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Avaliação da qualidade microbiológica de leite humano cru recebido em Banco de Leite Humano / Evaluation of the microbiological quality of raw human milk received in the human milk bank

Maria Rita de Cássia Contin Castro 14 September 2006 (has links)
Este estudo visou analisar a qualidade microbiológica do leite humano cru recebido em um banco de leite humano (BLH), quantificando os microrganismos aeróbios mesófilos, Staphylococcus coagulase positivos (ECP), coliformes totais e Escherichia coli. Foram realizadas análises microbiológicas em 60 amostras de leite humano cru recebidas no BLH e os resultados foram os seguintes: o microrganismo E. coli foi positivo em 50% das amostras analisadas, os coliformes totais em 75% delas, o ECP em 46,66% e em 96,66% do total das amostras foram detectados microrganismos aeróbios mesófilos. Das amostras analisadas, a população de E. coli foi positiva em 93,33% (28 amostras) com uma variação entre 1 e 99 NMP/mL; 3,33% (1 amostra) entre 104 e 9,9 x 104 NMP/mL; 3,33% (1 amostra) entre 105 e 9,9 x105 NMP/mL. A população de coliformes totais que foi positiva em 57,77% (26 amostras) das amostras analisadas ficou entre 1 e 99 NMP/mL; 24,4% (11 amostras) ficaram entre 102 e 9,9x102 NMP/mL; 2,22% (1 amostra) entre 103 e 9,9x103 NMP/mL; 8,88% (4 amostras) entre 104 e 9,9x104 NMP/mL; 4,44% (2 amostras) entre 105 e 9,9x105 NMP/mL; 2,22% (1 amostra) entre 106 e 9,9x106 NMP/mL. Os microrganismos aeróbios mesófilos apresentaram-se na quase totalidade das amostras, sendo que 17,24% (10 amostras) variaram de 1 a 99 UFC/mL; 17,24% (10 amostras) entre 102 e 9,9x102 UFC/mL; 10,34% (6 amostras) ficaram entre 103 e 9,9 x 103 UFC/mL; 25,86% (15 amostras) entre 104 e 9,9 x104 UFC/mL; 17,24% (10 amostras) entre 105 e 9,9 x 105 UFC/mL; 10,34% (6 amostras) entre 106 e 9,9x106 UFC/mL e 1,72% (1 amostra) entre 107 e 9,9x107 UFC/mL. Porém, 3,33% (2 amostras) apresentaram-se negativas. Do total de amostras analisadas, o grupo dos microrganismos ECP apresentouse em 78,57% (22 amostras) com variação entre 1 e 99 UFC/mL; em 3,57% (1 amostra) entre 102 e 9,9x102 UFC/mL; 10,71% (3 amostras) entre 103 e 9,9x103 UFC/mL e 7,14% (2 amostras) entre 104 e 9,9 x 104 UFC/mL. / This paper aimed to analyze the microbiological quality of the raw human milk which is received in a human milk bank (HMB) by quantifying the aerobic mesophiles, Staphylococcus aureus (SCP), total coliforms and Escherichia coli. Sixty (60) samples of raw human milk received in HMB were microbiologic analyzed and the results were as follows: the E. coli microorganism was positive in 50% of the analyzed samples, the total coliforms were in 75% of them, the ECP in 46,6% and in 96,6% of the total amount of samples aerobic mesophiles microorganisms were detected. From the total analyzed samples, the population of E. coli was positive in 93,33% (28 samples) with a variation between 1 and 99 NMP/mL; 3,33% (1 sample) was between 104 and 9,9x104 NMP/mL; 3,33% (1 sample) was from 105 to 9,9x105 NMP/mL. The population of the total coliforms which was positive in 57,77% (26 samples) of the total analyzed samples were between 1 and 99 NMP/mL; 24,4% (11 samples) were between 102 and 9,9x102 NMP/mL; 2,22% (1 sample) were between 103 and 9,9x103 NMP/mL; 8,88% (4 samples) were between 104 and 9,9x104 NMP/mL; 4,44% (2 samples) between 105 and 9,9x105 NMP/mL and in 2,22% (1 sample) from 106 to 9,9x106 NMP/mL. The aerobic mesophiles microorganisms were presented in almost all the samples, being: 17,24% (10 samples) with a variation of 1 to 99 UFC/mL; 17,24% (10 samples) between 102 and 9,9x102 UFC/mL; 10,34% (6 samples) were between 103 and 9,9x103 UFC/mL; 25,86% (15 samples) between 104 and 9,9x104 UFC/mL; 17,24% (10 samples) between 105 and 9,9x105 UFC/mL; 10,34% (6 samples) between 106 and 9,9x106 UFC/mL and in 1,72% (1 sample) between 107 and 9,9x107 UFC/mL. However 3,33% (2 samples) showed to be negative. From the total analyzed samples, the SCP group presented in 78,57% (22 samples) with a variation between 1 and 99 UFC/mL; 3,57% (1 sample) between 102 and 9,9 x 102 UFC/mL; 10,71% (3 samples) between 103 e 9,9x103 UFC/mL and 7,14% (2 samples) were between 104 and 9,9x104 UFC/mL.
