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Receptor de quimiocina CCR5 e a suscetibilidade ao Lúpus Eritematoso sistêmico

Marasca, Joao Adalberto January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Envolvimento do polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB da região 3'UTR do gene HLA-G em doenças reumatológicas

Veit, Tiago Degani January 2007 (has links)
O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é um MHC de classe I não-clássico caracterizado por baixo nível de polimorfismo ao nível de DNA, limitada distribuição tecidual e pela expressão de isoformas tanto de membrana quanto solúveis. Estudos recentes demonstram que o HLA-G é induzido no curso de doenças inflamatórias e a sua expressão tem sido sugerida como um possível mecanismo de proteção tecidual contra respostas inflamatórias auto-imunes, agindo como um mecanismo de vigilância imunológica. É possível que variantes alélicas dentro do gene possam desempenhar um papel no risco e gravidade de doenças reumáticas. Assim, analizou-se a influência genética do polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G em cinco doenças reumáticas: artrite reumatóide (AR), artrite idiopática juvenil (AIJ), lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome de Sjögren (SS) e esclerose sistêmica (ES). Duzentos e sessenta e cinco pacientes para AR, 106 pacientes para AIJ, 127 pacientes para LES, 21 pacientes para SS e 111 pacientes para ES, bem como 356 controles saudáveis, foram genotipados por PCR para o polimorfismo de 14 pb. Pacientes com AIJ do sexo feminino apresentaram uma maior freqüência do alelo -14pb, comparado com controles do mesmo sexo, sugerindo que este alelo é provavelmente um fator de risco para AIJ, principalmente em indivíduos do sexo feminino. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas nos outros grupos de pacientes em comparação aos controles, sugerindo que em AR, LES, SS e ES, esse polimorfismo não está relacionado ao risco ou à gravidade da doença. Nossos resultados encorajam trabalhos futuros que se concentrem na expressão de HLA-G nessas e em outras doenças reumáticas. / The Human Leukocyte Antigen G (HLA-G) is a non-classical class I MHC which is characterized by low polymorphism at DNA level, limited tissue distribution and expression of both membrane-bound and soluble isoforms. Recent works demonstrate that HLA-G is induced at the course of inflammatory pathologies and its expression has been suggested as a possible mechanism of tissue protection against autoimmune inflammatory responses, therefore acting as a mechanism of immune surveillance. It is likely that allelic variants within the gene might play a role in the risk and severity of rheumatic diseases. We analyzed the genetic influence of the 14 bp polymorphism of the HLA-G gene in five rheumatic diseases: Rheumatoid Arthritis (RA), Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA), Systemic Lupus Erythematosus (SLE), Sjögren’s Syndrome (SS) and Systemic Sclerosis (SSc). Two-hundred and sixty eight AR patients, 106 JIA patients, 127 SLE patients, 21 SS patients and 111 SSc patients were PCR-genotyped for the 14 bp polymorphism, as well as 356 healthy controls. Female JIA patients presented a higher frequency of the -14bp allele as compared to female controls suggesting that this allele is probably a risk factor for JIA, mainly in females. No statistic significant differences were observed for the other disease groups in comparison to controls, suggesting that, in RA, SLE, SS and SSc, this polymorphism is not related to disease risk or severity. Our data encourages future works which focus on HLA-G expression in these and other rheumatic diseases.
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Expressão de proteínas reguladoras do complemento CD55/CD59 em células de sangue periférico de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Alegretti, Ana Paula January 2008 (has links)
CD55 e CD59 são proteínas de membrana ancoradas pela glicosilfosfatidilinositol que apresentam propriedades reguladoras da ativação da cascata do complemento. Esta regulação ocorre através da inibição da C3 convertase e prevenção da etapa final de polimerização do complexo de ataque à membrana, respectivamente. Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico com anemia hemolítica e linfopenia parecem apresentar uma deficiência adquirida de CD55 e CD59. Contudo, os mecanismos que modulam essa diminuída expressão continuam desconhecidos e o seu impacto nas manifestações do Lúpus Eritematoso Sistêmico necessita ser melhor estudado. / CD55 and CD59 are glycosylphosphatidylinositos-anchored proteins with complement inhibitory properties, which inhibit formation of the C3 convertases and prevent the terminal polymerization of the membrane attack complex, respectively. Systemic Lupus erythematosus patients seem to have an acquired deficiency of CD55 and CD59 proteins associated with secondary autoimmune hemolytic anemia and lymphopenia. But the mechanisms remain unknown and its impact on the clinical manifestation of Systemic Lupus erythematosus needs to be more explored.
