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Os Saberes tradicionais e o modo de vida camponês como elementos para a compreensão de uma nova forma de organização camponesa : o exemplo de Nova Padua/RSNicoloso, Tiago Oliveira January 2006 (has links)
Ce travail cherche analyser l’importance des savoirs traditionnels et de la manière de vie paysanne comme des éléments pour la compréhension d’une nouvelle façon d’organisation paysanne à partir de l’exemple de Nova Pádua/RS. Pour cela, il faut chercher dans le processus de colonisation italienne au Rio Grande do Sul et, par conséquence, dans l’histoire de formation de Nova Pádua, les facteurs que permettent de comprendre les rapports culturels avec l’Italie que se manifestent même aujourd’hui de façon très intense. De la même façon, travailler sur la question paysanne permet la compréhension des relations entre la famille, le travail et la terre dans le sens d'identifier un type particulier de paysannat fortement lié aux traditions. Comme conséquence de ce processus la question productive et l’articulation économique, comme des stratégies de développement socioéconomique, se montre fortement liées à la manutention et à la reproduction de l’identité basée en valeurs et en structures locales. Cependant, pour mieux visualiser la dimension des effets gérés par ce processus historique et productif la question régionale permet indiquer et analyser les éléments symboliques qui ont permis la consolidation d’une condition régionale que représente et que réaffirme travers l'espace le résultat de la valorisation des savoirs traditionnels et de la manière de vie paysanne. Dans le cas de Nova Pádua, ce que confère cette condition régionale particulière est basée en symboles que sont présentes à la manière de cohabiter, de travailler, de produire et de se reconnaître comme un différent, mais que vient contribuer significativement, même que particulièrement, pour la compréhension de la diversité de l’actuel contexte agraire brésilien. / O presente trabalho busca analisar a importância dos saberes tradicionais e do modo de vida camponês como elementos para a compreensão de uma nova forma de organização camponesa a partir do exemplo de Nova Pádua/RS. Para tanto, é fundamental buscar no processo de colonização italiana no Rio Grande do Sul e, conseqüentemente, na história de formação de Nova Pádua, os fatores que permitem compreender os vínculos culturais com a Itália manifestos ainda hoje de forma tão intensa. Da mesma forma, a abordagem da questão camponesa permite a compreensão das relações entre a família, o trabalho e a terra no sentido de identificar um tipo particular de campesinato fortemente ligado às tradições. Como conseqüência desse processo a questão produtiva e a articulação econômica, como estratégias de desenvolvimento socioeconômico, se mostram fortemente relacionadas à manutenção e à reprodução da identidade baseada em valores e estruturas locais. No entanto, para melhor visualizar a dimensão dos efeitos gerados por esse processo histórico e produtivo a questão regional possibilita indicar e analisar os elementos de ordem simbólica que permitiram a consolidação de uma condição regional que representa e que referenda espacialmente o resultado da valorização dos saberes tradicionais e do modo de vida camponês No caso de Nova Pádua, o que confere esta condição regional própria está baseado em símbolos que estão presentes na forma de conviver, na forma de trabalhar, na forma de produzir e na forma de se reconhecer como um diferente, mas que vem a contribuir de forma significativa, mesmo que restritivamente, para a compreensão da diversidade do atual contexto agrário brasileiro.
