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Direito a delicadeza : crianças e adolescentes livres da exploração sexualRimoli, Josely, 1961- 21 February 2005 (has links)
Orientador: Elizabeth Leone Monteiro Smeke / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-01T18:27:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rimoli_Josely_D.pdf: 3622542 bytes, checksum: 6d2afe37fd54bbd5cb54988efaa23add (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: Esse trabalho desenvolveu-se no campo do fenômeno social da exploração sexual de criança e adolescente. Pesquisou-se e buscou-se compreender, partindo das tramas de uma história pessoal, as determinações sociais do referido fenômeno. Apresentou e fez uma reflexão sobre a proposta de um programa municipal para o enfrentamento de tal problemática. O objetivo desse estudo foi de registrar e refletir sobre o arranjo de eixos organizacionais e ações de intervenção a serem implantados, em nível municipal, para a ¿prevenção¿, o cuidado e a proteção de crianças e adolescentes vulneráveis ou em situações de explorações sexuais, tendo como referência a cidade de Campinas, SP, Brasil. Essa reflexão foi realizada a partir da experiência de implantação do Projeto Rotas Recriadas ¿ Crianças e Adolescentes livres da exploração sexual, o qual fora constituído por ações realizadas nas Secretarias Municipais da Assistência Social, Educação, Cultura, Saúde e entidades inscritas no Conselho Municipal da Criança e Adolescente - CMDCA. Tratou-se da busca por uma metodologia social, qualitativa, com características inter-institucionais e com olhares inter-disciplinares, visando a somatória de recursos e saberes, posto que o fenômeno a ser enfrentado é de alta complexidade. Esse estudo trabalhou com as categorias de direito, feminilidade, amorosidade e com quatro dimensões do ser humano, em sua construção teórico-metodológica, além de algumas ferramentas do Planejamento Estratégico Situacional. Frutos foram colhidos tais como o conhecimento da resolutividade e limites da rede de serviços implantada. E principalmente os aprendizados de uma maior aproximação da realidade dos adolescentes estruturados na rua e iniciando situações de exploração sexual. Apresentados formulações e instrumentos organizacionais dos vários eixos / Abstract: This research has been developed in the phenomenal field of sexual exploration of children and adolescence. It presents a reflex ion about the intervention that had constituted an integrated action and services to face this problem. This reflexion have been built by the experience of the implementation of the project ¿Rotas Recriadas¿ ¿Re-builtind routes¿- Children and adolescences free from sexual exploration, which have been constituted by action realized in the municipal bureau of the Social Protection, Education, Culture, Health, an entity registred in the Municipal Counsil of Children and Adolescence ¿ CMDCA. The rim of this research was to answer a question: which arrangement of the organizational axles and interventions actions should be implementer at municipal level, for the prevention, care and protection of children and vulnerable adolescences from sexual exploration conditions, having Campinas, SP, Brazil as a reference? It attended handled to a social methodology, qualitative, with inter-institutional characteristics and with inter-discipline views, riming the sum of the resorts and Knowledge, to face this highly complex phenomenon. This study worked with the right categories feminineness, affectionated, in its methodology ¿ theory construction. It has observed the implanted net of services, mainly related to cares and available protection of adolescences living in the streets ands beginning founded in the beginning of the implementation of this project / Doutorado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Vulnerabilidade e resiliência familiar na visão de adolescentes maltratadasDe Antoni, Clarissa January 2000 (has links)
Este trabalho possibilitou conhecer a visão de adolescentes que sofreram maus tratos na família sobre os construtos vulnerabilidade e resiliência familiar, através do conceito de família, da identificação de indicadores de risco e de proteção intra e extrafamiliar e das suas expectativas de futuro. O método utilizado para coleta de dados foi o Grupo Focal. Foram realizados dois grupos com seis participantes cada, formados por adolescentes do sexo feminino com 12 a 17 anos abrigadas em uma instituição pública. Os dados foram interpretados pela Análise de Conteúdo. Cada grupo foi compreendido como um contexto ecológico diferente e, portanto, analisado e discutido separadamente. Conclui-se que há idealização do microssistema familiar e o predomínio e a severidade dos indicadores de risco sobre os de proteção, o que revela a vulnerabilidade dessas famílias frente aos eventos de vida e/ou causadores de stress. Em contrapartida, as expectativas de futuro dessas adolescentes e os momentos de insight promovidos pelo grupo apontam para a resiliência individual de algumas delas.
