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Análise biomecânica dos músculos do core em praticantes de diferentes modalidades de treinamento /Carlos, Lucas Caetano. January 2016 (has links)
Orientador: Adalgiso Coscrato Cardozo / Banca: Ulysses Fernandes Ervilha / Banca: Camila Coelho Greco / Resumo: O Colégio Americano de Ciências do Esporte, descreve a importância do treinamento do core para melhorar a estabilidade da coluna e prevenir lesões. Alguns exercícios são utilizados visando uma maior ativação desses músculos a fim de obter tais benefícios. No entanto pouco se encontra na literatura sobre os efeitos crônicos de diferentes práticas corporais focadas nesse grupamento muscular. Portanto, essa dissertação teve como objetivo analisar parâmetros biomecânicos relacionados aos músculos do core em indivíduos com experiência em diferentes tipos de treinamentos. As coletas foram realizadas em 32 participantes do sexo feminino com idade entre 18 e 30 anos, e pelo menos 6 meses de experiência nas modalidades Crossfit (GCF), Pilates (GP) e Musculação (M). O grupo controle foi composto por sedentárias (GS). As participantes realizaram dois experimentos: O primeiro consistiu em testes de funcionalidade (FMS e Squat test), flexibilidade (Banco de Wells) e resistência (Sorensen e prancha Lateral) para os músculos do tronco. Já o segundo, em avaliações no dinamômetro isocinético, sendo os testes de contração isométrica voluntária máxima (CIVM) para flexão e extensão do tronco, a fim de obter valores para normalização e Taxa de desenvolvimento de torque (TDT), manutenção de força e senso de força e senso de posição, juntamente com a eletromiografia (EMG) dos músculos (Reto do abdômen, obliquo interno/transverso do abdômen, obliquo externo, longuíssimo do tórax e multífido). Resultados: Para o teste de resistência, o GP obteve desempenho superior para os testes de Sorensen e Prancha lateral em relação ao GS, enquanto o GCF apresentou desempenho melhor que o grupo controle apenas em Prancha lateral. No teste FMS, os grupos que realizavam algum treinamento estão com valores dentro da ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The American College of Sports Medicine, describes the importance of core training in the improvement of the stability of the spine and prevent injury. Several exercises are used for greater activation of these muscles in order to obtain such benefits. However little is known about the chronic effects of different physical practices focused on this muscle group. Therefore, this dissertation aimed to analyze biomechanical parameters related to the core muscles in individuals who perform different types of training. The sample consisted of 32 female participants aged between 18 and 30 years, the modalities evaluated were Crossfit, Pilates, Weight training and the control group consisted of sedentary women. The participants performed two experiments. The first consisted of functional tests (FMS® and squat test), flexibility (Sit and Reach) and endurance (Sorensen and Side Plank) for trunk muscles. The second experiment involved evaluations at the isokinetic dynamometer: Maximum voluntary isometric contraction test (MVIC) for flexion and extension of the trunk (in order to obtain values for standardization), and rate of torque development (RTD), force maintenance and sense of force to 25% and 50% of MVIC for flexion and trunk extension, respectively, and sense of position, along with electromyography (EMG) of the main trunk muscles (Rectus abdominis, oblique internus/transversus abdominis, oblique externus abdominis, erector spinae longissimus and multifidus). Results: For the endurance test, compared to Sedentary, Pilates group presented significantly higher performance levels in the Sorensen and side plank tests while Crossfit did so only in the side plank test. In the FMS test, the groups that performed some training presented normal values, only the Sedentary is below the recommended, as for the Squat test the Weight training and Crossfit ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos do treinamento de força associado à suplementação de proteína e carboidrato na força e hipertrofia muscular de homens jovens destreinados /Santos, Priscila Carvalho. January 2017 (has links)
Orientador: Ellen Cristini de Freitas / Coorientador: Cleiton Augusto Libardi / Banca: Enrico Fuini Puggina / Banca: Hugo Tourinho Filho / Resumo: Sabe-se que o o treinamento de força (TF) promove aumento da massa muscular esquelética (i.e., hipertrofia muscular). Isso ocorre devido a frequentes aumentos na síntese proteica muscular (SPM) após cada sessão de TF. Quando a sessão de TF é sucedida pela ingestão de proteínas (PROT) de alto valor biológico, a SPM é ainda mais elevada, o que contribui também para maiores ganhos de força e massa muscular. Somado à esses efeitos, a associação do consumo de carboidrato (CHO) à PROT passou por especulações no campo científico, acreditando-se em efeitos aditivos do CHO nos processos de anabolismo muscular, além de mostrar-se determinante na recuperação muscular, como a ressíntese do glicogênio, que possui papel fundamental para a realização do exercício. Entretanto, esses achados foram investigados de forma aguda, fazendo-se necessário avaliar esses efeitos a longo prazo, visto que nem sempre as respostas agudas estão associadas as adaptações crônicas, ao menos no que diz respeito a hipertrofia muscular. Objetivo: Verificar o efeito da suplementação de PROT+CHO no VTT, hipertrofia e força muscular. Métodos: Participaram do estudo 22 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 19 e 30 anos divididos em dois grupos: suplementação PROT e suplementação de PROT+CHO, os quais realizaram treinamento de força durante 8 semanas. A área de secção transversa muscular foi avaliada por meio de imagens de Ultrassonografia (US) e a força muscular através do teste de força máxima dinâmica (1RM... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Is well know that resistance training (RT) promotes an increase in a fat free body mass (i.e. muscular hypertrophy). It is due to frequents increase in muscle protein synthesis (SPM) after each RT session. When RT session is succeeded by high biological value protein ingestion (PROT), SPM is much more elevated, which also contributes to greater gains in strength and muscle mass. In addition to those effects, the association of carbohydrate consumption (CHO) to PROT has been speculated in a scientific field, believing in additive effects of CHO in muscle anabolism process, besides being determinant in a muscle recuperation, like glycogen resynthesis, which has a fundamental role to exercise realization. However, those founds were investigated in acute intervention, being necessary to evaluate such effects in a long term study, since not always the acute responses are associated to chronic adaptations, at least related to muscle hypertrophy. Objective: To evaluate the effect of PROT+CHO supplementation on VTT, hypertrophy and muscle strength. Methods: Twenty-two male subjects, between 19 and 30 years, divided into two groups: PROT supplementation and PROT + CHO supplementation, who underwent strength training for 8 weeks, participated in the study. The muscle cross-sectional area was assessed using Ultrasonography (US) images and muscle strength through the maximal dynamic force (1RM) test. Results: No significant difference (p> 0.05) in VTT was found between the groups. The two groups showed significant increases in strength (PROT + CHO: 33.44%, PROT: 35.88%) and AST (PROT + CHO: 14.73%, PROT: 13.37%) after 8 weeks of intervention (Pre). Conclusions: The CHO + PROT supplementation did not promote additional effect on performance (VTT), muscle hypertrophy and strength gain, when compared to PROT supplementation... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Amamentação e desconforto músculo-esquelético da mulherMorari-Cassol, Elhane Glass 28 November 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-12-05T16:49:20Z
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Tese_2007_ElhaneCassol.pdf: 2283058 bytes, checksum: 7817a07814c9441178c353d20c1c30ee (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-17T17:37:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese_2007_ElhaneCassol.pdf: 2283058 bytes, checksum: 7817a07814c9441178c353d20c1c30ee (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-17T17:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_2007_ElhaneCassol.pdf: 2283058 bytes, checksum: 7817a07814c9441178c353d20c1c30ee (MD5) / O aleitamento materno exclusivo, por seis meses, tem se revelado um modo insubstituível de fornecer o alimento ideal ao bebê. Contudo, o desmame precoce ainda é muito freqüente em nosso meio. Destacam-se como dificuldades e/ou obstáculos à amamentação, entre outros, o desconforto físico da mulher, em especial aquele relacionado às intercorrências mamárias. Porém, o puerpério também tem se mostrado como um período de risco para o desconforto músculo-esquelético (DME). Este atribuído à sobrecarga física, relacionada aos cuidados com o bebê e à amamentação tema esse que não tem sido investigado. Em face disso, esta pesquisa apresenta como objetivo estudar a associação entre a amamentação e o DME da mulher, nos primeiros seis meses após o parto. Para tanto, realizou-se um estudo transversal que envolve setenta e seis primíparas que vacinavam seus filhos na Unidade de Saúde José Erasmo Crosseti, do município de Santa Maria – RS. Trinta e oito mulheres que amamentavam, compuseram o Grupo 1 (G1) e, trinta e oito mulheres que não amamentavam, compuseram o Grupo 2 (G2). Aplicou-se um questionário que forneceu informações gerais sobre a mulher, seu filho, a amamentação e os sintomas músculo-esqueléticos. Para o controle dos sintomas de natureza psicopatológica, aplicaram-se dois instrumentos: a Escala de Depressão Pós-Parto de Edinburgh e o Inventário de Ansiedade de Beck. Realizou-se ainda a observação de uma mamada completa, no domicílio de cada mãe do G1, para verificar a posição dela e do bebê e a pega da mama pelo bebê, utilizando-se um formulário de observação e avaliação da mamada, que foi adaptado do instrumento de avaliação difundido pela OMS (1993). Para a análise dos dados, empregou-se o teste do qui-quadrado, a fim de comparar as freqüências entre os grupos; ao final, os dados foram submetidos à análise de regressão logística univariada e multivariada, para verificar a influência das variáveis estudadas sobre o DME. Incluíram-se, no modelo final, as variáveis independentes que apresentaram um nível de significância a 0,25 na análise univariada. As comparações e associações foram submetidas ao teste de significância estatística, no qual se adotou =5%, como nível crítico, e =10%, para a análise logística múltipla. Os resultados revelaram semelhanças entre os grupos na maioria das variáveis estudadas. A prevalência de DME foi 78,9%, na amostra em geral, sem diferença estatística significante entre os grupos. Todavia, na percepção das mulheres do G1, a amamentação foi indicada como a segunda causa do desconforto referido na região lombar, cervical, ombros e região dorsal, índice inferior apenas às posturas incômodas e/ou ao esforço físico, durante os cuidados com o bebê. Na análise multivariada, os problemas com as mamas (p=0,040) e a ocupação materna (p=0,020) associaram-se positivamente ao DME, ou seja, as mulheres com traumas mamilares, malformações mamilares e ingurgitamento nas mamas apresentaram risco maior de DME do que as mulheres que não referiram esses problemas (OR=3,60; IC=1,06-12,26). As mulheres que exerciam atividades fora do lar também exibiram risco maior de DME do que as com atividades no lar (OR= 4,20; IC= 1,24-14,15). De acordo com os resultados, conclui-se que existe associação entre a amamentação e o DME da mulher, nos primeiros seis meses após o parto. Em vista disso, o desconforto músculo-esquelético precisa ser mais valorizado, tanto pela mulher quanto pelo profissional da saúde, para que se encontrem formas eficazes de prevenção e tratamento. Dessa maneira, contribuir-se-á para o bem-estar da mãe e do bebê, condição essencial ao aleitamento materno e à saúde materno-infantil.