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Os Saberes tradicionais e o modo de vida camponês como elementos para a compreensão de uma nova forma de organização camponesa : o exemplo de Nova Padua/RSNicoloso, Tiago Oliveira January 2006 (has links)
Ce travail cherche analyser l’importance des savoirs traditionnels et de la manière de vie paysanne comme des éléments pour la compréhension d’une nouvelle façon d’organisation paysanne à partir de l’exemple de Nova Pádua/RS. Pour cela, il faut chercher dans le processus de colonisation italienne au Rio Grande do Sul et, par conséquence, dans l’histoire de formation de Nova Pádua, les facteurs que permettent de comprendre les rapports culturels avec l’Italie que se manifestent même aujourd’hui de façon très intense. De la même façon, travailler sur la question paysanne permet la compréhension des relations entre la famille, le travail et la terre dans le sens d'identifier un type particulier de paysannat fortement lié aux traditions. Comme conséquence de ce processus la question productive et l’articulation économique, comme des stratégies de développement socioéconomique, se montre fortement liées à la manutention et à la reproduction de l’identité basée en valeurs et en structures locales. Cependant, pour mieux visualiser la dimension des effets gérés par ce processus historique et productif la question régionale permet indiquer et analyser les éléments symboliques qui ont permis la consolidation d’une condition régionale que représente et que réaffirme travers l'espace le résultat de la valorisation des savoirs traditionnels et de la manière de vie paysanne. Dans le cas de Nova Pádua, ce que confère cette condition régionale particulière est basée en symboles que sont présentes à la manière de cohabiter, de travailler, de produire et de se reconnaître comme un différent, mais que vient contribuer significativement, même que particulièrement, pour la compréhension de la diversité de l’actuel contexte agraire brésilien. / O presente trabalho busca analisar a importância dos saberes tradicionais e do modo de vida camponês como elementos para a compreensão de uma nova forma de organização camponesa a partir do exemplo de Nova Pádua/RS. Para tanto, é fundamental buscar no processo de colonização italiana no Rio Grande do Sul e, conseqüentemente, na história de formação de Nova Pádua, os fatores que permitem compreender os vínculos culturais com a Itália manifestos ainda hoje de forma tão intensa. Da mesma forma, a abordagem da questão camponesa permite a compreensão das relações entre a família, o trabalho e a terra no sentido de identificar um tipo particular de campesinato fortemente ligado às tradições. Como conseqüência desse processo a questão produtiva e a articulação econômica, como estratégias de desenvolvimento socioeconômico, se mostram fortemente relacionadas à manutenção e à reprodução da identidade baseada em valores e estruturas locais. No entanto, para melhor visualizar a dimensão dos efeitos gerados por esse processo histórico e produtivo a questão regional possibilita indicar e analisar os elementos de ordem simbólica que permitiram a consolidação de uma condição regional que representa e que referenda espacialmente o resultado da valorização dos saberes tradicionais e do modo de vida camponês No caso de Nova Pádua, o que confere esta condição regional própria está baseado em símbolos que estão presentes na forma de conviver, na forma de trabalhar, na forma de produzir e na forma de se reconhecer como um diferente, mas que vem a contribuir de forma significativa, mesmo que restritivamente, para a compreensão da diversidade do atual contexto agrário brasileiro.
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"On doit s'adapter!" - "Man måste anpassa sig!" : En studie av internationellt management i Sverige och FrankrikeNaumann Bergman, Marcus, Nyberg , Stéphanie January 2009 (has links)
<p>Denna uppsats problematiserar huruvida en ledares kulturella bakgrund påverkar dennes arbete. I ett allt mer internationaliserat Europa ökar samarbeten mellan människor och företag över de nationella gränserna i en ökande takt. Detta ställer krav på de ledare som skall samarbeta och samordna över nationella och kulturella gränser. Denna studie problematiserar det interkulturella ledarskapet och hur ledare ställer sig till frågor angående anpassning och samarbete. Då det framgår av Hofstede att stora skillnader finns mellan Sverige och Frankrike syftar denna studie till att undersöka hur svenska- och franska ledares nationella och kulturella bakgrunder påverkar deras arbetsroll.</p><p>Syftet med denna studie är att undersöka hur svenska och franska ledares interkulturella erfarenheter påverkar deras arbetsroll. Intresset ligger i att undersöka ledarnas reflektioner kring kultur och ledarskap.