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Efeitos da infusão intra-amigdalar do inibidor de síntese protéica anisomicina e da administração sistêmica do propranolol após a evocação sobre a expressão de uma preferência condicionada ao lugar induzida pela morfina / Effects of intra-amigdalar infusion of protein synthesis inhibitor anisomycin and systemie of propranolol following retrieval on expression of morphine-induced conditioned place preferenceYim Júnior, Alberto [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Diversos estudos tem mostrado que memorias aversivas antigas, ja consolidadas, quando reativadas, retomam em um estado fragil, necessitando de uma nova rodada de consolidacao para que ela tome-se novamente estavel. Este fenomeno e denominado de reconsolidacao, sendo dependente tanto da sintese proteica quanto do sistema noradrenergico. A tarefa da preferencia condicionada pelo lugar e um tipo de condicionamento pavloviano no qual o animal aprende a associar pistas ambientais com uma recompensa, sendo amplamente utilizado para o estudo das propriedades recompensadoras dos alimentos e das drogas de abuso. A amigdala basolateral e uma estrutura relacionada com o aprendizado aversivo, como o condicionamento do medo ao som e ao contexto. Esta estrutura esta tambem envolvida com o aprendizado apetitivo, incluindo a preferencia condicionada pelo lugar. Diversos trabalhos com farmacologia, inativacao e lesao tem mostrado que esta estrutura esta envolvida com a aquisicao, a consolidacao, a expressao e o restabelecimento dessa tarefa. Como a infusao de um inibidor de sintese proteica (anisomicina) na amigdala basolateral bloqueou a reconsolidacao em uma tarefa aversiva, e como esta estrutura tambem esta envolvida na expressao da preferencia condicionada pelo lugar, a primeira parte deste estudo investigou se a infusao da anisomicina bloqueou a reconsolidacao desta tarefa. Os resultados deste estudo mostraram que a anisomicina, quando infundida na amigdala basolateral imediatamente apos a reativacao(teste), nao prejudicou o desempenho dos animais em um teste posterior, indicando que nao houve reconsolidacao dependente de sintese proteica nesta estrutura para a tarefa de preferencia condicionada pelo lugar. A segunda parte deste estudo teve por objetivo verificar se o propranolol, um antagonista β-noradrenergico, quando injetado sistemicamente, bloquearia a reconsolidacao da tarefa de preferencia condicinada pelo lugar induzida pela morfina, uma vez que diversos estudos verificaram que essa droga bloqueia a reconsolidacao, tanto de tarefas aversivas, quanto de apetitivas. Novamente, a adminsitracao sistemica do propranolol apos a reativacao(teste), nao prejudicou o desempenho dos animais, sugerindo que nao houve reconsolidacao dependente do sistema noradrenergico na tarefa de preferencia pelo lugar desta tarefa. Os resultados deste estudo mostraram que a anisomicina, quando infundida na amigdala basolateral imediatamente apos a reativacao (teste), nao prejudicou o desempenho dos animais em um teste posterior, indicando que nao houve reconsolidacao dependente de sintese proteica nesta estrutura para a tarefa de preferencia condicionada pelo lugar. A segunda parte deste estudo teve por objetivo verificar se o propranolol, um antagonista β-noradrenergico, quando injetado sistemicamente, bloquearia a reconsolidacao da tarefa de preferencia condicionada pelo lugar induzida pela morfina, uma vez que diversos estudos verificaram que essa droga bloqueia a reconsolidacao, tanto de tarefas aversivas, quanto de apetitivas. Novamente, a administracao sistemica do propranolol apos a reativacao (teste), nao prejudicou o desempenho dos animais, sugerindo que nao houve reconsolidacao dependente do sistema noradrenergico na tarefa de preferencia pelo lugar / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise comparativa do perfil de segurança e eficácia analgésica da S(+) cetamina com ou sem morfina na anestesia peridural para histerectomia abdominal / Comparative Analysis of the Profile of Safety and analgesic efficacy of S (+) ketamine with or without morphine in epidural anesthesia for Abdominal HysterectomyCastillo, Daniela Lima Chow January 2009 (has links)
