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Maria Gabriela Llansol eMaurice Blanchot: a escritura do desastre / Maria Gabriela Llansol et Maurice Blanchot: l'Ãcriture du dÃsastre

Juliana Braga Guedes 04 May 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Les ouvrages Um beijo dado mais tarde (Un baiser donnà plus tard) [1990], A Restante Vida (2001) et Um FalcÃo no Punho (Un faucon au poing) (2011), de l'Ãcrivain portugaise contemporaine Maria Gabriela Llansol (1931 - 2008), seront thÃmes de discussions sur le faire littÃraire. En cette recherche, l'Ãcriture, comme point de convergence, argumentera sur les demandes les plus communes des aspects de comprÃhension d'un texte littÃraire : narrateur, trame, personnages et temps. Nous avons rompu cependant avec le contrat traditionnel de dÃfinition tÃlÃologique de ces ÃlÃments et avons listà de nouvelles approches d'Ãlaboration du traitement littÃraire. Pour tel objectif, nous avons eu rendez-vous, au plan du discours, avec le critique et philosophe Maurice Blanchot, en comparant quelques pensÃes insurgÃes, comme : solitude essentielle, silence, nuit, le dehors, l'espace littÃraire, pour parcourir avec plus dÃsinvolture la trame de Llansol. NÃanmoins, nous invitons au travail, les lectures des auteurs : Giorgio Agamben, Roland Barthes, Jacques Derrida, Fernando Pessoa, Kafka, Michel Foucault et quelques essayistes brÃsiliens et portugais pour baser la comprÃhension de la crÃation littÃraire et provoquer de nouvelles expÃriences que subvertissent l'Ãcriture de Llansol. La critique poststructuraliste et le dÃconstructivisme formeront les relations diffÃrenciÃes avec le mot littÃraire et le monde fictionnel de Maria Gabriela Llansol. / As obras Um beijo dado mais tarde [1990], A Restante Vida (2001) e Um FalcÃo no Punho (2011), da autora lusitana contemporÃnea Maria Gabriela Llansol (1931 - 2008), serÃo temas de discussÃes sobre o fazer literÃrio. Nessa pesquisa, a escritura, como ponto de convergÃncia, argumentarà sobre as demandas mais comuns dos aspectos de compreensÃo de um texto literÃrio: narrador, enredo, personagens e tempo. No entanto, rompemos com o contrato tradicional de definiÃÃo teleolÃgica desses elementos e elencamos novas abordagens de elaboraÃÃo do trato literÃrio. Para tal intento, realizamos um encontro, no plano do discurso, com o crÃtico e filÃsofo Maurice Blanchot, comparando alguns pensamentos insurgentes, como: solidÃo essencial, silÃncio, noite, o fora, o espaÃo literÃrio, para transitarmos com mais desenvoltura pela trama de Llansol. NÃo obstante, convidamos ao trabalho, as leituras dos autores: Giorgio Agamben, Roland Barthes, Jacques Derrida, Fernando Pessoa, Kafka, Michel Foucault e alguns ensaÃstas brasileiros e lusitanos para embasar o entendimento da criaÃÃo literÃria e provocar novas experiÃncias que subvertam a escritura de Llansol. A crÃtica pÃs-estruturalista e o desconstrutivismo formarÃo as relaÃÃes diferenciadas com a palavra literÃria e o mundo ficcional de Maria Gabriela Llansol
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JoÃo Cabral, um poeta-crÃtico: poiesis e crÃtica / JoÃo Cabral, une poÃte-critique: poiesis et critique

Rafaela de Abreu Gomes 17 December 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A poesia de JoÃo Cabral de Melo Neto (1920-1999) ensina ao leitor que à possÃvel estabelecer e discutir relaÃÃes entre o texto poÃtico, a crÃtica literÃria e a realidade, de modo que o leitor possa, a partir dessas relaÃÃes, encontrar novas possibilidades de enxergar o real. Desse modo, esta pesquisa à uma proposta que discute os entrecruzamentos da poesia cabralina com os processos de criaÃÃo poÃtica, com a escritura crÃtica e com as ligaÃÃes feitas, pelo poeta, entre suas observaÃÃes, experiÃncias e memÃrias com a composiÃÃo poÃtica. Utilizamos uma metodologia comparatista, a partir do princÃpio da complexidade, segundo a perspectiva do pensador