</p><p>En kvalitativ studie bestående av direktintervjuer med fem svenska och fem franska respondenter verksamma på ett internationellt företag både i Stockholm och Paris har genomförts för att samla empiri för att besvara syftet. De teorier som har använts är Hofstedes teori om kulturdimensioner och en teori från "The Michigan leadership studies" som beskrivs av Yukl. Studien använder även Scheins teori om kulturella nivåer.</p><p>Studiens slutsatser som dragits av den empiriska datan är både ett flertal likheter och skillnader. Likheterna bestod av en gemensam uppfattning om att anpassning och förståelse för den andre är mycket viktigt vad gäller ledarskap i interkulturella situationer. Skillnaderna låg i maktdistans, konfliktsökande kontra konsensussökande och olika sätt att se på individualism.</p> / <p>This study investigates with how a leader's cultural background influences their work and approach to international affairs. In the presently increasing internationalization in Europe, cooperation and partnerships between people and enterprises become more and more common. This fact influence and put pressure on the leaders abilities to cooperate and manage relations and work over national and cultural borders.</p><p>This study investigates the intercultural leadership and how leaders approach the issues of adaption and cooperation. Since Hofstede presents large differences between Sweden and France this study investigate how Swedish and French leaders' national and cultural backgrounds influence their profession as managers.</p><p>The purpose of this study is to investigate how Swedish and French leaders' intercultural experiences influence their professions. This study's interest lays in the leaders reflections towards culture and leadership.</p><p>In order to answer the thesis' purpose qualitative interviews has been conducted with five Swedish and five French senior managers or partners of an international enterprise in Stockholm and Paris. The theories used are Hofstede's cultural dimensions, a theory from "The Michigan leadership studies" presented by Yukl aswell as Schein's theory of cultural levels.</p><p>The conclusions of the study are that there are multiple similarities and differences between the two studied countries. The similarities consist of a common opinion that adaption and understanding of the foreign is very important in international leadership. The differences between Sweden and France were the power distance, conflict avoidance versus mutual agreement and different approaches towards individualism.</p> / <p>Cette étude analyse la façon dont un chef de file d'un milieu culturel différend influe sur le travail et l'approche des affaires internationales. Dans l'actuelle internationalisation croissante en Europe, la coopération et les partenariats entre les personnes et les entreprises deviennent de plus en plus fréquentes. Ce fait influence et met pression sur les capacités des dirigeants à coopérer et à gérer les relations et la coopération sur les frontières nationales et culturelles.</p><p>Cette étude enquête sur la façon dont les dirigeants de multinationales abordent les questions de l'adaptation et de la coopération. Puisque Hofstede a démontré de grandes différences entre la Suède et la France, cette étude vise à déterminer comment les différences de nationalité et de culture, influent sur le rôle de manager des dirigeants français et suédois.</p><p>Le but de cette étude est d'examiner comment les expériences interculturelles de travail des dirigeants français et suédois ont une incidence sur leur rôle. L'intérêt réside dans la réflexion des dirigeants sur l'association entre la culture et le leadership.</p><p>Une étude qualitative comprenant des entretiens directs avec cinq suédois et cinq français de cadre supérieur, ou partenaire d'une société internationale, basée à la fois à Stockholm et à Paris ont été menées afin de vérifié les théories. Les théories utilisées sont les dimensions culturelles de Hofstede, la théorie de la «direction des études Michigan", présenté par Yukl ainsi que la théorie culturel de Schein.</p><p>La conclusion de l'étude est qu'il existe de nombreuses ressemblances et différences entre les deux pays étudiés. La similitude principale est que l'adaptation et la compréhension de l'étranger est très importante dans le domaine du leadership international. Les différences entre la Suède et la France portent sur la distance hiérarchique, les facteurs de différence culturelles et lindividualisme et le collectivisme.</p>
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"On doit s'adapter!" - "Man måste anpassa sig!" : En studie av internationellt management i Sverige och FrankrikeNaumann Bergman, Marcus, Nyberg , Stéphanie January 2009 (has links)
