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Avaliação da viabilidade celular e perfil de citocinas de linfócitos sanguíneos e esplênicos de ratos sépticos submetidos ao tratamento in vitro com taurina e cloramina taurinaDall’Igna, Dhébora Mozena 31 October 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Studies are researching immune cell death mechanisms during the course of sepsis in response to pro-inflammatory and anti-inflammatory mediators that are involved in its pathophysiology. Taurine (Tau) is an abundant amino acid in polymorponuclear leucocytes (PMN) that reacts with hypochlorous acid to form taurine chloramine (TauCl) under inflammatory conditions. In this context, we investigated potential interactions between lymphocytes and TauCl in rats submitted to cecal ligation and perforation (CLP), analyzing cell viability and cytokine secretion profile (TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-17A, IL-23 and IL-10). Adult male rats were divided in two groups (sham and CLP) and then were killed 24 or 120 hours after sepsis induction to isolate lymphocytes from blood and spleen. Lymphocytes (> 95,0% purity determined by differentiation with Giemsa staining) were cultured for 24 hours at a concentration of 1x106 cells/mL and activated by 2 μg/mL concanavalin A (Con-A). After 24 hours, Tau and TauCl were added at concentrations of 0.1, 0.2, 0.3, 0.4 and 0.5 (mM) for 1 hour. After this time, cells were incubated with MTT (500 μg/mL) for 3 hours to evaluate cell viability and supernatants were used to determine cytokines levels. Cells incubated with Tau exhibited better viability than those incubated with TauCl, in both time and organs. TauCl, in a time and dose-dependent ratio, decreased cytokines secretion (TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-17A, IL-23 and IL-10) when compared to untreated cells. These findings show a possible impairment in lymphocytes function promoted by TauCl, correlated with immunosuppression and cell death characteristic of the late stages of sepsis. / Estudos estão buscando mecanismos de morte celular durante o curso da sepse, em que respostas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias estão envolvidas na sua complexa fisiopatologia. Taurina (Tau) é um aminoácido abundante em polimorfomucleares (PMNs) que reage com ácido hipocloroso para formar o oxidante cloramina taurina (TauCl) em condições inflamatórias. Neste contexto, foi investigado potenciais interações entre linfócitos e TauCl em ratos submetidos à ligação e perfuração cecal (CLP), por meio de análise de viabilidade celular e perfil de secreção de citocinas (TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-17A, IL-23 e IL-10). Ratos adultos machos foram divididos em dois grupos (sham e CLP) e subsequentemente mortos 24 ou 120 horas após a indução da sepse para isolamento de linfócitos do sangue e do baço. Linfócitos (> 95,0% de pureza determinada por diferenciação com coloração de Giemsa) foram cultivados por 24 horas a uma concentração de 1x106 células/mL e ativadas com 2 μg/mL de concanavalina A (ConA). Após 24 horas, Tau e TauCl foram adicionadas a concentrações de 0,1, 0,2, 0,3, 0,4 e 0,5 (mM) por uma hora. Após este tempo, as células foram incubadas com MTT (500 μg/mL) por 3 horas para avaliar viabilidade celular e os sobrenatantes foram usados para determinar os níveis de citocinas. Células incubadas com Tau exibiram maior viabilidade do que as células incubadas com TauCl, em ambos tempos e órgãos. TauCl, por meio de relação dose-dependente, diminuiu a secreção de citocinas (TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-17A, IL-23 e IL-10) quando comparadas às células não incubadas. Estes achados mostram um possível comprometimento na função de linfócitos promovido pelo efeito de TauCl, correlacionado com a imunossupressão e morte celular características dos estágios de sepse.
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Estudo da genotoxicidade e citotoxicidade da indometacina nanoencapsulada in vitro / In vitro study of the cytotoxic and genotoxic of indomethacin nanoencapsulatedFroder, Juliano Gabriel [UNESP] 16 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-16 / Os anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs) estão entre os medicamentos mais amplamente utilizados no mundo inteiro. Isso se deve à medicina curativa implantada principalmente no ocidente. Com frequência os NSAIDs são usados para aliviar queixas musculoesqueléticas, artrite, bursite, dor de dentes, dismenorreia, dor de estados pós-parto e na dor de metástases de câncer no osso, sendo todas essas enfermidades associadas ao aumento da síntese de prostaglandinas. Os efeitos farmacológicos dos NSAIDs são devidos à inibição da ciclooxigenase (COX) e a subsequente diminuição da síntese de prostaglandinas (PGs), levando a uma diminuição da inflamação, dor e febre. Essa diminuição de PGs leva a uma larga escala de efeitos colaterais que são associados à NSAIDs, incluindo complicações gastrointestinais (CGI), problemas cardiovasculares, toxicidade renal, hipertensão e retenção de líquidos. Devido a essas características dos NSAIDs, justificam-se estudos envolvendo a utilização de outros meios para a entrega oral de fármacos anti-inflamatórios. Uma opção muito pesquisada, que vem crescendo de maneira significativa é o uso de nanopartículas, com potencial para constituir uma nova geração de “sistemas de entrega de drogas”. Nanopartículas apresentam uma série de características, tais como: detectar, monitorar e tratar doenças; proteger o fármaco de ácidos estomacais e enzimas do trato gastrointestinal; e proteger o estômago e intestino do próprio fármaco. A indometacina é um poderoso agente NSAID, utilizado para tratamento de artrite e osteoartrite. Como inibidora não seletiva da ciclooxigenase, principalmente no caso de inibição da ciclooxigenase-2 (COX-2), que é muito relacionada às lesões da mucosa gástrica. Por esta razão, é de grande importância que a indometacina seja objeto de estudo para novos métodos e formas de distribuição desse