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Der Effekt von CD16-positiven und CD16-negativen Monozyten auf die Arterio- und Angiogenese nach muriner Hinterlaufischämie / The effect of CD16-positive and CD16-negative monocytes on arterio and angiogenesis after murine hindlimb-ischemiaBernhardt, Markus 09 August 2018 (has links)
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Zavedení a optimalizace \kur{in vivo} modelů zánětu a jejich využití pro funkční analýzu inhibitorů proteáz z klíštěcích slinCHLASTÁKOVÁ, Adéla January 2016 (has links)
Two murine models of acute inflammation, namely thioglycollate-induced peritonitis and carrageenan-induced paw edema, were optimized using non-steroidal anti-inflammatory drug indomethacin and corticosteroid dexamethasone. During the optimization phase, the presence of neutrophils, monocytes, macrophages, eosinophils, B cells and T cells in the peritoneal cavity at various time points after injection of thioglycollate medium was assessed via multicolor flow cytometry. Moreover, two different thioglycollate media (suppliers BD and Sigma-Aldrich) were compared for their ability to induce an inflammatory response. The optimization of thioglycollate-induced peritonitis and carrageenan-induced paw edema was followed by the evaluation of the anti-inflammatory activity of Ixodes ricinus cystatins G1 and G9 in both mouse models.
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Avaliação das subpopulações de monócitos em pacientes com tuberculose pulmonar.Petrilli, Jéssica Dias January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Os macrófagos são componentes importantes da resposta imune inata contra o Mycobaterium
tuberculosis (Mtb) e podem desempenhar um papel importante na patogênese da tuberculose
(TB). Macrófagos são derivados dos monócitos, os quais são classificados em subpopulações a
partir da expressão da molécula de superfície CD14 e CD16. São denominados de clássicos,
intermediários e não clássicos, e possuem diferenças funcionais e fenotípicas. Os fatores que
levam ao desenvolvimento de TB ativa ainda não são claros. Um desequilíbrio entre
subpopulações de monócitos circulantes pode estar envolvido na imunopatogênese da TB, uma
vez que macrófagos são células importantes da resposta imune inicial da doença. Assim, neste
estudo avaliou-se os subgrupos de monócitos em pacientes com TB ativa e latente (TBL).
Voluntários com TB ativa, TBL e indivíduos saudáveis foram recrutados para avaliação de
frequência, níveis de ativação e produção de citocinas dos subgrupos de monócitos circulantes
e após a estimulação antigênica por citometria de fluxo. Nossos resultados não demonstraram
diferenças significativas nas frequências, níveis de ativação e produções de citocinas das
subpopulações de monócitos entre os grupos estudados. No entanto, pacientes com TB ativa
tiveram um aumento na frequência dos monócitos clássicos ativados após estimulação
antigênica comparados com os controles saudáveis. Não observou-se uma expansão das
subpopulações CD16+ em pacientes TB. Por outro lado, se observou uma expansão dos
monócitos CD16- e maior ativação dessa subpopulação após estimulação antigênica em
indivíduos TB e TBL. Diante disso, os monócitos clássicos parecem desempenhar algum papel
na infecção da TB, uma vez que esta subpopulação se expande e apresenta-se mais ativada após
estimulação antigênica principalmente em resposta a Mce1A. Entretanto, esta expansão de
monócitos clássicos na TB ainda precisa ser avaliada / Macrophages are important components of the innate immune response against Mycobacterium
tuberculosis (Mtb) and may play an important role in the pathogenesis of tuberculosis (TB).
