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Causas externas e seu impacto sobre a independência funcional em adultos com fraturas / External causes and their impact over functional independence of adults with fractures

Luciana Tokunaga Itami 20 June 2008 (has links)
Este estudo objetivou avaliar a independência funcional de adultos com fraturas decorrentes de causas externas, na admissão hospitalar, alta e um mês após o regresso ao domicílio por meio da Medida de Independência Funcional (MIF), bem como caracterizá-los quanto ao perfil sócio-demográfico. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2006 e abril de 2007; a amostra foi composta por 74 pacientes internados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia de um hospital de São Paulo. Foram predominantes indivíduos do sexo masculino (91,9%), com média de idade de 31,8 anos, cor branca (51,3%), vítimas de acidentes de trabalho (51,4%). As fraturas de membros inferiores foram predominantes, representando 73,0%, seguidos dos membros superiores, com 13,5%. Os dias de ocorrências mais freqüentes foram os finais de semana (32,7%), e os horários com maior concentração de casos foram os que abrangiam o período de 12 a 24 horas (60,8%). Os acidentes automobilísticos foram responsáveis por 58,1% das internações, seguidos das quedas (20,0%). Quanto à independência funcional: houve um aumento considerável nas médias dos valores da MIF motor e total no decorrer da avaliação. Observou-se que a incapacidade funcional aumenta em casos de acidentes automobilísticos e atropelamentos e naqueles em que os membros inferiores são atingidos / This study aimed to evaluate the functional independence of adults with fractures due to external causes, in admission and discharge from the hospital, and one month after returning to the domicile. The scale used was The Functional Independence Measure (FIM) and the sample was characterized according to the socio-demographic profile, The survey was made between November 2006 and April 2007; the sample was composed by 74 interns of the Orthopedic and Trauma Institute of a hospital, in the city of Sao Paulo. The individuals were predominantly males (91,9%) with average age of 31,8 years, white (51,3%) and victims of labor accidents (51,4%). The fractures of inferior limbs were predominant, representing 73,0% of the cases, followed by superior limbs, which were 13,5%. The most frequent days of occurrence were weekends (32,7%), and the most common times were from 12:00pm to 12:00am (60,8%). The automobile accidents were responsible for 58,1% of admissions, followed by falls (20,0%). In what comes to functional independence, there was a considerable increase in the average values of the motor FIM and total FIM throughout the study. It was observed that the functional incapability increases in cases of automobile and running over accidents, and also in the ones where the inferior limbs were affected
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Evolução da morbidade por doenças mentais no município de Alfenas-MG / Morbidity evolution by mental disorders in the municipal district of Alfenas in Minas Gerais.

Hélder Luiz Ribeiro da Silva 06 March 2009 (has links)
Realizou-se este estudo com o objetivo de descrever a evolução da morbidade por transtornos mentais de maior freqüência para o município de Alfenas, Minas Gerais, por meio dos dados fornecidos pelo sistema de informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS, para a série histórica de 1995 a 2007. Para isto montou-se um roteiro de coleta de dados sobre morbidade hospitalar por Transtornos Mentais, Morbidade Hospitalar Geral e ainda Morbidade Hospitalar por Gravidez, Parto e Puerpério (GPP), uma vez que a descrição das internações por transtornos mentais foi feita avaliando-se esta causa considerando-a dentro do total de causas de internações, como também avaliando-se o peso que esta representava para o município nos anos estudados, excluindo a principal causa de morbidade hospitalar, como é o caso das internações por GPP. Os resultados desta investigação possibilitaram mostrar que o perfil das internações por Transtornos Mentais no município de Alfenas diminuiu ao longo da série histórica, uma vez que a proporção de internações apresentou redução de aproximadamente 80%. Quanto ao tempo de permanência, em dias, pode - se observar que há maior prevalência nos homens em detrimento as mulheres. Em relação ao custo da internação percebeu-se que este apresentou aumento tanto para o sexo masculino quanto para o sexo feminino e o grupo de diagnósticos de transtornos psiquiátricos que mais demandaram recursos financeiros foram aqueles relacionados aos transtornos esquizofrênicos. Os transtornos mentais mais freqüentes são aqueles relacionados ao diagnóstico de Esquizofrenia, Álcool e Outras Substâncias Psicoativas e Transtornos Afetivos, sendo que os diagnósticos relacionados à esquizofrenia, no ano de 2005, correspondiam a aproximadamente 70% de todas as internações por transtornos mentais no município. Conclui-se com este trabalho que há uma necessidade de maiores estudos neste campo, vista a relevância que os transtornos psiquiátricos representam não só ao município como também ao país. Questões como a mudança no perfil da morbidade psiquiátrica, passando as internações com diagnósticos relacionados à esquizofrenia representarem maior peso, devem ser avaliadas na medida em que se explique qual a razão desde acontecimento nos últimos anos. / This study was made with the objective to describe the evolution of morbidity by mental disorders with more frequency in the municipal district of Alfenas in Minas Gerais State by data provided by the informatics system of The Unified Health System (DATASUS) from 1995 to 2007. For this, it was created a guide for the data collection about hospital morbidity by Mental Disturbs, General Hospital Morbidity and Hospital Morbidity by Pregnancy, Labour and Puerperium (PLP). Therefore, the description of the hospitalization by mental disorders was made evaluating its cause and considering it in the total of causes hospitalizations and also, evaluating the work that it represented for the area during the study, excluding the main cause for the Hospital Morbidity, as it is for the cases of hospitalizations by PLP. The results of this investigation made possible to show that the aspects of hospitalizations by Mental Disorders in Alfenas, diminished during the period since that the proportion of hospitalizations presented a reduction of approximately 80%. As for the period of permanence, in days, it is noticed that there is a higher prevalence of men in disadvantage to women. In relation to the cost of the hospitalizations, there was a considered rise for both genders and the group of diagnosis of psychiatric disturbs which demanded more financial sources were the ones related to schizophrenic disturbs. The most common mental disturbs are the ones related to the diagnosis of Schizophrenia, Alcohol and Other Psychoactive Substances and Emotional Disturbs. The diagnosis related to schizophrenia in 2005 corresponded approximately 70% of all hospitalizations by mental disturbs in the district. In conclusion, there is a necessity of more studies in this field because of the relevance that the psychiatric disturbs present, not only for the district but also for the country. The changes in the psychiatric morbidity aspects with the hospitalization diagnosis related to schizophrenia being higher, the reason of the occurrences in the last years must be evaluated and explained.