Denna uppsats problematiserar huruvida en ledares kulturella bakgrund påverkar dennes arbete. I ett allt mer internationaliserat Europa ökar samarbeten mellan människor och företag över de nationella gränserna i en ökande takt. Detta ställer krav på de ledare som skall samarbeta och samordna över nationella och kulturella gränser. Denna studie problematiserar det interkulturella ledarskapet och hur ledare ställer sig till frågor angående anpassning och samarbete. Då det framgår av Hofstede att stora skillnader finns mellan Sverige och Frankrike syftar denna studie till att undersöka hur svenska- och franska ledares nationella och kulturella bakgrunder påverkar deras arbetsroll. Syftet med denna studie är att undersöka hur svenska och franska ledares interkulturella erfarenheter påverkar deras arbetsroll. Intresset ligger i att undersöka ledarnas reflektioner kring kultur och ledarskap. En kvalitativ studie bestående av direktintervjuer med fem svenska och fem franska respondenter verksamma på ett internationellt företag både i Stockholm och Paris har genomförts för att samla empiri för att besvara syftet. De teorier som har använts är Hofstedes teori om kulturdimensioner och en teori från "The Michigan leadership studies" som beskrivs av Yukl. Studien använder även Scheins teori om kulturella nivåer. Studiens slutsatser som dragits av den empiriska datan är både ett flertal likheter och skillnader. Likheterna bestod av en gemensam uppfattning om att anpassning och förståelse för den andre är mycket viktigt vad gäller ledarskap i interkulturella situationer. Skillnaderna låg i maktdistans, konfliktsökande kontra konsensussökande och olika sätt att se på individualism. / This study investigates with how a leader's cultural background influences their work and approach to international affairs. In the presently increasing internationalization in Europe, cooperation and partnerships between people and enterprises become more and more common. This fact influence and put pressure on the leaders abilities to cooperate and manage relations and work over national and cultural borders. This study investigates the intercultural leadership and how leaders approach the issues of adaption and cooperation. Since Hofstede presents large differences between Sweden and France this study investigate how Swedish and French leaders' national and cultural backgrounds influence their profession as managers. The purpose of this study is to investigate how Swedish and French leaders' intercultural experiences influence their professions. This study's interest lays in the leaders reflections towards culture and leadership. In order to answer the thesis' purpose qualitative interviews has been conducted with five Swedish and five French senior managers or partners of an international enterprise in Stockholm and Paris. The theories used are Hofstede's cultural dimensions, a theory from "The Michigan leadership studies" presented by Yukl aswell as Schein's theory of cultural levels. The conclusions of the study are that there are multiple similarities and differences between the two studied countries. The similarities consist of a common opinion that adaption and understanding of the foreign is very important in international leadership. The differences between Sweden and France were the power distance, conflict avoidance versus mutual agreement and different approaches towards individualism. / Cette étude analyse la façon dont un chef de file d'un milieu culturel différend influe sur le travail et l'approche des affaires internationales. Dans l'actuelle internationalisation croissante en Europe, la coopération et les partenariats entre les personnes et les entreprises deviennent de plus en plus fréquentes. Ce fait influence et met pression sur les capacités des dirigeants à coopérer et à gérer les relations et la coopération sur les frontières nationales et culturelles. Cette étude enquête sur la façon dont les dirigeants de multinationales abordent les questions de l'adaptation et de la coopération. Puisque Hofstede a démontré de grandes différences entre la Suède et la France, cette étude vise à déterminer comment les différences de nationalité et de culture, influent sur le rôle de manager des dirigeants français et suédois. Le but de cette étude est d'examiner comment les expériences interculturelles de travail des dirigeants français et suédois ont une incidence sur leur rôle. L'intérêt réside dans la réflexion des dirigeants sur l'association entre la culture et le leadership. Une étude qualitative comprenant des entretiens directs avec cinq suédois et cinq français de cadre supérieur, ou partenaire d'une société internationale, basée à la fois à Stockholm et à Paris ont été menées afin de vérifié les théories. Les théories utilisées sont les dimensions culturelles de Hofstede, la théorie de la «direction des études Michigan", présenté par Yukl ainsi que la théorie culturel de Schein. La conclusion de l'étude est qu'il existe de nombreuses ressemblances et différences entre les deux pays étudiés. La similitude principale est que l'adaptation et la compréhension de l'étranger est très importante dans le domaine du leadership international. Les différences entre la Suède et la France portent sur la distance hiérarchique, les facteurs de différence culturelles et lindividualisme et le collectivisme.
