, sedent?rios, participaram de forma randomizada de duas condi??es experimentais (controle e exerc?cio). Na condi??o exerc?cio, os participantes realizaram um teste incremental m?ximo em cicloerg?metro com concomitante e cont?nua a avalia??o da oxigena??o do CPF, variabilidade da frequ?ncia card?aca (VFV), controle inibit?rio (teste de stroop) e escalas de afeto e pensamento associativo e dissociativo (PAD). Na condi??o controle, os volunt?rios realizaram as mesmas avalia??es da condi??o exerc?cio, mas sem pedalar no cicloerg?metro. O par?metro de refer?ncia dos protocolos experimentais para a intensidade foi determinado pelo limiar ventilat?rio (LV). Foi utilizada a ANOVA two away para medidas repetidas com ajuste de Bonferroni, para comparar as condi??es (controle e exerc?cio) e os momentos (oito intensidades). Em seguida, foi realizada a correla??o de Pearson para verificar as correla??es do sentimento afetivo e controle inibit?rio com PAD, VFC e oxigena??o do CPF. Resultados: (I) a alta intensidade do exerc?cio promoveu decl?nio no controle inibit?rio, sentimento de desprazer, aumento da atividade simp?tica e oxigena??o CPF. (II) o incremento da intensidade promoveu correla??o entre o decl?nio do controle inibit?rio (maior n?mero de erro) com o aumento do PAD (r=0,77) e da oxigena??o CPF (DHb: r=0,87; Hbt: r=0,75). (III) o controle inibit?rio analisado pelo score efficience inverse, foi pior em alta e baixa intensidade quando comparada com seu comportamento na intensidade moderada Conclus?o: Intensidades acima do LV apresenta decl?nio na fun??o inibit?ria e desprazer. O desprazer foi relacionado com aumentos do PAD, da desoxihemoglobina no CPF e da atividade simp?tica. Os nossos resultados suportam que a intensidade do exerc?cio pode influenciar o controle inibit?rio e est? associado aos sentimentos afetivos. / Introduction: Low grip on most of the population in physical activity programs has been linked to emotional experiences of displeasure caused by the intensity of exercise. Theoretical studies suggest inhibitory control as a key element in regulating emotions of pleasure during exercise performed at different intensities. However, it is still unknown the relationship of inhibitory control with affective responses about the intensity of the exercise. Objective: To analyze the effect of the intensity of the maximum incremental exercise on the inhibitory control, affection, autonomic control and oxygenation of the PFC. Method: Thirty-seven young adults, sedentary, participated randomly in two experimental conditions (control and exercise). In the exercise condition, participants performed a maximal incremental test on a cycle ergometer with concurrent and continuous evaluation of oxygenation of the PFC, heart rate variability (HRV), inhibitory control (Stroop test), affection scales and associative/dissociative thinking (ADT). In the control condition, the volunteers performed the same evaluations of the exercise condition, but without pedaling a cycle ergometer. The benchmark of the experimental protocols for the intensity was determined by the ventilatory threshold (VT). ANOVA was used for repeated measures two away with Bonferroni adjustment, to compare the conditions (control and exercise) and times (eight intensities). Then the Pearson correlation was performed to verify the correlations of emotional feeling and inhibitory control with ADT, HRV and oxygenation of the PFC. Results: (I) high intensity exercise promoted decline in inhibitory control, unpleasantness feeling, increased sympathetic activity and cerebral oxygenation. (II) promoted the increase of the intensity correlation between the decline in inhibitory control (highest number of error) with increasing ADT (r=0.77) and cerebral PFC (DHB: r=0.87; HBT: r=0.75). (III) inhibitory control analyzed by the score efficience inverse, was worse in high and low intensity compared to their behavior at moderate intensity. Conclusion: Intensities above the VT provides decline in inhibitory function and displeasure. The displeasure was related to increases in ADT, the deoxyhemoglobin PFC and sympathetic activity. Our results support that the intensity of exercise can influence the inhibitory control and is associated with emotional feelings.