fármaco. Considerando que não há dados na literatura sobre a análise da biossegurança do uso da Indometacina Nanoencapsulada (NI) sobre o material genético e sua toxicidade em células de mamíferos, este estudo tem por objetivo avaliar a viabilidade celular deste medicamento nanoencapsulado pelo teste de coloração com o azul de Tripan, e sua citotoxicidade pelo ensaio do MTT, e sua genotoxicidade por intermédio do ensaio cometa e teste do micronúcleo com bloqueio na citocinese. Todos os ensaios foram feitos com o uso de culturas de linfócitos humanos de sangue periférico (células não metabolizadoras) e de células do hepatoma humano (HepG2) (células metabolizadoras) (exceto o MTT). Os ensaios dos testes de viabilidade foram realizados com tempo de exposição à substância teste por 24 horas, com as seguintes concentrações: 5, 10, 50, 125, 250, 500 e 1250 μg/ml. Os resultados obtidos permitiram a seleção de seis concentrações (5, 10, 50, 125, 250 e 500 μg/ml) 11 onde foi observado uma viabilidade celular ≥ 80%. Também foi possível realizar o ensaio de citotoxicidade utilizando as células HepG2, com as mesmas concentrações e pelo mesmo período de tempo usado no teste de exclusão azul de tripan. Os resultados foram bastante semelhantes resultados com o azul de tripan, onde apenas a concentração de 1250 μg/ml obteve uma viabilidade menor que 80%. Para o teste de genotoxicidade as células foram tratadas com as concentrações que obtiveram uma viabilidade maior que 80%, por um período de 24 horas para o teste do micronúcleo e por 4 horas para o teste do cometa. Os resultados obtidos mostraram que apenas a concentração máxima nas células metabolizadoras (HepG2), no teste do micronúcleo, foi observado um aumento estatisticamente significativo de células micronucleadas quando comparado ao controle negativo. Nas outras concentrações testadas, a NI não causou efeito genotóxico e/ou mutagênico significativo em ambas as linhagens celulares. Os resultados obtidos indicam que o nanoencapsulamento da indometacina pode ser um processo bastante promissor no sentido de desenvolver uma forma de administração deste medicamento, menos nociva a mucosa gástrica dos pacientes. Por outro lado, os resultados também apontam para a necessidade de realização de mais estudos relacionados com o potencial genotóxico de concentrações mais altas da NI, bem como de sua metabolização. / Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) are among the drugs most widely used worldwide, mainly by curative medicine that is implanted. Commonly NSAIDs are used to relieve muscle-skeletal complaints, arthritis, bursitis, toothache, dysmenorrhea, postpartum states of pain and pain of cancer metastases in the bone. Such diseases and complications are associated with increased prostaglandin synthesis. Pharmacological effects of NSAIDs are due to inhibition of cyclooxygenase (COX) and subsequent decrease of prostaglandin synthesis (PGs), causing a decrease in inflammation, pain and fever. PGs decrease leads to a wide range of side effects that are associated with NSAIDs, including gastrointestinal complications (CGI), cardiovascular disorders, renal toxicity, hypertension and water retention. Because of these characteristics of NSAIDs are justified studies involving the use of other means for oral delivery. A solution that is very researched, and has been growing significantly is the use of nanoparticles with potential to constitute a new generation of “drug delivery systems”. Nanoparticles have many characteristics, such as: detect, monitor and treat diseases; protecting the drug from stomach acids and enzymes in the gastrointestinal tract; and protect the stomach and intestines of the drug itself. Indomethacin is a potent NSAIDs agent used to treat arthritis and osteoarthritis. It has the ability to inhibit not selectively cyclooxygenase, particularly cyclooxygenase – 2 (COX-2) that is closely associated with gastric mucosal injury. For this reason, it is important that the Nanocoated Indomethacin (NI) is the subject of this study, to ensure the safety of new methods and forms of distribution of this type of drugs. There are no data in the literature on the analysis of biosafety using Nanocoated Indomethacin of the genetic material and its toxicity in mammalian cells. This study aims to assess cell viability of this medicine nanocoated by Trypan blue exclusion test, and cytotoxicity by MTT assay, and genotoxicity through the comet assay and micronucleus test with block in cytokinesis. All assays were performed using cultures of human lymphocytes from peripheral blood (not metabolizing cells) and human hepatoma cells (HepG2) (metabolizing cells) (except MTT assay). Tests of viability were performed by treatment of 24 hours with the following concentrations: 5, 10, 50, 125, 250, 500 and 1250 μg/ml. Results obtained enabled the selection of six concentrations (5, 10, 50, 125, 250 and 500 μg/ml) which was observed cell viability ≥ 80%. Was possible to perform cytotoxicity assay using the HepG2 cells with same concentrations and same period of treatment as trypan blue exclusion test. Results were quite similar with trypan blue, only the concentration of 1250 μg/ml achieved < 80% viability. In genotoxicity assay cells were 13 treated with the following concentrations: 5, 10, 50, 125, 250 and 500 μg/ml, for a period of 24 hours for micronucleus test and 4 hours for the comet assay. Results showed that only the maximum concentration in the metabolizing cells (HepG2), on micronucleus test, there was a statistically significant increase in micronucleated cells compared to the negative control. Other tested concentrations, NI did not cause any genotoxic and/or mutagenic effect, significantly, in both cell lines. The results indicate that Nanocoated Indomethacin can be a very promising method to develop an administration form of the drug, less harmful to the gastric mucosa of patients. However, the results also point to the need for further studies related to the genotoxic potential of higher concentrations of NI as well as your metabolism.