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Paganini au piano : Franz Liszt, Ferruccio Busoni, Michael Zadora, Mark Hambourg, Ignaz Friedman et la « grande manière » / Paganini at the piano : Franz Liszt, Ferruccio Busoni, Michael Zadora, Mark Hambourg, Ignaz Friedman and the « grand manner »Filipec, Goran 15 November 2018 (has links)
Dans l’art de la musique instrumentale, il y a certainement eu des moments de développement extraordinaires. La plus grande révolution dans le domaine du violon aura probablement été Paganini, avec ses innovations dans le cadre de la technique, de la texture et des effets timbriques du violon. Dans le domaine du piano, Liszt, suite à sa rencontre avec le violon assimilateur et imitateur du Génois, reforma son jeu et reconçut le pianisme de l’époque. Dans cette mission, il fut accompagné par des améliorations techniques à l’instrument. L’art du jeu du piano, qui hérita de Paganini le côté assimilateur et imitateur, qui abandonna le salon et s’installa dans les grandes salles, fut reconnu comme la « grande manière » ou le « grand style ». Ces termes, provenant principalement de l’art de Liszt, qui fut apparemment son premier représentant, se réfèrent à un style pianistique particulier, basé sur de grands effets acoustiques et de nouvelles techniques d’exécution. Le corpus de l’étude est constitué des œuvres de Liszt d’après Paganini, telles que les Études d’exécution transcendante d’après Paganini, les Grandes Études de Paganini, La Grande Fantaisie de bravoure sur La Clochette et les œuvres en relation avec Paganini des générations suivantes de pianistes de la « grande manière ». Celles-ci incluent les versions des études de Liszt réalisées par Ferruccio Busoni, son Introduzione e Capriccio (Paganinesco), les arrangements des Caprices de Paganini par Michael Zadora, les Variations sur un thème de Paganini de Mark Hambourg et les Études d’après un thème de Paganini op. 47b d’Ignaz Friedman. L’étude tente de tracer la « grande manière » dans les formes pianistiques appliquées dans les œuvres citées ainsi que d’identifier les particularités du « pianisme » des auteurs concernés. / In the art of instrumental music there were moments of extraordinary evolution. The greatest revolution in the domain of the violin was probably the appearance of Paganini and his innovations in the technique, the texture of violin writings and the exploitation of the timbrical effects of the instrument. In the domain of the piano, Liszt, after having heard the assimilating and imitating violin of the Genovese, reformed his playing and transformed the pianism of his époque. In that mission, he was accompanied by technical improvements of the instrument. The art of piano playing, which inherited from Paganini the assimilating and imitating tendencies and left the salon in favor of big halls, was recognized as the “grand manner” or the “grand style” grand style’, first represented by Liszt. These terms, mainly originating from the conceptual grandeur of his art, refer to a particular pianistic style, based on big acoustic effects and new techniques of execution. The corpus of the present study is constituted by the works after Paganini by Liszt, including the Études d’exécution transcendante d’après Paganini, the Grandes études de Paganini, La Grande fantaisie de bravoure sur La Clochette, and the works related to Paganini of the following generations of pianists of the « grand manner”. These include the arrangements of Liszt’s studies of Busoni, the Introduzione e Capriccio paganinesco, the Variations sur un thème de Paganini of Mark Hambourg and the Paganini-Studies op. 47b of Ignaz Friedman. The study tempts to trace the “grand manner” in the pianistic forms applied in the cited works, and to identify the specificities of the pianism of the concerned authors.
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Manières de faire le projet et manières de faire des mondes / Manners to conduct the design project and manners of making worldsFavard, Maxime 07 December 2016 (has links)
Cette recherche s’inscrit dans le contexte particulier d’une étude en design portant sur la multiplicité des conduites de projet. Des origines gréco-latines, de « mania » à « manuarius », le terme « manière » nous prédispose ici au sens d’une « habile folie ». Une acception qui permet alors d’interroger les « manières de faire le projet » de design comme des pratiques de l’écart. Invités ainsi à cheminer sur le terrain de polarités divergentes, dans une discipline faite à la fois de ruptures et d’accompagnements, nous sommes conviés par cette aporie à un nécessaire dépassement dogmatique. Des singularités à l’unicité plutôt que de l’universalité à l’unité, cette recherche construit l’hypothèse d’un dessein commun : faire-monde par des manières de faire des mondes. L’analyse de quelques projets qui intéressent la multiplicité nous conduit aussi à dégager la tension que peut entretenir le design à l’égard de l’environnement. À partir d’un intérêt critique envers des projections qui évoquent l’idée d’un paradigme de « centrement et de séparation » de l’homme dans le monde, la thèse interroge ensuite son renversement par des valeurs de « décentrement et d’inséparation ». / This research is part of a study in design on the multiplicity of ways in project management. The word « manner », with its Greco-Latin origins from « mania » to « manuarius » inclines us to take it as « skilful folly ». This meaning allows us to question the various « manners to conduct the design project » as gap practices. Thus, we are invited to explore the field of divergent polarities in a discipline made of breaches and guidance. This aporia leads us to consider a necessary dogmatic passage. From singularities to unicity rather than from universality to unity, this research is constructed on the assumption of a common purpose: make the world through manners of making worlds.The analysis of a few projects related to multiplicity leads us to bring out the tension between design and the environment. Taking a critical stance toward projections evoking the idea of a « centering and separating » paradigm, this research questions afterwards its inversion through « de-centering and de-separating » values.