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Desenvolvimento somático, neurocomportamental e fertilidade da plole de ratos exposta ao antimoniato de meglumina pela via transplacentária e leite materno / Somatic development, and neurobehavioral plole fertility of rats exposed to meglumine antimoniate transplacentally and breast milk

Coelho, Deise Riba January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Embora os antimoniais pentavalentes (antimoniato de meglumina, AM, e estiboglucanato de sódio) tenham sido introduzidos no mercado em meados dos anos 1940, eles ainda são medicamentos de primeira linha no tratamento das leishmanioses. Sendo um fármaco antigo para uma das doenças mais negligenciadas, há importantes lacunas na base de dados não clínicos de segurança disponível para o AM (e.g. estudos de toxicidade reprodutiva). Neste estudo investigamos se o tratamento com AM durante a gestação e lactação prejudicaria o crescimento pós-natal, a maturação neurocomportamental e a fertilidade da prole na vida adulta. Ratos Wistar foram tratados com AM (0, 75, 150 and 300 mg Sb+5/kg peso corporal/dia, via sc) durante a gravidez (dia 1 de gravidez em diante), parto e lactação até o desmame (dia 21 pós-natal, 21PN). A prole das mães tratadas foi avaliada quanto ao crescimento pós-natal, maturação somática e neurocomportamental (dias nos quais marcos do desenvolvimento apareceram, e teste do campo aberto nos dias 25 e 60 PN). O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisas do Uso de Animais da FIOCRUZ (CEUA, L0016/08). As ratas tratadas com AM não exibiram deficits de ganho de peso ou outros sinais de toxicidade materna. A duração da gravidez, o tamanho da ninhada, e o peso dos filhotes ao nascimento não foram alterados pelo tratamento com AM. O peso da prole nos grupos tratados com as duas maiores doses foi reduzido nas dias 50 e 60 PN. Os marcos do desenvolvimento físico e reflexos, a maturação sexual e a fertilidade na vida adulta não foram afetados. A prole feminina das mães tratadas com as duas maiores doses apresentou uma exploração vertical (frequência de levantar) reduzida no teste do campo aberto realizado no dia 60 PN. O peso do fígado discretamente menor foi achado em machos e fêmeas mortos na idade adulta. Considerados em conjunto, os resultados desse estudo sugeriram que, exceto por alguns poucos efeitos de menor monta em relação ao peso corporal e desempenho no teste do campo aberto no dia 60 PN, notados apenas na prole feminina, o tratamento materno com AM, no intervalo de doses testado, durante toda a gestação e lactação, não afetou o desenvolvimento, maturação e fertilidade da prole exposta. / Although having been introduced in the market in mid 1940s, pentavalent antimony drugs (meglumine antimoniate, MA, and sodium stibogluconate) are still first choice drugs for treatment of leishmaniasis. Being a rather old drug for one of the most neglected diseases, important gaps are found in the non-clinical safety data base available for MA (e.g., reproductive toxicity studies). In this study we investigated whether maternal treatment with MA during gestation and lactation impaired the postnatal growth, neurobehavioral maturation and fertility of the offspring in the adulthood. Wistar rats were treated with MA (0, 75, 150 and 300 mg Sb+5/kg body wt/day by sc route) during pregnancy (from gestation day 1 onwards), parturition and lactation until weaning (postnatal day 21, 21PN). The offspring of treated dams was evaluated regarding postnatal