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Parteiras em Londrina: (1929-1978)Mendonca, Lucia Glicerio. January 1900 (has links)
Mestre -- Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2004.
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Deficiencia de vitamina a no binomio mae-filho e distribuicao intraplacentario de retinolCoelho, Claudia Saunders de Paiva. January 2003 (has links) (PDF)
Doutor -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2003.
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"Mãe, por que me abandonaste?": mito do amor materno, abandono e circulação de crianças em camadas populares. / "Mom, why have you forsaken me?": The myth of maternal love, abandonment and movement of children in lower classesAntonia Maria Alves de La Cruz 27 March 2014 (has links)
Esta tese parte da construção histórica da família como instituição importante para a nossa sociedade e que vem experimentando profundas mudanças sociais, culturais e legais, desde o século XVII, notadamente a partir da segunda metade do século XX. Nesse período essas mudanças refletiram sobre a estrutura e dinâmica das famílias, principalmente no que diz respeito ao que vinha sendo concebido como funções femininas, bastante atreladas à maternidade, e masculinas, em geral sinônimas de provedor. Todas essas transformações vêm afetando diretamente as relações conjugais e filiais. Em meio a tantas transformações fez-se necessária uma analise da implicação que também atravessa essa tese. Foram realizadas 8 entrevistas com mães e filhos adultos que se afastaram quando estes ainda eram crianças, por motivos variados, visando por em análise os sentidos que os envolvidos constroem para e sobre este afastamento tão socialmente naturalizado como abandono. Esse comportamento, no que diz respeito à mulher/mãe causa certo estranhamento em função da crença no amor materno como atributo natural da mulher que vira mãe. As entrevistas realizadas permitiram-nos concluir o quanto o exercício do cuidado materno ganha dimensões tão importantes que a mãe é valorada em função da maior ou menor aproximação com os filhos, e como esses filhos, ao naturalizarem o comportamento da genitora, associado ao cuidado, entendem o seu afastamento como abandono. Foi possível também observar como alguns filhos identificaram no afastamento da mãe uma preferência pela conjugalidade, pois o investimento realizado na construção de um novo relacionamento pode não contabilizar esses filhos. Em decorrência dessa separação entre mãe e filhos nas historias que ouvimos, que repercurtem a bibliografia da área, esses filhos circularam por muitas casas de familiares, conhecidos e desconhecidos. Nos discursos das mães as ideias de afastamento e abandono não aparecem. O direito a buscar a felicidade com outro parceiro e a entrega cuidadosa do filho são alguns dos sentidos que elas dão.
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Desenvolvimento de tecnologias sociais na área da saúde da mulher : intervenções em nível comunitário com gestantesBarbosa, Luiza de Marilac Meireles 30 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-10T15:53:28Z
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2016_LuizadeMarilacMeirelesBarbosa.pdf: 2006824 bytes, checksum: a3f6a6d5a2d99bdb33f265a77bea5cab (MD5) / Assegurar a atenção integral à saúde reprodutiva, em tempo oportuno e de forma aceitável, por meios das ações de promoção à saúde, proteção, assistência e recuperação da saúde, contribui expressivamente para o bem-estar das mulheres e a redução da morbimortalidade materna e da infantil. Dentre os muitos determinantes sociais das mortes maternas e infantis, destacam-se a educação, a renda e a participação social. A restrição de acesso a esses bens sociais compromete o bem-estar materno e eleva o risco da morbidade e mortalidade materna e da infantil, especialmente em populações vulneráveis, representando um grande problema de saúde pública. Nas regiões de condições socioeconômicas desfavorecidas, as tecnologias baseadas no modelo biomédico da saúde, centrado na prevenção de doenças e na responsabilização individual, não são suficientes para produzir impactos desejados na melhoria dos indicadores de saúde materno-infantil. Desse modo, torna-se importante o desenvolvimento de intervenções tecnológicas sociais, com a perspectiva da promoção da saúde, em nível comunitário junto às gestantes visando à melhoria da saúde materna. Assim realizou-se uma pesquisa-ação emancipatória com o objetivo geral de elaborar, aplicar e avaliar uma tecnologia social específica na área da saúde materna, com mulheres residentes no Setor Habitacional Sol Nascente, uma localidade de alta vulnerabilidade social, situado em Ceilândia, uma das regiões administrativas do Distrito Federal. No primeiro momento da intervenção formaram-se três grupos de 32 gestantes, em encontros de sessões educativas de oficinas em dinâmica de grupo, abordando temas da saúde da mulher e da criança. No segundo momento da investigação, quatro meses após o primeiro, desenvolveram-se dois grupos focais, com um total de 15 mulheres no seu período