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Padrão hematológico de fêmeas de Callithrix penicillata Étienne Geoffroy, 1812 (Primates: Cebidae)Barino, Glauber Thiago Martins 23 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Animais de diversas espécies são utilizados na pesquisa científica como modelos biológicos.
Entre os primatas não-humanos encontram-se os sagüis, indivíduos pertencentes à subfamília
Callitrichinae, no qual se incluem os sagüis-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata). Esses
primatas são nativos do Brasil e vêm sendo criados em diversos biotérios do país. Para o seu
uso como modelo biológico, faz-se necessário o estudo dos seus sistemas fisiológicos, no qual
se inclui o sistema sangüíneo. Para o entendimento desse sistema, alguns testes são realizados
no intuito de estabelecer o padrão hematológico dos animais para cada ambiente em que eles
estão presentes, uma vez que diferentes ambientes podem provocar alterações nos parâmetros
sangüíneos. Buscando estabelecer uma padronização hematológica das fêmeas dos sagüis da
colônia do Centro de Biologia da Reprodução da Universidade Federal de Juiz de Fora, o
presente trabalho selecionou 11 fêmeas de C. penicillata dessa colônia. Dos animais
selecionados foram retiradas amostras sangüíneas semanais através de punção da veia
femoral. O sangue coletado passou por procedimentos padrões de análise hematológica, sendo
os seguintes parâmetros hematológicos aferidos: hematimetria, hemoglobinometria,
hematócrito, leucometria global, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular
média (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e leucometria
específica (contagem das seguintes células: linfócitos, neutrófilos segmentados, neutrófilos
bastonetes, monócitos, eosinófilos e basófilos). No decorrer do trabalho seis fêmeas entraram
em gestação, sendo que as mesmas foram acompanhadas durante todo o processo gestacional
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e lactacional, quando este último ocorreu. A estatística efetuada no trabalho foi realizada
através do teste ANOVA com posterior Dunnet para verificar diferenças entre as variáveis
hematológicas das fêmeas não-gestantes, gestantes e lactantes. Utilizou-se também estatística
descritiva para todas as variáveis hematológicas. O nível de significância estabelecido foi de α
≤ 0,05. Após uma análise comparativa com os estudos disponíveis na literatura sobre
hematologia de C. penicillata fora dos períodos gestacional e lactacional, verificou-se que dos
parâmetros hematológicos abordados, os valores da hematimetria, do hematócrito e dos
índices hematimétricos VCM, HCM e CHCM desse trabalho apresentaram diferença
significativa em relação aos trabalhos encontrados na literatura, que foram realizados em
outras regiões geográficas e/ou utilizando de diferentes metodologias. As análises durante o
período gestacional demonstraram ausência de diferença significativa nos parâmetros
hematológicos abordados entre as semanas. O mesmo ocorreu durante o período lactacional.
Realizando uma comparação entre os períodos de não-gestação, gestação e lactação,
verificou-se diferença significativa nos valores hematológicos dos parâmetros hematimetria,
hemoglobinometria e hematócrito entre o período gestacional e não-gestacional; e diferença
no índice CHCM entre o período gestacional e lactacional. As diferenças encontradas são
justificadas pela preparação do organismo materno à gestação, como a ocorrência do aumento
da massa eritrocitária e da hemodiluição, sendo que a hemodiluição é mais expressiva que o
aumento eritrocitário, o que provoca uma pseudoanemia ao se realizar as contagens
hematológicas, devido ao aumento de líquido circulante para garantir o suporte de oxigênio e
nutrientes ao feto. Assim, a diferença nos valores para gestantes e lactantes não corresponde a
uma anemia verdadeira, e sim a uma “anemia fisiológica” que na verdade não apresenta
diminuição nas células sangüíneas, apenas um aumento do volume sangüíneo pelo aumento
da quantidade de plasma circulante. A diferença encontrada no índice CHCM também é
decorrente da hemodiluição, uma vez que o cálculo eletrônico desse índice utiliza os valores
de HCM e VCM, determinados pela hematimetria, hemoglobinometria e hematócrito, que
sofreram alterações significativas. Os valores encontrados para a leucometria global, VCM e
HCM não diferiram entre os períodos estudados. / Animals of different species are used in scientific research as biological models. Among the
non-human primates are the marmosets, individuals belonging to the subfamily Callitrichinae,
which includes the black-tufted-ear marmoset (Callithrix penicillata). This is primate native
of Brazil and has been breeding in several centers of research this country. For its use as a
model biological, it is necessary to study their physiological systems, which includes the
blood system. To the understanding of this system, some tests are conducted in order to
establish the standard blood of the animals for each environment where they are present, since
different environments can cause changes in blood parameters. Seeking to establish a
standardization haematological of females the marmosets of the colony the Centro de
Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora, the present study selected 11
