• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 50
  • 4
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 61
  • 30
  • 29
  • 24
  • 21
  • 21
  • 14
  • 14
  • 11
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Hiperendemia de leishmaniose tegumentar na fronteira trinacional da Amazônia sul-ocidental: aspectos de adaptabilidade humana / Hyperendemic of cutaneous leishmaniasis in the tri-national border of southwestern Amazon: aspects of adaptability human

Diones Antonio Borges 15 December 2017 (has links)
A leishmaniose tegumentar (LT) é uma zoonose causada por protozoário do gênero Leishmania e transmitida pela picada de diferentes espécies de flebotomíneos infectados. Pode acometer o ser humano no momento em que este participa acidentalmente do ciclo silvestre de manutenção da doença, por meio de atividades que necessitem de sua entrada no ambiente de mata ou mesmo devido a existência de moradias próximas a borda da floresta ou até mesmo no interior da mesma. Atualmente há cada vez mais evidências da transmissão por consequência das modificações no ambiente causadas pelo ser humano, levando à migração de algumas espécies de Leishmania e de seus vetores para as imediações dos domicílios. A LT tem como principal agente etiológico a Leishmania (Viannia) braziliensis na Amazônia brasileira e esta é responsável por uma forma extremamente grave de leishmaniose anérgica. Este parasito caracteriza-se por apresentar espectro de manifestações clínicas e imunológicas que variam do pólo anérgico ao polo hiperérgico. O presente estudo faz-se necessário para avaliar: a adaptabilidade de populações humanas residentes em áreas endêmicas de LT; como elas procuram se ajustar ao ambiente no qual vivem; como a evolução destas populações humanas pode se refletir nos seus sistemas imunológicos e, consequentemente, nas formas, mais ou menos graves, de apresentação da LT em área hiperendêmica. Foram identificados 17647 flebotomíneos, sendo esses classificados em 86 espécies. Dessas, 14 espécies atendem a classificação de vetores de Leishmania sp. e outras 7 espécies são apontadas como potenciais vetores de Leishmania sp. O presente estudo comprova a existência da espécie Lutzomyia longipalpis, espécie vetor da leishmaniose visceral (LV), patologia na qual pode evoluir ao quadro de óbito senão ocorrer o devido tratamento. Este é o primeiro registro da espécie no estado do Acre e na porção sul-ocidental da Amazônia, e corrobora os atuais estudos que apontam a expansão territorial da ocorrência da LV no Brasil e com a hipótese de expansão até áreas Andinas. / Cutaneous leishmaniasis (CL) is a zoonosis caused by a protozoan of the genus Leishmania and transmitted by the bite of different species of infected sand flies. It may affect the human being at the time when it accidentally enters the wild cycle of the maintenance of the disease, through activities requiring its entry into the forest environment or even due to the existence of households near the edge of the forests or even within the same. Currently there is increasingly evidence of transmission due to changes in the environment caused by the human being, leading to the migration of some species of Leishmania and its vectors to the immediate vicinity of households. The CL has as the main agent etiological the Leishmania (Viannia) braziliensis in the Brazilian Amazon and this is responsible for an extremely serious form of leishmaniasis anergic. This parasite is characterized by presenting a spectrum of clinical and immunological manifestations ranging from the pole anergic to the pole hyperergic. The present study is necessary to evaluate: the adaptability of human populations resident in the endemic areas of CL; how they seek to adjust to the environment in which they live; how the evolution of these human populations can reflect on their immune systems and, consequently, in the more or less severe forms of presentation of the CL in hyperendemic area. 17647 phlebotomines were identified, being classified in 86 species. Among them, 14 species meet the classification of vectors of Leishmania sp. and 7 other species are pointed out as potential vectors of Leishmania sp. The present study proves the existence of the species Lutzomyia longipalpis, vector species of visceral leishmaniasis (VL), pathology in which it may evolve into the death frame, but due treatment. This is the first record of the species in the state of Acre and in the western portion of the Amazon, and corroborates the current studies that point the territorial expansion of the occurrence of LV in Brazil and with the chance of expansion to Andean areas.
42

Caracterização do perfil de compostos orgânicos voláteis produzidos por cultura de células e animais infectados com Leishmania infantum / Characterization of the profile of volatile organic compounds produced by cell cultures and animals infected with Leishmania infantum