Macrophages are derived from monocytes, which are classified into subpopulations from the
expression of CD14 and CD16 surface molecule. They are denominated classics, intermediate
and non-classical, and have functional and phenotypic differences. The factors that lead to the
development of active tuberculosis are not clear yet. However, an imbalance between
subpopulations of monocytes may be involved in the immunopathogenesis of TB, since
macrophages are important cells in the initial immune responses of the disease. In this study we
evaluated the monocyte subsets in patients with active and latent TB (ILTB). Volunteers with
active TB, ILTB and healthy subjects were recruited to evaluate the frequency, levels of
activation and cytokine production of blood monocytes subsets circulating and after the
antigenic stimulation by flow cytometry. Our results did not show significant differences in the
frequency, activation levels and cytokine production of monocytes subsets between studies
groups. However, patients with active TB have an increased of frequency and activated levels
of classical monocytes after antigenic stimulation compared to healthy controls. An expansion
of CD16+ in monocytes subsets of TB patient was not observed. Moreover, it was observed an
expansion and increased activation of CD16- monocytes after antigenic stimulation in
individuals TB and LTB. Thus, the classical monocytes seems to play a role in TB infection,
since this subpopulation expands and appears more active primarily after antigenic stimulation
in response to Mce1A. However, this expansion of classical monocytes in TB still needs to be
evaluated.
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Padronização de técnica de purificação de monócitos como modelo de cultura celular para estudo da diferenciação in vitro de macrófagosParisi, Mariana Migliorini January 2014 (has links)
Monócitos são células hematopoiéticas com função na imunidade inata e adquirida. De acordo com o estímulo que recebem, podem se diferenciar em macrófagos e potencializar suas funções efetoras, modulando a resposta imune e participando de vários processos fisiológicos e patológicos. Os macrófagos são muito heterogêneos e capazes de assumir diferentes fenótipos em resposta aos estímulos que recebem do microambiente. Em um ambiente gorvernado por interferon gama (IFN-γ), se diferenciam em células com aumentada capacidade de apresentação de antígenos e síntese de citocinas pró-inflamatórias (macrófagos M1). Por outro lado, quando são estimulados por interleucina-4 (IL-4), eles se diferenciam em um fenótipo antagonista com atividade de reparo (macrófagos M2). Dada a importância destas células no sistema imune, é necessário desenvolver e otimizar técnicas que sirvam de ferramentas para estudar a diferenciação de macrófagos em seus perfis fenotípicos bem como seu papel em doenças humanas. Assim, o objetivo deste estudo foi padronizar e comparar dois diferentes protocolos de isolamento de monócitos descritos na literatura e analisar seu impacto sobre a diferenciação de macrófagos. Isolamos monócitos do sangue periférico de cinco indivíduos saudáveis pelas técnicas de aderência e seleção positiva. Os monócitos foram diferenciados a macrófagos com suplementação de M-CSF. Depois da indução aos perfis M1 e M2, avaliamos marcadores de superfície celular, expressão de mRNA de citocinas, secreção de quimiocinas e fagocitose. Observamos que os métodos utilizados para isolar monócitos possuem diferentes purezas, mas que monócitos isolados por ambos métodos foram capazes de ser diferenciados a macrófagos em seus perfis M1 e M2. Análises de citometria de fluxo mostraram que há uma diminuição da expressão de CD14, principalmente em macrófagos M2, e manutenção (M2) ou aumento (m1) da expressão de HLA-DR. Monócitos (CD80-CD86high) induzidos aos fenótipo M1 são caracterizados pela regulação positiva de CD80 e regulação negativa de CD86 (CD80++CD86+). O perfil M2 foi caracterizado pela expressão de CD206high e ausência de CD163- (CD206highCD163-). A expressão do mRNA revelou que IL-1β e TNF-α foram marcadores de M1 e TGF-β e CCL18 foram marcadores de M2. Além disso, quimiocinas inflamatórias como CXCL9, CXCL10 e CCL5 foram significativamente aumentadas em macrophagos M1. Macrófagos M1 e M2 são ativos e funcionais como demonstrado no ensaio de fagocitose. Embora ambos métodos utilizados para isolar monócitos tiveram purezas diferentes, ambas técnicas forneceram monócitos capazes de serem diferenciados a macrófagos. / Monocytes are hematopoietic cells with a major role in innate