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Tipo de aleitamento materno em crianças de 3 a 11 meses e 29 dias de idade: crescimento e morbidade infantil / Type of breast feeding in children with ages from 3 months to 11 months and 29 days: child growth and morbidity.

Cláudia Aparecida Arcari Silva 20 October 2008 (has links)
Este estudo é um recorte de uma pesquisa multicêntrica, financiado pela FAPESP, intitulado Deficiência de ferro em crianças de três a doze meses: determinantes biológicos, sociais, e suas implicações para o incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo(AME). A temática deste recorte focalizou o crescimento, morbidade infantil e Aleitamento Materno (AM) e teve como objetivo geral analisar o crescimento, segundo os índices antropométricos e o estado de saúde, a partir da morbidade referida pela mãe, das crianças de 3 a 11 meses e 29 dias de idade, e suas relações com o tipo de AM, atendidas em dois serviços de saúde de cidades do Estado de São Paulo, no período de julho de 2005 a julho de 2006. Trata-se de um estudo transversal. Participaram do estudo 254 crianças de 3 a 11 meses e 29 dias de idade, atendidas em consulta de puericultura previamente agendada, nos serviços de saúde selecionados. Para coleta de dados, elaborou-se um formulário específico a partir do utilizado no estudo multicêntrico. As análises foram realizadas com auxílio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS, versão 11,5 for Windows). O valor dos índices peso/altura, altura/idade e peso/idade, para cada uma das referências utilizadas, foi calculado em programas disponibilizados nos sites do CDC e OMS, respectivamente. Foram estabelecidas comparações entre o tipo de aleitamento materno e os índices antropométricos (peso/comprimento e comprimento/idade), segundo os referenciais CDC e OMS. Para identificação da associação ou não entre doença, uso de medicamentos antiinfecciosos e causa de internação referida pelas mães e o tipo de AM, foram utilizados os Testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher. Os resultados revelaram uma prevalência maior de mães adolescentes na amostra, comparando-se com índices dos dois municípios. A prevalência de AM, no total da amostra, foi de 71,7% e AME de 11,8%. Tanto pelo referencial CDC como pela OMS, as crianças apresentaram maior freqüência de peso elevado para altura, consideradas obesas, dentre as crianças desmamadas, comparando-se com as que estavam em AM. A comparação entre os dois referenciais de crescimento foi realizada pelo teste de concordância estatística Kappa, mostrando maiores discordâncias nas crianças de 3 a 6 meses, principalmente no que se refere ao índice peso por comprimento. Nas crianças de 3 a 6 meses, encontramos resultados estatisticamente significantes, com valor de p=0,048, para associação entre AME e doenças respiratórias, sugerindo efeito protetor do AME para essas doenças. Os resultados encontrados neste estudo revelam achados motivadores para futuras investigações. / This study is part of a larger, FAPESP-funded, multicentric research study: Deficiência de ferro em crianças de três a doze meses: determinantes biológicos, sociais, e suas implicações para o incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo(AME) Iron deficiency in children three to twelve months old: biological and social determinants and their implications on exclusive breast feeding (EBF). This part of the study focused on child growth and morbidity, and breast feeding (BF). The study population consisted of 254 children with ages from three months to eleven months and 29 days, users of two health services in cities in the state of Sao Paulo. The main objective was to analyze the growth of those children according to anthropometric indexes and their health condition based on the morbidity reported by their mothers, and the relationships with the type of breast feeding. This is a cross-sectional study. The studied children were seen in previously scheduled puericulture appointments at the selected health services, from July 2005 to July 2006. Data collection was performed using a specific form, developed from the one used in the multicentric study. The analyses were carried out using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS, 11.5 for Windows). The weight/height, height/age, and weight/age index values for each of the references used were calculated using the software available on the CDC and WHO websites, respectively. Comparisons were established between the type of breast feeding and the anthropometric indexes (weight/height and height/age) according to the CDC and WHO references. The Chi- Square and Exact Fisher Tests were used to identify if there was an association or not between the disease, the use of anti-infection drugs, cause of hospitalization reported by the mothers, and the type of BF. Results showed a greater prevalence of teenage mothers in the sample, compared to rates in both municipalities. The BF prevalence in the whole sample was 71.7%, and 11.8% for EBF. According to the CDC reference as well as the WHO, weaned children presented a greater frequency of high weight for their height, and were considered obese compared to those being breastfed. The comparison between both growth references was performed using Kappa statistical concordance test, revealing greater discordances in children with 3 to 6 months of age, mainly regarding weight/height indexes. For children with the age of 3 to 6 months, statistically significant results were found, with p=0.048 for the association between EBF and respiratory diseases. This suggests EBF has a protective effect for these diseases. The results found in this study reveal motivating findings for further studies.