______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The exclusive breastfeeding, for six months, has shown a unique way of providing ideal food for the baby. However, the early weaning is still very frequent in our environment. The difficulties and/or obstacles for breastfeeding, among others, are the physical discomfort of women, in particular those related to mammary events. Nevertheless, the puerperium also has been shown as a period of risk for the musculoskeletal discomfort (MSD). This attributed to the physical overload, related to the care with the baby and breastfeeding, subject that has not been investigated. So, this research presents as objective to study the association between the woman MSD and breastfeeding, in the first six months after delivery. For this, it was accomplished a cross study involving 76 women, that had their first child, and vaccinated their children in the José Erasmo Crosseti Health Unit, in the city of Santa Maria – RS. Thirty-eight women who breastfeed composed the Group 1 (G1), and 38 women who did not breastfeed composed the Group 2 (G2). A questionnaire was applied and it provided information about the woman, her child, breastfeeding and musculoskeletal symptoms. For the control of the symptoms of psychopathological nature, it was applied two instruments: the Scale for Depression after Childbirth from Edinburgh and the Inventory of Anxiety of Beck. It was still observed a complete breastfeeding in every mother’s house of G1 to verify her and the baby’s position and the catch of the breast by the baby, using a formulary of observation and evaluation of the breastfeeding, that was adapted from instrument of assessment distributed by WHO (1993). For the analysis of data, it was used the chi-square test to compare the frequencies between the groups; at the end, the data were submitted to the analysis of univariate and multivariate logistic regression to determine the influence of the variables studied on the MSD. In the final model, the independent variables, that presented a significant level ≤ 0.25 in the univariate analysis, were included. The comparisons and associations were submitted to the statistical significant test, in which α=5% was adopted as a critical level, and α=10% for the multiple logistics analysis. The results showed similarities between the groups in most of the studied variables. The prevalence of MSD was of 78.9%, in the sample in general, with no significant statistical difference between the groups. However, in perception of the G1 women, the breastfeeding was indicated as the second cause of the discomfort in the lumbar and cervical regions, shoulders and the back, just below the index for uncomfortable postures and / or physical effort during the caring for the baby. In multivariate analysis, the problems with the breasts (p = 0.040) and the maternal occupation (p = 0.020) were associated positively to the MSD, that is, women with mammary trauma, malformations and mammary engorgement have a higher risk of MSD than women who reported no such problems (OR = 3.60; CI = 1.06-12.26). Women who had activities outside home also exhibited greater risk of MSD than the ones with the activities at home (OR = 4.20; CI = 1.24-14.15). According to the results, it is concluded that there is association between the woman MSD and breastfeeding in the first six months after delivery. As a result, the musculoskeletal discomfort needs to be more valorized, both by women and by the health professional, to find effective ways to prevent and treat it. Thus, we can contribute to the well-being of the mother and baby, the essential conditions for breastfeeding and maternal and child health.
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Alterações musculares e cerebrais em ratos jovens submetidos ao modelo experimental de hiperhomocistenemia severa : papel protetor da creatinaKolling, Janaína January 2015 (has links)
A hiperhomocisteinemia severa ou homocistinúria clássica é um erro inato do metabolismo caracterizado pela deficiência na atividade da enzima cistationina- -sintetase. Estudos mostram que perturbações bioenergéticas, inflamatórias e o estresse oxidativo parecem estar relacionados às alterações causadas pela hiperhomocisteinemia severa. Alterações em alguns desses parâmetros em encéfalo, fígado e rim de ratos submetidos a esse modelo experimental já foram observadas em estudos prévios realizados em nosso laboratório. Considerando que pacientes com hiperhomocisteinemia severa apresentam alterações musculares, o objetivo principal dessa tese foi padronizar técnicas para avaliar alguns parâmetros de metabolismo energético, estresse oxidativo e inflamação em músculo esquelético de ratos jovens. Também avaliamos a bioenergética e a atividade da enzima Na+,K+-ATPase em amígdala desses animais. A atividade da butirilcolinesterase e parâmetros inflamatórios também foram avaliados em soro. O efeito do tratamento com creatina sobre as possíveis alterações nos parâmetros bioquímicos encontradas nesse modelo experimental também foi investigado. A hiperhomocisteinemia severa foi induzida em ratos Wistar através da administração subcutânea de homocisteína ou salina (controle), do 6º ao 28º, onde as doses variam de acordo com o desenvolvimento dos animais, atingindo 0,03 μmol/g de peso corporal. Os animais receberam uma injeção intraperitoneal por dia de creatina (50 mg/Kg) concomitante com a administração de homocisteína ou salina (controle). Em relação aos parâmetros bioquímicos no músculo esquelético, mostramos que a homocisteína é capaz de diminuir tanto a viabilidade celular, como a oxidação da glicose, bem como alterar enzimas chave para a manutenção da homeostase energética, como piruvato cinase, creatina cinase e enzimas do ciclo de Krebs e da cadeia transportadora de elétrons. Além disso, a homocisteína aumentou a produção de espécies reativas e lipoperoxidação, alterou as enzimas antioxidantes e o conteúdo de glutationa reduzida, sulfidrilas, carbonilas e nitritos. Em relação aos parâmetros inflamatórios foi observado um aumento nos níveis das citocinas TNF-α, IL-1β and IL-6, proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1) em músculo esquelético e soro de ratos. Os ratos submetidos à hiperhomocisteinemia severa apresentaram um aumento na atividade da acetilcolinesterase em músculo esquelético. A enzima butirilcolinesterase não teve sua atividade alterada em soro de ratos. Em conjunto, os resultados desse trabalho mostram que a homocisteína promove perturbações no metabolismo energético, insultos oxidativos e inflamatórios, além de prejudicar a funcionalidade de enzimas importantes em músculo esquelético de ratos jovens. Em relação à amígdala, mostramos que a homocisteína é capaz de alterar enzimas essenciais da cadeia transportadora de elétrons, funções mitocondriais importantes como massa e potencial, diminuir a atividade e o imunoconteúdo da Na+,K+-ATPase e causar apoptose em amígdala de ratos jovens. A creatina foi capaz de prevenir alterações importantes em músculo esquelético, amígdala e soro desses animais submetidos ao modelo crônico de hiperhomocisteinemia severa, onde ela contribuiu para a homeostase energética celular e pôde atuar como antioxidante. Sendo usada com cautela, pode se tornar um adjuvante terapêutico promissor para minimizar sintomas característicos de pacientes homocistinúricos. / Severe hyperhomocysteinemia or classical homocystinuria is an inborn error of metabolism characterized by a deficiency in the activity of cystathionine- synthetase enzyme. Studies show that bioenergy disturbances and oxidative stress appear to be related to changes caused by severe hyperhomocysteinemia. Changes in some of these parameters in brain, liver and kidney of rats undergoing this experimental model have been observed in previous studies performed in our laboratory. Whereas patients with severe hyperhomocysteinemia have muscle disorders, the main objective of this thesis was to standardize techniques for assessing