pós-parto, sendo um constituído de mulheres que haviam participado da etapa anterior e o outro não. Para a construção do perfil sociodemográfico das mulheres estudadas, foram utilizados dados da ficha B GES do Sistema de Atenção Básica em Saúde e do cartão da gestante. Participaram da pesquisa mulheres nulíparas, primíparas e multíparas, com idade entre 15 e 42 anos. Foi feita avaliação comparativa dos grupos focais, visando identificar as contribuições da construção do conhecimento compartilhado, a partir de relatos de gestantes e pesquisadores acerca de questões relacionadas à saúde da mulher no período gravídico-puerperal, na indução de práticas transformadoras na promoção do bem-estar da mulher e na prevenção da mortalidade materna e da infantil. Os relatos dos grupos foram submetidos à análise de conteúdo. Destacam-se alguns resultados dos grupos de oficinas: desconhecimento de direitos da gestante por uma parte das mulheres; profissionais com perfis comunicacionais distintos, uns que incentivam à participação, e outros com deficiências de habilidades comunicacionais; abusos verbais dos profissionais de saúde. A análise dos dois grupos focais identificou o cumprimento parcial de direitos da gestante em todas as etapas da linha de cuidados maternos e infantis, sobretudo em relação ao direito de acesso a informações e orientações. Mais relatos de situação de empoderamento foram evidenciados em mulheres egressas das oficinas educativas. Recomendam-se pesquisas que avaliem o empoderamento ao longo da evolução do ciclo gravídico-puerperal e os fatores que o favorecem em relação ao desenvolvimento de tecnologias sociais de intervenção na área da saúde materna. _____________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Ensuring full care to reproductive health in a timely and adequate manner through the promotion of health, protection, assistance and recovery of health, contributes significantly to women's well -being and the reduction of maternal and child mortality. Among the many social determinants of maternal and child mortality, education, income and social participation stand out. Restricting access to these social goods risks the maternal well-being and increases the risk of maternal morbidity and child mortality, especially in vulnerable populations, which represents a major public health problem. In regions deprived of socio-economic conditions, the technologies based on a biomedical health model that is centered on disease prevention and individual responsibility are not enough to produce the desired impact on improving maternal and child health indicators. Thus, it becomes important to develop social technological interventions having as a goal the perspective of health promotion at the community level towards pregnant women, and aiming at improving maternal health. So we held an emancipatory action research with the overall objective to develop, implement and evaluate a specific social technology in the area of maternal health, with resident women at the Setor Habitacional Sol Nascente, a place of high social vulnerability, situated in Ceilândia, one of the administrative regions in the Federal District. At first, three groups of 32 pregnant women were formed during the educational workshop sessions for the group dynamics. They addressed women and children’s health themes. During the second stage of the investigation, four months after the first, two focus groups were developed with a total of 15 women in their postpartum period, and one of the groups was made up of women who had participated in the previous step. Record data from the B GES Primary Health Care System and the pregnant card were used for the construction of the socio-demographic profile of the women studied. The participants were nulliparous women, primiparous and multiparous, aged between 14 and 41 years. A comparative evaluation of the focus groups was made to identify the contributions of the construction of shared knowledge, using reports of pregnant women and researchers on issues related to women's health during pregnancy and puerperal period in the induction of transformative practices in promoting the well- being of women and prevention of maternal and child mortality. The reports of the groups were subjected to content analysis. Some of the workshop results were: the lack of knowledge of pregnant woman's rights by some women; professionals with different communication profiles, some who encourage participation and others who have disabilities concerning communication skills; verbal abuse from health professionals. The analysis of the two focus groups identified the partial fulfillment of the pregnant woman's rights in all of the line steps of maternal and child care, especially regarding the right of access to information and guidance. More women who participated in the educational workshops have reported situations featuring empowerment. It is necessary further research to evaluate the empowerment throughout the evolution of pregnancy and puerperal cycle and the factors that favor the development of social technologies of intervention in maternal health.