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Decorticação frontal: descrição anátomo-cirúrgica de nova técnica de lobectomia frontal sem a abertura do corno frontal do ventrículo lateral / Frontal lobe decortication (frontal lobectomy with ventricular preservation) in epilepsy: anatomical landmarks and surgical technique

Leila Maria Da Róz 30 September 2016 (has links)
A lobectomia frontal é um procedimento neurocirúrgico frequentemente realizado para o tratamento de tumores cerebrais, epilepsia refratária, e outras patologias que requerem remoção extensa do lobo frontal. Embora seja um procedimento relativamente comum, foram encontrados apenas alguns relatos na literatura acerca da técnica cirúrgica, com pouca consideração acerca da anatomia relevante para esse procedimento. OBJETIVOS: O principal objetivo desta tese é apresentar parâmetros anatômicos e considerações técnicas para a remoção da substância cinzenta do lobo frontal (decorticação do lobo frontal) como uma alternativa a lobectomia frontal. A finalidade deste estudo é a maximização da remoção cerebral, diminuindo a perda sanguínea, e evitando a abertura do corno frontal do ventrículo lateral. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo anatômico foi realizado em 15 cabeças cadavéricas adultas. Os dados clínicos foram baseados em 15 decorticações frontais realizadas de 2002 a 2014. RESULTADOS: A decorticação frontal envolve as superfícies lateral, medial e basal, e consiste em 5 passos principais: a) coagulação e secção dos ramos arteriais da superfície lateral do lobo frontal; b) ressecção subpial paramediana do lobo frontal até a localização do joelho do corpo caloso; c) ressecção da substância cinzenta da superfície lateral do lobo frontal sem entrar no corno frontal; d) identificação e preservação do trato olfatório; e) remoção da substância cinzenta da superfície basal do lobo frontal. Esta técnica cirúrgica foi aplicada em 15 casos, em nenhum deles o corno frontal do ventrículo lateral foi aberto, evitando complicações da abertura do mesmo. CONCLUSÃO: A decorticação frontal guiada por parâmetros anatômicos pode ser uma das técnicas cirúrgicas a ser considerada quando há necessidade da ressecação extensa do lobo frontal (especialmente substância cinzenta). A técnica proporciona máxima remoção do lobo frontal, preservação do corno frontal e da área motora suplementar, e redução da perda sanguínea / BACKGROUND: The frontal lobectomy is a frequently performed neurosurgical procedure for treating brain tumors, refractory epilepsy, and other disorders that require extensive removal of the frontal lobe. In spite of being a relatively common procedure, there are only few reports available regarding its surgical technique and little attention has been given to the anatomy relevant to this procedure. OBJECTIVES: The authors present the anatomical landmarks and technical nuances for removing the gray matter of the frontal lobe (frontal lobe decortication) as an alternative to frontal lobectomy. The goals are to maximize the brain removal, minimize the blood loss, and avoid opening the frontal horn of the lateral ventricle. MATERIAL AND METHODS: The anatomical study was performed in 15 adult cadaveric heads. The clinical data are based on 15 frontal resections performed from 2002 to 2014. RESULT: The frontal decortication involves the lateral, medial, and basal surfaces of the frontal lobe, and it consists of 5 main steps: a) coagulation and section of the arterial branches of the lateral surface of the frontal lobe; b) paramedian subpial resection of the frontal lobe until the genu of the corpus callosum is located; c) resection of the gray matter of the lateral surface of the frontal lobe without entering the frontal horn; d) identification and preservation of the olfactory tract; e) removal of the gray matter of the basal surface of the frontal lobe. This surgical technique was applied in 15 cases, and it was possible to preserve the frontal horn in all the patients when following this technique, avoiding complications resulted by its opening. CONCLUSION: The frontal decortication guided by intraoperative anatomical landmarks can be one of the surgical techniques to be considered when an extensive frontal lobe resection (especially gray matter) is needed. It offers maximum frontal lobe removal, preservation of the frontal horn and supplementary motor area, and reduced blood loss
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Impacto do estresse cotidiano no funcionamento executivo de policiais civis do RS