and adaptative immunity. According to the stimulus they receive, they can differentiate into macrophages and enhance effector functions by modulating the immune response and participating in various physiological and pathophysiological processes. Macrophages are very heterogeneous and are able to assume different phenotypes in response to the different stimuli they receive from the microenvironment. In a proinflammatory milieu ruled by interferon gamma (IFN-γ), they differentiate into cells with increased capacity to present antigens and synthesis of proinflammatory cytokines (M1 macrophages). On the other hand, when they are stimulated with interleukin 4 (IL-4), they differentiate into an antagonist phenotype with repair activity (M2 macrophages). Given the importance of these cells in the immune system, it is necessary to develop and optimize techniques that serve as useful tools for studying the differentiation of macrophages in their different phenotypic profiles as well as their roles in human diseases. In this regard, the aim of this study was to standardize and compare two different human monocyte isolation protocols described in the literature and analyze their impact on macrophage differentiation. We isolated peripheral blood monocytes from five healthy subjects by the adherence technique and positive selection. Monocytes were differentiated into macrophages with M-CSF supplementation. After M1 or M2 induction, we evaluated cell surface markers, mRNA cytokine expression, chemokine secretion and phagocytosis. We found that the methods used to isolate monocytes have different purities, but monocytes isolated from both methods were able to differentiate into the M1 and M2 profile. The monocyte and macrophage flow cytometry analysis demonstrated that CD14 decreased expression, mainly in M2 macrophages, and maintained (M2) or increased (M1) the HLA-DR expression. Monocytes (CD80-CD86high) induced to an M1 phenotype were characterized by upregulation of CD80 and down regulation of CD86. (CD80++CD86+) The M2 profile was characterized by the expression of CD206high and absence of CD163- (CD206highCD163-). The mRNA expression revealed that IL-1β and TNF-α were M1 markers and TGF-β and CCL18 were M2 markers. Further more, inflammatory chemokines as CXCL9, CXCL10 and CCL5 were significantly increased in M1 macrophages. M1 and M2 macrophages were active and functional as shown in the phagocytic assay. Although methods used for the isolation of monocytes yielded different purities, both techniques provided monocytes able to differentiate to macrophages.
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Modulação da ativação de monócitos por lipoxinas / Modulation of monocytes activation by lipoxinsAmanda Regina da Fé 05 March 2009 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Lipoxinas (LXs) são metabólitos do ácido araquidônico com reconhecidas atividades antiinflamatórias e pró-resolução. Apesar do grande número de trabalhos publicados descrevendo o papel das LXs e seus análogos em leucócitos e outros tipos celulares envolvidos em doenças inflamatórias, pouco é sabido a respeito dos mecanismos de ação que desencadeiam estas respostas. Neste trabalho investigamos o papel do 15-epi-16-(para-flúor)-fenoxi-lipoxina A4 (ATL-1), um análogo sintético da 15-epi-lipoxina A4, sobre diversos processos de ativação de monócitos. Caracterizamos, pela primeira vez, o receptor da lipoxina A4 (ALX) na linhagem monocítica U937, através da avaliação de sua expressão gênica e protéica e de sua funcionalidade analisando a ativação de ERK-2, o que torna esta célula uma ferramenta apta para estudo dos mecanismos de ação das LXs e seus análogos sobre os monócitos. Além disso, demonstramos que o ATL-1 aumenta a expressão da enzima heme oxigenase (HO) -1 em células U937 via ativação da p38 MAP quinase (MAPK) e diminui a secreção da Monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), uma quimiocina envolvida com o recrutamento de monócitos para o foco inflamatório, em células U937 estimuladas com LPS. A inibição da secreção de MCP-1 foi revertida pela utilização do SB203580, sugerindo que este efeito é dependente da ativação da via p38 MAPK. O presente estudo elucida alguns dos mecanismos envolvidos na ativação de monócitos pelas lipoxinas que podem levar a novas abordagens para o controle de diversas doenças nas quais o componente inflamatório é importante / Lipoxins (LXs) are arachidonic acid metabolites with well recognized anti-inflammatory and pro-resolution activities. Despite the large number of studies