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Mapeamento de hotspots de transmissão de malária utilizando geolocalização de pacientes / Mapping hotspots of malaria transmission using patients geolocation data

Lucas Esteves Cardozo 10 December 2018 (has links)
A identificação de focos de transmissão pode ser de grande utilidade no controle da malária. Por esse motivo, hospitais em regiões endêmicas buscam saber os locais que foram visitados anteriormente por pacientes. No entanto, tais informações, obtidas através de questionários fornecidos aos pacientes, são geralmente vagas e muitas vezes imprecisas. Isto torna o processo manual, lento e de pouca valia em estudos epidemiológicos de larga escala. Baseando-se no fato de que uma parcela significativa da população possui celulares com GPS, o objetivo deste projeto é melhorar a acurácia, organização e dinâmica do processo de coleta de dados de geolocalização de pacientes infectados. Um sistema (https://sipos.fcf.usp.br) foi desenvolvido para que pacientes que chegam aos hospitais possam, sob consentimento voluntário, fornecer os dados de GPS dos seus celulares. Os dados dos usuários, que são tratados de forma anônima, são automaticamente processados e armazenados de forma segura. Através do sistema SiPoS Explorer, epidemiologistas e especialistas em saúde pública podem explorar e analisar os dados de geolocalização, permitindo, desta forma, que regiões vulneráveis sejam priorizadas durante campanhas de controle. / The identification of regions with high rates of infection can be of great use in the control of malaria. For this reason, hospitals in endemic regions seek to know the places previously visited by patients. However, such information, obtained through questionnaires provided to patients, is usually vague, inaccurate and not integrated into databases. This makes the process manual, slow and of little value in large-scale epidemiological studies. Based on the fact that a significant portion of the population has smartphones equipped with GPS, this project aims to improve the accuracy and organization of the process of collecting geolocation data from infected patients. The Sickness Positioning System (https://sipos.fcf.usp.br) was developed so that patients who arrive at hospitals can, with voluntary consent, provide the GPS data collected by their smartphones. User data, which is handled anonymously, is automatically processed and securely stored. Through the SiPoS Explorer system (https://sipos.fcf.usp.br/explorer), epidemiologists and public health experts can explore and analyze geolocation data, thereby allowing vulnerable regions to be prioritized during control campaigns.
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Manifestações clínicas e patogênese da plaquetopenia na malária

Lacerda, Marcus Vinícius Guimarães de 08 March 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-09-03T16:01:21Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Marcus.pdf: 4994142 bytes, checksum: b25f311dc2b967f1d606e9486703e4e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-09-04T12:49:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Marcus.pdf: 4994142 bytes, checksum: b25f311dc2b967f1d606e9486703e4e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-04T12:49:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Marcus.pdf: 4994142 bytes, checksum: b25f311dc2b967f1d606e9486703e4e4 (MD5) Previous issue date: 2007-03-08 / A plaquetopenia é uma reconhecida complicação hematológica da infecção malárica, porém, sua patogênese ainda é incerta. Os objetivos deste trabalho foram estimar a freqüência e as manifestações clínicas da plaquetopenia na malária, e avaliar o papel dos imunocomplexos circulantes (ICC) e da agregação plaquetária in vitro. O estudo foi realizado em Manaus (Amazonas), entre 2004 e 2006, com seleção aleatória de pacientes com diagnóstico microscópico e molecular de malária vivax (n=142) e malária falciparum (n=26), após exclusão de pacientes com outras doenças. Foram analisadas as características dos pacientes, além da parasitemia, hemograma, exames bioquímicos do sangue e testes de coagulação. Os ICC foram dosados (n=48) e após a eluição da IgG dos ICC, em pacientes com plaquetopenia grave, verificou-se sua capacidade de ligação in vitro a plaquetas normais (n=2), e sua capacidade de destruição plaquetária in vivo, após injeção intraperitoneal em camundongo C57BL/6 sadio (n=1). Plaquetas incubadas com ICC de pacientes com malária e plaquetopenia foram submetidas à fagocitose por células THP-1 (n=3). Avaliou-se também a agregação de plaquetas normais, na presença de lisado de hemácias parasitadas por P. vivax e por P. falciparum, e de esporozoítos lisados de P. vivax. Nos pacientes com malária vivax complicada, realizou-se o seqüenciamento das subfamílias dos genes vir. Observou-se plaquetopenia (plaquetas<150.000/μL) em 70,8% dos pacientes (IC95% 66,7-74,9%). A plaquetopenia grave (plaquetas<50.000/μL) foi encontrada em 8,9% (IC95% 4,6-13,2%), sendo que em 26,6% desses pacientes se observaram sangramentos leves. Todos os pacientes com formas complicadas de malária falciparum (n=3) ou malária vivax (n=2) apresentavam plaquetopenia grave. Não se detectou diferença entre média ou freqüência de plaquetopenia entre os pacientes com malária vivax (119,8 x 1000/μL; 71,8%) ou com malária falciparum (122,6 x 1000/μL; 65,4%). As variáveis que estiveram associadas à plaquetopenia, de forma independente, foram o gênero masculino, a primoinfecção e a alta parasitemia. O sangramento esteve associado à malária grave. Identificou-se correlação inversa entre plaquetimetria e o volume plaquetário médio, na malária vivax (r=-0,527; p<0,01), entretanto, não houve associação entre plaquetimetria e ICC (r=-0,148; p=0,355). Não se detectou a ligação in vitro de IgG (ICC) a plaquetas normais, e não houve queda na contagem de plaquetas do camundongo, após injeção de IgG (ICC). A incubação de plaquetas normais com ICC inibiu sua fagocitose in vitro. Verificou-se intensa agregação de plaquetas normais, na presença de lisado de P. vivax e de P. falciparum . Não se identificou qualquer polimorfismo dos genes vir nos parasitos isolados das formas complicadas de malária vivax. Conclui-se que a plaquetopenia é uma complicação freqüente na malária, com pouca repercussão clínica, mesmo entre pacientes com plaquetopenia grave, o que pode ser explicado pela liberação de megaplaquetas compensatórias, pelos megacariócitos, e pela maior ativação das plaquetas por formas sangüíneas de Plasmodium spp. A associação de alta parasitemia e de primoinfecção com a plaquetopenia sugere que a patogênese desta complicação é multifatorial. Os ICC parecem não contribuir para a queda da contagem de plaquetas na malária, e não se demonstrou a presença de auto-anticorpos plaquetários nos casos estudados. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Thrombocytopenia is a well-known hematological complication of malaria, although its pathogenesis is still unclear. The objectives of the present work were to estimate the frequency and the clinical manifestations of thrombocytopenia in malaria, and to investigate a possible role for the circulating immune complexes (CIC) and of platelet aggregation in vitro in the generation of thrombocytopenia. The work was carried out in Manaus (Amazonas) from 2004 to 2006, by randomly selecting patients with a microscopic and molecular diagnosis of P. vivax malaria (n=142) and P. falciparum malaria (n=26), after excluding patients with other diseases. Individual and clinical features of the patients were studied, including the degree of parasitemia, blood cell counts, biochemical parameters, and coagulation indices. The CIC were quantified (n=48), and after IgG was eluted from the CIC of patients with severe thrombocytopenia. The in vitro effects of IgG binding to normal platelets in vitro (n=2), as well as in vivo, following intraperitoneal injection in a C57BL/6 healthy mouse (n=1) were assessed. Platelets incubated with CIC from patients with malaria and thrombocytopenia were examined for phagocytosis by THP-1 cells (n=3). Aggregation of normal platelets in the presence of lysates of blood stages of P. vivax and P. falciparum , and P. vivax sporozoite lysates was also noted. In the patients with complicated vivax malaria, subfamilies of vir genes were sequenced. Thrombocytopenia (platelets<150,000/μL) was found in 70.8% of the patients (IC95% 66.7-74.9%). Severe thrombocytopenia (platelets<50,000/μL) was found in 8.9% (IC95% 4.6-13.2%), and in 26.6% of these patients mild bleeding was seen. All of the patients with complicated falciparum malaria (n=3) or vivax malaria (n=2) presented severe thrombocytopenia. There was no difference between the median platelet count or frequency of thrombocytopenia in the patients with vivax (119.8 x 1000/μL; 71.8%) or falciparum malaria (122.6 x 1000/μL; 65.4%). Independent variables which were associated with thrombocytopenia included male gender, primary infection, and high parasitemia. The bleeding was associated with severe malaria. An inverse relationship between platelet count and median platelet volume for vivax malaria was identified (r= -0.527, p<0.01). Overall, there was no association between platelet count and CIC (r= -0.148; p=0.355). In vitro binding of IgG (CIC) to normal platelets was not detected, and there was no platelet destruction in the mouse after injection of IgG (CIC). Incubation of normal platelets with CIC inhibited their phagocytosis. Intense aggregation of normal platelets in the presence of lysates of P. vivax and P. falciparum was seen. No polymorphisms of the vir genes were identified in the parasites isolated from patients with severe vivax malaria. Taken together, data reported here show that thrombocytopenia is a frequent complication of malaria, with few clinical consequences, even in patients with severe thrombocytopenia. This could be explained by the release of large platelets from megakaryocytes, and the prominent activation of platelets by blood forms of Plasmodium spp. The association of high parasitemia and primary infection with thrombocytopenia suggests a multifactorial pathogenesis for this complication. The CIC do not appear to contribute to the decreased platelet counts seen in malaria, and auto-antibodies against platelets were not detected in the cases studied. __________________________________________________________________________________ RESUMEN / La plaquetopenia es una complicación hematológica reconocida en malaria aunque su patogénesis es todavía incierta. Los objetivos de este trabajo fueron estimar la frecuencia y las manifestaciones clínicas de la plaquetopenia en malaria, así como el de evaluar el papel de los inmunocomplejos circulantes (ICC) y de La agregación plaquetária in vitro. El estudio fue realizado en Manaus (Amazonas), entre 2004 y 2006, a través de la selección aleatoria de pacientes diagnosticados por microscopia y PCR de malaria vivax (n=142), malaria falciparum (n=26), y excluyendo los pacientes con otras enfermedades. Fueron analizados los aspectos individuales y clínicos de los pacientes además de la parasitemia, hemograma, examen bioquímico de sangre y pruebas de coagulación. Los ICC fueron dosificados (n=48) y después de la elución de IgG de los ICC de pacientes con plaquetopenia grave se verificó su capacidad de ligación in vitro a plaquetas normales (n=2), y de su capacidad de destrucción plaquetária in vivo después de la inyección intraperitoneal en ratón C57BL/6 sano (n=1). Las plaquetas incubadas con ICC de pacientes con malaria y plaquetopenia fueron sometidas a fagocitosis por células THP-1 (n=3). Se evaluó también la agregación de plaquetas normales en La presencia de un lisado de glóbulos rojos parasitados por P. vivax y P. falciparum , así como de esporozoitos lisados de P. vivax. En los pacientes con malaria vivax complicada, se realizó el secuenciamiento de las subfamilias de los genes variantes, vir. Se observó plaquetopenia (plaquetas<150.000/μL) en 70,8% de los pacientes (IC95% 66,7-74,9%). La plaquetopenia grave (plaquetas<50.000/μL) fue detectada em 8.9% (IC95% 4,6-13,2%), siendo que en 26.6% de esos pacientes se observaron sangramientos leves. Todos los pacientes con formas complicadas de malaria falciparum (n=3) o malaria vivax (n=2) presentaron plaquetopenia grave. No se detectó diferencia entre media o frecuencia de plaquetopenia en los pacientes com malaria vivax (119,8 x 1000/μL; 71,8%) y malaria falciparum (122,6 x 1000/μL; 65,4%). Las variables que estuvieron asociadas a plaquetopenia, de forma independiente, fueron el género masculino, la primo-infección y la alta parasitemia. El sangrado estuvo asociado a malaria severa. Se identificó correlación