Naira Ferreira Anchieta 19 December 2016 (has links)
Alguns parasitas modificam o perfil de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) de seus hospedeiros na tentativa de atrais/dispersar seus vetores, assegurando a propagação do parasita e a manutenção do ciclo da doença. É sabido que o mosquito Lutzomyia longipalpis, vetor da Leishmaniose Visceral (LV) são mais atraídos por cães infectados que não infectados. Este trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar os Compostos Orgânicos Voláteis emitidos por culturas de células e hamsters infectados Mesocricetus auratus com Leishmania infantum (MHOM/74/PP75). Células aderentes mononucleares de baço de hamsters foram separadas com Ficoll e distribuídas em placas de 24 poços com 2x106 células por poço. Após 42 horas, as células foram infectadas e os COVs foram coletados por \"headspace\" por 18 horas. Os COVs foram determinados por comparação com as placas controle: controle células aderentes mononucleares, controle L. infantum, e controle meio RPMI 1640.40 Hamsters foram subdivididos em 2 grupos: 20 animais foram infectados com formas promastigotas metacíclicas de L. infantum selecionadas com aglutinina de amendoim (PNA) por via intracardíaca com 1x107 parasitas. Os animais foram acompanhados por 4 meses pós infecção e as amostras foram coletadas colocando os animais em sacos de poliéster conectados com um tubo de metal recheado com Tenax TA acoplado a uma bomba de sucção automática por 10 minutos. Todas as amostras foram analisadas por dessorção térmica via Cromatografia gasosa/ Espectrometria de Massas (CG-EM). Nas culturas de células, 2 compostos estão presentes apenas nas culturas infectadas: 1,2-difenilciclobutano e (E)-(2,3-Difenil Ciclopropil)-metil-fenilsulfóxido. O 2,4-dimetilbenzaldeído estava presente na placa controle contendo meio RPMI 1640. Por outro lado, em ambas as placas infectadas e controle com células aderentes mononucleares, o 3-metileno-heptano estava presente. Outros compostos contendo os grupos químicos aldeídos ou álcoois ou hidrocarbonetos aromáticos foram detectados em todas as placas, mas com diferentes áreas de pico (quantidade). Quando comparamos os COVs emitidos por hamsters infectados e controles, nenhuma diferença foi encontrada. Os compostos emitidos por culturas de células infectadas mostram que a infecção com L.infantum é capaz de modificar o perfil de COVs em culturas de células. Outros compostos encontrados em todas as placas, mas com diferentes áreas de pico podem indicar que a infecção aumenta a liberação de algumas substâncias que são possíveis atrativos para vetores. / Some parasites can modify their hosts Volatile Organic Compounds (VOCs) profile in order to attract / disperse their vectors, ensuring spreading of the parasite and maintenance of the disease cycle. It is already known that Lutzomyia longipalpis sandflies, the vectors of Visceral Leishmaniasis (VL), are more attracted to infected than to non-infected dogs. This work aims to identify and characterize the VOCs emitted by cell cultures and hamsters Mesocricetus auratus infected with Leishmania infantum (MHOM/74/PP75). Spleen adherent mononuclear cells of hamsters were separed with Ficoll and distributed in flat-bottomed 24-well plates at 2x106 cells per well. After 42 hours, the cells were infected and VOCs were collected from the \"headspace\" for 18 hours. The VOCs were determined in comparison with the controls plates: control mononuclear adherent cells, control L. infantum and control medium RPMI 1640. 40 Hamsters were subdivided in two groups: 20 animals were used as a control group and 20 animals were infected with metaciclic form of L. infantum selected by peanut agglutinin (PNA) by intracardiac route with 1x107 parasites. The animals were followed up for 4 months post-infection and the samples were collected by introducing the hamsters in a polyester bag connected with a metal tube filled with the Tenax TA adsorbent coupled to an automatic suction pump for 10 minutes. All samples were analyzed by thermal desorption via Gas Chromatography/Mass Spectrometry (GCMS). In cell cultures, two compounds were present only in infected cultures: 1, 2- diphenyl cyclobutane, and trans-[(2, 3-Diphenylcyclopropyl) methyl] phenyl sulfoxide. 2, 4-dimethyl benzaldehyde was present in the control well containing RPMI 1640 medium. On the other hand, in both infected and control wells with mononuclear adherent cells, 3-methylene heptane was present. Other compounds containing either aldehydes or alcohols or aromatic hydrocarbon chemical groups were detected in all plates, but with different peak areas (i.e., amounts). When comparing the VOCs emitted by infected and control hamsters, no difference was found. The compounds emitted only by infected cell cultures show that the infection with L. infantum is able to modify the profile of VOCs in cell cultures. The other compounds found in all plates but with different peak areas may indicate that infection may increase the release of some substances that are possible attractants for vectors.
43

Estudo do ciclo de vida, fonte alimentar e capacidade vetorial de Lutzomyia whitmani no Maranhão, Brasil / Study the life cycle, food source and vectorial capacity of Lutzomyia whitmani in Maranhao, Brazil

Fonteles, Raquel Silva 12 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T15:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raquel Silva Fonteles.pdf: 595737 bytes, checksum: 1cef131034266e95108a1695a3835c0b (MD5) Previous issue date: 2009-02-12 / In this study we examined, whether L. whitmani is susceptible to experimental infection by L. brasiliensis, causing Cutaneous and Mucocutaneous Leishmaniasis, and L. amazonensis, causing Diffuse Cutaneous Leishmaniasis. L. whitmani individuals were collected to establish a colony free from these parasites. Mice were experimentally infected with L. brasiliensis or L. amazonensis parasites. Female of this L. whitmani colony were permitted to feed on mice exhibiting clinical signs of the disease. Phlebotominae infected with parasites were detected by amplifying a Leishmania 120 bp specific kinetoblast DNA by means of PCR. The L. whitmani infection rate for Leishmania brasiliensis and Leishmania amazonensis was 65.2% and 47.4%, respectively and confirmed that the vector is susceptible to experimental L. brasiliensis and L. amazonensis infection. Comparison of the infection rates revealed statistically significant differences. The high L. whitmani infection rate together with epidemiological and entomological studies, verified that L. whitmani is responsible for L. brasiliensis infection. Remarkably, here we report for the first time that L. whitmani is vulnerable to experimental L. amazonensis infection and may be a vector of this pathogen and the distributor for Diffuse Cutaneous Leishmaniasis. / Este estudo teve como objetivo a análise da suscetibilidade experimental de Lutzomyia whitmani para infecção com Leishmania brasiliensis causadora da Leishmaniose Cutânea e Cutâneo-Mucosa e Leishmania amazonensis causadora da Leishmaniose Cutânea Difusa. Para isso, uma colônia de L. whitmani foi estabelecida com a finalidade de fornecer espécimes livres destes parasitas que foram submetidos à alimentação em camundongos experimentalmente infectados com L. brasiliensis e L. amazonensis. A infecção com parasita foi detectada a partir da amplificação por PCR de fragmentos de 120 pb de DNA cinetoplasto do gênero Leishmania sp. As taxas de infecção encontradas foram de 65,2% e 47,4% para L. brasiliensis e L. amazonensis, respectivamente, sendo, portanto, L. whitmani suscetível à infecção experimental por estas espécies de Leishmania. A comparação entre as taxas de infecção mostrou diferenças significativas. Assim, concluímos que a alta taxa de infecção desse vetor com L. brasiliensis associados à estudos epidemiológicos e entomológicos podem responsabilizá-lo pela transmissão da Leishmaniose Cutânea e Cutâneo-Mucosa. Notavelmente, pela primeira vez foi detectado que este flebotomíneo é suscetível à infecção experimental por L. amazonensis podendo ser um vetor para transmissão desse patógeno e dispersor da Leishmaniose Cutânea Difusa.
44

Role makrofágů v interakci leishmanie - flebotomus - hostitel / Macrophages in leishmania - sand fly - host interaction