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L'Art de l'interprétation chez Pierre HadotComtois, Nicolas 05 1900 (has links)
La présente étude a pour but d’examiner la place qu’occupe l’art de l’interprétation dans la trajectoire du philosophe français Pierre Hadot. Celui-ci est connu avant tout pour avoir redéfini la philosophie comme un mode de vie fondé sur la pratique d’exercices spirituels. Or il a indiqué dans des entretiens où il est revenu sur son propre parcours que c’étaient les difficultés posées par la lecture des textes anciens qui l’avaient poussé à formuler cette thèse. L’hypothèse que nous défendons est que l’on peut retracer à partir de cette indication l’itinéraire herméneutique de Pierre Hadot et ainsi offrir un éclairage nouveau sur la philosophie comme manière de vivre. Cet itinéraire prend sa source dans un moment de conversion, qu’il faut associer à sa formation à l’histoire et à la lecture, concomitante, des Recherches philosophiques de Wittgenstein. Il se présente ensuite selon deux voies qui sont à la fois concurrentes et complémentaires. Pierre Hadot ouvre d’abord une enquête au sujet des métaphores et des images, qui l’amène à forger le concept de contresens créateur, lequel trouve notamment son inspiration dans la métaphorologie de Hans Blumenberg. Il développe dans la foulée une réflexion sur la notion d’auteur qui le conduit à s’intéresser aux notions de sens et de signification telles que mises en avant par Eric Donald Hirsch et à formuler lui-même l’idée d’une « coincidentia oppositorum » entre l’interprétation objective du texte et son appropriation subjective. La redéfinition de la philosophie que développe Pierre Hadot dans sa pensée plus tardive peut être considérée comme étant le fruit de la convergence entre cet itinéraire herméneutique et l’itinéraire spirituel qui remonte à ses années de jeunesse et à l’expérience du sentiment océanique. Elle est révélatrice de l’influence qu’a pu exercer sur lui sa formation théologique, notamment à travers les œuvres du cardinal John Henry Newman et du théologien luthérien Rudolf Bultmann. Notre recherche a par ailleurs pour résultat de montrer le rôle de fil conducteur que joue dans l’itinéraire herméneutique de Pierre Hadot la notion de topos, notamment sous l’influence de la topique historique d’Ernst Robert Curtius. L’exercice spirituel, notion centrale de la philosophie comme manière de vivre, se présente au bout du compte comme un topos pratique, offrant une forme stable qui est néanmoins susceptible d’être réinventée dans le temps et qui peut servir de support à la conversion philosophique pour des générations successives. / Our goal in the present thesis is to examine what role is devoted to the art of interpretation in the trajectory of the French philosopher Pierre Hadot. Pierre Hadot is known, first and foremost, for his redefinition of philosophy as a way of life grounded in the practice of spiritual exercises. He stipulated in conversations where he looked back on his own personal and intellectual journey that the difficulties he found in old texts were what led him to defend this thesis. We argue that it is possible, based on that observation, to sketch Pierre Hadot’s hermeneutical itinerary and thus to shed a new light on philosophy as a way of life. The origin of this itinerary is to be found in a time of conversion related to his training as a historian and the coincident reading of Wittgenstein’s Philosophical Investigations. It unfolds in two paths that compete with one another at the same time as they complement one another. Pierre Hadot first opens an investigation regarding metaphors and images, which leads him to draw up the concept of creative mistake (contresens créateur) and that finds part of its inspiration in the metaphorology of Hans Blumenberg. He then develops a defense of the author that is related to the notions of meaning and significance as they present themselves in the thought of Eric Donald Hirsch and formulates the idea of a “coincidentia oppositorum” between the objective interpretation of a text and its subjective appropriation. The redefinition of philosophy that we find in Pierre Hadot’s later thinking can be seen as the product of a convergence between that hermeneutical itinerary and the spiritual itinerary that goes back to his youth and the experience of the oceanic feeling (sentiment océanique). It is revelatory of the influence his theological training had upon him and particularly the works of Cardinal John Henry Newman and Lutheran theologian Rudolf Bultmann. Another result of our investigation is to show how the concept of topos acts as a unifying thread in Pierre Hadot’s hermeneutical itinerary, in part due to the influence of Ernst Robert Curtius’ historical topics. The spiritual exercises that are so central to philosophy as a way of life in the end present themselves as practical topoi, whose form is stable and that nevertheless can be reinvented through time and thus can be the support of philosophical conversion from one generation to the next.