inversa entre plaquetimetria y el volumen plaquetário medio, en la malaria vivax (r=-0,527; p<0,01); sin embargo, no hubo asociación entre plaquetimetria y ICC (r=-0,148; p=0,355). No se detectó la ligación in vitro de IgG (ICC) a plaquetas normales y no hubo queda en el conteo de plaquetas del ratón después de la inyección de IgG (ICC). La incubación de plaquetas normales con ICC inhibió su fagocitosis in vitro . Se verificó intensa agregación de plaquetas normales en la presencia de lisados de P. vivax y P. falciparum. No se identificaron secuencias vir subfamilia-especifica de parásitos obtenidos de pacientes con malaria vivax complicada. Se concluye que La plaquetopenia es una complicación frecuente en malaria, con poca repercusión clínica, incluso entre pacientes con plaquetopenia grave, lo que puede ser explicado por la liberación de megaplaquetas, por los megacariocitos y por la mayor activación de plaquetas por formas sanguíneas de Plasmodium spp. La asociación de la alta parasitemia y de la primo-infección con la plaquetopenia sugiere que la patogénesis de esta complicación es multifactorial. No parece que los ICC contribuyan para La disminución de plaquetas en malaria y no se demostró la presencia de autoanticuerpos plaquetários en los casos estudiados.
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Desenvolvimento de uma estratégia automática para busca de potenciais antígenos em proteomas preditos de Plasmodiumspp

Ribeiro, Ricardo de Souza January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2013-08-06T18:32:18Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_RicardodeSouzaRibeiro.pdf: 1191496 bytes, checksum: cdb1da9294c409d1a1f2a403b87cf9c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-06T18:32:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_RicardodeSouzaRibeiro.pdf: 1191496 bytes, checksum: cdb1da9294c409d1a1f2a403b87cf9c9 (MD5) Previous issue date: 2013 / A malária é uma doença que provoca um enorme impacto em todo mundo e muitos esforços tem sido feitos na tentativa de eliminar esta doença há séculos. O desenvolvimento de uma vacina eficaz contra esta doença se tornou prioridade para muitos grupos de pesquisa, entretanto apenas um antígeno apresentou resultados promissores em ensaios clínicos de fase III. O processo de identificação de candidatos promissores para comporem uma vacina é muito laborioso e demanda um tempo muito grande, principalmente devido à biologia complexa destes parasitos intracelulares. Identificar proteínas nesses tipos de patógenos intracelulares é um grande desafio e requer a análise de diferentes fatores ao mesmo tempo. Um bom candidato a antígeno deve possuir características que façam com que a proteína ou pelo menos parte dela, entre em contato com o sistema imune do hospedeiro em algum momento do ciclo de vida do parasito e que este contato seja capaz de gerar uma resposta imune capaz de neutralizar o parasito e acabar com a infecção. As proteínas secretadas/exportadas se encaixam perfeitamente nessas características e foi justamente com o objetivo de identificá-las que foi desenvolvida uma estratégia automática integrando diferentes programas para buscar estas proteínas. Dessa forma, o proteoma predito de 5 espécies diferentes do gênero Plasmodium foi submetidas à análise de três programas que procuram por características importantes para proteínas exportadas/secretadas nesse gênero. O peptídeo sinal foi investigado utilizando o SignalP, um script em Perl foi desenvolvido para buscar um motivo que é crucial para a exportação de algumas proteínas (PEXEL) e os domínios transmembrana foram buscados utilizando o TMHMM. Algumas proteínas selecionadas foram submetidas à predição de epitopos de células B. Com esta abordagem foi possível identificar algumas famílias de proteínas que já são conhecidas como proteínas exportadas, como Rifin e Stevor, o que mostra que esta abordagem pode ser uma ferramenta útil na identificação de novos prováveis alvos para o desenvolvimento de uma vacina eficaz. Utilizando esta metodologia, esperamos contribuir para aumentar o número de proteínas em testes para formulação de um antígeno que seja capaz de ajudar no controle e erradicação desta doença que causa tantos prejuízos para a humanidade. / Malaria is a disease that causes a huge impact around the world and many efforts have been made in an attempt to eliminate this disease for centuries. The development of an effective vaccine against this disease has become a priority for many research groups, however only one antigen showed promising results in phase III clinical trials. The process of identifying promising candidates to compose a vaccine is very laborious and requires a very long time, mainly due to the complex biology of these intracellular parasites. Identify proteins in these types ofintracellular pathogens is a major challenge and requires the analysis of different factors simultaneously. A good candidate antigen must possess characteristics that make the protein or at least part of it, contact the host immune system at some point in the life cycle of the parasite and that this contact is able to generate an immune response capable to neutralize the parasite and stop the infection. The proteins secreted / exported fit perfectly and it was precisely these characteristics in order to identify them we developed a strategy that automatically integrating different programs to find these proteins. Thus, the predicted proteome of 5 different species of the genus Plasmodium was subjected to analysis of three programs looking for important features for proteins exported/secreted in this genre. The signal peptide was investigated using SignalP, a Perl script was developed to find a subject that is crucial for the export of some proteins (PEXEL) and transmembrane domains using TMHMM were searched. Some selected proteins were subjected to prediction of B cell epitopes With this approach it was possible to identify some protein families that are already known as proteinsexported as Rifin and Stevor, showing that this approach can be a useful tool in identifying new likely targets for the development of an effective vaccine. Using this methodology, we hope to contribute to increasing the number of proteins in tests for formulation of an antigen that is able to help control and eradicate the disease that causes so much harm to humanity.