Kratochvílová, Tereza January 2012 (has links)
Sand flies (order Diptera) are vectors of Leishmania parasites (Trypanosomatida), which are inoculated into the host skin together with the vector saliva. Sand fly saliva plays the important role in the Leishmania transmission; in naive host it supresses the host immune response assisting Leishmania to establish the infection, while in repeatedly bitten host it elicits a protective immune response. The submitted thesis focuses on the effect of sand fly saliva on macrophages, the key cells in the infection control. In the first part of the thesis we established a laboratory model L. major - P. papatasi - Balb/c to describe the protective effect of saliva immunization on Leishmania infection development. Immunized mice were protected against Leishmania infection which was reflected in the ear lesion size, parasite load in the ear dermis and draining lymph nodes but also in cytokine production. On the contrary, produced lower amount of nitric oxide, while arginase activity was comparable with nonimmunized group. The IgG antibodies against saliva served as a marker of exposure to sandflies while IgG antibodies against Leishmania antigens served as a marker of infection severity. The experiments were aimed on the possibility of cross-protectivity in Balb/c mice against L. major between closely related...
45

Análise dos sinais acústicos de diferentes populações brasileiras de Lutzomyia longipalpis e de Lutzomyia cruzi

Vigoder, Felipe de Mello January 2011 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-17T12:22:27Z No. of bitstreams: 1 tese_08jan07.pdf: 1988366 bytes, checksum: 584c0ca6f9da69b72d85326e595be0af (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T12:22:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_08jan07.pdf: 1988366 bytes, checksum: 584c0ca6f9da69b72d85326e595be0af (MD5) Previous issue date: 2011-08-08 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Sinais acústicos são importantes na corte de diversos insetos. Esse som é geralmente espécie-especifico sendo importante para o isolamento reprodutivo de espécies próximas. Machos de Lutzomyia longipalpis produzem sinais acústicos durante a cópula. Existem fortes evidências de que este taxa constitui um complexo de espécies. Lutzomyia cruzi é uma espécie próxima a L. longipalpis que possivelmente também faz parte deste complexo. Em nosso trabalho, foram analisados detalhadamente os sons de cópula de machos de 14 populações brasileiras de L. longipalpis, sendo seis destas provenientes de três localidades (Sobral, Estrela de Alagoas e Jaíba) onde análises prévias indicavam a ocorrência de espécies simpátricas cujos machos diferem no número de pintas abdominais (uma ou duas pintas, chamados respectivamente de 1P e 2P). Foi analisado também o som de machos de L. cruzi. A análise mostrou que o som produzido durante a cópula, tanto por machos de diferentes populações de L. longipalpis quanto de L. cruzi, é composto por um som primário mais rápido e um secundário mais lento. O som secundário é semelhante em todas as populações estudadas, enquanto que, o primário apresenta variação significativa tendo sido encontrados três tipos diferentes: o som pulsado, o de “burst” e o misto. O tipo pulsado é diversificado e foi encontrado nas populações de Jacobina, Lapinha, Sobral 1P, Teresina, Jaíba 1P e Estrela 1P. Cinco padrões diferentes foram observados entre estas populações. Estes padrões diferem significativamente em todos os parâmetros analisados (intervalo entre pulsos, número de pulsos, tamanho do trem, freqüência e ciclos por pulso). As populações de Sobral 2P, Jaíba 2P, Estrela 2P, Natal, Marajó, Pancas e Nova Porterinha produzem som do tipo “burst”. A comparação destas populações mostrou diferenças significativas apenas no intervalo entre “bursts”. Além disso, o padrão em si não é diferente entre elas. Esse tipo de som foi observado também em L. cruzi. O padrão misto foi observado apenas em machos de Mesquita. Este padrão apresenta características dos outros dois padrões apesar de mostrar diferenças significativas em todos os parâmetros quando comparados com os outros dois. Neste trabalho foi analisado também o som de machos de duas colônias de L. longipalpis (Jacobina e Marajó) mantidas há muitos anos no laboratório. Constatou-se que apesar de serem observadas diferenças significativas em alguns parâmetros, o padrão se mantém inalterado. Os resultados encontrados confirmam a hipótese da existência de um complexo longipalpis no Brasil e evidência o som de cópula como uma boa ferramenta para identificar as espécies crípticas deste complexo. / Acoustic signals are important in the courtship of many insects. This song is usually species-specific and is important in the reproductive isolation of closely related species. Lutzomyia longipalpis males produce acoustic signals during copulation. There are strong evidences that this taxon represents a species complex. Lutzomyia cruzi is closely related to L. longipalpis and is probably part of this complex. We analyzed de copulation songs of 14 Brazilian populations of L. longipalpis, six of them from three localities (Sobral, Estrela de Alagoas e Jaíba) where previous analyzes indicated the occurrence of sympatric species, which the males differ in the number of abdominal tergal spots (one and two spots, called respectively 1P and 2P). We also analyzed the copulation song of L. cruzi. This analysis showed that the song produced during copulation by males of both L. longipalpis and L. cruzi has two different components: a faster primary song and a slower secondary song. The latter is similar in all studied population, whereas the primary song has significant variation with three different types been found: pulse type, burst type and intermediary type songs. The pulse type is diversified and was found in the populations of Jacobina, Lapinha, Sobral 1P, Teresina, Jaíba 1P e Estrela 1P. Five different patterns were observed among these populations. These patterns are significantly different in all parameters analyzed (inter pulse interval, pulse number, train size, frequency and cycles per pulse). The populations of Sobral 2P, Jaíba 2P, Estrela 2P, Natal, Marajó, Pancas e Nova Porterinha produce the burst type song. The comparison of these populations showed significant differences only in the inter burst interval. In addition, the pattern itself is similar between them. This type of song was also found in L. cruzi. The intermediary type song was observed only in males from Mesquita. This type presents characteristics of both pulse and burst type songs even though it shows significant differences in all parameters when compared to the other two types. We also analyzed the songs of males from two colonies of L. longipalpis (Jacobina and Marajó) kept in laboratory for many years. We observed that although significant differences are found in some parameters, the pattern itself does not change. Our results confirm the hypothesis of the existence of a longipalpis complex in Brazil and show the copulation song as a good tool to identify cryptic species in this complex.
46