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Écrire à la manière d'un auteur au premier cycle du primaire : pratiques et impactsChénard-Guay, Christine 11 1900 (has links)
Plusieurs auteurs (Nadon, 2007; Tauveron, 2005; Routman, 2010) ont mis de l’avant des propositions didactiques pour enseigner l’écriture de façon optimale à partir de la littérature de jeunesse, notamment en amenant les élèves à s’inspirer du style d’un auteur. Puisque la littérature de jeunesse est encore peu employée pour induire des situations d’écriture au primaire (Montésinos-Gelet et Morin, 2007), cette recherche présente un dispositif novateur, soit l’écriture à la manière d’un auteur qui consiste à placer l’élève dans une situation d’appropriation-observation d’une oeuvre littéraire dans le but d’en ressortir ses caractéristiques et de l’imiter (Geist, 2005 et Tauveron, 2002). Selon Olness (2007), l’exposition à une littérature de jeunesse de qualité est essentielle pour permettre aux élèves d’apprendre une variété de styles et d’éléments littéraires.
Cette recherche a pour but de décrire dix séquences d’écriture à la manière d’un auteur conçues par l’enseignante-chercheuse et d’identifier les impacts de celles-ci, auprès des élèves, sur leurs habiletés en production écrite, de compréhension en lecture et sur leur
motivation à l’écriture. Cette recherche a été réalisée pendant une période de 5 mois auprès de 18 élèves d’une classe de 2e année du primaire. Il ressort de cette recherche que les élèves ont grandement développé leur capacité à analyser et imiter les caractéristiques d’un texte source et qu’ils ont transféré ces apprentissages au-delà du contexte de notre recherche. Par la pratique fréquente et le modelage, ils ont assimilés les six traits de
l’écriture et ont manifesté un intérêt grandissant envers la littérature de jeunesse. / Many authors (Nadon, 2007; Tauveron, 2005; Routman, 2010) made suggestions to teach writing in an optimal way by using youth literature to get the students to study an author’s style as an inspiration. Since youth literature is still today not much used in the classrooms (Montésinos-Gelet et Morin, 2007), this research presents an innovative
learning activity: writing in the style of an author. It is the stylistic imitation of a text (Tauveron, 2002) in order to observe «the way in which the language is used» (Geist, 2005, p.38). According to Olness (2007), the exposure to a high quality youth literature is essential to learning a variety of writing styles and literacy devices.
This research is intended to describe ten activities of writing in the style of an author designed by the teacher researcher and to identify the impacts on the students regarding their writing skills, their reading comprehension and their motivation in writing production. This research was carried out during a 5 months period with a group of 18 grade two elementary students. The results of this research show that the students greatly developed their capacity to analyze and imitate the characteristics of the text studied and that they transferred these skills beyond our research. With a frequent practice and modeling, they learned the six traits of writing and they showed a growing interest regarding youth literature.