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Dinâmica das células T auxiliares foliculares nas infecções virais: foco em Vírus Sincicial RespiratórioGassen, Rodrigo Benedetti January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: Viruses cause diseases in humans and can cause epidemics and pandemics leading to death of thousands of people. When a virus infects the body, the immune system is activated to control the infection. The primary response against viruses consist mainly of cytotoxic CD8+ T cells and antibodies produced by B cells, however, both B and CD8 + T cells require auxiliary CD4 + T cells to generate an effective response. The production of antibodies needs a specific type helper cells, CD4 + follicular T cells (TFH). Both responses can generate memory, so in a second infection by the same virus strain can respond more efficient way. In these next two articles we discuss the TFH cell function towards viral response. First we produced an article that reviews all studies that performed a connection between this cell population and different viruses, such as HIV, HBV, EBV, LCMV and influenza. We next present an original article trying to unravel the mechanism by which the Respiratory Syncytial Virus (RSV) inhibits adequate humoral immune responses. Antibodies generated in RSV infections often have low affinity and little neutralizing activity, resulting in the accumulation of inflammatory immune complexes in the lower airways of children under 2 years of age. RSV can lead to death by bronchiolitis and pneumonia in approximately 50% of cases and increases the chance of developing asthma later in life. The TFH cells play an important role in helping B cells for class switching and the production of high affinity immunoglobulin.Objective: To understand the immunological mechanisms related to TFH cells in viral responses and investigate the mechanisms underlying the effect of RSV in decreasing antibody efficiency.Methods and Results: In the first article we reviewed Medline / Pubmed for original articles published from 2008 to 2014, using the terms "TFH" and "Virus" together. In the second article was conducted original research with animal models, focused on determining the interaction of RSV with the TFH cells. In our model, RSV was able to increase the amount of TFH cells in vitro, promoting their proliferation (Ki67) and death (Annexin-V). In vivo, RSV did not induce an increase in germinal centers and decreased the amount of IgG antibodies. We observed that RSV was capable of PD-L1 induction in dendritic cells as well in B cells.Conclusion: TFH cells are crucial for anti-viral humoral responses. Different types of viruses interact through varied mechanisms with the immune system. Our results suggest that the RSV induces PD-L1 in dendritic cells and B cells, and may be able to cause death by apoptosis in TFH cells, reducing the size of germinal centers and decreasing the amount of antibodies / Introdução: Os vírus que causam doenças em humanos podem causar epidemias e pandemias levando à morte de milhares de pessoas. Quando um vírus infecta o organismo, o sistema imunológico é ativado para tentar controlar essa infecção. A principal resposta contra vírus em geral consiste em células T CD8+ citotóxicas e os anticorpos produzidos por células B. Contudo, tanto as células B como as T CD8+ necessitam de células auxiliares T CD4+ para uma resposta eficiente, sendo que a produção de anticorpos precisa de um tipo especifico de células auxiliares, as células T CD4+ foliculares (TFH). Ambas as respostas podem gerar memória, assim em uma segunda infecção pela mesma cepa viral podemos responder de maneira mais eficaz. Nesses dois artigos seguintes discutiremos a função de células TFH na resposta viral. Primeiramente temos um artigo que revisa todos os estudos que conseguiram fazer uma ligação entre essa população celular e vírus diversos, como HIV, HBV, EBV, LCMV e Influenza. Após temos um artigo original tentando desvendar o mecanismo pelo qual o Vírus Sincicial Respiratório (RSV) inibe uma resposta imunológica humoral adequada. Anticorpos gerados em infecções pelo RSV frequentemente possuem baixa afinidade e pouco poder de neutralização, gerando acúmulo de imunocomplexos inflamatórios nas vias aéreas inferiores em crianças até os 2 anos de idade. Isso pode levar à morte por bronqueolite e pneumonia em cerca de 50% dos casos, e aumenta a chance de desenvolvimento de asma na vida adulta. As células TFH tem um importante papel na ajuda às células B, para a produção de anticorpos de alta afinidade, e troca de classe de imunoglobulinas.Objetivo: Entender os mecanismos imunológicos relacionados às células TFH nas respostas virais e descobrir como o RSV diminui a eficiência dos anticorpos.Métodos e Resultados: No primeiro artigo foi realizada uma revisão nas bases de dados Medline/Pubmed por artigos originais publicados no período de 2008 a 2014, utilizando os termos “TFH” e “Virus” juntos. Já no segundo artigo foi realizada uma pesquisa original com modelo animal, focada em determinar a interação do RSV com as células TFH. O RSV foi capaz de aumentar a quantidade de células TFH in vitro, aumentando também sua proliferação (Ki67) e morte (Anexina-V), diminuindo o tamanho dos centros germinativos in vivo e diminuindo a quantidade de anticorpos IgG contra ovalbumina. In vitro, o RSV induziu PD-L1 em células B e em células dendríticas.Conclusão: As células TFH são de fundamental importância para a resposta humoral viral. Diferentes tipos de vírus têm formas peculiares de interagir com o sistema imune e assim com as células TFH, como podemos notar no artigo de revisão. Os resultados do artigo original sugerem que o RSV pode comprometer a função de células TFH ao induzir PD-L1 em células dendríticas e células B, impedindo o desenvolvimento do centro germinativo e diminuindo a quantidade de anticorpos.