CASTILLO, Daniela Lima Chow. Análise comparativa do perfil de segurança e eficácia analgésica da S(+) cetamina com ou sem morfina na anestesia peridural para histerectomia abdominal. 2009. 82 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza-Ce, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-09T16:13:03Z
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Previous issue date: 2009 / The association of drugs with different mechanisms of action in the dorsal horn of the spinal cord decreases postoperative pain, with a reduction in the incidence of side effects. The aim of this study was to evaluate some intraoperative parameters as well as postoperative analgesia and sedation by epidural morphine, S(+)ketamine and S(+) ketamine- morphine associated with Bupivacaine Enantiomeric Mixture (R75L25%) for abdominal hysterectomy. In this prospective, randomized, and double-blinded clinical trial, the efficacy and safety of the administration of epidural S(+)ketamine alone or with morphine were compared with epidural morphine alone (control group) for efficacy and safety comparisons after abdominal hysterectomy. 36 female patients, physical status ASA I and II, participated in this study. These patients were randomly allocated to one of the three treatment groups for having the following drugs administered epidurally: 1. Ketamine Group - Bupivacaine Enantiomeric Mixture (R75L25%) associated with S(+) ketamine (0.4 mg.kg-1); 2. Ketamine-Morphine Group - Bupivacaine Enantiomeric Mixture (R75L25%) associated S(+) ketamine (0.4 mg.kg-1) and morphine (1 mg) 3. Morphine Group, Bupivacaine Enantiomeric Mixture (R75L25%) was associated with morphine (2mg). During the intraoperative period the parameters analyzed were: blood pressure, heart rate, motor blockade level, sensitive level, intraoperative use of vasoconstrictor and sedation level. The time interval between each dada collection was 15 minutes. In the postoperative period, analgesia were evaluated using analogue visual scale 2h, 6h and 24h after the end of the surgery as well as the total amount of analgesics drugs requirement during the first 24 postoperative hours. Values were analyzed statistically using GraphPad Prisma 4.0 and Excel 2007. There were no differences between the three groups with respect to age, sex, weight, or duration of the surgical procedures (p<0,05). No differences were found between the groups during intraoperative analysis related to blood pressure, heart rate, Ramsay scores, vasoconstrictor use, and sensitive blockade level. Bromage’s scores were lower in the morpine/s+ketamine group during the first fifteen minutes analysis. Sedation scores were similar in both groups. The epidural blockade alone was not enough for surgical anesthesia resulting in conversion to general anesthesia in 4 patients who belong to Ketamine-morphine (02 patients) and Morphine (02 patients) groups, respectively. None of the patients in either group developed respiratory depression. Other side effects, such as pruritus, nausea, and vomiting, were also similar in both groups. The addiction of s(+) ketamine was safety and efficient to Bupivacaine Enantiomeric Mixture (R75L25%) in comparison with morphine. / A s(+)cetamina é o isômero levógiro da cetamina, antagonista do receptor NMDA para glutamato que está envolvido na gênese e manutenção do processo doloroso. A analgesia multimodal consiste na utilização de combinação de fármacos objetivando controle adequado da dor com redução dos efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da s(+)cetamina isoladamente e da associação morfina/cetamina comparadas à morfina isoladamente combinadas a mistura enantiomérica de bupivacaína (R75l25%) na anestesia peridural e analgesia pós-operatória em pacientes submetidas à histerectomia abdominal. Foi realizado estudo prospectivo, duplo cego e aleatório, com aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Participaram do estudo 36 pacientes ASA I ou II com idade de 20 a 60 anos submetidas à histerectomia abdominal com anestesia peridural. As pacientes foram alocadas em três grupos: Grupo 1 - Grupo Cetamina (GC): administração