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Antígeno 175 de ligação ao eritrócito (eba-175) de plasmodium falciparum: determinação genotípica em isolados de indivíduos naturalmente expostos residentes em área endêmica brasileira de malária

Silva, Daiana de Souza Perce da January 2011 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-17T00:45:49Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Daiana Perce.pdf: 3555490 bytes, checksum: 2638dddd9374d377120b0e33dfb8169b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T00:45:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Daiana Perce.pdf: 3555490 bytes, checksum: 2638dddd9374d377120b0e33dfb8169b (MD5) Previous issue date: 2011-04-19 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O Antígeno de Ligação ao Eritrócito de 175kDa (EBA-175) é o ligante preferencial do P. falciparum no processo de penetração em eritrócitos sendo considerado, portanto, um importante antígeno candidato à vacina, O EBA-175 apresenta duas regiões bem caracterizadas: a região II - conservada, imunogênica e com 2 segmentos ricos em cisteína (F1 e F2) que estão envolvidos na ligação do parasito à glicoforina-A da superfície dos eritrócitos e, a região III – apresentando fragmentos C (cepa CAMP) e F (cepa FCR3), que são mutuamente exclusivos, que definem as famílias alélicas do EBA-175. Estudos realizados em áreas hiperendêmicas de malária na África mostraram uma forte associação entre a forma clínica da doença e o dimorfismo da região III do EBA-175. As diferenças observadas entre áreas endêmicas em relação aos parasitos circulantes são fatores importantes em termos de estratégias de desenvolvimento de uma vacina visto que sua eficácia pode variar em diferentes cenários epidemiológicos. Neste estudo avaliou-se a diversidade genética das regiões II e III do EBA-175 apresentada pelos isolados naturais de P. falciparum provenientes de Porto Velho (RO), área de transmissão instável como são as áreas brasileiras, associando-a as variáveis de morbidade e exposição à malaria. Os isolados, obtidos ao longo de 13 anos, foram divididos em grupos de acordo com o ano da coleta: PV94/1994 (n= 101), PV02/2002 (n= 57) e PV07/2007 (n=30). Após a extração do DNA o polimorfismo genético foi analisado por PCR e seqüenciamento. Observamos na região II apenas um tipo de fragmento, com 926 pb. Na região III, observamos o clássico dimorfismo com uma freqüência maior do fragmento-C (84.3%). A infecção mista foi observada em 1,6% dos isolados. O fragmento-C foi amplificado em maior freqüência nos isolados das três coletas realizadas. Não observamos diferenças nas frequências dos fragmentos C e F entre os 3 grupos estudados. A análise do seqüenciamento da região II revelou 5 alterações nucleotídicas em 3 dos 15 isolados. Essas alterações levaram a 2 trocas de aminoácidos. A análise do seqüenciamento da região III evidenciou: no fragmento-C, 8 trocas de nucleotídeos em 3 das 45 amostras. Essas alterações levaram a 7 mudanças de aminoácidos; no fragmento-F, 2 alterações nucleotídicas foram reveladas em 2 das 11 amostras. Estas alterações levaram a 4 trocas de aminoácidos. Esses dados sugerem que não há diferenças significantes nas porções gênicas que codificam as regiões II e III do EBA-175 entre os isolados de P. falciparum circulantes em Porto Velho. Além disso, observamos que a frequência do dimorfismo alélico do EBA-175 é temporalmente estável e ausência de associação entre o polimorfismo encontrado e as variáveis de morbidade e exposição à malária. / P. falciparum Erythrocyte Binding Antigen 175 (EBA-175) plays a central role in erythrocytes invasion being considered, therefore, a target for malaria vaccine development.This antigen present to well characterized regions: the region II - conserved and immunogenic, that contains two cysteine-rich segments (F1 and F2), which are involved in binding to glycophorin-A on the surface of erythrocytes and, the region III – that contains mutually exclusive C (strain CAMP) and F (strain FCR3) fragments, which defines the two allelic families of EBA-175. Several studies performed in high endemicity malaria area in Africa have shown the influence of this dimorphism on clinical disease and outcome. The differences observed between different endemic areas in relation to exposed individuals and the circulating parasites are important factors in terms of vaccine strategies since the efficacy of a potential vaccine may vary in different epidemiological scenarios. The goal of this study was to evaluate the genetic diversity of regions II and III of EBA-175 in P. falciparum isolates from Porto Velho (RO), a region of malaria unstable transmission, and the influence of this diversity on malaria morbidity and exposure variables. The blood samples were collected in three time points between 1994, 2002 and 2007 (PV94 group, n=101; PV02 group, n=57; PV07 group, n=30, respectively). The genetic polymorphism was analyzed by PCR and sequencing. We observed in the region II only one type of fragment with 926 bp. In the region III we observed the classic dimorphism with a higher frequency of the C-fragment (84.3%). The mixed infection was observed in 1.6% of isolates. There were no differences in the frequency of fragments C and F among the 3 groups. Sequencing of region II revealed 5 nucleotide changes in 3 of 15 isolates, leading to 2 amino acids replacements. Sequencing of region III revealed that: in the C-fragment there were 8 nucleotide changes in 3 of 45 samples, leading to 7 amino acids replacements; in the fragment-F there were 2 nucleotide changes , in 2 of 11 samples, leading to 2 amino acids replacements. Our results showed: reduced genetic diversity in P. falciparum EBA-175 isolates circulating in Porto Velho; predominance of C-fragment and temporal stability of allelic dimorphism of the EBA-175. Moreover, no association was observed between the EBA-175 dimorphism and malaria morbidity and exposure variables.