females of C. penicillata this colony. Of the animals selected blood samples were taken
weekly puncture through the femoral vein. The blood collected went through the standard
procedures hematological analysis, and the following haematological parameters measured:
erythrocyte count, hemoglobin, hematocrit, leuckocyte count, mean corpuscular volume
(MCV), mean corpuscular hemoglobin (MCH), mean corpuscular hemoglobin concentration
(MCHC) and leuckocyte specific (counting of the cells: lymphocytes, neutrophils, monocytes,
eosinophils and basophils). During the work six females entered into pregnancy, and that they
were accompanied throughout the pregnancy and lactation, when this last occurred. The
statistics made in the work was done through the ANOVA test with subsequent Dunnet to see
differences between variables hematologic of females non-pregnant, pregnant and lactating. It
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was used also descriptive statistics for all variables hematologic. The significance level was
set α ≤ 0.05. After a comparative analysis with the available studies in the literature on
hematology, C. penicillata outside lactation and pregnancy periods, it was found that
addressed haematological parameters, the values of erythrocyte count, hematocrit and indexes
MCV, MCH and MCHC this work showed significant differences with regard to the work in
the literature, which were made in other geographic regions and/or use of different
methodologies. Analyses during pregnancy showed no significant difference in
haematological parameters discussed between weeks. The same occurred during the lactation
period. Conducting a comparison between the periods of non-pregnancy, pregnancy and
lactation, there was a significant difference in the values of hematological parameters
erythrocyte count, hemoglobin and hematocrit between the pregnancy period and nonpregnancy,
and the index MCHC difference between the pregnancy and lactation period. The
differences are justified by the preparation of the body maternal pregnancy, as the occurrence
of increased erythrocyte mass and haemodilution, and the haemodilution is more expressive
that the increase erythrocyte mass, which causes a pseudoanemia to carry out the counts
hematologic because the increase of liquid stock to secure the support of oxygen and nutrients
to the fetus. Thus, the difference in values for pregnant and lactating does not correspond to a
real anemia, but to a "physiologic anemia" which in fact does not present decrease in blood
cell, only an increase in blood volume by increasing the quantity of circulating plasma. The
difference found in the index MCHC is also due to haemodilution, since the electronic
calculation of this index uses the values of MCH and MCV, determined by erythrocyte count,
hemoglobin and hematocrit, which suffered significant changes. The values found for the
leuckocyte count, MCV and MCH did not differ between the periods studied.
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Avaliação da relação do exame físico da glândula mamária de ovelhas da raça Santa Inês com o perfil citológico e bacteriológico do leite / Evaluation of the relantionship between the mammary gland physical examination of Santa Inês sheep and their bacteriological and cytological milk profileMaiara Garcia Blagitz 19 January 2007 (has links)
Com o objetivo de avaliar a relação entre o exame físico da glândula mamária de ovelhas com o leite, 292 ovelhas da raça Santa Inês foram examinadas. As amostras de leite foram submetidas ao exame bacteriológico, ao CMT e a CCS (automática e microscópica). Variações especificamente identificadas por inspeção da mama apresentaram alterações de celularidade observadas pelo CMT (p<0,002), na CCS automática (p<0,006), e na CCS microscópica diferencial para células mononucleares (p<0,03). Mamas pendulosas puderam ser associadas a maior isolamento bacteriológico (p<0,0006) e maior celularidade nas CCS automática (p<0,01) e microscópica (p<0,05). Na inspeção do teto foram encontradas diferenças no exame da CCS automática (p<0,002), no CMT (p<0,004) e na CCS microscópica diferencial para células mononucleares (p<0,005). Nos tetos com soluções de continuidade, foram observadas diferenças apenas no exame bacteriológico (p<0,03). Quanto à palpação da mama, foram observadas diferenças no exame bacteriológico (p<0,001), no CMT (p<0,01) e na CCS microscópica total (p<0,02) e diferencial para células polimorfonuleares (p<0,02) e para células mononucleares (p<0,0002). Quanto à palpação do teto, foram encontradas diferenças no CMT (p<0,01) e na CCS microscópica total (p<0,002) e diferencial para células polimorfonucleares (p<0,002) e para células mononucleares (p<0,002). Associando-se a inspeção à palpação das metades mamárias, observou-se diferenças na CCS automática (p<0,0002) e na CCS microscópica total (p<0,04) e diferencial para células mononucleares (p<0,01). No exame do fundo escuro, foram observadas diferenças no CMT (p<0,0001), na CCS automática (p<0,0001), e na CCS microscópica total (p<0,0001) e diferencial para células polimorfonucleares (p<0,0001) e mononucleares (p<0,0001). Quando associadas duas categorias do exame físico da glândula mamária, a inspeção e a palpação, e o exame do fundo escuro, foram observadas diferenças no CMT (p<0,0001), na CCS automática (p<0,0001) e na CCS microscópica total (p<0,0001) e diferencial para células mononucleares (p<0,0001). Nas ovelhas acompanhadas durante a lactação foram observadas diferenças na inspeção da mama (p<0,0001) e do teto (p<0,0001), na palpação da mama (p<0,005) e do teto (p<0,003), na inspeção e palpação das metades mamárias (p<0,04), na inspeção, palpação e fundo escuro das metades mamárias (p<0,03), na CCS automática (p<0,0001) e na CCS microscópica total (p<0,02) e diferencial para células polimorfonucleares (p<0,02) e para células mononucleares (p<0,02). Foi possível concluir que há relação entre o exame físico e o perfil celular e bacteriológico, mas que a inflamação da mama foi melhor identificada pelo CMT, através da inspeção da mama e do teto, da palpação da mama e do teto, do exame do fundo escuro e da avaliação da inspeção, palpação e fundo escuro das metades mamárias. A inflamação também foi identificada pela avaliação da CCS automática e/ou da CCS microscópica total e/ou diferencial através da inspeção da mama e do teto, pendulosidade da mama, palpação da mama e do teto, inspeção e palpação das metades mamárias, exame do fundo escuro e a inspeção, palpação e fundo escuro das metades mamárias. O processo infeccioso mamário pôde ser identificado através da pendulosidade mamária, presença de soluções de continuidade no teto e pela palpação da mama. A maior celularidade ocorreu no início da lactação. No final da lactação, houve maiores proporções de alterações na inspeção da mama e do teto e na palpação do teto. Nas fases intermediárias da lactação, as alterações na inspeção e palpação associadas e na inspeção, palpação e fundo escuro associados foram menores. / The aim of this work is to evaluate the relationship between the mammary gland physical examination of ewes and their milk. 292 ewes of Santa Inês breed were evaluated, and the milk samples were submitted to bacteriological examination, to CMT (California Mastitis Test), to automatic SCC (somatic cell count) and microscopic SCC. Specifically identified variations during the mama inspection had cellular alterations, observed in CMT (p<0,002), in automatic SCC (p<0,006) and in differential microscopic count for mononuclear cells (p<0,03). Pendulous mamas could be associated to the largest bacteriological isolation (p<0,0006) and the largest cellular in automatic SCC (p<0,01) and microscopic SCC (p<0,05). In the teat inspection, differences were found in the automatic SCC (p<0,002) in the CMT (p<0,004) and in differential microscopic count for mononuclear cells (p<0,005). In the teat with lesion, differences were observed only in bacteriological examination (p<0,03). In mamma palpation, there were observed differences in bacteriological examination (p<0,001), in CMT (p<0,01), in total microscopic count (p<0,02), differences to polymorphonuclear cells (p<0,02) and to mononuclear cells (p<0,0002). In teat palpation, differences were found in CMT (p<0,01), in total microscopic count (p<0,002) and differences to polymorphonuclear cells (p<0,002) and to mononuclear cells (p<0,002). Associating the inspection and palpation of mammary gland, differences were observed in automatic SCC (p<0,0002) and in total microscopic count (p<0,04) and differences to mononuclear cells (p<0,01). In tamis exam, differences were observed in the CMT (p<0,0001), in automatic SCC (p<0,0001), and in total microscopic count (p<0,0001) and differences to polymorphonuclear cells (p<0,0001) and mononuclear cells (p<0,0001). When the two categories of mammary gland physical exam, the inspection, the palpation, and the tamis exam were associated, there were observed differences in the CMT (p<0,0001), in the automatic SCC (p<0,0001) and in the total microscopic count (p<0,0001), and differences in the microscopic SCC to mononuclear cells (p<0,0001). In the ewes followed during the lactation there were differences in mamma inspection (p<0,0001), in teat (p<0,0001), in mamma palpation (p<0,005) and in teat (p<0,003), in the inspection and palpation of mammary gland (p<0,04), in inspection, palpation and tamis exam of mammary gland (p<0,03), in automatic SCC (p<0,0001) and in total microscopic count (p<0,02), and differences for polymorphonuclear cells (p<0,02) and to mononuclear cells (p<0,02). It can be concluded that there is a relationship among the physical exam and the cellular and bacteriological profile, but the mamma inflammation was better identified by the CMT, through inspection of mamma and teat, and mamma and teat palpation, and tamis exam and the evaluation by inspection, palpation and macroscopic assessment of the milk by mammary glands. The inflammation was also identified by the evaluation of automatic SCC and/or total microscopic count through inspection of mamma and teat, pendulous mamma, palpation of mamma and teat, inspection and palpation of mammary gland, tamis exam and the inspection, palpation and tamis exam of mammary gland and milk. The infection in mammary gland can be identified by pendulous mamma, lesion in teat and by palpation of mamma. The biggest cellular was found in early lactation. And in late lactation, there were found more alterations in mamma and teat inspection and palpation of teat. In the intermediate phases of lactation, the alterations in inspection and palpation associated and the inspection, palpation and the tamis exam associated were smaller.