de mistura enantiométrica (R75-S25) de bupivacaína associada à s(+)cetamina; Grupo 2 – Grupo Morfina (GM): administração de mistura enantiométrica (R75-S25) de bupivacaína associada à morfina e Grupo 3 - Grupo Cetamina/Morfina(GCM): administração de mistura enantiométrica (R75-S25) de bupivacaína associada à morfina e s(+)cetamina. Foram avaliados nível de bloqueio motor e sensitivo, grau de sedação e parâmetros hemodinâmicos: pressão arterial e frequência cardíaca a cada 15 minutos durante a cirurgia. No período pós-operatório foi avaliado o consumo de analgésicos em 6 e 24 horas, além da incidência de náuseas, vômitos e prurido. A análise estatística foi realizada utilizando os softwares graphpad prisma 4.0 e Excel 2007. Não houve diferença entre a idade, tempo cirúrgico e o estado físico (ASA) entre os grupos (p<0,05). A frequência cardíaca e pressão arterial mantiveram-se dentro dos valores estabelecidos como normal sem variação significativa entre os grupos. A avaliação da incidência de efeitos adversos (náuseas, vômitos e prurido) não foi diferente entre os grupos. A analgesia pós-operatória avaliada por consumo de analgésicos nas primeiras 6 horas não foi diferente entre os grupos. Houve maior grau de bloqueio motor no grupo Cetamorf no tempo T15. Houve conversão para anestesia geral em 4 pacientes por falha de bloqueio, nos grupos cetamina-morfina (02 pacientes) e morfina (02 pacientes). Os dados sugerem que a adição de s(+)cetamina e morfina nas doses avaliadas é segura, eficaz e permite a redução de 50% na dose da morfina epidural mantendo-se o perfil de controle de dor no pós operatório. No entanto, não se verificou redução da incidência de náuseas, vômitos e prurido.
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Envolvimento da via L-Arginina/NO/GMPc medular no efeito anti-edematogênico da morfina administrada por via intratecalBrock, Sara Comelli January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-22T15:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
232340.pdf: 511463 bytes, checksum: adeaeaaa7688a3b001be3ca373b08c04 (MD5) / Avaliação do edema inflamatório induzido por carragenina em ratos, ressaltando a influência do reflexo da raiz dorsal. Estuda o efeito da administração intratecal de morfina e um possível envolvimento da via do óxido nítrico/ GMPc medular neste mecanismo.
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Alterações sensoriais orofaciais em ratos com diabetes induzido por estreptozotocinaNones, Carina Fernanda Mattedi 12 November 2012 (has links)
Resumo
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Caracterización de la aparición y desarrollo de tolerancia a la morfina en un modelo de inflamación monoarticular en ratónFernández Dueñas, Víctor 01 July 2004 (has links)
Los opioides se utilizan en el tratamiento del dolor osteoarticular crónico, pero se desconocen las características de aparición de tolerancia a sus efectos durante estos procesos. Postulamos que la inflamación puede alterar la aparición / desarrollo de tolerancia opioide ya que se inducen cambios en la transmisión nociceptiva y en la expresión de receptores opioides. METODOLOGÍA: En un modelo de monoartritis producida por adyuvante de Freund (CFA) en ratones control y tolerantes (con la implantación de un comprimido s.c. de morfina), se evaluaron: peso corporal, diámetro de la articulación, respuesta nociceptiva a estímulos térmicos (plantar test) y mecánicos (Randall y Selitto, Von Frey), extravasación de plasma y tránsito intestinal. También se estudiaron los efectos de la administración sistémica de morfina y la reversión por naloxona y naloxona metiodada. Finalmente se estudió la expresión de receptores opioides m en tejidos periféricos (plantar, ganglios de la raíz dorsal y médula espinal) mediante Western Blot.RESULTADOS: El CFA indujo una inflamación localizada, cuantificable entre las 4 horas y los 14 días. El efecto anti-nociceptivo y anti-inflamatorio de la morfina fue significativamente mayor en presencia de inflamación (x2), sin modificar el efecto anti-alodínico. La implantación de un comprimido de morfina produjo una disminución de la sensibilidad nociceptiva a los estímulos