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Associação entre níveis plasmáticos da quimiocina CCL11 e aleitamento materno na esquizofreniaFranco, Viviane Carvalho January 2015 (has links)
Introdução: São vistos muitos efeitos benéficos do aleitamento materno. Estudos demonstram que crianças amamentadas com leite materno quando comparadas às alimentadas com fórmulas lácteas artificiais, apresentam melhor desenvolvimento cognitivo. Em pacientes com esquizofrenia, o aleitamento materno vem sendo avaliado como fator de proteção. Os níveis de quimiocinas CCL11, marcador biológico relacionado principalmente com o envelhecimento precoce, também tem sido associado ao desempenho cognitivo nesses pacientes. Estudos mostram uma correlação negativa deste marcador com o desempenho em testes de memória de trabalho e com a tarefa de flexibilidade cognitiva. Sendo assim, surge o interesse em estudar as diferenças entre níveis plasmáticos da quimiocina CCL11, quociente de inteligência e história do aleitamento materno (no peito) em pacientes com esquizofrenia e controles. Métodos: Estudo caso-controle com 56 indivíduos, sendo 30 pacientes com esquizofrenia e 26 controles saudáveis, divididos em grupos que foram aleitados e grupos que não foram. Foi aplicado questionário com dados sócio-econômicos, história ao nascer, dados clínicos e alimentação ao nascer. Foi dosado a quimiocina CCL11 e aplicado testes psicológicos para avaliarem quociente de inteligência, funcionalidade, sintomas psiquiátricos, curso da doença e diagnóstico. Para os controles foi utilizada uma escala para descartar doença psiquiátrica. Resultados: A quimiocina CCL11 apresentou valores significativamente mais altos (>0,5) em pacientes com esquizofrenia quando comparados aos controles e no grupo de amamentados, os esquizofrênicos também apresentaram valores significativamente mais altos, mas em nível intermediário (entre 0.106 e 0.5). Não houve correlação da CCL11 com o número de hospitalizações, idade, tempo de diagnóstico e escolaridade. Também não foi evidenciada correlação entre tempo de aleitamento materno em relação aos fatores do Brief Psychiatric Rating Scale. Houve uma tendência de correlação entre a idade de início da doença e o aleitamento materno. Foi encontrada correlação positiva do CCL11 com o tempo de aleitamento materno. Ao comparar os pacientes esquizofrênicos que foram aleitados com os que não foram, foi encontrada diferença estatisticamente significativa apenas para o quociente de inteligência. Conclusão: O aleitamento materno está associado a níveis mais baixos de CCL11, escores mais altos de quociente de inteligência e com a esquizofrenia. A quimiocina CCL11 é mais alta em quem não amamentou, especialmente nos esquizofrênicos. / Introduction: Are seen many beneficial effects of breastfeeding. Studies show that children breastfed, compared to fed artificial milk formulas, have better cognitive development. In patients with schizophrenia, breastfeeding has been evaluated as a protective factor. The levels of CCL11 chemokine, biomarker related mainly to premature aging, have also been associated with cognitive performance in these patients. Studies show a negative correlation of this marker with the performance of working memory tests and with cognitive flexibility task. Thus, there is the interest in studying the differences between plasma levels of CCL11 chemokine, intelligence quotient and history of breastfeeding in patients with schizophrenia and controls. Methods: Case-control study with 56 subjects, 30 patients with schizophrenia and 26 healthy individuals divided into groups that were breastfed group and those who were not. A socio-economic survey, birth history, clinical data and power at birth was applied. It was dosed to CCL11 chemokine and applied psychological tests to assess intelligence quotient, functionality, psychiatric symptoms, course of the disease and diagnosis. For the controls we used a scale to rule out psychiatric illness. Results: The chemokine CCL11 had significantly higher values (> 0.5) in patients with schizophrenia compared with controls and the breastfed group, schizophrenics also had significantly higher values, but on intermediate level (between 0.106 and 0.5). There was no correlation of CCL11 to the number of hospitalizations, age, time of diagnosis and education. It was also not evident correlation between duration of breastfeeding in relation to factors of Brief Psychiatric Rating Scale. There was a trend of correlation between the age of onset of the disease and breastfeeding. There was a positive correlation between CCL11 with the duration of breastfeeding. By comparing the schizophrenic patients who were breastfed with those who were not, there was a statistically significant difference only for the intelligence quotient. Conclusion: Breastfeeding is associated with lower levels of CCL11, higher intelligence quotient scores and schizophrenia. The CCL11 chemokine is higher in those who did not breastfeed, especially in schizophrenic.
