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Implante de marcapasso cardíaco em dois hospitais do Recife: indicações e complicações

LOPES, Alberto Nicodemus Gomes January 1994 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:27:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7902_1.pdf: 872439 bytes, checksum: e351a8cc1deab2bed41e147e4dfd216e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1994 / Estudaram-se 219 pacientes submetidos à cirurgia para implante de marcapasso cardíaco endocárdico definitivo, no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período compreendido entre fevereiro de 1990 a novembro de 1993, a média da idade dos pacientes estudados foi de 70 anos, havendo igual distribuição quanto ao sexo. A principal indicação para implante de marcapasso cardíaco foi por distúrbio da condução átrioventricular ( DCAV), cuja etiologia mais freqüente foi a degenerativa. A doença do nó sinusal (DNS) foi a segunda indicação mais freqüente , e a principal etiologia foi a idiopática. A alteração eletrocardiográfica mais comum nos pacientes com DCAV foi o bloqueio átrioventricular total (BAVT), e nos pacientes com DNS foi a bradicardia sinusal. Houve três casos de infecção de ferida operatória, seis casos de sangramento de ferida com formação de hematoma, três casos de microdeslocamento de cabo atrial e três casos de deslocamento de cabo ventricular. Foram empregados 145 marcapassos de câmara única, ventricular, e 74 marcapassos de dupla câmara. Concluiu-se que a indicação mais freqüente para implante de marcapasso cardíaco endocárdio definitivo em nossa região foi por DCAV, e a principal etiologia foi degenerativa, apesar de estudarmos pacientes provenientes de zona de relativa alta freqüência de cardiopatia chagásica crônica. As complicações observadas foram raras e de pequena gravidade, salientando-se a reduzida incidência de infecção
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Repercussão do autocuidado no estilo de vida do portador de marcapasso

Falcao, Patrice Vale 03 December 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2019-04-05T23:05:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004-12-03 / Thousands of people all over the world undergo a surgical procedure for artificial heart pacemaker implant. In Brazil, as the last statistician data accomplished in 1999 by the (RBM) Pacemaker Brazilian Register, about 11.048 people are bearers of definitive pacemaker. The artificial heart pacemaker should not just be considered a saving lives way, but, above all, an aid to the lifestyle improvement of their bearers, that previously came being altered in reason of the maintaining incapacity a normal life due to the symptomatology that presented. This study objectifies to investigate the self-care repercussion in the bearers lifestyle of definitive pacemaker, as well as to identify the changes alterations of these customers' life. As theoretical-methodological presupposition, it was used the Orem´s theory, related with the self-care and its repercussion in the lifestyle. It is a descriptive-qualitative research, of which participated 07 (seven) customers that underwent the definitive pacemaker implant in the Messejana Hospital (HM), in the period of May to June/2004. The data analysis was developed starting from the participant observation and the emerged categorization of the interviews contents, being analyzed in agreement with the Bardin´s technique. Three themes were codified: life conditions by the disease discovery, knowledge of the pacemaker harnessed to the information expectations and self-care and the lifestyle change in the context of the health promotion. It is concluded by the need of forming a multiprofessional team to act in the Health Education, enlarging and publishing the objective of the definitive pacemaker, aiming at these people's adherence for the similar self-care seeking of recovering the promotion and improvement of the style and quality of their lives. / Milhares de pessoas em todo o mundo submetem-se a um procedimento cirúrgico para implante de marcapasso cardíaco artificial. No Brasil, conforme o último dado estatístico realizado em 1999 pelo (RBM) Registro Brasileiro de Marcapasso, cerca de 11.048 pessoas são portadoras de marcapasso definitivo. O marcapasso cardíaco artificial não deve ser considerado apenas um meio de salvar vidas, mas, sobretudo, um auxílio à melhoria do estilo de vida de seus portadores, que anteriormente vinha sendo alterado em razão da incapacidade de manter uma vida normal decorrente da sintomatologia que apresentavam. Este estudo teve como objetivos investigar a repercussão do autocuidado no estilo de vida nos portadores de marcapasso definitivo, bem como identificar as alterações de mudanças de vida destes clientes. Como pressuposto teórico-metodológico, foi utilizada a teoria de Orem, relacionada com o autocuidado e sua repercussão no estilo de vida . Trata-se de uma pesquisa do tipo descritivo-qualitativo, da qual fizeram parte 07(sete) clientes que se submeteram ao implante de marcapasso definitivo no Hospital de Messejana (HM), no período de maio a junho de 2004. A análise dos dados foi desenvolvida a partir da observação participante e da categorização emergida dos conteúdos das entrevistas , sendo analisadas de acordo com a técnica de Bardin. Foram codificadas três temáticas: Condições de vida mediante a descoberta da doença, Conhecimento do marcapasso atrelado às expectativas das informações e Autocuidado e mudança do estilo de vida no contexto da promoção da saúde. Conclui-se pela necessidade de formar uma equipe multiprofissional para atuar na Educação em Saúde, ampliando e divulgando o objetivo do marcapasso definitivo, objetivando a aderência destas pessoas para o autocuidado afim de reaver a promoção e a melhoria do estilo e qualidade de suas vidas.
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Qualidade de vida do portador de marcapasso cardíaco definitivo: antes e após implante / Quality of life of permanent cardiac pacemaker patients: before and after the pacemaker implant

Brasil, Virginia Visconde 27 April 2001 (has links)
A estimulação cardíaca artificial que utiliza o marcapasso cardíaco definitivo é uma das alternativas para o tratamento das arritmias. Entretanto, o uso do marcapasso tem provocado reações singulares e alterações nos hábitos de vida dos portadores, o que, indiretamente, pode afetar sua qualidade de vida. Este estudo teve por objetivo verificar como o paciente portador de marcapasso cardíaco definitivo avalia sua qualidade de vida antes e após o implante do marcapasso. Foram entrevistados 80 pacientes imediatamente antes e após quatro meses de implante. Para avaliação da qualidade de vida, utilizou-se o Índice de Qualidade de Vida (IQV) de Ferrans e Powers: versão cardíaca (1992), que foi traduzido e adaptado para portadores de marcapasso. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (65,5%), maior que 61 anos (52,5%) e referiu como principais sintomas falta de ar (62,5%), cansaço (51,3%), tontura (45,0%), precordialgia (42,5%) e dor ou edema nas pernas (41,3%). Os demais sintomas referidos no pré-implante foram palpitação (26,3%), fraqueza (26,3%), síncope / desmaio (21,3%), turgor jugular (5,0%), inapetência / insônia (5,0%), hipertensão / nervosismo /suor frio (5,0%), cefaléia (3,8%). Todos os sintomas regrediram significativamente após o implante, exceto o turgor jugular. Dentre as atividades que deixaram de fazer pós-implante, 25,0% deixaram de pegar peso e 23,3% de trabalhar. O uso de eletrodomésticos foi mantido por 60,0% dos pacientes, 25,0% deixaram de usar ferro elétrico, 13,4% não usam mais chuveiro elétrico e 10,0% não usam mais telefone celular nem ligam a televisão. Os incômodos referidos por serem portadores de marcapasso foram atrapalhar o sono, interferir no trabalho, gerar medo, dor no sítio do gerador e interferência das pessoas na própria vida. As variáveis que mais influenciaram na mudança da qualidade de vida foram as dos Domínios \"Saúde e Funcionamento\" e \"Psicológico / Espiritual\" do IQV. Conclui-se que existe diferença entre a qualidade de vida antes e após o implante de marcapasso cardíaco definitivo, sendo maior, o Índice de Qualidade de Vida após o implante (14,88 versus 17,43) / The artificial cardiac pacing is one of the alternatives for arrhythmias treatment using the permanent cardiac pacemaker. It had provoked some peculiar reactions and changes in the life style of the patients, which can affect their quality of life indirectly. The aim of this study was to verfy how the pacemaker patients evaluate their quality of life before and after the pacemaker implant. It was interviewed 80 patients right before the implant and 4 months after the surgery. It was used the Quality of Life Index: cardiac version of Ferrans & Powers (1992), which was translated and adapted for pacemaker patients. The majority of the patients were male (65,0%), over 61 years old (52,5%) and reported symptoms such as breathless (62,5%), tiredness (51,3%), dizziness (45,0%), precordialgia (42,5%), leg ache or leg edema (41,3%), palpitation (26,3%) and weakness (26,3%). The other symptoms referred were syncope (21,3%), jugular turgor (5,0%), inappetence / sleeplessness (5,0%), hypertension / nervosism / cold sweating (5,0%), cephalea (3,8%). All the symptoms reduced siginificantly, except the jugular turgor. Among the activities they quit after the implant, 25,0% quit carrying heavy things, 23,3% quit their jobs and 31,7% didn´t stop doing anything. The use of house wares was not altered for 60,0% of the patients, 25,0% stopped doing ironing, 13,4% quit taking electric shower and 10,0% neither use cellular phone nor feel confortable in setting TV. The pacemaker patients reported that what most bothered them were the sleep disturbing, the pain in the pacemaker setting, to have fear, the interference in their work and people interference in their own lives. The most influential variables in the quality of life changes were the ones from \"Health and Functioning\" and \"Psychological / Spiritual\" dimensions of the Quality of Life Index. It was concluded that there is difference between the quality of life before and after permanent cardiac pacemaker implant, and the Quality of Life Index is higher after the implant (14,88 versus 17,43)
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Qualidade de vida do portador de marcapasso cardíaco definitivo: antes e após implante / Quality of life of permanent cardiac pacemaker patients: before and after the pacemaker implant

Virginia Visconde Brasil 27 April 2001 (has links)
A estimulação cardíaca artificial que utiliza o marcapasso cardíaco definitivo é uma das alternativas para o tratamento das arritmias. Entretanto, o uso do marcapasso tem provocado reações singulares e alterações nos hábitos de vida dos portadores, o que, indiretamente, pode afetar sua qualidade de vida. Este estudo teve por objetivo verificar como o paciente portador de marcapasso cardíaco definitivo avalia sua qualidade de vida antes e após o implante do marcapasso. Foram entrevistados 80 pacientes imediatamente antes e após quatro meses de implante. Para avaliação da qualidade de vida, utilizou-se o Índice de Qualidade de Vida (IQV) de Ferrans e Powers: versão cardíaca (1992), que foi traduzido e adaptado para portadores de marcapasso. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (65,5%), maior que 61 anos (52,5%) e referiu como principais sintomas falta de ar (62,5%), cansaço (51,3%), tontura (45,0%), precordialgia (42,5%) e dor ou edema nas pernas (41,3%). Os demais sintomas referidos no pré-implante foram palpitação (26,3%), fraqueza (26,3%), síncope / desmaio (21,3%), turgor jugular (5,0%), inapetência / insônia (5,0%), hipertensão / nervosismo /suor frio (5,0%), cefaléia (3,8%). Todos os sintomas regrediram significativamente após o implante, exceto o turgor jugular. Dentre as atividades que deixaram de fazer pós-implante, 25,0% deixaram de pegar peso e 23,3% de trabalhar. O uso de eletrodomésticos foi mantido por 60,0% dos pacientes, 25,0% deixaram de usar ferro elétrico, 13,4% não usam mais chuveiro elétrico e 10,0% não usam mais telefone celular nem ligam a televisão. Os incômodos referidos por serem portadores de marcapasso foram atrapalhar o sono, interferir no trabalho, gerar medo, dor no sítio do gerador e interferência das pessoas na própria vida. As variáveis que mais influenciaram na mudança da qualidade de vida foram as dos Domínios \"Saúde e Funcionamento\" e \"Psicológico / Espiritual\" do IQV. Conclui-se que existe diferença entre a qualidade de vida antes e após o implante de marcapasso cardíaco definitivo, sendo maior, o Índice de Qualidade de Vida após o implante (14,88 versus 17,43) / The artificial cardiac pacing is one of the alternatives for arrhythmias treatment using the permanent cardiac pacemaker. It had provoked some peculiar reactions and changes in the life style of the patients, which can affect their quality of life indirectly. The aim of this study was to verfy how the pacemaker patients evaluate their quality of life before and after the pacemaker implant. It was interviewed 80 patients right before the implant and 4 months after the surgery. It was used the Quality of Life Index: cardiac version of Ferrans & Powers (1992), which was translated and adapted for pacemaker patients. The majority of the patients were male (65,0%), over 61 years old (52,5%) and reported symptoms such as breathless (62,5%), tiredness (51,3%), dizziness (45,0%), precordialgia (42,5%), leg ache or leg edema (41,3%), palpitation (26,3%) and weakness (26,3%). The other symptoms referred were syncope (21,3%), jugular turgor (5,0%), inappetence / sleeplessness (5,0%), hypertension / nervosism / cold sweating (5,0%), cephalea (3,8%). All the symptoms reduced siginificantly, except the jugular turgor. Among the activities they quit after the implant, 25,0% quit carrying heavy things, 23,3% quit their jobs and 31,7% didn´t stop doing anything. The use of house wares was not altered for 60,0% of the patients, 25,0% stopped doing ironing, 13,4% quit taking electric shower and 10,0% neither use cellular phone nor feel confortable in setting TV. The pacemaker patients reported that what most bothered them were the sleep disturbing, the pain in the pacemaker setting, to have fear, the interference in their work and people interference in their own lives. The most influential variables in the quality of life changes were the ones from \"Health and Functioning\" and \"Psychological / Spiritual\" dimensions of the Quality of Life Index. It was concluded that there is difference between the quality of life before and after permanent cardiac pacemaker implant, and the Quality of Life Index is higher after the implant (14,88 versus 17,43)
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Avaliação da dissincronia ventricular mecânica pela ecocardiografia tridimensional em pacientes portadores de bloqueio atrioventricular total congênito e marcapasso / Left ventricular dyssynchrony evaluated by three-dimensional echocardiography in patients with congenital complete atrioventricular block and long-term pacing

Guerra, Vitor Coimbra 09 September 2010 (has links)
