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Os receptores do linfócito T vbeta03 e vbeta20 e a suscetibilidade ao lúpus eritematoso sistêmicoMarasca, Joao Adalberto January 2006 (has links)
O repertório de linfócitos T de um dado indivíduo reflete uma amostra selecionada de receptores do linfócito T (TCR) composta por todas variáveis que existem numa linhagem de DNA. Durante o desenvolvimento da célula T, as variáveis do TCR se combinam para formar cadeias alfa e beta que são responsáveis pela interação com o peptídeo e o complexo de histocompatibilidade principal, e desta forma, modelar respostas imunes específicas. Considerando o envolvimento do TCR no desenvolvimento de respostas imunes, vários estudos foram direcionados para analisar polimorfismos de certos genes do TCR e suas associações com condições patológicas. Neste estudo foram descritas as freqüências alélicas e genotípicas de dois segmentos variantes do TRCBV (TCRBV3S1 e TCRBV20) num grupo de 138 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Os resultados foram comparados com o grupo controle (indivíduos de diferentes grupos étnicos e previamente hígidos). Já foi sugerido que alguns genes do TCRBV são preferencialmente expressados por celulas T infiltrando os rins em pacientes com nefrite lúpica, e polimorfismos genéticos de citocinas e, provavelmente, do TCR, podem contribuir para desregular a atividade do linfócito T. Ambos polimorfismos analisados estão relacionados com a expressão de segmentos na superfície do linfócito T. A variante TCRBV3S1 se correlaciona com o número de linfócitos T usando este segmento gênico no sangue periférico, e um dos alelos do TCRBV20 determina um segmento não funcional do TCRBV; provocando, em indivíduos homozigotos, uma falha no repertório dos linfócitos T periféricos. Desta forma, modificaria a capacidade de um certo individuo desenvolver uma resposta imune. Embora a freqüência alélica destes dois segmentos gênicos difira de acordo com o grupo étnico analisado, não houve correlação das variantes estudadas com o desenvolvimento de lúpus ou nefrite lúpica. Não está claro se a ausência de certos segmentos gênicos do TCR tem significado funcional. A hipótese que polimorfismos genéticos do TCR possam determinar se os linfócitos T vão provocar uma doença auto-imune ainda é discutida. / The peripheral T cell repertoire present in a given individual reflects a selected sample of the potential repertoire, composed from all TCR variable segments that exist in germline configuration at the DNA. During T cell development, the TCR variable segments rearrange to form alpha and beta chains that, as an heterodimer, are responsible by the interaction with the peptide-MHC complex and can, consequently, shape specific immune responses. Considering the TCR involvement in the development of immune responses, several studies are directed to the analysis of TCR gene segment polymorphisms and association of allelic variants with pathological conditions. Here we describe the allelic and genotypic frequencies of biallelic variants of two TCRBV gene segments (TCRBV3S1 and TCRBV20) in a sample of 138 systemic lupus erythematosus patients comparing with data from control samples obtained from human populations with different ethnic backgrounds. It was already suggested that some TCRBV gene segments are preferentially expressed by T cells infiltrating the kidneys of patients with lupus nephritis, and that genetic polymorphisms of cytokines and, perhaps, of the TCR may contribute to deregulate lymphocyte activity. Both analysed polymorphisms are related to the expression of the segment at the T cell surface (the TCRBV3S1 variants correlates with the number of T cells using the relevant gene segment at the peripheral pool, and one of the TCRBV20 alleles codes a non-functional TCRBV segment, leading in homozygous individuals to the presence of a “gap” in the peripheral T cell repertoire) thus modifying the capacity of a given individual to develop an immune response. Although allelic frequencies of these both TCRBV gene segments differs according to the ethnic group analysed, there were no correlation of the variants studied and development of lúpus and lupus nephrites. It is not yet well established whether the absence of certain TCRBV gene segments has functional significance. The suggestion that genomic polymorphisms of TCR genes (along with the correct HLA alleles) determine whether T cells can direct a pathogenic autoimmune response is discussed.
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Diminuição da resposta imune ao toxoide tetânico em indivíduos infectados pelo HTLV-1Souza, Anselmo de Santana 22 September 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-19T16:24:56Z
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Tese_Med_ Anselmo de Santana Souza.pdf: 4782838 bytes, checksum: af3640ed9c747b1632ed0e17ef967c30 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-22T23:49:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_Med_ Anselmo de Santana Souza.pdf: 4782838 bytes, checksum: af3640ed9c747b1632ed0e17ef967c30 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); National Institute of Health (NIH). / O HTLV-1 é o agente etiológico da
leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL) e da mielopatia associada ao HTLV-1
(HAM/TSP). Tem-se documentado que células mononucleares de indivíduos infectados não
proliferam quando estimuladas com antígenos não relacionados ao vírus como, por exemplo,
derivado proteico purificado de Mycobacterium tuberculosis (PPD) e toxoide tetânico (TT).