describing the role of LXs and their analogs in leukocytes and other cell types involved in inflammatory diseases, little is known about the mechanisms of action that trigger these responses. This work investigated the role of 15-epi-16-(para-fluoro)-phenoxy-lipoxin A4 (ATL-1), a synthetic analog of 15-epi-lipoxin A4 on various processes of monocyte activation. We characterized, for the first time, the lipoxin A4 receptor (ALX) in the monocytic lineage U937, through the assessment of its gene expression and protein and its functionality through the activation of ERK-2, which makes this cell line a suitable tool to study the mechanisms of action of LXs and their analogs on the monocytes. Furthermore, we demonstrated that ATL-1 increases the expression of the enzyme heme oxygenase (HO)-1 in the U937 cells via activation of p38 MAP kinase (MAPK) and decreases the secretion of Monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), a chemokine involved in the recruitment of monocytes to the inflammatory focus in LPS-stimulated U937 cells. MCP-1 secretion inhibition by ATL-1 was reverted by SB203580 indicating that this effect is dependent on the activation of p38 MAPK pathway. This study clarifies some of the mechanisms involved in the activation of monocytes by lipoxins which may lead to new approaches for the control of different pathologies where the inflammatory component is relevant
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Efeito de prostaglandinas sobre a atividade fingicida de monócitas humanos desafiados com o Paracoccidioides brasiliensis /Graciani, Ana Paula Bordon. January 2008 (has links)
Resumo: Paracoccidioides brasiliensis (Pb), agente etiológico da paracoccidioidomicose, é um fungo dimórfico que sobrevive no interior de monócitos/macrófagos humanos não ativados. Estudos anteriores em nosso laboratório têm demonstrado que os monócitos humanos não ativados são incapazes de realizar atividade fungicida, e esse processo está associado com a capacidade do fungo induzir a produção de prostaglandinas (PGs), uma vez que, essas células são capazes de realizar atividade fungicida significativa após o tratamento com indometacina (INDO), um inibidor da produção de ciclooxigenase. No entanto, o processo de pré-ativação com IFN-γ, resulta em um parcial efeito compensatório sobre os efeitos inibidores das PGs, principalmente quando essas células são desafiadas com a cepa de baixa virulência do fungo. Assim, a proposta deste presente estudo foi avaliar se a ativação de monócitos humanos com outras citocinas como TNF-α e GM-CSF resulta em um efeito similar ao observado com IFN-γ. Uma outra questão a ser respondida é se esse processo poderia estar associado com alterações nos níveis de H2O2 e NO, que são moléculas efetoras envolvidas na atividade fungicida contra o P. brasiliensis, bem como nos níveis das citocinas TNF-α, IL-10 e IL-6. Culturas de monócitos do sangue periférico, obtidos de 20 indivíduos normais foram tratadas somente com INDO ou ativados com IFN-γ, TNF-α ou GM-CSF na presença ou ausência de INDO por 18h, e posteriormente desafiados com cepas de alta (Pb18) ou baixa (Pb265) virulência do P. brasiliensis por 4h. Após esse período, as culturas foram avaliadas quanto à atividade fungicida, produção de H2O2 e NO e expressão de mRNA para enzima óxido nítrico sintase (iNOS) por RT-PCR em tempo real. As concentrações de TNF-α, IL-6 e IL-10 nos sobrenadantes das coculturas foram avaliadas por ELISA. Nossos resultados... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Paracoccidioides brasiliensis (Pb), the etiological agent of paracoccidioidomycosis, is a dimorphic fungus that survives within nonactivated human monocytes/macrophages. Previous studies have demonstrated that the lack of fungicidal activity by nonactivated human monocytes is associated to fungus capacity to inducing prostaglandins release, since a significative fungicidal activity was detected after monocytes treatment with indomethacin (INDO), a cyclooxigenase inhibitor. However, cells activation with IFN-γ seems to partially compensating this inhibitory effect, mainly when cells were challenged with low virulent strain of the fungus. Here, we extended our studies, addressing whether monocytes activation with other cytokines such as TNF-α and GM-CSF results in a similar effect to that observed with IFN-γ. Moreover, we asked if this process could be associated with alterations on H2O2 and NO levels, the molecules involved in Pb killing, as well as in the levels of the cytokines TNF-α, IL-10 and IL-6. Peripheral blood monocytes