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Raízes da psiquiatrização da escolaFuck, Lara Beatriz 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
287772.pdf: 1151650 bytes, checksum: 45a019a71973a24092050a07d674990d (MD5) / A pesquisa Raízes da Psiquiatrização da escola: aspectos da mitomania investigou aspectos do processo de psiquiatrização da educação no Brasil, no início do século XX, movimento que veio por desdobramento do processo geral de psiquiatrização da sociedade. Identificamos, especificamente, como ocorreu a apropriação da doutrina de mitomania formulada por Dr. Ernest Dupré. Na primeira parte do texto contextualizamos o processo de psiquiatrização da educação no Brasil no início do século XX, o que inclui o papel da Liga Brasileira de Higiene Mental. Observamos os acontecimentos que se articularam e convergiram para que a Psiquiatria viesse a ser integrada à Educação Brasileira. Na segunda parte, consideramos se no processo de psiquiatrização da educação brasileira ocorreu a apropriação da doutrina de mitomania. Assim, analisamos os trabalhos apresentados e publicados pelos médicos, alguns deles da Liga Brasileira de Higiene Mental, nas primeiras décadas do século XX, sobre o tema da mentira infantil. Na terceira parte, documentamos como a doutrina da mitomania foi formulada no interior do movimento psiquiátrico geral da sociedade francesa, liderado por Jean-Martin Charcot e Paul Brouardel, em oposição ao movimento da Medicina Legal coordenado por François Fodéré e Ambroise Tardieu, que por meio de laudos periciais identificavam as práticas de violência exercidas contra as crianças. Esse processo se coloca como reação ao movimento revolucionário republicano quanto à identificação das violências e maus-tratos ocorridos contras as crianças e, por conseqüência, ao estabelecimento de leis que as protegessem, instituindo-lhes direitos de cidadania
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A dinâmica da violência a partir dos discursos da mulher agredida e de seu parceiroDeeke, Leila Platt January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:29:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
244680.pdf: 223045 bytes, checksum: f25814af2e133bd2e14200a9ec186357 (MD5) / A violência nas relações entre parceiros expressa dinâmicas de afeto e poder, nas quais estão presentes relações de subordinação e dominação podendo ser propiciadas na medida em que a divisão interna de papéis se configura numa distribuição de privilégios, direitos e deveres dentro do ambiente doméstico. Setor onde se definem as diferenças de gênero e as relações de poder, o espaço privado do lar é o grande contribuinte para que a violência doméstica perpetrada pelo parceiro, seja reconhecida mundialmente como uma das formas mais comuns de violência contra a mulher, uma vez que, esta possui maior risco de ser agredida física e sexualmente por quem convive intimamente com ela do que por qualquer outra pessoa. A dissertação teve como objetivo, compreender a dinâmica da violência doméstica a partir do discurso da mulher agredida e de seu parceiro, autor da agressão. A metodologia adotada é descritivo-exploratória com abordagem qualitativa. Foram entrevistados trinta homens e trinta mulheres envolvidos no contexto de violência doméstica. Selecionaram-se entre outubro de 2006 a janeiro de 2007, casais cujas mulheres no momento da entrevista já haviam notificado à Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente (Florianópolis # SC) ao menos dois boletins de ocorrência contra seus parceiros por agressão. Dentre as mulheres, 46,7% possuíam de ensino médio completo à superior; 79,9% empregadas, sendo 16,7% na informalidade. Dentre os homens, 36,7% possuíam de ensino médio completo à superior; 86,6% empregados, sendo 46,2% na informalidade. O uso de medicamentos pelas mulheres, foi justificado como forma de suportar a ansiedade, a sensação de impotência diante da violência. Os homens admitiram menor periodicidade de violência comparada aos relatos das mulheres. Os motivos das agressões que se inter-relacionaram e repercutiram para a contínua dinâmica foram: ciúme, ser contrariado; ingestão de álcool e traição. A importância do estudo esteve em revelar as características percebidas por ambos no contexto das agressões, e os fatores que repercutem para a contínua dinâmica de violência doméstica, não atribuindo somente à mulher o papel de porta-voz de um circuito de violência que se estabelece unicamente na relação do casal.
