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Pasolini critico militante: da Passione e ideologia a Empirismo eretico / Pasolini crítico militante: da Passione e ideologia a Empirismo ereticoMaffia, Gesualdo 09 May 2018 (has links)
Obiettivo di questo lavoro è presentare e discutere la critica militante di Pier Paolo Pasolini tra gli anni 50 e 60 del XX secolo, attraverso lanalisi dei saggi e delle recensioni delle due raccolte Passione e ideologia (1960) ed Empirismo eretico (1972). Pasolini, critico multiforme oltre che artista sperimentale, capace di muoversi tra i più diversi campi artistici, viene inserito nel contesto della critica italiana, mostrandone le affinità e le peculiarità rispetto alle principali correnti critiche contemporanee, come il marxismo, la stilistica, lermetismo, lo strutturalismo. / O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir a crítica militante de Pier Paolo Pasolini escrita entre os anos de 1950 e 1960 do século XX, analisando ensaios e resenhas das duas coletâneas Passione e ideologia (1960) e Empirismo eretico (1972). Pasolini, enquanto crítico multiforme e artista experimental, transita pelos mais diversos campos artísticos. No contexto da crítica italiana, o trabalho procura mostrar as afinidades e as peculiaridades das principais vertentes críticas contemporâneas, como o marxismo, a estilística, o hermetismo, o estruturalismo
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Alegorias da resistência, dialética da desalienação: literatura, história e política na obra de José SaramagoLacerda, Wagner 17 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-17 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Essa pesquisa tem como objetivo identificar diferentes abordagens políticas na obra do escritor português José Saramago, para observar como ele, intelectual de formação marxista, compreende e representa na ficção a dinâmica dos fatos históricos. O presente trabalho se insere no campo de debates da crítica política e procura refletir acerca de algumas questões que permeiam a construção de todo um projeto literário que se propõe a pensar sobre a sociedade e a questioná-la – entendemos por projeto literário um conjunto de obras que, conscientemente, é elaborado e estruturado em torno de formas e conteúdos semelhantes. Diante disso, pretende-se refletir sobre os entrelaçamentos que se estabelecem entre a literatura, a história e a política a partir de uma voz dissonante do cenário atual, em que o homem aparece cada vez mais diminuído perante o mercado e o capital. Para tal intento, são utilizados quatro romances escritos por Saramago: Levantado do Chão (1980), Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nomes (1997) e A Caverna (2000); e, também, entrevistas concedidas pelo escritor e discursos proferidos por ele. O referencial teórico dessa pesquisa engloba textos de autores como Karl Marx, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Michel Foucault e Beatriz Sarlo. / Esta investigación tiene como objetivo identificar diferentes enfoques de política en la obra del escritor portugués José Saramago, para evaluar como él, un intelectual de formación marxista, comprende y representa en la ficción la dinámica de los hechos históricos. Este trabajo se inscribe en el ámbito de los debates de la crítica política y intenta reflexionar sobre algunas cuestiones relativas a la construcción de un proyecto literario que se propone a pensar sobre la sociedad y a cuestionarla – entendemos por proyecto literario un conjunto de obras que está elaborado conscientemente y se estructura en torno a las formas y contenidos similares. Así, nos proponemos a reflexionar sobre los intercambios que se producen entre la literatura, la historia y la política a partir de una voz disonante de la situación actual, en la que el hombre parece estar cada vez más reducido ante el mercado y el capital. Para tal intento, son utilizadas cuatro novelas escritas por Saramago: Levantado do Chão (1980), Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nomes (1997) y A Caverna (2000); y, asimismo, entrevistas concedidas por el escritor y discursos emitidos por él. El marco teórico de esta investigación incluye textos de autores como Karl Marx, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Michel Foucault y Beatriz Sarlo.