growth, somatic and neurobehavioral maturation (day on which developmental landmarks appeared and open field test on 25 and 60 PN). The study protocol was approved by the Ethical Committee on the Use of Animals of FIOCRUZ (CEUA, L0016/08). Dams treated with MA did not show body weight gain deficits or other signs of maternal toxicity. Duration of pregnancy, litter size and pup body weight at birth were not altered by maternal treatment with MA. Pup body weight in groups exposed to the two highest doses was reduced on 50 e 60PN. The milestones of physical and reflexes development, sexual maturation, and fertility in adulthood were not affected. Female offspring from mothers treated with the two highest doses showed a decreased vertical exploration (rearing up frequency) in the open field test on 60 PN. A slightly lower liver weight was found in males and females euthanized in adulthood. Taken together, results from this study suggested that, except for a few minor effects in female body weight and open field behavior on 60 PN, maternal treatment with MA, in the dose range tested, during the whole pregnancy and suckling periods, did not affect the development, maturation and fertility of the exposed offspring.
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Terapia imunol?gica oral em rec?m-nascidos prematuros : an?lise dos resultados da implanta??o de um protocolo assistencial

Salcher, Fernanda Gava 14 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-05-25T14:26:20Z No. of bitstreams: 1 Mestrado Vers?o Final Homologa??o Fernanda Salcher.pdf: 1235390 bytes, checksum: afff1b0b8bb828f139197eb845e2dfef (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-06-11T17:52:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mestrado Vers?o Final Homologa??o Fernanda Salcher.pdf: 1235390 bytes, checksum: afff1b0b8bb828f139197eb845e2dfef (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T17:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mestrado Vers?o Final Homologa??o Fernanda Salcher.pdf: 1235390 bytes, checksum: afff1b0b8bb828f139197eb845e2dfef (MD5) Previous issue date: 2018-03-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / INTRODUCTION: Colostrum therapy, also called oral immunological therapy, is the administration of colostrum via the oropharyngeal route to preterm infants and can be started within the first six hours of life. Small doses of colostrum are administered to the oral mucosa and upper respiratory tract of the infant, which may exert a protective effect on the mucosal membrane. In addition, immunoglobulin A, colostrum cytokines, antioxidant agents and all anti-infective agents may interact with lymphoid cells within the oropharynx, stimulating the infant's immune function. Recently, studies have reported the importance of colostrum administered by the oropharyngeal route, especially for extremely low birth weight preterm infants, with nutritional and immune defense effects already demonstrated. The more premature the baby, the more it will benefit from early exposure to colostrum. OBJECTIVE: To estimate the success rate after implantation of a colostrum administration protocol in low birth weight preterm infants at the Hospital Sa?de, in Caxias do Sul, RS. METHODOLOGY: The study took place between March and July 2017, after the ethical approval of the project. The participants were 41 mother / baby pairs whose mothers, after signing the free and informed consent, made attempts to exhaust the breast to provide colostrum to their children. Preterm infants between 24 and 32 weeks of age who had an indication of colostrum therapy prescribed by the physician were included, and attempts were made to exhaust the breast before six hours of the newborn's life. Two data collection instruments created by the researcher were used, one with information about mothers and newborns and the other for the