The violence in the relations between partners express a affection and power dynamic, in which are shown subordination and domination relations that can be propitiated in the measure where the internal division of papers configures in a distribution of privileges, rights and duties inside the domestic environment. A place where are defined the differences of kind and the power relations, the private space of the home is the great contributor for the domestic violence perpetrated by the partner, either recognized world-wide as one of the most common way of violence against the woman, a time that, she has a greater risk of being physical and sexually attacked for who coexists closely than for any another person. This research has as objective, to comprehends the violence dynamics from the attacked women#s and hers partners# speech, author of the aggression. The adopted methodology is descriptiveexploratory with qualitative research. Thirty involved men and thirty women in the domestic violence context had been interviewed. From January of 2007 to October of 2006, couples had been selected whose women at the moment of the interview already had notified to the Woman, Child and Adolescent#s Protection Police Station (Florianópolis - SC) at least two bulletins of occurrence against its partners for aggression. Amongst the women, 46.7% complete from average education to superior; 79.9% employees, being 16.7% in the informality. Amongst the men, 36.7% complete from average education to superior; 86.6% employees, being 46.2% in the informality. The medicine use for the women was justified as a way to support the anxiety; the impotence#s sensation faces the violence. The men had admitted less regularity of violence compared to the women#s stories. The reasons of the aggressions that are interrelated and reed-echo for the continuum dynamic are: jealousy, being contested, alcohol ingestion and cheating. The study importance was in reveal the characteristics perceived for both in the aggressions context, and the factors that re-echo for the continuum dynamic of domestic violence, not only attributing to the woman the paper spokesman#s paper of a violence circuit that establishes entirely in the couple relation.
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Avaliação do conhecimento e conduta de médicos e cirurgiões-dentistas sobre maus-tratos e violência contra a criança e o adolescente /Souza, Eduardo Antonio de. January 2002 (has links)
Orientador: Sandra Maria Herondina Coelho Ávila de Aguiar / Resumo: A Violência contra a criança vem se alastrando por todo o mundo, não respeitando raça, idade, classe social, gênero ou cor. Oculta pelo baixo nível da sociedade em conhecimento sobre o tema, pela falta de denúncias, estatísticas e o silêncio da população, a violência que se manifesta pelos maus-tratos passando pela negligência e o abuso sexual, podendo levar à morte, atinge um patamar de descaso pelos profissionais da área de saúde que este estudo ressalta. Ao avaliar o conhecimento de médicos e cirurgiões-dentistas, através de questionários, sobre maustratos o autor conclui que estes apresentam conhecimentos a respeito do tema, reconhecem os sinais e sintomas característicos da criança maltratada e do perpetrador assim como os órgãos de proteção à criança, porém não sabem como documentar as evidências e quando suspeitam do fato não denunciam, simplesmente se omitem. Salienta ainda que os cursos de graduação não estão dando o devido valor ao assunto. / Abstract: The violence against children is spreading all over the world, regardless of race, age, social class, gender or color. Hidden by society's low level of knowledge, by the lack of denounces, statistics and the silence of the population, the violence that is shown by mistratment passing by neglect and sexual abuse, that might kill, reaches a level of no concerne by the health area professionals that is highlighted by this study. On evaluating the knowledge of physicians' and dentists', by questionaries, about mistreatment the author concludes that these people show knowledge about the theme, recognize the carachteristics signals and simptoms of the abused child and of the person who caused it, such as the child protection organizations, however they don't know how to document the evidences and when they have a suspect of the fact, they don't make denounces, they just don't care. The autor also emphasises that the under-graduate courses are not covering the subject. / Mestre
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Submissão e resistência : explodindo o discurso patriarcal da dominação femininaNarvaz, Martha January 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi o de examinar as diferentes posições ocupadas por uma mulher diante da violência sofrida tanto por ela quanto por suas filhas, ao longo de sua história de vida. A participante foi uma mulher, vítima de diversas formas de violência, cujas filhas foram vítimas de incesto. O delineamento utilizado foi o estudo de caso, baseado em entrevistas. A análise de discurso qualitativa mostrou que a participante ocupou posições alternadas, ora de submissão, ora de resistência no enfrentamento da violência sofrida tanto por ela quanto pelas filhas. Os resultados apontaram que diversos processos contribuíram à posição de submissão. Alguns desses processos referem-se aos valores patriarcais que influenciaram a concepção de família da participante e a concepção de papéis familiares ao longo das várias gerações de sua família. Sua concepção de família revelou um modelo de família nuclear, burguesa, patriarcal e monogâmica. A concepção de papéis familiares da participante apareceu associada a valores patriarcais, que prescrevem papéis de gênero hierárquicos e estereotipados encontrados em famílias violentas e incestuosas. Ainda assim, estes papéis não foram vividos pela participante de forma homogênea. A análise qualitativa encontrou que o suporte social foi a contribuição fundamental ao engendramento das estratégias de resistência da participante e de suas filhas no enfrentamento da violência. Estes resultados indicaram que as mulheres são plurais e heterogêneas e que não são sempre ou apenas vítimas da violência, o que explode o discurso patriarcal da dominação feminina. Uma vez que os dados foram coletados com base em apenas um caso, novas investigações sobre o tema são recomendadas.