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Caracterização do papel da integrina CD11d/CD18 na injúria pulmonar aguda durante a malária experimental

Azevedo, Isaclaudia Gomes de January 2012 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-20T15:55:54Z No. of bitstreams: 1 Isaclaudia Gomes de Azevedo.pdf: 1665691 bytes, checksum: ee1af0ea03f6788f85de4a97da24c983 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-20T15:55:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isaclaudia Gomes de Azevedo.pdf: 1665691 bytes, checksum: ee1af0ea03f6788f85de4a97da24c983 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A malária é uma doença parasitária causada pelo protozoário do gênero Plasmodium e é um grande problema de saúde pública. Por volta de 40% da população mundial está em área de risco de malária. A malária cerebral é a principal complicação, mas o edema pulmonar e a injúria pulmonar (ARDS) podem ser desencadeadas pela infecção com P. falciparum, P. vivax e P. knowlesi, e ocorrem frequentemente durante ou após o início do tratamento antimalárico. Os mecanismos moleculares e celulares de indução de injúria pulmonar, como da malária cerebral permanecem indefinidos. Previamente, nós encontramos que a deleção genética da integrina CD11d/CD18, que é expressa em leucócitos mieloides, desencadeia uma maior sobrevida no animais infectados com Plasmodium berghei Anka (PbA), que é uma modelo de malária grave. Tal resultado sugere que a molécula CD11d/CD18 tenha um papel determinante na imunopatogênese da malária. Perguntamos se CD11d/CD18 determina eventos fisiopatológicos na ARDS desencadeadas por infecção PbA. Realizamos análises da expressão da subunidade CD11d e de parâmetros inflamatórios, como da permeabilidade da barreira vascular por exclusão do corante azul de Evans, e citocinas por ELISA. Proteínas e leucócitos foram mensurados no lavado broncoalveolar (LAB). A migração celular foi medida pela contagem de células ao microscópio e por citometria de fluxo. Também foi avaliada a expressão do ligante de CD11d, VCAM-1 e a função respiratória dos animais. A Análise da expressão do mRNA da subunidade CD11d sugere um acúmulo de leucócitos e/ou que a expressão da subunidade CD11d é aumentada em macrófagos pulmonares e/ou em outras células mieloides pulmonares após a infecção. Nós também observamos um acumulo de leucócitos, hemácias e fluido nos pulmões de CD11d+/+ mice. A inflamação e a hemorragia foram menos intensas nos pulmões dos animais CD11d-/-. Em paralelo, a integridade da barreira vascular foi prejudicada nos animais CD11d+/+, enquanto os animais CD11d-/- tinham menor extravazamento de azul de Evans no tecido pulmonar e níveis mais baixos de proteína no LAB em comparação com CD11d+/+, apesar de o número total de leucócitos no LBA ter sido semelhante. Observamos níveis mais baixos de citocinas inflamatórias que estavam associadas com a malária experimental e clínica, em amostras de animais CD11d-/- quando comparados com os animais CD11d+/+. A maior parte dos leucócitos dos camundongos CD11d-/- ficavam retidos na medula óssea e também havia menos células CD14+ no sangue periférico, quando comparado com os camundongos CD11d+/+. Os nossos resultados demonstram que a ausência da subunidade CD11d não interfere na expressão de VCAM-I e acarreta uma melhor função respiratória após a infecção. Podemos observar que a integrina CD11d/CD18 influência nos principais eventos fisiopatológicos na ARDS desencadeada pela malária experimental, incluindo ruptura da barreira vascular pulmonar, inflamação e hemorragia. / Malaria is a parasitic disease caused by protozoa of the genus Plasmodium and is a major public health problem. 40% or more of the global population is at risk for malaria. Cerebral malaria is the most feared complication, but pulmonary edema and lung injury (ARDS) are also triggered by the infection with Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, and Plasmodium knowlesi, and often occur during or after the begin of anti-malarial therapy. The molecular and cellular mechanisms of pulmonary injury, like those of CM, remain incompletely defined. Previously, we found that genetic deletion of integrin CD11d/CD18, which is expressed on myeloid leukocytes, improves survival in mice infected with P. berghei Anka (PbA), a model of severe malarial infection. Thus, CD11d/CD18 may be a critical determinant in injurious innate immune responses to malarial parasites. We asked if CD11d/CD18 is involved in pathophysiologic events in ARDS triggered by PbA infection. We measured CD11d subunit expression, vascular barrier function by Evans blue dye (EBD) exclusion, and cytokines by ELISA. Protein and leukocytes were measured in bronchoalveolar lavage (BAL) samples. Cell migration was measured by microscope counting and flow cytometry. We also analyzed the expression of the ligand to CD11d, VCAM-1, and respiratory function of animals. Analysis of CD11d mRNA suggested that CD11d subunit expressing leukocytes accumulate and/or that CD11d subunit expression is increased in lung macrophages or other pulmonary myeloid cells early after infection. We showed a dramatic accumulation of leukocytes, red blood cells, and fluid in the lungs of CD11d+/+ mice. Inflammation and hemorrhage were reduced in the lungs of CD11d-/- animals. In parallel, vascular barrier integrity was impaired in CD11d+/+ animals; once CD11d-/- animals had less accumulation of EBD in extravascular lung tissue and lower levels of BAL protein compared to CD11d+/+, although the total number of BAL leukocytes was similar. Compared to CD11d+/+, there were lower levels of inflammatory cytokines that are associated with experimental and clinical malaria in samples from CD11d-/- mice. Most of the leukocytes in CD11d-/- mice are retained in the bone marrow and also there is less CD14+ in the peripheral blood when compared to CD11d+/+ mice. Our findings demonstrate that the absence of CD11d integrin does not interfere in VCAM-I expression and correlates with a better respiratory function in infected CD11d-/- when compared to CD11d+/+ mice. We observed that CD11d/CD18 influences key pathophysiologic events in ARDS in experimental malaria, including pulmonary vascular barrier disruption, inflammation, and hemorrhage.