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Análise da expressão de fatores de transcrição característicos de TH1, TH2, TH17 e TREG em células TCD4+ de crianças asmáticasAraújo, Patrícia Dias de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: Asthma is a disease that affects most children, characterized by inflammation and airway hyperresponsiveness. Asthma has two main phenotypes depending on the presence of atopy. In addition to Th2 cells, Th17 cells, Th1 and Treg cells are involved in disease pathology by secreting cytokines. CD4 T cells have plasticity, which are influenced by environmental and genetic factors. Aim: To assess the phenotypic profile of CD4 T cells in asthmatic children of school age, with or without the presence of atopy and healthy controls and correlate the data with disease severity. In addition, analyze cells expressing more than one transcription factor in the blood of atopic asthmatic children to D. pteronyssinus stimulating mononuclear cells with DerP1 protein. Methods: This was a cross-sectional case-control study, where 8-14 years-old asthmatic and healthy children were recruited of public schools in Porto Alegre/RS. Mononuclear cells were isolated by Histopaque peripheral blood of children and cultured with anti-CD3/CD28 or DerP1 protein. After 24 hours the cells were stained with antibodies specific for transcription factors for analysis of Th2, Th17, Th1 and Treg cells by flow cytometry. Moreover, it was analyzed in plasma allergen-specific IgE specific. Results: The results showed that children with asthma have a higher frequency of CD4+ GATA-3+ compared to controls. Frequency of CD4+GATA-3+RORγt+ cells correlated with disease severity, except with severe therapy resistant asthma (STRA). Atopic patients showed a higher proportion of co-expressing more than one transcription factor cells compared to non-atopic individuals. Stimulation with DerP1 protein enhances the frequency of CD4 + Foxp3 +RORγt+ compared with the control and stimulation with anti-CD3/ CD28.Conclusion: In general, the results presented in this thesis allowed us to conclude that the allergens play an important role in the development of cells expressing more than one transcription factor in atopic patients. In addition, our study was the first to demonstrate that STRA children have a distinct expression profile of regulatory transcription factors of CD4 T cells Th1, Th2, Th17 and Treg compared to other severity levels of the disease. / Introdução: A asma é uma doença prevalente em crianças, tendo como principal característica a inflamação e hiperresponsividade das vias aéreas. Além das células Th2, as células Th17, Th1 e Treg são envolvidas na patologia da doença pela função que elas e as citocinas por elas secretadas exercem. A asma apresenta dois fenótipos principais, os quais dependem da presença de atopia. As células TCD4 apresentam plasticidade, que são influenciadas por fatores ambientais e genéticos. Objetivos: Avaliar o perfil fenotípico de células TCD4 de crianças em idade escolar asmáticas, com ou sem a presença de atopia e de controles saudáveis. Correlacionar os dados obtidos com a severidade da doença. Além disso, avaliar as células que co-expressam mais de um fator de transcrição no sangue de crianças asmáticas atópicas para D. pteronyssinus estimulando as células com a proteína Derp1.Materiais e métodos: Este foi um estudo transversal caso-controle, onde crianças de 8 a 14 anos foram recrutadas de escolas públicas de Porto Alegre/RS, asmáticas e controles. As células mononucleares foram isoladas por Histopaque do sangue periférico destas crianças e colocadas em cultura com anti-CD3/CD28 ou com proteína Derp1. Após 24hs as células foram marcadas com anticorpos específicos para os fatores de transcrição para análise do perfil Th2, Th17, Th1 e Treg por citometria de fluxo. Além disto, foi analisado no plasma a IgE específica para um painel de alergenos. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que as comparado com os controles. As células duplo-positivas CD4+GATA-3+RORγt+ correlacionaram com o grau de severidade da doença, exceto com asma severa de difícil controle (ADC). Pacientes atópicos apresentaram uma proporção maior de células co-expressando mais de um fator de transcrição comparados com indivíduos não-atópicos. Estimulação de células provenientes de pacientes atópicos com a proteína Derp1 aumenta a frequência de células CD4+Foxp3+RORγt+ quando comparados com o controle e estimulação com anticorpos anti-CD3 e anti-CD28.Conclusão: De uma maneira geral, os resultados apresentados nesta tese nos permitem concluir que os alérgenos desempenham um papel importante no desenvolvimento das células que expressam mais de um fator de transcrição em pacientes atópicos. Além disso, nosso estudo foi o primeiro a demonstrar que crianças com ADC apresentam um perfil distinto de expressão de fatores de transcrição reguladores de células TCD4 do tipo Th1, Th2, Th17 e Treg quando comparado com crianças com doença menos severa.