Neonatal Intensive Care Unit nursing team to respond. After the observation of the attempt to obtain the colostrum, the questions of the collection instrument were considered, as if the puerpera managed to exhaust 0.2 mL of colostrum or not, or if the breast was exhausted before six hours. Through the charts of each baby, the data on administration were collected. It was observed if there was a decrease in oxygen saturation and / or an increase in respiratory and cardiac frequencies at the time of administration of colostrum. The success of colostrum therapy was considered to be the administration of at least one dose of colostrum within the first 72 hours of life, and the success rate was reported as a percentage of the cases that were successful among all included. RESULTS: Among the 41 premature infants included in the protocol, 19 (46.3%) received at least one dose of colostrum within the first 72 hours of life and 22 (53.7%) did not receive colostrum. There was an association between being able to deplete the breast earlier and the baby to be able to receive colostrum, regardless of when it was received. All 22 cases of colostrum failure were due to failure to obtain colostrum within 72 hours postpartum. There was no association between whether or not colostrum could be collected and maternal age or gestational age. There were no adverse events, such as alterations in the respiratory and cardiac frequencies or decrease in oxygen saturation, in the 19 infants who received oropharyngeal colostrum. Regarding the perception of the professional care team about colostrum therapy, more than half reported being partially knowledgeable about the practice and only one felt totally knowledgeable. However, most of the care team (83.4%) reported being satisfied, very satisfied or totally satisfied with the implementation of the colostrum protocol. CONCLUSIONS: In general, this study demonstrated difficulties in the implantation of the protocol of colostrum therapy to premature infants at Hospital Sa?de in Caxias do Sul. The obstacles to the success of a protocol of colostrum therapy were revealed, which mainly resided in the fact that the puerperae had difficulty in exhausting the breast in the first few days after preterm birth, and as a consequence, most newborns were unable to receive maternal colostrum within the first three days of life. In successful cases, the mother's satisfaction with the fact that the child received her colostrum was rewarding. There was a insufficient deepening in the training of the professional care team. These results brought important data that can be used in the execution of a new protocol, in the same unit as well as in other units with the same characteristics. Additional studies should be performed to reveal ways to achieve better success in the application of colostrum therapy protocol, supplanting the difficulties of early breast exhaustion, and can thus benefit from the administration of oropharyngeal colostrum to premature infants. / INTRODU??O: A colostroterapia, tamb?m chamada de terapia imunol?gica oral, ? a administra??o do colostro por via orofar?ngea para rec?m-nascidos prematuros e pode ser iniciada nas primeiras seis horas de vida. S?o administradas pequenas doses de colostro na mucosa oral e trato respirat?rio superior do rec?m-nascido, o que poder? exercer efeito protetor sobre a membrana da mucosa. Al?m disso a imunoglobulina A, as citocinas colostrais, os agentes antioxidantes e todos os agentes anti-infecciosos podem interagir com c?lulas linfoides dentro da orofaringe, estimulando a fun??o imunol?gica do beb?. Recentemente estudos relatam a import?ncia do colostro administrado pela via orofar?ngea, principalmente para o prematuro de extremo baixo peso, com efeitos nutricionais e de defesa imunol?gica j? demonstrados. Quanto mais prematuro o beb?, mais ele se beneficiar? da exposi??o