francÃs Edgar Morin (2011), para propormos, no primeiro capÃtulo, discussÃes acerca da formaÃÃo intelectual e poÃtica de JoÃo Cabral de Melo Neto. IncluÃmos sua ligaÃÃo com seu lugar de nascimento, Pernambuco, com as vanguardas artÃsticas e com seus pares, no cenÃrio da Literatura que se configurava à Ãpoca em que o poeta deu os primeiros passos nos caminhos da poesia. No segundo capÃtulo, tratamos das anÃlises que JoÃo Cabral fez, atravÃs de seus poemas, da vida no Brasil e de algumas questÃes ligadas Ãs possÃveis responsabilidades da poesia a esse respeito, segundo o ponto de vista do poeta. AlÃm disso, nos detivemos na metalinguagem cabralina sob uma perspectiva mais abrangente, que inclui nÃo apenas a palavra que trata de outras palavras, mas de linguagens de um modo geral, bem como nos voltamos para cinco ensaios crÃticos, escritos por JoÃo Cabral, fundamentais para a compreensÃo de sua obra e de seu posicionamento, enquanto poeta. No terceiro capÃtulo, voltamos nossos interesses para as relaÃÃes entre JoÃo Cabral e o poeta, escritor e engenheiro Joaquim Cardozo (1897-1978), sob uma perspectiva crÃtica, com base nos poemas que JoÃo Cabral dedicou a Joaquim Cardozo, tendo em vista uma compreensÃo do carÃter de poeta crÃtico de JoÃo Cabral de Melo Neto. Todas as referÃncias e discussÃes teÃricas, nesta pesquisa, tÃm o texto poÃtico cabralino como ponto de partida
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ResÃduos do amor medieval em MarÃlia de Dirceu, de TomÃs AntÃnio Gonzaga

JÃssica Thais Loiola Soares 14 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho tem como objetivo principal verificar que MarÃlia de Dirceu, conjunto de liras do poeta Ãrcade TomÃs AntÃnio Gonzaga, apresenta elementos hÃbridos provenientes dos imaginÃrios medieval e neoclÃssico. AlÃm disso, procura constatar que o modo de amar ibÃrico do sÃculo XIII foi capaz de atravessar os sÃculos e os mares para manter-se ativo no imaginÃrio brasileiro do sÃculo XVIII. Por fim, intenta demonstrar que as culturas nÃo sÃo blocos estanques que andam cada qual por uma direÃÃo, mas que se entrecruzam de forma vÃvida. O principal embasamento teÃrico desta pesquisa à a Teoria da Residualidade, sistematizada por Roberto Pontes (1999), segundo a qual nÃo hà nada novo na cultura nem na literatura, pois todo perÃodo apresenta resÃduos de tempos anteriores. Assim, esta investigaÃÃo mostra-se relevante para a comunidade acadÃmica porque adota uma perspectiva inovadora para a anÃlise de MarÃlia de Dirceu, ainda nÃo defendida por nenhum pesquisador de que tenhamos conhecimento
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Ciclo carolÃngio como divisor de Ãguas nas literaturas portuguesa de cordel e brasileira de folhetos / Ciclo carolingio como una divisora de aguas entre las literaturas de cordel portuguesa y de folletos brasileÃos

Marta Raquel Oliveira de Carvalho 29 September 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O objetivo geral deste trabalho à analisar a contribuiÃÃo do ciclo carolÃngio para a autonomia da literatura de folhetos brasileira. Para tanto, partiremos do pressuposto de que mesmo compartilhando um plano de fundo comum com a literatura de cordel portuguesa, os folhetos brasileiros mantÃm a sua autonomia, na medida em que se estabelece um cÃnone de autores e obras, uma forma tipogrÃfica especÃfica e um pÃblico leitor bem definido. A nossa atenÃÃo reside no processo de aculturaÃÃo que assente as bases da literatura de folhetos, sobretudo em como o cabedal portuguÃs à apropriado e recriado com cores locais. Por isso, escolhemos o ciclo carolÃngio por este fazer parte da formaÃÃo das duas literaturas cotejadas, a fim de entendermos o intrincado processo cultural que, ao mesmo tempo em que aproxima as respectivas literaturas, distancia-as. Este ciclo atua como um verdadeiro divisor de Ãguas enquanto matÃria literÃria capaz de se remodelar a outros contextos