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CenÃrios de pandemia de Influenza A (H1N1) 2009 no CearÃ: padrÃes de morbimortalidade / Scenarios of pandemic Influenza A (H1N1) 2009 in CearÃ: patterns of morbidity and mortality

Daniele Rocha Queiroz Lemos 29 April 2013 (has links)
INTRODUÃÃO - A gripe à uma doenÃa infecciosa aguda de origem viral, de distribuiÃÃo universal, que acomete o trato respiratÃrio. Segundo estatÃsticas da OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde (OMS), cerca de 5 a 15% da populaÃÃo mundial se infecta com o vÃrus da influenza anualmente. Em marÃo de 2009, com mudanÃa no padrÃo da ocorrÃncia da influenza no MÃxico, o vÃrus da influenza A (H1N1), um quÃdruplo recombinante nunca antes visto, foi identificado atravÃs da anÃlise de amostras de secreÃÃo de nasofaringe de crianÃas americanas sintomÃticas, confirmando o vÃnculo epidemiolÃgico com os casos no MÃxico (CDC/Atlanta, 2009) e em meses seguintes, com a transmissÃo sustentada de pessoa para pessoa e acometimento de vÃrios paÃses e naÃÃes, foi deflagrada uma nova pandemia. OBJETIVOS - Os objetivos deste estudo foram descrever a evoluÃÃo temporal, caracterizar os padrÃes de morbi-mortalidade e identificar os fatores associados à ocorrÃncia de gravidade e Ãbitos nas diferentes fases da pandemia de Influenza A (H1N1) 2009 no CearÃ. MÃTODOS - Trata-se de estudo descritivo, retrospectivo, dos casos notificados e confirmados de influenza pandÃmica (H1N1) 2009, no Estado do CearÃ, nos anos de 2009 e 2010. RESULTADOS E DISCUSSÃO - A pandemia deu-se em trÃs pequenas ondas, uma na fase de contenÃÃo, caracterizada por casos leves, com resoluÃÃo rÃpida. As duas segundas ondas, na fase de mitigaÃÃo, com casos com maior gravidade, maior taxa de hospitalizaÃÃo, a totalidade de pacientes que necessitaram de cuidados intensivos (UTI) e todos os pacientes que evoluÃram para Ãbito. Foram notificados 615 casos, destes 144 foram confirmados. 55,5% eram do sexo feminino, 30% eram pardos, 72,5% dos casos graves possuÃam alguma comorbidade e 40 pacientes necessitaram de hospitalizaÃÃo. A letalidade hospitalar foi de 20% e a letalidade em UTI foi de 66%. Foram significantes para evoluÃÃo para cura ou Ãbito aspectos relacionados à procura por assistÃncia mÃdica, atraso no inÃcio da terapia antiviral, obesidade, ter baixa escolaridade, uso de ventilaÃÃo mecÃnica e ser hospitalizado em hospitais com atendimento especializado. CONCLUSÃO - A anÃlise dos dados do presente estudo permitiu conhecimento aprofundado acerca do padrÃo de morbi-mortalidade causado pela pandemia de influenza A (H1N1) 2009 no Estado do CearÃ. O estudo sugere que a pandemia de influenza A (H1N1) 2009 nesta regiÃo do Brasil teve magnitude menor se comparado a outros estados de outras regiÃes do paÃs, com baixa incidÃncia, porÃm altas taxas de letalidade em pacientes internados em UTI. / NTRODUCTION - Influenza is an acute infectious disease of viral origin, universal distribution, which affects the respiratory tract. According to statistics from the World Health Organization (WHO), about 5-15% of the world population is infected with influenza virus annually. In March 2009, with change in the pattern of occurrence of influenza in Mexico, influenza virus A (H1N1), a quadruple recombinant never seen before, was identified by analyzing samples of nasopharyngeal secretions from symptomatic American children, confirming the epidemiological link with the cases in Mexico (CDC / Atlanta, 2009) and months, with sustained transmission from person to person and involvement of various countries and nations, was sparked a new pandemic. OBJECTIVES - The objectives of this study were to describe the temporal evolution, characterize the patterns of morbidity and mortality in different periods and to identify factors associated with the occurrence and severity of deaths in different phases of pandemic Influenza A (H1N1) 2009 in CearÃ. METHODS - This study is a descriptive, retrospective study of cases reported and confirmed pandemic influenza (H1N1) 2009 in the state of CearÃ, in the years 2009 and 2010. RESULTS AND DISCUSSION - The pandemic occurred in three small waves, one at retention phase, characterized by mild, with rapid resolution. The second two waves, the mitigation phase, with more severe cases, higher rates of hospitalization, all patients who required intensive care (ICU) and all patients who died. 615 cases were reported, 144 of these were confirmed. 55.5% were female, 30% were mixed race, 72.5% of the cases had some serious comorbidity and 40 patients required hospitalization. Hospital mortality was 20%, and mortality in the ICU was 66%. Were significant for evolution to cure or death issues related to the demand for medical care, delay in initiation of antiviral therapy, obesity, low education, use of mechanical ventilation and be hospitalized in hospitals with specialized care. CONCLUSION - The data analysis of this study allowed in-depth knowledge about the pattern of morbidity and mortality caused by pandemic influenza A (H1N1) 2009 in the state of CearÃ. The study suggests that pandemic influenza A (H1N1) 2009 in this region of Brazil was magnitude lower compared to other states in other regions of the country with low incidence but high mortality rates in ICU patients.