obtained from 18 healthy donors were treated only with INDO or activated with IFN-γ, TNF-α or GM-CSF in presence or absence of INDO for 18h, and further challenged with high (Pb18) or low (Pb265) virulent strain of Pb for 4h. After, cultures were evaluated for fungicidal activity, H2O2 and NO release and expression of inducible nitric oxide synthase (iNOS) mRNA by real-time RT-PCR. The concentrations of TNF-α, IL-6 and IL-10 on supernatants of cocultures were evaluated by ELISA. Our results provided evidence that human monocytes challenged with both strains of P. brasiliensis release prostaglandins that via induction of IL-10 and IL-6 inhibits TNF-α production. This process results in defective cell activation with consequent release of low H2O2 levels and lack of fungicidal activity by cells. However the inhibitory effect of PGs may be... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ângela Maria Victoriano de Campos Soares / Coorientador: Luciene Alarcão Dias Melicio / Banca: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Banca: João pessoa Araújo Junior / Banca: Heloisa Blotta / Banca: Gil Bernard / Doutor
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Padronização de técnica de purificação de monócitos como modelo de cultura celular para estudo da diferenciação in vitro de macrófagosParisi, Mariana Migliorini January 2014 (has links)
Monócitos são células hematopoiéticas com função na imunidade inata e adquirida. De acordo com o estímulo que recebem, podem se diferenciar em macrófagos e potencializar suas funções efetoras, modulando a resposta imune e participando de vários processos fisiológicos e patológicos. Os macrófagos são muito heterogêneos e capazes de assumir diferentes fenótipos em resposta aos estímulos que recebem do microambiente. Em um ambiente gorvernado por interferon gama (IFN-γ), se diferenciam em células com aumentada capacidade de apresentação de antígenos e síntese de citocinas pró-inflamatórias (macrófagos M1). Por outro lado, quando são estimulados por interleucina-4 (IL-4), eles se diferenciam em um fenótipo antagonista com atividade de reparo (macrófagos M2). Dada a importância destas células no sistema imune, é necessário desenvolver e otimizar técnicas que sirvam de ferramentas para estudar a diferenciação de macrófagos em seus perfis fenotípicos bem como seu papel em doenças humanas. Assim, o objetivo deste estudo foi padronizar e comparar dois diferentes protocolos de isolamento de monócitos descritos na literatura e analisar seu impacto sobre a diferenciação de macrófagos. Isolamos monócitos do sangue periférico de cinco indivíduos saudáveis pelas técnicas de aderência e seleção positiva. Os monócitos foram diferenciados a macrófagos com suplementação de M-CSF. Depois da indução aos perfis M1 e M2, avaliamos marcadores de superfície celular, expressão de mRNA de citocinas, secreção de quimiocinas e fagocitose. Observamos que os métodos utilizados para isolar monócitos possuem diferentes purezas, mas que monócitos isolados por ambos métodos foram capazes de ser diferenciados a macrófagos em seus perfis M1 e M2. Análises de citometria de fluxo mostraram que há uma diminuição da expressão de CD14, principalmente em macrófagos M2, e manutenção (M2) ou aumento (m1) da expressão de HLA-DR. Monócitos (CD80-CD86high) induzidos aos fenótipo M1 são caracterizados pela regulação positiva de CD80 e regulação negativa de CD86 (CD80++CD86+). O perfil M2 foi caracterizado pela expressão de CD206high e ausência de CD163- (CD206highCD163-). A expressão do mRNA revelou que IL-1β e TNF-α foram marcadores de M1 e TGF-β e CCL18 foram marcadores de M2. Além disso, quimiocinas inflamatórias como CXCL9, CXCL10 e CCL5 foram significativamente aumentadas em macrophagos M1. Macrófagos M1 e M2 são ativos e funcionais como demonstrado no ensaio de fagocitose. Embora ambos métodos utilizados para isolar monócitos tiveram purezas diferentes, ambas técnicas forneceram monócitos capazes de serem diferenciados a macrófagos. / Monocytes are hematopoietic cells with a major role in innate and adaptative immunity. According to the stimulus they receive, they can differentiate into macrophages and enhance effector functions by modulating the immune response and participating in various physiological and pathophysiological processes. Macrophages are very heterogeneous and are able to assume different phenotypes in response to the different stimuli they receive from the microenvironment. In a proinflammatory milieu ruled by interferon gamma (IFN-γ), they differentiate into cells with increased