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Mecanismos moleculares envolvidos na redução da proliferação de células beta pancreáticas induzida por glicocorticóides. / Underlying molecular mechanisms in the glucocorticoid-induced inhibition of pancreatic beta cell proliferation.José Edgar Nicoletti Carvalho 21 June 2010 (has links)
Durante a gravidez, o pâncreas endócrino materno sofre alterações morfológicas e funcionais que resultam no aumento da massa de células beta e da secreção de insulina. Nos estágios finais da gestação ocorre aumento dos níveis plasmáticos de glicocorticóides que resulta na diminuição da secreção e da proliferação das células beta. Este fenômeno, que ocorre no período compreendido entre o final da gravidez e o inicio da lactação, promove a reversão fisiológica da adaptação funcional que se fez necessária durante a gravidez. Assim, estudamos mecanismos moleculares envolvidos na redução de proliferação destas células. As proteínas cinases reguladas por sinais extracelulares (ERK) estão envolvidas no crescimento e sobrevida celular. Os resultados mostram que o glicocorticóide sintético, dexametasona, diminui a proliferação de células beta e, para isto, induz diminuição da fosforilação das ERK-1/2 por meio do aumento da expressão de uma fosfatase de MAPK (MKP-1). Este mecanismo deve estar envolvido no remodelamento pancreático pós-natal induzido pelos glicocorticóides. / During pregnancy, maternal pancreatic islets undergo morphofunctional changes that increase beta cell mass and insulin secretion. At late stages of pregnancy there is an increase in plasma glucocorticoid levels that inhibit beta cell proliferation and beta cell function. This situation, which occurs in a period between late pregnancy and early stages of lactation, counteracts the functional gain established throughout pregnancy. In this work we studied the molecular mechanisms involved in the impaired beta cell proliferation. The extracellular regulated kinases (ERKs) are involved in cellular growth and survival. Our results show that dexametasone, a synthetic glucocorticoid, inhibits proliferation by a mechanism that includes up regulation of a dual specificity phosphatase (MKP1). This, by extension, impairs ERK1/2 activation. This mechanism could take part in the induced-glucocorticoid reestablishment of endocrine pancreatic mass after parturition.
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Efeito da suplementação prolongada de grão de soja cru e integral no pré-parto sobre o desempenho produtivo, qualidade oocitária e embrionária, e função imune de vacas leiteiras / Effect of prolonged supplementation with raw whole soybean during prepartum on productive performance, oocyte and embryo quality, and immune function of dairy cowsRodrigo Gardinal 11 March 2016 (has links)
Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação prolongada de grão de soja cru e integral (GSI) como fonte de ácido graxo Ω6 sobre o desempenho produtivo, perfil metabólico, qualidade oocitária e embrionária e função imune de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação. Foram selecionadas 44 vacas da raça Holandesa, multíparas e gestantes, com parto previsto para 90 dias após o início da avaliação e fornecimento das dietas experimentais, porém em razão da ocorrência de enfermidades metabólicas ou infecciosas (3 abortos; 3 deslocamentos de abomaso; 3 enfermidades podais; 4 distocias) 13 animais foram retirados do experimento. As vacas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos experimentais diferindo entre eles o início do fornecimento de grão de soja cru e integral (GSI) durante o pré-parto. A dieta era baseada na inclusão de 12% de GSI %MS, com aproximadamente 5,1% de extrato etéreo (EE) o início de seu fornecimento foi conforme descrito a seguir: Grupo 0: Animais não receberam dieta contendo GSI no pré-parto; Grupo 30: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 30 dias finais da gestação; Grupo 60: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 60 dias finais da gestação; Grupo 90: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 90 dias finais da gestação. Após o parto, todas as vacas receberam dieta única com 5,1% de EE, baseada na inclusão de 12% de GSI %MS até 90 dias de lactação. Os animais foram arraçoados de acordo com o consumo de matéria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20ºC. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um período de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matéria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -56, -21, 21, 56 e 84 dias em relação ao parto, com o propósito de mensurar a digestibilidade da matéria seca e nutrientes. A produção de leite foi mensurada diariamente e para a composição dos teores de gordura, proteína, lactose e perfil de ácidos graxos amostras foram coletadas semanalmente. As amostras de sangue para análise dos metabólitos sanguíneos foram coletadas semanalmente. Amostras de sangue para mensurar a atividade do sistema imune foram coletadas na semanas -8, -4, -2, -1 em relação ao parto, parto, +1, +2, +4 e +8 semanas no período pós-parto. Nos dias 21, 42, 63 e 84 do período pós-parto foram realizadas aspirações foliculares, com posterior fertilização in vitro dos oócitos. Todas as variáveis mensuradas foram analisadas pelo procedimento PROC MIXED do SAS 9.4 através de regressão polinomial, utilizando efeito fixo de tratamento, semana, interação tratamento*semana e efeito de animal dentro de tratamento como aleatório. Utilizou nível de 5% de significância. Foi observado efeito (P<0,05) linear crescente para CEE no pré-parto. Não foi observado diferenças no CMS e nutrientes no pós-parto. Não houve alteração da digestibilidade nos períodos pré e pós-parto. Não houve alteração no balanço de energia e nitrogênio nos periodos pré e pós-parto. Não foi observado diferença na produção, composição e teor dos componentes totais do leite. No perfil de ácidos graxos do leite houve efeito (P<0,05) linear descrescente para as concentrações de C16:1cis, C18:1 cis, total de C:18 insaturado, total de AG monoinsaturados, insaturados e a relação do total de AGS:AGI. Foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o total de AG aturado e efeito (P<0,05) quadrático para C18:2, CLAcis9-trans11, e total de AGPI. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) para colesterol total, LDL no préparto e linear decrescente (P<0,05) para GGT nos períodos pré e pós-parto. Foi observado efeito quadrático (P<0,05) para HDL no pré-parto e AST no pós-parto. Em relação a atividade do sistema imune foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o percentual de CD3+ ativos no pós-parto, para o percentual de monócitos que produziram espécie reativa de oxigênio (ERO) no pós-parto quando foram estimulados por S.aureus e E.coli e para a intensidade de imunofluorescência de ERO para ganulócitos no pós-parto quando estimulados por S.aureus. Foi observado efeito (P<0,05) quadrático para o percentual de granulócitos, mononucleares, CD8+ ativos no pós-parto e para o percentual de granulócitos que produziram ERO no pós-parto quando estimulados por E.coli. A suplementação prolongada com GSI no pré-parto melhora a atividade do sistema imune, não melhora a qualidade oocitária e embrionária bem como não influencia negativamente os parametros produtivos de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação / The objective was to evaluate the effect of prolonged supplementation with whole soybean grain (WSG) as a source of Ω6 fatty acid on the productive performance, metabolic profile, oocyte and embryo quality, and immune function of dairy cows during the transition period and early lactation. Forty-four multiparous, pregnant Holstein cows, with calving predicted to 90 days after the beginning of the evaluation and supply of the experimental diets were selected. However, due to the occurrence of metabolic or infectious disorders (3 abortions, 3 displaced abomasums, 3 foot disorders, 4 dystocias), 13 animals were removed from the experiment. Cows were randomly assigned to one of four experimental groups, which differed in period of supply of whole soybean grains during the prepartum. The diet was based on 12% of WSG (%DM) and had approximately 5.1% of ether extract (EE). Diet supply was as follows: Group 0) control diet not containing WSG; Group 30) WSG supply starting 30 days before predicted calving date; Group 60) WSG supply starting 60 days before predicted calving; Group 90) WSG supply starting 90 days before predicted calving date. After calving, all cows received a single diet with 5.1% EE, based on inclusion of 12% WSG (%DM) until 90 days of lactation. Animals were fed ad libitum to ensure between 5 and 10% orts daily. Dry matter and nutrients intake were evaluated. Samples of feeds and orts were collected daily and stored at -20°C. Samples were composited weekly and analyzed for chemical and bromatological characteristics. Feces samples were collected on days -56, -21, 21, 56, 84 (related to the predicted calving), in order to measure the digestibility of dry matter and nutrients. Milk yield was measured daily and milk samples were collected weekly for evaluation of fat, protein and lactose percentages, and fatty acids profile. Blood samples were taken weekly for analysis of blood metabolites. To measure the activity of the immune system, blood samples were collected at weeks -8, -4, -2, -1 prepartum, at calving, and at weeks +1, +2, +4, +8 postpartum. On days 21, 42, 63 and 84 postpartum, follicular aspirations were performed, with subsequent in-vitro fertilization of the oocytes. All measured variables were analyzed using PROC MIXED of SAS 9.4 through polynomial regression, considering as fixed effects the dietary treatment, week and interaction treatment*week, and animal as random effect. The 5% level of significance was considered. A crescent linear effect was observed (P <0.05) for prepartum ether extract intake. There was no difference in dry matter and nutrients intake during the postpartum period. There were no differences in digestibility pre and postpartum. No difference in energy and nitrogen balance during pre and postpartum periods was observed. Milk production and composition did not differ among dietary treatments. When evaluating the milk fatty acids profile, a decreasing linear effect was noted (P<0.05) for the concentrations of C16:1 cis, C18:1 cis, total unsaturated C18, total monounsaturated fatty acids, total unsaturated fatty acids and total SFA:UFA ratio. There was an increasing linear effect (P<0.05) for the total of saturated fatty acids and a quadratic effect (P<0.05) for C18:2, CLAcis9-trans11, and total PUFA. It was observed increasing linear effect (P<0.05) for total cholesterol and LDL in the prepartum period, and decreasing linear effect (P<0.05) for GGT in the pre and postpartum. We observed a quadratic effect (P<0.05) for HDL in prepartum and for AST during the postpartum. Regarding the activity of the immune system, there was a crescent linear effect (P<0.05) for the percentage of active CD3+ in the postpartum period, for the percentage of monocytes producing reactive oxygen species (ROS) during postpartum period when stimulated by S. aureus and E. coli, and for granulocytes ROS immunofluorescence intensity during postpartum when stimulated by S. aureus. Quadratic effect was observed (P<0.05) for the percentage of granulocytes, mononuclear cells, active CD8+ in the postpartum period and the percentage of granulocytes that produced ROS when stimulated by E. coli. Prolonged supplementation with RWS in the prepartum improves the activity of the immune system, however it does not improve oocyte and embryo quality and does not adversely affect the production performance of dairy cows during the transition period and early lactation
