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Ropivacaína a 0,75% versus lidocaína 2% com vasoconstritor no controle da dor associada à remoção dos terceiros molares inferiores inclusos : um ensaio clínico duplo-cego randomizado

Cunha, Hugo Santos 04 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-13T20:45:33Z No. of bitstreams: 1 2017_HugoSantosCunha.pdf: 9129219 bytes, checksum: 5e76db854090d77596e00243b0eebc90 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-21T19:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_HugoSantosCunha.pdf: 9129219 bytes, checksum: 5e76db854090d77596e00243b0eebc90 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-21T19:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_HugoSantosCunha.pdf: 9129219 bytes, checksum: 5e76db854090d77596e00243b0eebc90 (MD5) Previous issue date: 2017-11-21 / Este estudo clínico randomizado duplo cego teve por objetivos avaliar a eficácia clínica e as variações hemodinâmicas geradas pelo anestésico local ropivacaína a 0,75% em cirurgias de terceiros molares inclusos em comparação à lidocaína 2% com vasoconstritor. Para isso foram selecionados 32 pacientes saudáveis que necessitaram de extração dos terceiros molares inferiores inclusos apresentando as mesmas condições clínicas definidas por meio de análise radiográfica. Os participantes foram randomicamente alocados em dois grupos de acordo com a droga a ser empregada: lidocaína 2% com epinefrina 1:100.00 no primeiro procedimento, seguida de ropivacaína a 0,75% na segunda intervenção (grupo 1 – Lidocaína), e ropivacaína a 0,75% e lidocaína 2% com epinefrina 1:100.00 no primeiro e segundos procedimentos, respectivamente (grupo 2 - Ropivacaína). Os dentes foram extraídos por um mesmo cirurgião realizando a extração de um lado por vez, com pelo menos 3 semanas entre os procedimentos. O tempo de procedimento foi registrado utilizando-se um crônometro bem como as variáveis hemodinâmicas por meio de pressão arterial, saturação de oxigênio e pulso. Ansiedade, dor, necessidades de anti-inflamatários, foram avaliados por meio de questionário e escala visual analógica. Para a análise dos dados, foram utilizados a análise descritiva com as freqüências ou médias com desvios padrão (DP), o teste t pareado, o teste McNemar e a Análise de variância (ANOVA) forma utilizados para comparar os grupos. O nível de significância foi estabelecido em 0,05 e todos os dados foram analisados usando Stata versão 13.0 (StataCorp LLC, Texas, EUA). A amostra foi composta por 38,7% de homens e 61,3% de mulheres com média de idade de 19,41 anos (± 6). Os dois grupos não diferiram em relação a ansiedade (p= 0,712), bem como em relação as análise hemodinâmicas (p>0,05). No que se refere à dor, o G2 reportou menos dor no pós-operatório que G1 (p= 0,001), entretanto essa diferença não foi encontrada por meio da análise das escalas quantitativa e qualitativa com p= 0,054 e p= 0,361, respectivamente. Por fim os participantes do G2 fizeram menos uso de antiinflamatório em relação a G1 (p= 0,001). Concluímos que a ropivacaína a 0,75% em sua fórmula pura gerou mais conforto ao paciente no pós-operatório e por conseguinte menor utilização de anti-inflamátorio. As condições hemodinâmicas obtidas com a ropivacaína foram comparáveis à droga padrão. / This double-blind randomized clinical study aimed to evaluate the clinical efficiency and hemodynamic variations generated by ropivacaine local anesthetic at 0.75% in the surgery of included third molars compared to lidocaine 2% with vasoconstrictor. For this, 32 healthy patients were selected who required extraction of included lower third molars, presenting the same clinical conditions defined by means of radiographic analysis. Participants were randomly assigned to two groups according to the drug to be used: lidocaine 2% with epinephrine 1: 100.00 in the first procedure, followed by 0.75% ropivacaine in the second intervention (group 1 - Lidocaine), and ropivacaine a 0.75% and lidocaine 2% with epinephrine 1: 100.00 in the first and second procedures, respectively (group 2 - Ropivacaine). The teeth were extracted by the same surgeon performing the extraction of one side at a time, with at least 3 weeks between the procedures. The procedure time was recorded using a chronometer as well as the hemodynamic variables through blood pressure, oxygen saturation and pulse measurement. Anxiety, pain, and anti-inflammatory needs were assessed using a questionnaire and visual analog scale. For data analysis, descriptive analysis was performed using frequencies or means with standard deviations (SD), the paired t test, the McNemar test and the analysis of variance (ANOVA) were applied for groups comparison. The level of significance was 0.05 and all data were analyzed using Stata version 13.0 (StataCorp LLC, Texas, USA). The sample consisted of 38.7% of males and 61.3% of females with a mean age of 19.41 years (± 6). The two groups did not differ in relation to anxiety (p = 0.712), as well as in hemodynamic analyzes (p> 0.05). Regarding pain, G2 reported less postoperative pain than G1 (p = 0.001); however, this difference was not found by analyzing the quantitative and qualitative scales with p = 0.054 and p = 0.361, respectively. Finally, G2 participants required less anti-inflammatory use compared to G1 (p = 0.001). We conclude that ropivacaine 0.75% in its pure formula provided more comfort to the patient in the postoperative period and, consequentely, less use of anti-inflammatory. The hemodynamic conditions obtained by ropovacaine were comparable to the standard drug.