Freitas, ?ngela Maria de 30 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 423293.pdf: 2837320 bytes, checksum: 31cc78d53c5f9be61576ff633d9d8022 (MD5) Previous issue date: 2010-03-30 / Introdu??o: Os policiais est?o entre os profissionais que possuem maior exposi??o a situa??o de perigo e agress?o. Habilidades como iniciativa, planejamento, programa??o de a??es, flexibilidade, aten??o seletiva, concentra??o, mem?ria operativa e controle de impulsos, quando utilizadas com efici?ncia, passam a ser determinantes para o sucesso do trabalho policial. Conhecer o impacto do estresse cotidiano no funcionamento destas habilidades auxiliar? na atualiza??o de informa??es e maior preparo t?cnico destes profissionais. Objetivos: Investigar o impacto do estresse no funcionamento executivo de policiais civis. Sujeitos e M?todos: Foram avaliados 40 sujeitos, divididos em dois grupos: 20 policiais da ?rea operacional e 20 policiais da ?rea administrativa. O enfoque metodol?gico foi a pesquisa quantitativa, com os seguintes testes: Bateria de Avalia??o Frontal (FAB): instrumento que avalia fun??es dependentes do lobo frontal, composto por seis subtestes. Invent?rio para sintomas de estresse para adultos Lipp (ISSL) desenvolvido para medir o n?vel de estresse global e Aten??o Concentrada (AC), para avaliar a capacidade de manter a aten??o concentrada no trabalho, durante um per?odo. Resultados: Os policiais da ?rea operacional apresentaram desempenho significativamente melhor nas fun??es executivas (p=0,031), quando comparados com policiais da ?rea administrativa. Atrav?s do Invent?rio de Sintomas de estresse-Lipp (ISSL) constatou-se que 10,0% (n=2) dos indiv?duos pertencentes ao grupo operacional possuem diagn?stico de estresse positivo, enquanto que, no grupo administrativo este n?mero foi de 45,0% (n=9). O grupo administrativo apresentou maior probabilidade de diagn?stico de estresse positivo, com preval?ncia de sintomas ps?quicos. Os policiais que pertencem ? ?rea administrativa, apresentaram ?ndice de estresse maior que o grupo operacional e pior funcionamento executivo no teste FAB. No teste AC a m?dia de acertos do grupo administrativo foi de 93,5 ? 24,5, apresentando melhor desempenho quando comparada com a m?dia de acertos do grupo operacional (82,68 ? 24,89), por?m resultado n?o significativo estatisticamente, devido ao p=0,182. Conclus?o: O diagn?stico de estresse positivo correlacionou-se com pior funcionamento executivo, no grupo administrativo. O grupo operacional mostrou menor n?vel de estresse, associado com melhor desempenho de fun??es executivas do que o grupo administrativo. O desempenho no teste de Aten??o Concentrada n?o mostrou diferen?a significativa entre os grupos.
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Evidência de disfunção executiva, desinibição e apatia no declínio cognitivo e demência de Alzheimer em pessoas com Síndrome de Down / Evidence of executive dysfunction, disinhibition and apathy in cognitive decline and Alzheimer\'s dementia in people with Down syndrome

Fonseca, Luciana Mascarenhas 30 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO. Embora esteja bem estabelecida a relação neuropatológica da síndrome de Down (SD) com a doença de Alzheimer (DA), os primeiros sintomas de demência na população com SD são considerados atípicos. Estudos indicam que os sintomas iniciais estão relacionados à disfunção comportamental que envolvem circuitos cerebrais fronto-subcorticais, como mudança de comportamento e disfunção executiva. O presente estudo teve como objetivo investigar fatores associados ao funcionamento do lobo frontal (disfunção executiva, desinibição e apatia) durante o declínio cognitivo e a DA em adultos com SD. MÉTODOS. 92 indivíduos com SD com idade acima de 30 anos foram alocados em três diferentes grupos diagnósticos (cognição estável, demência prodrômica e DA) por meio da avaliação com o instrumento Exame Cambridge para Transtornos Mentais em Adultos com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual (CAMDEX-DS), previamente validado como parte da metodologia de trabalho. Os participantes foram avaliados com um protocolo de funções executivas desenvolvido para pessoas com deficiência intelectual por pesquisadores da Universidade de Cambridge e classificados para a presença de disfunção executiva, desinibição e apatia através da entrevista com um informante utilizando a Escala de Personalidade Frontal. Além disso, dados sobre características de comportamentos resultantes de disfunções frontais, memória e orientação foram analisados por meio do CAMDEX-DS em conjunto com uma amostra inglesa totalizando amostra combinada de 162 participantes com SD com mais de 30 anos e divididos em quatro grupos: cognição estável abaixo de 45 anos, cognição estável acima de 45 anos, demência prodrômica e DA. RESULTADOS. Os relatos de disfunção executiva, desinibição e apatia através da Escala de Personalidade Frontal foram correlacionados com o desempenho cognitivo dos participantes: quanto maior a disfunção comportamental nestas áreas, pior o desempenho cognitivo nas tarefas executivas. A desinibição e a disfunção executiva foram associadas aos diferentes diagnósticos. A