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Les compléments de manière en français et en syrien de Tartous / The adverbs of manner in French and in Syrian of TartousHassan, Ahmad 10 January 2017 (has links)
Le dialecte syrien de Tartous ne dispose pas d’adverbes dérivés d’un adjectif, comme c’est le cas en français, pouvant fonctionner comme adverbes de manière. Par contre,Les deux langues utilisent deux moyens similaires pour exprimer la manière. Le premier concerne la construction introduite par la préposition avec en français et parla préposition bə (‘associatif’) en syrien de Tartous, et le second, l’objet interne en français et l’objet dit absolu en syrien de Tartous. Compte tenu de la différence entre les systèmes linguistiques des deux langues, nous pourrons faire l’hypothèse que même dans les cas des deux moyens comparables dont disposent les deux langues pour exprimer la manière, ils ne sont pas soumis aux mêmes types de contraintes syntaxiques et sémantiques en français et en syrien de Tartous. Cette étude comparative nous permettra de comprendre le fonctionnement de chacun des moyens utilisés dans les deux langues pour exprimer la manière, et par là de faire ressortir les différences syntaxique et sémantique qui séparent les compléments de manière dans les deux langues. / The Syrian dialect of Tartous does not have adverbs derived from adjectives that work as adverbs of manner, like in French. On the other hand, both languages use two similar ways of expressing condition ; the first one is construct introduced by thepreposition ‘with’ (‘avec’ in French, ‘bi’ in Syrian). The second way is the cognate object, or what is known in Syrian as ‘absolute effect’.With the differences between the two language systems in mind, we can assume that even if we have similar ways of expressing manner, yet they are controlled by different grammatical and semantic rules.Comparing the two languages allows us to understand the method of expressing manner in each language, and then identify the semantic and grammatical distinctions between the adverbs of manner in the two languages.
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Écrire à la manière d'un auteur au premier cycle du primaire : pratiques et impactsChénard-Guay, Christine 11 1900 (has links)
Plusieurs auteurs (Nadon, 2007; Tauveron, 2005; Routman, 2010) ont mis de l’avant des propositions didactiques pour enseigner l’écriture de façon optimale à partir de la littérature de jeunesse, notamment en amenant les élèves à s’inspirer du style d’un auteur. Puisque la littérature de jeunesse est encore peu employée pour induire des situations d’écriture au primaire (Montésinos-Gelet et Morin, 2007), cette recherche présente un dispositif novateur, soit l’écriture à la manière d’un auteur qui consiste à placer l’élève dans une situation d’appropriation-observation d’une oeuvre littéraire dans le but d’en ressortir ses caractéristiques et de l’imiter (Geist, 2005 et Tauveron, 2002). Selon Olness (2007), l’exposition à une littérature de jeunesse de qualité est essentielle pour permettre aux élèves d’apprendre une variété de styles et d’éléments littéraires.
Cette recherche a pour but de décrire dix séquences d’écriture à la manière d’un auteur conçues par l’enseignante-chercheuse et d’identifier les impacts de celles-ci, auprès des élèves, sur leurs habiletés en production écrite, de compréhension en lecture et sur leur
motivation à l’écriture. Cette recherche a été réalisée pendant une période de 5 mois auprès de 18 élèves d’une classe de 2e année du primaire. Il ressort de cette recherche que les élèves ont grandement développé leur capacité à analyser et imiter les caractéristiques d’un texte source et qu’ils ont transféré ces apprentissages au-delà du contexte de notre recherche. Par la pratique fréquente et le modelage, ils ont assimilés les six traits de
l’écriture et ont manifesté un intérêt grandissant envers la littérature de jeunesse. / Many authors (Nadon, 2007; Tauveron, 2005; Routman, 2010) made suggestions to teach writing in an optimal way by using youth literature to get the students to study an author’s style as an inspiration. Since youth literature is still today not much used in the classrooms (Montésinos-Gelet et Morin, 2007), this research presents an innovative
learning activity: writing in the style of an author. It is the stylistic imitation of a text (Tauveron, 2002) in order to observe «the way in which the language is used» (Geist, 2005, p.38). According to Olness (2007), the exposure to a high quality youth literature is essential to learning a variety of writing styles and literacy devices.
This research is intended to describe ten activities of writing in the style of an author designed by the teacher researcher and to identify the impacts on the students regarding their writing skills, their reading comprehension and their motivation in writing production. This research was carried out during a 5 months period with a group of 18 grade two elementary students. The results of this research show that the students greatly developed their capacity to analyze and imitate the characteristics of the text studied and that they transferred these skills beyond our research. With a frequent practice and modeling, they learned the six traits of writing and they showed a growing interest regarding youth literature.
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