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Estado nutricional de pacientes submetidos à ressecção pulmonar por carcinoma não de pequenas células-avaliação e correlação com desfechos pós-operatóriosRiegel, Patrícia Ramiro January 2016 (has links)
Introdução: O reconhecimento de problemas relacionados ao estado nutricional de pacientes com câncer de pulmão é escasso; estima-se, todavia, que em torno de 46,0% desses pacientes encontram-se desnutridos. Nos que são candidatos à cirurgia, é importante de se ter uma avaliação nutricional, pois além de definir o grau do problema, identifica potenciais riscos de complicações, possibilitando mais precocemente a instituição da terapia especializada. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes submetidos à ressecção pulmonar por carcinoma não de pequenas células, relacionando-o com a ocorrência de complicações e/ou mortalidade pós-operatória, e verificar a concordância entre os métodos de avaliação utilizados. Métodos: Estudo retrospectivo de 180 pacientes adultos (27-87 anos), de ambos os sexos, que foram submetidos à ressecção pulmonar por carcinoma não de pequenas células no período de 2006 a 2014. Resultados: Havia 122 casos (67,8%) de adenocarcinomas, 38 (21,1%) de carcinomas escamosos, e 20 (11,1%) de formas indiferenciadas ou outras – 85,5% em estádios IA-IIB, e IIIA nos restantes 14,5%. DPOC foi à comorbidade mais vezes associada (em 26,1% dos casos). Os pacientes apresentaram-se com peso de 71,0±13,9 Kg, peso habitual de 71,3±13,9 Kg e altura de 1,64±0,08 m. Em 166 pacientes, o Índice de Massa Corporal (IMC) encontrado foi de 26,3 ± 4,4 Kg/m2 – 79 (47,6%) deles classificados como eutróficos, 74 (44,6%) com excesso de peso, pré-obesidade ou obesidade, e13 (7,8%) com magreza. Em 157 pacientes, a Avaliação Subjetiva Global (ASG) classificou 153 (97,5%) como bem nutridos (ASG: A), 4 (2,5%) como moderadamente desnutridos ou com suspeita de serem desnutridos (ASG: B), e nenhum deles como gravemente desnutrido (ASG: C). Mostrou-se baixa a concordância entre os métodos de avaliação IMC e ASG. Ocorreram 64 casos (35,5%) de complicações no pós-operatório de 30 dias, especialmente infecção respiratória, pneumotórax e fibrilação atrial, e 4 pacientes (2,2%) foram ao óbito, 2 com obesidade. O tempo de internação foi de 7 (5,5-12,5) dias, e foi significativamente maior nos pacientes com história de perda de peso (p=0,042). O índice de Charlson foi de 5,0 ±1,5%, com a estimativa de óbito em 10 anos de 27,6% (1,2-56,4), maior para os obesos. Conclusões: Os pacientes apresentaram-se em adequado estado nutricional, tanto pelo IMC quanto pela ASG, mas a concordância entre os métodos IMC e ASG foi baixa. Não houve significância entre a associação do estado nutricional pelo IMC e ASG com complicações ou óbito após cirurgia. Os pacientes com história de perda de peso tiveram tempo de internação significativamente mais elevado, e os obesos uma maior estimativa de óbito em 10 anos. / Introduction: Recognition of problems related to nutritional status of patients with lung cancer is scarce, and it is estimated that 46.0% of these patients are malnourished. In the preoperative period, the nutritional assessment is important, as it defines the degree of malnutrition, may identify individuals able to develop risk of complications, and provides early the specialized nutritional therapy. Objective: To relate the nutritional status of patients undergoing pulmonary resection for non-small cell carcinoma with occurrence of complications and/or postoperative mortality, assess the nutritional status of patients undergoing pulmonary resection for non-small cell carcinoma and evaluate the concordance between nutritional assessment methods BMI and SGA. Methods: Retrospective study, by reviewing medical records of 180 adult patients of both sexes who underwent pulmonary resection for non-small cell lung carcinoma from 2006 to 2014. Results: 122 (67.8%) were cases of adenocarcinoma, 38 (21.1%) of squamous cell carcinoma, 20 (11.1%) of undifferentiated or other – 85.5% in IA-IIB staging, and 14.5% another. COPD was the morbidity more times registered (26.1%). The patients had weight 71.0±13.9 Kg, usual weight 71.3±13.9 Kg, and height 1.64±0.08 m. The BMI value of 166 patients was 26.3±4.4 Kg/m2, with a predominance of eutrophic individuals (79 – 47.6%), followed by either, preobesity, overweight or obesity (74 – 44.6%), and thinness (13 – 7.8%). By SGA of 157 patients, (97.5%) were classified as well-nourished (SGA: A), 4 (2.5%) moderately or suspected of being malnourished (SGA: B), and no patient was classified as severely malnourished (SGA: C). No significant association was observed between nutritional status evaluated by Mass Index (BMI) and Subjective Global Assessment (SGA) with clinical outcomes. Immediate postoperative complications occurred in 64 cases (35,5%), mainly respiratory infection, pneumothorax and atrial fibrillation, and 4 patients (2.2%) dead, two with obesity. The hospitalization time was 7 (5.5-12.5) days, longer for those with weight loss history (p=0.042). The Charlson Index was 5.0 ± 1.5%, with the estimation of death in 10 years of 27.6% (12-56.4), largest for obese ones. Conclusions: Patients undergoing pulmonary resection had adequate nutritional status, verified either by BMI or SGA. There was a poor correlation between anthropometric methods of evaluation, BMI and SGA. Patients with weight loss history had significantly higher hospitalization time, and the obese a greater estimate of death in 10 years.