probabilidade de ter DA aumentou com elevações nos escores da Escala de Personalidade Frontal (p <= 0,5). Na análise com o CAMDEX-DS, os sintomas frontais, assim como as queixas de memória e orientação, estavam presentes antes da evidência de declínio cognitivo. Diante do diagnóstico prodrômico e de DA, esses sintomas se agravaram. O impacto da deterioração cognitiva ocorreu em memória e orientação (odds ratio 35,07; P < 0,001) e disfunção executiva (odds ratio 7,16; P < 0,001) para o grupo prodrômico em relação à cognição estável; desinibição (odds ratio 3,54; P = 0,04) para DA em relação ao grupo prodrômico; e apatia (odds ratio 34,18; P < 0,001) para DA em relação à cognição estável. CONCLUSÃO. Disfunção executiva, desinibição e apatia estiveram presentes em indivíduos com SD e cognição estável. Estas medidas se agravam no declínio cognitivo inicial (prodrômico) e na DA nessa população e estão associados ao desempenho cognitivo em tarefas de funções executivas. Disfunções comportamentais devem ser levadas em consideração durante a avaliação clínica. Estudos futuros considerando a interseção entre neuropatologia, conectividade cerebral e expressão de comportamento podem agregar conhecimento sobre a base e a natureza dessas associações e servirem de base para a criação de estratégias preventivas eficazes / INTRODUCTION. Although a neuropathological correlation has been established between Down syndrome (DS) and Alzheimer\'s disease (AD), the early symptoms of dementia present atypically in the DS population. There is evidence that frontal-subcortical circuits play an important role in the initial presentation of dementia in DS, including changes in behaviour and executive dysfunction. The present study aimed to investigate factors associated with frontal lobe functioning (executive dysfunction, disinhibition and apathy) during cognitive decline and AD in adults with DS. METHODS. 92 individuals with DS aged over 30 years were evaluated and divided into three groups of diagnosis (stable cognition, prodromal dementia and AD) using the Cambridge Examination for Mental Disorders in Adults with Down Syndrome and others with Intellectual Disability (CAMDEX-DS), previously validated as part of our methodology. Participants were assessed with an executive function protocol developed for people with intellectual disabilities by researchers from University of Cambridge, and were rated for executive dysfunction, disinhibition and apathy by an informant using the Frontal Systems Behavior Scale (FrSBe). In addition, data on characteristics of frontal behaviour, memory and orientation were analysed through CAMDEX-DS in conjunction with an English sample totalling 162 participants with DS over 30 years old and divided into four groups: stable cognition under 45 years, stable cognition above 45 years, prodromal dementia and AD. RESULTS. Reports of executive dysfunction, disinhibition and apathy through FrSBe were correlated with participants\' cognitive performance: the higher the behavioural dysfunction in these areas, the worse the cognitive performance in executive tasks. Disinhibition and executive dysfunction were associated with diagnoses. The odds of having AD increased in parallel with increases in FrSBe scores (p <= 0.5). In the CAMDEX-DS analysis, amnestic and non-amnestic symptoms were found to be present before there was evidence of a cognitive decline. During the progression to dementia, those symptoms tended to worsen. Memory and orientation were poorer in the prodromal dementia group than in the stable cognition group (odds ratio 35.07, P < 0.001) as was executive function (odds ratio 7.16, P < 0.001). Disinhibition was greater in the AD group than in the prodromal dementia group (odds ratio 3.54, P = 0.04), and apathy was more pronounced in the AD group than in the stable cognition group (odds ratio 34.18; P < 0.001). CONCLUSION. Executive dysfunction, disinhibition and apathy were present in individuals with DS and stable cognition. These measures hasten the initial cognitive decline of AD and are related with cognitive performance in executive function tasks. Frontally mediated behaviour should be taken into consideration during the clinical evaluation of adults with DS. Future studies considering the intersection of neuropathology, brain connectivity, and behaviour may aggregate knowledge about the basis and nature of these associations, leading to the development of effective preventive strategies
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Evidência de disfunção executiva, desinibição e apatia no declínio cognitivo e demência de Alzheimer em pessoas com Síndrome de Down / Evidence of executive dysfunction, disinhibition and apathy in cognitive decline and Alzheimer\'s dementia in people with Down syndrome