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Fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo em uma população de Luanda, AngolaDalcastagnê, Susana Valéria January 2016 (has links)
O aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses é uma das medidas de maior impacto na prevenção de mortes infantis. Os determinantes das práticas de amamentação são complexos e diferem entre as populações. O objetivo desta pesquisa foi identificar fatores associados à prevalência do AME em uma população de Luanda, Angola. Realizou-se um estudo transversal de base populacional, cujos dados foram coletados em 2010, no município de Cacuaco, periferia de Luanda. Foi selecionada uma amostra incluindo crianças menores de 2 anos e suas mães. Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson utilizando modelo hierarquizado. Foram incluídas 749 crianças menores de 2 anos, sendo 274 menores de 6 meses. A prevalência de AME em menores de 6 meses foi 51,5% (IC 95% 46,3; 56,6%). Quatro variáveis mostraram associação positiva com AME em menores de 6 meses: número de consultas de pré-natal (RP 1,11 [IC95% 1,04; 1,18]), ocupação materna (outras em comparação a autônoma) (RP 1,54 [IC 95%1,05; 2,26]), idade da criança (meses) (RP 0,77 [IC 95% 0,71; 0,84]) e sexo da criança (feminino em comparação a masculino) (RP 1,34 [IC 95% 1,02; 1,76]). Os resultados mostram prevalência satisfatória de AME em menores de 6 meses, de acordo com recomendações internacionais, e permitiram identificar determinantes dessa prática nunca antes pesquisados em Angola. Esses dados são especialmente relevantes em um contexto de altíssima mortalidade infantil e devem ser úteis para planejamento de ações visando melhoria da saúde infantil pela promoção do AME em Angola e outros países. / Exclusive breastfeeding (EB) until 6 months is one of the measures of highest impact in the prevention of infant deaths. The determinants of breastfeeding practices are complex and differ between populations. The objective of this research was to identify which factors are associated with the prevalence of EB in a population of Luanda, Angola. We conducted a cross-sectional, population-based study, with data collected in 2010 in the municipality of Cacuaco, suburban area of Luanda. Children under 2 years and their mothers were included. Prevalence ratios (PR) were estimated using Poisson regression according to a hierarchical model. A sample of 749 children was surveyed, including 274 children under 6 months. The prevalence of EB in children under 6 months was 51.5% (95% CI 46.3; 56.6%). Four variables were positively associated with EB under six months: number of prenatal visits (PR 1.11 [95% CI 1.04; 1.18]), maternal occupation (others compared to autonomous) (PR 1.54 [95% CI 1.05; 2.26]), child's age (months) (PR 0.77 [95% CI 0.71; 0.84]) and child’s sex (female compared to male) (PR 1.34 [95% CI 1.02; 1.76]). Our findings showed satisfactory prevalence of EB under 6 months, according to international recommendations, and enabled the identification of determinants for EB practice never surveyed before in Angola. These data are considered especially relevant in a context of high infant mortality and may be useful for planning actions aimed at improving child health through the promotion of EB in Angola and other countries.