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O direito no debate marxista sobre o humanismo: Garaudy e Althusser / The law in the Marxist debate on humanism: Garaudy and AlthusserMagalhães, Juliana Paula 09 November 2016 (has links)
O presente trabalho tem por escopo procurar compreender o papel desempenhado pelo direito no capitalismo, a partir do arcabouço teórico fornecido pelo estudo do debate sobre o humanismo entre os filósofos marxistas franceses Garaudy e Althusser. De início, trouxemos, em breves linhas, uma análise do embate entre Sartre e Heidegger acerca do humanismo. Enquanto em Sartre encontramos a identificação entre humanismo e existencialismo e uma valorização da subjetividade; em Heidegger, temos a postulação de uma superação da dicotomia sujeito-objeto e uma crítica expressa ao próprio uso do vocábulo humanismo. Já na esfera do marxismo, traçamos um sucinto panorama da polêmica sobre o humanismo no Partido Comunista Francês. Então, passamos a tratar da controvérsia entre Garaudy e Althusser. Para Garaudy, o marxismo é um humanismo novo e peculiar, afastado de qualquer caráter metafísico, definido como metodologia da iniciativa histórica para realização do homem total, sendo que essa realização plena apenas terá ensejo no comunismo. Ainda na leitura garaudyana, a alienação se mostra no despojamento da dimensão propriamente humana do homem. A raiz de todas as formas de alienação encontra-se no trabalho, tal como ele se apresenta no capitalismo. O socialismo, para ele, representa não apenas uma expansão das forças produtivas e uma mudança nas relações de produção, mas, além disso, representa uma transformação profunda na consciência dos homens. Para Althusser, por sua vez, o marxismo é um anti-humanismo teórico, pois, os conceitos de base do marxismo não tem qualquer relação com noções humanistas. O filósofo propugna a existência de um corte epistemológico no percurso intelectual de Marx, por meio do qual, o pensador alemão deixou para trás os conceitos ideológicos que caracterizam o humanismo, tais como, homem, sujeito, essência humana e alienação, e fundou uma nova ciência. A visão de Garaudy e Althusser sobre a produção teórica de Marx é totalmente oposta. Garaudy aponta os Manuscritos de 1844 como o ato de fundação do marxismo, enquanto para Althusser, o texto ainda se encontra preso à ideologia humanista, pré-científica. A questão da subjetividade é um ponto de divergência profunda entre os filósofos franceses. Para Garaudy, o marxismo é o único caminho teórico e prático capaz de colocar o homem na condição de sujeito da história. Por sua vez, Althusser entende que o conceito de sujeito é ideológico. O pensamento althusseriano aponta o caráter basilar da ideologia jurídica, no capitalismo. O sujeito, por excelência, é o sujeito de direito. Para ele, a história, cujo motor é a luta de classes, apresenta-se como um processo sem sujeito. Numa perpectiva de matriz althusseriana, Garaudy, ao não se desapegar de uma leitura humanista do marxismo, negando o corte epistemológico, permanece na chave teórica da ideologia jurídica. Ao longo de nossa dissertação, apresentamos os desenvolvimentos teóricos que nos permitiram chegar a esse entendimento. Salientamos que o estudo da forma jurídica teve como lastro a formulação teórica empreendida por Pachukanis. / This work has the scope of seeking to understand the role played by the law in capitalism, from the theoretical framework provided by the study on humanism debate between the French Marxists philosophers Garaudy and Althusser. Initially, we introduced a brief analysis of the clash between Sartre and Heidegger about humanism, in an existential perspective. While in Sartre we found the identification of humanism and existentialism and an appreciation of subjectivity, in Heidegger we have a postulation of overcoming of the subject-object dichotomy and a criticism expressed as to the very use of the word humanism. In the sphere of Marxism, we draw a brief overview of the controversy over humanism in the French Communist Party. So we come to deal with the dispute between Garaudy and Althusser. For Garaudy, Marxism is a new and unique humanism with no metaphysical character, defined as \"methodology of historical initiative for realization of the total man\", and this realization will only come to the fore in communism. Furthermore, in the Garaudyan reading, alienation is demonstrated in the dispossession of the truly human dimension of man. The root of all forms of alienation is at work, as it appears in capitalism. Socialism, for him, is not only an expansion of the productive forces and a change in production relations, but also, \"a profound transformation in the consciousness of men.