capacity to present antigens and synthesis of proinflammatory cytokines (M1 macrophages). On the other hand, when they are stimulated with interleukin 4 (IL-4), they differentiate into an antagonist phenotype with repair activity (M2 macrophages). Given the importance of these cells in the immune system, it is necessary to develop and optimize techniques that serve as useful tools for studying the differentiation of macrophages in their different phenotypic profiles as well as their roles in human diseases. In this regard, the aim of this study was to standardize and compare two different human monocyte isolation protocols described in the literature and analyze their impact on macrophage differentiation. We isolated peripheral blood monocytes from five healthy subjects by the adherence technique and positive selection. Monocytes were differentiated into macrophages with M-CSF supplementation. After M1 or M2 induction, we evaluated cell surface markers, mRNA cytokine expression, chemokine secretion and phagocytosis. We found that the methods used to isolate monocytes have different purities, but monocytes isolated from both methods were able to differentiate into the M1 and M2 profile. The monocyte and macrophage flow cytometry analysis demonstrated that CD14 decreased expression, mainly in M2 macrophages, and maintained (M2) or increased (M1) the HLA-DR expression. Monocytes (CD80-CD86high) induced to an M1 phenotype were characterized by upregulation of CD80 and down regulation of CD86. (CD80++CD86+) The M2 profile was characterized by the expression of CD206high and absence of CD163- (CD206highCD163-). The mRNA expression revealed that IL-1β and TNF-α were M1 markers and TGF-β and CCL18 were M2 markers. Further more, inflammatory chemokines as CXCL9, CXCL10 and CCL5 were significantly increased in M1 macrophages. M1 and M2 macrophages were active and functional as shown in the phagocytic assay. Although methods used for the isolation of monocytes yielded different purities, both techniques provided monocytes able to differentiate to macrophages.
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Diferenciação de células mononucleares do sangue periférico humano em células dendríticas: vias de sinalização e efeitos da melatonina sobre o fenótipo e função das células in vitro. / Differentiation of human peripheral blood mononuclear cells into dendritic cells: signaling pathways and melatonin effects on phenotype and function of in vitro generated cells.Roberto Pereira Gonzalez 30 June 2014 (has links)
A melatonina (MLT) é um hormônio responsável pela regulação dos ritmos circadianos, com ampla atuação na fisiologia animal, incluindo os seres humanos. Sua ação moduladora sobre o sistema imune possibilitou estudar seu efeito sobre a estimulação de monócitos na diferenciação em células dendríticas (DCs). Monócitos estimulados com MLT, durante a etapa de adesão de duas horas, apresentaram aumentada presença dos receptores para citocinas GM-CSF, IL-4 e TNF-a, necessários à geração de DCs in vitro. DCs geradas sob estímulo de MLT mostraram um aumento nas moléculas de membrana como CD40, CD80 e CD83. Foram detectadas as citocinas IL-6, IL-8 e IL-10 nos sobrenadantes de DCs imaturas, bem como IL-6, IL-8 e TNF-a para as DCs maduras. Lys estimulados por estas DCs mostraram um elevado índice de proliferação e detectou-se variação nas concentrações das citocinas IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-a e IFN-g, dos sobrenadantes das co-culturas. O uso do inibidor da MLT, Luzindol mostrou tendência a inibição dos efeitos desse hormônio. / Melatonin (MLT) is a hormone responsible for the circadian rhythm regulation, with wide range of actions in animal physiology, including the human beings. Its modulatory action on immune system permited to study its effects on monocyte stimulation to differentiate into dendritic cells (DCs). Monocytes stimulated with MLT, kept for two hours adhesion time, presented enhanced cytokine membrane receptors for GM-CSF, IL-4, TNF-a, needed to in vitro DCs generation. DCs obtained by MLT stimuli show an enhanced presence of membrane molecules, as CD40, CD80 and CD83. The cytokines IL-6, IL-8 e IL-10 were present in the supernatants of imature DCs, as well the IL-6, IL-8 e TNF-a in mature DCs supernatants. Lymphocytes supernatants from DCs co-culture showed an enhanced proliferation index and, were detected a variation for IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-a e IFN-g cytokines. The MLT inhibitor Luzindole show a tendency to inhibition of this hormone.