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Avaliação do efeito da liraglutida, um análogo do GLP-1, na proliferação das células pré-osteoblásticas MC3T3 E1

Marques, Juliana Romeu January 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T12:30:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000478687-Texto+Completo-0.pdf: 1432001 bytes, checksum: 2d6dc8303449f3f554bf97804d426795 (MD5) Previous issue date: 2016 / The liraglutide is a glucagon-like peptide 1 (GLP-1) based therapy and an alternative treatment to type 2 diabetes mellitus (T2DM). Apart from its hypogliycemic effect, the drug has been also associated with the prevention of cardiovascular diseases, regulation of blood lipid and anti-inflammatory action. Reports indicate, however, that liraglutide can increase the risk of thyroid cancer and cause pancreatitis. Besides, studies demonstrated that some analogues of GLP-1 have a deleterious bone effect, while others demonstrated to be benefic to the bone. The aim of this study was to evaluate the effect in vitro of liraglutide in mouse pre-osteoblastic cells, MC3T3-E1. The results demonstrated that liraglutide significantly decreased the number of viable cells without inducing apoptosis. The mechanism of this effect is associated to the reactive oxygen species production (ROS), which resulted in an increase of cell autophagy. The decreased number of viable cells indicates therefore that liraglutide may affect the bone formation. / A liraglutida é uma terapia baseada no hormônio GLP-1 utilizada como tratamento alternativo para a diabetes mellitus tipo 2 (DM2). O medicamento, além do efeito hipoglicemiante, tem sido associado à prevenção de doenças cardiovasculares, diminuição dos lipídeos no sangue e à ação anti-inflamatória. Relatos indicam, porém, que a liraglutida pode aumentar o risco de câncer de tireoide e provocar pancreatite. Além disso, estudos demonstram que alguns análogos do GLP-1 têm efeito ósseo deletério, enquanto outros têm efeito benéfico. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da liraglutida sobre o crescimento de células pré-osteoblásticas (MC3T3-E1). Os resultados têm demonstrado que a liraglutida diminuiu significativamente o número de células sem induzir a apoptose. O mecanismo deste efeito está associado à produção de espécies reativas de oxigênio, que resulta em um aumento da autofagia das células, indicando, desta forma, que pode afetar a formação óssea.
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Estudo dos anti-inflamatórios e analgésicos utilizados pelos idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre

Ely, Luísa Scheer January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-18T02:02:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000462079-Texto+Completo-0.pdf: 3544507 bytes, checksum: 8aa2241950201e3ad9aaa5bc2c51d167 (MD5) Previous issue date: 2014 / Background: The high prevalence of anti-inflammatory and analgesic drug use by the elderly has been widely discussed in the literature because polymedication increases the risk of adverse effects and iatrogenic and drug interactions. Anti-inflammatory and analgesic drugs are primarily used to treat pain in the elderly, who are subject to high rates of arthrosis, arthritis and rheumatism. The prescription of anti-inflammatories and analgesics in the elderly should be individualized because the pharmacokinetics and pharmacodynamics of these drugs are altered in the elderly, which can cause numerous adverse effects. However, many studies have indicated a possible antioxidant action of anti-inflammatory drugs. Some studies have suggested that anti-inflammatory drugs induce the generation of reactive oxygen species, while other studies have demonstrated that they also have antioxidant activity. Aims: We report the findings of a transversal study of the use of anti-inflammatory and analgesic drugs among a random sample of elderly patients at the Family Health Strategy (FHS) in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: This study is part of the “The multidimensional study of the elderly in the Family Health Strategy in Porto Alegre, Brazil (EMI-SUS)” conducted over the period of March 2011 to December 2012. Data collection was performed by community health workers at the subjects’ homes using a general questionnaire and included sociodemographic data, life conditions and habits, chronic diseases and drug use. For this study, the focus was on drugs classified as anti-inflammatory or analgesic drugs according to the Anatomical Therapeutic Chemical classification system recommended by the World Health Organization. Blood was subsequently collected by the project team at the healthcare unit where the elderly patients were registered. The plasma levels of oxidative and inflammatory markers such as insulin, homeostatic model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), malondialdehyde (MDA), ferric reducing ability of plasma (FRAP), advanced oxidation protein products (AOPP), interleukin-6 (IL-6) and ultra-sensitivity C-reactive protein (PCR_US) were determined. Anthropometric data were measured, but only body mass index (BMI) was used in this study. Results: Among the 758 elderly patients included in this study, between 60 and 111 years old, with the prevalence of anti-inflammatory and analgesic drug use was 28. 8%. Paracetamol (67. 9%) and ibuprofen (31. 7%) were the most commonly used drugs. Women used antiinflammatory and analgesic drugs (P = 0. 022) more frequently than men. Self-rated health was related to the use of anti-inflammatory and analgesic drugs, i. e., the worse the reported health, the greater the use of these drugs (P < 0. 