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ViolÃncia em menores em Fortaleza nos anos 80 / Violence in children in Fortaleza in the 80s

Arislene Maria Cordeiro Gondim de Paiva 16 January 1997 (has links)
O problema da violÃncia na realidade social das grandes cidades brasileiras cresceu nos anos 80. ViolÃncia contra crianÃa e adolescentes acompanha a histÃria da humanidade desde os mais antigos registros. O objetivos deste trabalho à apresentar dados da violÃncia envolvendo menores, no municÃpio de Fortaleza, na dÃcada de 80, e analisar a tendÃncia da morbimortalidade devido a causas violentas e a compreensÃo desta sociopatologia - a violÃncia - onde, diversificadas formas oriundas do sistema estrutural, se interligam conformando uma rede, o que significa assumir a interdisciplinaridade em todos os nÃveis, no esforÃo de melhor compreendÃ-la. Os coeficientes de mortalidade e a mortalidade proporcional - casos fatais - e, os coeficientes de incidÃncia e a distribuiÃÃo proporcional - casos nÃo fatais foram calculados com o objetivo de avaliar o aspecto mensurÃvel do problema. As estatÃsticas de mortalidade revelam para o grupo etÃrio de 0 - 17 anos, no perÃodo de 1980/1989, no municÃpio de Fortaleza, que cerca de 39,28% dos Ãbitos devidos Ãs causas externas dÃo-se por acidente de trÃnsito; 46,15% sÃo ocasionados pelos demais acidentes; 1,96% por suicÃdios e 12,61% por homicÃdios. A mortalidade demonstra que um grande nÃmero de seqÃelas e invalidez permanente decorre de causas violentas principalmente, em cada faixa etÃria e sexo, sendo a mortalidade mais relevante em crianÃas e jovens do sexo masculino com 67,30% do total de Ãbitos. Entre os menores, destaca-se a faixa etÃria de 0 - 4 anos (27,97%), seguida da faixa de 15 - 17 anos (26%). A morbidade foi mais pronunciada em crianÃas e adolescentes do sexo masculino, principalmente a faixa etÃria de 15 - 17 anos (47,87%), seguida da faixa de 10 - 14 anos (31,36%). Enfatiza-se o carÃter multidisciplinar do problema e chama-se atenÃÃo a fim de contribuir para a prevenÃÃo e o controle das causas violentas ou tentar diminuir suas conseqÃÃncias. / The problem of violence in the social reality of large Brazilian cities grew in the 80s. Violence against children and adolescents accompanies the history of humanity since the earliest records. The objectives of this work is to present data on violence involving minors in the city of Fortaleza, in the 80s, and analyze trends in mortality due to violent causes and understanding this sociopathology - violence - where diverse forms derived from the structural system, if interconnected forming a network, which means taking an interdisciplinary approach at all levels, in an effort to better understand it. The mortality rates and proportional mortality - fatal - and the incidence rates and proportional distribution - non-fatal cases were calculated to evaluate the measurable aspect of the problem. Mortality statistics reveal for the age group 0-17 years in the period 1980/1989, in Fortaleza, to approximately 39.28% of deaths due to external causes are given by traffic accident, 46, 15% are caused by other accidents, suicides by 1.96% and 12.61% for homicide. Mortality shows that a large number of sequels and permanent disability due to violent causes primarily in each age group and gender, the more relevant mortality in children and young males with 67.30% of the total deaths. Among minors, the age range 0-4 years (27.97%), followed by the age 15-17 years (26%). Morbidity was more pronounced in children and adolescent males, mostly aged 15-17 years (47.87%), followed by the age 10-14 years (31.36%). It emphasizes the multidisciplinary nature of the problem and called attention to contribute to the prevention and control of violent causes or try to lessen its consequences.
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Trauma de pancreas : fatores preditivos de morbidade e mortalidade relacionados a indices de trauma / Trauma of pancreas of pancreas : predictive factors of morbidity and mortality related to trauma index

Silveira, Henrique Jose Virgili 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Mario Mantovani, Gustavo Pereira Fraga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T17:58:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_HenriqueJoseVirgili_D.pdf: 1825654 bytes, checksum: 21235a597528aaba03e13e883055a983 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Embora incomuns, lesões traumáticas do pâncreas estão associadas a significativos níveis de complicações e mortalidade. O objetivo deste estudo foi definir os fatores preditivos de morbidade e mortalidade em pacientes vítimas de trauma pancreático. Nesta casuística, foram estudados 131 pacientes atendidos pela Disciplina de Cirurgia do Trauma no Hospital de Clínicas da UNICAMP no período entre janeiro de 1994 a dezembro de 2007, com seus parâmetros epidemiológicos, fisiológicos e anatômicos registrados em protocolo específico prospectivamente