literÃrios, bem como irradia novos elementos de criaÃÃo artÃstica a partir do amÃlgama de imaginÃrios hÃbridos, graÃas ao engenho e à arte do poeta popular e à recepÃÃo calorosa dos leitores e/ou ouvintes das histÃrias de Carlos Magno e dos Doze Pares de FranÃa. Para uma melhor compreensÃo deste aspecto, abordamos a forma como os personagens carolÃngios estÃo construÃdos como figuras arquetÃpicas pautadas em sentimentos de bravura e destemor tÃo apreciados pela sociedade nordestina. Para tal fim, utilizamos uma metodologia de anÃlise exploratÃria, bibliogrÃfica, documental e descritiva, cujos resultados estÃo embasados na anÃlise dos 60 folhetos que compÃem o corpus da presente pesquisa, bem como na literatura que se reporta ao tema em questÃo. / El objetivo general de este trabajo es analizar la contribuciÃn del ciclo carolingio a la autonomÃa de la literatura de folletos brasileÃos. Asà que, partiremos del presupuesto de que aunque compartiendo un telÃn de fondo comÃn con la literatura de cordel portuguesa, los folletos brasileÃos mantienen su autonomÃa, puesto que establecen un canon de autores y obras, una forma tipogrÃfica especÃfica y ademÃs cuenta con un pÃblico lector muy bien definido. Nuestra atenciÃn reside en el proceso de aculturaciÃn que plantean las bases de la literatura de folletos. Sobre todo en como el patrimonio literario portuguÃs apropiado es recriado con los colores lugareÃos. Por eso, elegimos el ciclo carolingio a causa de su importancia para la formaciÃn de las dos literaturas cotejadas, a fin de que entendamos el intrincado proceso cultural que, al mismo tiempo en que aproxima las respectivas literaturas, se las puede distanciar. Este ciclo actÃa como una verdadera divisora de aguas, en cuanto materia literaria capaz de remodelarse a otros contextos socioculturales, irradiando, a su vez, nuevos elementos de creaciÃn artÃstica a partir de la amalgama de imaginarios hÃbridos. Esto es posible gracias al ingenio y arte de los poetas populares y la recepciÃn calurosa de los lectores y/o oyentes de las historias de Carlomagno y de los Doce Pares de Francia. Para una mejor comprensiÃn de este aspecto, abordamos en nuestro estudio la forma de como los personajes carolingios estÃn construidos, es decir, como figuras arquetÃpicas pautadas en sentimientos de bravura y valentÃa tan apreciados por la sociedad nordestina. Para tal fin, utilizamos una metodologÃa de anÃlisis exploratorio, bibliogrÃfico, documental y descriptivo, cuyos resultados obtenidos estÃn basados en el anÃlisis de los 60 folletos que componen el corpus de la presente investigaciÃn, como tambiÃn en la literatura que se reporta al tema en cuestiÃn.
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ResÃduos medievais em Pequeno romanceiro, de Guilherme de Almeida / RÃsidus medievaux au Pequeno romanceiro par Guilherme de Almeida

Leonildo Cerqueira Miranda 26 January 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cette recherche vise à Ãtudier dans Pequeno romanceiro (1957), par Guilherme de Almeida, les residus du roman oral de la tradition orale mediÃvale, genre typique du Moyen Ãge europÃen, rÃpandu dans la PÃninsule IbÃrique, passà à la culture brÃsilienne travers lâhybridation culturelle originaire de cette rÃgion (DIAS; REIS, 1998). Nous avons lâintention, donc, de comprendre comment Guilherme de Almeida prend la matiÃre presente dans la tradition pÃninsulaire pour faire venir à lâavant un certain nombre dâÃlements qui sont visiblement mÃdiÃveux dans les textes produits au XXe siÃcle. FondÃs sur les notions de la ThÃorie de la Residualità (PONTES, 1999), nous analyserons lâouvre du poete pour observer la relation de sa production lyrique avec le Modernisme brÃsilien. Nous consacrons Ãgalement un espace dans notre Ãtude dâargumenter sur la nature de la tradition orale du roman medieval, pour Ãlargir notre comprÃhension sur ce type de poÃme; ensuite, nous