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A associação de abuso e negligência na infância com prejuízo da funcionalidade em esquizofrênicosGil, Alexei January 2005 (has links)
Foi feito um estudo de associação de fatores de risco na infância com grau de incapacitação na vida adulta em pacientes portadores de esquizofrenia. O estudo faz parte Protocolo “Bases Moleculares da Esquizofrenia em População Portuguesa e Brasileira” e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes e familiares responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento diagnóstico utilizado foi o Inventário de Critérios Operacionais para Doenças Psicóticas (OPCRIT), o qual é composto por um checklist de 90 itens, um glossário e um sistema computadorizado que fornece o diagnóstico segundo as principais classificações diagnósticas em psiquiatria. Os fatores de risco investigados foram abuso sexual, negligência emocional, abuso físico, negligência física e abuso emocional. Utilizou-se o instrumento auto-aplicável denominado Questionário sobre Traumas na Infância (CTQ), o qual é composto por 28 assertivas sobre a infância dos sujeitos que, através de uma escala Linkert de 5 pontos, marcam as alternativas que mais se adaptam às suas vivências infantis. A medida do desfecho grau de incapacitação foi feita através da Escala de Avaliação da Incapacitação Psiquiátrica (WHO/DAS), que é um dos principais instrumentos da Organização Mundial da Saúde para avaliar a incapacitação funcional de pacientes psiquiátricos e os possíveis fatores causais. Foram selecionados consecutivamente 102 pacientes do ambulatório do Programa de Esquizofrenia de Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Após a aplicação do OPCRIT, dois sujeitos foram excluídos por apresentarem diagnóstico de transtorno afetivo bipolar e transtorno esquizoafetivo. Portanto, 100 sujeitos constituíram a amostra deste estudo. A análise dos resultados para se estabelecer a associação de traumas infantis com grau de incapacitação em esquizofrênicos foi feita através do teste de correlação de Spearman. Os resultados sugerem que história de trauma na infância, o que inclui as cinco dimensões investigadas, demonstrou estar significativamente associada com prejuízo do comportamento geral (p=.023) e da funcionalidade global (p=.032), ou seja, Seções 1 e 5 da WHO/DAS, respectivamente. Negligência física na infância mostrou forte associação com prejuízo do comportamento geral (p<.000), além de também ter demonstrado associação significativa com prejuízos na performance social (p=.037) e na funcionalidade global (p=.014). Encontrou-se, ainda, associações significativas de abuso emocional na infância com prejuízo no comportamento geral (p=.026) e de negligência emocional com a prejuízo na funcionalidade global (p=.047). No estudo, abuso sexual e abuso físico não demonstraram associação com as medidas de funcionalidade utilizadas. Essas formas de abuso têm sido mais freqüentemente relacionadas com a etiologia de transtornos mentais do que formas de abuso aparentemente menos impactantes, tais como negligência física, negligência emocional e abuso emocional. Possivelmente, as conseqüências prejudiciais dessas formas menos traumáticas de abuso estejam relacionadas à etiologia dos transtornos mentais em períodos diferentes de vulnerabilidade do que abuso sexual e físico (os primeiros talvez mais importantes em períodos mais precoces do desenvolvimento humano). A ocorrência de abuso e negligência na infância e sua relação com esquizofrenia estão de acordo com recentes modelos etiológicos que sugerem que adversidades precoces podem ocasionar alterações psicológicas e biológicas que aumentam a vulnerabilidade para psicose. A associação de experiências traumáticas na infância com o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos no adulto é amplamente conhecida e estudada. O presente estudo permite considerar a possibilidade de tais traumas interferirem não só na etiologia, mas também no desempenho funcional e social dos pacientes. A identificação precoce dos fatores de risco para o desenvolvimento de esquizofrenia permite o desenvolvimento de estratégias de intervenção com o objetivo de evitar as conseqüências diretas do trauma na gênese do transtorno em pessoas com risco ou, pelo menos, minimizar o impacto deletério dessa doença na vida dos pacientes. A