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Perfil hormonal, marcadores imunológicos e atividade da doença em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico

Tiskievicz, Fabiane January 2008 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune de marcada predileção pelo sexo feminino, em uma proporção 9:1, afetando principalmente mulheres no seu período de vida reprodutivo. Este desbalanço na incidência da doença entre os sexos tem levado vários pesquisadores a investigar a relação entre os gêneros e a influência dos hormônios sexuais nesta doença. O presente trabalho visou obter um perfil do padrão hormonal encontrado em pacientes femininas com LES, tentando correlacionar os níveis hormonais com a atividade da doença e vários marcadores imunológicos. Para isso foi realizado um estudo transversal não controlado. Foram estudadas 72 pacientes, em idade reprodutiva, com diagnóstico de LES pelos critérios do “American College of Rheumatology”, sem doença autoimune sobreposta, acompanhadas no Serviço de Reumatologia do Hospital de clínicas de Porto Alegre, alocadas durante consulta de rotina. Foi definido como atividade da doença índices do “Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index” (SLEDAI) maior ou igual a 4. Trinta e duas pacientes apresentavam doença ativa e 40 pacientes se apresentavam sem atividade da doença. O grau de atividade do LES no grupo de pacientes com doença ativa foi considerado baixo a moderado, com mediana de atividade aferida pelo SLEDAI de 7 pontos. A freqüência de hiperprolactinemia observada na amostra total foi de 25%, no entanto, não foi observada associação entre os níveis de prolactina e a atividade da doença. Os níveis de androgênios foram menores nas pacientes com doença ativa, em comparação com o grupo sem atividade do LES, e este resultado sofreu influência do uso de corticoesteróides por estas pacientes. Não houve diferença entre a escala de dano aferida pelo SLE International Collaborating Clinics/ American College of Rheumatology Damage Index (SLICC) e a presença de anticorpos anti-ENA nos dois grupos. Pacientes com presença de anticorpos anti-RNP apresentavam níveis mais altos de prolactina (p=0,004) e estradiol (p=0,039) do que as pacientes com ausência deste anticorpo. A presença de FAN se correlacionou positivamente com os níveis de prolactina em nosso estudo, como já havia sido demonstrado na literatura. A presença de anticorpos anticardiolipina associou-se com níveis mais baixos de estradiol (p=0,015), assim como de S-DHEA (p=0,047), sugerindo um estado hipoestrogênico associado à presença destes anticorpos. Mais estudos devem ser realizados, a partir deste, para averiguar melhor esta associação, tendo em vista ao pior prognóstico acrescido pela síndrome antifosfolípides para as pacientes. / Systemic Lupus Erithematosus (SLE) is an autoimmune disease with strong predilection to females, in a 9:1 ratio, and peak incidence during the reproductive years. This disbalance on incidence between sexes, led many researchers to investigate the relation between gender and sex hormones in this disease. In this cross-sectional, nocontrolled study the hormonal profile was evaluated in SLE women and correlated with immunological markers and with the SLE activity index (SLEDAI). Seventy-two women, at reproductive age,attending the Division of Rheumatology of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, were enrolled in the study. They were classified as presenting SLE by the American College of Rheumatology criteria and had no overlapping autoimmune disease. A SLEDAI index greater or equal to four was considered as active SLE. Thirty two patients had active and 40 had inactive SLE. The SLE activity index in the active group was low or moderate, with median SLEDAI equal to seven. Twenty five percent of the patients had hyperprolactinemia, however, no association between prolactin and disease activity was observed. The androgen levels were lower in patients with activity disease, in comparison with the group without activity. This result was dependent on the use of corticosteroids in these patients. No significant differences in damage scale by SLE International Collaborating Clinics/ American College of Rheumatology Damage Index (SLICC) were observed between the groups. The presence of anti-ENA antibodies were not else related with the activity of SLE. Patients with anti-RNP antibodies had grater levels of prolactin (p=0,004) and estradiol (p=0,039). The presence of ANA was positively correlated with prolactin levels, as previously published. The presence of anticardiolipin antibodies was associated with lower levels of estradiol (p=0,015) and S-DHEA (p=0,047), suggesting the existence of a hypoestrogenic state related to the presence of these antibodies. Additional studies are needed in order to clarify these findings and their clinical relevance on the prognosis of SLE.