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Caracterização de diferentes expressões fenotípicas de células TCD4 na asma atópica e não-atópica de uma população de escolares de Porto Alegre/RSAraújo, Patrícia Dias de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Asthma is a disease with predominant presence of CD4 Th2 cells that affects children. The disease main characteristics is inflammation and airway hyperreactivity. Asthma has two main phenotypes depending on the presence of atopy. It was not yet fully described in asthmatic children of school age the presence of different profiles of Th1, Th2, Th17 and Treg cells in peripheral blood, which may be related to the pathogenesis of the disease. Aims: To analyze the phenotypic of CD4 T cells in asthmatics children in Porto Alegre/RS. Methods: This was a croos-sectional study when it was recruited children between 9 to 15 years old, asthmatics and controls. The PBMCs were isolated using Ficoll and the cells were cultured with anti-CD3/CD28antibodies, Derp1 or left unstimulated. After 24hs the cells were stained with antibodies specifics for transcription factors in order to analyze Th1, Th2, Treg and Th17 cells by flow cytometry and the supernatant was collected for cytokine analysis by CBA assay. Plasma was used to perform analysis of specific IgE. Results: It was analyzed 104 patients, 12 controls and 92 asthmatics. Atopic asthmatic patients presented higher frequency of Th2 cells compared with non-atopic and atopic controls. When we analyzed cells expressing more than one transcription factor it was observed that atopic asthmatics patients have a higher frequency of CD4+GATA3+FOXP3+, CD4+RORγT+GATA3+ and CD4+GATA3+Tbet+ compared with non-atopic patients and controls atopic. Analyzing the asthma severity it was seen a higher frequency of CD4+RORγT+GATA3+ in patients with moderate asthma compared with patients with mild asthma. Stimulating the cells from atopic asthma patients with anti-CD3 and anti-CD28 induced more Th1 profile while stimulating with DerP1 protein changed the profile of the cells mainly to Th17 and Treg cells. Conclusion: This is the first study in children that analyzes Th1, Th2, Treg and Th17 cells using the tag transcription factor by flow cytometry in asthmatic or atopic and non-atopic controls. We found a Th2 profile in atopic asthmatic children according to the literature. Interestingly non-atopic children showed no predominant profile. Children with moderate asthma have a profile that expresses both the transcription factor GATA3 and RORγT. Depending on the stimulus used it was induced different phenotypes in the cells of this group of patients with asthma. / Introdução: A asma é uma doença com predominância da presença das células T CD4 do tipo Th2, que afeta das crianças e tem como principais características a inflamação e hiperreatividade das vias aéreas. A asma apresenta dois fenótipos principais dependendo da presença de atopia. Ainda não foi totalmente descrito em crianças asmáticas com idade escolar a presença dos diferentes perfis de células Th1, Th2, Th17 e Treg no sangue periférico, que podem estar relacionados com a patogênese da doença. Objetivo: Avaliar o perfil fenotípico de células T CD4 em pacientes asmáticos escolares do município de Porto Alegre/RS.Métodos: Este foi um estudo transversal realizado com o recrutamento de crianças com 09 a 15 anos de idade, asmáticas e controles. O sangue periférico foi coletado e as células mononucleares foram separadas utilizando Ficoll e colocadas em cultura com anticorpos anti-CD3/CD28. Após 24hs as células foram marcadas com anticorpos específicos para fatores de transcrição para análise do perfil Th1, Th2, Th17 e Treg por citometria de fluxo e o sobrenadante foi recolhido para analise de citocinas por CBA. No plasma foi realizada a análise de IgE específicas. Resultados: Foram analisados 104 pacientes, sendo 12 controles e 92 asmáticos. Os pacientes asmáticos atópicos apresentaram um perfil Th2 mais acentuado, comparado com os não-atópicos e controles atópicos. Quando analisamos as células que expressam mais de um fator de transcrição foi observado que os pacientes asmáticos atópicos apresentam maior frequência de células T CD4 positivas GATA3+FOXP3+, RORγT+GATA3+, GATA3+Tbet+ comparada com pacientes não-atópicos e controles atópicos. Analisando a severidade foi observado uma frequencia maior de células T CD4+ RORγT+ GATA3+ em pacientes com asma moderada comparado com pacientes com asma leve. O estímulo com anti-CD3 e anti-CD28 nas células dos pacientes asmáticos atópicos induziu mais um perfil Th1 enquanto que estímulo com DerP1 mudou o perfil de algumas células principalmente de células Tregs e Th17.Conclusão: Este é o primeiro estudo em crianças que analisa o perfil Th1, Th2, Th17 e Treg utilizando a marcação de fatores de transcrição por citometria de fluxo em crianças asmáticas atópicas ou não-atópicas e controles. Encontramos um perfil mais Th2 em crianças asmáticas atópicas de acordo com a literatura. Interessantemente as crianças não-atópicas não apresentaram nenhum perfil predominante. As crianças com asma moderadas apresentam um perfil que expressa ao mesmo tempo o fator de transcrição RORgT e GATA3. Dependendo do estimulo são induzidas diferentes fenótipos nas células deste grupo de pacientes com asma.
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Alterações fenotipicas e transcricionais em linfócitos T de uma população idosa em risco imune no sul do BrasilOrnaghi, Ana Paula Maciel January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / The elderly population, characterized as people over 60 years old, has grown rapidly in recent years in Brazil, and with this increase in life expectancy, age-related changes appear, for example, immunosenescence. Some studies have shown that there are differences in the immunological profile of the elderly, often related to the numbers of T cells. The immune risk profile (IRP) has been defined as CD4/CD8 T-cell ratio <1 and positivity for serum anti-cytomegalovirus (CMV) antibodies. In this study, we investigated patterns of activation and differentiation of T lymphocytes by flow cytometry in an elderly population in IRP, compared with elderly people without risk profile (non-IRP), seeking to identify additional markers for this risk profile immune. For this study we recruited 60 elderly SUS patients in Porto Alegre, aged 60 years, 30 IRP and 30 non-IRP. Lymphocytes were isolated and stimulated in vitro to evaluate the production of cytokines and the expression of transcription factors. The subpopulations of T lymphocytes found were consistent with previous studies in which IRP patients had fewer naive and central memory T cells, as well as an increase was observed in the percentage of T cells CD8 + CD28-T cells and CD8 + PD-1 + in the IRP individuals. Furthermore, there was a reduction in mean fluorescence intensity (MFI) of transcription factors to canonical subtypes of T cell