Luciana Mascarenhas Fonseca 30 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO. Embora esteja bem estabelecida a relação neuropatológica da síndrome de Down (SD) com a doença de Alzheimer (DA), os primeiros sintomas de demência na população com SD são considerados atípicos. Estudos indicam que os sintomas iniciais estão relacionados à disfunção comportamental que envolvem circuitos cerebrais fronto-subcorticais, como mudança de comportamento e disfunção executiva. O presente estudo teve como objetivo investigar fatores associados ao funcionamento do lobo frontal (disfunção executiva, desinibição e apatia) durante o declínio cognitivo e a DA em adultos com SD. MÉTODOS. 92 indivíduos com SD com idade acima de 30 anos foram alocados em três diferentes grupos diagnósticos (cognição estável, demência prodrômica e DA) por meio da avaliação com o instrumento Exame Cambridge para Transtornos Mentais em Adultos com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual (CAMDEX-DS), previamente validado como parte da metodologia de trabalho. Os participantes foram avaliados com um protocolo de funções executivas desenvolvido para pessoas com deficiência intelectual por pesquisadores da Universidade de Cambridge e classificados para a presença de disfunção executiva, desinibição e apatia através da entrevista com um informante utilizando a Escala de Personalidade Frontal. Além disso, dados sobre características de comportamentos resultantes de disfunções frontais, memória e orientação foram analisados por meio do CAMDEX-DS em conjunto com uma amostra inglesa totalizando amostra combinada de 162 participantes com SD com mais de 30 anos e divididos em quatro grupos: cognição estável abaixo de 45 anos, cognição estável acima de 45 anos, demência prodrômica e DA. RESULTADOS. Os relatos de disfunção executiva, desinibição e apatia através da Escala de Personalidade Frontal foram correlacionados com o desempenho cognitivo dos participantes: quanto maior a disfunção comportamental nestas áreas, pior o desempenho cognitivo nas tarefas executivas. A desinibição e a disfunção executiva foram associadas aos diferentes diagnósticos. A probabilidade de ter DA aumentou com elevações nos escores da Escala de Personalidade Frontal (p <= 0,5). Na análise com o CAMDEX-DS, os sintomas frontais, assim como as queixas de memória e orientação, estavam presentes antes da evidência de declínio cognitivo. Diante do diagnóstico prodrômico e de DA, esses sintomas se agravaram. O impacto da deterioração cognitiva ocorreu em memória e orientação (odds ratio 35,07; P < 0,001) e disfunção executiva (odds ratio 7,16; P < 0,001) para o grupo prodrômico em relação à cognição estável; desinibição (odds ratio 3,54; P = 0,04) para DA em relação ao grupo prodrômico; e apatia (odds ratio 34,18; P < 0,001) para DA em relação à cognição estável. CONCLUSÃO. Disfunção executiva, desinibição e apatia estiveram presentes em indivíduos com SD e cognição estável. Estas medidas se agravam no declínio cognitivo inicial (prodrômico) e na DA nessa população e estão associados ao desempenho cognitivo em tarefas de funções executivas. Disfunções comportamentais devem ser levadas em consideração durante a avaliação clínica. Estudos futuros considerando a interseção entre neuropatologia, conectividade cerebral e expressão de comportamento podem agregar conhecimento sobre a base e a natureza dessas associações e servirem de base para a criação de estratégias preventivas eficazes / INTRODUCTION. Although a neuropathological correlation has been established between Down syndrome (DS) and Alzheimer\'s disease (AD), the early symptoms of dementia present atypically in the DS population. There is evidence that frontal-subcortical circuits play an important role in the initial presentation of dementia in DS, including changes in behaviour and executive dysfunction. The present study aimed to investigate factors associated with frontal lobe functioning (executive dysfunction, disinhibition and apathy) during cognitive decline and AD in adults with DS. METHODS. 92 individuals with DS aged over 30 years were evaluated and divided into three groups of diagnosis (stable cognition, prodromal dementia and AD) using the Cambridge Examination for Mental Disorders in Adults with Down Syndrome and others with Intellectual Disability (CAMDEX-DS), previously validated as part of our methodology. Participants were assessed with an executive function protocol developed for people with intellectual disabilities by researchers from University of Cambridge, and were rated for executive dysfunction, disinhibition and apathy by an informant using the Frontal Systems Behavior Scale (FrSBe). In addition, data on characteristics of frontal behaviour, memory and orientation were analysed through CAMDEX-DS in conjunction with an English sample totalling 162 participants with DS over 30 years old and divided into four groups: stable cognition under 45 years, stable cognition above 