térmicos y mecánicos, induciendo tolerancia opioide a los efectos anti-nociceptivos y anti-inflamatorios de la morfina. Asimismo en presencia de inflamación el desarrollo de tolerancia fue mayor. Los resultados de conducta obtenidos se relacionaron con los obtenidos a nivel molecular. La inflamación periférica aumentó la expresión de receptores opioides, y en presencia de tolerancia a la morfina los resultados sugirieron la no-funcionalidad de estos receptores. / Opioids are clinically used in the management of chronic osteoarticular pains, but tolerance to analgesia has not been reported. The aim of our study was to characterise morphine tolerance in a mice model of monoarthritis that mimics the clinical condition. We postulate that inflammation could alter the development of opioid tolerance, because of the changes induced in the nociceptive transmission and opioid-receptor expression.METHODS: Inflammation was induced by the subplantar injection of Freund's adjuvant (CFA) in control and tolerant mice (tolerance was induced by the subcutaneous implantation of a 75-mg morphine pellet). We assessed changes in body weight, paw diametre, nocicpetive response to thermic (plantar test) and mechanic (Randall & Selitto, Von Frey) estimoulous, plasma extravasation and gastrointestinal transit. We also studied the anti-hyperalgesic (thermal, mechanical), anti-allodynic and anti-extravasation effects of morphine and its reversibility with morphine antagonists (naloxone), and the expression of m opioid receptors (western blot) in paw tissue, dorsal root ganglia and spinal cord. RESULTS: CFA-inflammation induced a localised inflammation, from 4 hours to 14 days since the injection of CFA. Inflammation increased the anti-nociceptive and anti-inflammatory effects of acute morphine (x2), without modify the anti-allodynic effects. The implantation of a morphine pellet decreased nociceptive sensibility, inducing tolerance to anti-nociceptive and anti-inflammatory effects, demonstrating tolerance. Inflammation and sustained exposure (pellet) to morphine, each individually, similarly increased m opioid receptor levels in all tissues tested; in the paw, opioid receptors expression was further enhanced in the presence of inflammation plus tolerance. The results suggested an up-regulation of non-functional m opioid receptors in tolerant mice, with and without inflammation.
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Efeito da alizaprida intravenosa sobre o prurido provocado pela morfina administrada por via subaracnóideaHorta, Márcio Leal [UNESP] January 2002 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2002Bitstream added on 2014-06-13T19:40:10Z : No. of bitstreams: 1
horta_ml_dr_botfm.pdf: 310795 bytes, checksum: f93f33ec3d563d0324729fb29f529e81 (MD5) / Vários antieméticos têm sido utilizados contra o prurido provocado pela morfina, utilizada por via peridural ou por via subaracnóidea. As diferenças de perfil farmacodinâmico entre as diversas drogas do grupo das benzamidas substituídas motivaram o estudo da alizaprida, embora a metoclopramida já se houvesse mostrado inativa com relação a esse aspecto. Em estudo duplo-cego, foram estudadas 84 mulheres submetidas a cesariana sob anestesia subaracnóidea (100 mg de lidocaína pesada a 5% e 0,2 mg de morfina), distribuídas aleatoriamente em dois grupos de 42 pacientes. Logo após o nascimento da criança, eram injetados, por via intravenosa, 50 mg de alizaprida (Grupo Alizaprida), ou 10 mg de metoclopramida (Grupo Controle). No período pós-operatório, as pacientes foram avaliadas com relação ao prurido (ausente, leve, moderado ou intenso) ou a outros efeitos adversos. Para as comparações entre porcentagens, foi utilizado o teste do Qui-quadrado, com a correção de Yates no caso de tabelas 2 x 2. Para as comparações entre porcentagens, foi utilizado o teste do Qui-quadrado, com a correção de Yates no caso de tabelas 2 x 2. Para as comparações entre médias, foi utilizada a análise de variância. Os valores foram considerados significativos quando P < 0,05. A alizaprida, usada na dose de 50 mg por via intravenosa, produziu uma redução na intensidade do prurido (P < 0,05), sem alteração