help (CD4 +) in IRP patients when compared to patients without IRP. The percentages of the different subtypes (TH1, TH2, TH17; Treg) of these cells were not different between the two groups. After stimulation with anti-CD3/anti-CD28 antibodies in culture for 24 hours, the concentration of cytokines in culture supernatants increased, but no significant differences between the two groups were found, except for IL-10, which was higher in IRP patients before stimulation. These results suggested that transcriptional mechanisms important in the differentiation of helper T cells are altered in IRP patients, which may affect the immune response of these individuals. / A população de idosos, caracterizada como pessoas com mais de 60 anos, vem aumentando muito nos últimos anos no Brasil, e com esse aumento da expectativa de vida surgem alterações relacionadas com a idade, por exemplo, a imunossenescência. Alguns estudos têm demonstrado que existem diferenças no perfil imunológico dos idosos, frequentemente relacionadas ao número de células T.O perfil de risco imune (IRP) tem sido definido como taxa de células T CD4/CD8<1 e soro positividade para citomegalovírus (CMV). Neste estudo, nós investigamos padrões de ativação e diferenciação de linfócitos T, por citometria de fluxo, em uma população idosa IRP, comparando com a população idosa sem perfil de risco (não-IRP), buscando identificar marcadores adicionais para esse perfil de risco imune. Foram recrutados para esse estudo 60 idosos da rede SUS (sistema único de saúde) de Porto Alegre, com idade superior a 60 anos, sendo 30 IRP e 30 não-IRP. Linfócitos foram isolados e estimulados in vitro para avaliar a produção de citocinas e a expressão de fatores de transcrição. As subpopulações de linfócitos T encontradas foram condizentes com estudos anteriores em que os pacientes IRP possuíam menos células T naive e de memória central, assim como foi observado um aumento nas porcentagens das células T CD8+CD28- e das células T CD8+PD-1+.Além disso, foi observada uma redução na média de intensidade de fluorescência (MFI) dos fatores de transcrição canônicos para subtipos de células T de ajuda (CD4+) em pacientes IRP quando comparados com pacientes não-IRP. As porcentagens dos diferentes subtipos (TH1; TH2; TH17; Treg) dessas células não foram diferentes entre os dois grupos. Após estimulação com anticorpos anti-CD3/anti-CD28 em cultura por 24h, a concentração de citocinas no sobrenadante das culturas aumentou, mas não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação à concentração das citocinas em geral, exceto na IL-10 antes da estimulação, que foi maior em pacientes IRP. Esses resultados sugerem que mecanismos transcricionais importantes para a diferenciação de células T de ajuda estão alterados em pacientes IRP, o que pode afetar a resposta imune desses indivíduos.
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Ação antiinflamatória, imunomoduladora e citotóxica do composto RDV 8Azambuja, Marcos Schuch de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The purpose of this study was to evaluate the anti-inflammatory, immunomodulatory and cytotoxic effect of the compound derivative of 4-tioxopirimidinas denominated RDV 8. In order to investigate RDV 8 anti-inflammatory effect, the model used was pleurisy induced by carrageenan in rats, where the parameters of the acute phase of inflammation were evaluated. In the in vitro model, peripheral blood mononuclear cells (PBMCs from humans ) culture was used to investigate both the cytotoxic action and the immunomodulatory effect of RDV 8. In the in vivo model, 30 female Wistar rats were used divided in control and experimental groups. Half hour (30min) after the intraperitoneal injection of RDV 8, 3. 0 mg/Kg, carrageenan (0. 2mL, 1%) was injected in the pleural cavity to cause inflammation. After 4 hours the pleural liquid was aspirated and the volume of exudate, total and differential leukocytes were counted and protein concentration and nitric oxide (NO) were measured. In the cell culture model of mononuclear cells, we used blood samples from 6 healthy individuals, between 17 and 40 years olds. These cells were distributed in 11 groups, 5 for cytotoxic assessment and 6 for immunomodulatory research. After 96 hours (4 days) the cells were counted and their supernatants were withdrawn, in order to assess concentrations of interleukin (IL) 1 and 6 and the monocyte chemotactic protein 1 (MCP-1 or CCL2). In the pleurisy model, RDV 8 significantly reduced (P<0. 05) all variables except the number of polymorphonuclear cell (PMNs). The cytotoxic tests presented no significant change in the concentrations used, but there was a significant immunosuppressant effect (P<0. 05) in immunomodulatory tests. There was a decrease in MCP-1 and a increase in IL-6 in the RDV 8 concentration of 0. 1μg/ml. These results indicate a high immunomodulatory and anti-inflammatory action of RDV 8 without any cytotoxic action on the concentrations used in these experiments. / A proposta deste estudo foi avaliar o efeito antiinflamatório, imunomodulador e citotóxico do composto derivado de 4-tioxopirimidinas denominado RDV 8. Para investigar o efeito antiinflamatório usou-se o modelo de pleurisia induzida por carragenina em ratos, onde foram avaliados os parâmetros da fase aguda da inflamação. No modelo in vitro foi utilizado o método de cultura de células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) humano, tanto para investigar a ação citotóxica quanto o efeito imunomodulador do RDV 8. No modelo in vivo foram utilizadas 30 ratas Wistar divididas em grupos controle e experimental. Meia hora (30min) após a injeção intraperitonial de RDV 8 (3,0 mg/kg) a carragenina (0. 2mL) foi injetada na cavidade pleural para causar inflamação. Após 4 horas o volume de exudato, leucócitos totais e contagem diferencial, concentração de proteínas e óxido nítrico (NO) foram mensurados no liquido pleural aspirado. No modelo de cultura de células foram utilizadas células mononucleares de 6 indivíduos saudáveis, na faixa entre 17 e 40 anos. Estas células foram distribuídas em 11 grupos, 5 para avaliação citotóxica e 6 para investigação imunomoduladora. Após 96 horas (4 dias) as células foram contadas e retirados seus sobrenadantes, a fim de avaliar as concentrações de interleucinas-1 (IL-1) e (IL-6) e a proteína-1 quimioatraente de monócitos (MCP-1 ou CCL2). Na pleurisia o RDV 8 reduziu significativamente (P<0,05) todas as variáveis inflamatórias exceto o numero de células polimorfonucleares (PMNs). Em nenhum dos testes de citotoxicidade ocorreu morte celularsignificativa nas concentrações utilizadas, mas nos testes de imunossupressão houve uma significante (P<0,05) imunossupressão (antilinfoproliferação), diminuição de MCP-1 e aumento da IL-6 na concentração de 0,1μg/mL. Esses resultados indicam uma ação antiinflamatória e imunomoduladora do RDV 8, não apresentando ação citotóxica nas concentrações utilizadas nos experimentos.