A disfunção ventricular esquerda (VE) é o principal determinante de mau prognóstico nos pacientes com bloqueio atrioventricular completo congênito (BAVTC) e marcapasso (MP). A dissincronia mecânica do VE pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da disfunção ventricular. Como o uso do MP é um fator de risco para dissincronia, nosso(s) objetivo(s) foram: (1) avaliar a dissincronia do VE pelo ecocardiograma tridimensional (3D) em tempo real e comparar com os parâmetros de dissincronia pelo Doppler tecidual ; (2) verificar a possível correlação entre o local do estímulo e o segmento ativado tardiamente; (3) correlacionar o tempo de marcapasso e a presença de dissincronia e remodelamento ventricular. Avaliamos 50 pacientes com BAVTC e MP através do ecocardiograma bidimensional (2D), Doppler tecidual e ecocardiograma tridimensional. Dados clínicos e anteriores ao implante do MP foram revistos pelos prontuários. Houve 12 (23,5%) pacientes com dissincronia pelo 3D e 14 (28%) pelo Doppler tecidual. Em 16 (32%) e 20 (40%) havia disfunção ventricular esquerda pelos 2D e 3D respectivamente. O remodelamento ventricular ocorreu em 50% dos pacientes. Houve uma excelente correlação entre o Doppler tecidual e o 3D para diagnóstico de dissincronia (kappa = 0,735, p <0,001). A fração de ejeção do VE (FEVE) correlacionou-se negativamente com a dissincronia pelo eco 3D (r= -0,58, p = 0,000001). A duração do ciclo cardíaco medida pelo intervalo RR teve também uma significante correlação negativa com o índice de dissincronia pelo 3D (r=-0,74, p=0,0011). O remodelamento do VE pelo Eco 3D (índices de esfericidade e conicidade) teve uma boa correlação com a disfunção do VE (p = 0,005 e 0,003 respectivamente). O tempo de marcapasso, a idade do implante e o local do eletrodo não se correlacionaram com a dissincronia. Comparando os pacientes com BAVTC e MP menores que 18 anos com um grupo controle de crianças normais, houve uma significante diferença em relação aos volumes do VE, índices de dissincronia, esfericidade e conicidade. Em conclusão, neste estudo transversal de pacientes com BAVTC e uso crônico de MP, o ecocardiograma tridimensional teve uma excelente correlação com o Doppler tecidual no diagnóstico de dissincronia mecânica. A posição do eletrodo não foi preditora do segmento ativado tardiamente. O tempo de MP não se correlacionou com a presença de dissincronia e disfunção do VE. Houve uma boa correlação entre a dissincronia, remodelamento e disfunção do VE / The left ventricle (LV) dysfunction is the major reason for poor outcome in patients with congenital complete atrioventricular block (CCAVB) and pacemaker (PM). The LV mechanical dyssynchrony may play a significant role in the development of LV dysfunction in this population. As the long-term pacing is a potential risk factor for dyssynchrony, we sought to: (1) evaluate by real time three-dimensional echocardiography (RT3DE) the LV dyssynchrony and compare with Tissue Doppler (TDI) parameters; (2) verify the potential correlation between the electrode location and the latest segment activated; (3) correlate the time of pacing and LV dyssynchrony and LV remodeling. Two-dimensional (2D), TDI and RT3DE were performed in 50 patients with CCAVB and PM (mean age of 21,4 years DP 13,4). Clinical data were reviewed. Twelve (23,5%) had LV dyssynchrony by RT3DE and 14 (28%) by Tissue Doppler criteria. Sixteen (32%) and 20 (40%) had LV dysfunction by 2D and 3D, respectively. LV remodeling occurred in 50% of patients. There was an excellent correlation between RT3DE and TDI (Kappa = 0,735; p <0,001). The LV ejection fraction (LVEF) had a significant negative correlation with the dyssynchrony index by 3D (r = -0,58, p = 0,000001). The duration of the cardiac cycle measured by RR interval had a significant negative correlation with the LV dyssynchrony index by 3D (r = - 0,74, p = 0,0011). LV remodeling demonstrated by the sphericity and conic indexes had a good correlation with the presence of LV dysfunction (p = 0,005 and 0,003 respectively). The pacing time, the age at pacemaker implantation and the location of the electrode did not correlate with LV dyssynchrony. Patients bellow 18 years of age were significantly different in terms of LV dyssynchrony indexes, LV remodeling and LV volumes when compared with a control group with similar age and body surface area. In conclusion, in a cohort study of patients with CCAVB and long-term pacing, the RT3DE had an excellent correlation with TDI to evaluate LV dyssynchrony. The pacing site was not a predictor of the latest segment activation. The pacing time did not correlate with LV dyssynchrony and dysfunction. There was a correlation between the LV dyssynchrony and the presence of remodeling and dysfunction
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Acurácia do gravador de eventos do marcapasso cardíaco artificial versus Holter na detecção de arritmias ventriculares sintomáticas e assintomáticas / Accuracy of the artificial pacemakers monitoring system versus 72h Holter in the detection of symptomatic and asymptomatic ventricular arrhythmias

Sampaio, Stela Maria Vitorino 30 September 2015 (has links)
O sistema Holter é considerado padrão ouro para detecção de arritmias cardíacas, possibilitando o seu diagnóstico e sua relação com os sintomas do paciente. As novas gerações de marcapassos (MP) detectam e registram eletrogramas intracavitários e poderiam dispensar o Holter no seguimento dos pacientes. Os diferentes MP dispõem de algoritmos de detecção de arritmias ventriculares (AV) que variam de acordo com o modelo e sua correlação diagnóstica com Holter foi pouco estudada. O objetivo desse estudo foi avaliar 1. a correlação entre o monitor de eventos dos MP e do Holter na detecção de AV e 2. a concordância das AV detectadas nos dois sistemas. Foram estudados129 pacientes portadores de MP com função de detecção de arritmias, com idade média de 68,6+19.1 anos (entre 19 e 94), 54,8% do sexo feminino. Os pacientes foram submetidos à monitorização com Holter por 72 horas. Assim que o sistema foi ligado, os contadores de eventos dos marcapassos foram reiniciados e os relógios sincronizados, para que ambos os sistemas detectassem os eventos simultaneamente. Os MP foram programados para detecção de eventos com o menor valor de frequência ventricular (FV) e o menor número de batimentos sequenciais (BT) possíveis. Depois de 72 horas, os sistemas Holter foram retirados e os registros analisados, assim como os registros simultâneos dos gravadores dos MP. Foram qualificados como eventos arrítmicos no Holter e MP, respectivamente: EV isoladas e \"PVC\"; extra-sístoles em pares e \"couplets\"; TVNS (> 3BT) e \"triplets\"(3BT), \"runs\"(3 a 8 ou > 8 BT) e \"HVR\" (3 ou 4 BT). As correlações de Spearman foram utilizadas para avaliar se o marcapasso acompanha a detecção dos parâmetros do Holter. Os coeficientes de correlação intraclasse e os respectivos intervalos com 95% de confiança, calculados para avaliar a concordâncias entre os parâmetros equivalentes do marcapasso e do Holter. Foram calculados os coeficientes Kappa para avaliar a concordância na detecção de > 10 \"PVC\"/h com > 10 EV/h. Resultados: Os monitores dos marcapassos subestimaram o Holter. Os registros de \"PVC\", \"triplet\" e \"HVR\" por TVNS apresentaram correlações positivas em relação aos parâmetros do Holter, sendo a mais alta aquela entre \"PVC\" e EV (r=0,501). Porém, a concordância entre os tipos de arritmias detectadas foi baixa (CCI < 0,5), exceção feita à concordância de \"triplet\" com TVNS de três batimentos (CCI=0.984). A concordância na detecção de mais de 10 PVC/h e mais de 10 EV/h foi moderada (kappa= 0,483), embora para os MP da Medtronic, o coeficiente de concordância foi alto (kappa=0.877). Para os MP com algoritmo de detecção de sequências de três batimentos com FV menor que 140bpm ( < 140/3), a