da incidência de outros possíveis efeitos colaterais avaliados (hipotensão, sonolência, etc.) / Several antiemetic drugs have been shown to be effective against epidural or spinal morphine-induced pruritus. The pharmacodynamic differences among the drugs in the substituted benzamide group motivated the study of alizapride, though metoclopramide has already been shown not to alter this side effect. In a double-blind study, 84 womem submitted to cesarean under spinal anesthesia (100 mg of 5% hyperbaric lydocaine plus 0,2 mg of morphine) were randomly divided into two groups of 42 patients. Just after birth, they were injected intravenously either 50 mg of alizapride (Alizapride group) or 10 mg of metoclopramide (Control group). In the postoperativge period, they were assessed as for pruritus (absent, mild, moderate or severe) or any other side-effects. Percentages were compared using the chi-square test, with Yates correction in the case of 2 x 2 tables. Means were compared using the analysis of variance. Values were considered as significant when p < .05. Alizapride, in the conditions it was used, reduced severity of pruritus (p < .05) without altering the incidence of any other assessed side effects (hypotension, somnolence, etc.)
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Reconsolidação da memória e dependência de estado : mecanismos de atualizaçãoSierra Ordoñez, Rodrigo Alejandro January 2012 (has links)
Algumas memórias entram em um período lábil após a evocação. Para persistir, devem passar por outro processo chamado reconsolidação. Uma das funções da reconsolidação da memória é a atualização de memórias existentes. Estados endógenos particulares concomitantes com a reconsolidação poderiam influenciar o armazenamento e a futura expressão da memória. Neste trabalho, exploramos se um processo endógeno ativado durante uma experiência natural/fisiológica ou uma intervenção farmacológica poderiam atualizar o conteúdo da memória. Usando um Condicionamento Aversivo ao Contexto em ratos, encontramos que o conteúdo endógeno da memória pode ser atualizado durante a reconsolidação por estímulos naturais como uma restrição de água, transformando uma memória prévia em uma memória dependente de estado. Essa atualização é mediada pelos receptores AT1 de Angiotensina no hipocampo dorsal e a infusão local de Angiotensina II humana (ANG II) mimetiza os efeitos da restrição de água na reconsolidação. Esta propriedade de atualização parece ser um processo geral da memória, tendo em conta que a administração sistêmica de morfina reproduz os efeitos encontrados com a restrição de água e a infusão local de angiotensina II. Esses achados trazem novos conhecimentos sobre a influência de eventos da vida diária na memória e ampliam a visão clássica da modulação endógena da consolidação da memória. / Some memories enter into a labile state after retrieval, requiring to be reconsolidated in order to persist. One functional role of memory reconsolidation is to update existing memories. Particular endogenous states that are concomitant with reconsolidation could influence the storage and future expression of memory. Here, we explored whether an endogenous process activated during a natural/physiological experience or pharmacological interventions can update memory content. Using the Contextual Fear Conditioning paradigm in rats, we found that endogenous content of memory can be updated during reconsolidation by natural events such as water deprivation, transforming a previous memory in a state-dependent memory. This updating is mediate by Angiotensin AT1 receptors activation in dorsal hippocampus. Furthermore, local infusion of human Angiotensin II (ANG II) mimics the water deprivation effects on memory reconsolidation. The property of endogenous update appears to be a general memory process, since systemic morphine injection reproduce the same effects obtained by water deprivation and local angiotensin II infusion on making a previously acquired memory state-dependent. These findings trigger new insights about the influence of daily life events on memory and extend the classical view of endogenous modulation of memory consolidation.