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Expressão das Moléculas de Histocompatibilidade de Classe I e II em Células Linfomonocitárias de Pacientes com Diabetes Mellitus do Tipo 1 Recentemente Diagnosticados. / Expression of histocompatibility class I and II molecules on lymphomononuclear cells of patients with type 1 diabetes mellitus newly diagnosed.Ana Paula Morais Fernandes 26 August 1999 (has links)
Embora existam vários mecanismos propostos, o papel das moléculas de histocompatibilidade na susceptibilidade ao DM1 ainda não está totalmente esclarecido. Existem várias evidências de que o número de células apresentadoras de antígenos e a densidade de expressão das moléculas de histocompatibilidade nessas células pode influenciar o resultado da resposta imune. Assim, neste estudo, foram avaliadas as porcentagens das células CD3+, CD4+, CD8+, CD19+ e CD14+, coexpressando as moléculas de histocompatibilidade de classe I e II, a densidade de expressão das moléculas de histocompatibilidade de classe I e II nessas populações linfomonocitárias e a correlação entre densidade de expressão dessas moléculas com o perfil imunogenético do DM1. Para esse fim, foram avaliados 20 pacientes com DM1, recentemente diagnosticados, metabolicamente compensados, sendo 12 do sexo masculino. Como controles, foram avaliados 20 indivíduos saudáveis, pareados com os pacientes em termos de idade, sexo e raça, procedentes da mesma região geográfica dos pacientes. A densidade de expressão das moléculas HLA nas diversas subpopulações linfomonocitárias foi avaliada por citometria de fluxo. Os marcadores imunogenéticos foram tipados utilizando-se iniciadores de oligonucleotídeos seqüência específicos. Os resultados foram analisados usando o teste não paramétrico de Mann Whitney U. Foi observado aumento da densidade de expressão das moléculas de histocompatibilidade de classe I em linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ de pacientes com DM1 quando comparados aos controles. Em relação às moléculas HLA de classe II, o número e a porcentagem dos linfócitos T CD4+, coexpressando as moléculas HLA-DQ de pacientes estavam diminuídos em relação aos controles. Os resultados referentes à correlação do perfil genotípico dos pacientes revelam que pacientes portadores dos alelos HLA-DQB1*02 apresentaram diminuição no número e porcentagem das células CD3+, CD4+, CD8+, CD19+ e CD14+ coexpressando as moléculas HLA-DQ, e ainda, o aumento da densidade de expressão da molécula HLA-DQ nas células CD19+, em relação aos pacientes sem esses alelos. Pacientes com o alelo HLA-DQB1*0302 apresentaram aumento do número de células CD14+ e CD19+ coexpressando as moléculas HLA-DQ, e ainda, o aumento da densidade de expressão dessas molécula nas células CD14+ em relação aos pacientes negativos para esse alelo. Além da instabilidade de ligação dos peptídeos com as moléculas de susceptibilidade ao DM1, este estudo reafirma a importância da densidade de expressão das moléculas de classe II na susceptibilidade ao DM1. / Althougth the role of MHC molecules in the susceptibility to DM1 has not been elucidated, the density of MHC molecules on cell surface may influence the outcome of the immune response. In this study, the number of CD3+, CD4+, CD8+, CD19+ and CD14+ cells coexpressing MHC class I and II, and the correlation between the density of MHC molecules and the immunogenetic profile of DM1 patients were studied. A total of 20 recently diagnosed patients (12 males) and 20 control individuals matched to the patients in terms of age, sex and race were studied. MHC molecules on cell sufaces were evaluated using flow cytometry. MHC aleles were typed using sequence specific probes. Statistical analysis was performed by the non-parametric Mann Whitney-U test. Increased expression of MHC class I molecules was observed in patients T CD3+, CD4+ and CD8+ cells in relation to controls. The number and porcentage of double-positive CD4+/HLA-DQ+ cells were significantly decreased in patients. Compared to DM1 patients who were not typed as HLA-DQB1*02, DM1 patients typed as HLA-DQB1*02 exhibited decreased numbers of CD3+, CD4+, CD8+, CD19+ and CD14+ cells expressing HLA-DQ molecules, whereas the density of HLA-molecules was increased in CD19+ cells. Compared to non-HLA-DQB1*0302 patients, those typed as HLA-DQB1*0302 presented increased number of CD14+ and CD19+ cells expressing HLA-DQ molecules. Besides the instability of peptide ligation with susceptibility molecules, this study stresses the relevance of the density of MHC class II molecules on the susceptibility to DM1.
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Apresentação radiológica da tuberculose torácica em pacientes vivendo com HIV e sua associação com o grau de imunodeficiênciaQUEIROGA, Fábio Lima 27 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T12:37:03Z
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Previous issue date: 2012-03-27 / A tuberculose (TB) em associação à infecção pelo HIV tem apresentações
clínicas diferentes do habitual. Isso também acontece com imagens
radiológicas que correspondem às lesões pulmonares atípicas em relação ao
encontrado em indivíduos soronegativos com TB pulmonar. Este estudo teve,
como objeto de investigação, indivíduos infectados pelo HIV que iniciaram
tratamento para tuberculose pulmonar em um serviço de referência para
HIV/AIDS, em Pernambuco (Hospital Correia Picanço), no período de 2007 a
2010. O principal objetivo foi verificar a associação entre a presença e o tipo de
lesão pulmonar na radiografia de tórax, bem como os níveis de linfócitos CD4.