e, comparados e analisados aos fatores preditivos de evolução, com estudo estatístico. Trauma penetrante, com predomínio de ferimentos por projétil de arma de fogo ocorreu em 64% dos casos. A maioria, 91,6% era do sexo masculino e a idade média de 29,8 anos. A morbidade global foi de 64,9%, com 29% de complicações diretamente relacionadas ao pâncreas, como fístulas e sangramento. A mortalidade foi de 27,5%, principalmente em decorrência de choque hipovolêmico e falência de múltiplos órgãos e sistemas. Houve maior morbidade e mortalidade em pacientes com lesões complexas (graus IV e V) do pâncreas quando comparados com lesões menos graves (graus I e II), porém a morbidade e mortalidade neste grupo não foi desprezível, devido a valores alterados de RTS, valores elevados de ISS e ATI. Pacientes com valores alterados de RTS, pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg, valor de ISS maior ou igual a 25 e valor de ATI maior ou igual a 25 apresentaram maior incidência de complicações mórbidas e maior mortalidade. Pacientes com valores elevados de TRISS ainda apresentaram complicações mórbidas e óbito. O presente estudo conclui que lesões complexas do pâncreas, pressão aterial sistólica inferior a 90 mm Hg, RTS com valor alterado, ISS maior ou igual a 25 e ATI maior ou igual a 25 são preditivos de maior morbidade e mortalidade em pacientes traumatizados com lesão pancreática / Abstract: Although uncommon, traumatic pancreatic injury is associated with significative index of morbidity and mortality. The objective of the study was to define the predictors' factors of increase in the morbidity and mortality in patients with pancreatic trauma. In this casuistic 131 patients were studied, since January 1994 through December 2007, with theirs epidemiological, physiological and anatomic parameters compared and the analysis of the predictive values for the occurrence of bad evolution, with an appropriate statistical study. Prospective coorte study. Penetrating trauma occurred in 64% and blunt trauma in 36%, and 91,6% was male. The mean age was 29,8 years.The global morbidity in this series was 64,9% with 29% prevalence of pancreas related complications, such as pancreatic fistula and bleeding occurrence. The overall mortality was 27,5% and occurred by hemorrhagic shock and multiple organs and system failed. Higher morbidity and mortality was related with complex injuries of the pancreas (grade IV and V), but morbidity and mortality in the group of injuries grade I and II are not minimal in patients with changed values of RTS and high values of ISS and ATI. Systolic blood pressure lower 90 mmHg, changed values of RTS index, values of ISS higher 25 and values of ATI higher 25 are predictive factors of morbidity and mortality. This study conclude complex injuries of pancreas, systolic blood pressure lower 90 mmHg, changed values of RTS, values of ISS and ATI higher 25 are predictive factors of elevation morbidity and mortality / Doutorado / Cirurgia / Cirurgia
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Morbimortalidade e sobrevida apÃs o primeiro evento de histoplasmose disseminada em pacientes com aids atendidos em unidades de referÃncia de Fortaleza/Cearà / Morbidity and survival after the first event of disseminated histoplasmosis in AIDS patients treated in reference units of Fortaleza/CearÃ

Lisandra Serra Damasceno 29 August 2011 (has links)
A histoplasmose à uma das micoses sistÃmicas oportunistas mais associada à aids na atualidade no Brasil e no mundo. O Cearà à o estado do Brasil com a maior casuÃstica na Ãltima dÃcada da coinfecÃÃo HD/aids. O objetivo deste estudo foi caracterizar a morbimortalidade e sobrevida de pacientes com coinfecÃÃo HD/aids, apÃs o 1 evento de HD,atendidos em unidades de referÃncia para HIV/aids em Fortaleza/CearÃ. Realizou-se uma coorte retrospectiva de pacientes com coinfecÃÃo HD/aids, tendo o 1 episÃdio de HD ocorrido no perÃodo de 2002-2008. Os dados foram coletadas a partir do diagnÃstico de HD atà 31/12/2010. AnÃlise estatÃstica foi realizada por meio do programa STATA 9.0. Foram incluÃdos no estudo 145 pacientes. A maioria era de adultos jovens, com mÃdia de idade de 34,6 anos (IC 95%= 33,2-36,0), do sexo masculino (83,5%), e sem atividade de risco definida para histoplasmose (80%). A prevalÃncia da coinfecÃÃo foi de 38 casos/ano. HD foi 1 infecÃÃo oportunista definidora de aids em 59% dos pacientes. Anfotericina B foi utilizada em 97% dos pacientes como droga de induÃÃo, e itraconazol em 92%, em dose de manutenÃÃo. O tempo mÃdio de seguimento clÃnico foi de 3,38 anos (dp = 2,2; IC 95% = 3,01-3,75); 55,2% dos pacientes necessitaram de novos internamentos; 23,3% apresentaram recidiva da histoplasmose; 31,4% interromperam o uso de antifÃngicos conforme orientaÃÃo mÃdica. A mÃdia do acompanhamento apÃs a interrupÃÃo foi de 2,85 anos (IC 95% = 2,24-3,46). Somente um paciente recidivou apÃs a interrupÃÃo do antifÃngico. Os fatores riscos relacionados à recidiva foram nÃo adesÃo à TARV (p = 0,000), uso irregular de antifÃngico (p= 0,000), nÃo recuperaÃÃo do CD4+ (p = 0,000) e ter aids antes do diagnÃstico de HD (p =0,025). Somente nÃo adesÃo à TARV (OR = 4,96; IC 95% = 1,26-30,10; p = 0,026) foi fator de risco independente para recidiva. Aos 60 meses a probabilidade de remissÃo foi de 67%(IC 95%= 55% -76%). AdesÃo à TARV (94% vs. 51% - p = 0,000), uso regular de antifÃngico (87% vs. 48% - p = 0,000), recuperaÃÃo do CD4+ (83% vs. 45% - p = 0,000) e nÃo ter aids antes da HD (76% vs. 55% - p = 0,035) foram os principais fatores que contribuÃram para manutenÃÃo da remissÃo. Ãbito ocorreu em 30,2% dos pacientes; os fatores relacionados à mortalidade foram nÃo adesÃo ao tratamento da aids (p = 0,000), uso irregular de antifÃngico (p = 0,000), nÃo recuperaÃÃo do CD4+ (p = 0,000), ter tido um novo episÃdio de histoplasmose (p = 0,000) e ter aids antes da HD (p = 0,009). NÃo adesÃo à TARV foi o Ãnico fator de risco independente associado à mortalidade na anÃlise multivariada (OR = 5,24; IC 95% = 1,28-21,38; p = 0,021). A sobrevida aos 60 meses foi de 68% (IC 95% = 57%-76%). Pacientes com adesÃo à TARV (92% vs. 54% - p = 0,000) e sem episÃdio de recidiva (77%vs. 32% - p = 0,000), tiveram melhor probabilidade de sobrevida. Uso regular de antifÃngico (84% vs. 50% - p = 0,000) , ter tido recuperaÃÃo do CD4+ (89% vs. 54% - p = 0,000) e nÃo ter tido aids antes da HD (75% vs. 57% - p = 0,021) tambÃm foram fatores associados a uma melhor sobrevida. Portanto, verificou-se nesse estudo, elevada prevalÃncia de HD em pacientes com aids nessa regiÃo do Brasil, com altas taxas de recidiva e Ãbito. AdesÃo à TARV foi o Ãnico fator de risco independente associado aos desfechos, recidiva e Ãbito. A melhor sobrevida ocorreu em pacientes aderentes à TARV / Histoplasmosis is one of the most opportunistic systemic mycoses associated with AIDS today in Brazil and worldwide. Cearà is the state of Brazil with the largest case in the last decade this co-infection. The objective of this study was to characterize the survival and morbimortality of patients with co-infection HD/AIDS after the 1st HD event, served in in units of a reference for HIV/AIDS in Fortaleza/CearÃ. Retrospective cohort study of patients with co-infection HD/AIDS, when the first HD episode occurred between 2002-2008. The data were collected from the diagnosis of HD until 12/31/2010. Statistical analysis was performed using STATA 9.0 program. The study included 145 patients. The majority were young adults with median age of 34.6 years (95%CI = 33.2-36.0), males (83.5%) and without risk activity associated with histoplasmosis (80%). The prevalence of co-infection was of 38 cases/year. HD was first defining opportunistic infection of AIDS in 59% of the patients. Amphotericin B was used in 97% of patients as induction drug and itraconazole in 92% on maintenance dose. The average clinical follow-up was 3.38 years (sd=2.2,95%CI= 3.01 to 3.75); 55.2% of patients needed for new admissions; 23.3% presented relapse of histoplasmosis; 31.4% discontinued the use of antifungal as medical advice. The average follow-up after the interruption was 2.85 years (95%CI= 2.24 to 3.46). Only one patient relapsed after stopping the antifungal. Risk factors related to relapse were not adhering to ART (p 0.000), irregular use of antifungal (e.g. 0.000), non-recovery of CD4 (p 0.000) and have AIDS before diagnosis of HD (0.025). Non-adherence to ART (OR 4.96; 95% CI = 1.26- 30.10; p = 0.026) was the only independent risk factor for relapse. To 60 months the likelihood of remission was 67% (95%IC = 55% -76%). Join the ART (94% vs. 51% - p = 0.000), regular use of antifungal (87vs. 48 - p = 0.000), recovery of CD4+ (83% vs. 45% â p =0.000) and not having AIDS before the HD (76% vs.55% - p = 0.035) were the main factors that contributed to maintenance of remission. Death occurred in 30.2% of patients; mortalityrelated factors were not adherence to treatment of aids (p = 0.000), irregular use of antifungal medication (p = 0.000), non-recovery of CD4+ (p = 0.000), have had a new episode of histoplasmosis (p = 0.000) and have AIDS before the HD (p = 0.009). Patients with adherence to ART (92% vs. 54% - p = 0,000) and without relapse episode (77% vs. 32% - p = 0,000), had better chances of survival. Regular use of secondary prophylaxis as a maintenance therapy in HD was a factor associated with lower probability of progression to death (p=0.000). The survival at 60 months was of 68% (95%CI = 57%-76%). Regular use of antifungal (84% vs. 50% - p = 0.000), have had CD4+ recovery (89% vs. 54% - p = 0.000)and not have had AIDS before the HD (75% vs. 57% - p = 0.021) also were factors associated with better survival. Therefore, it was found in this study, high prevalence of HD in patients with AIDS in this region of Brazil, with high rates of relapse and death. Join the ART was the only independent risk factor associated with outcomes, relapse and death. The best survival occurred in patients adhering to ART.