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Sobrevida em pacientes mulheres com câncer de pulmão em clínica especializada no Rio de Janeiro, 2000-2009 / Lung cancer survival among women assisted at health service in Rio de Janeiro, 2000-2009Vera Lúcia Ferreira da Silva Teixeira 19 May 2011 (has links)
O câncer de pulmão é atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de óbito por câncer em todo o mundo. A incidência e a mortalidade do câncer de pulmão vêm sendo influenciadas ao longo do tempo pela história do tabagismo e seus aspectos sócio-demográficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognósticos em mulheres com câncer de pulmão assistidas em uma clínica especializada no Rio de Janeiro no período de 2000 a 2009. Foram analisadas 193
mulheres com diagnóstico de câncer de pulmão confirmado por exame histopatológico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros médicos do referido serviço. A idade do diagnóstico foi categorizada em quatro faixas etárias: até 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O
tabagismo foi categorizado como não fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). A classificação histológica seguiu a divisão entre tumores de células não-pequenas
(CPCNP) e tumores de pequenas células (CPCP). O estadiamento clínico se baseou na classificação do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de células não-pequenas e tumores de células pequenas, respectivamente. A modalidade de
tratamento foi categorizada pela intenção da abordagem terapêutica em quatro grupos: controle, neoadjuvância, adjuvância e paliativa. Foram calculadas funções de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Para os fatores prognósticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiança de 95%, através do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade média das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% não fumantes,
19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relação ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como
câncer de pulmão de células não-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de câncer de pequenas células (CPCP). Durante o período estudado ocorreram 132 óbitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os
dados foram estratificados por classificação tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnóstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas células e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de células não- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variáveis selecionadas mostraram diferenças em relação à idade do diagnóstico (p=0,0023) nas faixas etárias intermediárias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). Não houve diferenças para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na análise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognóstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermediárias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendência à proteção, porém, não houve significância estatística. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferença em relação ao estadiamento clínico, especificamente o estádio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma
tendência à diminuição do risco, embora sem significância estatística. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem câncer de pulmão e de realizar pesquisas que investiguem de forma
mais aprofundada as condições que influenciam a evolução clínica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem terapêutica. / Lung cancer is currently the most frequently diagnosed cancer, considering both sexes, and the leading cause of cancer death worldwide. Incidence and mortality of lung cancer have been influenced over time by smoking history and their socio-demographic.This study aims to assess the survival and prognostic factors, smoking and body mass index, adjusted for aging, histologic classification and TNM Stating System among women with lung cancer at a clinic in Rio de Janeiro, Brazil, between 2000-2009. The information was obtained from the database of the clinic. The main variables analysed were age at diagnosis, categorized into four levels on the basis of age (<=49, 50-59, 60-69 and >=70), smoking history (never smoking,
former smoking and current smoking), nutritional status based on Body Mass Index (BMI), histological classification, designated as non-small cell carcinoma (NSLC) and small cell carcinoma (SCLC), Staging System based on American Joint Committee on Câncer (AJCC) for NSLC and Veterans Administration Lung Study Group (VALSG) for SCLC and treatment modality. They were considered as treatment modality, observation, neoadjuvant and adjuvant therapies, prolongation of survival by chemotherapy. Survival curves were calculated by the Kaplan-Meier (KM) method.