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Administração repetida de morfina em ratos infantes : efeitos em curto, médio e longo prazos nas atividades nociceptiva, comportamental e ectonucleotidásicasRozisky, Joanna Ripoll January 2008 (has links)
O estudo do sistema opióide no neonato tem sido freqüentemente pesquisado. Os neonatos rotineiramente experimentam dor aguda e crônica causada por procedimentos invasivos em UTI pediátrica e freqüentemente não recebem analgesia adequada. Entretanto, o uso da analgesia opióide vem aumentando nas últimas décadas em consequência das mudanças e avanços na compreensão, na identificação e no tratamento da dor em crianças. Entretanto, ainda existe uma carência em estudos de seus efeitos específicos sobre uma administração em longo prazo nestes pacientes. Adicionalmente, alguns estudos têm demonstrado que a exposição às drogas logo após o nascimento pode ter implicações duradouras no sistema nervoso, e que a exposição à morfina pode influenciar no desenvolvimento e na função de alguns sistemas do neurotransmissores. Existem múltiplos sistemas espinhais que modulam a neurotransmissão nociceptiva no corno dorsal. Propõe-se que a adenosina extracelular esteja envolvida no controle fisiológico da dor a nível espinal e na ação antinociceptiva opióide. Por outro lado, o ATP é um neurotransmissor liberado dos terminais nervosos sensoriais aferentes para atuar na circuitaria central da dor. Os nucleotídeos extracelulares podem ser hidrolisados por E-NTPDase e por 5’nucleotidase. Esta cascata enzimática apresenta dupla função: remover o sinal do ATP e gerar um segundo, adenosina. Esta dissertação teve como objetivos: investigar o efeito da administração repetida da morfina de P8 até P14 nas respostas nociceptiva, inflamatória, comportamental e na atividade das ectonucleotidases em medula espinhal e córtex de ratos em P16, P30 e P60. Além disso, avaliar o efeito de uma segunda exposição repetida de morfina por 7 dias em P80 na resposta nociceptiva, inflamatória e comportamental. Os animais que receberam a morfina por sete dias em P14 não desenvolveram tolerância, porém, quando avaliados em P80, demonstraram maior analgesia da morfina (administração aguda), e após 7 dias de administração diária de morfina (P86), desenvolveram o clássico fenômeno da tolerância. No teste da formalina, observou-se aumento na resposta nociceptiva em P30 e em P60, mas não em P16. No desempenho no campo aberto os animais apresentaram alteração de alguns comportamentos, tais como aumento de grooming em P16, e aumento de rearing e locomoção em P30. Em P88, o grupo que recebeu a morfina diariamente (de P80 até P86) apresentou aumento de rearing. Nas atividades das E-NTPDases, observou-se em P16 um aumento na atividade de hidrólise do ATP em sinaptossomas de córtex cerebral, e uma diminuição na atividade de hidrólise do ADP em sinaptossomas de medula espinhal. Nas demais idades avaliadas (P30 e P60) não formas observadas diferenças nas atividades de hidrólises dos núcleotídeos de ambas as estruturas analisadas. O limiar nociceptivo mais elevado observado no teste da formalina pode ser devido a neuroplasticidade na circuitaria nociceptiva, tais como em neurotransmissores excitatórios em nível espinhal. As alterações comportamentais observadas sugerem que a exposição à morfina, logo após o nascimento, pode desencadear, a curto e longo prazo, fenômenos tais como sensibilização comportamental. Em conclusão, estes resultados indicam que a exposição à morfina durante a segunda semana de vida pode promover aumento na resposta nociceptiva e alterações comportamentais que perderam ao longo da vida. Os efeitos observados após exposição repetida à morfina em animais podem colaborar com o entendimento de conseqüências clínicas decorrentes da administração em longo prazo de opióides. Adicionalmente, estes resultados sugerem a necessidade do desenvolvimento de pesquisas que abordem diferentes sistemas de neurotransmissores objetivando neutralizar tais adaptações comportamentais induzidas pela morfina. Os resultados nas atividades de E-NTPDases destacam a importância do sistema purinérgico de ratos