Alguns fatores que podem estar relacionados a essa falta de resposta são as funções de células
T regulatórias e disfunção de células apresentadoras de antígeno. Objetivo: Avaliar a resposta
imune de indivíduos infectados pelo HTLV-1 ao toxoide tetânico. Materiais e Métodos:
Foram selecionados portadores assintomáticos do HTLV-1 baixo produtor de IFN- e
controles sadios. Realizou-se sorologia para TT. Os indivíduos soronegativos para TT foram
imunizados. Antes e após imunização, fez-se a sorologia para TT e avaliação da expressão de
citocinas (IFN- , TNF e IL-10) por linfócitos T CD4+ e T CD8+ estimulados com TT. Os
monócitos dos pacientes e controles, estimulados com TT, foram avaliados para a expressão
de HLA-DR, CD80, CD86, TNF, IL-12 e IL-10 antes da imunização. Resultados: Após
imunização, os pacientes apresentaram menores títulos de IgG anti-TT quando comparados
com os controles (p = 0,007). As células mononucleares dos pacientes, estimuladas com TT,
não aumentaram a produção de IFN- , TNF e IL-10 após imunização. A frequência de
linfócitos T CD4+ expressando IFN- , TNF e IL-10, após estímulo, foi menor nos pacientes
do que nos controles pós-imunização (p = 0,01, p = 0,04 e p = 0,01, respectivamente). Os
monócitos dos pacientes não aumentaram a expressão de HLA-DR após estímulo com TT. A
expressão de TNF e IL-12 por monócitos de pacientes elevaram-se após estímulo com TT (p
= 0,009 e p = 0,006, respectivamente). Conclusões: Os indivíduos infectados pelo HTLV-1,
após esquema de vacinação, apresentaram diminuição da resposta imune humoral e celular
contra TT. Os monócitos destes pacientes exibiram uma disfunção na apresentação antigênica
através do mecanismo de expressão de HLA-DR, porém, o segundo sinal (expressão de
CD80 e CD86) e expressão de citocinas não apresentaram anormalidades. Tais resultados
sugerem que estes mecanismos imunológicos podem participar no aumento da
susceptibilidade dos indivíduos infectados pelo HTLV-1 a adquirir outras doenças
infecciosas. / Salvador
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Padronização de ensaio in vitro para triagem de compostos com potencial atividade imunomodulatória sobre linfócitos BSilveira, Douglas Bardini January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:58:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
287559.pdf: 517631 bytes, checksum: ec350fa2e545cb38f933d0b6feb4f38b (MD5) / O presente trabalho propôs desenvolver uma metodologia in vitro simples, sensível e reprodutível para a prospecção de compostos obtidos de produtos naturais ou seus derivados sintéticos com potencial atividade imunomodulatória sobre linfócitos B, principal célula efetora da resposta imune humoral, como alternativa ao uso de sistemas experimentais in vivo. O planejamento do estudo fundamentou-se na utilização da linhagem linfoblastóide B humana SKW 6.4, imortalizada via EBV, como modelo preditivo in vitro; na padronização do método ELISA para a titulação de imunoglobulinas totais secretadas em cultura, empregada como parâmetro inicial de avaliação; e na definição de condições experimentais e padrões comparativos que propiciem a análise do modelo selecionado quanto à modulação de suas funções imunes. O protocolo de cultivo celular e demais variáveis foram determinados para placas de cultura de 96 micropoços. Células SKW 6.4 foram fortemente imunoestimuladas em tratamento com PMA ou LPS nas concentrações ótimas de 100ng·mL-1 ou 100µg·mL-1, respectivamente. Condições referenciais de imunossupressão foram estabelecidas após ensaio com 25µg·mL-1 de AZA, 50ng·mL-1 de MPA ou 10ng·mL-1 de RAPA. A secreção de IL-6 pelo modelo in vitro foi claramente modulada na presença de LPS e DEX, possibilitando sua dosagem como parâmetro avaliativo adicional de resposta imunológica. A análise de diferentes extratos polissacarídicos de Agaricus subrufescens conforme o ensaio padronizado revelou significativa atividade imunoestimulatória sobre células SKW 6.4 para frações com maior peso molecular médio (~630kDa), permitindo especular sobre possíveis rotas de ativação e sugerir um método ótimo de purificação para futura aplicação biotecnológica. Os resultados globais alcançados neste estudo demonstraram a sensibilidade e eficácia do ensaio in vitro desenvolvido, viabilizando sua utilização na pesquisa e triagem de compostos com potencial atividade imunomodulatória sobre linfócitos B como possível método substitutivo ao uso de animais de experimentação.