Trata-se de um estudo observacional do tipo corte seccional com um
componente analítico. Inicialmente, foram incluídos no estudo 182 pacientes
que iniciaram tratamento para tuberculose, dos quais 64 foram excluídos da
análise. A contagem mediana de células T CD4 dos pacientes analisados foi de
147,5 células/mm3. Entre os pacientes com CD4<200 células/mm3, as
apresentações radiológicas mais encontradas foram: consolidação segmentar
ou lobar, infiltrado difuso, infiltrado focal, derrame pleural, infiltrado miliar e
linfonodomegalia. Não houve ocorrência de cavidades simples nos pacientes
com CD4 abaixo de 200 células/mm3. Não se encontrou associação estatística
significativa de nenhum acometimento pulmonar com nível de CD4, mesmo
após o ajuste realizado. Os resultados sugerem que nenhuma alteração
radiológica está associada aos níveis de linfócitos CD4 na população de
indivíduos coinfectados pelo TB/HIV.
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Efeito do Treinamento Físico Moderado sobre Linfócitos do Sangue e Baço de Ratos Adultos Submetidos à Desnutrição PerinatalSenna, Sueli Moreno 28 November 2014 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-08T14:55:19Z
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Previous issue date: 2014-11-28 / A desnutrição infantil é um problema de saúde pública que afeta principalmente países em desenvolvimento. Dentre as mortes associadas à desnutrição, 68% são de causa infecciosa. Isso ocorre pois, nas fases de desenvolvimento, a desnutrição leva a respostas imunológicas distorcidas frente a um desafio infeccioso. Entretanto, a plasticidade fenotípica confere ao organismo constante adaptação ao interagir com as demandas do ambiente. Dentre vários fatores ambientais, o exercício físico pode ser benéfico para o sistema imunológico. Portanto, investigamos o efeito do treinamento físico moderado sobre parâmetros imunológicos de animais adultos submetidos à desnutrição proteica materna perinatal. Ratas Wistar virgens foram acasaladas e, após a constatação da cópula, foram divididas em dois grupos conforme a dieta oferecida: controle (C, n=10, proteína a 17%); e desnutrido (LP – low protein, n=10, proteína a 8%). Após o desmame das ninhadas os filhotes machos permaneceram no experimento recebendo dieta padrão de laboratório. Aos 60 dias de vida os filhotes foram submetidos a treinamento físico moderado (70% VO2max, 60 minutos/dia, 5 dias/semana, 8 semanas) e subdivididos da seguinte forma: controle (C, n=17); treinado (T, n=19); desnutrido (low protein) (LP, n=19) e desnutrido treinado (LP+T, n=17). Após 24 horas do término do treinamento os ratos receberam injeção intraperitoneal de lipopolissacarídeo (LPS, 1mg/ml/kg de peso corporal) para simular um estado séptico. Permaneceram então oito grupos: controle (C, n=8); controle endotoxêmico (C+LPS, n=9); treinado (T, n=10); treinado endotoxêmico (T+LPS, n=9); desnutrido (LP, n=9); desnutrido endotoxêmico (LP+LPS, n=10), desnutrido treinado (LP+T, n=8) e desnutrido treinado endotoxêmico (LP+T+LPS, n=9). Após 24 horas da injeção os animais foram decapitados para coleta de sangue e baço. Os seguintes parâmetros imunológicos foram avaliados: distribuição de linfócitos T, B e Nk no baço e no sangue; taxa de apoptose de linfócitos esplênicos e concentração sérica de TNF-. Ratos LP apresentaram maior porcentagem de linfócitos NK esplênicos que ratos controle (LP+LPS = 3,3±0,3%; C+LPS = 1,9±0,3%), situação que foi revertida pelo treinamento físico (LP+T+LPS = 1,6±0,3%, p<0,001). Adicionalmente, linfócitos do baço de ratos LP apresentaram maiores taxas de despolarização mitocondrial (MTD) e externalização de fosfatidilserina (PSE) que ratos controle (MTD: LP+LPS = 18,0±1,9% vs C+LPS = 6,1±1,9%, p<0,001; PSE: LP+LPS = 51,0±3,7% vs C+LPS = 26,5±2,8%, p<0,001). Entretanto, ratos LP+T+LPS apresentaram menor taxa de apoptose que ratos LP+LPS (MTD: LP+T+LPS = 9,0±1,8%, p<0,01; PSE: LP+T+LPS = 30,7±3,4%, p<0,001). A desnutrição proteica perinatal também alterou a distribuição de linfócitos T circulantes. Ratos LP+LPS apresentaram menores porcentagens que ratos C+LPS (39.6±2.3% vs 72,9±1,8%, p<0,001). Em ratos LP+T+LPS, essa resposta foi revertida (LP+T+LPS = 58,1±2,8%, p<0,001). Avaliamos ainda a concentração sérica de TNF- importante citocina inflamatória. Os ratos LP apresentaram elevada concentração sérica de TNF- independentemente do treinamento físico (LP+LPS = 26,7±3,8 vs C+LPS = 7,9±3,4 pg/mL, p<0,001; LP+T+LPS = 23,9±3,3 vs T+LPS = 4,7±2,9 pg/mL, p<0,001). Em resumo, a desnutrição perinatal induziu aumento da taxa de apoptose de linfócitos acompanhada de alteração do perfil linfocítico do baço e sangue durante evento endotoxêmico na prole adulta. O treinamento físico em intensidade moderada foi capaz de reverter esse quadro.
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