some energy metabolism parameters, oxidative stress and inflammation in skeletal muscle of young rats. We also evaluate the bioenergetics and enzyme activity of Na+, K+ -ATPase in the amygdala of these animals. The activity of butyrylcholinesterase and inflammatory parameters were also evaluated in serum. The effect of treatment with creatine on the possible changes in biochemical parameters found in this experimental model was also investigated. The severe hyperhomocysteinemia was induced in rats by subcutaneous administration of homocysteine or saline (control), 6th to 28th, and the doses vary according to the development of animals, totaling 0.03 μmol/g body weight. The animals received one intraperitoneal injection of creatine per day (50 mg/kg) with concomitant administration of homocysteine or saline (control). The biochemical parameters in the skeletal muscle, show that homocysteine can reduce both cell viability and glucose oxidation, and change the key enzymes for the maintenance of energy homeostasis, such as pyruvate kinase and creatine kinase enzymes cycle Krebs and electron transport chain. In addition, homocysteine increased ROS generation and lipid peroxidation, altered the antioxidant enzymes and the reduced glutathione content, sulfhydryl, carbonyl and nitrites. Regarding inflammatory parameters was observed increased levels of cytokines TNF-α, IL- 1β and IL-6 chemotactic protein-1 monocytes (MCP-1) in skeletal muscle and serum of rats. The rats with severe hyperhomocysteinemia showed an increase in acetylcholinesterase activity in skeletal muscle. The enzyme butyrylcholinesterase had not changed their activity in rat serum. Taken together, the results of this work show that homocysteine promotes disruption of energy metabolism, oxidative and inflammatory insults, and impair the functionality of important enzymes in skeletal muscle of young rats. Regarding the amygdala showed that homocysteine can alter essential enzymes of the carrier electrons chain significant mitochondrial functions as a mass and the potential, decrease the activity and immunocontent Na+, K+ -ATPase and cause apoptosis in amygdala of young rats. Creatine was able to prevent major changes in skeletal muscle, amygdala and serum of these animals subjected to chronic model of severe hyperhomocysteinemia, where she contributed to the energy cell homeostasis and could act as an antioxidant. Being used with caution, it can become a promising therapeutic adjuvant to minimize symptoms characteristic of homocistinurics patients.
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Estudo morfológico do músculo soleo de ratos submetidos a isquemia e reperfusão sob ação da pentoxifilina / Morphologic study of the soleus muscle of rats submitted to ischemia/reperfusion with pentoxifylineBrasileiro, José Lacerda [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Objetivo: avaliar as alterações morfológicas e imuno-histoquímicas de músculo esquelético
(sóleo) de ratos submetidos à isquemia e reperfusão sob a ação da pentoxifilina. Métodos:
Sessenta ratos foram submetidos à isquemia do membro posterior por seis horas pelo
clampeamento da artéria ilíaca comum esquerda. Após reperfusão os animais do grupo A
(n=30) foram observados por quatro horas e o grupo B(n=30) por vinte e quatro horas. Seis
animais sem isquemia e sem pentoxifilina (PTX) constituíram o grupo simulado. A PTX não
foi aplicada nos grupos A1(n=10) e B1(n=10), foi aplicada no início do período de reperfusão
em A2(n=10) e B2(n=10), foi aplicada no início da isquemia e início da reperfusão em
A3(n=10) e B3(n=10). O músculo sóleo foi coletado no final do período de observação de
cada grupo e processado histologicamente para a avaliação à microscopia óptica dos
parâmetros de dissociação de fibras (edema intersticial), infiltração intersticial de leucócitos e
necrose. Pela coloração de imuno-histoquímica avaliou-se a apoptose pela expressão da
caspase-3 em neutrófilos das áreas perivasculares e perinucleares. Foram aplicados os testes
não-paramétricos Kruskall-Wallis e Mann-Whitney (p≤0,05). Resultados: Não houve
expressão de necrose em nenhum dos períodos estudados. As alterações histológicas e de
imuno-histoquímica foram mais intensas no grupo B1 com médias de escore do edema de
2,57 ± 0,13; infiltrado leucocitário de 2,05 ± 0,10; e a expressão da caspase-3 na área
perivascular de 4,30± 0,79; e menos intensas no grupo A3 com respectivas médias de 0,77±
0,08; 0,92±0,10; 0,76± 0,16; 0,67± 0,15 (p < 0,05). A caspase-3 mostrou-se mais expressiva
no grupo B1 na área perivascular com média de 4,30± 0,79 quando comparado com o grupo
B1 na área perinuclear com média de 0,91± 0,32. Conclusões: As lesões de isquemia e
reperfusão do músculo sóleo de ratos são mais intensas quando se observa por um maior
tempo após a reperfusão e a pentoxifilina atenua estas lesões, sobretudo quando usada no
início das fases de isquemia e de reperfusão. / Objective: to evaluate the morphologic and imunohistochemicals alterations of skeletal
muscle (soleus) of rats submitted to the ischemia and reperfusion under the action of the
pentoxifylline. Method: Sixty rats were submitted to the ischemia of the posterior hib by six
hours by clamping the left common iliac artery. After reperfusion the animals of the group A
(n=30) were observed by four hours and the group B (n=30) for twenty-four hours. Six
animals without ischemia and without pentoxifylline (PTX) constituted the sham group. PTX
was not applied in the groups A1 (n=10) and B1(n=10), it was applied in the initial of the
reperfusion period A2(n=10) and B2(n=10), it was applied in initial of the ischemia and in the
initial of the reperfusion in the groups A3(n=10) and B3(n=10). The muscle soleus was
collected in the end of the period of observation of each group and processed for the
evaluation to the optical microscopy of the parameters of dissociation of fibers (interstitial
edema), interstitial infiltration of leukocytes and necrosis. For the imunohistochemical
coloration it evaluated the apoptosis for the expression of the caspase-3 on neutrophils in
perivascular and perinuclear areas. They were applied the no-parametric tests Kruskall-Wallis
and Mann-Whitney (p≤0.05). Results: There was no expression of muscle necrosis in all of
the groups. The histological and imunohistochemicals alterations were more intense in the
group B1 with averages of score of the edema 2.57 ± 0.13; spread of leukocytes 2.05 ± 0.10;
and the expression of the caspase-3 in the perivascular area 4.30± 0.79; and less intense in the
group A3 with respective averages 0.77± 0.08; 0.92±0.10; 0,76± 0.16; 0.67± 0,15 with. The
caspase-3 was shown more expressive in the group B1 of the perivascular area with average
4.30± 0.79 when compared with the group B1 of the perinuclear area with average 0.91±
0.32. Conclusions: The ischemia lesions and reperfusion of the muscle soleus of rats are
more intense when it is observed a larger time after reperfusion and the pentoxifylline lessens
these lesions, above all when used in the beginning of the ischemia and of reperfusion phases. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito da suplementação de ácidos graxos ômega-3 no músculo esquelético e no perfil lipídico em ratos submetidos à natação / Effect of omega-3 fatty acid supplementation in skeletal muscle and in the lipid profile in rats submitted to swimmingMiller, Tânia Corrêa [UNIFESP] January 2015 (has links) (PDF)
Submitted by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-06-24T18:00:35Z
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Previous issue date: 2015 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Existe alguma evidência que sugere que os ácidos graxos
ômega-3 (AGω-3) podem alterar a atividade das vias anti-catabólicas e/ou anabólicas do músculo esquelético para promover a manutenção da massa muscular. Objetivo: Analisar o efeito da suplementação de AGω-3 no
músculo esquelético e no perfil lipídico em ratos submetidos à natação.