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Correlação entre o nível de expressão de CD55/CD59/CD46/CD35 e a presença de citopenias em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Alegretti, Ana Paula January 2011 (has links)
CD55, CD59, CD35 e CD46 são proteínas de membrana que apresentam propriedades reguladoras da ativação da cascata do complemento. A deficiência na expressão destas proteínas está associada a uma menor proteção contra a ativação do sistema complemento, inclusive do complexo de ataque a membrana, levando à lise e morte celular. Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) com citopenias parecem apresentar uma deficiência adquirida destas proteínas. Contudo, os mecanismos que modulam essa diminuída expressão continuam desconhecidos e o seu impacto nas manifestações do LES necessitam ser melhor estudados. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de expressão de CD55, CD59, CD35 e CD46 em células do sangue periférico de pacientes com LES e a correlação com a presença de citopenias, atividade da doença e ativação do complemento. Foram realizadas análises por citometria de fluxo em leucócitos e eritrócitos de 100 SLE pacientes e 61 controles saudáveis. Neste trabalho foi identificada uma diminuição da expressão de CD55, CD59 e CD46, em pacientes com LES com linfopenia e neutropenia; apenas CD59 e CD35 estavam diminuídos em pacientes com LES com anemia, quando comparados com controles saudáveis. Além disso, foi observada uma correlação negativa entre a expressão de CD55 e de CD59 em neutrófilos e a atividade da doença (SLEDAI); uma correlação positiva entre a expressão de CD55 e CD35 em neutrófilos e CD55 nos linfócitos e o nível de C3; e uma correlação positiva com a expressão de CD35 nos eritrócitos e o nível C4. Os resultados obtidos no estudo sugerem que há uma alteração no padrão da expressão destas proteínas nas células do sangue periférico de pacientes com LES, e esta alteração parece estar correlacionada com a atividade da doença e / ou atividade do complemento.
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Expressão imunoistoquímica dos receptores Toll-like 5 e 9 e do fator de transcrição Foxp3 em lesões orais de líquen plano e lúpus eritematoso

Trucci, Victoria Martina January 2013 (has links)
Submitted by Ginamara Lima (ginaj@pucrs.br) on 2013-05-28T23:29:22Z No. of bitstreams: 1 448387.pdf: 2406290 bytes, checksum: b9c686175b2c7a33644bea96bc032d9a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-28T23:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 448387.pdf: 2406290 bytes, checksum: b9c686175b2c7a33644bea96bc032d9a (MD5) / O presente estudo teve por objetivo avaliar o padrão de expressão dos receptores toll-like (TLR) 5 e 9 e do fator de transcrição forkhead box p3 (Foxp3) de células T regulatórias em lesões orais de líquen plano e lúpus eritematoso. Vinte e um espécimes de biópsias de líquen plano, 21 de lúpus eritematoso e 21 de hiperplasia fibrosa inflamatória (grupo-controle) foram submetidos a processamento imunoistoquímico com os marcadores anti-TLR5, anti-TLR9 e anti-Foxp3, e a quantificação da expressão desses marcadores foi realizada por meio do software Image Pro Plus 4.5.1 (Media Cybernetics). O padrão de expressão do Foxp3 diferiu significativamente entre os três grupos, sendo os maiores níveis observados no grupo líquen plano, e os menores, no grupo-controle. A expressão do TLR5 não diferiu significativamente entre os grupos lúpus eritematoso e controle, mas foi maior nesses grupos quando comparados ao grupo líquen plano. Ao discriminarem-se os subtipos de lúpus eritematoso sistêmico e discoide, não foi verificada diferença significativa na expressão do TLR5 entre líquen plano e lúpus sistêmico, mas foram verificados maiores níveis desse marcador no lúpus discoide e no grupo-controle quando comparados ao grupo líquen plano. O padrão de expressão do TLR9 não diferiu significativamente entre os grupos. Foxp3 e TLR5 apresentaram correlação negativa fraca (r= -0.279). As demais variáveis não apresentaram correlação, mesmo quando analisadas intragrupo. Os resultados do presente estudo permitem concluir que a