Identificação de roedores silvestres e sinantrópicos como potenciais reservatórios de Leishmania infantum e avaliação do papel de Lutzomyia migonei (Diptera: psychodidae) no ciclo zoonótico da Leishmaniose visceral americana em Pernambuco, Brasil

Carvalho, Maria Rosimery de January 2011 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-17T16:14:55Z No. of bitstreams: 1 TESE ROSIMERY merged (2).pdf: 13670043 bytes, checksum: 3d066fc62d2695e641494985db2b5801 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T16:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE ROSIMERY merged (2).pdf: 13670043 bytes, checksum: 3d066fc62d2695e641494985db2b5801 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A história natural da leishmaniose visceral americana apresenta poucos estudos relacionados ao conhecimento dos reservatórios associados à Leishmania. Para os estudos de infectividade, foram realizados experimentos com os seguintes roedores silvestres: Nectomys squamipes, Rattus rattus e Galea spixii para incriminação de hospedeiros reservatórios de Leishmania (Leishmania) infantum , foram realizados duas repetições, com 10 roedores de cada espécie perfazendo um total de 60 animais, todos colonizados em laboratório. Como grupo controle foi utilizado seis hamsters (Mesocricetus auratus) para cada grupo de dez animais. Nas duas repetições, os animais foram inoculados com 2,8x105 /ml de promastigotas de fase log de Leishmania (leishmania) infantum. Amostras de pele, baço e fígado dos animais foram processadas para a detecção de DNA por meio de PCR específica para o subgênero Leishmania. Como resultado obtivemos dos 60 animais inoculados, 36 roedores positivos em amostras de pele, baço e fígado bem como 3 hamsters de controle (50%). Foram capturados entre 2009/2010 95 roedores silvestres para detecção de infecção natural. Destes, 9 animais das espécies: Nectomys squamipes, Necromys lasiurus e Rattus rattus foram positivos por PCR em amostras de pele, baço e fígado para Leishmania. As capturas de flebotomíneos utilizando armadilhas do tipo CDC para detecção de infecção natural dos espécimes coletados 420 flebotomíneos (fêmeas) de mais de 3.000 capturados foram processadas, 110 fêmeas em amostras individuais e 31 pools de 10 fêmeas cada um, destes, 6 foram positivos para Leishmania pela técnica de PCR e pela técnica de Dot-Blot hibridização, foram positivos 2 (33,3%) flebotomíneos para Leishmania (L.) infantum e 4 (66,6%) flebotomíneos para Leishmania (V.) braziliensis. Com a utilização da armadilha de Disney modificada em região de mata, utilizando como isca o roedor silvestre Galea spixii, foram capturados 131 flebotomíneos fêmeas e todas identificadas como da espécie Lutzomyia complexa. / The natural history of American visceral leishmaniasis presents few studies related to knowledge of reservoirs associated with Leishmania. In order to characterize the experimental infectivity in wild rodents of the following species: Nectomys squamipes, Rattus rattus and Galea spixii for trials of reservoir hosts of Leishmania (Leishmania) infantum , two experiments were conducted with 10 rodents of each species for a total 60 animals, all colonized in the laboratory. For the control was used six hamsters (Mesocricetus auratus) for each group of ten animals. In both experiments, the animals were inoculated with 2.8 x105 / ml log phase promastigotes of Leishmania infantum. Samples of skin, liver and spleen of animals were processed for DNA detection by PCR specific for the subgenus Leishmania. As a result we obtained the 60 injected animals, 36 (%) positive for samples of rodent skin, spleen and liver and 3 (50%) control hamsters. During 2009/2010 were collected 95 wild rodents for the detection of natural infection. Of these, nine animals: Nectomys squamipes, Bolomys lasiurus and Rattus rattus were positive by PCR in samples of skin, liver and spleen for Leishmania. The catch of sandflies using CDC traps for detecting natural infection, 420 female sand flies out of 3.000 were processed in 110 individual samples and 31 pools of 10 females sandflies each of these, 6 were positive by PCR and Dot-Blot hybridization technique, 2 (33.3%) were positive for L. (L.) infantum and, four (66.6%) for Leishmania (V.) braziliensis. During two years several attempts were made to obtain a colony of the Lutzomyia migonei for xenodiagnosis, however after several attempt no sufficient number of sandflies was able to perform this procedure, because of early mortality of the adults. Modified Disney trap baited with Galea spixii were used during a period of four months to capture sandflies in a forest area São Vincente Férrer. 131 sand flies captured were identified as Lutzomyia complexa.
47

Estudo da correlação entre entre a carga parasitária de cães com diferentes apresentações clínicas da Leishmaniose Visceral e a transmissão ao vetor da Leishmania infantum