procÃderons à lâanalyse de Pequeno romanceiro, livre dans lequel il y a des rÃsidus dâune lyrique et dâun mode de vie, de penser et dâagir du Moyen Ãge. Nous ferons lâanalyse du Pequeno romanceiro à lâaide des romanceros de la tradition, compilÃs par Almeida Garrett, TeÃfilo Braga, Carolina MichaÃlis de Vasconcelos, MenÃndez Pidal e AntÃnio Lopes, par example. / Este trabalho tem o intuito de investigar em Pequeno romanceiro (1957), do poeta Guilherme de Almeida (1890 â 1969), resÃduos do romance da tradiÃÃo oral mediÃvica, modo poemÃtico tÃpico da Idade MÃdia europeia, largamente difundido na PenÃnsula IbÃrica, passado à cultura brasileira atravÃs da hibridaÃÃo cultural originÃria daquela regiÃo (DIAS; REIS, 1998). Nosso objetivo foi compreender como Guilherme de Almeida se apropria do material presente na tradiÃÃo peninsular, fazendo vir à tona uma sÃrie de elementos que sÃo visivelmente medievais em textos produzidos em pleno sÃculo XX. Embasados nos conceitos da Teoria da Residualidade (PONTES, 1999), analisamos a obra do poeta, a fim de clarificar a posiÃÃo da sua lÃrica no Modernismo brasileiro. Abrimos, ainda, espaÃo neste estudo para discutir a natureza do romance oral da tradiÃÃo do medievo, a fim de ampliar nosso entendimento acerca deste modo poemÃtico. Isto feito, procedemos à anÃlise de Pequeno romanceiro, livro em que hà remanescÃncia de uma lÃrica e de um modo de viver, de pensar e de agir mediÃvicos. A anÃlise dessa obra fez-se a partir de romanceiros da tradiÃÃo, compilados por Almeida Garrett, TeÃfilo Braga, Carolina MichaÃlis de Vasconcelos, MenÃndez Pidal e AntÃnio Lopes.
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Sons de um futuro impreciso: a utopia dos Ensaios de Josà Saramago / Sounds of an inaccurate future: the utopia of Ensaios by Josà Saramago

Francisco Wilton Lima Cavalcante 09 September 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As discussões sobre utopia, costumeiramente, partem da obra que deu origem a essa palavra: Utopia, de Thomas More, no mesmo molde de enredo dâA cidade do sol, de Tommaso Campanella, e Nova Atlântida, de Francis Bacon â o relato de viagem a uma ilha âperfeitaâ. A esse debate junta-se o da distopia, termo criado nas primeiras décadas do século XX, pelo editor J. Max Patrick, que seria o oposto da utopia. Os estudos sobre o tema, no entanto, vão muito além dessas obras, e permitem diálogo com a literatura distópica, incluindo os gêneros a ela relacionados, como a ficção científica e a pós-apocalíptica, agregando narrativas que fogem ao enredo do relato de viagem, comumente apontado como o gênero literário utópico por excelência. Assim, o estudo das concepções de utopia, e das representações utópicas ou distópicas, incluindo as literárias, é possível em narrativas as mais distintas. Nesta pesquisa, propomos uma análise dos romances Ensaio sobre a cegueira (1995) e Ensaio sobre a lucidez (2004), do escritor português José Saramago (1922-2010), a partir da utopia. O Ensaio sobre a cegueira defende a organizaÃÃo como uma experiÃncia ainda nÃo vivida â essa à sua utopia; é a personagem âmulher do médicoâ que permite os deslocamentos dessa busca. Nesse romance, as personagens são desafiadas a imaginar outro mundo, o qual se contrapõe radicalmente ao mundo conhecido. Nos dois livros, são apresentados os valores fundamentais da nova sociedade. Esses romances dialogam muitas vezes, quando questionam a suposta organização e os modelos supostamente democráticos em que vivemos, mostrando que ainda não nos organizamos e que ainda não vivenciamos a democracia, pois, no Ensaio sobre a lucidez, essa sociedade âdemocráticaâ é representada como uma distopia. Ao negar-se a imaginar um novo mundo como fizeram os utopistas projetistas, que desenhavam milimetricamente suas propostas de sociedade, Saramago não tinha outra saída senão escutar, e converter para nós em suas ficções, os sons imprecisos do futuro.