expressão de Foxp3 está aumentada em lesões orais de líquen plano e lúpus eritematoso, enquanto TLR5 e TLR9 não exibem maior expressão nessas lesões; Foxp3 e TLR5 estão inversamente correlacionados. Novas investigações sobre células T regulatórias, receptores toll-like e citocinas pró-inflamatórias fazem-se necessárias para o melhor entendimento de doenças como líquen plano e lúpus eritematoso. / The present study aimed at analyzing the expression of toll-like receptors (TLR) 5 and 9 and forkhead box p3 regulatory T cells transcription factor (Foxp3) in oral lesions of lichen planus and lupus erythematosus. Twenty-one biopsy specimens of lichen planus, 21 of lupus erythematosus and 21 of inflammatory fibrous hyperplasia (control group) were subjected to immunohistochemical staining with anti-TLR5, anti-TLR-9 and anti-Foxp3, whose expressions were quantified using Image Pro Plus 4.5.1 software (Media Cybernetics). Immunostaining for Foxp3 differed significantly between the three groups, where the highest levels were shown by lichen planus and the lowest ones by controls. TLR5 expression did not differ significantly between lupus erythematosus and control group, but it was significantly greater in these two groups than in lichen planus. When we considered the two types of lupus separately, there was no significant difference of TLR5 between lichen planus and systemic lupus erythematosus, but discoid lupus erythematosus as well as the control group showed significantly greater values than lichen planus. TLR9 immunostaining did not differ significantly between the groups analyzed. A weak negative correlation was observed between Foxp3 and TLR5 (r= -0.279), while there was no other correlation. When this analysis was performed within each group, no correlation was observed between the variables. In conclusion, Foxp3 expression is increased in oral lesions of lichen planus and lupus erythematosus, whereas TLR5 and TLR9 do not show increased expression in these lesions. Foxp3 and TLR5 are inversely correlated. Further investigations analyzing Treg cells and proinflammatory cytokines in these diseases are warranted.
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Resposta imune a peptídeos derivados da imunoglobulina: da tolerância à auto-imunidade

Detanico, Thiago Oliva January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000419691-Texto+Completo-0.pdf: 1447789 bytes, checksum: 5ccd4a3822fedcf2320dfa685397b746 (MD5) Previous issue date: 2008 / The interaction between a B cell and a primed T cell, in the T-B border, leads to a germinal center reaction, where an antigen specific B cell increases the affinity and specificity for the antigen. After the generation of the high affinity and specificity, some clones differentiate into antibody producing cells. The antibody is the effector molecule of the B cell, and has major functions such as opsonization, neutralization, fixing complement and immunomodulation. In most individuals, the antibody mediated immune response is exclusively specific to non-self antigens, but for reasons not well understood, some individuals develop autoimmune responses. Little is known about the mechanisms behind the generation and survival of autoreactive cells. One of the models of how B cells are recruited in autoimmune responses, like Systemic Lupus Erythemathosus, predicts that B cells are driven into an autoimmune reaction through the presentation of peptides derived from the B cell receptor. The B lymphocytes can randomly combine several gene segments, generating a single cell receptor. Because the frequency of a B cell expressing a particular V gene is low, it was originally postulated that T cells were not rendered tolerant to immunoglobulin derived peptides. Since autoimmunity is the exception, not the rule, mechanisms that suppress the T cell responses against immunoglobulin derived peptides are required. The goal of my Thesis is to test two hypotheses. The first is how immunoglobulin specific T cells are rendered tolerant. The second is to test if a B cell can be recruited in an autoimmune response, through the presentation of immunoglobulin derived peptides. In