001). Of the conditions described by the elderly, hepatic disease (P = 0. 004) and arthrosis/arthritis/rheumatism were associated with the use of anti-inflammatory and analgesic drugs. In addition, we observed that the higher the usage of medicines in general, the greater the use of anti-inflammatory and analgesic drugs (P < 0. 001). Gastric problems reported by this elderly cohort may be associated with chronic or occasional use of NSAIDs (P = 0. 042). There was no statistically significant association between the use of NSAIDs and oxidative or inflammatory markers. Conclusion: This study demonstrates the moderate use of anti-inflammatory and analgesic drugs by elderly patients at the FHS in Porto Alegre. Although these medications are important for the management of pain and inflammation, they may interfere with the improvement of the quality of life of the elderly. Thus, anti-inflammatory and analgesic drugs should be prescribed very carefully and individually in the elderly. With regard to inflammatory and oxidative markers, it is important to emphasize that the physiological effects of NSAIDs on markers of inflammation and oxidative metabolism are poorly characterized and controversial. This is the first study to demonstrate a lack of association between NSAID use and plasma levels of oxidative, antioxidant and inflammatory markers or the HOMA-IR value. / Introdução: A alta prevalência de uso de anti-inflamatórios e analgésicos por idosos é amplamente discutida na literatura devido aos riscos de efeitos adversos, iatrogenias e interações medicamentosas, uma vez que a maioria dos idosos é polimedicada. A dor é um dos principais motivos de uso desses medicamentos, principalmente devido ao alto índice de artrose, artrite e reumatismo nessa população. A prescrição de anti-inflamatórios e analgésicos em idosos deve ser individualizada, pois a farmacocinética e a farmacodinâmica desses fármacos sofrem alterações no organismo idoso, podendo causar inúmeros efeitos adversos. Apesar de todos esses indicativos, muitos estudos vêm apontando uma possível ação antioxidante dos anti-inflamatórios. A literatura tem sugerido que os anti-inflamatórios induzem à geração de espécies reativas de oxigênio, contudo outros estudos demonstram que também podem desempenhar uma atividade antioxidante. Objetivo: Estudar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos pelos idosos que frequentam a Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.Métodos: Estudo transversal coletado em uma amostra aleatória de idosos da ESF do município de Porto Alegre. Este estudo faz parte do “Estudo epidemiológico e clínico dos idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família do município de Porto Alegre (EMI-SUS)”, realizado durante o período de março de 2011 a dezembro de 2012. A coleta de dados foi realizada pelos Agentes Comunitários de Saúde, em visita domiciliar, por meio de questionário geral contendo dados sociodemográficos, condições de saúde, doenças crônicas e hábitos de vida dos idosos e uso de medicamentos. Para este estudo, foram incluídos os antiinflamatórios e analgésicos conforme o sistema de classificação Anatomical Therapeutic Chemical. Foram coletados dados antropométricos dos idosos e para este estudo foi utilizado o índice de massa corporal (IMC). A coleta de sangue foi realizada posteriormente pela equipe do projeto na unidade de saúde onde os idosos estavam cadastrados. Foram determinados os níveis plasmáticos de marcadores oxidativos e inflamatórios, tais como insulina, HOMA-IR (homeostatic model assessment-insulin resistance), malondialdeído (MDA), habilidade de redução férrica plasmática ou “poder antioxidante” (FRAP), produto avançado da oxidação proteica (AOPP), interleucina-6 (IL-6) e proteína c reativa ultrassensível (PCR-US).Resultados: Foram incluídos 758 idosos, com idade de 50 à 111 anos e a prevalência de uso de anti-inflamatórios e analgésicos foi de 28,8%. O paracetamol (67,9%) e o ibuprofeno (31,7%) foram os medicamentos mais utilizados. O sexo feminino utilizava com maior frequência anti-inflamatórios e analgésicos (P=0,022). Diante das variáveis de saúde, a autopercepção de saúde mostrou estar relacionada com o uso de anti-inflamatórios e analgésicos, sendo que, quanto pior a saúde relatada, maior o uso da terapêutica (P<0,001). Entre as patologias descritas pelos idosos, a doença hepática (P=0,004) e a artrose/artrite/reumatismo (P<0,001) mostraram estar associadas ao uso de anti-inflamatórios e analgésicos. Foi observado que, quanto maior o uso de medicamentos em geral, maior o uso de anti-inflamatórios e analgésicos (P<0,001). Quanto ao uso crônico de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), verificou-se associação com as doenças gastrintestinais relatadas pelos idosos (P=0,042). Quanto à associação dos AINEs com os marcadores oxidativos e inflamatórios, nada estatisticamente significativo foi encontrado. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram a utilização moderada de anti-inflamatórios e analgésicos pelos idosos da ESF de Porto Alegre. Sabe-se da importância desses medicamentos para o manejo da dor e da inflamação, podendo interferir na melhoria da qualidade de vida do idoso. Porém, a prescrição de anti-inflamatórios e analgésicos deve ser feita com muita cautela e de forma individualizada nos idosos. Quanto aos marcadores inflamatórios e oxidativos, é importante ressaltar que os efeitos fisiológicos dos AINEs nos marcadores do metabolismo oxidativo e inflamatório ainda são escassos e controversos. Entretanto, este é o primeiro estudo que demonstrou a ausência de associação do uso de AINEs com níveis plasmáticos de marcadores inflamatórios e oxidativos, poder antioxidante e HOMA-IR.