Método: Sessenta ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos:
sedentário placebo (SP), sedentário AGω-3 (Sω-3), exercício placebo (EP)
e exercício AGω-3 (Eω-3). Os animais dos grupos EP e Eω-3 foram
submetidos à 30 sessões de natação com duração de 45 minutos,
intermitente, com sobrecarga de 15% do peso corporal, cinco dias por
semana. Os animais receberam 500mg/dia de AGω-3 ou óleo de oliva
(placebo) por gavagem. Após a eutanásia, amostras sanguíneas foram
coletadas para dosagens de CK, DHL e lipídeos sanguíneos. Foi retirado o
músculo gastrocnêmio, preparadas lâminas em HE e estimadas as áreas
seccionais pelo método estereológico. Resultados: O grupo placebo
submetido ao exercício (EP) apresentou menor ganho de peso comparado
ao grupo sedentário placebo (SP) (p<0,0001). O grupo Sω-3 apresentou
menor área das fibras musculares (p=0,018), menor valor de CK (p=0,001)
e de colesterol (p<0,0001) comparado ao grupo SP. O grupo Eω-3
apresentou menor valor de DHL (p=0,029), menor valor de LDL
(p=0,0002) e maior valor de HDL (p=0,035) comparado ao grupo EP.
Conclusão: A suplementação com AGω-3 em ratos diminuiu a área
seccional do músculo esquelético, diminuiu os níveis séricos das enzimas
CK e DHL e melhorou o perfil lipídico / Introduction: There is some evidence suggesting that omega-3 fatty acids (AGω-3) can alter the activity of anti-catabolic and/or anabolic pathways of the skeletal muscle to promote the maintenance of muscle mass. Objective: To analyze the effect of AGω-3 supplementation in skeletal muscle and in
the lipid profile in rats submitted to swimming. Method: Sixty male Wistar
rats were divided into four groups: sedentary placebo (SP), sedentary AGω-
3 (Sω-3), exercise placebo (EP) and AGω-3 exercise (Eω-3). The animals
in the EP and Eω-3 groups were subjected to 30 swimming sessions with a
duration of 45 minutes, with intermittent exercise and an overload of 15%
of body weight, five days a week. The animals received 500mg/day of
AGω-3 or olive oil (placebo) by gavage. After euthanasia, blood samples
were collected for CK, LDH and blood lipids dosages. The gastrocnemius
muscles were removed and slides were prepared with HE and an estimated
cross-sectional area was calculated by the stereological method. Results:
The placebo group submitted to exercise (EP) had less weight gain
compared to the sedentary groups (SP) (p <0.0001). The group Sω-3
presented with a lower area of muscle fibers (p = 0,018), lower CK
(p=0,001) and cholesterol (p<0,0001) compared to the groups SP. The Eω-
3 group presented lower LDH (p=0,029), lower LDL (p=0,0002) and
higher value of HDL (p=0,035) compared to the EP group. Conclusion:
The supplementation with omega-3 in rats submitted to swimming
decreased the sectional area of the skeletal muscle, decreased CK and DHL
enzyme and improved lipid profile.