this model only the sequences of the immunoglobulin that have somatic hypermutated have the potential to generate a T cell epitope. In the first chapter, using a combination of two transgenes and the mixed bone marrow technique, a third animal was generated. In this model the frequency of a B cell expressing a particular V gene (3671-κTg B cells) is similar to the B cell repertory diversity, and the T cells (CA30), are specific to peptides derived from the κ-chain of 3671-κTg B cells. The results demonstrated that the majority of the CA30 T cells were deleted in the thymus; however some T cells were able to reach the periphery. The escapees expressed an endogenous α-chain, were antigen experienced, but did not proliferate to peptide stimulation in vitro. The second chapter’s objective was to test the receptor presentation hypothesis, as an avenue for T cell help to autoreactive B cells, using a partial transgene animal to the B cell receptor. Even with autoimmunity being spontaneously induced, no autoreactive B cell carrying the transgene autoreactive receptor was found in the periphery. / A interação de uma célula B com uma célula T ativada na borda T-B leva a formação de um centro germinativo que tem como resultado o aumento da especificidade e afinidade da célula B pelo antígeno. Após a formação de uma célula B de alta especificidade e afinidade, alguns clones diferenciam-se em células produtoras de anticorpos. O anticorpo é a molécula efetora da célula B e tem como principais finalidades a opsonização, a neutralização, a fixação de complemento e a imunomodulação. Na maioria dos indivíduos, a resposta imune mediada por anticorpo é direcionada apenas contra antígenos não-próprios, porém, devido a fatores até hoje não compreendidos, alguns indivíduos montam respostas auto-imunes. Pouco se sabe quais os mecanismos que estão por trás da formação e manutenção das células auto-reativas. Em um dos modelos que propõe como as células B são recrutadas em resposta auto-imunes, como no Lupus Eritematoso Sistêmico, as células B recebem auxílio via apresentação de peptídeos derivados do receptor de célula B. Os linfócitos B podem aleatoriamente combinar diversos segmentos gênicos para criar um único receptor na superfície da célula. Devido à baixa freqüência de uma célula B expressar um gene V em particular, originalmente foi proposto que as células T não eram tolerantes aos peptídeos derivados da imunoglobulina. Em virtude que a auto-imunidade não é a regra, mecanismos que controlam a resposta de células T a peptídeos derivados da imunoglobulina se fazem necessários. Este trabalho tem como objetivo testar estas duas hipóteses. A primeira questão é a de como as células T imunoglobulinas específicas são tornadas tolerantes. A segunda questão é a de que uma célula B auto-reativa pode ser conduzida a uma resposta auto-imune pela apresentação de peptídeos derivados da imunoglobulina. Neste modelo, apenas as seqüências da imunoglobulina que sofressem hipermutações somáticas teriam o potencial de gerar um epitopo de célula T. No segundo capítulo, usando uma combinação de dois animais transgênicos e a técnica de transplante de medula óssea, um terceiro animal transgênico foi gerado. Neste modelo, a freqüência de uma célula B expressando um gene V em particular (células B 3671-κTg) é semelhante à diversidade do repertório de células B, e as células T(CA30) são, na grande maioria, específicas para um peptídeo derivado da cadeia κ das células B 3671-κTg. Os resultados demonstraram que as células T são, na grande maioria, eliminadas no timo destes animais, porém algumas células são capazes de alcançar a periferia. As células que escapam o timo aparentemente expressam uma cadeia α endógena, são antígenos experientes, porém não respondem à estimulação in vitro com o peptídeo. O terceiro capítulo teve como objetivo testar a apresentação do receptor como via para as células B auto-reativas, usando um animal transgênico parcial para o receptor de célula B. Apesar de a auto-imunidade ter sido induzida de forma espontânea nesses animais, nenhuma célula B auto-reativa encontrada na periferia expressava o receptor transgênico.