We used the porportional hazards modelo of Cox for evaluation of prognostic factors. We analysed 193 women, diagnosed with lung cancer confirmed by histopathology, 169 (87.6%) patient with tumors of non-small cell and 24 (12.4%) patients with smallcell tumors. The average age of patients was 63 years. Median survival for the entire cohort was 23.2 months (95% CI, 16.5 to 32.9). When data were stratified by tumor classification, the median survival in patients with NSLC was 25.5 months (95% CI, 18.3 to 36.4) and 10.5 (95% CI, 8.6 to 20.4) those with SCLC. The overall survival rate at 5 years was found to be 28.9% (95% CI, 2.4 to 37.1) and 68.3% (95% CI, 60.5 to 75.0) for NSLC and 17.2% (95% CI, 4.8 to 35.9) for SCLC. The survival
curves differentiated by the classification of tumors showed a significant worsening of the median survival in patients with small-cell lung cancer, 10.3 months (95% CI, 8.4 to 19.3) when compared with non small cell lung cancer, 18.2 months (95% CI, 15.6 to 25.5). Median survival for the entire sample was 16.5 months (95% CI, 13.8 to 23.2). The survival functions stratified by prognostic factors showed differences in age at diagnosis (p= 0.00597) but showed no differences for smoking (p=0.11) nor
BMI (p=0.383). The multivariate analysis showed clinical staging as the main independent prognostic factor. The age at diagnosis and BMI exerted a protective factor in at least one of the categories studied. The smoking status did not influence
survival. These results show the need to better understand the profile of women who develop lung cancer and identify new prognostic factors to contribute to the improvement of the therapeutic approach.
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Análise epidemiológica dos cânceres de pulmão e da laringe em 30 anos / Epidemiological analysis of lung and larynx cancer in 30 yearsMartins, Edesio 26 June 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-09-03T19:05:12Z
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Previous issue date: 2014-06-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Introduction: Studies have shown a relationship between smoking and
various cancers, especially in the respiratory tract, causing major impact on
public health. Lung cancer is the leading cause of cancer death in the world,
accounting for 20 %, while Laryngeal cancer represents 3 %. Objective: To
analyze trends in incidence and mortality from lung and larynx cancer in
Goiania in 20 years and to assess trends in mortality for these cancers, over
the past 30 years for the Brazilian regions. Methods: All incident cases of
lung cancer and larynx were obtained from the database registered in
Goiania RCBP/ACCG and deaths were extracted from the Mortality
Information System (SIM/MS) for both, Goiania as for other Brazilian regions.
Incidence rates and standardized mortality rates were calculated using the
world standard population and calculating the trend used the Poisson
regression model using Joinpoint Regression Program, Version 4.0.4.
Graphs and tables were made using the Excel 2013 software. Results: Two
points were analyzed: the first showed that the trend of incidence for lung
and larynx cancers in both sexes and age groups in Goiania, were in contrast
to trend mortality for lung cancer in women over 50 increased by 2.5% per
year, during the study period in Goiania. The second article assessed the
trends in national mortality for cancers of the lung and larynx showing that in
Brazil, the mortality rates for lung cancer ranged from 14.30 to 15.52/100,000
in men and 3.99 to 7.37/100,000 in women from 1980 to 2009. Laryngeal
cancer in this variation was from 3.76 to 3.59/100,000 for males and 0.47 to
0.38/100,000 in the female. The analysis of trends showed increased
mortality for lung cancer in both male and female genders respectively (APC
1.7 %; 95% CI 1.6 to 1.8, p < 0.001, and APC 4.1%; 95% CI 3.9, the 4.2, p <
0.000). Mortality rates for laryngeal cancer in men the increase was 1.4 %
(95% CI 1.2 to 1.5 p < 0.0001), the rate for women increased by 1.3 % (95 %
0.9 -1.6, p < 0.0001) during the study period, so there were similar for both
neoplasms. Conclusion: Incidence trends were stable for lung and larynx
cancer in both sexes and age groups, in contrast, for women aged over 50
years there has been increasing trends in mortality in Goiania. When
Abstract xviii
analyzing mortality at the national level, there was decline for lung cancer in
south and southeast whereas for cancer of the larynx, there was a decrease
only in southeastern Brazil. / Introdução: Estudos têm mostrado a relação entre fumo e diversos cânceres,
especialmente do trato respiratório, causando grande impacto na saúde
pública. O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer
representando 20% no mundo, enquanto que o câncer da laringe representa
3% destas mortes. Objetivo: Analisar as tendências da incidência e
mortalidade por câncer de pulmão e laringe, em Goiânia, em 20 anos, bem
como avaliar a tendência da mortalidade para esses cânceres nos últimos 30
anos para as regiões brasileiras. Métodos: Os casos incidentes de câncer de
pulmão e laringe foram obtidos no banco de dados registrados no Registro
de Câncer de base Populacional (RCBP-Goiânia) da Associação de
Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) e os óbitos foram extraídos do
Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS),
tanto para Goiânia quanto para as demais regiões brasileiras. Foram