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Atividade da via do mTOR no músculo esquelético da prole é afetada pelo consumo materno de dieta hiperlipídica e difere entre os animais neonatos e lactentes / MTOR pathway activity in skeletal muscle of offspring is affected by maternal consumption of high fat diet differently between newborns and infantsLucas Carminatti Pantaleão 26 November 2010 (has links)
A redução no desenvolvimento muscular de filhotes cujas mães foram submetidas ao consumo de dietas baseadas no padrão ocidental pode ser, ao menos em parte, explicada pela resistência periférica à insulina, condição na qual a atividade de proteínas relacionadas à via de sinalização intracelular sensível a esse hormônio encontra-se reduzida. A regulação positiva dessa via resulta no aumento da atividade do Alvo da Rapamicina em Mamíferos (mTOR) que atua como efetor positivo da taxa de tradução de RNAm e, consequentemente, da síntese proteica. Estudos que avaliam a atividade dessa proteína frente ao consumo crônico de dietas hiperlipídicas são escassos e controversos e, até o momento, não são conhecidos trabalhos que avaliaram esses marcadores em animais neonatos ou desmamados, provenientes de mães alimentadas com dieta hiperlipídica gestacional e pós-gestacional. O presente estudo objetiva avaliar o efeito do consumo de uma dieta hiperlipídica por ratas adultas sobre a morfologia e sobre a expressão e a fosforilação das proteínas que compõem a via de sinalização intracelular do mTOR no músculo esquelético da prole em dois momentos: nascimento e desmame. Para isso, inicialmente, 39 ratas foram distribuídas em dois grupos, de acordo com a dieta oferecida: controle (n=19) e hiperlipídica (n=20). Após o nascimento, cerca de seis filhotes por mãe foram eutanasiados para coleta de amostras e análise dos marcadores investigados. Os filhotes selecionados para dar continuidade ao experimento foram dispostos junto às mães que, por sua vez, foram distribuídas em outros quatro grupos, segundo a dieta gestacional e pós-gestacional: CON/CON (n=8); CON/HL (n=9); HL/HL (n=8); HL/CON (n=7). Ao final da lactação, os filhotes foram eutanasiados e amostras foram coletadas para análise. Os resultados obtidos indicam que, em relação aos animais neonatos, há redução das concentrações séricas de leptina e de IGF-I e aumento da fosforilação da Akt e do mTOR musculares, em resposta ao consumo materno da dieta hiperlipídica. Por sua vez, nos animais lactentes, observamos influência da dieta hiperlipídica materna pós-gestacional sobre a promoção de fenótipo obesogênico, com concomitante redução do desenvolvimento muscular e da fosforilação de proteínas alvo do mTOR em estado pós-prandial. Com base nos resultados obtidos, concluímos que a dieta hiperlipídica materna afeta a atividade do mTOR, sendo, esse efeito, dependente da idade e da condição fisiológica dos animais. / The decrease in muscle development of offspring whose mothers consume a typical Western diet can be partly explained by the progression of peripheral insulin resistance, a condition in which the activity of proteins related to the intracellular signaling pathway sensitive to this hormone is reduced. The positive regulation of this pathway results in increased activity of the Mammalian Target of Rapamycin (mTOR) that acts as a positive regulator of the rate of mRNA translation and protein synthesis. Studies that assess the activity of this protein in response to chronic consumption of high fat diets are scarce and controversial and, to date, studies that evaluated these markers in the offspring of mothers fed a high fat diet during gestational and lactation are not known. This study aims to evaluate the effect of consuming a high fat diet for female adult rats in morphology and expression and phosphorylation of proteins that comprise the intracellular signaling pathway of mTOR in skeletal muscle of offspring in two stages: birth and weaning. Therefore, initially, 39 rats were divided into two groups, according to the available diet: control (n = 19) and diet (n = 20). After birth, around six pups per mother were killed for sample collection and analysis of the markers investigated. The pups selected to continue the experiment were placed with the mothers who, in turn, were divided into four groups according to gestational and post-gestational diets: CON/CON (n = 8), CON/HL (n = 9), HL/HL (n = 8), HL/CON (n = 7). At the end of lactation, the pups were euthanized and samples were collected for analysis. The results indicate that, for the newborn animals, there is a reduction of serum leptin and IGF-I concentrations and increased phosphorylation of Akt and mTOR in muscle in response to maternal consumption of high fat diet. In turn, we found that maternal high-fat diet during lactation promoted an obese phenotype in weaned animals, with concomitant reduction of muscle development and mTOR target proteins phosphorylation in the postprandial state. Based on these results, we conclude that maternal high-fat diet affects the activity of mTOR, depending on age and physiological condition of the animals.