infantes submetidos à exposição repetida da morfina. Essas alterações enzimáticas podem constituir um dos mecanismos responsáveis pelos efeitos secundários da retirada opióide. / The study of the opioid system in the newborn has been frequently researched. The newborns routinely experiencing acute and chronic pain caused by invasive procedures in pediatric ICU and often do not receive adequate analgesia. However, the use of opioid analgesia has been increasing in recent decades as a consequence of changes and advances in the understanding, in the identification, and treatment of pain in children. However, there is still a lack of knowledge on their specific effects in a long-term administration for this population of patients. Additionally, some studies have shown that exposure to drugs soon after birth may have lasting implications in the nervous system, and that exposure to morphine can influence the development and function of some systems of neurotransmitters. There are multiple systems that modulate the spinal nociceptive neurotransmission in the dorsal horn. It has been proposed that the extracellular adenosine is involved in the physiological control of pain in spinal and action antinociceptiva opioid. Moreover, the ATP is a neurotransmitter released from sensory afferent nerve terminals to act in the central circuitaria of pain. The extracellular nucleotides can be hydrolysates by E-NTPDase and by 5’nucleotidase. This enzyme cascade presents dual function: remove the signal from the ATP and generating a second, adenosine. This dissertation had the following objectives: to investigate the effect of repeated administration of morphine from P8 to P14 in nociceptive responses, inflammatory, and behavioral activity ectonucleotidases in the cortex and spinal cord of rats in P16, P30, P60. Moreover, to evaluate the effect of one second repeated morphine exposition per 7 days in P80 in the nociceptive, inflammatory and behaviour response. Animals that received the morphine for seven days in P14 did not develop tolerance, but when evaluated in P80, showed greater the morphine analgesia (acute administration), and after 7 days of daily administration of morphine (P86), developed the classic phenomenon of tolerance. In the formalin test, it was observed increase in response to nociceptive P30 and P60 but not on P16. In performing in the open field the animals showed some change in behavior, such as increased grooming in P16, and increase of rearing and locomotion in P30. At P88, the group that received the morphine daily (from P80 to P86) showed increase of rearing. On the ENTPDases activities were observed at P16 increase in the activity of hydrolysis of ATP in sinaptossomas of cerebral cortex, and a decrease in the activity of ADP in the hydrolysis of sinaptossomas spinal cord. In other ages evaluated (P30 and P60) it was not observed differences on nucleotides hydrolysis activity from both structures.analyzed. The higher threshold nociception observed in the test of formalin can be due to neuroplasticidade in circuitaria nociceptive, such as neurotransmitters in excitatórios in spinal level. The behavioural changes suggest that exposure to morphine, soon after birth, can trigger in the short and long term, phenomena such as behavioral sensitization. In conclusion, these results indicate that exposure to morphine during the second week of life may promote increase in response nociceptive and behavioural changes that have lost their lifetime. These behavioural changes indicate the need for the evaluation of the clinical consequences of long-term opioid administration. Additionally, these results suggest the need for development of research that address different systems of neurotransmitters aiming neutralize the behavioral changes induced by opioid. AThe findings on the E-NTPDases activities highlight the importance of purinergic system of young rats submitted to the repeated morphine exposure. These alterations activities may constitute one of the mechanisms that mediate the development of some of the side effects, such as opioid withdrawal, associated with repeated morphine exposure in early life.