calculadas taxas de incidência e mortalidade padronizadas utilizando a
população padrão mundial, e para o cálculo da tendência utilizou-se o
modelo de regressão de Poisson, utilizando o software Joinpoint Regression
Program, Version 4.0.4. Gráficos e tabelas foram confeccionadas utilizando
o software excel 2013. Resultados: Foram analisados dois pontos: o primeiro
verificou a tendência de incidência para o câncer de pulmão, e da laringe em
ambos os sexos e grupos etários em Goiânia, cujo resultado demonstrou
estabilidade no período estudado. A tendência da mortalidade para o câncer
de pulmão, em mulheres acima de 50, aumentou em 2,5% ao ano, em
Goiânia. As tendências da mortalidade no Brasil, para os cânceres de
pulmão e da laringe, mostraram que as taxas de mortalidade variaram de
14,30 a 15,52/100000, em homens e 3,99 a 7,37/100000, em mulheres, para
o câncer de pulmão, entre 1980 a 2009. Para o câncer da laringe essa
variação foi 3,76 a 3,59/100000 no sexo masculino e 0,47 a 0,38/100000 no
feminino. A análise de tendências evidenciou aumento da mortalidade para o
câncer de pulmão em ambos os sexos, masculino e feminino,
respectivamente (Média Percentual Anual (MPA) 1,7% IC95% 1,6 a 1,8;
p<0,001; e MPA 4,1% IC95% 3,9 a 4,2; p<0,000). As taxas de mortalidade
Resumo xvi
para câncer da laringe para os homens aumentou 1,4% ao ano (IC95% 1,2-
1,5 p<0,0001), para as mulheres, esse aumento foi 1,3% (IC95% 0,9 -1,6;
p<0,0001), portanto foram semelhantes para ambos os sexos. Conclusão:
As tendências de incidência se mantiveram estáveis para o câncer de laringe
e do pulmão, em ambos os sexos e grupos de idade, em contrapartida, para
mulheres com idade acima de 50 anos houve tendências de aumento da
mortalidade em Goiânia. Ao analisar-se a mortalidade a nível nacional,
observou-se declínio para o câncer de pulmão no sul e sudeste enquanto
que para o câncer da laringe, houve declínio apenas na região sudeste do
Brasil.
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O potencial papel da cinase reguladora extracelular (ERK) na sobrevida de pacientes com adenocarcinoma de pulmão em estágios iniciaisMartini, Simone de Leon January 2013 (has links)
Introdução: O câncer de pulmão está entre os principais tipos de neoplasias, sendo o adenocarcinoma o tipo histológico mais frequente. Atualmente, tem-se buscado marcadores de prognóstico para o carcinoma não de pequenas células. Objetivo: analisar os níveis da cinase reguladora extracelular (ERK) ativada em amostras histológicas de pacientes em estágios iniciais de adenocarcinoma de pulmão que foram submetidos a tratamento cirúrgico e suas correlações com dados clínicos e sobrevida. Material e métodos: foram selecionados aleatoriamente 36 pacientes com adenocarcinoma de pulmão nos estágios I e II submetidos a lobectomia pulmonar entre 1998 e 2004. Os pacientes foram divididos em dois grupos segundo os achados imuno-histoquímicos: pacientes com menos de 15% da positividade de células tumorais para ERK e pacientes com 15% ou mais de células positivas. Para comparação com os achados foi realizada análise de enriquecimento de base de dados de microarranjos (GSE29016, n = 72). Resultados: 21 pacientes (58%) apresentaram níveis da ERK ativada acima de 15% e 15 pacientes (43%) abaixo de 15%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas para idade, sexo, tabagismo e índice de massa corporal entre os grupos estratificados para a ERK. O grupo de maior positividade (≥15%) apresentou menor sobrevida (P = 0,045). As análises de enriquecimento não demonstraram correlação da variação da expressão gênica de ERK em pacientes com adenocarcinoma quando comparados com a sobrevida nos estágios I e o grupamento dos estágios II e III. Conclusões: a alta positividade da ERK em células de amostras biológicas de pacientes com adenocarcinoma de pulmão está relacionada a tumores mais agressivos e com pior prognóstico. / Introduction: Lung cancer is among the most common types of neoplasias, and adenocarcinoma is the most frequent histological type. Currently, there is an extensive search for prognostic biomarkers of squamous nonsmall cell lung cancer. Objective: To analyze the correlation of clinical data and patient survival with the levels of activated extracellular regulatory kinase (ERK) in histological samples of surgically resected early stage lung adenocarcinoma. Methods: We randomly selected 36 patients with stage I or II lung adenocarcinoma who underwent pulmonary lobectomy between 1998 and 2004. Patients were divided into the following 2 groups according to immunohistochemical profile: a group with <15% ERK-positive tumor cells and a group with ≥15% ERK-positive tumor cells. For data comparison, an enrichment analysis of a microarray database was performed (GSE29016, n = 72). Results: Activated ERK levels were ≥15% and <15% in 21 (58%) and 15 (43%) patients, respectively. There were no statistically significant differences in age, sex, smoking history, and body mass index among the groups stratified by ERK levels. The survival rate was lower in the ERK ≥15% group than in the ERK <15% group (P = 0.045). Enrichment analyses showed no correlation between variations in gene expression of ERK in adenocarcinoma patients and survival rates in patients with stage I and combined stage II+III disease. Conclusions: High ERK positivity in cells from biological samples of lung adenocarcinoma is related with tumor aggressiveness and a poorer prognosis.