precoce ao colostro. OBJETIVO: Estimar o ?ndice de sucesso ap?s a implanta??o de um protocolo de administra??o de colostro em rec?m-nascidos prematuros de baixo peso, no Hospital Sa?de, em Caxias do Sul/RS. METODOLOGIA: O estudo ocorreu entre mar?o e julho de 2017, ap?s a aprova??o ?tica do projeto. Os participantes foram 41 pares m?e/beb? cujas m?es, ap?s assinatura do consentimento livre e esclarecido, fizeram tentativas de esgotar a mama para prover colostro aos seus filhos. Foram inclu?dos prematuros entre 24 e 32 semanas que tinham indica??o de colostroterapia, prescrita pelo m?dico, sendo iniciadas as tentativas de esgota da mama antes das seis horas de vida do rec?m-nascido. Utilizaram-se dois instrumentos de coleta de dados criados pela pesquisadora, um com informa??es sobre as m?es e sobre os rec?m-nascidos e o outro para a equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal responder. Ap?s a observa??o da tentativa de se esgotar ou n?o o colostro, foram contempladas as quest?es do instrumento de coleta, como se a pu?rpera conseguiu esgotar 0,2 mL de leite ou n?o, ou se conseguiu esgotar a mama antes das seis horas. Atrav?s do prontu?rio de cada beb?, foram coletados os dados sobre a administra??o. Observou-se se houve queda de satura??o de oxig?nio e/ou aumento das frequ?ncias respirat?ria e card?aca na hora da administra??o da colostroterapia. Considerou-se como sucesso da colostroterapia a administra??o de pelo menos uma dose de colostro dentro das primeiras 72 horas de vida, sendo o ?ndice de sucesso referido como porcentagem dos casos que obtiveram sucesso entre todos os inclu?dos. RESULTADOS: Entre os 41 prematuros inclu?dos no protocolo, 19 (46,3%) receberam pelo menos uma dose de colostro dentro das primeiras 72 horas de vida e 22 (53,7%) n?o receberam a colostroterapia. Houve associa??o entre conseguir esgotar a mama mais precocemente e o beb? conseguir receber a colostroterapia, independentemente do momento em que a recebeu. Todos os 22 casos de insucesso da colostroterapia se deveram ? n?o obten??o de colostro dentro das 72 horas p?s-parto. N?o houve associa??o entre o fato de conseguir ou n?o coletar o colostro e a idade materna, ou a idade gestacional. N?o houve nenhum evento adverso, como altera??o nas frequ?ncias respirat?ria e card?aca ou diminui??o da satura??o de oxig?nio, nos 19 RN que receberam colostro por via orofar?ngea. Em rela??o ? percep??o da equipe assistencial quanto ? colostroterapia, mais da metade referiu ser conhecedor parcial da pr?tica e apenas um sentia-se totalmente conhecedor. Entretanto, a maior parte da equipe assistencial (83,4%) referiu estar satisfeita, muito satisfeita ou totalmente satisfeita com a implanta??o do protocolo da colostroterapia. CONCLUS?ES: Em geral, este estudo demonstrou dificuldades na implanta??o do protocolo de colostroterapia a prematuros no Hospital Sa?de de Caxias do Sul. Foram revelados os empecilhos para o sucesso de um protocolo de colostroterapia, os quais residiram principalmente no fato de que as pu?rperas tiveram dificuldade em esgotar a mama nos primeiros dias ap?s o parto prematuro e, como consequ?ncia, a maioria dos rec?m-nascidos n?o conseguiu receber o colostro materno dentro dos primeiros tr?s dias de vida. Nos casos de sucesso, a satisfa??o da m?e pelo fato do filho receber o seu colostro foi compensadora. Faltou maior aprofundamento no treinamento da equipe assistencial. Os resultados trouxeram dados importantes que podem ser aproveitados na execu??o de um novo protocolo, na mesma unidade, assim como em outras unidades com as mesmas caracter?sticas. Estudos adicionais devem ser realizados para revelar formas de obter melhor sucesso na aplica??o do protocolo de colostroterapia, suplantando as dificuldades da esgota precoce da mama, podendo assim auferir os benef?cios da administra??o de colostro por via orofar?ngea aos prematuros.