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IdentitÃs ( RE ) voilÃe : CONSTRUCTION DE Characters HomoÃrotiques EN ouver O Ateneu , de Raul Pompeia , ET BOM CRIOULO, Adolfo Caminha / Identidades (re)veladas: a construÃÃo dos personagens homoerÃticos nas obras O Ateneu, de Raul PompÃia, e Bom Crioulo, de Adolfo Caminha

Witallo da Cruz Fontineles 24 September 2015 (has links)
nÃo hà / Ce travail a pour objectif de vÃrifier la relation existante dans la figure des personnages non hÃtÃrosexuels à la fin du XIXe siÃcle en utilisant la ThÃorie et la Critique LittÃraire FÃministe (SCHMIDT 1995; THOME 2004) la Sociologie (FOUCAULT 2002) et lâHistoire Culturelle (DOVER 2007) comme forme de complÃment pour la recherche De cette faÃon pour ce thÃme nous avons choisi les oeuvres O Ateneu (1888) de Raul Pompeia et Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha Ces oeuvres prennent pour thÃme tangentiel ou principal lâhomosexualità masculine Nous avons analysà les reprÃsentations des identitÃs homo-affectives dans le contexte socio-historique et dans les discours mÃdical psychanalytique et religieux avec la reprÃsentation de lâhomosexuel dans les oeuvres analysÃes Nous avons lâintention de comprendre quelles sont les raisons qui ont conduit lâhomosexuel à Ãtre poursuivi et pathologisà pendant lâhistoire de lâOccident et comme les Ãcrivains du rÃalisme et du naturalisme ont reprÃsentà ces sujets dans leurs oeuvres Lâanalyse de lâespace se distingue puisque dans les deux narratives le dÃsir homo-affectif commence dans les espaces clos exclusifs aux hommes La relation entre la sociÃtà et le soi et lâautre sont des facteurs fondamentaux pour la construction de lâidentità non hÃtÃrosexuel. / O presente trabalho tem como foco verificar a relaÃÃo existente na figura dos personagens nÃo heterossexuais em fins do sÃculo XIX utilizando a Teoria e CrÃtica LiterÃria Feminista(SCHMIDT 1995; THOME 2004), Sociologia (FOUCAULT 2002) e a HistÃria Cultural (DOVER 2007) como forma de complemento para a pesquisa Dessa forma, para o presente tema foram escolhidas as obras O Ateneu (1888) de Raul Pompeia e Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha As obras em questÃo tÃm como tema tangencial ou principal a homossexualidade masculina Analisamos as representaÃÃes de identidades homoafetivas no contexto do final do sÃculo XIX Partindo de conceitos literÃrios sociolÃgicos e histÃricos e confrontando o contexto sÃcio histÃrico e os discursos mÃdico psicanalÃtico e religioso com a representaÃÃo do homossexual nas obras em anÃlise pretendemos entender quais motivos que levaram o homossexual a ser perseguido e patologizado durante a histÃria do Ocidente e como os escritores de literatura realista e naturalista representaram esses sujeitos em suas obras A anÃlise do espaÃo ganha destaque uma vez que em ambas narrativas os desejos homoafetivos se iniciam em espaÃos fechados exclusivos para homens A relaÃÃo entre sociedade o eu e o outro sÃo fatores fundamentais para construÃÃo da identidade nÃo heterossexual
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A elocuÃÃo do amor em Tibulo / The elocution of love in Tibullus

Maria Helena Aguiar Martins 23 June 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente dissertaÃÃo investiga a elocuÃÃo de onze poemas da obra atribuÃda ao poeta latino Ãlbio Tibulo (c. 55-19 a.C.): os poemas 1.1-6, 1.8-9, 2.3-4 e 2.6. A delimitaÃÃo desse corpus de anÃlise baseia-se na temÃtica erÃtica e nos personagens aos quais os poemas sÃo direcionados, DÃlia, MÃrato e NÃmesis; a investigaÃÃo formal da elocuÃÃo ampara a discussÃo de aspectos dessa temÃtica; em funÃÃo disso, dividimos em trÃs ciclos os poemas a serem analisados; a elocuÃÃo de cada ciclo serà examinada em separado e