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A influência do fator de crescimento endotelial vascular na maturação \"in vitro\" de células dendríticas derivadas de monócitos. / Impact of vascular endothelial growth factor on monocytes derived dendritic cells maturation in vitro.Luciana Cavalheiro Marti 05 August 2008 (has links)
Células dendríticas (DCs) são as responsáveis por orquestrar a resposta imunológica adaptativa através da estimulação de células T. Na imunoterapia do câncer, as DCs são um dos principais alvos de estimulação. Entretanto a maturação anormal destas pode interferir no resultado final da resposta imune. Neste estudo, analisaram-se os efeitos causados pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) na maturação de DCs. Nas DCs maturadas em presença de VEGF, utilizando-se citoquímica, constatou-se alterações morfológicas, como número reduzido de dendritos e citoplasma basofílico; a análise de expressão gênica global por microarranjos de DNA mostrou grande variação da expressão de genes relacionados com adesão celular e citoesqueleto. Na avaliação funcional verificou-se redução da capacidade das DCs de ativar linfócitos. Juntos esses resultados sugerem que células expostas ao VEGF seriam menos especializadas. A compreensão do impacto do VEGF em mecanismos de maturação celular contribui para o entendimento da supressão imunológica nos tumores que secretam VEGF. / Dendritic cells (DCs) are in charge of orchestrating the adaptive immune response through T cells activation. DCs are the main target in cancer cell immunotherapy. However, DCs inadequate maturation interferes in the outcome of the immune response. In this study, were analyzed the effects of vascular endothelial growth factor (VEGF) on DCs maturation. DCs matured in the presence of VEGF, showed morphologic alterations such as reduced number of dendrites and basophilic cytoplasm by cytochemistry. Global gene expression assessed by DNA microarrays demonstrated broad variation in the expression of cell adhesion and cytoskeleton regulation-related genes. Functional studies detected the reduced capacity of VEGF-exposed DCs in the activation of lymphocytes. All together these results suggest that cells exposed to VEGF are less differentiated, a possible mechanism involved in the immune suppression caused by VEGF secreting tumors.
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Atividade de mieloperoxidase e produção de oxigênio singlete em neutrófilos e células monocíticas / Activity of Myeloperoxidase and singlet oxygen production in neutrophils and monocytic cellsWilton Antonio da Silva Cruz 09 September 2010 (has links)
A enzima mieloperoxidase (MPO), presente em leucócitos da linhagem granulocítica e monocítica, tem papel fundamental na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). Existem fortes evidências que alguns produtos gerados a partir de reações catalisadas por mieloperoxidase (MPO) tenham papel na sinalização celular. Dentre estes produtos, chama atenção o oxigênio singlete (1O2). Em fagócitos, esta ERO poderia participar tanto do processo de morte de patógenos, quanto da sinalização de eventos da inflamação. O nosso grupo de pesquisa trabalha com a hipótese de que a localização da MPO, e consequentemente, os sítios de produção de 1O2 definem a função da enzima e do 1O2. O interesse particular no 1O2 deve-se também ao fato de que sua detecção não é trivial e relativamente pouco é conhecido sobre sua produção por sistemas biológicos se comparado a outras EROs. Neste estudo trabalhamos com a questão da localização de MPO em neutrófilos e monócitos humanos e com a detecção de 1O2 através da utilização de sondas específicas. Nos experimentos realizados avaliamos a produção de 1O2 pela utilização da sonda 9,10 difenilantraceno (DPA) e também empregando o éster 9,10-antracenil-3-bispropionato de etila (ABPE) como captador de 1O2. Apesar da proposta de uso do DPA revestindo partículas a serem fagocitadas ter sido feita anteriormente (Garcia F., mestrado concluído em 2006) houve dificuldades