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Suplementação de vitamina A em lactantes: revisão sistemática / Vitamin A supplementation for breastfeeding mothers: systematic review

Oliveira, Julicristie Machado de 12 September 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de vitamina A em lactantes, por intermédio de uma revisão sistemática. Métodos: Realizou-se buscas por ensaios aleatorizados controlados em bases de dados bibliográficos. Localizou-se 2.547 resumos que foram lidos e selecionados por dois examinadores, segundo critérios de elegibilidade e qualidade. Foram considerados elegíveis e apresentando qualidade 16 estudos, cujos dados foram extraídos e armazenados no Excel. Para os desfechos clínicos efeitos adversos e morbi-mortalidade materna e infantil, não foi possível realizar metanálise. Para os desfechos concentração de retinol sérico e no leite, realizou-se metanálise. Resultados: Não foram descritas diferenças estatisticamente significativas na ocorrência de diarréia, infecção respiratória e pneumonia entre crianças dos grupos com e sem suplementação. Observou-se menores prevalências de evacuações aquosas e cegueira noturna em lactantes suplementadas, porém sem proteção em relação à mortalidade. Observou-se menor ocorrência de níveis de retinol no leite <0,28&#956;mol/g de lipídio no grupo suplementado aos seis meses (OR=0,73; IC95%: 0,54 – 0,99), mas não aos nove meses pós-parto (0,82; IC95%:0,59 – 1,14). Para os níveis de retinol sérico infantis e maternos, obteve-se diferença de médias sumária de 0,25&#956;mol/L (IC95%: 0,16 – 0,34) e 0,14&#956;mol/L (IC95%: 0,02 – 0,26) aos três meses pós-parto. Conclusões: Não há evidências de benefícios da suplementação em relação à morbi-mortalidade infantil e mortalidade materna. Há indicação de que a suplementação seja protetora em relação à morbidade materna, esteja relacionada à manutenção de teor adequado de retinol no leite humano até o sexto mês e à maior concentração sérica de retinol materno e infantil no terceiro mês pós-parto. / Objective: To assess the effects of vitamin A supplementation for breastfeeding mothers through a systematic review. Methods: Searches for randomized controlled trials were performed in bibliographic databases. The searches resulted in 2,547 summaries that were read and selected by two raters, by eligibility and quality criteria. Data from 16 quality studies were extracted and stored in Excel. It was not possible to carry out the meta-analysis for the clinical outcomes of adverse effects and maternal and infant morbidity and mortality. The meta-analysis was performed for retinol concentration in the serum and human milk. Results: No statistically significant differences were observed for diarrhea, respiratory infection or pneumonia between supplemented and non-supplemented infant groups. Reduced prevalences of loose stools and night blindness were observed in supplemented lactating women, but without protection for mortality. Lower occurrences of milk retinol concentration were observed <0.28&#956;mol/g of lipid in the supplemented group at six months (OR=0.73; IC95%: 0.54 – 0.99), but not at nine months postpartum (0.82; IC95%:0.59 – 1.14). For infant and maternal serum retinol, the average difference in means was 0.25&#956;mol/L (IC95%: 0.16 – 0.34) and 0.14&#956;mol/L (IC95%: 0.02 – 0.26) at three months postpartum. Conclusions: There is no evidence of the benefit of supplementation for infant morbidity and mortality or for maternal mortality. There is an indication that the protection given by supplementation for maternal morbidity is related to suitable retinol levels in human milk until the sixth month postpartum and to the higher retinol concentration in maternal and infant serum in the third month postpartum.