depois comparada com a dos demais. Para desenvolver esta pesquisa, utilizamos como fundamentaÃÃo teÃrica estudos e comentÃrios da obra de Tibulo, textos de retÃrica da Antiguidade greco-latina e estudos de retÃrica, especialmente os que abordam a elocuÃÃo. A anÃlise dos poemas foi fundamentada principalmente na RetÃrica a HerÃnio e no Manual de RetÃrica LiterÃria, de Lausberg. Uma discussÃo mais aprofundada de poesia latina requer um exame da elocuÃÃo, pois os poetas latinos tinham o estudo da retÃrica como formaÃÃo bÃsica. Na obra de Tibulo, à perceptÃvel que a seleÃÃo e a disposiÃÃo de palavras nos versos servem-se de figuras de linguagem em consonÃncia com o conteÃdo e ainda sublevam o teor erÃtico dos poemas. / This dissertation investigates the elocution of eleven poems from Albius Tibullus (c. 55-19 BC) work: poems 1.1-6, 1.8-9, 2.3-4 and 2.6. The demilitation of this corpus of analysis is based on the erotic subject and it is also based on the characters to which the poems are addressed: Delia, Marathus and Nemesis; the formal investigation of the elocution sustains the discussion about some aspects from this subject; therefore, we divided the poems analyzed in three cycles; the elocution of those cycles is going to be analyzed separately and compared to each other. In order to develop this research, as theoretical foundation we use research and commentaries on the work of Tibullus, rhetorical texts from Greco-Roman Antiquity, and researches about rhetoric, especially those woks that develop the elocution. The analysis is based mainly on Ad Herennium and also on Manual de RetÃrica LiterÃria, from Lausberg. A further discussion of Latin poetry requires an examination of the elocution, since the Latin poets had rhetoric as their foundation. It is noticeable, that Tibullus selection and arrangement of the words in his verses utilizes figures of speech in order to mimic their content; moreover the disposition rise up the erotic content of the poems.
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Do canto das sereias à Rua dos Douradores: os espaÃos da escrita no Livro do desassossego e em Ãgua viva.

Ãngelo Bruno Lucas de Oliveira 15 April 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Neste estudo nos detemos sobre dois representativos livros da literatura do sÃculo XX: o Livro do desassossego, de Fernando Pessoa, e Ãgua viva, de Clarice Lispector. Apoiados, sobretudo, no pensamento de Maurice Blanchot, buscamos, atravÃs do mÃtodo de pesquisa teÃrico-bibliogrÃfico, compreender a natureza de ambas as obras, visto elas, marcadas pela incompletude e pelo fragmentÃrio, muito se aproximarem do pensamento desse teÃrico sobre a literatura. Partindo da descriÃÃo blanchotiana do encontro de Ulisses com as sereias, buscamos delinear os principais conceitos do pensamento de Blanchot para, em seguida, aplicÃ-los na anÃlise das obras. Tais conceitos manifestam-se na anÃlise sobre o Livro do desassossego sob a imagem do quarto e do escritÃrio, espaÃos que se opÃem na construÃÃo da escrita. à o mesmo que ocorre em Ãgua viva, sob a forma da alegria e do medo, que, do mesmo modo, premem a narradora e exigem dela uma escrita paradoxal. Essa escrita paradoxal à o foco da Ãltima parte do trabalho, que analisa suas caracterÃsticas, advindas do jogo de opostos descrito nos capÃtulos anteriores. O fundamento teÃrico da pesquisa provÃm de teÃricos como Blanchot (1997, 2005, 2007, 2010, 2011), Barthes (2004, 2007, 2010), Deleuze (2011) e Heidegger (2008), que contribuem com uma anÃlise geral da literatura e da arte. A suas ideias unimos o estudo de pesquisadores que se detÃm de maneira especÃfica sobre a obra dos escritores analisados, como Cintra (2005), Gil (1996, 2009), Helena (2010) e Nunes (1995, 2009).