na utilização desta técnica que foram reconsideradas neste trabalho. Com esta sonda também obtivemos imagens em microscopia confocal, através da fluorescência do DPA e perda desta fluorescência após reação com 1O2. As análises dos resultados com a microscopia confocal em neutrófilos confirmam que 1O2 está sendo realmente formado no fagolissosomo, quando as células são ativadas por partículas opsonizadas. Em monócitos também houve a possibilidade de utilizar DPA como sonda para 1O2. Neste caso observamos um decréscimo mais lento da fluorescência quando comparado com neutrófilos e também um apagamento mais difuso da sonda. Acreditamos que as diferenças observadas, na formação de 1O2, para neutrófilos e mononucleares em microscopia confocal podem ser devido a diferentes formas de compartimentalização da enzima nestes dois tipos celulares. É possível que isto tenha uma função biológica específica, uma vez que, 1O2 parece ser um importante sinalizador no processo inflamatório. Dado o interesse na detecção de 1O2 em células do sistema imune, também utilizamos uma nova sonda, o éster 9,10-antracenil-3-bispropionato de etila (ABPE). A detecção neste caso é feita pelo monitoramento de um endoperóxido por HPLC. Os resultados obtidos com essa nova sonda demonstram-se mais satisfatórios quando comparados ao DPA, permitindo uma melhor detecção da produção de 1O2 por fagócitos. / The enzyme myeloperoxidase (MPO), present in leukocytes of granulocytic and monocytic lineage, plays a fundamental role in the production of reactive oxygen species (ROS). There is strong evidence that some products generated from reactions catalyzed by myeloperoxidase (MPO) have a role in cell signaling. Among these products, calls attention singlet oxygen (1O2). In phagocytes, ROS could participate in this process both the death of pathogens, the signaling events of inflammation. Our research group works on the assumption that the location of the MPO, and consequently, the production sites to define the role of 1O2 and 1O2 enzyme. The particular interest in the 1O2 is also due to the fact that its detection is not trivial and relatively little is known about its production by biological systems compared to other ROS. In this study we worked with the question of localization of MPO in human neutrophils and monocytes and the detection of 1O2 by using specific probes. In the experiments we evaluated the production of 1O2 by use of a probe 9.10 difenilantraceno (DPA) and also using the 9.10-ester antracenil bispropionato-3-acid ethyl esters (ABPE) 1O2 as a pickup. Although the proposed use of the DPA coating particles to be phagocytized have been made previously (F. Garcia, MA completed in 2006) hove difficulties in using this technique have been reconsidered in this work. With this probe also obtained images in confocal microscopy, by fluorescence of DPA and loss of fluorescence after reaction with 1O2. The analysis of results with confocal microscopy confirmed that in neutrophils 1O2 is actually being formed in fagolissosomo, when cells are activated by opsonized particles. Monocytes were also able to use DPA as a probe to 1O2. In this case we observe a slower decrease in fluorescence when compared with neutrophils and also a more diffuse effacement of the probe. We believe that the observed differences in the formation of 1O2 for neutrophils and mononuclear cells in confocal microscopy may be due to different forms of compartmentalization of the enzyme in these two cell types. It is possible that this has a specific biological function, since, 1O2 seems to be an important sign in the inflammatory process. Given the interest in the detection of 1O2 cells of the immune system, also used a new probe, the 9.10-ester antracenil bispropionato-3-acid ethyl esters (ABPE). The detection in this case is made by an endoperoxide monitoring by HPLC. The results obtained with this new probe show is more satisfactory when compared to the DPA, allowing better detection of 1O2 production by phagocytes.
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