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Estudo dos polimorfismos CCR2-64I, CCR5-59353, CCR5-59356, CCR5-59402 e CCR5-59653 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico do sul do Brasil

Schauren, Juliana da Silveira January 2013 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória crônica que possui uma etiopatogênese complexa. Diversos fatores participam da patogênese da doença, dentre eles alterações no balanço de citocinas e quimiocinas. As quimiocinas e seus receptores são fundamentais na regulação da migração de leucócitos durante a inflamação e acredita-se que elas possam ter um papel importante na patogênese de doenças autoimunes, inclusive no LES. Diversos estudos abordaram o papel de quimiocinas e seus receptores no LES, porém, principalmente se tratando dos receptores de quimiocinas CCR5 e CCR2, não existe um consenso. Devido à falta de consenso em relação ao papel dos receptores de quimiocinas na patogênese do LES e considerando a necessidade de mais estudos nesta área, o presente trabalho tem por objetivo investigar o possível papel de polimorfismos na região promotora do CCR5 no desenvolvimento do LES, comparando as frequências dos genótipos e haplótipos entre pacientes e controles, e analisar o possível envolvimento destes polimorfismos nas manifestações clínicas/laboratoriais da doença. O estudo incluiu 382 pacientes com LES (289 Euro-descendentes e 93 Afro-descendentes) e 375 controles (243 Euro-descendentes e 132 Afro-descendentes) genotipados para os polimorfismos CCR2-64I G>A (rs1799864), CCR5-59353 C>T (rs1799988), CCR5-59356 C>T (rs41469351), CCR5-59402 A>G (rs1800023) e CCR5-59653 C>T (rs1800024) através de PCR-RFLP e sequenciamento, respectivamente. Dados prévios de nosso grupo em relação ao CCR5delta32 foram incluídos no estudo para a inferência dos haplótipos e como um possível fator de confusão na regressão binária logística. Os resultados obtidos indicam que, em pacientes Euro-descendentes, as frequências reduzidas o polimorfismo CCR5delta32 e o haplótipo HHG*2 observadas em pacientes quando comparados com controles foram associadas com a doença (p=0,001; OR 3,5; 95%CI 1,6-7,5 e 2,0% vs. 7,2%; presidual=2,9E-5; respectivamente). Em pacientes Afrodescendentes, as frequências dos haplótipos HHA/HHB, HHC e HHG*2 foram diferentes em pacientes e controles (10% vs. 20,5%, presidual = 0,003; 29,4% vs. 17,4%; presidual=0,003 e 3,9% vs. 0,8%; presidual=0,023; respectivamente). Em relação às manifestações clínicas da doença, a presença do CCR5delta32 foi confirmada como um fator de susceptibilidade para nefrite classe IV em pacientes Afro-descendentes e no grupo de pacientes como um todo (pcorrigido=0,012; OR 3,0; 95%CI 3,0-333,3 e pcorrigido=0,0006; OR 6,8; 95%CI 1,9-2,48; respectivamente). Em conclusão, o presente estudo indica que polimorfismos na região promotora do CCR5 podem atuar como modificadores no LES. Os resultados observados reforçam o papel do polimorfismo CCR5delta32 como um fator de proteção para o desenvolvimento do LES em Euro-descendentes e como um fator de susceptibilidade à nefrite classe IV em pacientes Afro-descendentes. Além disto, também foram descritos a redução da frequência dos haplótipos HHA/HHB e o aumento da frequência dos haplótipos HHC e HHG*2 em pacientes Afro-descendentes, que possivelmente podem estar associados com uma maior expressão do CCR5 em subtipos específicos celulares e com uma menor expressão deste receptor de maneira geral. / Systemic Lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory autoimmune disease, characterized by a complex etiopathogenesis. Many factors are known to participate in the pathogenesis of SLE, including alterations in the cytokines or chemokines balance. Chemokines and their receptors are central players in the regulation of leucocytes chemotaxis in inflammation and they are thought to have an important role in the pathogenesis of autoimmune diseases, including SLE. Several studies have addressed the role of chemokines and their receptors in SLE, however there is no consensus regarding their involvement on the pathogenesis of the disease. Given the lack of consensus considering the role of chemokine receptors in SLE pathogenesis and the need for more studies in this area, the present work aims to investigate a possible role of the CCR5 promoter region polymorphisms in the development of SLE comparing the frequencies of the genotypes and haplotypes with ethnically matched controls and analyze if there is a possible involvement of the polymorphisms in the clinical outcome of the disease. This study included 388 SLE patients (289 classified as Europeanderived and 93 as African-derived) and 375 controls (243 European-derived and 132 African-derived) genotyped for the CCR2-64I G>A (rs1799864), CCR5-59353 C>T (rs1799988), CCR5-59356 C>T (rs41469351), CCR5-59402 A>G (rs1800023) and CCR5-59653 C>T (rs1800024) polymorphisms though PCRRFLP and direct sequencing, respectively. Previous data from CCR5delta32 were included in the study to infer the