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Fatores que facilitam ou dificultam o cumprimento da recomendação de aleitamento materno por dois anos ou mais : estudo de coorteMartins, Elisa Justo January 2011 (has links)
Existem muitos estudos sobre determinantes da interrupção precoce do aleitamento materno (AM), tendo sido identificados fatores socioeconômicos, culturais, demográficos e biológicos. Porém, não há estudos sobre os fatores envolvidos na manutenção do AM por dois anos ou mais, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). Este estudo teve o objetivo de identificar os fatores associados à manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais em crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre junho e novembro de 2003. Estudo de coorte, parte prospectivo e parte retrospectivo, em que foram acompanhadas 151 crianças, do nascimento até a idade entre 3 e 5 anos de idade. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: a primeira, do nascimento aos seis meses de idade da criança, e a segunda, quando a criança tinha entre 3 e 5 anos de idade. Na primeira etapa, foram obtidas informações na maternidade por meio de entrevista com as mães, aos 7 e 30 dias nos domicílios e aos 60, 120 e 180 dias por telefone ou nos domicílios, na impossibilidade de contato telefônico. Para a segunda etapa, as mães foram contatadas por telefone e convidadas para uma entrevista, com foco na prática do aleitamento materno e aspectos relacionados ao desmame de suas crianças. Para testar as associações entre o desfecho (aleitamento materno por dois anos ou mais) e variáveis de interesse, utilizou-se regressão de Poisson seguindo modelo hierárquico. O grau de associação foi estimado por meio de risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%). A idade mediana das crianças na época da entrevista foi de 49 meses, com variação entre 40 e 64 meses. Cerca de um terço das crianças (n 49) foi amamentado por dois anos ou mais. A duração mediana do aleitamento materno foi de 11,5 meses, ou 345 dias. Nove crianças (6%) permaneciam sendo amamentadas na época da entrevista. Mostraram-se associados de forma positiva com o desfecho: permanência da mãe em casa com a criança nos primeiros seis meses de vida (RR=2,13; IC95% 1,12-4,05), não uso de chupeta (RR=2,45; IC95% 1,58-3,81), época da introdução de outro leite na dieta da criança (RR=1,001; IC95% 1,001 -1,002 por dia sem sua introdução) e de chás e/ou água (RR=1,005; IC 95% 1,001-1,009 a cada dia de adiamento de sua introdução). Coabitação com o pai da criança mostrou associação negativa com o desfecho (RR=0,61; IC95% 0,37-0,99). De acordo com os resultados deste estudo, para aumentar o número de mulheres que cumprem com a recomendação da OMS de AM por dois anos ou mais seria importante, além de desestimular o uso da chupeta e da introdução precoce de outro leite e de água e/ou chá na dieta da criança, incluir a figura paterna nas intervenções e dar maior atenção para as mulheres que ainda não gozam do direito da licença maternidade de seis meses. / Many studies have assessed the determinants of early discontinuation of breastfeeding (BF), and socioeconomic, cultural, demographic, and biological factors have been identified as such. However, no studies have focused on the factors involved in continuation of breastfeeding for two years or longer, as recommended by the World Health Organization (WHO). The present study sought to identify the factors associated with continuation of breastfeeding for two years or longer in children born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between June and November 2003. In this combined prospective and retrospective cohort study, 151 children were followed from birth to the age of 3 to 5 years. Data were collected in two stages: the first, from birth to the age of 6 months; the second, sometime between the third and fifth year of life. During the first stage, information was obtained from mothers in the maternity ward (after delivery), at home (at 7 and 30 days), and by telephone—or again at home, when attempts at telephone interviews failed—at 60, 120, and 180 days. For the second stage of data collection, mothers were reached by telephone and invited to attend an interview focusing on breastfeeding practices and weaning. Hierarchical Poisson regression modeling was used to test for association between the study endpoint (breastfeeding for two years or longer) and the variables of interest. The degree of association was estimated by means of relative risks (RR) and their respective 95% confidence intervals. The median age of the child at the time of the interview was 49 months (range, 40–64 months). Roughly one-third of children (n=49) were breastfed for two years or longer. The median duration of breastfeeding was 11.5 months (345 days). Nine children (6%) still breastfed at the time of the interview. The following factors were positively associated with the study endpoint: stay-at-home mothering during the first 6 months of life of the child (RR 2.13; 95%CI, 1.12 to 4.05), non-use of pacifier/dummy (RR 2.45; 95%CI, 1.58 to 3.81), and timing of introduction of non-breast milk (RR 1.001; 95%CI, 1.001 to 1.002 for each day introduction of non-breast milk was delayed) and tea and/or water (RR 1.005; 95%CI, 1.001 to 1.009 for each day introduction of non-milk fluids was delayed). Cohabitation with the child’s father was negatively associated with the study endpoint (RR 0.61; 95%CI, 0.37 to 0.99). The results of this study suggest that, in order to increase the number of women who comply with the WHO recommendation of breastfeeding their children for two years or longer, it would be important not only to discourage use of pacifiers/dummies and early introduction of non-breast milk, water, or tea to the child’s diet, but also to include the child’s father figure in breastfeeding-related interventions and place greater emphasis on women who have yet to gain the right to 6-month maternity leave.