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Efeito do treinamento físico aeróbio sobre o estresse oxidativo na musculatura esquelética de ratos com hipertensão arterial pulmonarBecker, Cristiano Urbano January 2013 (has links)
A hipertensão arterial pulmonar afeta milhares de pessoas ao redor do mundo anualmente, causando, a longo prazo, insuficiência cardíaca direita e morte. Em alguns estudos já foi demonstrado que a hipertensão arterial pulmonar está relacionada com altos níveis de estresse oxidativo. Estratégias que possibilitem diminuir o estresse oxidativo, como o exercício, podem ser importantes adjuvantes no tratamento dessa doença. Poucos estudos até o momento relacionaram a tríade hipertensão arterial pulmonar, estresse oxidativo e exercício físico. Desses, todas as análises foram feitas no músculo cardíaco. Considerando que a baixa capacidade de realizar exercício físico é uma característica bastante presente nessa doença, esse estudo foi feito com o objetivo de avaliar o estresse oxidativo na musculatura esquelética (gastrocnêmio) de ratos com hipertensão arterial pulmonar submetidos a um treinamento físico aeróbio. Os resultados deste trabalho mostraram que os animais sedentários que receberam monocrotalina apresentaram hipertrofia ventricular direita e aumento de pressões ventriculares sistólica e diastólica final direita. Além disso, a monocrotalina aumentou as pressões sistólica e diastólica do ventrículo direito, conseguindo o exercício diminuir significamente a pressão diastólica ao final do protocolo. Esses dados hemodinâmicos sugerem que o modelo de hipertensão pulmonar foi estabelecido nesse trabalho. Em relação ao estresse oxidativo, no músculo gastrocnêmio, ocorreu um aumento de produção de peróxido de hidrogênio, acompanhado de um aumento da expressão de SOD, sem a compensação de enzimas antioxidantes que o removessem, como catalase e GPx. Mais do que isso, a atividade da GPx diminuiu nesse grupo. Essa resposta pode ser determinante para a presença de dano lipídico, também observado nesse grupo. Tratando-se da relação GSH/GSSG, não foram observadas diferenças significativas bem como na atividade da GR. Por fim, apenas esse grupo mostrou aumento de GST, sugerindo que glutationa está sendo consumida para metabolizar a monocrotalina injetada. Em relação aos animais submetidos à administração de monocrotalina que treinaram, embora a produção de peróxido de hidrogênio também estivesse aumentada, um acréscimo na expressão proteica e na atividade da catalase foi observado bem como um aumento da atividade da GPx. A presença dessa compensação do sistema antioxidante pode ter contribuído para evitar a lipoperoxidação no gastrocnêmio desses animais, apesar da concentração elevada de peróxido de hidrogênio. Assim como no outro grupo, a SOD apresentou-se elevada, explicando o aumento de peróxido de hidrogênio e não foram observadas diferenças na relação GSH/GSSG bem como na atividade da GR. Esses dados em conjunto mostram que o exercício físico, apesar de não diminuir a concentração de peróxido de hidrogênio produzida no músculo gastrocnêmio dos animais que possuem hipertensão arterial pulmonar, foi capaz de induzir uma adaptação antioxidante eficiente que evitou o dano lipídico às células desse tecido - outrora observado nos animais sedentários. Essa é uma resposta altamente benéfica para a presente população, sugerindo que o estresse oxidativo está envolvido com a disfunção muscular presente na musculatura esquelética. Nesse sentido, futuras investigações devem ser realizadas a fim de melhor entendermos os mecanismos moleculares através dos quais o exercício modula essa resposta, contribuindo para uma melhor qualidade de vida na população que apresenta hipertensão arterial pulmonar. / Pulmonary arterial hypertension affects thousands of people around the world annually, causing right heart failure and death. In some studies it has been shown that pulmonary arterial hypertension is associated with high levels of oxidative damage. Strategies that allow reducing oxidative stress, as exercise training, may be important adjuvants in the treatment of this disease. Few studies until now have related the triad pulmonary arterial hypertension, oxidative stress and exercise. Of these, all analyzes were done to cardiac muscle. Whereas the low ability to perform physical exercise is an important characteristic present in this disease, this study was done to evaluate oxidative stress in skeletal muscles (gastrocnemius) of rats with pulmonary hypertension undergoing aerobic training. The results of the study showed that the monocrotaline-sedentary animals had ventricular hypertrophy and right ventricular systolic and end-diastolic pressures increased. Moreover, monocrotaline increased systolic and diastolic right ventricular pressures, and the exercise was able to decrease significantly the diastolic pressure at the end of the protocol. These hemodynamic data suggest that the model of pulmonary hypertension was well established in this work. In relation to oxidative stress in gastrocnemius muscle, there was a higher production of hydrogen peroxide, accompanied by an increased expression of SOD, without compensation of antioxidant enzymes such as catalase and GPx. Moreover, the GPx activity decreased in this group. This response may be crucial to the presence of lipid damage, also observed in this group. In the case of GSH / GSSG, no significant differences were observed as well as in GR activity. Finally, only this group showed an increase in GST, suggesting that glutathione is being consumed to metabolize injected monocrotaline. For moocrotaline-trained animals, although the production of hydrogen peroxide was also increased, a raise in protein expression and activity of catalase was observed as well as an increase in GPx activity. The presence of the antioxidant system compensation may have contributed to prevent lipid peroxidation in the gastrocnemius of these animals, despite the high concentration of hydrogen peroxide. As in the other group, SOD appeared high, explaining the increase of hydrogen peroxide and no differences were observed in the GSH / GSSG as well as in GR activity. These data together show that physical training, although not decrease the concentration of reactive oxygen species produced in the gastrocnemius muscle of animals with pulmonary hypertension, was able to induce an efficient adaptation antioxidant which prevented damage to the cells of that tissue lipid - previously observed in sedentary animals. This is an answer highly beneficial for this population, suggesting that oxidative stress is involved in muscle dysfunction present in skeletal muscle. Accordingly, future research should be conducted to better understand the molecular mechanisms by which exercise modulates this response, contributing to a better quality of life in the population that develops pulmonary arterial hypertension.