\" For Althusser, in turn, Marxism is a theoretical anti-humanism because basic Marxist concepts are unrelated to humanistic notions. The philosopher advocates the existence of an epistemological break in the intellectual journey of Marx, through which the German thinker left behind the ideological concepts that characterize humanism, such as man, subject, human essence and alienation, and founded a new science. The vision of Garaudy and Althusser on the theoretical works of Marx is the total opposite. Garaudy points to the Manuscripts of 1844 as \"Marxisms founding act\", while for Althusser, the text is still attached to the humanist ideology and therefore pre-scientific. The question of subjectivity is a deep point of divergence between the French philosophers. For Garaudy, Marxism is the only theoretical and practical path capable of placing man in the condition of the subject of history. In turn, Althusser believes that the concept of the subject is ideological. Althusserian thought emphasizes the fundamental nature of legal ideology in capitalism. The subject, par excellence, is the subject of law. For him, history the driving force of which is the class struggle is presented as a process without a subject. In a perspective of the Althusserian matrix, Garaudy, by not letting go of a humanist reading of Marxism, rejecting the epistemological break, remains within the theoretical ideological framework of the law. Throughout our dissertation, we present the theoretical developments that have enabled us to reach this understanding. We emphasize that the study of the legal form had as theoretical ballast the formulation undertaken by Pachukanis.
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Direito: da forma jurídica à hegemonia / Law: from juridical form to hegemonyVasconcelos, Jonnas Esmeraldo Marques de 02 December 2014 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo articular as contribuições de dois marxistas à ciência jurídica, são eles: Eugeny Pasukanis e Antonio Gramsci. Trata-se de esforço para delimitar pontos de diálogo entre ambos, os quais refletiram, cada um à sua maneira, sobre o direito. Apesar de contemporâneos, esses dois pensadores não mantiveram contato entre suas posições teóricas. O diálogo entre as suas reflexões, tendo como fio condutor a abordagem sobre o direito, é o desafio enfrentado nessa pesquisa. Por um lado, com o conceito de forma jurídica, a teoria de Pasukanis busca explicar a especificidade do direito que se desenvolve intimamente conectado às relações de produção e troca do capitalismo. Por outro lado, ao investigar as particularidades que conformam as relações políticas no capitalismo, a abordagem de Gramsci sobre a hegemonia estabelece quadro analítico para o estudo da dinâmica do direito. Da aproximação entre essas análises, apostamos na construção de campo conceitual fértil ao estudo jurídico, capaz de iluminar as questões sobre os limites, as possibilidades de desenvolvimento e os sentidos do direito na sociedade capitalista. / This research aims to analyse the contributions of two marxist authors to the study of Legal Science: Eugeny Pasukanis and Antonio Gramsci. It seeks to delimitate the points of contact, deviation and complementation between these two authors, who came to think about Law in their own different ways. Although contemporaries, Pasukanis and Gramsci did not maintain any contact regarding their theoretical positions. Thus, the attempt to stablish a dialogue between their thoughts, using Law as a common thread, presents itself as the main challenge facing this research. On the one hand, through the concept of juridical form, Pasukanis theory seeks to explain the specificity of Law that arises from its intimate historical connections to capitalisms production and trade relations. On the other hand, by investigating the specificities that shape political relations under capitalism, Gramscis approach to hegemony stablishes an interesting analytical framework for studying the dynamics of Law. By approximating these two concepts of juridical form and hegemony, a rich conceptual field is constructed, enabling a critical analysis that could shed light into some compelling questions in relation to the limits, development possibilities and meanings of Law in a capitalist society.