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Estudo das propriedades mecânicas e análise histológica do sistema respiratório de ratos tratados com docetaxel

Castro, Carlos Alberto Carneiro Rangel de 02 October 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-03-05T00:42:14Z No. of bitstreams: 1 2012_CarlosAlbertoCarneiroRangeldeCastro.pdf: 52928829 bytes, checksum: acbd54bbf5915fffbf45d0497af9216d (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2013-03-05T14:04:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_CarlosAlbertoCarneiroRangeldeCastro.pdf: 52928829 bytes, checksum: acbd54bbf5915fffbf45d0497af9216d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-05T14:04:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_CarlosAlbertoCarneiroRangeldeCastro.pdf: 52928829 bytes, checksum: acbd54bbf5915fffbf45d0497af9216d (MD5) / Introdução: Os taxanos são quimioterápicos inibidores da tubulina e amplamente utilizados no tratamento de tumores malignos. Apesar de seu uso disseminado, pouco se conhece sobre sua farmacodinâmica e sobre as possíveis alterações crônicas que possam causar. A pneumonia induzida pelo docetaxel é entidade conhecida e pouco estudada, com incidência estimada em 10% nos pacientes em uso de docetaxel, sendo fatal em até 40% dos casos. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações pulmonares induzidas pelo uso do docetaxel. Material e Métodos: Utilizamos 42 ratos Wistar, com peso entre 280 e 310g, divididos em 3 grupos de estudo e um grupo controle (GC), sendo realizada aplicação intra-peritoneal única de docetaxel em doses de 70 mg/m2 (G70 - 10 animais), 140 mg/m2 (G140 - 10 animais) e 210 mg/m2 (G210 - 12 animais). Quatro semanas após a aplicação do docetaxel, as propriedades mecânicas do sistema respiratório (elastância estática, dinâmica e resistência) foram medidas e foi realizada análise histológica por morfometria com microscopia óptica dos pulmões dos animais. Foram analisadas as alterações no colágeno, fibras elásticas, infiltração celular e índices morfométricos no parênquima pulmonar e artérias pulmonares. Resultados: Foram estudados 40 animais. Observamos alterações histológicas em 90% dos animais do G70 e em 100% dos animais dos G140 e G210, caracterizadas por aumento na quantidade de fibras colágenas, infiltração mononuclear nos septos alveolares e edema nos espaços alveolares. As lesões foram significativas (p <0.05) e proporcionais à dose de docetaxel administrada. Ainda, foram observadas alterações na mecânica do sistema respiratório compatíveis com provável lesão da musculatura inter-costal. Conclusões: O docetaxel produziu pneumonia intersticial e aumento do colágeno nos septos alveolares de ratos Wistar, após aplicação única por via i.p. Este é o primeiro estudo experimental que foi capaz de demonstrar a lesão pulmonar por docetaxel e estabelecer uma relação de proporcionalidade entre grau lesão pulmonar e a dose de docetaxel utilizada. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Taxanes are tubulin-inhibitor-chemotherapy agents, widely prescribed in clinical practice and used for the treatment of malignant tumors. Despite broadly used, little is known about their long-term side effects and pharmakodynamics. Taxotere-induced pneumonitis is a new well-recognized entity, with estimated incidence in taxotere-chemotherapy users of 10%, being fatal in almost 40% of cases. Our goal was to evaluate, in a controlled model, lung tissue alterations due to docetaxel exposure. Materials and Methods: Fourtytwo Wistar rats were divided in four groups, according to the docetaxel administered dose: 1) GC (10 rats) - control, 2) G70 (10 rats) - 70 mg/m2, 3) G140 - (12 rats) - 140 mg/m2 and 4) G210 - (10 rats) - 210 mg/m2. Docetaxel was given as a single i.p. shot. After 28 days, the mechanical properties of the respiratory system (dynamic and static elastance, and resistance) were obtained, and morphometric and histological analysis were performed using optic microscopy and the point-counting technique. Results: A total of 40 animals were studied. Lung tissue alterations were observed in 90% of G7- and in 100% of G140 and G210. Main histological findings were collagen fiber deposition in the alveolar septa, alveolar edema and mononuclear cell intersticial (septal) infiltration. All changes had significance (p <0.05). A proportionality between docetaxel dose administration and the amount of lung tissue damage could be established. Also, alterations in animal’s chest wall properties were noted. Conclusions: Docetaxel was capable to produce interstitial pneumonitis and alveolar septal collagen deposition in Wistar rats after a single i.p. dose. The amount of lung-tissue injury was proportional to the docetaxel administered dose. This is the first experimental study to establish those findings.
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Avalia??o do efeito da liraglutida, um an?logo do GLP-1, na prolifera??o das c?lulas pr?-osteobl?sticas MC3T3 E1

Marques, Juliana Romeu 16 February 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-05-17T12:16:55Z No. of bitstreams: 1 DIS_JULIANA_ROMEU_MARQUES_COMPLETO.pdf: 1432001 bytes, checksum: 2d6dc8303449f3f554bf97804d426795 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-17T12:16:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_JULIANA_ROMEU_MARQUES_COMPLETO.pdf: 1432001 bytes, checksum: 2d6dc8303449f3f554bf97804d426795 (MD5) Previous issue date: 2016-02-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The liraglutide is a glucagon-like peptide 1 (GLP-1) based therapy and an alternative treatment to type 2 diabetes mellitus (T2DM). Apart from its hypogliycemic effect, the drug has been also associated with the prevention of cardiovascular diseases, regulation of blood lipid and anti-inflammatory action. Reports indicate, however, that liraglutide can increase the risk of thyroid cancer and cause pancreatitis. Besides, studies demonstrated that some analogues of GLP-1 have a deleterious bone effect, while others demonstrated to be benefic to the bone. The aim of this study was to evaluate the effect in vitro of liraglutide in mouse pre-osteoblastic cells, MC3T3-E1. The results demonstrated that liraglutide significantly decreased the number of viable cells without inducing apoptosis. The mechanism of this effect is associated to the reactive oxygen species production (ROS), which resulted in an increase of cell autophagy. The decreased number of viable cells indicates therefore that liraglutide may affect the bone formation. / A liraglutida ? uma terapia baseada no horm?nio GLP-1 utilizada como tratamento alternativo para a diabetes mellitus tipo 2 (DM2). O medicamento, al?m do efeito hipoglicemiante, tem sido associado ? preven??o de doen?as cardiovasculares, diminui??o dos lip?deos no sangue e ? a??o anti-inflamat?ria. Relatos indicam, por?m, que a liraglutida pode aumentar o risco de c?ncer de tireoide e provocar pancreatite. Al?m disso, estudos demonstram que alguns an?logos do GLP-1 t?m efeito ?sseo delet?rio, enquanto outros t?m efeito ben?fico. O objetivo deste estudo ? avaliar o efeito da liraglutida sobre o crescimento de c?lulas pr?-osteobl?sticas (MC3T3-E1). Os resultados t?m demonstrado que a liraglutida diminuiu significativamente o n?mero de c?lulas sem induzir a apoptose. O mecanismo deste efeito est? associado ? produ??o de esp?cies reativas de oxig?nio, que resulta em um aumento da autofagia das c?lulas, indicando, desta forma, que pode afetar a forma??o ?ssea.