correlação entre HVR e TVNS foi expressiva (r = 1), sendo a concordância entre esses parâmetros também bastante alta (CCI = 0,800). Conclusões: A correlação e a concordância na detecção de AV registradas nos MP e no Holter foram inconsistentes. Padronização dos algoritmos de detecção de AV, semelhantes os do sistema Holter, é necessária para que os pacientes portadores de dispositivos implantáveis possam se beneficiar dessa função para seguimento clínico e estratificação de risco / The Holter monitoring is considered the gold standard method for detection of cardiac arrhythmias, enabling its diagnosis and its correlation with the patient\'s symptoms. New generations of artificial pacemakers can detect and record intracavitary electrograms and, theoretically, could discard the Holter during the follow-up of the patients. Pacemakers have different ventricular arrhythmias (VA) detection algorithms, varying according to the model. Their diagnosis capacity comparing to Holter monitoring has been poorly studied. The aim of this study was to evaluate 1. the correlation between the event monitor of the pacemaker and the Holter in VA detection and 2. the agreement between the VA detected in both systems. We studied 129 patients with implanted pacemakers, which had arrhythmia detection function, mean age of 68.6 + 19.1 years (19 to 94), 54.8% female. The patients underwent Holter monitoring for 72 hours. Once the system was connected, event counters of pacemakers were reset and the clocks synchronized, so that both systems could detect the arrhythmic events simultaneously. The pacemakers were programmed to detect events with the lowest ventricular rate and lowest number of sequential beats allowed for each model. After 72 hours, Holter systems were removed and the records analyzed, as well as the simultaneous records of the pacemakers. Were considered as arrhythmic events: PVC isolated (in the pacemaker described as \"PVC\"); premature beats in pairs (pacemaker described as \"couplets\"); NSVT (pacemaker described as \"triplets\"- 3beats, \"runs\"- 4 to 8 or > 8 beats and \"HVR\"- 3 to 4 beats). Spearman rank correlations were used to assess whether the pacemaker and Holter identified the same parameters. The intraclass correlation coefficients and the respective intervals with 95% confidence were calculated to evaluate the concordance between the equivalent parameters of the pacemaker and Holter. Kappa coefficients were calculated to assess the agreement in the detection of > 10 PVC/h by the pacemakers and by the Holter. Results: The pacemakers underestimated the arrhythmias detection of Holter. Records of \"PVC\", \"triplet\" and \"HVR\" by NSVT showed positive correlations with the Holter parameters, and the highest one was among \"PVC\" and EV (r = 0.501). The agreement between the types of arrhythmias detected was quite low (CCI < 0.5), except for \"triplet\" detected by pacemakers and three beats NSVT by Holter (ICC = 0.984). The correlation detection for more than 10 PVC /h was moderate (kappa = 0.483), except for Medtronic pacemakers (kappa=0.877). When the pacemaker was programmed to detect sequences of three beats with heart rate lower than 140bpm ( < 140/3), the correlation between HVR and NSVT was perfect (r = 1) and the agreement between these parameters was also quite high (ICC = 0.800). Conclusions: The correlation and agreement between pacemakers and Holter monitoring in the detection of VA were not consistent. A standardization of the pacemakers\' detection algorithms is necessary before using this function for clinical follow-up and risk stratification of the patients
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Avaliação da dissincronia ventricular mecânica pela ecocardiografia tridimensional em pacientes portadores de bloqueio atrioventricular total congênito e marcapasso / Left ventricular dyssynchrony evaluated by three-dimensional echocardiography in patients with congenital complete atrioventricular block and long-term pacing

Vitor Coimbra Guerra 09 September 2010 (has links)
A disfunção ventricular esquerda (VE) é o principal determinante de mau prognóstico nos pacientes com bloqueio atrioventricular completo congênito (BAVTC) e marcapasso (MP). A dissincronia mecânica do VE pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da disfunção ventricular. Como o uso do MP é um fator de risco para dissincronia, nosso(s) objetivo(s) foram: (1) avaliar a dissincronia do VE pelo ecocardiograma tridimensional (3D) em tempo real e comparar com os parâmetros de dissincronia pelo Doppler tecidual ; (2) verificar a possível correlação entre o local do estímulo e o segmento ativado tardiamente; (3) correlacionar o tempo de marcapasso e a presença de dissincronia e remodelamento ventricular. Avaliamos 50 pacientes com BAVTC e MP através do ecocardiograma bidimensional (2D), Doppler tecidual e ecocardiograma tridimensional. Dados clínicos e anteriores ao implante do MP foram revistos pelos prontuários. Houve 12 (23,5%) pacientes com dissincronia pelo 3D e 14 (28%) pelo Doppler tecidual. Em 16 (32%) e 20 (40%) havia disfunção ventricular esquerda pelos 2D e 3D respectivamente. O remodelamento ventricular ocorreu em 50% dos pacientes. Houve uma excelente correlação entre o Doppler tecidual e o 3D para diagnóstico de dissincronia (kappa = 0,735, p <0,001). A fração de ejeção do VE (FEVE) correlacionou-se negativamente com a dissincronia pelo eco 3D (r= -0,58, p = 0,000001). A duração do ciclo cardíaco medida pelo intervalo RR teve também uma significante correlação negativa com o índice de dissincronia pelo 3D (r=-0,74, p=0,0011). O remodelamento do VE pelo Eco 3D (índices de esfericidade e conicidade) teve uma boa correlação com a disfunção do VE (p = 0,005 e 0,003 respectivamente). O tempo de marcapasso, a idade do implante e o local do eletrodo não se correlacionaram com a dissincronia. Comparando os pacientes com BAVTC e MP menores que 18 anos com um grupo controle de crianças normais, houve uma significante diferença em relação aos volumes do VE, índices de dissincronia, esfericidade e conicidade. Em conclusão, neste estudo transversal de pacientes com BAVTC e uso crônico de MP, o ecocardiograma tridimensional teve uma excelente correlação com o Doppler tecidual no diagnóstico de dissincronia mecânica. A posição do eletrodo não foi preditora do segmento ativado tardiamente. O tempo de MP não se correlacionou com a presença de dissincronia e disfunção do VE. Houve uma boa correlação entre a dissincronia, remodelamento e disfunção do VE / The left ventricle (LV) dysfunction is the major reason for poor outcome in patients with congenital complete atrioventricular block (CCAVB) and pacemaker (PM). The LV mechanical dyssynchrony may play a significant role in the development of LV dysfunction in this population. As the long-term pacing is a potential risk factor for dyssynchrony, we sought to: (1) evaluate by real time three-dimensional echocardiography (RT3DE) the LV dyssynchrony and compare with Tissue Doppler (TDI) parameters; (2) verify the potential correlation between the electrode location and the latest segment activated; (3) correlate the time of pacing and LV dyssynchrony and LV remodeling. Two-dimensional (2D), TDI and RT3DE were performed in 50 patients with CCAVB and PM (mean age of 21,4 years DP 13,4). Clinical data were reviewed. Twelve (23,5%) had LV dyssynchrony by RT3DE and 14 (28%) by Tissue Doppler criteria. Sixteen (32%) and 20 (40%) had LV dysfunction by 2D and 3D, respectively. LV remodeling occurred in 50% of patients. There was an excellent correlation between RT3DE and TDI (Kappa = 0,735; p <0,001). The LV ejection fraction (LVEF) had a significant negative correlation with the dyssynchrony index by 3D (r = -0,58, p = 0,000001). The duration of the cardiac cycle measured by RR interval had a significant negative correlation with the LV dyssynchrony index by 3D (r = - 0,74, p = 0,0011). LV remodeling demonstrated by the sphericity and conic indexes had a good correlation with the presence of LV dysfunction (p = 0,005 and 0,003 respectively). The pacing time, the age at pacemaker implantation and the location of the electrode did not correlate with LV dyssynchrony. Patients bellow 18 years of age were significantly different in terms of LV dyssynchrony indexes, LV remodeling and LV volumes when compared with a control group with similar age and body surface area. In conclusion, in a cohort study of patients with CCAVB and long-term pacing, the RT3DE had an excellent correlation with TDI to evaluate LV dyssynchrony. The pacing site was not a predictor of the latest segment activation. The pacing time did not correlate with LV dyssynchrony and dysfunction. There was a correlation between the LV dyssynchrony and the presence of remodeling and dysfunction