Borja, Lairton Souza January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-11-07T16:33:35Z No. of bitstreams: 1 Lairton Souza Borja Estudo da Correlação entre a carga parasitária de cães com diferentes...pdf: 1237856 bytes, checksum: 9bc0086e1a2811c6ba645a2fc3b31e9f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T16:33:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lairton Souza Borja Estudo da Correlação entre a carga parasitária de cães com diferentes...pdf: 1237856 bytes, checksum: 9bc0086e1a2811c6ba645a2fc3b31e9f (MD5) Previous issue date: 2013 / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil. / No Novo Mundo, a leishmaniose visceral (LV) é causada pela Leishmania infantum, que tem como vetor o inseto flebotomíneo Lutzomyia longipalpis. Os cães são considerados o principal reservatório urbano da infecção. Devido ao fato do controle da LV se basear, principalmente, no controle da leishmaniose visceral canina (LVC), é importante estudar o papel dos cães na transmissão da infecção. Foi demonstrado que cães apresentando diferentes apresentações clínicas da LV, inclusive os assintomáticos transmitem a infecção ao vetor flebotomíneo. Nenhum estudo sistemático avaliou a associação direta entre a carga parasitária em diferentes tecidos e a transmissão do parasito. A hipótese desse estudo é que cães com baixa carga parasitária na pele e no sangue não transmitem a infecção ao vetor flebotomíneo. O objetivo deste estudo foi analisar se há correlação entre a carga parasitária de cães com diferentes apresentações clínicas da LV e a transmissão ao vetor Lutzomyia longipalpis. Foram selecionados 35 cães de dois canis, locazidos em area endêmica (n=23) e não endêmica (n=12) para LV. Os animais foram classificados de acordo com o número de sinais clínicos em: assintomáticos (sem sinais; n=12), oligossintomáticos (1-3 sinais; n=15) e polissintomático (<3 sinais; n =8). Todos os 35 cães foram positivos em pelo menos um dos testes diagnósticos: ELISA (n=8), cultura de aspirado esplênico (n=9) e qPCR (n=35) dos tecidos avaliados. Diferentes tecidos (sangue periférico, aspirado esplênico e biópsia de pele) foram coletados para quantificação do DNA do parasito pela qPCR. Para avaliar a capacidade de transmissão dos cães, foi realizado xenodiagnóstico, seguido de determinação da carga parasitária em cada flebótomo utilizando qPCR. Finalmente, a capacidade de transmissão de Leishmania foi estimada pela determinação, após o xenodiagnóstico, da infectividade de cães ao flebótomo, da taxa de infecção de flebótomos, e da carga parasitária transmitida aos flebótomos. Baixa carga parasitária na pele e no sangue foi detectada em aproximadamente 85% dos cães assintomáticos. A infectividade de cães ao flebótomo variou de 60 a 90%, e foi similar entre animais apresentando diferentes números de sinais clínicos. Foi identificado que o maior percentual (51%) de cães transmite parasitos a um pequeno número de flebótomos (de 1 a 5 em 30 flebótomos utilizados no xenodiagnóstico). Entre os tecidos analisados, correlação positiva foi detectada entre a infectividade de cães ao vetor e a carga parasitária nas amostras de sangue (r = 0.50, p<0.01). Adicionalmente, foi observada, correlação positiva entre menor taxa de infecção dos flebótomos e baixa carga parasitária no sangue (r = 0.53, p<0.01). Em conjunto, estes dados mostram que cães com baixa carga parasitária são capazes de transmitir o parasito, porém a um pequeno número de flebótomos e com uma baixa carga parasitária. / In the New World, visceral leishmaniasis (VL) is caused by Leishmania infantum and is usually transmitted by Lutzomyia longipalpis. Dogs are considered the main urban reservoir of the parasite. Evaluation of the importance of dogs in Leishmania transmission in VL is well established. Dogs with different clinical forms of VL have shown to transmit the infection to the sandfly vector, even those with no clinical signs of the disease. Comprehensive studies that correlate transmission and parasite load in different tissues are scarce. Our hypothesis is that dogs with low parasite load in the skin and blood do not transmit the infection to the sandfly vector. We aimed to analyze the correlation between parasite load of dogs with different clinical forms of CVL and transmission to the vector Lutzomyia longipalpis. Thirty five dogs were selected from two canine kennels, located in an endemic (n=23) and non-endemic area (n=12) for VL. These animals were classified according to the clinical signs into asymptomatic (no signs; n=12), olygosymptomatic (1-3 signs; n=15) and polysymptomatic (>3 signs; n=8). All the 35 dogs tested positive for at least one of the diagnostic tests: ELISA (n=8), culture in splenic aspirates (n=9) and qPCR for Leishmania DNA detection (n=35). Different tissues (blood, splenic aspirate and skin biopsy) were collected for quantification of parasite load using qPCR. To evaluate the infectivity of the dogs to vector, first we performed the xenodiagnosis, then we quantified parasite load in each sandfly using qPCR. Finally, transmission of Leishmania was estimated by determining infectivity to sandflies, and the infection rate, and the parasite load transmitted to sandflies. Low parasite load in the skin and blood was detected in approximately 85% of asymptomatic dogs. Infectivity to sandflies varied from 60 to 90%, and shown to be similar among animals presenting different number of clinical signs. It was noted that the highest percentage (51%) of dogs transmitted infection to a small number of sandflies (from 1 to 5 in 30 sandflies used in xenodiagnosis). Positive correlation between infectivity to sandflies and parasite load was only detected in blood among the tissues analyzed (r = 0.50, p <0.01). Additionally, a lower parasite load in blood (r = 0.53, p <0.01) were correlated to the presence of lower number of positive sandflies in xenodiagnosis. These findings indicate that animals with low parasite load are capable to transmit Leishmania to sandflies, although to a lower number of sandflies and with a low parasite load.
48

Caracterização de gene de quitinase de Lutzomyia longipalpis: descrição de processamento alternativo e busca por seqüência promotora