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O aleitamento materno protege contra infeccao do trato urinario no primeiro ano? : um estudo de casos-controleKripka, Roseli January 1996 (has links)
A infecção do trato urinário é uma doença bastante freqüente em lactentes, podendo causar sérias conseqüências em crianças, principalmente naquelas com alterações do trato urinário. Alguns fatores têm sido associados a uma maior suscetibilidade de crianças pequenas à infecção do trato urinário, entre os quais figura a ausência ou curta duração do aleitamento materno. Esta associação, no entanto, precisa ser mais bem investigada. Com o objetivo de estudar a relação entre aleitamento materno e infecção do trato urinário no primeiro ano de vida, realizou-se um estudo caso-controle com 108 crianças (36 casos e 72 controles) entre 12 e 30 meses de idade, com peso de nascimento acima de 2.000 gramas, residentes no município de Porto Alegre. Os casos compreendiam crianças atendidas nos ambulatórios de Nefrologia Pediátrica da Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Hospital da Criança Santo Antônio e Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de infecção do trato urinário no primeiro ano de vida, comprovada por cultura realizada em urina colhida por punção suprapúbica. Os controles, emparelhados por idade e sexo, foram selecionados entre os vizinhos dos casos. Os resultados mostraram que as crianças com infecção do trato urinário no primeiro ano de vida não diferiram dos controles quanto à duração do aleitamento materno. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo foi de 2,9 meses para os casos e de 3,0 meses para os controles, enquanto que o tempo médio de aleitamento materno total foi de 7,6 e 6,9 meses para casos e controles, respectivamente. As prevalências de aleitamento materno exclusivo e total no primeiro ano de vida também não diferiram entre os doisgrupos, assim como as prevalências de amamentação, exclusiva e total, nos casos na época do diagnóstico da infeção do trato urinário e nos seus controles, na mesma época. A hipótese de que o aleitamento matemo seja um fator de proteção contra infecção do trato urinário em lactentes não pôde ser confirmada por este estudo. Por outro lado, o estudo não permite descartar a possibilidade de o aleitamento matemo ser um fator de proteção contra infecções do trato urinário em lactentes nos primeiros meses de vida e/ou de diminuir a gravidade da doença.
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Avaliação da iniciativa Hospital Amigo da Criança na prática do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida em uma maternidade pública da cidade de São Paulo, Brasil / Evaluation of a Baby-Friendly Hospital Initiative about the practice of exclusive breastfeeding during the first six months of life in a cityÆs public hospital in São Paulo, BrasilFigueiredo, Sonia Fontes [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Objetivo: A Organização Mundial de Saúde adotou a Iniciativa Hospital Amigo da Criança
(IHAC) para apoiar, proteger e promover o aleitamento materno. Este estudo teve como
objetivo a avaliação da IHAC na prática do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis
meses de vida de crianças nascidas em uma maternidade pública da cidade de São Paulo,
Brasil. Método: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo com mães e crianças desde o
nascimento até seis meses de vida para acompanhar o tipo de aleitamento praticado. A
amostra estudada constituiu-se de 261 mães e bebês. Os dados foram coletados em 2 etapas: a
primeira etapa foi realizada no dia do retorno da consulta ambulatorial; e a segunda realizada
por meio de entrevista por telefone aproximadamente aos 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias de
vida. A avaliação dos dados foi feita utilizando-se a análise de sobrevivência através da
construção da curva de Kaplan-Meier e teste de Log-Rank para a análise univariada. Foi
realizada análise multivariada utilizando-se o modelo de Regressão de Cox com riscos
proporcionais. Resultados: as mulheres tinham em média 26 anos de idade, 9 anos de
escolaridade, a maioria tinha companheiro e não trabalhava fora. Com relação à execução dos
passos 4ª ao 10ª da IHAC, foram cumpridos integralmente os passos 6, 7, 9 e 10. Quanto ao
aleitamento materno praticado na alta e na consulta de retorno, a maioria das crianças estava
em AME (98,5% e 92,3%, respectivamente). Ao longo dos 6 meses o AME praticado com
30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias foi 75%, 66,8%, 52%, 33%, 19% e 5,7%, respectivamente.