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Acurácia do gravador de eventos do marcapasso cardíaco artificial versus Holter na detecção de arritmias ventriculares sintomáticas e assintomáticas / Accuracy of the artificial pacemakers monitoring system versus 72h Holter in the detection of symptomatic and asymptomatic ventricular arrhythmias

Stela Maria Vitorino Sampaio 30 September 2015 (has links)
O sistema Holter é considerado padrão ouro para detecção de arritmias cardíacas, possibilitando o seu diagnóstico e sua relação com os sintomas do paciente. As novas gerações de marcapassos (MP) detectam e registram eletrogramas intracavitários e poderiam dispensar o Holter no seguimento dos pacientes. Os diferentes MP dispõem de algoritmos de detecção de arritmias ventriculares (AV) que variam de acordo com o modelo e sua correlação diagnóstica com Holter foi pouco estudada. O objetivo desse estudo foi avaliar 1. a correlação entre o monitor de eventos dos MP e do Holter na detecção de AV e 2. a concordância das AV detectadas nos dois sistemas. Foram estudados129 pacientes portadores de MP com função de detecção de arritmias, com idade média de 68,6+19.1 anos (entre 19 e 94), 54,8% do sexo feminino. Os pacientes foram submetidos à monitorização com Holter por 72 horas. Assim que o sistema foi ligado, os contadores de eventos dos marcapassos foram reiniciados e os relógios sincronizados, para que ambos os sistemas detectassem os eventos simultaneamente. Os MP foram programados para detecção de eventos com o menor valor de frequência ventricular (FV) e o menor número de batimentos sequenciais (BT) possíveis. Depois de 72 horas, os sistemas Holter foram retirados e os registros analisados, assim como os registros simultâneos dos gravadores dos MP. Foram qualificados como eventos arrítmicos no Holter e MP, respectivamente: EV isoladas e \"PVC\"; extra-sístoles em pares e \"couplets\"; TVNS (> 3BT) e \"triplets\"(3BT), \"runs\"(3 a 8 ou > 8 BT) e \"HVR\" (3 ou 4 BT). As correlações de Spearman foram utilizadas para avaliar se o marcapasso acompanha a detecção dos parâmetros do Holter. Os coeficientes de correlação intraclasse e os respectivos intervalos com 95% de confiança, calculados para avaliar a concordâncias entre os parâmetros equivalentes do marcapasso e do Holter. Foram calculados os coeficientes Kappa para avaliar a concordância na detecção de > 10 \"PVC\"/h com > 10 EV/h. Resultados: Os monitores dos marcapassos subestimaram o Holter. Os registros de \"PVC\", \"triplet\" e \"HVR\" por TVNS apresentaram correlações positivas em relação aos parâmetros do Holter, sendo a mais alta aquela entre \"PVC\" e EV (r=0,501). Porém, a concordância entre os tipos de arritmias detectadas foi baixa (CCI < 0,5), exceção feita à concordância de \"triplet\" com TVNS de três batimentos (CCI=0.984). A concordância na detecção de mais de 10 PVC/h e mais de 10 EV/h foi moderada (kappa= 0,483), embora para os MP da Medtronic, o coeficiente de concordância foi alto (kappa=0.877). Para os MP com algoritmo de detecção de sequências de três batimentos com FV menor que 140bpm ( < 140/3), a correlação entre HVR e TVNS foi expressiva (r = 1), sendo a concordância entre esses parâmetros também bastante alta (CCI = 0,800). Conclusões: A correlação e a concordância na detecção de AV registradas nos MP e no Holter foram inconsistentes. Padronização dos algoritmos de detecção de AV, semelhantes os do sistema Holter, é necessária para que os pacientes portadores de dispositivos implantáveis possam se beneficiar dessa função para seguimento clínico e estratificação de risco / The Holter monitoring is considered the gold standard method for detection of cardiac arrhythmias, enabling its diagnosis and its correlation with the patient\'s symptoms. New generations of artificial pacemakers can detect and record intracavitary electrograms and, theoretically, could discard the Holter during the follow-up of the patients. Pacemakers have different ventricular arrhythmias (VA) detection algorithms, varying according to the model. Their diagnosis capacity comparing to Holter monitoring has been poorly studied. The aim of this study was to evaluate 1. the correlation between the event monitor of the pacemaker and the Holter in VA detection and 2. the agreement between the VA detected in both systems. We studied 129 patients with implanted pacemakers, which had arrhythmia detection function, mean age of 68.6 + 19.1 years (19 to 94), 54.8% female. The patients underwent Holter monitoring for 72 hours. Once the system was connected, event counters of pacemakers were reset and the clocks synchronized, so that both systems could detect the arrhythmic events simultaneously. The pacemakers were programmed to detect events with the lowest ventricular rate and lowest number of sequential beats allowed for each model. After 72 hours, Holter systems were removed and the records analyzed, as well as the simultaneous records of the pacemakers. Were considered as arrhythmic events: PVC isolated (in the pacemaker described as \"PVC\"); premature beats in pairs (pacemaker described as \"couplets\"); NSVT (pacemaker described as \"triplets\"- 3beats, \"runs\"- 4 to 8 or > 8 beats and \"HVR\"- 3 to 4 beats). Spearman rank correlations were used to assess whether the pacemaker and Holter identified the same parameters. The intraclass correlation coefficients and the respective intervals with 95% confidence were calculated to evaluate the concordance between the equivalent parameters of the pacemaker and Holter. Kappa coefficients were calculated to assess the agreement in the detection of > 10 PVC/h by the pacemakers and by the Holter. Results: The pacemakers underestimated the arrhythmias detection of Holter. Records of \"PVC\", \"triplet\" and \"HVR\" by NSVT showed positive correlations with the Holter parameters, and the highest one was among \"PVC\" and EV (r = 0.501). The agreement between the types of arrhythmias detected was quite low (CCI < 0.5), except for \"triplet\" detected by pacemakers and three beats NSVT by Holter (ICC = 0.984). The correlation detection for more than 10 PVC /h was moderate (kappa = 0.483), except for Medtronic pacemakers (kappa=0.877). When the pacemaker was programmed to detect sequences of three beats with heart rate lower than 140bpm ( < 140/3), the correlation between HVR and NSVT was perfect (r = 1) and the agreement between these parameters was also quite high (ICC = 0.800). Conclusions: The correlation and agreement between pacemakers and Holter monitoring in the detection of VA were not consistent. A standardization of the pacemakers\' detection algorithms is necessary before using this function for clinical follow-up and risk stratification of the patients