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Efeitos da suplementação de vitamina A nos parâmetros redox e resposta inflamatória de ratos Wistar treinadosPetiz, Lyvia Lintzmaier January 2017 (has links)
A vitamina A (VA), uma vitamina lipossolúvel obtida na dieta, exerce um papel fundamental em vários processos fisiológicos e metabólicos, como a transcrição genética e a resposta imune. É armazenada no fígado, e frequentemente utilizada como antioxidante. A ingestão de suplementos é uma prática comum para a prevenção do estresse oxidativo, especialmente um estresse induzido por exercício. Dependendo da carga, a sinergia entre exercício, equilíbrio redox e sistema imunológico pode ser prejudicial, e é possível usar a suplementação como estratégia para a prevenção de lesões. Neste estudo, investigamos o papel da suplementação de VA nos parâmetros redox e resposta inflamatória do soro, músculo esquelético e fígado de ratos Wistar adultos treinados. Durante oito semanas, os animais foram submetidos a um treino de natação 5x por semana e ingestão diária de 450 equivalentes de retinol. A VA comprometeu a capacidade antioxidante total do soro adquirida pelo exercício, sem alteração nos níveis de IL-1β e TNF-α. No músculo esquelético, a VA causou peroxidação lipídica e dano proteico sem interferir na atividade das enzimas antioxidantes; no entanto, a VA diminuiu o imunoconteúdo de SOD1 e SOD2. Além disso, a VA diminuiu o imunoconteúdo da citocina anti-inflamatório IL-10 e da chaperona HSP70, duas proteínas importantes no processo de adaptações ao exercício e prevenção de danos teciduais. No fígado, a VA também causou dano lipídico e proteico, além de inibir o aumento da expressão de HSP70. O exercício sozinho aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, e a VA inibiu esse aumento. Ainda assim, as citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α apresentaram níveis mais baixos e a anti-inflamatória IL-10 aumentou no grupo exercitado e suplementado com VA. Ambos os grupos exercitados apresentaram níveis mais baixos do imunoconteúdo do receptor RAGE, mostrando que a VA não afetou esse fator. Em conclusão, no músculo esquelético, a suplementação de VA causou dano oxidativo e atenuou algumas importantes adaptações positivas adquiridas com o exercício; no entanto, apesar de a VA ter causado danos oxidativos no fígado, exerceu efeitos protetores liberando mediadores pró-inflamatórios. Portanto, a suplementação com VA parece ser prejudicial para o músculo esquelético, o tecido mais recrutado durante o treino, sem prejuízo para o local onde ocorre seu armazenamento e metabolismo, o fígado. / Vitamin A (VA), a fat-soluble vitamin obtained in daily diet, exerts a fundamental role in several physiological and metabolic processes, such as gene transcription, and the immune response. It is stored in the liver, and usually applied as an antioxidant. Supplement intake is a common practice for oxidative stress prevention, especially an exercise-induced stress. Depending on the working load, exercise, redox balance, and immune system synergy can be harmful, and supplementation can be applied as a strategy for injury prevention. In this study, we investigated the role of VA supplementation on redox and immune responses in the serum, skeletal muscle and liver of adult Wistar trained rats. Over eight weeks, animals were submitted to swimming exercise training 5x/week and a VA daily intake of 450 retinol equivalents/day. VA impaired the total serum antioxidant capacity acquired by exercise, with no change in IL-1β and TNF-α levels. In skeletal muscle, VA caused lipid peroxidation and protein damage without differences in antioxidant enzyme activities; however, immunocontent analysis showed that expression of SOD1 was downregulated, and upregulation of SOD2 induced by exercise was blunted by VA. Furthermore, VA decreased anti-inflammatory IL-10 and HSP70 immunocontent, important factors for positive exercise adaptations and tissue damage prevention. In the liver, VA also caused lipid and protein damage, in addition to inhibiting the increase of HSP70 expression. Exercise alone increased the activity of antioxidant enzymes, and VA inhibited this improvement. Still, pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α showed lower levels and anti-inflammatory IL-10 was increased in the exercised group supplemented with VA. Both exercised groups had lower levels of the receptor RAGE immunocontent, showing that VA did not affect this factor. In conclusion, VA caused oxidative damage and blunted some important positive adaptations acquired with exercise in the skeletal muscle; however, even though VA caused oxidative damage in the liver, it exerted protective effects by releasing pro-inflammatory mediators. Therefore, VA supplementation appears to be detrimental to skeletal muscle, the most recruited tissue during exercise training, without harm for its storage and metabolism site, the liver.
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Treinamento de força e o envelhecimento alteram a atividade das metalopeptidases de matriz (MMPs) em músculos esqueléticos e em soro de ratosPrado, Gleyce Pires Gonçalves do 30 November 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-14T19:19:35Z
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2016_GleycePiresGonçalvesdoPrado.pdf: 1570125 bytes, checksum: 1481cb0f2c6bfc06dc4f8beb3eca76fa (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-03-13T20:21:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_GleycePiresGonçalvesdoPrado.pdf: 1570125 bytes, checksum: 1481cb0f2c6bfc06dc4f8beb3eca76fa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T20:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_GleycePiresGonçalvesdoPrado.pdf: 1570125 bytes, checksum: 1481cb0f2c6bfc06dc4f8beb3eca76fa (MD5) / O envelhecimento é um processo multifatorial complexo, no qual as propriedades mecânicas do músculo se deterioram o que contribui para perda de função e independência dos idosos, essa deterioração é principalmente devido à perda de massa muscular. É possível que as alterações no músculo esquelético também possam estar relacionadas a matriz extracelular. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do TF sobre a atividade das MMP-2 e MMP-9 em músculos esqueléticos e soro de ratos jovens e velhos. Vinte e oito ratos Wistar foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n = 7 por grupo): jovem (J); jovens que realizam o treinamento (TJ); velho (V); velho que realizam o treinamento (TV). Foi realizado um período de treinamento de força de 12 semanas, durante o qual os animais subiram uma escada vertical 1.1- usando pesos fixados em suas caudas. As sessões foram realizadas 3 vezes por semana, com 8-12 movimentos dinâmicos por escalada. A atividade da MMP-2 e MMP-9 foram analisadas por zimografia. Houve maior atividade de MMP-2 no gastrocnêmio lateral e músculo flexor profundo dos dedos no grupo TV comparado com o V, J e TJ (p ≤ 0,001). Além disso, houve maior atividade da MMP-2 no músculo gastrocnêmio medial no grupo TV em comparação com o J e TJ (p ≤ 0,001). O grupo J apresentou menor atividade de MMP-2 no músculo sóleo do que o TJ, V e TV (p ≤ 0,001). Com relação à MMP 2/9 no soro, o grupo TV apresentou atividade significativamente reduzida (p ≤ 0,001) em comparação com J e TJ. Estes resultados sugerem que o TF promove um aumento do conteúdo de MMP-2 no músculo envelhecido, enquanto demonstrou uma redução do conteúdo de MMP-2 e MMP-9 na circulação de animais jovens, o que pode favorecer a manutenção de tecido saudável e a imunidade, concluindo assim que o TF é um mecanismo importante para a adaptação do músculo e pode ser fundamental para atenuar os efeitos deletérios associados à idade. / Aging is a complex multifactorial process characterized by accumulation of deleterious, including extracellular matrix. The aim of this study was to investigate the effects of twelve weeks of RT on MMP-2 and MMP-9 activity in skeletal muscles and serum of young and old rats. Twenty eight Wistar rats were randomly divided into four groups (n=7 per group): young (J); young that perform the training (JT); old (O); old that perform the training (OT). A 12-week resistance training period, during which the animals climbed a 1.1-m vertical ladder with weights secured to their tails, was used. The sessions were performed once every 3 days, with 8–12 dynamic movements per climb. The MMP-2 and and MMP-9 activity was analyzed by zymography. There was higher active MMP-2 activity in lateral gastrocnemius and flexor digitorum profundos muscle in the OT group compared with the O, Y and YT (p ≤ 0.001). Moreover, there was higher active MMP-2 activity in medial gastrocnemius muscle in the OT group compared with the Y and YT (p ≤ 0.001). The Y group presented lower active MMP-2 activity in solues muscle than the YT, O, OT (p ≤ 0.001). With respect to serum active MMP- 2/9 activity, OT group was significantly reduced (p ≤ 0.001) compared to Y and YT. These results suggest that RT up-regulates MMP-2 activity in aging muscle, while down regulating MMP-2 and MMP-9 in the circulation, which can favor to the maintenance of healthy tissue and immunity.