Com relação as variáveis que interferiram no AME, o trabalho fora e a primiparidade
representaram um risco 1,3 vezes maior para o desmame. As mulheres que não amamentaram
anteriormente tiveram um risco 1,7 vezes maior para o desmame. As mulheres que não
receberam orientação de pega e posição apresentaram um risco de 1,8 vezes maior de não
oferecer AME. A posição inadequada representou um risco de 1,5 vezes e a pega inadequada
de 1,4 vezes. A intercorrência mamária durante a internação mostrou um risco de 1,6 vezes
maior para o aleitamento não exclusivo e a intercorrência no retorno o risco foi de 1,7 vezes.
Na análise multivariada, a intercorrência mamária hospitalar representou um risco de 1,4
vezes. A dificuldade para amamentar, quando presente, apresentou um risco de 1,5 vezes para
o desmame. Conclusão: A IHAC favoreceu o aleitamento materno exclusivo. As variáveis
estatisticamente significantes para o desmame foram: trabalho fora, primiparidade, pega e
posição inadequadas, e intercorrência mamária. A orientação quanto à amamentação é
importante, mas não o suficiente. O apoio dos serviços de saúde durante a internação, o
monitoramento das primeiras mamadas, o apoio das Unidades Básicas de Saúde durante o
acompanhamento da criança e o apoio familiar podem melhorar as taxas de AME e do
aleitamento materno. / Objective: The World Health Organization has adopted the Baby Friendly Hospital Initiative
((BFHI) to support, protect and promote breastfeeding. This study had as objective evaluating of
the BFHI on practice exclusive breastfeeding during the first six months of life of infantis who
were deliverd in a public hospital in São Paulo, Brasil. Method: This is a prospective cohort
study with mothers and infants from birth until six months’ life, to monitor the type of
breastfeeding used. The sample studied consisted of 261 mothers and infants. The data were
gathered in 2 phases: the first one was conducted on the return date for the in-clinic consultation;
and the second one was conducted through telephone interviews approximately on the 30, 60, 90,
120, 150 and 180 days of life. The data were evaluated by the use of survival analysis through
building the Kaplan-Meier curve and conducting the Log-rank test for the univaried analysis. A
multivaried analysis was performed by using the Cox Regression model with proportional
hazards. Results: the women averaged 26 years of age and 9 years of formal education. Most of
them had a mate and did not work outside of their homes. As regards execution of steps 4 to 10
of IHAC in the mentioned hospital, steps 6, 7, 9 and 10 were thoroughly carried out. As to the
mother breastfeeding practiced in the hospital discharge and return consultation, the majority of
the babies were under exclusive breastfeeding (98,5% and 92,3% respectively). Along the 6
months the exclusive breastfeeding practiced with 30, 60, 90, 120, 150 and 180 days was present
in 75%, 66.8%, 52%, 33%, 19% e 5.7% of women, respectively. As regards the variables
interfering in the exclusive breastfeeding, work outside the home and primiparity accounted for a
risk 1.3 times higher for weaning. The women who had not previously breastfed had risk 1.7
times higher for weaning. The women who had not been taught to hold and position the baby had
a risk 1.8 times higher of not offering exclusive breastfeeding. Improper positioning accounted
for a risk of 1.5 times and improper hold, of 1.4 times. Breastfeeding disturbance during hospital
stay showed a risk 1.6 times higher for non-exclusive breastfeeding, and the disturbance in the
return had a risk of 1.7 times. In the multivaried analysis, hospital breastfeeding disturbance
accounted for a risk of 1.4 times. Breastfeeding difficulty, where present, showed a risk of 1.5
times for weaning. Conclusion: The BFHI enhanced exclusive breastfeeding practice. The
statistically significant variables for weaning were: work outside of the home, primiparity,
improper hold and position, and breastfeeding disturbances. Guidance concerning breastfeeding
is important, but not enough. Support from the health services during hospital stay, monitoring of
the first brestfeeds, support from the Basic Health Units during infant monitoring, and family
support can improve the rates of exclusive breastfeeding and total breastfeeding. / Objetivo: La Organización Mundial de la Salud adoptó la Iniciativa Hospital Amigo del Niño
(IHAN) para apoyar, proteger y promover la lactancia materna. En este estudio se tuvo como
objetivo evaluar la IHAN en ela práctica de la lactancia materna exclusiva en los seis primeros
meses de vida de niños nacidos en una maternidad pública de la ciudad de São Paulo - Brasil.