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Qualidade e capacidade diagnóstica da imagem de ressonância magnética cardíaca de 1,5 Tesla em pacientes com cardioversor desfibrilador implantável condicional / Quality and diagnostic capacity of the 1.5 Tesla magnetic resonance imaging in patients with conditional implantable cardioverter defibrillator

Andrade, Veridiana Silva de 28 May 2019 (has links)
Introdução: A realização do exame de ressonância magnética (RM), classicamente contraindicada aos portadores de dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI), passou a ser factível com a introdução dos recentes dispositivos condicionais para RM. Estes demonstraram superior grau de segurança na realização da RM, mas pouco se sabe sobre a qualidade e a capacidade diagnóstica das imagens obtidas no exame. Estas podem ser distorcidas pela presença do DCEI, sobretudo no que se refere ao cardioversor desfibrilador implantável (CDI), cuja quantidade de material ferromagnético é relevante. Objetivo: avaliar a qualidade e a capacidade diagnóstica da imagem de da RM cardíaca de 1,5 Tesla em portadores de CDI condicional. Método: Estudo piloto incluindo portadores de CDI condicional submetidos a RMC prévia (RMC1). Todos os pacientes realizaram exame de RMC pós-implante (RMC2), com protocolo específico de sequências de pulso utilizadas para cineressonância, realce tardio, perfusão miocárdica, mapa T1, mapa de fluxo, avaliação anatômica e de edema miocárdico. Todos foram submetidos à avaliação eletrônica do CDI, pré e pós RMC2, que constou de: medida do limiar de estimulação e sensibilidade, da impedância dos cabos-eletrodo e de choque, assim como da carga da bateria. Três especialistas avaliaram a qualidade das imagens de RMC, pré e pós-implante do CDI, que foram pontuadas por Escala de Likert. Esta gradua de 1 a 5 o impacto do artefato de imagem e a capacidade diagnóstica do exame. Para as imagens obtidas por múltiplos cortes a mesma pontuação foi utilizada para cada segmento do VE (segmentação da American Heart Association - AHA). A capacidade diagnóstica foi expressa, em percentual, pela taxa diagnóstica (sendo considerada diagnóstica pontuação maior ou igual a 3). Resultados: Foram estudados 22 pacientes submetidos a implante CDI condicional no período de agosto/2016 a abril/2018. Todas as imagens da RMC1 tiveram alta pontuação (3 a 5, m= 4,7) na escala de Likert. Por outro lado, em todos os exames da RMC2 ocorreram artefatos de suscetibilidade, sendo que as paredes anterior e lateral do VE foram mais afetadas. A pontuação média segmentar e respectivas taxas de imagens diagnósticas foram: 3,1 pontos e 82,32% para CINE SSFP; 1,74 e 27,80% para RT; 2,08 e 30,4% para perfusão miocárdica. As taxas de imagens diagnósticas obtidas nas aquisições por corte único foram: 0% para o mapa T1; 77,3% para avaliação anatômica (double e triple anatômico); 68,2% mapa de fluxo e 9,0% para avaliação do edema. Conclusão: Em portadores de CDI condicional, a qualidade das imagens e a capacidade diagnóstica do exame de RMC estão comprometidas por artefatos de suscetibilidade, presentes, sobretudo, nas paredes anterior e lateral de VE. Em particular a técnica de realce tardio, uma das mais importantes na RMC para diagnóstico de cardiomiopatias, demonstrou reduzida taxa diagnóstica, apontando a necessidade de novas técnicas para a detecção de fibrose/lesão miocárdica pela RMC. De forma geral, esses achados sugerem que é necessário realizar investigações adicionais, visando otimizar qualidade de imagem e capacidade diagnóstica da RMC nos portadores de CDI condicional / Introduction: Magnetic resonance imaging (MRI), which is classically contraindicated in patients with cardiac implantable electronic device (CIED), became feasible with the introduction of the recent MRI conditional devices. These have been proven to be safer, but little is known about the quality and diagnostic capacity of the acquired images, which can be distorted by the presence of CIED, especially with regard to the implantable cardioverter defibrillator (ICD), whose quantity of ferromagnetic material is relevant. Objective: to evaluate the quality and diagnostic value of the images acquired by cardiac MR in patients with conditional ICD. Method: Pilot study of patients with MR conditional ICD who were submitted to previous CMR (CMR1). All patients underwent an another CMR after ICD implantation (CMR2), under specific protocol of pulse sequences used for cine-resonance, late enhancement, myocardial perfusion, T1 mapping, anatomic and myocardial edema evaluation, and flow map. All patients underwent ICD electronic interrogations, immediate pre and post CMR2 measurements of battery voltage, capture thresholds, sensing, lead and shock impedance. Three specialists evaluated the quality of CMR images, pre and post implantation of ICD, which were scored by the Likert Scale. This graded measure from 1 to 5 the impact of the imaging artifact and the diagnostic ability of the examination. For the images acquired by multiple slices the same score was used for each left ventricule (LV) segment (American Heart Association - AHA criteria). Results: We studied 22 patients submitted to MR conditional ICD implantation. CMR1 had a high score (3 to 5, m = 4.7) on the Likert scale. On the other hand, in all CMR2 exams, there were artifacts of susceptibility, and the anterior and lateral LV walls were more affected. The mean segmental score and respective diagnostic image rates were: 3.1 points and 82.32% for Cine SSFP; 1.74 and 27.80% for LGE; 2.08 and 30,4% for myocardial perfusion. The rates of diagnostic images obtained in the single slice acquisition were 0% for T1 mapping; 77.3% for anatomical evaluation (double and triple anatomic); 68.2% for flow map and 9.0% for myocardial edema evaluation. Conclusion: In patients with MR conditional ICD, the quality of the images and the diagnostic capacity of the CMR examination are compromised by susceptibility artifacts, present mainly in the anterior and lateral LV walls. These findings suggest that further research is needed to optimize image quality and diagnostic capacity of CMR in patients with MR conditional ICD
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"Contribuição ao estudo da estimulação ventricular e do atrio ventricular universal em portadores da miocardiopatia chagásica: avaliação clínica e hemodinâmica em repuso e exercício" / Clinical and Haemodynamic Evaluation of Ventricular versus Atrioventricular Pacing in Patients with Chagas’ Cardiomyopathy at Rest and during Exercise

Costa, Roberto 27 July 1990 (has links)