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Aumento da frequência de células T regulatórias CD4+CD25+FOXP3high E CD8+CD25+FOXP3high em pacientes menores de 15 anos com hanseníase multibacilar / Increased frequency of CD4+CD25+FOXP3high and CD8+CD25+FOXP3high regulatory T cells in individuals under 15 years with multibacillary leprosyFernandes, Camila January 2013 (has links)
FERNANDES, Camila. Aumento da frequência de células T regulatórias CD4+ CD25+ FOXP3 high e com CD8+ CD25+ FOXP3high em pacientes menores de 15 anos com hanseníase multibacilar. 2013. 92 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica ) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-05-17T15:36:30Z
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Previous issue date: 2013 / Leprosy is a chronic disease caused by Mycobacterium leprae, which represents an important health problem worldwide, especially in Ceará, Brazil. The incidence in under-15-year-olds reflects the endemicity of the region and the difficulty in its control. The disease presents a wide spectrum of clinical manifestations that reflects the immune response developed, with Th1 and Th2 responses related to the paucibacillary and multibacillary (MB) forms, respectively. Regulatory T cells(Tregs) cells have received special attention in the literature and have been associated with development of chronic infections, however its role in leprosy in children under-15-years-old has not yet been elucidated. This study aimed to evaluate the frequency of CD4+CD25+FOXP3high, CD8+CD25+FOXP3high, CD4+CD25highFOXP3+ and CD8+CD25highFOXP3+ Treg cells in patients with leprosy and household contacts(HHC), both under 15 years. Peripheral blood mononucelares cells were cultured for 72 hours with activators(anti-CD3 and anti-CD28) and/or with M.leprae total sonicated. After culture, Treg cells were identified by flow cytometry. We found a greater frequency of CD4+CD25+FOXP3high cells in patients than in HHC, where there were no differences in the other cell populations evaluated. The multibacillary patients had a higher frequency of CD4+CD25+FOXP3high and CD8+CD25+FOXP3high cells compared to HHC. Only these patients, CD4+CD25+FOXP3high cells were negatively correlated with CD4+ and CD8+ non-Treg lymphocytes , and CD8+CD25+FOXP3high cells with CD4+ non-Treg lymphocytes. The greater frequency of Tregs with high expression of FOXP3 in individuals with multibacillary leprosy under-15-years-old and its inverse correlation with the frequency of non-regulatory lymphocytes in these patients suggests the involvement of these cells in the perpetuation of M. leprae infection. / A hanseníase é uma doença crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que representa um importante problema de saúde pública mundial, especialmente no estado do Ceará, Brasil. A incidência nos menores de 15 anos de idade reflete a endemicidade da região e a dificuldade no seu controle. A doença apresenta um espectro variado de manifestações clínicas que está relacionado a resposta imune desenvolvida pelo indivíduo, com as respostas Th1 e Th2 relacionadas com as formas paucibacilar e multibacilar, respectivamente. Células T regulatórias (Tregs) têm recebido atenção especial na literatura e têm sido relacionadas com o desenvolvimento de infecções crônicas, entretanto seu papel na hanseníase nos menores de 15 anos ainda não foi elucidado. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a freqüência das Tregs CD4+CD25+FOXP3high, CD8+CD25+FOXP3high, CD4+CD25highFOXP3+ e CD8+CD25highFOXP3+ em pacientes com hanseníase e contatos intradomiciliares, ambos menores de 15 anos. Células mononucelares de sangue periférico foram cultivadas por 72 horas com ativadores (anti-CD3 e anti-CD28) e/ou com M.leprae total sonicado. Após cultura, a frequência das Tregs foi identificada por citometria de fluxo. Observamos maior freqüência de células CD4+CD25+FOXP3high em pacientes do que em contatos,não havendo diferenças entre eles com relação às outras populações avaliadas. Os pacientes multibacilares apresentaram maior freqüência de células CD4+CD25+FOXP3high e CD8+CD25+FOXP3high do que os contatos. Apenas nesses pacientes, as células CD4+CD25+FOXP3high foram negativamente correlacionadas com linfócitos CD4+ e CD8+ não-regulatórios e as células CD8+CD25+FOXP3high com linfócitos CD4+ não-regulatórios. A maior frequência de Tregs com elevada expressão de FOXP3 nos menores de 15 anos com hanseníase multibacilar, bem como sua correlação inversa com a frequência de linfócitos não regulatórios nesses pacientes sugere a participação dessas células na perpetuação da infecção pelo M. leprae.
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A depleção de células TREGS agrava a mucosite intestinal experimental induzida por irinotecano / Depletion of TREGS agravates irinotecan-induced experimental intestinal mucositisFernandes, Camila 13 September 2017 (has links)
FERNANDES, C. A depleção de células TREGS agrava a mucosite intestinal experimental induzida por irinotecano. 2017. 126 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-11-10T17:00:35Z
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Previous issue date: 2017-09-13 / Intestinal mucositis (IM) is a common side effect related to anti-cancer chemotherapy based on irinotecan. MI is characterized by severe diarrhea and significantly affects patients' quality of life, increasing morbidity and health costs. Up to 80% of irinotecan-treated patients develop some degree of MI. The pathophysiology of this side effect is not fully understood and, unfortunately, there is no specific and effective treatment. The investigation of pathophysiological mechanisms may potentially guide the discovery of biomarkers or new therapeutic strategies. Previous studies point to the involvement of inflammatory molecules and cells, such as nitric oxide, COX-2, KC (analogous to human IL-8), TNF-α, IL-1, IL-18 and IL-33, toll-like receptors and neutrophils in the pathogenesis of MI in murine models. However, the participation of other innate and adaptive