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Estudo da infecção por Plasmodium spp no município de Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro

Miguel, Renata Bortolasse January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-03-29T18:25:06Z No. of bitstreams: 1 renata_b_miguel_ioc_mt_0017_2011.pdf: 2399561 bytes, checksum: 3c878a06daf8bffcef22ffdf3de0a6c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-29T18:25:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 renata_b_miguel_ioc_mt_0017_2011.pdf: 2399561 bytes, checksum: 3c878a06daf8bffcef22ffdf3de0a6c4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / No ano 2010, no Brasil mais de 300.000 casos de malária foram detectados, 99,8% deles dos quais, ocorridos na Amazônia legal. Na região extra-amazônica a malária é notificada, embora, a maioria casos são importados das áreas endêmicas do Brasil ou de outros países. Estudos de base populacional realizados em São Paulo e no Espírito Santo têm mostrado a presença de malária autóctone e infecção assintomática em diversas áreas da Mata Atlântica, sendo que os casos apresentam-se com sintomatologia tipicamente leve e baixas densidades parasitárias. De acordo com a Secretaria Estadual de Vigilância Epidemiológica do Rio de Janeiro, no período entre 2001-2008 foram notificados 29 casos de malária autóctones e o município de Nova Friburgo foi responsável por 30% deles. Em 2008, foi diagnosticado um caso autóctone no município de Guapimirim e dois outros casos ocorreram em dezembro de 2009. Com o objetivo de investigar a presença de casos de malária e de infecção assintomática na área peri-urbana e rural do município de Guapimirim e identificar os principais fatores associados à sua ocorrência, foi realizado um estudo observacional misto, que consistiu de uma análise retrospectiva dos dados secundários da Secretaria Estadual de Saúde (2002-2010), uma entrevista com informante chave e um corte seccional no município de Guapimirim no primeiro semestre de 2010. O estudo retrospectivo mostrou uma média anual de 90 casos por ano. Os casos eram importados em sua maioria com predomínio do gênero masculino; a média de idade de 41,96±14,6 (44,3±14,56 anos em 2002 e de 37,6±16 anos em 2010) (p<0,001). As freqüências por espécies de plasmódios foram 49,1% por P. falciparum, 47,3% para P. vivax e 1,0% por P. malariae. P. falciparum foi responsável por 39,4% dos casos em 2002 e por 68,2% em 2010 (p<0,001). De 176 indivíduos que tiveram o diagnóstico de malária fechado ou investigação epidemiológica completa, a maioria adquiriu a doença no estado do Amazonas (38,1%), seguido por Rio de Janeiro, (19,9%) e Rondônia (16,5%). O município de Cachoeira de Macacu contribuiu com 22,7% dos casos autóctones do RJ; 63,0% ocorreram no primeiro semestre de cada ano. No estudo seccional foram entrevistadas 324 pessoas maiores de cinco anos de idade, das quais foram coletadas amostras para exames parasitológico e sorológico. Duas gotas espessas foram positivas, uma para Plasmodium spp e a outra para Babesia spp. Nove pessoas foram positivas pela PCR (seis para P. malariae, duas para P. vivax e uma para P. falciparum). Na sorologia, 3,5% das amostras apresentaram anticorpos para IgG anti P. falciparum e 7,7% para o IgG anti P. vivax. Observamos que o ingresso na mata foi um comportamento de risco para infecção plasmodial e as localidades de Garrafão, Orindi e Paraíso (próximas à Cachoeira de Macacu) foram as mais afetadas. Discute-se que a transmissão da malária no estado não está interrompida e que o Rio de Janeiro pode ser considerado como uma área de malária residual com presença de infecção assintomática. Três possíveis cenários diferentes de transmissão são apresentados. / In 2010, more than 300,000 cases of malaria were detected in Brazil, 99.8% in the Amazon. In the extra-Amazonian region, malaria is reported, although most cases are imported from endemic areas of Brazil or other countries. Population-based studies conducted in São Paulo and Espirito Santo have shown the presence of malaria and asymptomatic infection in several areas of the Atlantic Florest, where the cases present with symptoms typically mild and low parasite loads. According to the state Department of Epidemiological Surveillance of Rio de Janeiro in the period 2001-2008 were 29 reported cases of malaria and the municipality of Nova Friburgo was responsible for 30% of them. In 2008, a case was diagnosed in the native city of Guapimirim and two other cases occurred in December 2009. Investigate the presence of cases of malaria and asymptomatic infection in the peri-urban and rural areas of Guapimirim and identify key factors associated with its occurrence, was an observational study mixture, which consisted of a retrospective analysis of secondary data from the Department of Health (2002-2010), an interview with key informant and a cross section of the city Guapimirim the first half of 2010. The retrospective study showed an annual average of 90 cases per year. The cases were mostly imported, predominantly male and the average age of 41.96 ± 14.6 (44.3 ± 14.56 years in 2002 and 37.6 ± 16 years in 2010) (p < 0.001). The frequencies of species of parasites were 49.1% for P. falciparum, 47.3% for P. vivax and 1.0% for P. malariae. P. falciparum accounted for 39.4% of cases in 2002 and by 68.2% in 2010 (p <0.001). The 176 individuals who were diagnosed with malaria epidemiological investigation closed or complete, most acquired the disease in the state of Amazonas (38.1%), followed by Rio de Janeiro (19.9%) and Rondônia (16.5%). The city of Cachoeira de Macacu contributed 22.7% of native Rio de Janeiro, 63.0% occurred in the first half of each year. In cross-sectional study interviewed 324 people over the age of five, of which samples were collected for parasitological and serological tests. Two thick blood smears were positive for Plasmodium spp and one another for Babesia sp. Nine persons were found positive by PCR (six for P. malariae, two for P. vivax and one for P. falciparum). In serology, 3,5% of samples showed to P.falciparum and 7.7% for IgG anti-P vivax. We note that admission into the woods was a risk behavior for plasmodium infection and the localities of Caneca Fina, Orinda and Paraíso (near the Cachoeira de Macacu) were the most affected. It is argued that the transmission of malaria in the state is not interrupted and that the Rio de Janeiro can be considered as an area of malaria with a residual presence of asymptomatic infection. Three different transmission scenarios are presented.