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Envolvimento dos canais de potássio medular no efeito antiedematogênico da morfina administrada por via intratecalSilva, Vanessa Rafaella Foletto da 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:15:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290026.pdf: 4869598 bytes, checksum: 3bbf5740e51b2bfa65dac3af923c75e3 (MD5) / A medula espinhal tem sido considerada um potencial sítio de modulação da inflamação e não apenas uma simples linha de transmissão da periferia para o cérebro. O reflexo da raiz dorsal (RRD) caracterizado pela atividade antidrômica nas fibras aferentes primárias pode interferir na inflamação periférica. Neste contexto, estudos anteriores demonstraram que a administração de morfina intratecal resulta em efeito antiedematogênico com envolvimento da via L-arginina/ Óxido Nítrico (NO)/ GMPc. O presente estudo estende esses resultados a fim de avaliar a hipótese do envolvimento dos canais de potássio em tal efeito. As drogas foram injetadas na intratecal de ratos Wistar machos em volume de 20 L, 30 min antes do estímulo edematogênico da carragenina (CG -150 g/50 l, subcutâneo) na pata posterior direita. A avaliação do edema foi medido como aumento de volume da pata (ml) e pelo extravasamento plasmático pelo corante azul de Evans. A migração de neutrófilos foi avaliada indiretamente pelo ensaio da mieloperoxidase (MPO). A quantificação do infiltrado inflamatório e congestão vascular ocorreu através da análise histológica. A administração de morfina (37 nmol) inibiu o edema inflamatório, o extravasamento do corante azul de Evans e a congestão vascular. Entretanto, não teve efeito na atividade da MPO e no infiltrado inflamatório. A coadministração da morfina (37 nmol) com 4-aminopiridina (10 nmol), Glibenclamida (5 nmol) e Dequalinium (10 pmol) reverteu o efeito inicial da morfina. Estes resultados suportam a idéia de que a morfina pode atuar em receptores opióides medular produzindo efeito antiedematogênico, mediado pela abertura de canais de potássio, via NO/GMPc.
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Analgesia post operatoria con morfina peridural en intervenciones abdominales superiores y torácicas en el Hospital Nacional Hipólito Unanue. 2014Tirado Malaver, Jady Yaneth January 2015 (has links)
El documento digital no refiere asesor / Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Describe las características de la analgesia Post Operatoria con morfina peridural en intervenciones abdominales superiores y torácicas en el Hospital Nacional Hipólito Unanue, periodo Abril-Mayo 2014. El estudio es observacional, retrospectivo, descriptivo y transversal. Se estudió a 60 pacientes sometidos a cirugías mayores en el Hospital Nacional Hipólito Unanue, 2014. Para describir las variables se usó frecuencias y porcentajes mientras que para las medidas numéricas se realizó medidas de tendencia central y dispersión. De un total de 60 pacientes reunieron los criterios de inclusión, sus edades estuvieron comprendidas entre los 20 y 39 años, con grado de instrucción secundaria (61.7%), de estado civil casado (43.3%) y con peso normal en un 56.7%. El tipo de intervención fue torácica (90.0%), el 61,7% de los pacientes presentó patologías concomitantes como Hidatidosis, HTA, antecedentes TBC y otros. Entre los efectos secundarios se observó sedación en un 68.3% de pacientes, 50% náuseas y 31.7% prurito o picazón. Ninguno presentó retención urinaria, vómitos u otros efectos secundarios. Los valores hemodinámicos fueron normales en la mayoría de pacientes. Solo un 46.7% presento taquicardia. Durante la estancia hospitalaria la dosis total de analgésico (morfina) que se usó fue de 3mg a más en un 56.7%, con un promedio de 2,8 ± 0,6 mg. También se observó el uso adicional de otro analgésico en un 95% de los pacientes. El tiempo promedio hospitalización fue de 12,2 ± 4,1 días, donde el 60% tardó en recuperarse de 11 días a más, El puntaje promedio de dolor en la escala EVA fue 1,8±0,9, donde el 81.7% de los pacientes experimentó un dolor leve (puntaje entre 1 y 2 escala EVA) y 18.3% moderado (puntaje entre 3 y 4). También, se presentaron 3 casos con complicaciones postoperatorias, identificándose en un caso fístula pulmonar. Se concluye que la analgesia postoperatoria con morfina peridural tuvo buenos resultados en los pacientes por cirugía de abdomen superior y/o tórax, 8 de cada 10 pacientes solo manifestó dolor leve, usando una dosis promedio de morfina de 3mg, el tiempo promedio de hospitalización fue de 12 días, presentando sedación y náuseas / Trabajo académico
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