immune system cells, regulated in part by these cytokines, has not been investigated yet. Aim: To identify the expression profile of Tregs, Th7, Th (non-reg and non-Th17 cells) and type 3 innate lymphoid cells along the development of irinotecan-induced IM and to evaluate the role of Tregs in the pathogenesis. Methods: C57BL/6 (20-25g) received saline or irinotecan (75 mg/kg, i.p.), once daily/4 days, for induction of MI. Euthanasia occurred on days 1 (D1), D3, D5 or D7. For depletion of the Tregs the mice were pretreated with cyclophosphamide (100 mg/kg), 2h before the first dose of irinotecan, and euthanized on D7. Lymphocytes from intestinal lamina propria were isolated by enzymatic digestion and percoll gradient and splenic cells by mechanical digestion. The frequency of different lymphocyte subpopulations was identified by flow cytometry. On the day of euthanasia, a peripheral blood sample was collected for blood leukocyte count (x 103/l) and ileum samples for MPO, cytokine and histopathological assay. Results: The mice with MI had weight loss (P<0.05), leucopenia (P<0.05), diarrhea (P <0.05), intestinal damage (P<0.05) and reduction of villus/crypt ratio (P<0.05). In addition, irinotecan injection induced the increase of the % of Tregs (P<0.05) and % of Th17 cells (P<0.05), intestinal and splenic. The ratio of intestinal %Treg / Th17 correlated positively with severity parameters, such as diarrhea (P<0.05) and histopathological (P<0.05) scores of mice. There was a negative correlation between % Treg / Th17 splenic and these same parameters (P<0.05). Tregs depletion aggravated MI, increasing weight loss (P<0.05), diarrhea scores (P<0.05), mortality (100%) and reducing villus/crypt ratio (P<0, 05). The number of intestinal neutrophils increased after irinotecan injection, with the peak on D5 (P<0.05). In D7, there was a reduction in the number of these cells vs D5 (P<0.05). In addition, there was a negative correlation between the number of neutrophils and the % of Tregs (P<0.05). The frequency of type 3 innate lymphoid cells (P<0.05) and other Th cells, non-Treg and non-Th17 cells (P<0.05), decreased after irinotecan injection and were positively modulated after Tregs depletion. In addition, irinotecan injection elevated TNF-, IL-1, KC and IL-17A cytokines in the gut (P<0.05). With Tregs depletion, the levels of KC (P <0.05) and TNF- (P<0.05) were potentialized, and there was a reduction of IL-10 (P<0.05). Conclusion: Tregs cells are important to counterbalancing inflammation in irinotecan induced-IM. / A mucosite intestinal (MI) é um efeito colateral comum relacionado à quimioterapia anti-câncer baseada em irinotecano. MI cursa com diarreia intensa e afeta de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes, aumentando a morbidade e os custos com a saúde. Cerca de até 80% dos pacientes tratados com irinotecano desenvolvem algum grau de MI. A fisiopatologia deste efeito colateral não está completamente esclarecida e, infelizmente, não há um tratamento específico e efetivo. A investigação de mecanismos fisiopatológicos pode potencialmente guiar a descoberta de biomarcadores ou novas estratégias terapêuticas. Estudos anteriores apontam para o envolvimento de moléculas e células inflamatórias, tais como: óxido nítrico, COX-2, KC (análoga à IL-8 humana), TNF-α, IL1-, IL-18 e IL-33, receptores semelhantes a toll e neutrófilos na patogênese da MI em modelos murinos. Entretanto, a participação de outras células do sistema imune inato e adaptativo, reguladas em parte por estas citocinas, ainda não foi investigada. Objetivo: Traçar o perfil de expressão das células Tregs, Th7, Th (não-reg e não-Th17) e linfoides inatas do tipo 3 ao longo do desenvolvimento da MI induzida por irinotecano e avaliar o papel das Tregs na patogênese. Métodos: C57BL/6 (20-25g) receberam salina ou irinotecano (75 mg/kg, i.p.), uma vez ao dia/4 dias, para indução da MI. A eutanásia ocorreu nos dias 1(D1), D3, D5 ou D7. Para depleção das Tregs os animais foram pré-tratados com ciclofosfamida (100mg/kg), 2h antes da primeira dose de irinotecano e eutanasiados no D7. Os linfócitos da lâmina própria foram isolados por digestão enzimática e gradiente de percoll e as células esplênicas por digestão mecânica. A frequência das diferentes subpopulações linfocitárias foi identificada por citometria de fluxo. No dia da eutanásia coletou-se amostra de sangue periférico para contagem de leucócitos sangúíneos (x103/l) e amostras de íleo para ensaio de MPO, dosagem de citocinas e histopatológico. Resultados: A MI cursou com perda ponderal (P<0,05), leucopenia (P<0,05), diarreia (P<0,05), lesão intestinal (P<0,05) e redução da razão vilo/cripta (P<0,05). Adicionalmente, a injeção de irinotecano induziu o aumento do %Tregs (P<0,05) e %Th17 (P<0,05), intestinais e esplênicas. A razão entre % Treg/Th17 intestinal correlacionou-se positivamente com parâmetros de gravidade, como os escores de diarreia (P<0,05) e histopatológicos (P<0,05) dos animais. Houve uma correlação negativa entre %Treg/Th17 esplênico e esses mesmos parâmetros (P<0,05). A depleção de Tregs agravou a MI, aumentando a perda ponderal (P<0,05), os escores de diarreia (P<0,05), a mortalidade (100%) e reduzindo a razão vilo/cripta (P<0,05). O número de neutrófilos intestinais aumentou após injeção de irinotecano, com pico no D5 (P<0,05). No D7, houve uma redução no número dessas células vs D5 (P<0,05). Além disso, houve uma correlação negativa entre o número de neutrófilos e o %Tregs (P<0,05). A frequência de células linfoides inatas do tipo 3 (P<0,05) e de outras células Th, não-Treg e não-Th17 (P<0,05), diminuiu após a injeção de irinotecano, sendo moduladas positivamente após a depleção de Tregs. Além disso, a injeção de irinotecano elevou as citocinas TNF-, IL-1, KC e IL-17A no intestino dos animais (P<0,05). Com a depleção das Tregs, os níveis de KC (P<0,05) e TNF-P<0,05) foram potencializados, além de ocorrer uma redução de IL-10 (P<0,05). Conclusão: As células Tregs são importantes para contrabalancear a inflamação na MI induzida por irinotecano.