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Câncer de pulmão: avaliação do emprego de medidas paliativas em um hospital terciário / Assessment of palliative care in a tertiary hospitalSantos, Renata dos 28 June 2011 (has links)
Cuidado Paliativo é cuidado ativo total de pacientes cuja doença não é mais passível de responder a tratamento curativo. Almeja-se controlar a dor e outros sintomas e tratar de problemas de ordem psicológica, social e espiritual. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, de acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde. Esta abordagem, portanto, é de responsabilidade de uma equipe multidisciplinar que enfoca a pessoa doente e o alívio integral do sofrimento. A vida é afirmada, e a morte é encarada como natural, não sendo antecipada nem postergada. Dada a importância desta difícil tarefa, é crucial que o atendimento seja de boa qualidade, e para tanto é necessário utilizar indicadores de qualidade do Cuidado Paliativo. No caso do câncer incurável, os indicadores de qualidade do Cuidado Paliativo incluem a avaliação da qualidade de vida, do controle dos sintomas e da satisfação do paciente e da família com o cuidado. Além desses indicadores, fundamentais, porém de difícil obtenção, existem aqueles obtidos com base em dados administrativos. Dentre estes, os mais frequentes são a fração de pacientes encaminhados ao Cuidado Paliativo, a porcentagem de pacientes que receberam quimioterapia no final da vida e fração de óbitos ocorridos na unidade de cuidados paliativos ou no domicílio. Numa situação ideal, espera-se que a grande maioria dos pacientes seja encaminhada à unidade de cuidados paliativos e que o óbito ocorra na própria unidade ou na residência do paciente, e não em unidades de emergência, na terapia intensiva ou em enfermarias gerais. Quanto à quimioterapia no final da vida, pode ser um indicador de tratamento inapropriadamente agressivo. Cabe ressaltar, contudo, que estes indicadores não estão universalmente validados. Levando-se em consideração esta limitação, estudos em outros países concluem que o Cuidado Paliativo é subutilizado e introduzido tardiamente no curso da doença. Este cenário negativo inclui o uso agressivo da quimioterapia no final da vida. Um diagnóstico de câncer de pulmão metastático geralmente implica em um curto tempo de vida com uma carga elevada de sintomas. Nesta situação, a quimioterapia parece ser vantajosa, prolongando a vida e melhorando a sua qualidade, quando se avalia esse grupo de pacientes de uma forma global. Em um paciente individual, porém, há de ser levar em conta seu estado funcional, bem como as comorbidades e a toxicidade do tratamento. Também são importantes aspectos da comunicação médico-paciente quanto ao prognóstico e os benefícios esperados da quimioterapia. Neste contexto, a necessidade da visão global do paciente e do controle de sintomas implica no Cuidado Paliativo, isoladamente ou associado ao tratamento oncológico específico. Resolvemos, portanto investigar, retrospectivamente, indicadores de qualidade, com base em dados administrativos, do Cuidado Paliativo em pacientes portadores de câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) metastático atendidos na Fundação Pio XII, Hospital de Câncer de Barretos, cujo óbito tenha ocorrido entre Janeiro de 2003 e Janeiro de 2005. Os indicadores escolhidos foram a porcentagem de pacientes encaminhados à unidade de Cuidados Paliativos, o local do óbito e a porcentagem de pacientes que receberam quimioterapia no último mês de vida.No total foram revisados 275 prontuários, destes 36 estavam incompletos, sendo elegíveis 239 pacientes para as análises. A data do óbito foi detectada em 218 pacientes, sendo o atestado de óbito disponível em 166 pacientes. A maioria dos pacientes (75,3%) tinha baixa escolaridade, analfabetos ou com o ensino fundamental incompleto. A cor era branca em 78,6% dos casos e a idade mediana era de 64 anos (intervalo 31-90 anos). O hábito do tabagismo foi detectado em 77,4% dos pacientes. Quanto às características clínicas, notamos que o escore de estado funcional Karnofsky (KPS) não foi registrado em aproximadamente metade dos pacientes. Naqueles em que havia registro, 58,8% apresentavam estado funcional preservado (KPS >70%). Os sítios de metástase mais frequentes foram o fígado (39,3%), ossos (22,6%) e cérebro (19,7%). Em relação aos sintomas, os mais frequentes foram dor (47,6%) e dispnéia (34,3%), sendo os opiódes usados por 36,8% dos pacientes. O tratamento oncológico consistiu em cirurgias (6,5%), radioterapia (61,9%) e quimioterapia (44,7%). Os esquemas mais utilizados (85,9%) em primeira linha foram as combinações baseadas em platina, com uma mediana de três ciclos administrados por paciente. A quimioterapia de segunda linha foi aplicada em 9,0% dos pacientes.Quanto aos indicadores de qualidade do Cuidado Paliativo, somente 104/239 (43,5%) dos pacientes