45 years, prodromal dementia and AD. RESULTS. Reports of executive dysfunction, disinhibition and apathy through FrSBe were correlated with participants\' cognitive performance: the higher the behavioural dysfunction in these areas, the worse the cognitive performance in executive tasks. Disinhibition and executive dysfunction were associated with diagnoses. The odds of having AD increased in parallel with increases in FrSBe scores (p <= 0.5). In the CAMDEX-DS analysis, amnestic and non-amnestic symptoms were found to be present before there was evidence of a cognitive decline. During the progression to dementia, those symptoms tended to worsen. Memory and orientation were poorer in the prodromal dementia group than in the stable cognition group (odds ratio 35.07, P < 0.001) as was executive function (odds ratio 7.16, P < 0.001). Disinhibition was greater in the AD group than in the prodromal dementia group (odds ratio 3.54, P = 0.04), and apathy was more pronounced in the AD group than in the stable cognition group (odds ratio 34.18; P < 0.001). CONCLUSION. Executive dysfunction, disinhibition and apathy were present in individuals with DS and stable cognition. These measures hasten the initial cognitive decline of AD and are related with cognitive performance in executive function tasks. Frontally mediated behaviour should be taken into consideration during the clinical evaluation of adults with DS. Future studies considering the intersection of neuropathology, brain connectivity, and behaviour may aggregate knowledge about the basis and nature of these associations, leading to the development of effective preventive strategies
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Estudo de ressonância magnética funcional das mudanças da atividade cerebral durante recordações afetivas autobiográficas decorrentes da administração prolongada de clomipramina a sujeitos saudáveis / Study of functional magnetic resonance imaging of brain activity changes during affective autobiographical memories due to prolonged administration of Clomipramine the healthy subjects

Cerqueira, Carlos Toledo 13 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar da importância dos medicamentos antidepressivos no tratamento dos transtornos de humor e de ansiedade, sua ação sobre sistemas cerebrais responsáveis pela expressão emocional ainda não foram claramente estabelecidos. Estudos recentes têm examinando o sinal dependente de nível de oxigenação sanguínea (do inglês, \"BOLD\") durante estímulos emocionais em indivíduos saudáveis sob uso de antidepressivos. Nesse estudo, pretendemos estender essa avaliação às alterações do humor e comportamento emocional devido ao uso prolongado de um antidepressivo bloqueador de serotonina e noradrenalina em pessoas saudáveis. MÉTODOS: foram selecionados dezesseis voluntários, sem antecedentes psiquiátricos pessoais ou familiares, que participaram de um ensaio farmacológico simples-cego de quatro semanas de doses baixas de clomipramina (até 40 mg/dia). Ao final desse período, dez sujeitos foram selecionados como não responsivos, e os restantes seis sujeitos foram selecionados como responsivos por apresentarem claras mudanças em três dos quatro seguintes critérios: tolerância interpessoal, eficiência, bem estar, e mudança substancial em sua auto percepção. O grupo de sujeitos classificados como responsivos foram submetidos a um ensaio controlado duplo-cego confirmatório. A aquisição de imagens cerebrais ocorreu após quatro semanas de uso de medicação (simples cego) e quatro semanas após a sua suspensão, ao final da participação no ensaio farmacológico. O imageamento cerebral foi realizado durante a indução de estados afetivos de felicidade, irritabilidade e neutros por relatos autobiográficos. A resposta emocional desses estados foi obtida por escalas de auto avaliação de ansiedade, irritabilidade e felicidade. As diferenças de sinal entre os estados afetivos foram utilizadas para a análise estatística da interação dos efeitos estado medicamentoso e grupo por testes ANOVA. RESULTADOS: Foi encontrada uma interação significativa entre o efeito de grupo e o estado medicamentoso sobre os estados afetivos de irritabilidade, mas não sobre os de felicidade. Se observou redução na auto avaliação de ansiedade no grupo responsivo com o uso de medicação na diferença entre os estados induzidos de irritabilidade e felicidade, em comparação com o efeito no grupo não responsivo; e também, redução na auto avaliação de felicidade com o uso de clomipramina na totalidade da amostra, na diferença entre o estados induzidos de irritabilidade e neutro. A alteração sobre o efeito BOLD (p < 0,005) foi localizada em regiões adjacentes à junção frontoparietal para a indução de irritabilidade em relação à felicidade e em relação aos estados neutros, no grupo responsivo em relação ao não responsivo, durante o período