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Estratégias para implantação de um banco de leite humano: posição dos profissionais e gestores / Strategies for implementation of a milk bank: professionals and managers stands

Rechia, Flavia Pinhão Nunes de Souza 20 March 2017 (has links)
Breastfeeding provides a complete meal for the child, protecting against infectious diseases, and it is an important factor in reducing child mortality, as well as a strong allied in child development. For premature infants, it provides nutritional, immunological and psychological benefits, as well as reducing hospital stay. Milk banks integrate public policy strategies for breastfeeding (promotion; protection; support). Offering milk as the first food option for at-risk newborns and/or sick babies it is also aimed. In Rio Grande do Sul there are only ten milk banks. There is a need for expanding milk banks, especially in regions with the highest number of neonatal intensive care unit beds. Objectives: 1) to know the health professionals` stands and managers` stands about maternal and child health area regarding the implantation of a milk bank at a university hospital; 2) to discuss the strategies for its implantation. Method: Quantitative-qualitative study; Participative research; the data collection was divided in two phases: the first was a questionnaire about the perception of the need to implant a milk bank, which was answered by 119 participants from maternal and child health from the University Hospital. The results triggered the discussions during second phase; the Focal Group was composed by representatives of professionals and managers. The group met in three sessions; they met to discuss the facilities and difficulties about the milk bank implementation, strategies and referrals. Transcripts were submitted to content analysis. The ethical aspects about human research were respected following the resolution 466/12 from National Health Council. Results: Most respondents perceive the need to establish a milk bank as necessary. The content analysis from focal group transcripts resulted in three categories referring the discussion about need to implement a milk bank: benefits, potentialities and weaknesses. The benefits include the population and the institution contributing to the assistance, education, research and extension. The potentialities are: hospital coverage, institutional organization and staffing. Among the weaknesses: infrastructure resources, managers support, human resources and financial resources. The discussion about potentialities and fragilities generated the referrals to strengthen the milk bank implantation. Conclusion: Implementing a milk bank extends the possibilities for training professionals, enabling them on breastfeeding management. It is necessary for professionals and managers to recognize that the milk bank goes beyond breastfeeding; it encompasses a social commitment capable of promoting the population rights and ensuring compliance to public health policies. / O aleitamento materno proporciona um alimento completo para a criança, protegendo contra doenças infecciosas, sendo um importante fator na redução da mortalidade infantil, além de grande aliado no que se refere ao crescimento e desenvolvimento infantil. Para os prematuros, proporciona benefícios nutricionais, imunológicos e psicológicos, além reduzir o tempo de internação hospitalar. Os Bancos de Leite Humano (BLH) integram as estratégias da política pública em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Objetivam, também, a oferta do leite humano como primeira opção de alimento para os recém-nascidos de risco e/ou bebês doentes. No Rio Grande do Sul, existem somente dez BLH. Há uma necessidade de ampliação dos BLH, especialmente nas regiões com maior número de leitos de unidade de terapia intensiva neonatal. Objetivos: 1) conhecer a posição dos profissionais de saúde e gestores da área materno-infantil quanto a implantação de um BLH em um Hospital Universitário e, 2) discutir as estratégias para sua implantação. Método: Estudo quanti-qualitativo, do tipo Pesquisa Participante, com produção de dados desenvolvida em duas fases. Primeiramente, um questionário acerca da percepção da necessidade de implantação de um BLH, que foi respondido por 119 participantes da área materno-infantil do Hospital Universitário. Os resultados desencadearam as discussões na segunda fase, o Grupo Focal, composto por representantes de profissionais e gestores. O grupo se reuniu em três sessões e cumpriu com o objetivo de discutir as facilidades e as dificuldades para a implantação do BLH, as estratégias e os encaminhamentos. As transcrições foram submetidas à análise de conteúdo. Foram respeitados os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos, seguindo a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A maioria dos respondentes do questionário percebe como necessária a implantação de um BLH. A análise de conteúdo das transcrições do grupo focal resultou em três categorias referentes à discussão da necessidade de implantação de um BLH: benefícios, potencialidades e fragilidades. Os benefícios contemplam a população e a instituição, contribuindo para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão. As potencialidades são: abrangência do hospital, organização institucional e quadro de pessoal. Dentre as fragilidades: recursos de infraestrutura, apoio dos gestores, recursos humanos e recursos financeiros. A discussão das potencialidades e fragilidades gerou os encaminhamentos para fortalecer a implantação do BLH. Conclusão: Implantar um BLH amplia as possibilidades para formação de profissionais, capacitando-os acerca do manejo do AM. É necessário que os profissionais e gestores reconheçam que o BLH vai além do AM; ele abrange um comprometimento social, capaz de promover os direitos da população e assegurar o cumprimento das políticas públicas de saúde.