haplotypes and also as a possible confounding factor in the binary logistic regression. Our results indicated that, in Europeanderived patients, CCR5delta32 and the HHG*2 haplotype reduced frequencies in patients when compared to controls were associated with the disease (p=0.001; OR 3.5; 95%CI 1.6-7.5 and 2.0%, vs. 7.2% residual p= 2.9E-5, respectively). In African-derived patients, the HHA/HHB, HHC and HHG*2 haplotype frequencies differed between patients and controls (10% vs. 20.5%, residual p= 0.003; 29.4% vs. 17.4%, residual p=0.003 and 3.9% vs. 0.8%, residual p=0.023; respectively). Considering the clinical manifestations of the disease, CCR5delta32 presence was confirmed as a susceptibility factor to class IV nephritis in the African-derived group and when patients were considered together (pcorrected=0.012; OR 3.0; 95%CI 3.0-333.3 and pcorrected= 0.0006; OR 6.8; 95%CI 1.9-2.48, respectively). In conclusion, this study indicates that CCR5 promoter polymorphisms are important disease modifiers in SLE. Present data reinforces CCR5delta32 polymorphism as a protective factor for the development of the disease in European-derived patients and as a susceptibility factor for class IV nephritis in African-derived patients. Furthermore, we also describe a reduced frequency of HHA/HHB and an enhanced frequency of HHC and HHG*2 haplotypes in our African-derived patients, which potentially could reflect in a higher expression of CCR5 in specific cell subsets and in a lower expression of CCR5 overall.
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HLA-G em doenças reumatológicas : análise imunogenética

Veit, Tiago Degani January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, a molécula HLA-G despontou como uma importante molécula imunossupressora. O fato de a molécula HLA-G estar envolvida em diversos mecanismos de imunorregulação e, considerando sua expressão em doenças inflamatórias, sugere a possibilidade de um papel dessa molécula na patogênese e no curso de doenças reumatológicas. Com base nisso, esta tese teve como objetivo avaliar a influência da molécula HLA-G, bem como das variantes genéticas do gene HLA-G na suscetibilidade e no curso de doenças reumatológicas, buscando correlacionar fatores genéticos, moleculares, clínicos e imunológicos. Neste trabalho, avaliamos a influência de variantes alélicas da região 3’ não traduzida do gene HLA-G na suscetibilidade e curso do lúpus eritematoso sistêmico (LES), na suscetibilidade à artrite reumatóide (AR) e avaliamos a expressão de HLA-G solúvel (sHLA-G) em pacientes com AR e artrite idiopática juvenil (AIJ). Observamos que o mesmo haplótipo (D/G) parece estar associado tanto à suscetibilidade ao LES quanto à AR, apontando para o gene HLA-G como um potencial fator de suscetibilidade comum às duas doenças. Em AR, observamos maiores níveis de HLA-G solúvel no líquido sinovial de pacientes fator reumatóide-negativos (FR-) em comparação com pacientes FR+, e diferentes padrões de correlação entre os níveis plasmáticos de sHLA-G e parâmetros de atividade de doença após estratificarmos os grupos de pacientes para positividade para FR e gênero. Nossas observações, portanto, colocam a molécula e o gene HLA-G como elementos diretamente envolvidos na patogênese e curso dessas doenças e encorajam estudos futuros que procurem elucidar o papel da molécula HLA-G no curso de doenças reumatológicas. / In the last decades, HLA-G has emerged as a major immunosuppressive molecule. The fact that HLA-G is involved in various mechanisms of immunoregulation and given its expression in inflammatory diseases suggests the possibility of a role of this molecule in the pathogenesis and course of rheumatic diseases. This thesis aimed to evaluate the influence of HLA-G, as well as genetic variants of the HLA-G gene in the susceptibility and course of rheumatic diseases, seeking to correlate genetic, molecular, clinical and immunological factors. We evaluated the influence of allelic variants of the HLA-G gene 3 'untranslated region (3”UTR) in susceptibility and course of systemic lupus erythematosus, in the susceptibility to rheumatoid arthritis and we have also evaluated the expression of soluble HLA-G in patients with rheumatoid arthritis (RA) and juvenile idiopathic arthritis (JIA). We noted that the same haplotype (D/G) seems to be associated with susceptibility to RA and SLE, pointing to the HLA-G gene as a potential common susceptibility factor to both diseases. In RA, we observed higher levels of soluble HLA-G (sHLA-G) in synovial fluid (SF) from rheumatoid factor negative (RF-) patients as compared to RF+ patients, and different patterns of correlation between sHLA-G plasma levels and disease activity parameters after stratifying patient groups for RF positivity and gender. Our observations, therefore, put the gene and molecule HLA-G as directly involved elements in the pathogenesis and course of these diseases and encourage future studies that seek to elucidate the role of HLA-G in the course of rheumatic diseases.