Farias, João Ramalho Ortigão January 2009 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2012-12-26T18:25:25Z No. of bitstreams: 1 joao_r_o_farias_ioc_bcm_0004_2009.pdf: 3748757 bytes, checksum: 6590fd1d1afea051ff70fc2fba034b09 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-26T18:25:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 joao_r_o_farias_ioc_bcm_0004_2009.pdf: 3748757 bytes, checksum: 6590fd1d1afea051ff70fc2fba034b09 (MD5) Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania transmitidos pela picada de flebotomíneos infectados. Os atuais métodos de combate a estas moléstias têm se mostrado ineficazes e maiores conhecimentos sobre a interação Leishmania-flebotomíneos são necessários para o desenvolvimento de novas formas de controle. Com o emprego da técnica de amostragem diferencial por RT-PCR (DDRT-PCR), foi encontrado anteriormente em nosso laboratório um cDNA codificante para uma quitinase intestino-específica de Lutzomyia longipalpis, nomeada LlChit1A. Foi visto que este produto do gene LlChit1 possui altos níveis de transcrição em fêmeas adultas 3 dias após a alimentação sangüínea, indicando um possível papel na degradação da matriz peritrófica (MP). Neste trabalho, um fragmento do LlChit1A foi usado para sondar uma biblioteca genômica de L. longipalpis, possibilitando o isolamento de um clone contendo o gene codificador desta enzima, que recebeu o nome LlChit1G. A amplificação por PCR e seqüenciamento deste gene revelaram a presença de 4 introns que interrompem a seqüência codificante para a LlChit1A. Foi visto por RT-PCR que o gene LlChit1 também está ativo em larvas, transcrevendo mais duas novas formas de splicing, nomeadas LlChit1B e LlChit1C. Estes dois novos transcritos possuem códons de parada, introduzidos a partir do quarto íntron, que interrompem a tradução do domínio de ligação à quitina codificado pelo último éxon. As possíveis novas enzimas codificadas devem atuar na digestão de alimentos ricos em quitina de maneira similar ao proposto para outras quitinases de inseto sem este domínio funcional. A região flanqueadora 5’ (RF5’) do clone genômico também foi amplificada por PCR e seqüenciada, evidenciando um possível promotor mínimo. Curiosamente, um gene ortólogo de Phlebotomus papatasi contém o começo da seqüência UTR 5` idêntica ao começo do RNAm da quitinase de L. longipalpis. Isso pode ser um indício de um possível sistema promotor conservado em flebotomíneos e com possível atuação na regulação da espessura da MP. Através da técnica de PCR invertido foi amplificada e seqüenciada uma região a montante do gene, não presente no LlChit1G. Análises de bioinformática indicaram a presença de um possível envolvimento de ecdisona no controle deste promotor. Através da anotação de ESTs codificantes para a seqüência completa ou parcial de proteínas similares a quitinases de L. longipalpis e P. papatasi foi possível identificar possíveis ortólogos de glicosideohidrolases da família 18. As seqüências primárias correspondentes ao domínio catalítilico encontrado nesta família foram comparadas por filogenia a seqüências já publicadas. / Leishmaniasis is a disease caused by Leishmania protozoa transmitted by the bite of infected sand flies. Current methods used to combat this illness have been shown to be inefficient, and better knowledge of aspects related to Leishmania-sand fly interaction are necessary for the development of new controlling methods. A cDNA codifying for a midgut-specific chitinase of Lutzomyia longipalpis, nominated LlChit1A, was previously identified in our laboratory using differential display RT-PCR (DDRT-PCR). It was found that the LlChit1 gene had high transcription levels 3 days after blood meal, which indicated a putative role on peritrophic matrix (PM) degradation. A LlChit1A fragment, was used for screening a L. longipalpis genomic library, which led to the isolation of a clone called LlChit1G, containing the chitinase gene. The PCR amplification and sequencing of this gene revealed 4 introns which interrupt the LlChit1A cDNA sequence. RT-PCR showed that the LlChit1 gene is also expressed in larvae where it transcribed two new forms of splicing, called LlChit1B and LlChit1C. These two transcripts possess early stop codons in the last intron, interrupting the translation of the chitin binding domain (CBD) codified by the last exon. These putative enzymes possibly act in the digestion of chitin rich food, as previously observed for others insect chitinases without this functional domain. The flanking region 5’ (FR5’) present in the genomic clone was also sequenced, evidencing a possible minimum promoter. Curiously, the initial part of this 5’ UTR sequence was identical to the initial part of a Phlebotomus papatasi orthologous gene. This may be an indication of a promoter system conserved among sandflies, with possible performance in the control of PM thickness, which seems to occur exactly at the moment and place of Leishmania attachment to the epithelium of the midgut. The use of inverted PCR allowed the sequencing of a region upstream the chitinase gene, which is not present in the genomic clone. Bioinformatics analyzes suggested the participation of ecdysone on the expression control of this gene. The annotation for ESTs codifying complete and partial chitinase like proteins from L. longipalpis and P. papatasi provided the identification of 4 new genes from the first specie and 5 new genes from the later. These genes codify for protein conserved domains with high similarity to the catalytic domain of family 18 glycosylhydrolases. Phylogenetic trees were also constructed.
49

Alguns aspectos epidemiológicos de leishmanioses caninas nos estados de São Paulo e Mato Grsso do Sul / Some epidemiological aspects of canine leishmaniases in São Paulo and Mato Grosso do Sul states