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Ética, filosofia do direito e crítica: entre o marxismo e a pós-modernidade / Ethics, law philosophy and critics: from marxism to postmodernitySilva, Silvio Julio da 17 May 2012 (has links)
Vivemos, atualmente, uma grande crise econômico-financeira que afeta alguns países do mundo ocidental. Zygmunt Bauman escreveu A ética pós-moderna há mais de duas décadas, denunciando a crise ética que já existia naquela época. Aliás, a própria noção de crise, segundo Bauman, havia mudado de referência semântica, de algo relativo a critério para algo que não vai bem. Tal mudança data da Revolução Francesa acompanhando o desenvolvimento do capitalismo. A expressão pós-modernidade e, depois, modernidade líquida, de que Bauman se utiliza decorre das transformações sociais resultantes do grande progresso tecnológico mundial e, que, nos últimos anos, faz com que tenhamos de viver sempre nos adaptando a transformações de formas de vida cada vez mais efêmeras. Essa denúncia de Bauman coincide com dois aspectos importantes do marxismo: de um lado, uma irracionalidade excludente do modo de produção capitalista, inclusive com a imagem da cobra devorando seu próprio rabo. De outro, a denúncia da Escola de Frankfurt, quanto à razão instrumental. Contrariamente à Escola de Frankfurt, que admitiu entre seus membros considerações psicanalíticas, como as contribuições de Eric Fromm, Wilhelm Reich e Herbert Marcuse, Bauman não mencionou a psicanálise entre suas considerações. Tal fato é estranho em razão de conceituação da moral, como decorrente de uma pulsão interna do indivíduo, resultante do face a face com outra pessoa. Outro aspecto não contemplado por Bauman foi a não referência à filosofia da práxis, própria do marxismo. Ao criticar os filósofos e os juristas, por tentarem aprisionar a realidade cambiante em fórmulas fixas, Bauman perde a referência. Afinal, para ele os seres humanos são ambivalentes (bons e maus); os fenômenos morais são irracionais; a moralidade é aporética. Tese que defende. Por outro lado, faltaram considerações, como as de que o homem, ao modificar o mundo, modifica a si próprio, assim a práxis cria uma nova realidade e uma nova moral. / This research thesis aimed to: Nowadays, we are passing throught a huge economics and finantial crisis that affects some countries from the called Ocidental World. Zygmunt Bauman has written Postmodern ethics more than twodecades ago denunciating ethical crisis that already existed at that time. More, the concept of crisis itself, according to this author, had changed from a semantic reference of something related to judgment to something the meaning became to something that is wrong, is not right. This inversion came along the French Revolution and followsthe development of capitalism. The expression post-modernity and latter liquid modernity, that the polish writteruses, are decurrent from the social changes caused by the great technical development. It forces us to live in constant changes to new ways of life, each time more ephemeral. Thus denunciation coincides with two important aspects of Marxism: the unreasonable productive way of capitalism shown by the picture of the snake eating its own tail. On the other hand, it denounces the School of Frankfurt regarding to the instrumental reason. School of Frankfurt, that admitted psychanalitic contributions, as the ones from Eric Fromm, Wilhelm Reich and Herbert Marcuse, in opposition to that, Bauman didnt brought up psichanalisys. This is weird because of his concept of morals as resulting from the internal drive from the person when dealing to each other. Another aspect not mencioned by him was the praxis philosophy from Marxism. Bauman got lost when criticizing philosophers and jurists for trying to aprisionate the dynamic reality intosthatic formulas. If the human beings arebad or good. The moral phenomenon are irrational, and morality is contradictory. According to him, on the other hand, thers not enough considerations as that the man when changing the world, at same time changes themselves, this the praxis creates a new reality and a new moral. Bauman criticizes philosophers and jurists for trying to consider reallity in a prestablish model but not give anything back. For him human beings are good and evil; the moral phenomenon are irrational; moral is contradictory. When changing the world men change themselves. The praxis creates a new morality and a new world.