Método: Se trata de un estudio de cohorte prospectivo con madres y niños desde el nacimiento
hasta los seis meses de vida respecto al tipo de lactancia practicada. La muestra estudiada estuvo
constituida por 261 madres y bebés Los datos fueron recolectados en 2 etapas: la primera fue
realizada el día del retorno de la consulta externa; y la segunda por medio de una entrevista por
teléfono aproximadamente a los 30, 60, 90, 120, 150 y 180 días de vida. La evaluación de los
datos se llevó a cabo utilizando el análisis de sobrevivencia a través de la construcción de la
curva de Kaplan-Meier y el test de Log-rank para el análisis univariado. El análisis multivariado
fue realizado utilizándose el modelo de Regresión de Cox con riesgos proporcionales.
Resultados: las mujeres tenían en promedio 26 años y 9 años de escolaridad. La mayoría poseía
compañero y no trabajaba fuera de casa. Con relación a la ejecución de los pasos 4ª al 10ª de la
IHAN en el referido Hospital, fueron cumplidos íntegramente los pasos 6, 7, 9 y 10. En cuanto a
la lactancia practicada en el alta y la consulta de retorno, la mayoría de los niños estaba con
lactancia materna exclusiva (98,5% y 92,3%, respectivamente). A lo largo de los 6 meses la
lactancia materna exclusiva practicada durante 30, 60, 90, 120, 150 y 180 días estuvo presente en
el 75%, 66,8%, 52%, 33%, 19% y 5,7% de las mujeres, respectivamente. Con relación a las
variables que interfirieron en la lactancia materna exclusiva, el trabajo fuera de casa y la
primiparidad representaron un riesgo 1,3 veces mayor para el destete. Las mujeres que no
amamantaron anteriormente tuvieron un riesgo 1,7 veces mayor para el destete. Las mujeres que
no recibieron orientación de succión del pezón y posición presentaron un riesgo de 1,8 veces
mayor de no dar lactancia materna exclusiva. La posición inadecuada representó un riesgo de 1,5
veces y la succión del pezón inadecuada de 1,4 veces. La intercurrencia mamaria durante el
internamiento mostró un riesgo de 1,6 veces mayor para la lactancia no exclusiva y la
intercurrencia en el retorno, el riesgo fue de 1,7 veces. En el análisis multivariado, la
intercurrencia mamaria hospitalaria representó un riesgo de 1,4 veces. La dificultad para
amamantar, cuando está presente, mostró un riesgo de 1,5 veces para el destete. Conclusión: La
IHAN favoreció en la práctica de la lactancia materna exclusiva. Las variables estadísticamente
significativas para el destete fueron: trabajo fuera de casa, primiparidad, succión del pezón y
posición inadecuados, e intercurrencia mamaria. La orientación en cuanto al amamantamiento es
importante, pero no lo suficiente. El apoyo de los servicios de salud durante el internamiento, la
monitorización de las primeras mamadas, el apoyo de las Unidades Básicas de Salud durante el
acompañamiento del niño y el apoyo familiar pueden mejorar las tasas de lactancia materna
exclusiva y de la lactancia materna en general. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Influência do pai e das avós no aleitamento maternoSusin, Lulie Rosane Odeh January 2003 (has links)
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