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Suplementação de vitamina A em lactantes: revisão sistemática / Vitamin A supplementation for breastfeeding mothers: systematic review

Julicristie Machado de Oliveira 12 September 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de vitamina A em lactantes, por intermédio de uma revisão sistemática. Métodos: Realizou-se buscas por ensaios aleatorizados controlados em bases de dados bibliográficos. Localizou-se 2.547 resumos que foram lidos e selecionados por dois examinadores, segundo critérios de elegibilidade e qualidade. Foram considerados elegíveis e apresentando qualidade 16 estudos, cujos dados foram extraídos e armazenados no Excel. Para os desfechos clínicos efeitos adversos e morbi-mortalidade materna e infantil, não foi possível realizar metanálise. Para os desfechos concentração de retinol sérico e no leite, realizou-se metanálise. Resultados: Não foram descritas diferenças estatisticamente significativas na ocorrência de diarréia, infecção respiratória e pneumonia entre crianças dos grupos com e sem suplementação. Observou-se menores prevalências de evacuações aquosas e cegueira noturna em lactantes suplementadas, porém sem proteção em relação à mortalidade. Observou-se menor ocorrência de níveis de retinol no leite <0,28&#956;mol/g de lipídio no grupo suplementado aos seis meses (OR=0,73; IC95%: 0,54 – 0,99), mas não aos nove meses pós-parto (0,82; IC95%:0,59 – 1,14). Para os níveis de retinol sérico infantis e maternos, obteve-se diferença de médias sumária de 0,25&#956;mol/L (IC95%: 0,16 – 0,34) e 0,14&#956;mol/L (IC95%: 0,02 – 0,26) aos três meses pós-parto. Conclusões: Não há evidências de benefícios da suplementação em relação à morbi-mortalidade infantil e mortalidade materna. Há indicação de que a suplementação seja protetora em relação à morbidade materna, esteja relacionada à manutenção de teor adequado de retinol no leite humano até o sexto mês e à maior concentração sérica de retinol materno e infantil no terceiro mês pós-parto. / Objective: To assess the effects of vitamin A supplementation for breastfeeding mothers through a systematic review. Methods: Searches for randomized controlled trials were performed in bibliographic databases. The searches resulted in 2,547 summaries that were read and selected by two raters, by eligibility and quality criteria. Data from 16 quality studies were extracted and stored in Excel. It was not possible to carry out the meta-analysis for the clinical outcomes of adverse effects and maternal and infant morbidity and mortality. The meta-analysis was performed for retinol concentration in the serum and human milk. Results: No statistically significant differences were observed for diarrhea, respiratory infection or pneumonia between supplemented and non-supplemented infant groups. Reduced prevalences of loose stools and night blindness were observed in supplemented lactating women, but without protection for mortality. Lower occurrences of milk retinol concentration were observed <0.28&#956;mol/g of lipid in the supplemented group at six months (OR=0.73; IC95%: 0.54 – 0.99), but not at nine months postpartum (0.82; IC95%:0.59 – 1.14). For infant and maternal serum retinol, the average difference in means was 0.25&#956;mol/L (IC95%: 0.16 – 0.34) and 0.14&#956;mol/L (IC95%: 0.02 – 0.26) at three months postpartum. Conclusions: There is no evidence of the benefit of supplementation for infant morbidity and mortality or for maternal mortality. There is an indication that the protection given by supplementation for maternal morbidity is related to suitable retinol levels in human milk until the sixth month postpartum and to the higher retinol concentration in maternal and infant serum in the third month postpartum.

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