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Desenvolvimento neonatal de crias de ratas Wistar (Rattus Norvegicus BERKENHOUT, 1769) tratadas com o flavonóide ipriflavona durante a lactação plenaSantos, Tatianne Rosa dos 21 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Ipriflavona (7-isopropoxi-3-fenil-4H-benzopiran-4-ona), um derivado sintético da isoflavona daidzeína, com ação estrogênica comprovada tem sido utilizado por mulheres com objetivo de aumentar a densidade óssea e prevenir a perda óssea. Estudos de toxicologia reprodutiva no período pré-implantacional apontam indícios de toxicidade, interferindo na implantação do blastocisto. Também foi demonstrado que a ipriflavona interfere na via de sinalização Hedgehog, importante no período de desenvolvimento embrionário. Estudos demonstram que as isoflavonas são transferidas para o leite materno o que poderia ocasionar danos a prole. Porém não foram encontrados estudos de toxicologia no período de lactação e desenvolvimento das crias utilizando-se da ipriflavona, sendo este o objetivo desse trabalho. Para o estudo foram utilizadas 60 ratas Wistar, provenientes do biotério do Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos experimentais (n = 12): controle da colônia, controle experimental e tratados 1, 2 e 3. O primeiro grupo não sofreu nenhum tipo de manipulação e foi utilizado para verificar os possíveis efeitos da gavagem. O segundo grupo recebeu via intragástrica, duas vezes ao dia, do 2º ao 16º dia de lactação, 1 ml de água destilada e os grupos tratados receberam; pelo mesmo procedimento, 1 ml de suspensão aquosa de ipriflavona nas doses de 0,01; 0,05 e 0,1 mg/g/dia, respectivamente. As variáveis maternas analisadas foram: presença de sinais clínicos de toxicidade; ganho de peso corporal e consumo de ração. Foram observados comportamentos maternais como: postura de amamentação, organização e manutenção do ninho, ato de recuperar, recolher filhotes e lambê-los. Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico. Como variáveis de desenvolvimento físico foram analisados: peso corporal, abertura dos olhos, desdobramento das orelhas, aparecimento de lanugo e pêlos, erupção dos incisivos superiores e inferiores, a abertura vaginal ou descida dos testículos. Para observação do desenvolvimento reflexológico foram feitos os seguintes testes: preensão palmar, resposta postural, esquiva ao abismo, orientação e geotaxia negativa. No modelo experimental estudado a ipriflavona não demonstrou indícios de toxicidade materna, nem alterações no desenvolvimento físico e reflexológico da prole. / The Ipriflavone (7-isopropoxy-3-phenyl-4H-benzopyran-4-one), a synthetic derivative of the isoflavone daidzein, with proven estrogenic activity has been used by women in order to increase bone density and prevent bone loss. Reproductive toxicology studies in the pre-implantation show signs of toxicity, which interferes with implantation of the blastocyst. It was also shown that ipriflavone affects the Hedgehog signaling pathway, important during embryonic development. Studies show that isoflavones are transferred to breast milk which can cause damage to offspring. However no studies were found in toxicology during lactation and development of offspring using the ipriflavone, which is the aim of this work. For the study were used 60 female Wistar rats from the vivarium of the Center for Reproductive Biology, Federal University of Juiz de Fora. The animals were randomly divided into five groups (n = 12) control of the colony, experimental control and treated 1, 2 and 3. The first group did not have any type of manipulation and was used to assess the possible effects of gavage. The second group received intragastrically, twice a day, from the 2nd to the 16th days of lactation, 1 ml of distilled water and the treated groups received, by the same procedure, 1 ml of water suspension of ipriflavone at doses of 0,01; 0,05 e 0,1 mg/g/day, respectively. Maternal variables were analyzed: presence of clinical signs of toxicity, body weight gain and food intake. Maternal behaviors were observed as: breastfeeding posture, organization and maintenance of the nest, the act of recovering, collecting pups and licking them. The pups were assessed for physical development and reflexology. As physical variables were analyzed: body weight, eye opening, unfolding of the ears, and appearance of lanugo hair, eruption of upper and lower incisors, the vaginal opening or descent of the testicles. For observing the reflexology development the following tests were made: grip, posture response, dodging the abyss, orientation, and negative geotaxis. In the experimental model studied ipriflavone showed no signs of maternal toxicity, or changes in the physical and reflexology development of offspring.