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Efeitos da suplementação de vitamina A nos parâmetros redox e resposta inflamatória de ratos Wistar treinadosPetiz, Lyvia Lintzmaier January 2017 (has links)
A vitamina A (VA), uma vitamina lipossolúvel obtida na dieta, exerce um papel fundamental em vários processos fisiológicos e metabólicos, como a transcrição genética e a resposta imune. É armazenada no fígado, e frequentemente utilizada como antioxidante. A ingestão de suplementos é uma prática comum para a prevenção do estresse oxidativo, especialmente um estresse induzido por exercício. Dependendo da carga, a sinergia entre exercício, equilíbrio redox e sistema imunológico pode ser prejudicial, e é possível usar a suplementação como estratégia para a prevenção de lesões. Neste estudo, investigamos o papel da suplementação de VA nos parâmetros redox e resposta inflamatória do soro, músculo esquelético e fígado de ratos Wistar adultos treinados. Durante oito semanas, os animais foram submetidos a um treino de natação 5x por semana e ingestão diária de 450 equivalentes de retinol. A VA comprometeu a capacidade antioxidante total do soro adquirida pelo exercício, sem alteração nos níveis de IL-1β e TNF-α. No músculo esquelético, a VA causou peroxidação lipídica e dano proteico sem interferir na atividade das enzimas antioxidantes; no entanto, a VA diminuiu o imunoconteúdo de SOD1 e SOD2. Além disso, a VA diminuiu o imunoconteúdo da citocina anti-inflamatório IL-10 e da chaperona HSP70, duas proteínas importantes no processo de adaptações ao exercício e prevenção de danos teciduais. No fígado, a VA também causou dano lipídico e proteico, além de inibir o aumento da expressão de HSP70. O exercício sozinho aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, e a VA inibiu esse aumento. Ainda assim, as citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α apresentaram níveis mais baixos e a anti-inflamatória IL-10 aumentou no grupo exercitado e suplementado com VA. Ambos os grupos exercitados apresentaram níveis mais baixos do imunoconteúdo do receptor RAGE, mostrando que a VA não afetou esse fator. Em conclusão, no músculo esquelético, a suplementação de VA causou dano oxidativo e atenuou algumas importantes adaptações positivas adquiridas com o exercício; no entanto, apesar de a VA ter causado danos oxidativos no fígado, exerceu efeitos protetores liberando mediadores pró-inflamatórios. Portanto, a suplementação com VA parece ser prejudicial para o músculo esquelético, o tecido mais recrutado durante o treino, sem prejuízo para o local onde ocorre seu armazenamento e metabolismo, o fígado. / Vitamin A (VA), a fat-soluble vitamin obtained in daily diet, exerts a fundamental role in several physiological and metabolic processes, such as gene transcription, and the immune response. It is stored in the liver, and usually applied as an antioxidant. Supplement intake is a common practice for oxidative stress prevention, especially an exercise-induced stress. Depending on the working load, exercise, redox balance, and immune system synergy can be harmful, and supplementation can be applied as a strategy for injury prevention. In this study, we investigated the role of VA supplementation on redox and immune responses in the serum, skeletal muscle and liver of adult Wistar trained rats. Over eight weeks, animals were submitted to swimming exercise training 5x/week and a VA daily intake of 450 retinol equivalents/day. VA impaired the total serum antioxidant capacity acquired by exercise, with no change in IL-1β and TNF-α levels. In skeletal muscle, VA caused lipid peroxidation and protein damage without differences in antioxidant enzyme activities; however, immunocontent analysis showed that expression of SOD1 was downregulated, and upregulation of SOD2 induced by exercise was blunted by VA. Furthermore, VA decreased anti-inflammatory IL-10 and HSP70 immunocontent, important factors for positive exercise adaptations and tissue damage prevention. In the liver, VA also caused lipid and protein damage, in addition to inhibiting the increase of HSP70 expression. Exercise alone increased the activity of antioxidant enzymes, and VA inhibited this improvement. Still, pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α showed lower levels and anti-inflammatory IL-10 was increased in the exercised group supplemented with VA. Both exercised groups had lower levels of the receptor RAGE immunocontent, showing that VA did not affect this factor. In conclusion, VA caused oxidative damage and blunted some important positive adaptations acquired with exercise in the skeletal muscle; however, even though VA caused oxidative damage in the liver, it exerted protective effects by releasing pro-inflammatory mediators. Therefore, VA supplementation appears to be detrimental to skeletal muscle, the most recruited tissue during exercise training, without harm for its storage and metabolism site, the liver.
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