implicação prática deste estudo está no reforço da necessidade de reconhecer as crianças que têm maior vulnerabilidade para o desenvolvimento de esquizofrenia, por exemplo, netos, filhos e irmãos de esquizofrênicos, e oferecer proteção especial quanto à exposição a traumas através ações de saúde e educacionais. / We did an association study of childhood risk factors with disability in schizophrenic adults. This study is part of the protocol named “Bases Moleculares da Esquizofrenia em População Portuguesa e Brasileira” and was approved by Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All the patients have signed an informed consent before getting in the study. (Annex 1) The diagnostic instrument was the Operational Criteria Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT); witch includes 90 items, a glossary and a computer system, that generates diagnosis according most important classifications in psychiatry. The childhood risk factors that we investigated were sexual abuse, emotional neglect, physical abuse, physical neglect and emotional abuse. To assert this variables we used the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ), a self-report instrument that is composed of 28 items about subjects childhood that, through a five point Linkert scale, choose the appropriated answer considering their previous experiences. The outcome measure has been gotten using the World Mental Health / Disability Assessment Schedule (WHO/DAS) witch is one of the most important WHO instrument to access psychiatric illnesses disability and possible etiologic factors. We first selected consecutively 102 patients of the Schizophrenia Outpatients Program of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. After that, two of them were excluded because they were not schizophrenics according the OPCRIT analysis. Then, the final sample was composed of 100 subjects. Spearman’s correlation test was used to make the association of childhood trauma and disability in this sample of schizophrenics. The results suggest that childhood trauma history, which includes the all five kinds of trauma, is associated with worse general behaviour (p=.023) and worse global functionality (p=.032), which means, WHO/DAS Sections 1 and 5, respectively. Child physical neglect showed strong association with worse general behaviour (p<.000), worse social performance (p=.037) and worse global functionality (p=.014). We have also found significant associations between emotional abuse with worse general behaviour (p=.026) and between emotional neglect with worse global functionality (p=.047). In this study, sexual and physical abuse didn’t demonstrate association with those functionality measures used. These kinds of child abuse have been more often associated with mental disorders aetiology than other ones that have less impact on, like physical neglect, emotional neglect and emotional abuse. Possibly, the damage consequences of these “less traumatic” abuses are linked to mental disorders aetiology in different periods of vulnerability than are sexual and physical abuse (maybe the first ones are more important in premature periods of human neurodevelopment). Child abuse and neglect occurrence and its relation to schizophrenia are in agreement with the recent etiologic models that suggest precocious adversities may lead to psychological and biological changes that increase psychoses vulnerability. The association of traumatic experiences in childhood with the development of psychiatric disorders in adults is largely known and studied. The present study allows to consider the possibility of such traumas intervene not only in the aetiology but also in the functional and social performance of patients. The preventive identification of the risk factors to schizophrenia development allows to create strategies of interventions with the objective of avoiding direct consequences of the trauma in people with high risk of being affected by this disorder; or at least decrease the impact of this damage in the patient’s life. The practical implications of this study is in the highlighted need to recognize the children with higher vulnerability to develop schizophrenia, for example, grandchildren, next of a kin and siblings of schizophrenics; and offer especial protection against trauma exposure through health and educational programs.