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Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mÃes adolescentes de baixa renda / Risk of morbidity in the first year of life in children of teenage mothers from low income

Marilia Joffily Pereira da Costa Parahyba 26 September 2002 (has links)
IntroduÃÃo: A literatura à ampla no conhecimento das repercussÃes imediatas da maternidade na adolescÃncia, tanto para as mulheres como para os filhos. Entretanto, ainda nÃo estÃo muito claros, os efeitos, em mÃdio e longo prazo, sobre as crianÃas, de uma maternidade, entre mÃes adolescentes de baixa renda. O primeiro ano de vida, perÃodo mais vulnerÃvel aos agravos de qualquer natureza, parece ser a fase mais crÃtica para os efeitos desta condiÃÃo. Objetivos: Verificar que fatores ou condiÃÃes poderiam determinar maior risco de morbidade em crianÃas com menos de um ano, de mÃes adolescentes. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido entre marÃo de 2001 e marÃo de 2002, no NÃcleo de AtenÃÃo Medica Integrada, UNIFOR e no Hospital Infantil Albert Sabin. As variÃveis do estudo contemplam as mÃes e as crianÃas abordando aspectos comportamentais, sociais, econÃmicos, demogrÃficos e biolÃgicos. Resultados: Foram estudadas 296 mÃes com idades entre 14 e 19 anos e seus filhos menores de 12 meses, matriculados nos referidos serviÃos. A mÃdia de escolaridade das mÃes foi de 6,5 anos e 8,1% exerciam atividade trabalhista remunerada. NÃo houve associaÃÃo significativa entre doenÃa nas crianÃas e escolaridade da mÃe (p>0,05). A renda familiar foi de 01SM, em 75,5% dos casos. Um nÃmero significativo de mÃes (65,2%) preferia ter esperado mais tempo para engravidar e 19,5% tentaram o aborto. NÃo houve associaÃÃo significativa entre doenÃa nas crianÃas e essas variÃveis estudadas. Das mÃes com atà 16 anos, 17,7% tiveram filhos com PN igual ou menor que 2500g e das maiores de 16, 13,0% tambÃm os tiveram (p>0,05). Analisadas isoladamente, mÃes mais jovens geraram filhos com peso menor que mÃes mais velhas, apesar de nÃo ser baixo peso (p<0,05). Quase 60,0% das mÃes, cuidam sozinhas das crianÃas. As mais velhas (>16 anos) cuidam mais que as mais jovens (14-16 anos) (p<0,05) e as solteiras cuidam menos que as casadas 9 (p<0,05). As que recebem ajuda financeira cuidam mais sozinhas do que as que nÃo a recebem (p<0,05). NÃo houve associaÃÃo entre doenÃa e cuidados infantis (p>0,05). A idade mÃdia das crianÃas foi de 3,5 meses e 99,2% tinham CartÃo da CrianÃa. Foi considerada boa a cobertura vacinal. A duraÃÃo mÃdia do aleitamento exclusivo foi de 117 dias e 180 dias para alimentaÃÃo mista. VÃ-se associaÃÃo estatisticamente significativa entre nÃo mamar e adoecer (p<0,05). As doenÃas mais freqÃentes foram as IRAs (44,8%), as afecÃÃes cutÃneas (21,1%) e as diarrÃias (18,2%). O desejo ou nÃo da mÃe engravidar nÃo influenciou na morbidade das crianÃas (p>0,05). O tempo gestacional, vitalidade e peso, ao nascer, nÃo mostraram associaÃÃo com doenÃa nas crianÃas. ConclusÃo: O fator determinante para doenÃa nas crianÃas foi o menor tempo de amamentaÃÃo. RecomendaÃÃo: Os resultados do estudo mostram que mÃes adolescentes devem receber orientaÃÃes sobre o manejo de doenÃas da infÃncia, crescimento e desenvolvimento normal das crianÃas, alÃm de se intensificar a proposta de orientaÃÃo continuada para prevenir a gestaÃÃo. / Introduction: The immediate repercussions of a teenage motherhood, both on the women and their children, are widely addressed in the literature. However, it is not clear which are the medium and long-term effects the teenage and low income status of the mothers have on their offspring. The first year of life, the most vulnerable period in life to aggressions of any kind, seems to be the most critical stage for the effects of such conditions to appear. Objective: Verify which factors or conditions could determine a higher morbidity risk in children under one year of age. Methodology: Transversal-type study, carried out between March 2001 and March 2002 at the Integrated Medical Care Center (NÃcleo de AtenÃÃo MÃdica Integrada), Fortaleza University, and at the Albert Sabin Hospital for Children (Hospital Infantil Albert Sabin - HIAS). The study variables contemplate the mothers and children approaching behaviors, social, economics, demographic and biological aspects. Results: 296 mothers were studied, with ages ranging between 14-19 years, and their not older than one year children, all of them registered at the above mentioned healthcare services. The mothersâ average school-attending time was 6,5 years, and 8,1% of them performed a remunerated activity. There was no significant association between child disease and the motherâs literacy level (p>0,05). The familyâs income was one minimum wage in 75,5% of the cases. An important number of mothers (65,2%) would have preferred to wait longer before getting pregnant, and 19,5% of them tried an abortion. There was no significant association between child disease and these variables. Of the mothers under 16, 17,7% newborn weight were equal or less than 2500g, as from the more than 16, 13,0% newborn weight was the same (p>0,05). Separately, youngest mothers procreated newborn weight lower than oldest mothers (p<0,05). Almost 60,0% of the women do take care of their children. The oldest take care more than the youngest (p<0,05) and 11 the single less than the married (p<0,05). Women that accept financial help take care more than that ones who do not accept (p<0,05). There was no significant association between child care and disease (p>0,05). The average age of the children was 3,5 months, and 99,2% of them had Child Card (CartÃo da CrianÃa). It was good the vaccination status. The average breast-feeding period was 117 days for exclusive breast-feeding, and 180 days for a mixed feeding. A statistically significant association was found between the breast-feeding period and the occurrence of child diseases (p<0,05). The most common pathologies were the IRAs (44,8%), skin affections (21,1%), and diarrhea (18,2%). The incidence of child morbidity was not influenced by the desire, or lack of desire, of the mother to get pregnant (p>0,05). The gestational age at birth, the newbornâs vitality and birth weight did not show to be significant parameters affecting child morbidity. Conclusion: The main factor for childrenâs sickness was the short period of breast-feeding. Recommendation: The results of the study suggests that teenage mothers should be oriented about how to manage child diseases, and be given information regarding the normal growth and development of their children as well to prevent new pregnancy