foram encaminhados à unidade de cuidados paliativos. Nestes o óbito ocorreu em 38 ± 58 (media ± desvio padrão) dias, sendo uma fração importante destes, 20/104 (19,2%), em menos de quatro dias. Num modelo por análise de regressão logística, o sexo feminino, a menor escolaridade, a realização de radioterapia, a ausência de dor, e a ausência do uso de quimioterapia foram preditivos do encaminhamento à unidade (p=0,04; 0,03; 0,01; 0,03; 0,05), respectivamente. A quimioterapia foi aplicada em 46 dos 239 pacientes (19,2%) no último mês de vida, sendo a ausência de realização de radioterapia (p= 0,02) o único fator preditivo, pela análise de regressão logística. Em relação ao local do óbito, este ocorreu no domicílio ou na unidade de cuidados paliativos em somente 119/218 (55,5%) dos casos, sendo os restantes em enfermarias clínicas, na emergência ou em unidades de terapia intensiva. A sobrevida global foi de 4,4 ± 0,3 (media ± desvio padrão) meses após o diagnóstico da metástase, pela análise de Kaplan-Meier.Em conclusão, este grupo de pacientes portadores de CPNPC metastático não se beneficiou plenamente do Cuidado Paliativo e uma fração significativa destes foi submetida a tratamento agressivo no final da vida. A dificuldade em estimar-se o prognóstico e fatores culturais ligados a negação da finitude humana e exaltação da tecnologia, além de barreiras na comunicação médico-paciente precisam ser melhor estudados / Palliative Care is the total active care of patients whose disease is no longer amenable to curative measures. Control of pain and other symptoms is a priority, and psychological, social and spiritual issues are taken into consideration. The goal is to improve the quality of life of patients and of their families, according to the World Health Organization definition. Thus a team approach is necessary, with focus on the individual as a whole and aiming to ease suffering. Life is affirmed and death is seen as natural and neither hastened nor postponed. Given the importance of this hard task, quality of care should be optimal. In relation to incurable cancer, Palliative Care quality measures include the evaluation of the quality of life, of symptom control and of patient´s and family satisfaction with care. In addition to these measures, which are fundamental but difficult to obtain, there are those obtained from administrative data. Among these, the most frequent are the percentage of patients who were referred to the palliative care unit, the percentage of patients who were treated with chemotherapy near the end of life and the fraction of patients who died in their homes or in the palliative care unit. In an ideal setting, the great majority of these patients should be referred to Palliative Care, the place of death should be the Palliative Care unit or the patients´ homes. Death should not occur in emergency rooms, intensive care units or acute care inpatient units. Regarding chemotherapy administration near the end of life, that may imply in an inappropriately aggressive treatment. However, these quality measures lack universal validation. With this caveat in mind, studies conducted in other countries concluded that Palliative Care is underutilized and introduced late in the disease course. This negative scenario includes the aggressive use of chemotherapy near the end of life.A diagnosis of metastatic lung cancer usually implies in a short survival and a heavy symptom burden. Chemotherapy may prolong survival and improve the quality of life, when this population is analyzed as a whole. In the individual patient, however, performance status, comorbidities and treatment toxicity must be taken into consideration. Patient-doctor communication issues that deal with prognosis and the expected benefits of chemotherapy are also critical. In this context, to see the patient as a whole and symptom control demands Palliative Care, alone or in addition to specific anti-cancer treatment.Thus, we decided to retrospectively investigate administrative based quality measures of Palliative Care in metastatic non small cell lung cancer patients (NSCLC), who were managed at Fundação Pio XII, Hospital de Câncer de Barretos, and who died from January 2003 to January 2005. The measures that were chosen were the percentage of patients who were referred to the palliative care unit, the place of death and the percentage of patients who were treated with chemotherapy in the last month of life. A total of 275 patient charts were reviewed, 36 were incomplete, thus 239 patients were eligible for the analysis of clinical and treatment characteristics. The time of death was available for 218 patients, and the death certificate was available for 166 patients. Most (75,3%) patients had a low educational level, being illiterate or with incomplete elementary school. Patients were white (78,6%) with median age of 64 years (range 31-90 years). Smoking history was