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Estudo da expressão imunohistoquímica de linfócitos T-REG em pacientes com formas polares de hanseníase e reações hansênicas / Expression of regulatory t cells in polar leprosy and leprosy reactionsRezende, Daniela Ventin Prates January 2013 (has links)
REZENDE, Daniela Ventin Prates. Estudo da expressão imunohistoquímica de linfócitos T-REG em pacientes com formas polares de hanseníase e reações hansênicas. 2013. 75 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-04T15:03:32Z
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Previous issue date: 2013 / Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae and presents a wide range of clinical manifestations, depending on the host immune response. At the tuberculoid pole, patients have an effective Th1 cellular immune response against bacillus, with well-demarcated granulomas, which limits the disease, while the lepromatous pole is characterized by the absence of specific cellular immunity against Mycobacterium leprae, with a Th2 immune response, uncontrolled proliferation of leprosy bacilli and a spread disease. In addition to Th1 and Th2 lymphocytes, recently other subset of T cells has been described. T regulatory lymphocytes play an immunosuppressive role in the activity of other cells and seem to participate in modulating the immune response in human chronic infections and self-tolerance. We performed immunohistochemical study on skin biopsies of 35 patients with different forms of leprosy using anti-CD4, anti-CD8 and anti-FoxP3 antibodies. There was an increased CD4 expression in tuberculoid patients and an increased CD8 expression in lepromatous patients. The FoxP3 expression was higher in lepromatous and reversal leprosy reaction patients. As previously demonstrated in other granulomatous infections, T regulatory cells may play a role in the immunopathology of leprosy. However, studies with larger series of patients are required to further elucidate the relationship between the presence of these cells and the clinical form of the disease. / A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae e apresenta uma grande variedade de manifestações clínicas que dependem da resposta imunológica do hospedeiro. Em um polo está a forma tuberculoide, na qual os pacientes apresentam uma resposta imunológica Th1 celular contra o bacilo, com formação de granulomas bem delimitados com doença localizada. No outro polo temos a forma virchowiana caracterizada pela ausência de imunidade celular específica ao Mycobacterium leprae, com padrão de resposta imunológica Th2, com macrófagos repletos de bacilos, mas com poucos linfócitos, sem formação de granulomas e com disseminação da doença. Além dos linfócitos Th1 e Th2, outra população de linfócitos T foi descrita recentemente. Os linfócitos T regulatórios desempenham um papel imunossupressor na atividade de outros linfócitos e de outras células inflamatórias e parecem participar da modulação da resposta imunológica em infecções crônicas em seres humanos e da autotolerância. Neste trabalho, foram analisadas 35 biópsias cutâneas de lesão de pacientes portadores de diferentes formas de hanseníase quanto à expressão dos marcadores celulares CD4, CD8 e FoxP3 por imunohistoquímica. Enquanto a expressão do CD4 foi maior nos pacientes portadores da forma tuberculoide da hanseníase, a expressão do CD8 mostrou-se maior nos portadores de hanseníase virchowiana. Quanto à expressão do FoxP3, esta foi maior nos portadores da forma virchowiana da hanseníase e da reação hansênica tipo 1 em relação aos indivíduos sadios. Parece que, assim como já demonstrado em outras doenças infecciosas granulomatosas, os linfócitos Treg participam da imunopatologia da hanseníase. Entretanto, estudos com maior número de pacientes são necessários, para um melhor entendimento da relação entre a presença desses linfócitos e a forma clínica da doença.
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Estudo da Susceptibilidade e Resposta de Linfócitos Humanos ao Vírus da DengueSilveira, Guilherme Ferreira January 2014 (has links)
Submitted by Michel Batista (mbatista@fiocruz.br) on 2014-11-28T11:47:15Z
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Tese Guilherme Ferreira Silveira.pdf: 9523097 bytes, checksum: 1944bdd5853c5e3e3e1fe8bda7c59f5b (MD5) / Approved for entry into archive by Michel Batista (mbatista@fiocruz.br) on 2014-11-28T11:50:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese Guilherme Ferreira Silveira.pdf: 9523097 bytes, checksum: 1944bdd5853c5e3e3e1fe8bda7c59f5b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-28T11:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Guilherme Ferreira Silveira.pdf: 9523097 bytes, checksum: 1944bdd5853c5e3e3e1fe8bda7c59f5b (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Carlos Chagas, Fiocruz-PR. Curitiba, PR, Brasil. / A dengue representa na atualidade a mais prevalente arbovirose, caracterizando-se como
um grave problema de saúde pública, tanto no Brasil como em todo o mundo. No entanto, o
paciente que desenvolve a febre da dengue e/ou dengue com complicações recebe apenas
tratamento de suporte, uma vez que não existem medicamentos ou vacinas específicas
contra o vírus. Adicionalmente, pouco se sabe sobre os mecanismos imunopatológicos que
desencadeiam os sintomas graves. Um dos aspectos que parece ser chave na patogenia é
a resposta funcional dos linfócitos ao vírus da dengue (DV). Embora, a susceptibilidade
destas células à infecção pelo DV ainda não fora bem caracterizada. Deste modo, os alvos
principais deste trabalho foram à determinação da susceptibilidade e a caracterização da
resposta funcional de linfócitos humanos de doadores saudáveis, analisadas na infecção por
cepas dos quatro sorotipos do DV. Foi demonstrado que três diferentes populações de
linfócitos (LT CD4+, LT CD8+ e LB CD19+) são susceptíveis ao DV, especialmente o LT
CD8+, sendo o heparam sulfato um receptor de entrada para a infecção destas células pelo
DV. Esta infecção foi produtiva, com replicação ativa e liberação de partículas virais viáveis
no sobrenadante das culturas, além da produção da proteína não-estrutural 1 (NS1).