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Alterações auditivas em recém-nascidos prematuros expostos a antibióticos ototóxicos

Jornada, Amalia Laci Moura January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409362-Texto+Completo-0.pdf: 349860 bytes, checksum: 6384f1e395dd32c6683ede3616cf9bc9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: Hearing is important already in the neonatal period. The auditory pathways must receive sound signals, because they establish the temporal and spatial orientation, besides the function of hearing. Premature babies in a neonatal intensive care unit are a high risk group for auditory deficiency, and they are also often exposed to medications which have a toxic effect on the internal auditory organs Objectives: The main objective of this study was to evaluate the ototoxic effects of some antibiotics (gentamycin, amicacyn and vancomycin) in newborns in the neonatal intensive care unit at Hospital São Lucas of PUCRS (Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul). Methodology: A case-control study was performed during the period from January to October 2008. The cases were newborns in the neonatal intensive care unit, with a gestational age of 28 to 32 weeks, who received potentially ototoxic antibiotics (amicacyn, gentamycin and vancomycin), for at least 7 days. The control group consisted of babies of same gestational age who were not exposed to ototoxic medication or received aminoglycoside antibiotics for up to three days. Auditory evaluation was performed in both groups using the test of otoacoustic emissions evoked by a product of distortion, using the AuDX Pro Plus equipment (Bio-logic systems, Chicago, USA). The case group was tested after one, two the use of medications began and on the fifth day of treatment. Results: Thirty-five newborns were evaluated, 25 cases and 10 controls. The control group did not present any auditory alteration. In the case group, six newborns presented an alteration at the first exam, a result which was maintained at the second exam, on the seventh day. The difference between the groups was not statistically significant. Conclusions: It could not be concluded that the auditory alterations are directly related to the use of medications, since the newborns in the study already presented the alterations at the time of the first exam. Thus, we cannot ascribe the loss of hearing to the use of antibiotics, but rather to the risk factors associated with prematurity. / Introdução: A audição é importante desde o período neonatal. É fundamental que as vias auditivas recebam os sinais sonoros, pois elas servem para estabelecer a orientação temporal e espacial, além da função de ouvir e do aprendizado da fala. Bebês prematuros internados em unidade de tratamento intensivo neonatal compõem um grupo de alto risco para deficiência auditiva e, além disso, são freqüentemente expostos a medicamentos tóxicos para os órgãos auditivos internos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos ototóxicos de alguns antibióticos (gentamicina, amicacina e Vancomicina) em recém-nascidos internados na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle no período de janeiro a outubro de 2008. Os casos foram recém-nascidos da unidade de tratamento intensivo neonatal, com idade gestacional de 28 a 32 semanas, que receberam algum antibiótico potencialmente ototóxico (amicacina, gentamicina ou vancomicina), por pelo menos 7 dias. O grupo controle foi composto por bebês de igual idade gestacional que não foram expostos a medicamentos ototóxicos ou receberam antibióticos aminoglicosídeos por até três dias. A avaliação auditiva foi realizada nos dois grupos pelo teste de emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção, utilizando o equipamento AuDX Pro Plus (Bio-logic Systems Corp., Chicago, EUA). O grupo de casos foi testado antes ou com um, dois dias de iniciar o uso dos medicamentos e no sétimo dia de tratamento. Resultados: Foram avaliados no total 35 recém-nascidos, sendo 25 casos e 10 controles. O grupo controle não apresentou alteração auditiva. No grupo de casos, seis recém-nascidos apresentaram alteração ao primeiro exame, resultado que se manteve no segundo exame, no sétimo dia. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Neste estudo não se observou que as alterações auditivas estão diretamente relacionadas ao uso dos medicamentos, pois os recém-nascidos pesquisados já apresentavam as alterações por ocasião do primeiro exame. Desta forma, não podemos atribuir a perda auditiva ao uso dos antibióticos, e sim aos fatores de risco associados à prematuridade.