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The Road: o tema da violÃncia da escrita para as telas / The Road: the theme of violence from text to screen

Francisco RomÃrio Nunes 27 March 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Este trabalho analisa a traduÃÃo da obra The Road (2006), de Cormac McCarthy, para o cinema, com foco na temÃtica da violÃncia e a forma como foi traduzida na narrativa fÃlmica. The Road narra a histÃria de um pai e seu filho, ambos sobreviventes de uma catÃstrofe ocorrida na terra. Juntos caminham em direÃÃo à costa sul dos Estados Unidos. Durante a jornada, os personagens reescrevem a HistÃria americana, paÃs que obteve sua expansÃo territorial do norte para o sul. No entanto, nÃo hà nada para conquistar, pois o Oeste vive dias pÃs-apocalÃpticos. Dessa forma, os personagens vagueiam entre cadÃveres e buscam protegerse de grupos que praticam canibalismo. O romance, com esse enredo, alcanÃou popularidade no seu paÃs de origem, assim como obteve prestÃgio da academia, que culminou com o prÃmio Pulitzer de ficÃÃo. TrÃs anos depois de seu lanÃamento, The Road foi adaptado para o cinema com o tÃtulo homÃnimo, dirigido por John Hillcoat. Nosso principal objetivo, portanto, à investigar quais as estratÃgias usadas pelo diretor para traduzir o tema da violÃncia no cinema. Partimos da hipÃtese de que o filme traduziu a violÃncia, seguindo parÃmetros do melodrama hollywoodiano, por meio de uma construÃÃo narrativa que busca fazer com que o espectador crie identificaÃÃo com os personagens. Para tal, recorremos à leitura das obras dos seguintes teÃricos dos Estudos da TraduÃÃo: Lefevere (1992), Toury (1995) e Even-Zohar (1990). Por conseguinte, realizamos a leitura de teÃricos que discutem a respeito de adaptaÃÃes literÃrias para o cinema como: Cattrysse (1992), Stam (2008) e Hutcheon (2013). Embasamonos ainda nos crÃticos de cinema: Machado (2011), Xavier (2003, 2012) e Bordwell (1985). Sobre a representaÃÃo da violÃncia na literatura e no cinema, optamos por Leenhardt (1990), Lins (1990), Ginzburg (2012), Abel (2007), Hikiji (2012), e Mongin (1999). Por fim, acerca da fortuna crÃtica de McCarthy, destacamos Cant (2009), Ellis (2006), Walsh (2009) e Hage (2010), entre outros. Os resultados mostraram que a adaptaÃÃo fÃlmica traduziu a violÃncia de modo que ela acentuasse o melodrama, reforÃando a condiÃÃo precÃria dos personagens no tempo-espaÃo da narrativa e incorporando estratÃgias narrativas que reproduzissem no espectador certa identificaÃÃo com os personagens pai e filho. / This paper analyzes the translation of the book The Road (2006), by Cormac McCarthy, to cinema, focusing on the theme of violence and the way it was translated to film. The Road tells the story of a father and his son; both are survivors of a disaster on Earth. They walk towards the south coast of the United States. During this journey, the characters remake the American History, a country that obtained its territorial expansion from north to south. Nevertheless, there is nothing to be conquered because the West lives post-apocalyptic days. On this regard, the characters wander among corpses seeking protection from the groups that practice cannibalism. Having this plot, the novel achieved popularity in its home country, as well as it obtained academic prestige, which culminated with the Pulitzer Prize for fiction. Three years after its release, The Road was adapted to a film with the same tittle, directed by John Hillcoat. Our main aim, then, is to investigate which strategies the director used to translate the theme of violence in cinema. We assume that the film translated violence according to the patterns of Hollywood melodrama, through a narrative construction that intends to make the spectator have affection for the characters. For this purpose, we based our research on some authors of Translation Studies: Lefevere (1992), Toury (1995) and Even-Zohar (1990). Thereafter, we studied some theories concerning adaptation from literature to screen according to Cattrysse (1992), Stam (2008) and Hutcheon (2013). Related to cinema theory, we studied Machado (2011), Xavier (2003, 2012) and Bordwell (1985). We also investigated the depiction of violence in literature and in the film, according to the authors Leenhardt (1990), Lins (1990), Ginzburg (2012), Abel (2007), Hikiji (2012) and Mongin (1999). Finally, we discussed some critical essays on McCarthy, pointing out Cant (2009), Ellis (2006), Walsh (2009), and Hage (2010), among others. The results showed that the adaptation translated violence in a way it reinforced the melodrama, highlighting the charactersâ hazardous condition in both the time and the space of this narrative film, and incorporating narrative strategies which could make the spectator identify with the father and his son.

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