Foram estudados dez pacientes portadores de cardiopatia chagásica, com bloqueio avançado da condução atrioventricular, submetidos a implante de marcapasso atrioventricular universal. Os pacientes foram selecionados a partir do estudo clínico, que identificou os portadores de insuficiência cardíaca congestiva de grau leve (classes funcionais I e II); radiológico, com índice cardiotorácico médio de 0,51 ± 0,05; e ecocardiográfico, com diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo médio de 58,2 ± 5,1 mm e fração de encurtamento do ventrículo esquerdo de 0,29 ± 0,08. Pelos critérios ecocardiográficos, cinco pacientes foram considerados morfologicamente normais, três pacientes classificados como portadores de miocardiopatia leve, e dois, de miocardiopatia moderada. O estudo consistiu na avaliação hemodinâmica e metabólica realizada na posição supina, em quatro condições distintas: Modo ventricular em repouso (VVI-R) Modo atrioventricular em repouso (DDD-R) Modo ventricular sob esforço (VVI-E) Modo atrioventricular sob esforço (DDD-E) A programação do marcapasso para o modo ventricular (VVI) constou de freqüência fixa em 70 bpm, enquanto que, para o modo atrioventricular universal (DDD), a freqüência mínima foi de 70 bpm, a máxima, 175 bpm e o intervalo atrioventricular, 150 ms. O esforço foi realizado através de cicloergômetro acoplado à mesa hemodinâmica com carga constante de 50 W/s, durante seis minutos. Foram estudados: a freqüência cardíaca (FC); as pressões médias em átrio direito (PAD), em artéria pulmonar (PAP), em capilar pulmonar (PCP) e na aorta (PA); o índice cardíaco (IC); o índice sistólico (IS); o índice do trabalho sistólico (ITS); a resistência vascular sistêmica (RVS); a resistência arteriolar pulmonar (RAP); a diferença arteriovenosa de oxigênio (Dav02); a extração de oxigênio (E02) e o índice de consumo de oxigênio (IV02). Os resultados obtidos nas condições VVI-R, DDD-R, VVI-E e DDD-E foram, respectivamente: freqüência cardíaca de 72,1 ± 1,4; 79,7 ± 8,8; 71,9 ± 1,2 e 101,2 ± 18,0 bpm; pressão média em átrio direito de 4,8 ± 2,2; 2,6 ± 1,7; 8,3 ± 2,7 e 6,5 ± 3,1 mmHg; pressão média em artéria pulmonar de 17,6 ± 6,2; 14,7 ± 4,1; 26,6 ± 4,5 e 26,7 ± 5,8 mmHg; pressão média em capilar pulmonar de 9,0 ± 3,6; 6,4 ± 2,8; 15,9 ± 4,7 e 14,8 ± 5,7 mmHg; pressão média na aorta de 99,5 ± 7,8; 100,5 ± 7,1 ; 105,4 ± 10,5 e 112,7 ± 10,9 mmHg; índice cardíaco de 2,5 ± 1,0; 2,8 ± 1,2; 3,9 ± 1,4 e 4,7 ± 2,2 l/min.m2; índice sistólico de 34,4 ± 15,1; 35,7 ± 16,1; 54,3 ± 19,9 e 48,0 ± 22,8 ml /m2; índice de trabalho sistólico de 41,9 ± 16,9; 45,2 ± 18,1; 65,8 ± 24,5 e 64,0 ± 30,7 gm/m2; resistência vascular sistêmica de 2347,5 ± 933,4; 2137,6 ± 810,2; 1526,2 ± 699,7 e 1511,6 ± 783,8 dyn.s/cm5; resistência arteriolar pulmonar de 223,7 ± 145,4; 179,2 ± 79,1; 169,9 ± 124,6 e 162,1 ± 76,7 dyn.s/cm5; diferença arteriovenosa de oxigênio de 5,0 ± 1,3; 4,7 ± 2,4; 9,2 ± 3,6 e 8,6 ± 3,1 vol. %; extração de oxigênio de 0,25 ± 0,06; 0,23 ± 0,10; 0,45 ± 0,15 e 0,43 ± 0,14; índice de consumo de oxigênio de 103,2 ± 19,9; 110,0 ± 52,7; 302,5 ± 126,1 e 326,0 ± 115,8 ml/min.m2 . A análise da resposta hemodinâmica demonstrou que a realização do esforço provocou, com o modo ventricular (VVI), aumento do índice cardíaco de 57,7% (p<0,001), propiciado por aumento do índice sistólico de 57,8% (p<0,001) e diminuição da resistência vascular sistêmica de 35,0% (p<0,001); com o modo atrioventricular universal (DDD), aumento do índice cardíaco de 66,8% (p<0,01), devido ao aumento da freqüência cardíaca de 27,0% (p < 0,001), aumento do índice sistólico de 34,2 % (p<0,01) e queda da resistência vascular sistêmica de 29,3 % (p<0,001). A mudança do modo de estimulação ventricular (VVI) para atrioventricular universal (DDD) causou, durante o repouso, aumento do índice cardíaco de 14,1% (NS), resultante da elevação da freqüência cardíaca de 10,5% (p<0.05), do aumento do índice sistólico de 3,8% (NS) e da diminuição da resistência vascular sistêmica de 8,9% (NS); e durante o exercício, aumento do índice cardíaco de 20,6% (p<0.05) propiciado por aumento da freqüência cardíaca de 40,8% (p<0.001), diminuição do índice sistólico de 11,7% (NS) e diminuição da resistência vascular sistêmica de 1,0% (NS). O comportamento individual do índice cardíaco ao exercício, com a mudança do modo de estimulação VVI para DDD, justificou a separação dos resultados em dois grupos distintos de pacientes: no grupo A, ficaram os pacientes que apresentaram queda ou elevação discreta do índice cardíaco (-1,4% em média); e no grupo B, os pacientes que atingiram aumentos expressivos do índice cardíaco (+33,8% em média). A análise estatística demonstrou desempenho hemodinâmico significativamente diferente entre esses dois grupos com relação aos parâmetros índice cardíaco, índice sistólico, índice de trabalho sistólico, resistência vascular sistêmica e resistência arteriolar pulmonar, em todas as condições estudadas. No grupo A, os resultados obtidos nas condições VVI-R, DDD-R, VVI-E e DDD-E, foram, respectivamente: freqüência cardíaca de 73,2 ± 0,7; 82,2 ± 9,7; 72,6 ± 1,0 e 105,2 ± 20,6 bpm; pressão média em átrio direito de 4,6 ± 2,4; 2,4 ± 1,4; 8,0 ± 2,8 e 7,2 ± 2,5 mmHg; pressão média em artéria pulmonar de 18,8 ± 7,6; 16,0 ± 4,3; 28,6 ± 3,3 e 27,8 ± 6,5 mmHg; pressão média em capilar pulmonar de 8,6 ± 3,9; 7,0 ± 2,5; 17,0 ± 6,0 e 16,6 ± 5,6 mmHg; pressão média na aorta de 101,0 ± 10,1; 103,8 ± 6,9; 108,0 ± 11,5 e 114,2 ± 13,0 mmHg; índice cardíaco de 1,8 ± 0,4; 2,0 ± 0,6; 2,8 ± 0,8 e 2,8 ± 0,8 l/min.m2; índice sistólico de 24,8 ± 5,4; 24,8 ± 6,0; 39,2 ± 11,1 e 27,6 ± 7,9 ml/m2; índice de trabalho sistólico de 31,4 ± 8,4; 33,1 ± 9,9; 48,8 ± 16,6 e 37,1 ±12,8 gm/m2; resistência vascular sistêmica de 2953,2 ± 754,0; 2773,6 ± 498,8; 2014,1 ± 632,6 e 2163,3 ± 572,8 dyn.s/cm5; resistência arteriolar pulmonar de 315,5 ± 148,5; 240,4 ± 63,6; 236,7 ± 147,3 e 222,3 ± 59,9 dyn.s/cm5; conteúdo arterial de oxigênio de 19,9 ± 2,6; 19,8 ± 2,7; 20,0 ± 2,4 e 20,0 ± 2,7 vol.%; conteúdo venoso de oxigênio de 14,5 ± 2,3; 15,2 ± 2,1; 9,1 ± 1,5 e 9,3 ± 1,3 vol.%; diferença arteriovenosa de oxigênio de 5,4 ± 1,5; 4,6 ± 1,1; 10,9 ± 2,0 e 10,7 ± 2,3 vol. %; extração de oxigênio de 0,27 ± 0,06; 0,23 ± 0,04; 0,54 ± 0,06 e 0,53 ± 0,06 e índice de consumo de oxigênio de 93,4 ± 16,0; 88,9 ±17,2; 298,6 ± 72,0 e 292,8 ± 90,1 ml/min.m2. No grupo B, os resultados obtidos nas condições VVI-R, DDD-R, VVI-E e DDD-E, foram, respectivamente: freqüência cardíaca de 71,0 ± 1,4; 77,2 ± 6,6; 71,2 ± 0,9 e 97,2 ± 12,7 bpm; pressão média em átrio direito de 5,0 ± 1,8; 2,8 ± 1,9; 8,6 ± 2,9 e 5,8 ± 3,7 mmHg; pressão média em artéria pulmonar de 16,4 ± 3,6; 13,4 ± 3,2; 24,6 ± 5,2 e 25,6 ± 5,0 mmHg; pressão média em capilar pulmonar de 9,4 ± 3,0; 5,8 ± 2,8; 14,8 ± 4,5 e 13,0 ± 5,4 mmHg; pressão média na aorta de 98,0 ± 4,6; 97,2 ± 5,2; 102,8 ± 11,8 e 111,2 ± 11,5 mmHg; índice cardíaco de 3,1 ± 1,1; 3,6 ± 1,3; 4,9 ± 1,2 e 6,6 ± 1,81/min.m2; índice sistólico de 44,0 ± 15,9; 46,7 ± 16,1; 69,4 ± 17,1 e 68,3 ± 17,7 ml/m2; índice de trabalho sistólico de 52,4 ± 17,8; 57,2 ± 17,2; 82,7 ± 19,7 e 90,9 ± 21,6 gm/m2; resistência vascular sistêmica de 1741,7 ± 641,8; 1501,5 ± 617,6; 1038,2 ± 453,4 e 860,0 ± 467,9 dyn.s/cm5; resistência arteriolar pulmonar de 131,9 ± 57,2; 118,0 ± 38,0; 103,0 ± 22,6 e 101,9 ± 43,5 dyn.s/cm5; conteúdo arterial de oxigênio de 20,2 ± 4,3; 20,1 ± 4,3; 20,2 ± 4,2 e 20,1 ± 4,2 vol.%; conteúdo venoso de oxigênio de 15,7 ± 3,6; 15,3 ± 4,0; 13,1 ± 1,6 e 14,3 ± 4,5 vol. %; diferença arteriovenosa de oxigênio de 4,5 ± 0,9; 4,8 ± 3,3; 7,1 ± 4,1 e 5,8 ± 1,3 vol.%; extração de oxigênio de 0,23 ± 0,04 ± 0,23 ± 0,15; 0,33 ± 0,14 e 0,31± 0,11 e índice de consumo de oxigênio de 115,5 ±17,4; 136,3 ± 68,0; 307,5 ±171,1 e 367,5 ± 130,2 ml/min.m2. Durante o seguimento clínico, ocorreram três óbitos dentre os pacientes do grupo A. Não houve óbitos no grupo B. Tendo em vista os resultados obtidos, conclui-se que: 1. Foram identificados dois grupos de pacientes (A e B), que se diferenciaram pelo comportamento do índice cardíaco e da resistência vascular sistêmica, nas condições do presente trabalho. No grupo A, a mudança do modo de estimulação VVI para DDD, durante o exercício, não propiciou aumento do índice cardíaco, a despeito da elevação da freqüência cardíaca, observando-se elevação da resistência vascular sistêmica e diminuição do índice sistólico. No grupo B, a melhora do desempenho hemodinâmico com a mudança do modo de estimulação VVI para DDD, durante exercício, caracterizada pelo aumento do índice cardíaco, deveu-se ao aumento da freqüência cardíaca, manutenção do índice sistólico e diminuição da resistência vascular periférica. 