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Vulnerabilidade e resiliência familiar na visão de adolescentes maltratadasDe Antoni, Clarissa January 2000 (has links)
Este trabalho possibilitou conhecer a visão de adolescentes que sofreram maus tratos na família sobre os construtos vulnerabilidade e resiliência familiar, através do conceito de família, da identificação de indicadores de risco e de proteção intra e extrafamiliar e das suas expectativas de futuro. O método utilizado para coleta de dados foi o Grupo Focal. Foram realizados dois grupos com seis participantes cada, formados por adolescentes do sexo feminino com 12 a 17 anos abrigadas em uma instituição pública. Os dados foram interpretados pela Análise de Conteúdo. Cada grupo foi compreendido como um contexto ecológico diferente e, portanto, analisado e discutido separadamente. Conclui-se que há idealização do microssistema familiar e o predomínio e a severidade dos indicadores de risco sobre os de proteção, o que revela a vulnerabilidade dessas famílias frente aos eventos de vida e/ou causadores de stress. Em contrapartida, as expectativas de futuro dessas adolescentes e os momentos de insight promovidos pelo grupo apontam para a resiliência individual de algumas delas.
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Rede de apoio social e representação mental das relações de apego de meninas vítimas de violência domésticaMayer, Lisia Ramos January 2002 (has links)
Este estudo teve por objetivo a investigação da rede de apoio social e afetivo e a representação mental das relações de apego de meninas vítimas e não-vítimas de violência doméstica. A amostra foi composta por 40 meninas, sendo 20 vítimas e 20 não-vítimas de violência doméstica (abuso físico), com idades entre oito e doze anos, que cursavam da primeira a quinta série do Ensino Fundamental de quatro escolas da rede pública. Os dados foram obtidos usando três instrumentos: 1) Entrevista bio-sociodemográfica; 2) Mapa dos Cinco Campos (dimensões estrutura e funcionalidade); e, 3) Desenho da Família. Os resultados foram obtidos através de análise de conteúdo da Entrevista e análises estatísticas para os demais instrumentos. Os principais resultados revelam que as meninas vítimas de violência doméstica apresentam uma rede de apoio social e afetiva que difere mais qualitativamente (função) do que quantitativamente (estrutura) das meninas não vítimas. Há inversão de papéis das meninas com suas respectivas mães no ambiente doméstico, mas apresentam criatividade, vitalidade e investimento emocional para superação de problemas. As meninas vítimas percebem o ambiente escolar como protetivo e promotor de resiliência, enquanto o ambiente doméstico é percebido com ambivalência. Apresentam, também, indicadores de vulnerabilidade mais evidentes do que as meninas não vítimas de violência doméstica.
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Maus-tratos contra crianças e adolescentes: como pensam e agem os profissionais de saúde?Carvalho, Ana Clara de Rebouças January 2009 (has links)
p. 1-168 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-24T20:04:57Z
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Previous issue date: 2009 / O fenômeno da violência doméstica transpõe barreiras culturais e socioeconômicas e, no Brasil, constitui-se um problema de saúde pública relevante nas últimas três décadas. O presente estudo objetivou analisar as representações e ações dos profissionais de saúde acerca dos maus-tratos dirigidos à criança e ao adolescente. Especificamente, buscou-se conhecer as noções, opiniões e valores destes profissionais acerca do problema em foco; as ações de diagnóstico, de notificação, de encaminhamento e acompanhamento dos casos e das suspeitas de maus-tratos; além de identificar ações de prevenção de tais episódios. A estratégia metodológica adotada para tal fim centrou-se na incursão etnográfica de duas instituições de referência no atendimento pediátrico da rede pública de Salvador. Os principais resultados indicam que as representações dos maus-tratos agregam valores e noções que encontram precedentes no processo histórico relacionado às próprias representações da infância e da adolescência desde as sociedades tradicionais que, como retrata Ariès (1981), via mal a criança, e pior ainda o adolescente, às concepções contemporâneas que, como defende Frota (2007), abrem espaço para a multiplicidade e parcialidade das representações destas faixas etárias. No plano das ações, evidenciam-se ainda que resistências e dificuldades observadas perpassam desde as ações diagnósticas ao encaminhamento e acompanhamento dos sujeitos e suas famílias. Dentre as fragilidades encontradas destacam-se aqui a modesta incorporação do tema ao conjunto de saberes e das práticas do setor profissional da saúde; a ênfase sobre as ações estanques e individualizadas em detrimento do processo de trabalho compartilhado coletivamente nas instituições; deficiências de caráter intersetorial; e um foco incipiente na perspectiva integradora e preventiva. / Salvador
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