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Avaliação da reserva ovariana em mulheres pré- menopáusicas portadoras de lúpus eritematoso sistêmico

Gasparin, Andrese Aline January 2014 (has links)
Objetivos: A reserva ovariana de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode ser afetada pela atividade de doença e pelo tratamento medicamentoso. Estudos realizados até o momento mostram que pacientes com LES têm taxas de fertilidade semelhantes às de mulheres hígidas da mesma idade. Este trabalho tem como objetivo estudar a reserva ovariana de pacientes com LES e compará-la com a de controles saudáveis através da dosagem do hormônio anti-Mülleriano (HAM). Métodos: Estudo de caso-controle no qual foram incluídas 80 mulheres prémenopáusicas, sendo 40 pacientes com diagnóstico de LES segundo critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR) de 1997 e 40 controles hígidos pareados pelo uso de anticoncepcional oral. Foi utilizado o kit Human AMH ELISA (CUSABIO, Wuhan, China) para a determinação quantitativa da concentração sérica do HAM em sangue venoso. Resultados: Não houve diferença significativa entre os níveis séricos de HAM nas pacientes com LES e nos controles (22,79 ± 17,32 ng/ml versus 21,41 ± 16,22 ng/ml, respectivamente; p=0,7), mesmo após ajuste para a idade (21,03 ± 2,74 ng/ml versus 23,97 ± 2,71 ng/ml; p=0,5). Não foi identificada correlação do HAM com tempo de doença (r=0,2; p=0,3), índice de massa corporal (IMC) (r=0,2; p=0,2) e índices de atividade [SLEDAI (r=0,1; p=0,7)] e cronicidade de doença [SLICC (r=0,1; p=0,7)]. Não houve associação do HAM com etnicidade, tabagismo ativo e uso prévio de ciclofosfamida ou outros imunossupressores. Conclusão: Neste estudo transversal, mulheres com LES apresentaram níveis de HAM semelhantes aos de controles saudáveis, indicando reserva ovariana preservada nessa população. / Objective: The ovarian reserve of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) may be affected by disease activity and medication use. Studies have found that patients with SLE have similar fertility rates to healthy women of the same age. The goal of the present study was to investigate the ovarian reserve of patients with SLE by measuring anti-Müllerian hormone (AMH) levels, and compare it to that of healthy controls. Method: This was a case-control study performed on 80 premenopausal women, of whom 40 fulfilled the 1997 American College of Rheumatology (ACR) criteria for SLE and 40 healthy controls paired by hormonal contraceptive use. Serum concentrations of AMH in peripheral venous blood were measured using a Human AMH ELISA kit (CUSABIO, Wuhan, China). Results: AMH serum levels did not differ between patients with SLE and controls (22.79 ± 17.32 ng/ml versus 21.41 ± 16.22 ng/ml, respectively, p=0.7), even after adjusting for age (21.03 ± 2.074 ng/ml versus 23.97 ± 2.71 ng/ml; p=0.5). AHM levels were not significantly correlated with disease duration (r=0.2; p=0.3), body mass index (BMI) (r=0.2; p=0.2) and disease activity [SLEDAI (r=0.1; p=0.7)] and damage indices [SLICC (r=0.1; p=0.7)]. No associations were found between AMH and ethnicity, current smoking, as well as current or prior use of cyclophosphamide and other immunosuppressants. Conclusion: In this cross-sectional study, women with SLE demonstrated similar AMH levels to healthy controls, suggesting preserved ovarian reserve in this population.

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