Cutolo, André Antonio, 1976- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Ingrid Menz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cutolo_AndreAntonio_D.pdf: 3489196 bytes, checksum: ba6ee219dca9c92ee1ef9d6f194ee0b4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A incidência das leishmanioses tegumentar (LTA) e visceral americanas (LVA) em hospedeiros caninos e humanos encontra-se em crescente expansão no Brasil. Para a vigilância epidemiológica dessas endemias, é fundamental o conhecimento da distribuição das diferentes espécies vetoras de flebotomíneos e, para a LVA, o conhecimento de parâmetros epidemiológicos como a prevalência, incidência, período de incubação e potencial de transmissibilidade de Leishmania infantum chagasi no cão, seu principal reservatório. Objetivou-se assim esclarecer alguns aspectos epidemiológicos das infecções caninas, incluindo-se levantamento entomológico no município de Monte Mor, situado na região centro-leste do estado de São Paulo, além da obtenção de parâmetros epidemiológicos da LVA por estudo longitudinal de 105 cães em área endêmica para a doença em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por dois anos. Em Monte Mor, 319 amostras de soro canino foram avaliadas por ELISA e RIFI, sendo todas negativas para anticorpos anti-Leishmania, identificou-se sete espécies de flebotomíneos, com predomínio de Nyssomyia neivai (48,84%) considerada a principal transmissora do agente causador da LTA no interior paulista, além do diagnóstico de dois casos caninos de LTA, com sorologia reagente para ELISA FML e infecção por L. (Viannia) braziliensis. No estudo longitudinal dos 105 cães acompanhados por meio de avaliações clínicas, exames sorológicos (ELISA L. major-like, FML e S7) e parasitológicos diretos (esfregaços e PCR de aspirados de medula óssea e linfonodo e imunoistoquímica de pele) obteve-se prevalência sorológica inicial de 30,40% (145/477) no ELISA L. major-like e 26,28% (97/369) no ELISA FML. A prevalência da doença clínica (sintomáticos) foi de 7,13% (62/870), sendo que 24,53% (117/477) foram soropositivos no ELISA L. major-like, mas sem sintomas de leishmaniose visceral canina (LVC), demonstrando quantidade elevada de cães infectados assintomáticos na área. Ao final de 24 meses não se observou associação estatística significativa nas variáveis ambientais avaliadas no início do estudo e a ocorrência de casos de LVC, como a ocorrência prévia de LVA e/ou LVC no entorno ou na casa do proprietário, a existência de outras espécies animais na casa, o hábito intra ou peridomiciliar, o temperamento, a idade e o sexo do cão. A incidência de novas infecções variou de 11,76% (8/68), 11,76% (8/68) e 18,18% (12/66) respectivamente entre o Dia -30 e Zero, Dia Zero e Mês 12 por sorologia e Dia Zero e Mês 12 para os métodos diretos. A mortalidade natural e induzida via eutanásia de animais doentes e/ou infectados foi de 28,57% (30/105). O período de incubação médio foi de 6,46 meses. Alguns animais infectados com resultados positivos em prova diagnóstica de PCR e/ou prova de sorologia no início do estudo não apresentaram novos resultados positivos após 12 meses, indicando possível cura ou não estabelecimento da infecção. Observaram-se alguns animais com provas diretas positivas mostrando infecção assintomática por período de 24 meses. Obteve-se baixa prevalência de amastigotas em pele saudável, presente apenas em animais sintomáticos, enquanto que a ausência de amastigotas observada em cães portadores assintomáticos indica que os mesmos podem não ter papel importante na transmissão de parasitas ao flebotomíneo vetor / Abstract: Cutaneous (ACL) and visceral american leishmaniasis (AVL) incidences in human and canine hosts are increasing and expanding in Brazil. In order to perform an adequate vigilance of these diseases, the knowledge regarding distribution of different sandfly vector species is mandatory, besides of precising epidemiological parameters like prevalence, incidence, incubation period and potential of transmissibility in the dog, the main reservoir for the AVL etiologic agent. This way, the objectives of this study were to clarify some epidemiological aspects of canine leishmaniases, including entomological surveillance in the county of Monte Mor, central east region of São Paulo state and performance of a longitudinal study in an AVL endemic area located in Campo Grande, Mato Grosso do Sul state, including 105 dogs in order to evaluate epidemiological data during two years. In Monte Mor county, 319 sera samples were analysed through in house developed ELISA and IFA methods. No seropositive result was found, seven different sandfly species were identified, prevailing Nyssomyia neivai (48.84%) considered the main vector for the ACL etiologic agent in São Paulo state countryside, and two dogs were diagnosed with ACL symptoms, presenting seropositivity through ELISA FML and positive identification of L. (Viannia) braziliensis infection using PCR. The longitudinal study was performed using clinical examination, serology (ELISA L. major-like, FML and S7) and direct diagnostic techniques (bone marrow and lymph node smears and PCR and immunohistochemistry in skin tissues) on dogs. A seroprevalence of 30.40% (145/477) at ELISA L. major-like and 26.28% (97/369) at ELISA FML was obtained at the pre-initial phase. Clinical disease prevalence was 7.13% (62/870), and 24.53% (117/477) dogs were seropositive at ELISA L. major-like, but asymptomatic, showing the high amount of infected healthy carriers. At the end of the 24 months period no significant association was found between visceral leishmaniasis (VL) canine cases with environmental variables evaluated at Day Zero like previous registration of human or canine VL on the study house or neighborhood, other domestic animal species at the backyard, intra or peridomiciliar, aggressive behavior, age or sex of the study dog. Incidence of infections varied from 11.76% (8/68), 11.76% (8/68) e 18.18% (12/66) respectively between Day -30 and Zero, Day Zero and Month 12 using serology and Day Zero and Month 12 for direct diagnostic methods. Natural and induced mortality through euthanasia of sick/infected dogs was 28.57% (30/105). The mean disease incubation period was 6.46 months. Some of the infected animals with positive diagnosis at the beggining of the study had no other positive results after 12 months, indicating a possible cure or an absence of infection establishment, while others had positive diagnosis at the beginning and at month 12 with asymptomatic condition for more than 24 months. A low Leishmania amastigotes prevalence at healthy skin was obtained and positive results were observed only in symptomatic animals. Absence of parasites in skin of asymptomatic carriers may indicate they have no important role on the transmission of Leishmania to competent vectors / Doutorado / Parasitologia / Doutor em Parasitologia
50

Efeitos de antissoros específicos para proteínas associadas a matriz peritrófica, silenciamento gênico da quitinase 1 e morfologia do intestino médio durante a metamorfose de flebotomíneos / Effects of specific antisera targeting PM associated proteins, knockdown of chitinase 1 and midgut morphology during metamorphosis in sandflies