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Análise espacial na determinação de áreas de risco para malária em Mato Grosso: uma inovação para os programas de controle / Spatial analysis in the risk areas determination for malaria in Mato Grosso: an innovation for the programs of control

Atanaka-Santos, Marina January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 270.pdf: 2465684 bytes, checksum: 95da944419372d0cd0af02c42b05481a (MD5) Previous issue date: 2006 / O presente estudo tem por objetivo analisar a distribuição temporal e espacial da malária no Mato Grosso, entre o período de 1980 a 2003, utilizando a análise espacial como ferramenta para identificação de áreas prioritárias pra controle da malária e contribuir para o aprimoramento dos métodos de estratificação epidemiológica do risco de adoecer por malária. O trabalho está apresentado em três artigos. No primeiro artigo, analisou-se a evolução dos casos de malária no Estado de Mato Grosso, entre 1980 e 2003, segundo microrregião homogênea de residência. No segundo artigo, analisou-se a estratificação de áreas prioritárias e os fatores envolvidos na ocorrência de malária em Mato Grosso, de 1986 a 2003, utilizando-se análise espacial através das medidas de autocorrelação de Moran, global e local. No terceiro artigo buscou-se verificar a aplicabilidade do método de estratificação de área prioritária para controle da malária adotando a técnica de análise espacial utilizada no segundo artigo. Este artigo comparou a estratificação de risco adotada pelo Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária na Amazônia Legal, desenvolvido pela FUNASA e a estratificação de área prioritária determinada pela análise espacial, antes e depois de um ano de implantação do Plano, utilizando-se dados de 1999 e de 2001. Concluiu-se que houve variação na distribuição da mortalidade e morbidade por microrregiões e esta variação esteve influenciada por contextos específicos de cada localidade. A metodologia de análise espacial utilizada permitiu a determinação de áreas prioritárias que contemplam a dinâmica da epidemia/endemia para além dos limites estritos de municípios. O uso da análise espacial mostrou-se um recurso importante para estratificação de áreas prioritárias e úteis para instrumentalização dos níveis, central e regional, no planejamento das ações de controle, monitoramento e avaliação. (...)
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Análise da descentralização das ações de controle da malária no estado de Rondônia: dois estudos de caso / Analysis of the decentralization of the actions of control of the malaria in the state of Rondônia: two studies of case

Brito, Jussara da Silva January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 694.pdf: 761418 bytes, checksum: a257b4ed63038bbbce05fa4a558dcda1 (MD5) Previous issue date: 2003 / O estudo teve por objetivo avaliar a implementação da descentralização das ações de controle da Malária no estado de Rondônia, no ano de 2001, a partir das normas definidas pela FUNASA/BSB para a descentralização da Epidemiologia e Controle de Doenças (ECD) no Sistema Único de Saúde (SUS). Buscou-se identificar as fraquezas e fortalezas desse processo de descentralização, na perspectiva de contribuir para a discussão de um modelo de controle da malária no país articulado e adaptado às características locais. Foram realizados dois estudos de caso no estado de Rondônia: no município de Porto Velho e em Candeias do Jamari. A pesquisa se desenvolveu em duas fases: na primeira foi realizado levantamento documental, entrevistas formais e informais na sede da SESAU-RO e na Coordenadoria da FUNASA-RO. A segunda fase, concentrou-se no levantamento de dados junto aos municípios selecionados, utilizando-se as técnicas de revisão de documentos, entrevistas semi-estruturadas e observação participante, procurando identificar os fatores que facilitaram ou limitaram a implementação da descentralização e a capacidade de adaptação das diferentes instituições à nova situação e às novas atribuições. O financiamento, a gestão dos recursos humanos e as ações estratégicas implementadas foram escolhidas como componentes críticos a serem analisados para a avaliação do processo de descentralização do controle da Malária no estado. Os principais resultados da pesquisa apontam que: 1) a descentralização ocorreu num momento de crise institucional política-administrativa , com baixa capacidade de implementação e de governabilidade setorial em nível estadual; 2) a dinâmica de descentralização induzida pelo nível federal, com rápida certificação dos municípios, independentemente das diferentes características específicas de cada um deles e das respectivas capacidades operacionais favoreceu uma implementação caótica e problemática; 3) os recursos humanos e financeiros locais e as ações estratégicas implementadas, de capacitação das equipes de profissionais vinculadas às atenção básica para executar as ações de controle da malária, são insuficientes para fazer frente às necessidades colocadas pelas novas atribuições; 4) apesar dos municípios apresentarem sérias dificuldades no que tange à implementação do processo de descentralização da Malária, vêm inovando, e buscando alternativas de investimento na organização dos serviços de saúde em nível local para superá-las.