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A teoria marxiana da hist?ria : uma abordagem cr?tica interdisciplinarXavier, Edgar de Andrade 25 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-25 / S?o objetivos da disserta??o: a) apresentar e comentar questionamentos e cr?ticas ? teoria marxiana da hist?ria (TMH) feitos por cr?ticos do marxismo e marxistas anal?ticos; b) fazer questionamentos e cr?ticas ? TMH a partir de textos de Marx e considerando an?lises de cr?ticos do marxismo, marxistas anal?ticos e outros autores; c) fazer considera??es sobre possibilidades e limita??es da TMH como contribui??o ? interpreta??o da hist?ria e ? tentativa de construir sociedade menos injusta e com menos viol?ncia. Ficam exclu?dos aspectos da filosofia e ci?ncia marxianas que consideramos situados fora da TMH. O enfoque ? interdisciplinar: considera??es filos?ficas est?o vinculadas a considera??es de ordem econ?mica, sociol?gica, pol?tica e hist?rica. Nossas cr?ticas ? TMH n?o implicam em aceitar posi??o conservadora que contenha nega??o da realidade da explora??o no capitalismo, tentativa de justific?-la ou recusa em aceitar o socialismo como op??o promissora. Nossa posi??o n?o ? contr?ria ao socialismo e sim a socialismo de inspira??o marxiana, baseado em revolu??o e ditadura; nem contr?ria ao capitalismo e sim a capitalismo explorador e de baixo n?vel ?tico. Inicialmente apresentamos questionamentos e cr?ticas ? TMH feitos por dois cr?ticos do marxismo, Karl Popper e Raymond Aron, e resultados de pesquisa an?loga em marxistas anal?ticos: Erik Wright, Andrew Levine e Elliott Sober (obra coletiva) e Gerald Cohen. Baseando-nos em textos de Marx e nas an?lises mencionadas, apresentamos nossos questionamentos e cr?ticas ? TMH, respaldados em muitos marxistas e cr?ticos do marxismo citados amplamente. Essa parte (cap?tulo 3), n?cleo da disserta??o, cont?m argumentos visando ? defesa das seguintes hip?teses: a posi??o filos?fica e cient?fica correta quanto ? exist?ncia divina parece ser, at? o presente, de d?vida e busca; Marx negou a exist?ncia divina sem fundamenta??o convincente; sua contribui??o para a constru??o de m?todo em ci?ncias sociais ? modesta; a dial?tica hegeliana tem sido muito controvertida; ? muito problem?tico estabelecer a rela??o entre as filosofias de Marx e Hegel; ? muito problem?tico identificar claramente as aplica??es que Marx fez da dial?tica; a teoria marxiana do materialismo hist?rico em sentido restrito (referente ? rela??o entre for?as e rela??es de produ??o e entre base econ?mica e superestrutura) foi formulada de modo vago e n?o-convincente; a teoria marxiana da luta de classes ? reducionista e n?o-convincente e tem sido refutada pela hist?ria; a concep??o da autodestrui??o do capitalismo foi formulada vagamente, n?o se sustenta teoricamente e tem sido refutada pela hist?ria; idem quanto ? ditadura do proletariado; idem quanto ? sociedade sem classes e com justi?a social como conseq??ncia de revolu??o; idem quanto ao desaparecimento gradativo do Estado. A discuss?o dessas hip?teses conduz a considera??es sobre as possibilidades e limita??es da TMH que mostram que tem erros graves quanto a aspectos centrais, concluindo que n?o se deve tentar reconstruir o marxismo e sim procurar construir utopia aut?ntica, profunda, abrangente e vi?vel, usando elementos das teorias de Marx que pare?am v?lidos. Conclu?mos identificando erros a evitar na constru??o dessa utopia, considerando aspectos critic?veis da TMH e do socialismo real, e esbo?ando subs?dios para a elabora??o dessa utopia.