Malta, Juliana 18 July 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-12-16T15:29:37Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2828448 bytes, checksum: 513da0881e21261964c7b5d328b7b603 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-16T15:29:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2828448 bytes, checksum: 513da0881e21261964c7b5d328b7b603 (MD5) Previous issue date: 2016-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) são importantes vetores das leishmanioses, doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, distribuídos em dois grandes gêneros de importância médica: Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo. Após a ingestão de sangue o bolo alimentar é envolto por uma matriz quitino-proteica, chamada matriz peritrófica (MP). Em uma infecção por Leishmania, o intestino do vetor tem papel crucial, pois, para se estabelecer, o protozoário deve escapar do espaço endoperitrófico e se fixar na parede do intestino para evitar sua eliminação durante a excreção. Nesse sentido, a MP funciona como barreira ao desenvolvimento do parasito, sendo um componente importante na competência vetorial de flebotomíneos. Neste trabalho foi estudado o efeito da alimentação com células sanguíneas reconstituídas com anti-soros específicos para duas proteínas associadas à MP, a quitinase PpChit1 e a peritrofina PpPer2, na morfologia da MP de fêmeas de Phebotomus papatasi. A MP foi avaliada por microscopia de luz (ML) e microscopia eletrônica de transmissão (MET) (24, 42–46, 48 e 72 h após a alimentação), microscopia de força atômica (MFA) (30 h após a alimentação) e microscopia confocal (WGA-FITC) (72 horas após a alimentação). Nesta mesma espécie, também foi estudado a inibição da expressão de PpChit1 pela técnica de RNA de interferência (RNAi) após a injeção de dsPpChit1 (24, 48, 72 e 96 h após a alimentação sanguínea). Adicionalmente, o desenvolvimento pós embrionário do intestino médio foi investigado nas seguintes fases/estágios: larvas de 4o instar com três dias (L4-3) e com cinco dias (L4-5) após a ecdise, pré-pupa, pupa 24 horas e 72 horas após início da metamorfose e adulto recém-emergido, nos flebotomíneos Lutzomyia longipalpis e P. papatasi. Amostras de intestinos médios dissecados de cada fase foram avaliados por microscopias de luz (ML), eletrônica de transmissão (MET) e fluorescência. Verificamos que a alimentação de fêmeas de P. papatasi com antisoros específicos para PpChit1 e PpPer1, levou a um aumento na espessura da MP 72 h após a alimentação, bem como um aumento na amplitude da rugosidade na superfície da MP 30 h após a alimentação. A detecção de quitina com WGA-FITC, identificou que 72 h após a alimentação com anti-PpChit1, o conteúdo de quitina associada a MP no intestino médio do inseto era maior que nos insetos alimentados com soro naïve. A alimentação com antisoros específicos contra as proteínas associadas a MP (PpChit1 e PpPer2) afetam a cinética de maturação e degradação da MP, evidenciando o papel dessas proteínas na estruturação da MP de P. papatasi. A injeção de dsPpChit1 levou a uma reducão nos níveis de transcritos em todos os horários analisados, sendo esses resultados o primeiro passo para contribuir futuramente para o entendimento do papel de PpChit1 na MP P. papatasi. As mudanças morfológicas no intestino médio das duas espécies tiveram início no quarto instar larval, no entanto, em P. papatasi o processo degenerativo das células epiteliais iniciou um pouco antes em L4-3 enquanto que em L. longipalpis em L4-5. Durante a metamorfose, células regerativas foram vistas na base do epitélio, nas duas espécies. Além disso, as marcações positivas para a histona fosforilada H3, em ambas, sugerem que as células regenerativas se dividem durante o processo de remodelamento do intestino médio em flebotomíneos. A histólise do epitélio intestinal larval se dá possivelmente por autofagia, pela presença de numerosos vacúolos autofágicos, bem como por marcações positivas para a proteína LC3, entretanto, a detecção de caspase-3 sugere que a apoptose possa acontecer durante o processo de troca do epitélio larval pelo do adulto. Finalmente, o estudo do remodelamento do intestino médio em P. papatasi e L. longipalpis mostrou de forma inédita que o processo é conservado nas duas espécies, se diferenciando apenas no tempo do início do processo degenerativo entre as duas espécies. Os conhecimentos relacionados as proteínas da MP, bem como ao desenvolvimento pós-embrionário do intestino médio em flebotomíneos, o qual tem papel fundamental na transmissão de Leishmania, são importantes para uma melhor compreensão do inseto vetor. / Sand flies (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) are vectors of Leishmaniasis, a disease caused by parasitic protozoa of the genus Leishmania. They are distributed in two large medical importance genus: Phlebotomus from the Old World, and Lutzomyia from the New World. Leishmania suprapilarian life cycle in the vector midgut begins when insect females intake infected blood with amastigotes forms from the vertebrate host. After the blood meal, the food bolus is surrounded by a chitin-protein layer, called peritrophic matrix (PM). Sand fly midgut plays a crucial role during a Leishmania infection. In order to survive and develop, Leishmania parasites must escape from endoperitrophic space and attach themselves in the intestinal epithelium, preventing excretion with the fecal pellets. The PM can act as a barrier to parasite development, working as a relevant component in the vector competence. This study investigated the effects of reconstituted blood cells feeding with specific antisera targeting two PM associated proteins, chitinase PpChit1 and peritrophin PpPer2 in the PM formation. The PM was studied under light (LM) and transmission electron (TEM) microscopies (24, 42-46 , 48 and 72 h after blood meal), under atomic force microscopy (AFM) (30 h after blood meal) and under confocal microscopy (WGA–FITC) (72 hours after blood meal) in Phlebotomus papatasi. PpChit1 knockdown was performed in P. papatasi by means RNA interference technique (RNAi) after dsPpChit1 injection (24, 48, 72 and 96 h after blood meal). Additionally, the post-embryonic development of the midgut was investigated in the following life-stages: 4th instar larvae three days (L4-3) and five days (L4-5) after molting, pré-pupae, pupae 24 hours and 72 hours, and newly emerged adult in Lutzomyia longipalpis and P. papatasi. Midgut samples from each stage were dissected and assessed by LM, TEM and immunofluorescence. P. papatasi females feeding with anti-PpChit1 and anti-PpPer1 had the PM thickness increased at 72 h after blood meal, as well as a PM roughnes’s amplitude increase at 30 hr after feeding. WGA-FITC staining indicates that PM chitin content on insect midgut was higher in treated individuals than those treated with naïve serum. The feeding of P. papatasi females with red blood cells reconstituted with antisera targeting PM associated proteins (PpChit1 and PpPer2) affected the PM maturation and degradation, indicating the role of these proteins on PM structure. Injection of dsPpChit1 led to significant decrease in corresponding mRNA levels. These results are the first step on contribution to understand PpChit1 role in P. papatasi PM. The midgut metamorphosis in of the two species begins in the 4th instar, however, in P. papatasi, epithelial cells degeneration started shortly, in L4-3, while in L. longipalpis it began in L4-5. Larval gut epithelium degeneration was intensified in pré-pupa in both species by the presence of numerous autophagic vacuoles. During metamorphosis, midgut remodeling occurs by differentiation of stem or regenerative cells to replace larval digestive cells. Regenerative cells were seen at the epithelium basal region in both species. Furthermore, the detection of phosphohistone H3- positive cells suggested that the stem cells can divide during the remodeling process of the midgut. Stem cells in proliferation and differentiation were seen forming the new digestive epithelium in the pupae. Larval midgut replacement possibly occurs by autophagy by the presence of numerous autophagic vacuoles, as well as by the detection of LC3-positive cells. Additionally, cells positive for caspase-3 suggested that the apoptosis may occur during the elimination of larval epithelium. Finally, the study of midgut remodeling in P. papatasi and L. longipalpis was showed for the first time, and this process is conserved in these species, differing only in the time of th beginning of the degenerative processof the midgut epithelium. The study of MP formation as well as the post-embryonic development of the midgut of sandflies represent important steps for a better vector biology understanding.

Page generated in 0.4292 seconds