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Avaliação do plano de intensificação das ações de controle da malária na Amazônia Legal no contexto da descentralização / Evaluation of the plan of intensification of the actions of malaria control in Legal Amazônia in the context of decentralization

Ladislau, José Lázaro de Brito January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 845.pdf: 1279707 bytes, checksum: 47a5ecafe2323561f46292ce8a32225e (MD5) Previous issue date: 2005 / A malária tem sido um dos mais importantes problemas para a saúde pública no Brasil, tendo na década de 90 registrados em média 500 mil casos ao ano, com 99,7 por cento deles ocorrendo na Amazônia Legal. Em 1999 a situação se agravou e o número de casos atingiu 637 mil. Diante deste quadro o Ministério da Saúde lançou, em julho de 2000, o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária (PIACM). O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados obtidos com a implantação do PIACM, no contexto da descentralização das ações de vigilância epidemiológica e controle de doenças, nos municípios e estados da Região Amazônica no período de julho de 2000 a dezembro de 2002. Foram testadas três hipóteses: (i) O Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária foi efetivo na redução de casos e da Incidência Parasitária Anual de malária na Região e nos estados da Amazônia Legal (ii) O PIACM foi efetivo na redução do número de municípios de alto risco de transmissão na Região da Amazônia Legal (iii) O PIACM foi mais efetivo nos municípios da Amazônia Legal certificados para executar ações de vigilância em saúde do que nos não certificados, segundo tamanho da população. Trata-se de um estudo descritivo ecológico que analisou o contexto em que ocorreu a expansão da infra-estrutura e mudanças nos processos dos serviços de saúde nos estados, bem como o impacto alcançado na redução da incidência da malária nos estados e municípios beneficiados pelo plano. Priorizou-se aprofundar o estudo nos municípios responsáveis por 80 por cento dos casos de malária na Região da Amazônia Legal, estratificando-os segundo tamanho da população e condição de certificação. Constatou-se a efetividade do plano na redução da morbi-mortalidade por malária nos estados da Região Amazônica por intermédio da diminuição do número de casos e de municípios considerados de alto risco para transmissão da malária. Os municípios pequenos e médios apresentaram melhor desempenho nos indicadores malariométricos, que os maiores. Verificou-se também que os resultados nos municípios de médio e pequeno porte não certificados foram melhores que nos certificados, ao contrário nos de grande porte. Concluiu-se que no período do PIACM alterou-se a dinâmica da transmissão da malária na Região Amazônica, promovendo diminuição da dispersão da doença na região, tornando-a mais vulnerável às ações de controle.
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Desenvolvimento de SIG para análise epidemiológica da distribuição espacial da malaria no município de Manaus: um enfoque em nível local / Developing of SIG to epidemiological analysis of the spatial distribution of malaria in manaus municipality: a focus in the local level

Terrazas, Wagner Cosme Morhy January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 835.pdf: 11603973 bytes, checksum: ea3e172f7160f4f1b18d6b2a860162b7 (MD5) Previous issue date: 2005 / Neste trabalho faz-se uma análise epidemiológica da distribuição espacial da malária no município de Manaus com enfoque ao nível local de agregação de dados, a partir do uso do geoprocessamento. O trabalho objetivou basicamente criar uma base cartográfica, em nível local, que permita agregar dados epidemiológicos e que seja compatível com a de bairros e setores censitários pré-existentes. A metodologia adotada foi a pesquisa de campo baseada no método indutivo, com observação direta (in loco), coleta de dados por GPS e agregação de dados epidemiológicos de malária. Constatou-se, a partir da análise dos classificadores epidemiológicos espaciais, que o uso da localidade como menor unidade de agregação de dados nos permite melhor visualização espacial do território onde se concentram os maiores níveis de transmissão autóctone, particularizando a localização mais precisa da área a ser objeto de medidas de intervenção, o que aumenta a possibilidade de acerto no direcionamento adequado das medidas de controle desencadeadas pelos gestores dos programas de controle das endemias. Portanto, recomenda-se o uso da localidade como menor unidade epidemiológica de avaliação e da tecnologia do geoprocessamento na criação de bases cartográficas em nível local, que se mostra como uma ferramenta eficiente e eficaz no estudo de parâmetros relevantes no controle de endemias que atingem a sociedade, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida da população.

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