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Evaluation of the adequacy of drug therapy prescribed to elderly patients admitted in a teaching hospital of Fortaleza city / AvaliaÃÃo da adequaÃÃo dos medicamentos prescritos para pacientes idosos internados em Hospital de Ensino da cidade de Fortaleza

Saulo Coelho Cunha 31 August 2007 (has links)
The chronic and degenerative illnesses are common in elderly and frequently many medicines are used to treat them. The prescription medication and the improper use of medicines may lead to undesirable results causing hospital admissions which may be preventable and raising costs in health system. To evaluate the adequacy of drug therapy prescribed to elderly patients admitted in a teaching hospital of Fortaleza city based on Beers and Canadian criteria; to evaluate the adequacy of medicines prescribed in relation to the four of five swedish quality indicators of pharmacotherapy to older patients and to perceive the frequency of adverse drug reactions (ADR) during the hospital stay. This is an observational, descriptive and transversal study by convenience sample. The study was developed in the clinical patients ward of the University Walter Cantidio Hospital from October 2006 and May 2007. Patients 60 years and older admitted in the hospital were included in the study, particularly those that had signed the informed consent previously. A pharmacotherapeutic follow-up sheet with medical records was used taking into account the profile of medicines usage during the hospital stay and the nature of the ADR if this occurred after the hospital admission. The criteria for evaluating the suspected cases of ADR were defined by causality and severity adopted by World Health Organization (WHO) having as technical support the Pharmacovigilance Center of Cearà (CEFACE). The medicines were classified in accordance with the ATC (anatomic-therapeutic-chemical) up to the principal therapeutic group and also were analyzed according to Beers and Canadian criteria and the four Swedish quality indicators of pharmacotherapy to older patients. The software used to analyze the data was the Microsoft Excel 2002 for Windows. The study was approved by the Research Ethics Committee of the University Federal of Ceara. In the set of the 50% patients admitted in the study 42% were men and 58% were women. Half of the elderly were in the range of 60 to 69 years old. Considering the Beers and Canadian criteria, 84% of the patients received inappropriate prescription medication. The study registered 17 medicines potentially inappropriate to elderly persons. Metoclopramide, mineral oil and diazepam were the most frequently prescribed, in this order. In relation to the adverse drug reactions 30% of the patients showed suspected RAM and 69% of those attempted the female sex. The medication class most often implicated with the emergence of ADR was the antithrombotics and the types of ADR most frequent were the gastrointestinal disturbs. In the universe of followed patients a high percentage received inappropriate prescription medication giving evidence of the necessity of a better attendance of prescribing to older patient. / Nos idosos as doenÃas crÃnicas e degenerativas sÃo comuns e freqÃentemente se utilizam muitos medicamentos para tratÃ-las. A prescriÃÃo e o uso inadequado dos mesmos podem levar a resultados indesejados, acarretando internaÃÃes hospitalares evitÃveis e elevando os custos do sistema de saÃde. Avaliar a adequaÃÃo dos medicamentos prescritos para pacientes idosos internados em um hospital de ensino da cidade de Fortaleza com base nos CritÃrios de Beers e CritÃrios Canadenses; avaliar a adequaÃÃo da prescriÃÃo em relaÃÃo ao uso de quatro dos cinco indicadores suecos de qualidade da farmacoterapia em idosos e conhecer a freqÃÃncia com que reaÃÃes adversas a medicamentos (RAM) aparecem durante o perÃodo de internaÃÃo hospitalar. Estudo observacional, descritivo e transversal por amostra de conveniÃncia. O estudo foi desenvolvido na unidade de pacientes clÃnicos do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC) entre outubro de 2006 e maio de 2007. Foram incluÃdos no estudo pacientes internados com idade igual ou superior a 60 anos, por tempo superior a 24 horas e que tenham assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi utilizada uma Ficha de Acompanhamento FarmacÃutico com dados do prontuÃrio onde foram considerados o perfil de uso de medicamentos durante a internaÃÃo e a natureza da RAM quando esta ocorreu apÃs admissÃo hospitalar. Os critÃrios para avaliaÃÃo dos casos suspeitos de RAM foram estabelecidos pela avaliaÃÃo da causalidade e severidade adotados pela OrganizaÃÃo Mundial de SaÃde (OMS) tendo como suporte tÃcnico o Centro de FarmacovigilÃncia do Cearà (CEFACE). Os medicamentos foram classificados de acordo com o cÃdigo ATC (anatÃmico-terapÃutico-quÃmico) atà o grupo terapÃutico principal e tambÃm foram analisados pelos CritÃrios de Beers; CritÃrios Canadenses e 04 indicadores suecos de qualidade da farmacoterapia em idosos. O programa utilizado para a anÃlise dos dados foi o Microsoft Excel 2002 para Windows. O trabalho foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa da Universidade Federal do CearÃ. Do total de 50 pacientes idosos admitidos no estudo, 42% eram homens e 58% eram mulheres. Metade dos idosos se encontravam na faixa etÃria dos 60 a 69 anos. Considerando-se os CritÃrios de Beers e Canadenses, 84% dos pacientes tiveram prescriÃÃes de medicamentos a serem evitados. Foram contabilizados 17 medicamentos com potencial de inadequaÃÃo em idosos e o mais freqÃentemente prescrito foi a metoclopramida, seguido do Ãleo mineral e diazepam. Em relaÃÃo Ãs reaÃÃes adversas, 30% dos pacientes apresentaram registros de suspeita de RAM e 69% dessas suspeitas acometeram o sexo feminino. A classe de medicamentos mais envolvida com o aparecimento de RAM foi os agentes antitrombÃticos e os tipos de reaÃÃes mais freqÃentes eram distÃrbios do sistema gastrointestinal. No universo de pacientes acompanhados um percentual elevado recebeu prescriÃÃo de medicamento inadequado demonstrando que hà uma necessidade de um melhor acompanhamento de prescriÃÃes voltadas para o paciente idoso.