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Milk machines: Exploring the breastfeeding apparatus.Kimball, Karen Yeager 05 1900 (has links)
Arguing that current discourse surrounding breastfeeding and the lactating body promotes management of the female body, I attempt to devise an explanation of the breastfeeding apparatus and its strategies. In this study, the strategies include visual and linguistic representations of breastfeeding through art, promotional materials for advertisement and recommendations from the medical community, and the language used in the legal protection of breastfeeding. Using a rhetorical lens, I explore how these varied junctions operate within the breastfeeding apparatus and how breastfeeding is both a product of and a product in the technology. I seek to find what else is at work and how breastfeeding functions as a discursive element in its own right, allowing it to function as an apparatus for control. Finally, I question the potential for resistance in breastfeeding, asking if the lactating body has options, or is the subject so policed and managed that decisions are dictated by the breastfeeding apparatus.
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Fiber growth of goats as influenced by the doe's genotype, plane of nutrition and physiological stage (gestation and lactation)Ngwekhulu, Livhuwani 19 August 2005 (has links)
The full text of this thesis/dissertation is not available online. Please <a href="mailto:upetd@up.ac.za">contact us</a> if you need access. Read the abstract in the section 00front of this document. / Dissertation (M Inst Agrar (Animal Production))--University of Pretoria, 2006. / Animal and Wildlife Sciences / unrestricted
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The Role of Prolactin in CCL28 RegulationHyde, Jennie 06 March 2007 (has links) (PDF)
Infants are born with naive immune systems, making them susceptible to a variety of infections. In order to protect the newborn infant it is important that mothers be able to pass protective IgA antibodies to their infants through breast milk. B cells that produce IgA enter the mammary tissue during lactation and secrete IgA into the milk. During pregnancy, the mammary tissue expresses high levels of chemokines, molecules that allow lymphocytes to selectively home to specific tissues. The chemokine CCL28 has been shown to be upregulated during both pregnancy and lactation, and is vital for the ability of IgA-producing B cells to home to the mammary tissue during lactation. The aim of this study was to determine whether CCL28 expression is regulated by prolactin signaling.
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Urticaria in Pregnancy and LactationKocatürk, Emek, Podder, Indrashis, Zenclussen, Ana C., Kasperska Zajac, Alicja, Elieh-Ali-Komi, Daniel, Church, Martin K., Maurer, Marcus 16 January 2024 (has links)
Chronic urticaria (CU) is a mast cell-driven chronic inflammatory disease with a female
predominance. Since CU affects mostly females in reproductive age, pregnancy is
an important aspect to consider in the context of this disease. Sex hormones affect
mast cell (MC) biology, and the hormonal changes that come with pregnancy can
modulate the course of chronic inflammatory conditions, and they often do. Also,
pregnancy-associated changes in the immune system, including local adaptation of
innate and adaptive immune responses and skewing of adaptive immunity toward a
Th2/Treg profile have been linked to changes in the course of inflammatory diseases.
As of now, little is known about the effects of pregnancy on CU and the outcomes of
pregnancy in CU patients. Also, there are no real-life studies to show the safety of urticaria
medications during pregnancy. The recent PREG-CU study provided the first insights on
this and showed that CU improves during pregnancy in half of the patients, whereas
it worsens in one-third; and two of five CU patients experience flare-ups of their CU
during pregnancy. The international EAACI/GA²LEN/EuroGuiDerm/APAAACI guideline for
urticaria recommends adopting the samemanagement strategy in pregnant and lactating
CU patients; starting treatment with standard doses of second-generation (non-sedative)
H1 antihistamines, to increase the dose up to 4-folds in case of no response, and to
add omalizumab in antihistamine-refractory patients; but also emphasizes the lack of
evidence-based information on the safety and efficacy of urticaria treatments during
pregnancy. The PREG-CU study assessed treatments and their outcomes during
pregnancy. Here, we review the reported effects of sex hormones and pregnancy-specific
immunological changes on urticaria, we discuss the impact of pregnancy on urticaria, and
we provide information and guidance on the management of urticaria during pregnancy
and lactation.
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