em uso relativo àquele sem uso de clomipramina, e na junção têmporo-paríeto-occipital, exclusivamente para a diferença irritabilidade-felicidade. CONCLUSÕES: a modificação favorável que sujeitos saudáveis apresentaram ao uso prolongado de um antidepressivo bloqueador da serotonina e noradrenalina, pode estar relacionada à modificação no processamento cerebral da memória autobiográfica de emoções negativas / INTRODUCTION: despite the importance of antidepressant agents to the treatment of anxiety and depressive disorders, there is not yet a clear understanding of their actions upon specific brain systems relevant to emotional processing. Recent studies have examined blood oxygen level dependent (BOLD) signal during emotion stimuli in healthy individuals in antidepressant use. The study intends to extend these measures to the changes over mood and emotional behavior by prolonged use of a serotonin and noradrenaline blocker antidepressant. METHODS: we selected sixteen subjects, with no personal or family history of psychiatric disorders, which participated of a four-week single-blind trial with low doses of clomipramine (up to 40mg/day). After this period, ten subjects were classified as non responsives, the remaining six subjects being classified as responsives because clomipramine provided positive changes in three of four of the following criteria: interpersonal tolerance, self-efficacy, mood and self-perception of a substantial change. Responsives were included in a placebo-controlled confirmatory trial. Imaging sessions occurred at the end of the four-week course of clomipramine and again after a four-week clomipramine washout period, at the end of pharmacological trial. Subjects were scanned during the induction of irritability, happiness and neutral affective states by autobiographical recall. Self-report assessment was performed for each induction by anxiety, irritability and happiness scales. Inter-condition differences (affective induction) were used in the analysis of interaction of medication status and group effects by ANOVA tests. RESULTS: A significant interaction was found between group and treatment during irritability, but not during happiness emotions. It was observed a reduction in the scale of self-evaluation of anxiety in responsive group with the use of medication to the difference between irritability-happiness states, compared to the non responsive group; and a reduction in auto evaluation of happiness, in the totality of the sample in use of clomipramine, in difference irritability-neutral. There was a significant increase of BOLD effect in the responsive group during use relative to the period without use of clomipramine, compared to the effect on non-responsive group (p < 0.005). This effect was located in regions that surround the frontoparietal junction to the irritability relative to happiness and to irritability relative to neutral induction, and in the temporo-parieto-occipital junction, exclusively to the irritability relative to happiness induction. CONCLUSIONS: The favorably changes in healthy subjects who respond to prolonged serotonin and noradrenaline blocker use, may relate to changes in neural processes of autobiographical memory of negative emotions
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Estudo de ressonância magnética funcional das mudanças da atividade cerebral durante recordações afetivas autobiográficas decorrentes da administração prolongada de clomipramina a sujeitos saudáveis / Study of functional magnetic resonance imaging of brain activity changes during affective autobiographical memories due to prolonged administration of Clomipramine the healthy subjects

Carlos Toledo Cerqueira 13 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar da importância dos medicamentos antidepressivos no tratamento dos transtornos de humor e de ansiedade, sua ação sobre sistemas cerebrais responsáveis pela expressão emocional ainda não foram claramente estabelecidos. Estudos recentes têm examinando o sinal dependente de nível de oxigenação sanguínea (do inglês, \"BOLD\") durante estímulos emocionais em indivíduos saudáveis sob uso de antidepressivos. Nesse estudo, pretendemos estender essa avaliação às alterações do humor e comportamento emocional devido ao uso prolongado de um antidepressivo bloqueador de serotonina e noradrenalina em pessoas saudáveis. MÉTODOS: foram selecionados dezesseis voluntários, sem antecedentes psiquiátricos pessoais ou familiares, que participaram de um ensaio farmacológico simples-cego de quatro semanas de doses baixas de clomipramina (até 40 mg/dia). Ao final desse período, dez sujeitos foram selecionados como não responsivos, e os restantes seis sujeitos foram selecionados como responsivos por apresentarem claras mudanças em três dos quatro seguintes critérios: tolerância interpessoal, eficiência, bem estar, e mudança