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Ambiguidade e resistência: direito, política e ideologia na neoliberalização constitucional / Ambiguity and Resistance: law, politics and ideology in the constitutional neoliberalizationMelo, Tarso Menezes de 15 March 2011 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar como o direito, ao passo em que exerce função essencial como instrumento de dominação entre classes sociais, apresenta-se também como importante instrumento de resistência política da classe trabalhadora. Tal importância ultrapassa a simples efetividade das normas no campo jurídico e ganha especial relevância na forma como se traduzem juridicamente as lutas de classes, o que faz com que as reivindicações políticas transformadas em direitos, por mais que em grande medida se neutralizem de acordo com os interesses hegemônicos, permaneçam no horizonte político da sociedade, alimentando a tensão por transformação social. Para tanto, este trabalho percorre um itinerário teórico dividido em três movimentos. Inicialmente, estuda a forma como se constitui e complexifica a noção de ideologia nas obras de Karl Marx, desde as obras iniciais até sua reflexão mais madura. O segundo movimento é dedicado a localizar o papel exercido pelo direito no conjunto da ideologia social e indaga as possibilidades de uma teoria da ideologia jurídica. Em seu terceiro e último movimento, a fim de demonstrar concretamente a problemática da tese, dedica-se à investigação da relação entre ambiguidade e resistência no caso dos direitos sociais, em especial os direitos dos trabalhadores previstos na Constituição brasileira de 1988, cuja vigência se dá sob forte pressão neoliberal. Neste passo, aproveita-se fartamente do diálogo com a sociologia crítica do trabalho contemporânea, no intuito de verificar como as lutas concretas dos trabalhadores transitam entre o direito, a política e a ideologia. / The present work intends to show how law plays not only an essential function as an instrument of domination between social classes, but it is also an important element of working class political resistance. This importance exceeds the rules established in the juridical field and reaches special relevance in the way that it translates class struggles, what makes political claims turned into rights, in spite of the fact that its large measure could be neutralized according to hegemonic interests, remaining on the societys political surface, feeding the social transformation tension. This work follows a theoretical line divided in three movements. Firstly, it studies the way that ideological notion in Karl Marxs work is established and complexified, since the beginning of his works until the most mature ideas developed by him. The second movement intends to find the role played by law in the social ideological field questioning the possibilities of a juridical ideologys theory. The third and last movement, is developed with the main intention to show effectively what this thesis is all about, it also proposes an investigation on the relations between ambiguity and resistance in social rights case, mainly based on workers rights provided in 1988s Brazilian Constitution under the neoliberal pressure. In this sense the discourse of the contemporary critical sociology of work is widely used, aiming to verify how real working class fights flows through the law, politics and ideology.
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O pensamento feminista na economia : revisão teórica e crítica a partir de uma perspectiva marxistaNunes, Débora Machado January 2016 (has links)
Este trabalho realiza uma revisão teórica e crítica dos debates marxistas relacionados à questão da mulher dentro de um escopo econômico, buscando identificar sua inserção acadêmica atual e sua possível capacidade de interpretação da posição econômica das mulheres. O trabalho apresenta um levantamento bibliográfico, apresentando as principais premissas e conceitos utilizados por essa vertente de pensamento e suas correntes internas, e um estudo de caso da Rússia Soviética desde o triunfo da revolução bolchevique até a década de 40 (período da chamada “contrarrevolução feminista”), a fim de verificar como alguns desses preceitos foram aplicados e como as experiências de socialismo real contribuíram para o desenvolvimento da teoria tanto internamente, quanto em relação ao seu prestígio perante as demais escolas de pensamento feministas. Conclui-se que houve um período de fértil debate no marxismo feminista nas décadas de 60 e 70, mas que seu desenvolvimento posterior rumou ou para a fusão entre a teoria marxista e outras correntes de pensamento, afastando-se da economia, ou para o debate interno relacionado à inclusão de um recorte de gênero aos conceitos marxianos. Atualmente, o feminismo marxista parece voltar sua atenção para o resgate à obra original de Marx, em uma tentativa de propôr uma nova teoria feminista anticapitalista metodologicamente ortodoxa. / This paper presents a theoretical and critical review of Marxist debates related to the woman’s question inside the economic scope, seeking to identify it's current academic status and it's capacity to interpret the economic situation of women. A literature review is exhibited in order to present the main assumptions and concepts used by this school of thought and its internal divisions, and a case study of the Soviet Russia since the triumph of the Bolshevik revolution until the 40s (the period of the "feminist counterrevolution") is presented in order to see how some of these principles were applied and how socialism experiences contributed to the development of the theory and to its prestige towards the other feminist schools of thought. It concludes that there was a period of fruitful discussion of feminist Marxism in the 60s and 70s, but it's further development headed or to the merge between Marxist theory and other currents of thought, moving away from the economic scope, or for the debate related to the inclusion of a gender approach to Marxian concepts. Currently, Marxist feminism seems to turn it's attention to the rescue of Marx's original work, in an attempt to propose a new anti capital feminist theory methodologically orthodox.