positive in 77,4% patients. In relation to the clinical characteristics, Karnofsky (KPS) performance status score was not recorded in approximately half of the patient group. In those that it was available, 58,8% presented with preserved functional status do (KPS>70). The most frequent metastatic sites were liver (39,3%), bones (22,6%) and brain (19,7%). The most frequent symptoms were pain (47,6%) and shortness of breath (34,3%); opioids were used by 36,8% dos patients. Cancer treatment was surgery (6,5%), radiotherapy (61,9%) and chemotherapy (44,7%). The most commonly used protocols in first line (85,9%) were platinun based combination chemotherapy, with a median of three cycles per patient. Second line chemotherapy was administered to 9,0% of patients.In relation to the Palliative Care quality measures, only 104/239 (43,5%) patients were referred to the unit, 38±58 days before death, being a significant minority, 20/104 (19,2%) referred late, four or less days before death. In a logistic regression model, female gender, low educational level, radiotherapy, lack of pain and lack of chemotherapy administration were predictive of referral to the unit (p=0,04; 0,03; 0,01; 0,03; 0,05), respectively. Chemotherapy was administered to a significant minority 46/239 (19,2%) of patients in the last month of life. In this case, the lack of radiotherapy was the only predictive variable by logistic regression analysis (p= 0,02). The place of death was in the patients´ homes or in the Palliative Care unit in only 119/218 (55,5%) cases, being the rest in acute care beds, emergency rooms or intensive care units. The overall survival after the diagnosis of metastatic disease was 4,4 ± 0,3 months, by Kaplan-Meier analysis.In conclusion, our NSCLC patients did not fully benefit from Palliative Care and a significant fraction of these patients were submitted to aggressive care near the end of their lives. The difficulty in estimating patients´ prognosis and cultural factors linked to the denial of human finitude and technicism, as well as patient- doctor communication barriers should be explored in future studies
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Cancer Mortality Rates in Appalachia: Descriptive Epidemiology and an Approach to Explaining Differences in OutcomesBlackley, David, Behringer, Bruce, Zheng, Shimin 01 August 2012 (has links)
Cancer is a leading cause of death in the Appalachian region of the United States. Existing studies compare regional mortality rates to those of the entire nation. We compare cancer mortality rates in Appalachia to those of the nation, with additional comparisons of Appalachian and non-Appalachian counties within the 13 states that contain the Appalachian region. Lung/bronchus, colorectal, female breast and cervical cancers, as well as all cancers combined, are included in analysis. Linear regression is used to identify independent associations between ecological socioeconomic and demographic variables and county-level cancer mortality outcomes. There is a pattern of high cancer mortality rates in the 13 states containing Appalachia compared to the rest of the United States. Mortality rate differences exist between Appalachian and non-Appalachian counties within the 13 states, but these are not consistent. Lung cancer is a major problem in Appalachia; most Appalachian counties within the 13 states have significantly higher mortality rates than in-state, non-Appalachian counterparts. Mortality rates from all cancers combined also appear to be worse overall within Appalachia, but part of this disparity is likely driven by lung cancer. Education and income are generally associated with cancer mortality, but differences in the strength and direction of these associations exist depending on location and cancer type. Improving high school graduation rates in Appalachia could result in a meaningful long term reduction in lung cancer mortality. The relative importance of household income level to cancer outcomes may be greater outside the Appalachian regions within these states.
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Implementing a Weighted Spatial Smoothing Algorithm to Identify a Lung Cancer Belt in the United StatesBlackley, David, Zheng, Shimin, Ketchum, Winn 01 October 2012 (has links)
Lung cancer is the leading cause of cancer death in the United States, but a large fraction of cases is preventable. We use a spatial smoothing algorithm to identify a geographic pattern of high lung cancer mortality, primarily in the Southeast, which we call a lung cancer belt. Disease belts are an effective mode for conveying patterns of high incidence or mortality; formally defining this lung cancer belt may encourage increased public dialogue and more focused research. Public health officials could complement existing population lung cancer data with this information to help inform resource allocation decisions.