2. Níveis anormalmente elevados de resistência vascular sistêmica, em pacientes chagásicos com bloqueios avançados da condução atrioventricular, têm valor na predição de que a estimulação atrioventricular universal não trará melhora do desempenho hemodinâmico, durante o esforço, quando comparada à estimulação ventricular. / Ten patients with chronic Chagas' cardiomyopathy, high degree atrioventricular block and implanted atrioventricular universal pacemaker, were studied. The population was selected based on Class I or II (NYHA) functional status, cardiothoracic index of 0.51 ± 0.05 (mean ± STD) on X-Ray, and diastolic left ventricular diameter of 58.2 ± 5.1 mm and shortening fraction of 0.29 ± 0.08 on M-mode echocardiogram. According to echocardiografic classification, five patients were normal, three had mild, and two, moderate left ventricular dysfunction. The study consisted of haemodynamic (during standard right and left cardiac catheterization) and metabolic (arterial and venous blood gases) evaluation in supine position of four distinct conditions: ventricular inhibited pacing at rest (VVI-R); universal atrioventricular pacing at rest (DDD-R); ventricular inhibited pacing during exercise (VVI-E); universal atrioventricular pacing during exercise (DDD-E). When in ventricular mode (VVI), the pulse generator was programmed to fixed 70ppm, while, in the atrioventricular universal mode (DDD), the minimum rate was 70 ppm, the upper rate was 175 ppm and the atrioventricular delay was 150 ms. The exercise consisted of standard stress test with 50 Watt/sec during six minutes. This protocol allowed us to analyze the following data: heart rate (HR, bpm); right atrial pressure (RAP, mmHg), mean pulmonary artery pressure (PAP, mmHg); pulmonary wedge pressure (PWP, mmHg); mean aortic pressure (AP, mmHg); cardiac index (CI, I/min.m2 ); stroke index (SI, ml/m2 ); stroke work index (SW, gm/m2); systemic vascular resistance (SVR, dyn.s/cm5); pulmonary arteriolar resistance(PAR, dyn.s/cm5); arteriovenous oxygen difference(DavO2, vol.%); oxygen extraction (EO2) and oxygen uptake (IVO2, ml/min.m2). Obtained results in conditions VVI-R, DDD-R, VVI-E and DDD-E, respectively, were: heart rate 72.1± 1.4, 79.7 ± 8.8, 71.9 ± 1.2 and 101.2 ± 18.0 bpm; right atrial pressure 4.8 ± 2.2, 2.6 ± 1.7, 8.3 ± 2.7 and 6.5 ± 3.1 mmHg; mean pulmonary artery pressure 17.6 ± 6.2, 14.7 ± 4.1, 26.6 ± 4.5 and 26.7 ± 5.8 mmHg; pulmonary wedge pressure 9.0 ± 3.6, 6.4 ± 2.8, 15.9 ± 4.7 and 14.8 ± 5.7 mmHg; mean aortic pressure 99.5 ± 7.8, 100.5 ± 7.1, 105.4 ± 10.5 and 112.7 ± 10.9 mmHg; cardiac index 2.5 ± 1.0, 2.8 ± 1.2, 3.9 ± 1.4 and 4,7 ± 2.2 I/min.m2; stroke index 34.4 ± 15.1, 35.7± 16.1, 54.3 ± 19.9 and 48.0 ± 22.8 ml/m2; stroke work index 41.9 ± 16.9, 45.2 ± 18.1, 65.8 ± 24.5 and 64.0 ± 30.7 gm/m2; systemic vascular resistance 2347.5 ± 933.4, 2137.6 ± 810.2, 1526.2 ± 699.7 and 1511.6 ± 783.8 dyn.s/cm5; pulmonary arteriolar resistance 223.7 ± 145.4, 179.2 ± 79.1, 169.9 ± 124,6 and 162.1 ± 76.7 dyn.s/cm5; arteriovenous oxygen difference 5,0 ± 1.3, 4.7 ± 2.4, 9.2 ± 3.6 and 8.6 ± 3.1vol.%; oxygen extraction 0.25 ± 0.06, 0,23 ± 0.10, 0.45± 0.15 and 0.43± 0.14; oxygen uptake 103.2 ± 19.9, 110.0 ± 52.7, 302.5 ± 126.1 and 326.0 ± 115.8 ml/min.m2. The analysis of the haemodynamic behavior shows that, during VVI pacing, the exercise increased cardiac index of 57.7% (p<0.001 vs VVI at rest), due to an 57.8% (p<0.001) increase of stroke index, and 35.0% (p<0.001) decrease of systemic vascular resistance .During DDD pacing, cardiac index increased 66.8% (p<0.01) due to an 27.0% (p<0.001) increase of heart rate, 34.2 % (p<0.01) increase of stroke index, and 29.3 % (p<0.001) decrease of systemic vascular resistance. The change of pacing mode from VVI to DDD resulted in: 14.1 % (NS) increase of cardiac index due to 10.5% (p<0.05) increase of heart rate, 3.8% (NS) increase of stroke index, and 8.9% (NS) decrease of systemic vascular resistance, at rest; and 20.6% (p<0.05) increase of cardiac index due to 40.8% (p<0.001) increase of heart rate, 11.7% (NS) decrease of stroke index, and 1.0% (NS) decrease of systemic vascular resistance, during exercise. The behavior of cardiac index when the pacing mode was changed from VVI to DDD, during exercise, justified the separation of the patients in two groups: in group A, patients presenting with a fall or mild increase in cardiac index; and, in group B, patients presenting with an expressive increase in cardiac index. The results obtained in group A, for conditions VVI-R, DDD-R, VVI-E and DDD-E were, respectively: heart rate 73.2 ± 0.7, 82.2 ± 9.7, 72.6 ± 1.0 and 105.2 ± 20.6 bpm; right atrial pressure 4.6 ± 2.4, 2.4 ± 1.4, 8.0 ± 2.8 and 7.2 ± 2.5 mmHg; mean pulmonary artery pressure 18.8 ± 7.6, 16.0 ± 4.3, 28.6 ± 3.3 and 27.8 ± 6.5 mmHg; pulmonary wedge pressure 8.6 ± 3.9, 7.0 ± 2.5; 17.0 ± 6.0 and 16.6 ± 5.6 mmHg, mean aortic pressure 101.0 ± 10.1,103.8 ± 6.9, 108.0 ± 11.5 and 114.2 ± 13.0 mmHg; cardiac index 1.8 ± 0.4, 2.0 ± 0.6, 2.8 ± 0.8 and 2.8 ± 0.8 l/min.m2; stroke index 24.8 ± 5.4, 24.8 ± 6.0, 39.2 ± 11.1 and 27.6 ± 7.9 ml/m2; stroke work index 31.4 ± 8.4, 33.1 ± 9.9, 48.8 ± 16.6 and 37.1 ± 12.8 gm/m2; systemic vascular resistance 2953.2 ± 754.0, 2773.6 ± 498.8, 2014.1 ± 632.6 and 2163.3 ± 572.8 dyn.s/cm5; pulmonary arteriolar resistance 315.5 ± 148.5, 240.4 ± 63.6, 236.7 ± 147.3 and 222.3 ± 59.9 dyn.s/cm5; arteriovenous oxygen difference 5.4 ± 1.5, 4.6 ± 1.1, 10.9 ± 2.0 and 10.7 ± 2.3 vol.%; oxygen extraction 0.27 ± 0.06, 0.23 ± 0.04, 0.54 ± 0.06 and 0.53 ± 0.06 and oxygen uptake 93.4 ± 16.0, 88.9 ± 17.2, 298.6 ± 72.0 and 292.8 ± 90.1 ml/min.m2. The results obtained in group B, for conditions VVI-R, DDD-R, VVI-E and DDD-E were, respectively: heart rate 71.0 ± 1.4, 77.2 ± 6.6, 71.2 ± 0.9 and 97.2 ± 12.7 bpm; right atrial pressure 5.0 ± 1.8, 2.8± 1.9, 8 6 ± 2.9 and 5.8 ± 3.7 mmHg; mean pulmonary artery pressure 16.4 ± 3.6, 13.4 ± 3.2, 24.6 ± 5.2 and 25.6 ± 5.0 mmHg; pulmonary wedge pressure 9.4 ± 3.0, 5.8 ± 2.8, 14.8 ± 4.5 and 13.0 ± 5.4 mmHg; mean aortic pressure 98.0 ± 4.6, 97.2 ± 5.2, 102.8 ± 11.8 and 111.2 ± 11.5 mmHg; cardiac index 3.1 ± 1.1, 3.6 ± 1.3, 4.9 ± 1.2 and 6.6 ±.81/min.m2; stroke index 44.0 ± 15.9, 46.7 ± 16.1, 69.4 ± 17.1 and 68.3 ± 17.7 ml/m2; stroke work index 52.4 ± 17.8, 57.2 ± 17.2, 82.7 ± 19.7 and 90.9 ± 21.6 gm/m2; systemic vascular resistance 1741.7 ± 641.8, 1501.5 ± 617.6, 1038.2 ± 453.4 and 860.0 ± 467.9 dyn.s/cm5, pulmonary arteriolar resistance 131.9 ± 57.2, 118.0 ± 38.0, 103.0 ± 22.6 and 101.9 ± 43.5 dyn.s/cm5; arteriovenous oxygen difference 4.5 ± 0.9, 4.8 ± 3.3, 7.1 ± 4.1 and 5.8 ± 1.3 vol.%; oxygen extraction 0.23 ± 0.04, 0.23 ± 0.15, 0.33 ± 0.14 and 0.31 ± 0.11 and oxygen uptake 115.5 ± 17.4, 136.3 ± 68.0, 307.5 ± 171.1and 367.5 ± 130.2 ml/min.m2. During a follow-up period of 64.2 ± 13.4 months, three patients in group A died and no deaths were recorded in group B. We concluded that: 1. The behavior of cardiac index and systemic vascular resistance identified two groups of patients: In group A, the change in pacing mode from VVI to DDD did not improve the haemodynamic response to exercise, because the high systemic vascular resistance prevents stroke index from increase in response to the heart rate. In group B, on the other hand, changing the stimulation mode improved significantly the hemodynamic response to exercise, as far as the low values for systemic vascular resistance allow a better adaptation of stroke index. 2. In Chagas' cardiomyopathy and high degree atrioventricular block, abnormally high values for systemic vascular resistance are useful in selecting patients who will or not benefit from VVI or DDD stimulation.

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