substancial em sua auto percepção. O grupo de sujeitos classificados como responsivos foram submetidos a um ensaio controlado duplo-cego confirmatório. A aquisição de imagens cerebrais ocorreu após quatro semanas de uso de medicação (simples cego) e quatro semanas após a sua suspensão, ao final da participação no ensaio farmacológico. O imageamento cerebral foi realizado durante a indução de estados afetivos de felicidade, irritabilidade e neutros por relatos autobiográficos. A resposta emocional desses estados foi obtida por escalas de auto avaliação de ansiedade, irritabilidade e felicidade. As diferenças de sinal entre os estados afetivos foram utilizadas para a análise estatística da interação dos efeitos estado medicamentoso e grupo por testes ANOVA. RESULTADOS: Foi encontrada uma interação significativa entre o efeito de grupo e o estado medicamentoso sobre os estados afetivos de irritabilidade, mas não sobre os de felicidade. Se observou redução na auto avaliação de ansiedade no grupo responsivo com o uso de medicação na diferença entre os estados induzidos de irritabilidade e felicidade, em comparação com o efeito no grupo não responsivo; e também, redução na auto avaliação de felicidade com o uso de clomipramina na totalidade da amostra, na diferença entre o estados induzidos de irritabilidade e neutro. A alteração sobre o efeito BOLD (p < 0,005) foi localizada em regiões adjacentes à junção frontoparietal para a indução de irritabilidade em relação à felicidade e em relação aos estados neutros, no grupo responsivo em relação ao não responsivo, durante o período em uso relativo àquele sem uso de clomipramina, e na junção têmporo-paríeto-occipital, exclusivamente para a diferença irritabilidade-felicidade. CONCLUSÕES: a modificação favorável que sujeitos saudáveis apresentaram ao uso prolongado de um antidepressivo bloqueador da serotonina e noradrenalina, pode estar relacionada à modificação no processamento cerebral da memória autobiográfica de emoções negativas / INTRODUCTION: despite the importance of antidepressant agents to the treatment of anxiety and depressive disorders, there is not yet a clear understanding of their actions upon specific brain systems relevant to emotional processing. Recent studies have examined blood oxygen level dependent (BOLD) signal during emotion stimuli in healthy individuals in antidepressant use. The study intends to extend these measures to the changes over mood and emotional behavior by prolonged use of a serotonin and noradrenaline blocker antidepressant. METHODS: we selected sixteen subjects, with no personal or family history of psychiatric disorders, which participated of a four-week single-blind trial with low doses of clomipramine (up to 40mg/day). After this period, ten subjects were classified as non responsives, the remaining six subjects being classified as responsives because clomipramine provided positive changes in three of four of the following criteria: interpersonal tolerance, self-efficacy, mood and self-perception of a substantial change. Responsives were included in a placebo-controlled confirmatory trial. Imaging sessions occurred at the end of the four-week course of clomipramine and again after a four-week clomipramine washout period, at the end of pharmacological trial. Subjects were scanned during the induction of irritability, happiness and neutral affective states by autobiographical recall. Self-report assessment was performed for each induction by anxiety, irritability and happiness scales. Inter-condition differences (affective induction) were used in the analysis of interaction of medication status and group effects by ANOVA tests. RESULTS: A significant interaction was found between group and treatment during irritability, but not during happiness emotions. It was observed a reduction in the scale of self-evaluation of anxiety in responsive group with the use of medication to the difference between irritability-happiness states, compared to the non responsive group; and a reduction in auto evaluation of happiness, in the totality of the sample in use of clomipramine, in difference irritability-neutral. There was a significant increase of BOLD effect in the responsive group during use relative to the period without use of clomipramine, compared to the effect on non-responsive group (p < 0.005). This effect was located in regions that surround the frontoparietal junction to the irritability relative to happiness and to irritability relative to neutral induction, and in the temporo-parieto-occipital junction, exclusively to the irritability relative to happiness induction. CONCLUSIONS: The favorably changes in healthy subjects who respond to prolonged serotonin and noradrenaline blocker use, may relate to changes in neural processes of autobiographical memory of negative emotions

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