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Impact of Rural Geography on Treatment Modalities for Patients with Small-cell Lung CancerFreshour, J. E., Bossaer, John B., Odle, Brian L., Cluck, B., Steward, David W. 01 December 2011 (has links)
No description available.
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Blood Plasma-Based Glycan Nodes as Lung Cancer Markers and the Problem of Biospecimen Integrity in a Multi-Site Clinical StudyJanuary 2019 (has links)
abstract: Cancer is a major public health challenge and the second leading cause of death in the United States. Large amount of effort has been made to achieve sensitive and specific detection of cancer, and to predict the course of cancer. Glycans are promising avenues toward the diagnosis and prognosis of cancer, because aberrant glycosylation is a prevalent hallmark of diverse types of cancer. A bottom-up “glycan node analysis” approach was employed as a useful tool, which captures most essential glycan features from blood plasma or serum (P/S) specimens and quantifies them as single analytical signals, to a lung cancer set from the Women Epidemiology Lung Cancer (WELCA) study. In addition, developments were performed to simplify a relatively cumbersome step involved in sample preparation of glycan node analysis. Furthermore, as a biomarker discovery research, one crucial concern of the glycan node analysis is to ensure that the specimen integrity has not been compromised for the employed P/S samples. A simple P/S integrity quality assurance assay was applied to the same sample set from WELCA study, which also afford the opportunity to evaluate the effects of different collection sites on sample integrity in a multisite clinical trial.
Here, 208 samples from lung cancer patients and 207 age-matched controls enrolled in the WELCA study were analyzed by glycan node analysis. Glycan features, quantified as single analytical signals, including 2-linked mannose, α2‐6 sialylation, β1‐4 branching, β1‐6 branching, 4-linked GlcNAc, and outer-arm fucosylation, exhibited abilities to distinguish lung cancer cases from controls and predict survival in patients.
To circumvent the laborious preparation steps for permethylation of glycan node analysis, a spin column-free (SCF) glycan permethylation procedure was developed, applicable to both intact glycan analysis or glycan node analysis, with improved or comparable permethylation efficiency relative to some widely-used spin column-based procedures.
Biospecimen integrity of the same set of plasma samples from WELCA study was evaluated by a simple intact protein assay (ΔS-Cysteinylated-Albumin), which quantifies cumulative exposure of P/S to thawed conditions (-30 °C). Notable differences were observed between different groups of samples with various initial handling/storage conditions, as well as among the different collection sites. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Biochemistry 2019
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Lung cancer: an evaluation of volumetric histopathological architecture with correlation to computed tomographyDe Ryk, Jessica Corinne 01 January 2008 (has links)
Over 190,000 Americans die every year from lung cancer, making it the number one cause of death from cancer in America. Lung cancer has maintained the same low five year survival rate, of 13-15%, over the last thirty years. There is therefore desperate need for improvement in diagnostic and therapeutic techniques for lung cancer. Multidetector computed tomography (MDCT) is being increasingly used for lung cancer detection and characterization. While national lung cancer screening trials have shown MDCT to be effective in detecting even very small lung nodules, the characterization achievable through this modality is poor. The majority of non-small cell lung cancer tumors are histologically heterogeneous and consist of malignant tumor cells, necrotic tumor cells, fibroblastic stromal tissue, and inflammation, however the extent of this heterogeneity is unknown. Geometric and tissue density heterogeneity are under utilized in MDCT representations of lung tumors for distinguishing between malignant and benign nodules because there has been no thorough investigation into the correlation between radiographic heterogeneity and corresponding histological content in 3D. To understand and to make more effective this lung cancer characterization by MDCT, two vital steps must be taken. Firstly, an understanding of the 3D structure and content of tissue types that constitute a lung nodule must be established. Secondly, this knowledge must then be used to assess how nodule tissue content corresponds to the heterogeneity apparent in MDCT data, impacting diagnosis, planning biopsy procedures and nodule change analysis.
In this study we have developed a process model for establishing a direct correlation between histopathology and non-destructive radiological imaging. We provide the 3D structural and pathological detail of lung cancer nodules and surrounding tissues using a purpose built Large Image Microscope Array (LIMA). This information served as the basis for registration of MDCT images of the human nodule before and after resection, computed micro-tomography (micro-CT) detail and histopathology.
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