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Estudo dos anti-inflamat?rios e analg?sicos utilizados pelos idosos da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia de Porto Alegre

Ely, Lu?sa Scheer 27 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 462079.pdf: 3544507 bytes, checksum: 8aa2241950201e3ad9aaa5bc2c51d167 (MD5) Previous issue date: 2014-08-27 / Background: The high prevalence of anti-inflammatory and analgesic drug use by the elderly has been widely discussed in the literature because polymedication increases the risk of adverse effects and iatrogenic and drug interactions. Anti-inflammatory and analgesic drugs are primarily used to treat pain in the elderly, who are subject to high rates of arthrosis, arthritis and rheumatism. The prescription of anti-inflammatories and analgesics in the elderly should be individualized because the pharmacokinetics and pharmacodynamics of these drugs are altered in the elderly, which can cause numerous adverse effects. However, many studies have indicated a possible antioxidant action of anti-inflammatory drugs. Some studies have suggested that anti-inflammatory drugs induce the generation of reactive oxygen species, while other studies have demonstrated that they also have antioxidant activity. Aims: We report the findings of a transversal study of the use of anti-inflammatory and analgesic drugs among a random sample of elderly patients at the Family Health Strategy (FHS) in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: This study is part of the The multidimensional study of the elderly in the Family Health Strategy in Porto Alegre, Brazil (EMI-SUS) conducted over the period of March 2011 to December 2012. Data collection was performed by community health workers at the subjects homes using a general questionnaire and included sociodemographic data, life conditions and habits, chronic diseases and drug use. For this study, the focus was on drugs classified as anti-inflammatory or analgesic drugs according to the Anatomical Therapeutic Chemical classification system recommended by the World Health Organization. Blood was subsequently collected by the project team at the healthcare unit where the elderly patients were registered. The plasma levels of oxidative and inflammatory markers such as insulin, homeostatic model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), malondialdehyde (MDA), ferric reducing ability of plasma (FRAP), advanced oxidation protein products (AOPP), interleukin-6 (IL-6) and ultra-sensitivity C-reactive protein (PCR_US) were determined. Anthropometric data were measured, but only body mass index (BMI) was used in this study. Results: Among the 758 elderly patients included in this study, between 60 and 111 years old, with the prevalence of anti-inflammatory and analgesic drug use was 28.8%. Paracetamol (67.9%) and ibuprofen (31.7%) were the most commonly used drugs. Women used antiinflammatory and analgesic drugs (P = 0.022) more frequently than men. Self-rated health was related to the use of anti-inflammatory and analgesic drugs, i.e., the worse the reported health, the greater the use of these drugs (P < 0.001). Of the conditions described by the elderly, hepatic disease (P = 0.004) and arthrosis/arthritis/rheumatism were associated with the use of anti-inflammatory and analgesic drugs. In addition, we observed that the higher the usage of medicines in general, the greater the use of anti-inflammatory and analgesic drugs (P < 0.001). Gastric problems reported by this elderly cohort may be associated with chronic or occasional use of NSAIDs (P = 0.042). There was no statistically significant association between the use of NSAIDs and oxidative or inflammatory markers. Conclusion: This study demonstrates the moderate use of anti-inflammatory and analgesic drugs by elderly patients at the FHS in Porto Alegre. Although these medications are important for the management of pain and inflammation, they may interfere with the improvement of the quality of life of the elderly. Thus, anti-inflammatory and analgesic drugs should be prescribed very carefully and individually in the elderly. With regard to inflammatory and oxidative markers, it is important to emphasize that the physiological effects of NSAIDs on markers of inflammation and oxidative metabolism are poorly characterized and controversial. This is the first study to demonstrate a lack of association between NSAID use and plasma levels of oxidative, antioxidant and inflammatory markers or the HOMA-IR value. / Introdu??o: A alta preval?ncia de uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos por idosos ? amplamente discutida na literatura devido aos riscos de efeitos adversos, iatrogenias e intera??es medicamentosas, uma vez que a maioria dos idosos ? polimedicada. A dor ? um dos principais motivos de uso desses medicamentos, principalmente devido ao alto ?ndice de artrose, artrite e reumatismo nessa popula??o. A prescri??o de anti-inflamat?rios e analg?sicos em idosos deve ser individualizada, pois a farmacocin?tica e a farmacodin?mica desses f?rmacos sofrem altera??es no organismo idoso, podendo causar in?meros efeitos adversos. Apesar de todos esses indicativos, muitos estudos v?m apontando uma poss?vel a??o antioxidante dos anti-inflamat?rios. A literatura tem sugerido que os anti-inflamat?rios induzem ? gera??o de esp?cies reativas de oxig?nio, contudo outros estudos demonstram que tamb?m podem desempenhar uma atividade antioxidante. Objetivo: Estudar o uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos pelos idosos que frequentam a Estrat?gia Sa?de da Fam?lia (ESF) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. M?todos: Estudo transversal coletado em uma amostra aleat?ria de idosos da ESF do munic?pio de Porto Alegre. Este estudo faz parte do Estudo