Contudo, foram observados apenas níveis discretos de ativação celular e produção de
citocinas. Adicionalmente, não foram observadas respostas funcionais como: apoptose de
linfócitos, degranulação de LT CD8+, infecção diferencial de LT CD8+ “naïve” ou LT CD8+ de
memória, resposta de polarização Th1/Th17 de LT CD4+ ou produção de IgM anti-DENV por
LB CD19+. Ademais, a infecção dos linfócitos não foi capaz de reduzir a proliferação celular
observada em ensaios de Ensaio Misto de Leucócitos e Ensaio de “Prime” de Linfócitos,
sendo observada uma discreta elevação na proliferação quando as células foram infectadas
com o DV4 360. Do mesmo modo, as infecções de culturas de células mononucleares do
sangue periférico (PBMC) pelas cepas DV3 98 e DV4 360 foram capazes de induzir uma
polarização de perfil Th2. Portanto, estes achados demonstram que, apesar das infecções
produtivas, os linfócitos são pouco responsivos aos DV, sendo que importantes funções
destas células não foram reguladas pela infecção. Desta forma, é possível sugerir que os
linfócitos seriam uma fonte importante para a manutenção da viremia observada nos casos
de dengue. / Dengue fever is the most prevalent arboviral disease, characterized as a serious public
health problem, both in Brazil and worldwide. The patient who develops dengue fever, which
could culminate in severe complications, receives only live-support therapy, since there are
no specific drugs or vaccines against the virus. Furthermore, little is known about the
immunopathogenic mechanisms that trigger the severe symptoms in dengue. One aspect
that seems to be key in the pathogenesis is the functional response of lymphocytes to the
dengue (DV) infection. The susceptibility of these cells to DV infection is not well
characterized. Therefore, the main targets of this study were the determination of ex vivo
susceptibility by DV infection and the characterization of functional response of human
lymphocytes. Cells from healthy donors were analyzed against four DV serotypes. It has
been shown that three populations of lymphocytes (LT CD4+, LT CD8+ and LB CD19+) are
susceptible to DV, especially LT CD8+, infection by DV which occurs through the participation
of heparan sulfate as the receptor. Infection was productive, with active replication and
release of viable viral particles and NS1 protein in the culture supernatants. Only discrete
levels of cellular activation and cytokine production were observed. In addition, lymphocyte
apoptosis, LT CD8+ degranulation, differential infection of naïve or memory LT CD8+, LT
CD4+ polarization (Th1/Th17) or production of IgM anti-DENV by LB CD19+ were not
modulated. Furthermore, the infection of the lymphocytes was not able to reduce cell
proliferation induced in Mixed Leukocyte Reaction and Lymphocytes Prime Assay, showing a
slight increase in proliferation when the cells were infected with DV4 360. PBMC infection
with DV3 98 and DV4 360 strains was able to induce a Th2 polarized response. These
findings suggest that, despite the productive infection, lymphocytes are poor responders to
DV, and important functions of these cells were not modulated by DV infection. However, it is
possible that lymphocytes would be an important source for maintenance of viremia
observed in dengue fever.
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Estudos dos linfócitos T γδ e αβ na inflamação pulmonar no modelo experimental de sepse graveBornstein, Victor Ugarte January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A sepse é uma das principais doenças causadoras de óbitos em unidades de tratamento intensivo. Ademais, a forma grave dessa síndrome induz uma imunossupressão prolongada que causa diversas complicações, a maior parte dessas relacionadas a infecções pulmonares. O conhecimento atual sobre a imunossupressão induzida por sepse grave é muito limitado; no entanto já foi demonstrado que esta condição induz disfunções em linfócitos T CD4 e células dendríticas devido a alterações epigenéticas. O objetivo do presente trabalho foi o de estudar os linfócitos T \03B3\03B4 no pulmão durante a sepse grave assim como possíveis dinfunções destas células durante a imunossupressão pós-sepse. Para isso, a sepse grave foi induzida em camundongos C57BL/6 através da ligação e perfuração do ceco (CLP; 9 perfurações com agulha de 21 gauge e tratamento com antibiótico por 3 dias), modelo experimental descrito por ser capaz de desencadear e manter um estado de imunossupressão. No primeiro dia após a CLP os números de linfócitos T \03B3\03B4 e \03B1\03B2 se encontram elevados no pulmão. No 3º dia, o número de linfócitos T \03B1\03B2 retornou a níveis basais, no entanto, os números de linfócitos T \03B3\03B4 continuaram elevados. A análise por citometria de fluxo da expressão de anexina V, CD25, e c-Fos, sugere que este número aumentado de linfócitos T \03B3\03B4 no 3º dia após CLP seja devido a uma rápida e duradoura proliferação destas células em órgãos linfóides secundários e não devido a uma diminuição da morte celular, evento característico da sepse.
De modo interessante, o aumento da expressão de CD25 por linfócitos T \03B3\03B4 foi observada tanto no pulmão (3º e 10º dia após CLP) quanto no baço (1º, 3º e 10º dia após CLP), em tempos anteriores aos observados para os linfócitos T \03B1\03B2. No 10º dia após a CLP, os camundongos já se encontram recuperados da sepse, contudo, os linfócitos T \03B3\03B4 e \03B1\03B2 apresentam uma incapacidade de migrar em direção ao pulmão inflamado, como foi observado em ensaio de transferência adotiva. Em contrapartida, no 10º dia, um maior número de linfócitos T \03B3\03B4 (mas não \03B1\03B2) recuperados do pulmão de animais pós-sépticos estão produzindo IL-17, enquanto há um menor número de linfócitos T \03B3\03B4 IL-10+ ou IFN- \03B3+. Este aumento na produção de IL-17 foi acompanhado de um aumento do número de neutrófilos. Em síntese, esses dados sugerem que, diferente dos linfócitos T \03B1\03B2, os linfócitos T \03B3\03B4 apresentam um perfil pró-inflamatório durante a imunossupressão pós-sepse grave induzida por CLP. / Sepsis is a major cause of death at intensive care
units. Severe sepsis also leads to systemic
long-term immunosuppression, which causes several c
omplications, most of them related to lung
infections. The current knowledge about sepsis-indu
ced immunosuppression is poor; however it
has been demonstrated that post-septic mice present
dendritic and CD4 T cells dysfunction caused
by epigenetic changes. In the present work, we aime
d to investigate lung
γδ
T cells during severe
sepsis and whether these cells were immunocompetent
during immunosuppression post-sepsis.