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Propriedade, distribuição e igualdade em Marx : uma crítica dialética às concepções de justiça do marxismo analíticoSilva, Natasha Pergher January 2016 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo avaliar a matéria da justiça sob um prisma marxista, apresentando uma revisão sistemática das principais linhas de argumentação dentro do campo, explorando as nuances e ênfases de algumas dessas abordagens, bem como os impactos que suas distintas concepções epistemológicas e metodológicas produzem no entendimento do problema. A partir dessa revisão, pergunta-se: é possível elaborar uma interpretação da justiça a partir de Marx? Nesse trabalho, defende-se que tal esforço é possível, desde que a interpretação se paute em uma abordagem dialética, a qual permite compreender a justiça de maneira não atomizada e, ao mesmo tempo, desvencilhá-la do economicismo dogmático que afirma que todas as determinações sociais resultam unicamente dos fatores econômicos. Para construir uma abordagem marxista da justiça, porém, além da dialética há que se ter claro outros dois pilares que constituem a sua teoria: a ideia de transcendência da autoalienação e a máxima marxiana presente na Crítica ao Programa de Gotha: “de cada qual segundo suas capacidades, a cada qual segundo suas necessidades”. / This study aims to appreciate the question of justice using a Marxist approach, presenting a systematic review of the main lines of argument within the field, exploring the hues and emphases between these approaches as well as the impacts that their distinct epistemological and methodological concepts produce in understanding the problem. From this review, a question is posed: is it possible to develop an interpretation of justice based on Marx? In this paper, it is argued that this effort is possible if the interpretation is guided on a dialectical approach, which allows the comprehension of justice in a non-atomized look and, at the same time, free from the dogmatic economicism that states that all social determinations result only from economic factors. In order to build a Marxist approach to justice, however, besides the dialectics, one must consider also two other pillars that constitute his theory: the idea of transcendence of self-alienation and the Marxian aphorism presented in the Critique of the Gotha Program, "from each according to his ability, to each according to his needs”.
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A ideologia do contrato de trabalho: contribuição à leitura marxista da relação jurídica laboral / The ideology of labor contract: contribution to marxist reading of the laboral legal relationshipMachado, Gustavo Seferian Scheffer 19 April 2012 (has links)
O presente estudo pretende promover uma discussão acerca dos aspectos ideológicos que envolvem o contrato individual de trabalho. Partindo do alicerce tríptico proposto por Slavoj iek para a crítica da ideologia, bem como da crítica da economia política de Karl Marx, buscamos uma aproximação do estudioso dos fenômenos jurídicos à realidade do contrato de trabalho, em seus ideais, instituições e práticas sociais. Para tanto, além de uma avaliação teórica aprofundada acerca do assunto, provocamos a reflexão do leitor trazendo um retrospecto acerca da instalação do ideal neoliberal no contratualismo trabalhista brasileiro. / This present study aims to promote a discussion on the ideological aspects that involve the individual labor contract. From the foundation proposed by Slavoj Zizek for the critique of ideology, as well as from the critique of the political economy by Karl Marx, we seek an approach between the studious of the juridical phenomena and the reality of the labor contract in its ideals, institutions and social practices. To this end, in addition to an in-depth theoretical evaluation on the subject, we provoke the reflection of the reader by presenting a retrospective concerning the installation of the neoliberal ideal on the Brazilian labor contractualism.
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