epidemiol?gico e cl?nico dos idosos atendidos pela Estrat?gia Sa?de da Fam?lia do munic?pio de Porto Alegre (EMI-SUS), realizado durante o per?odo de mar?o de 2011 a dezembro de 2012. A coleta de dados foi realizada pelos Agentes Comunit?rios de Sa?de, em visita domiciliar, por meio de question?rio geral contendo dados sociodemogr?ficos, condi??es de sa?de, doen?as cr?nicas e h?bitos de vida dos idosos e uso de medicamentos. Para este estudo, foram inclu?dos os antiinflamat?rios e analg?sicos conforme o sistema de classifica??o Anatomical Therapeutic Chemical. Foram coletados dados antropom?tricos dos idosos e para este estudo foi utilizado o ?ndice de massa corporal (IMC). A coleta de sangue foi realizada posteriormente pela equipe do projeto na unidade de sa?de onde os idosos estavam cadastrados. Foram determinados os n?veis plasm?ticos de marcadores oxidativos e inflamat?rios, tais como insulina, HOMA-IR (homeostatic model assessment-insulin resistance), malondialde?do (MDA), habilidade de redu??o f?rrica plasm?tica ou poder antioxidante (FRAP), produto avan?ado da oxida??o proteica (AOPP), interleucina-6 (IL-6) e prote?na c reativa ultrassens?vel (PCR-US). Resultados: Foram inclu?dos 758 idosos, com idade de 50 ? 111 anos e a preval?ncia de uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos foi de 28,8%. O paracetamol (67,9%) e o ibuprofeno (31,7%) foram os medicamentos mais utilizados. O sexo feminino utilizava com maior frequ?ncia anti-inflamat?rios e analg?sicos (P=0,022). Diante das vari?veis de sa?de, a autopercep??o de sa?de mostrou estar relacionada com o uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos, sendo que, quanto pior a sa?de relatada, maior o uso da terap?utica (P<0,001). Entre as patologias descritas pelos idosos, a doen?a hep?tica (P=0,004) e a artrose/artrite/reumatismo (P<0,001) mostraram estar associadas ao uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos. Foi observado que, quanto maior o uso de medicamentos em geral, maior o uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos (P<0,001). Quanto ao uso cr?nico de anti-inflamat?rios n?o esteroidais (AINEs), verificou-se associa??o com as doen?as gastrintestinais relatadas pelos idosos (P=0,042). Quanto ? associa??o dos AINEs com os marcadores oxidativos e inflamat?rios, nada estatisticamente significativo foi encontrado. Conclus?o: Os resultados deste estudo mostram a utiliza??o moderada de anti-inflamat?rios e analg?sicos pelos idosos da ESF de Porto Alegre. Sabe-se da import?ncia desses medicamentos para o manejo da dor e da inflama??o, podendo interferir na melhoria da qualidade de vida do idoso. Por?m, a prescri??o de anti-inflamat?rios e analg?sicos deve ser feita com muita cautela e de forma individualizada nos idosos. Quanto aos marcadores inflamat?rios e oxidativos, ? importante ressaltar que os efeitos fisiol?gicos dos AINEs nos marcadores do metabolismo oxidativo e inflamat?rio ainda s?o escassos e controversos. Entretanto, este ? o primeiro estudo que demonstrou a aus?ncia de associa??o do uso de AINEs com n?veis plasm?ticos de marcadores inflamat?rios e oxidativos, poder antioxidante e HOMA-IR.
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Altera??es auditivas em rec?m-nascidos prematuros expostos a antibi?ticos otot?xicos

Jornada, Amalia Laci Moura 22 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 409362.pdf: 349860 bytes, checksum: 6384f1e395dd32c6683ede3616cf9bc9 (MD5) Previous issue date: 2009-01-22 / Introdu??o: A audi??o ? importante desde o per?odo neonatal. ? fundamental que as vias auditivas recebam os sinais sonoros, pois elas servem para estabelecer a orienta??o temporal e espacial, al?m da fun??o de ouvir e do aprendizado da fala. Beb?s prematuros internados em unidade de tratamento intensivo neonatal comp?em um grupo de alto risco para defici?ncia auditiva e, al?m disso, s?o freq?entemente expostos a medicamentos t?xicos para os ?rg?os auditivos internos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos otot?xicos de alguns antibi?ticos (gentamicina, amicacina e Vancomicina) em rec?m-nascidos internados na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital S?o Lucas da PUCRS (Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul). Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle no per?odo de janeiro a outubro de 2008. Os casos foram rec?m-nascidos da unidade de tratamento intensivo neonatal, com idade gestacional de 28 a 32 semanas, que receberam algum antibi?tico potencialmente otot?xico (amicacina, gentamicina ou vancomicina), por pelo menos 7 dias. O grupo controle foi composto por beb?s de igual idade gestacional que n?o foram expostos a medicamentos otot?xicos ou receberam antibi?ticos aminoglicos?deos por at? tr?s dias. A avalia??o auditiva foi realizada nos dois grupos pelo teste de emiss?es otoac?sticas evocadas por produto de distor??o, utilizando o equipamento AuDX Pro Plus (Bio-logic Systems Corp., Chicago, EUA). O grupo de casos foi testado antes ou com um, dois dias de iniciar o uso dos medicamentos e no s?timo dia de tratamento. Resultados: Foram avaliados no total 35 rec?m-nascidos, sendo 25 casos e 10 controles. O grupo controle n?o apresentou altera??o auditiva. No grupo de casos, seis rec?m-nascidos apresentaram altera??o ao primeiro exame, resultado que se manteve no segundo exame, no s?timo dia. A diferen?a entre os grupos n?o foi estatisticamente significativa. Conclus?es: Neste estudo n?o se observou que as altera??es auditivas est?o diretamente relacionadas ao uso dos medicamentos, pois os rec?m-nascidos pesquisados j? apresentavam as altera??es por ocasi?o do primeiro exame. Desta forma, n?o podemos atribuir a perda auditiva ao uso dos antibi?ticos, e sim aos fatores de risco associados ? prematuridade.

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