For that, severe sepsis was induced in C57BL/6 mice
by cecal ligation and puncture (CLP; 9
punctures with 21 gauges needle and antibiotics tre
atment for 3 days), a model previously
described as triggering and maintaining immunosuppr
ession. One day after CLP, both
γδ
and
αβ
T
lymphocyte numbers were increased in lung tissue. A
t day 3,
αβ
counts return to basal levels due
to a post-sepsis apoptotic event; however,
γδ
T cell numbers remained elevated. This phenomenon
seems to be due to an early and long-lasting prolif
eration of
γδ
T cells (as compared to
αβ
),
instead of to decreased cell death rate, as assesse
d by flow cytometry using annexin V, CD25, and
c-Fos staining. Interestingly, the increase in CD25
expression by
γδ
T cells was observed in lung
(3
rd
and 10
th
days post-CLP) and spleen (1
st
, 3
rd
and 10
th
day post-CLP), at early time points than
the ones observed for
αβ
T cells. At the 10
th
day after CLP, mice were recovered from sepsis, bu
t
splenic
γδ
and
αβ
T cells showed a disability to migrate towards inf
lamed lung in a cell adoptive
transfer assay. Nevertheless, during day 10
th
, lung
γδ
T cells (but not
αβ
T cells) recovered from
post-septic mice produced increased IL-17 levels, w
hereas decreased the production of IFN-
γ
and
IL-10, showing a Th17-like response. The increased
IL-17 production was accompanied by
neutrophil infiltration in the lungs. In summary, t
hese data suggest that, in contrast to other T
lymphocytes,
γδ
T cells seem to maintain an effective immune-respo
nse in the lungs during severe
sepsis-induced immunosuppression caused by CLP.
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Imunopatologia da cromoblastomicose : modulação da resposta inflamatória por formas do fungo fonsecaea pedrosoi e seu impacto na cromoblastomicose murinaSiqueira, Isaque Medeiros 23 February 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-08-01T12:51:42Z
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2016_IsaqueMedeirosSiqueira.pdf: 6983724 bytes, checksum: 423c96221b6277cb355c442ef8e76cfe (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-02T19:47:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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2016_IsaqueMedeirosSiqueira.pdf: 6983724 bytes, checksum: 423c96221b6277cb355c442ef8e76cfe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T19:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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2016_IsaqueMedeirosSiqueira.pdf: 6983724 bytes, checksum: 423c96221b6277cb355c442ef8e76cfe (MD5) / A cromoblastomicose (CBM) é uma micose subcutânea, crônica, de distribuição cosmopolita, causada por vários fungos demáceos, pigmentados e dimórficos. Pacientes com a doença ainda são tidos como desafio terapêutico, principalmente devido à sua natureza recalcitrante. Tendo em vista a persistência do fungo no tecido e a cronicidade das lesões, a ativação do sistema imunológico do hospedeiro apresenta grande relevância nessa micose. Após infecção com diferentes formas do fungo Fonsecaea pedrosoi (conídios, hifas e células muriformes) isoladamente foi observado manifestações distintas da CBM murina experimental de modo que infecção com células muriformes promoveu o estabelecimento de doença mais duradoura em comparação à infecção com as demais formas do fungo. Ademais, foi visto que a presença de hifas e, principalmente, de células muriformes na lesão, mas não de conídios, está relacionada com alta produção de citocinas pro-inflamatórias durante o estabelecimento da CBM experimental. Sequenciamento de alto desempenho do RNA (RNA-seq) de macrófagos recém-migrados para o peritônio em co-cultivo com conídios ou células muriformes do fungo mostraram que a interação com células muriformes, mas não com conídios, acarreta em intensa regulação positiva de genes relacionados com a resposta inflamatória do hospedeiro repercutindo em alta produção de citocinas pró-inflamatórias, de modo que o estabelecimento de inflamação exacerbada foi correlacionado com a persistência do fungo na lesão. Mecanismos efetores e a expressão de genes importantes na ativação da resposta imune adaptativa estão inibidos na interação com as formas do fungo. Análise das subpopulações de linfócitos T no linfonodo drenante e no sítio de infecção no curso da CBM murina experimental por citometria de fluxo mostraram polarização de linfócitos T com perfil regulatório no linfonodo poplíteo ao passo que no coxim plantar foi observada a predominância de Th17 nos estágios iniciais da doença, sendo sucedida por uma polarização Th1 nos estágios mais tardios, relacionados com a remissão da doença. Ensaios in vivo de neutralização de IL-17A e IFN-γ obstaram o processo de eliminação do fungo no curso da doença. De modo semelhante, animais dectina-2 KO, os quais apresentaram redução na população de Th17 no curso da doença, mostrou redução da carga fúngica prejudicada nos primeiros 15 dias de infecção sem, contudo, afetar a resolução da doença. Por fim, depleção in vivo de células CD25+, a qual leva à redução de células Treg presentes no linfodo drenante, repercutiu em maior redução da carga fúngica nos primeiros 15 dias de infecção, todavia se opos ao processo de remissão da doença observada no modelo experimental murino. Assim, de modo geral, o presente trabalho traz novos elementos na compreensão da imunopatologia da doença, de forma que trabalhos futuros envolvendo a imunomodulação da resposta do hospedeiro para aquela mais efetiva pode representar uma estratégia promissora no tratamento, não só da CBM, como das demais micoses. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Chromoblastomycosis (CBM) is a chronic worldwide subcutaneous mycosis, caused by several dimorphic, pigmented dematiaceous fungi. Patients with the disease are still considered as therapeutic challenge, mainly because of its recalcitrant nature. Due to fungal persistence in the tissue and lesions chronicity, the immune system activation in the host is highly relevant in this mycosis. After infection with different Fonsecaea pedrosoi fungal forms alone (conidia, hyphae and muriform cells), it was observed distinct manifestations of experimental murine CBM so that infection with muriformes cells promoted the establishment of longer lasting disease compared to infection with other fungal forms. Moreover, the presence of hyphae and especially muriformes cells in skin lesions, but no conidia, is related with high production of pro-inflammatory cytokines during the establishment of experimental CBM. High throughput RNA sequencing (RNA-seq) of Thioglycollate-elicited peritoneal macrophages co-cultivated with conidia or muriformes fungal cells showed that the interaction with muriformes cells, but not with conidia, results in strong upregulation of genes related to inflammatory response leading to a high production of proinflammatory cytokines, while exacerbated inflammation was correlated with the persistence of the fungus on the lesion. Effector mechanisms and the expression of genes important to adaptive immune response activation are inhibited in the interaction with the fungal cells. Analysis of T lymphocyte subpopulations in draining lymph node and in the site of infection during the course of experimental CBM by flow cytometry showed polarization of T lymphocytes with regulatory status in the popliteal lymph node while in the footpad was observed predominance of Th17 in the early stages of disease, being succeeded by Th1 popularization in the later stages, which is associated with disease remission. In vivo analysis with IL-17A and IFN-γ neutralization hindered fungal cell elimination in the course of the disease. Similarly, dectin-2 KO animals, Th17 contraction in the course of the disease showed fungal burden impairment in the first 15 days of infection, but did not affected the disease resolution. Finally, in vivo depletion of CD25+ cells, which leads to reduction of Treg cells in the draining lymph node, reflected in greater reduction in fungal burden in the first 15 days of infection, however it opposes to disease remission observed in the experimental CBM. Thus, in general, this study brings new elements in the understanding of the immunopathology of CBM, so that future work involving immunomodulation of the host response to a more effective pattern can represent a promising strategy for the treatment, not only of CBM, but to other mycoses as well.
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Estudo das possiveis associações entre o hormonio dehidroepiandrosterona (DHEA) e citocinas produzidas por celulas T em individuos portadores de lupus eritematoso sistemicoMoraes, Luciana de Deus Vieira de 08 January 1998 (has links)
Orientador: Morton A. Scheinberg / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T11:37:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Moraes_LucianadeDeusVieirade_M.pdf: 4298354 bytes, checksum: 614c427124cffa73d9b62ed7e9a2eb97 (MD5)
Previous issue date: 1998 / Resumo: O desequilíbrio imunoregulatório no LES se caracteriza pela excessiva produção de imunoglobulinas e autoanticorpos direcionados contra antígenos nucleares, e pelas anormalidades funcionais da célula T, que podem se expressar através de padrões alterados de produção das citocinas relacionadas, principalmente as sintetizadas pelas subpopulaçães Th1 e Th2. A deficiência na produção da IL-2 tem sido apontada como um evento comum nesta doença, sendo diretamente correlacionada, por alguns autores, aos baixos níveis séricos do hormônio DHEA. Neste trabalho, propusemos um estudo dos padrões de síntese de algumas das citocinas sintetizadas pelas células Th1 e Th2 in vitro, asquais incluem a IL-2, a IL-4 e a IL-10, em mulheres com LES. Com o objetivo de se verificar a existência de uma associação entre estes padrões e a produção do hormônio DHEA, foi realizada determinação sérica hormonal. Os nossos resultados revelaram uma significativa diminuição das concentrações séricas da DHEA no grupo das portadoras da doença, em relação aos indivíduos controle. Células mononucleares do sangue periférico, estimuladas com PHA, oriundas de indivíduos com LES, não revelaram padrão alterado de produção de citocinas quando comparadas aos padrões das mesmas em amostras dos indivíduos do grupo controle. Constatamos uma variabilidade acentuada na secreção destas interleucinas, em ambos os grupos. O hormônio DHEA, quando adicionado à cultura de células, também não alterou o padrão de síntese de nenhuma das citocinas relacionadas. Observamos uma produção aumentada da IL-10 pelas células mononucleares dos indivíduos com LES, em relação ao controle, nas culturas de células que não receberam estímulos exógenos, sugerindo um envolvimento de linfócitos B e/ou monócitos possivelmente ativados neste processo. Portanto, o nosso estudo não revelou envolvimento das subpopulações Th1 e Th2 no grupo das mulheres lúpicas, tampouco envolvimento do hormônio OHEA no padrão de secreção, muito embora este hormônio esteja significativamente diminuído neste grupo. A acentuada variabilidade na síntese das citocinas pesquisadas, em ambos os grupos, sugere uma forte influência dos fatores ambientais e provavelmente, a recuperação do equilíbrio imunoregulatório, pelo menos quanto ao denvolvimento destas subpopulações celulares / Mestrado / Imunologia / Mestre em Ciências Biológicas
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