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Fatores associados com multimorbidades e autopercepção de saúde em mulheres com 50 anos ou mais = estudo de base populacional no município de Campinas, São Paulo = Factors associated with multimorbidities and self-perception of health in women of 50 years of age or more: a population-based study in Campinas, São Paulo / Factors associated with multimorbidities and self-perception of health in women of 50 years of age or more : a population-based study in Campinas, São Paulo

Machado, Vanessa de Souza Santos, 1980- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Aarão Mendes Pinto-Neto, Ana Lúcia Ribeiro Valadares / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T14:39:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Machado_VanessadeSouzaSantos_D.pdf: 2593904 bytes, checksum: 73797f5e1c34f45957276267776993b5 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivos: Avaliar a presença de multimorbidades e autopercepção de saúde e seus fatores associados em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais em uma cidade do sudeste brasileiro. Métodos: Foi realizado um estudo transversal de base populacional, utilizando entrevista domiciliar em uma amostra de 622 mulheres com 50 anos ou mais. Os dados foram obtidos através de autorrelato. O número de doenças crônicas referidas foram avaliadas (hipertensão arterial, artrose, catarata, diabetes mellitus, osteoporose, glaucoma, bronquite crônica ou asma, acidente vascular cerebral, incontinência urinária, câncer, infarto agudo do miocárdio, enfisema pulmonar) e classificadas em nenhuma, uma ou duas ou mais morbidades (multimorbidades). A autopercepção da saúde foi avaliada como muito boa, boa, regular, ruim ou péssima Os fatores sociodemográficos, comportamentais e clínicos associados também foram avaliados. O teste qui-quadrado e a regressão de Poisson foram utilizados para selecionar os principais fatores associados com o número de morbidades e a autopercepção de saúde, com nível de significância de 5%. Resultados: Nesta amostra, 15,8% não reportaram nenhuma doença crônica, 26% referiram apenas uma doença crônica e 58,2% referiram duas ou mais doenças crônicas. Na análise bivariada estiveram associados à presença de multimorbidades: envelhecimento (p<0,001), escolaridade menor que oito anos (p=0,034), sobrepeso ou obesidade aos 20-30 anos (IMC > 25 mg/m2; p<0,002), obesidade atual (IMC > 30 mg/m2; p=0,009), tabagismo prévio ou atual (p<0,002), possuir convênio médico (p= 0,049) e estar na pós-menopausa (p<0,001). Na regressão de Poisson, nota-se que para cada ano de vida acrescentado às mulheres acima de 50 anos aumenta a chance de associação com multimorbidades em 3% (RP 1,03; IC 95% 1,02-1,04), e para cada 1kg/m2 acrescentado ao IMC dessas mulheres também se aumenta a chance de associação com multimorbidades em 3% (RP 1,03; IC 95% 1,02-1,04). Das mulheres da amostra, 58,7% avaliaram sua saúde como muito boa ou boa, 34,6% como regular e 6,7% como ruim ou péssima. Na análise bivariada, os fatores associados à presença autopercepção da saúde regular/ruim/péssima foram escolaridade até 8 anos (p< 0,001), renda mensal até R$ 1500,00 (p< 0,001), sobrepeso aos 20-30 anos (p< 0,002), obesidade atual (p=0,035), ausência da prática semanal de atividade física (p< 0,001), atividade física com frequência até 2 dias por semana (p< 0,001), presença de multimorbidades (p<0,001), ausência de convênio médico (p< 0,001). A análise de regressão de Poisson mostrou que a probabilidade de associação de doenças crônicas com autopercepção de saúde regular/ruim/péssima comparada à percepção de saúde muito boa/boa foi 97% maior quando 2 ou mais morbidades estavam presentes (RP 1,97; 95%CI:1,48-2,63). Ainda, para cada kg/m2 adicionado ao IMC destas mulheres, a probabilidade de associação do IMC com autopercepção de saúde regular/ruim/péssima aumentou em 2% (RP 1,02; 95%CI: 1,01 - 1,04). A chance de associação com autopercepção de saúde regular/ruim/péssima comparada à percepção de saúde muito boa/boa, diminui em 50 % em mulheres com mais de 8 anos de escolaridade (RP 0,50; 95% CI= 0,36-0,70), diminui em 29% nas mulheres com convênio médico (RP 0,71; 95% CI= 0,59-0,86), e diminui em 32% em mulheres que praticam exercícios físicos semanalmente (RP 0,68, 95% CI= 0.54-0.86). Conclusão: O envelhecimento e o aumento do IMC estiveram associados à presença de multimorbidades. A presença de multimorbidades e aumento de IMC estiveram associados à pior autopercepção da saúde. Maior escolaridade, possuir convênio médico e praticar exercícios físicos semanais estiveram associados à melhor autopercepção da saúde / Abstract: Objectives: To evaluate multimorbidity and self-perception of health and associated factors in Brazilian women of 50 years of age or more. Methods: A cross-sectional, population-based study using self-reports. A total of 622 women of 50 years of age or more were included. Multimorbidity was defined as 2 or more of the following morbidities: hypertension, osteoarthrosis, cataract, diabetes mellitus, osteoporosis, glaucoma, chronic bronchitis or asthma, urinary incontinence, cancer, myocardial infarction, stroke and pulmonary emphysema. The women's perception of their own health (very good, good, fair, poor or very poor) were also assessed. Sociodemographic, clinical and behavioral factors were evaluated. Data were analyzed using the chi-square test and Fisher's exact test, and a Poisson multiple regression analysis was used to select the principal factors associated with multimorbidity and a poorer perception of health at a significance level of 5%. Results: In this sample, 15.8% of participants reported no morbidities, while 26% reported having one morbid condition and 58.2% reported multimorbidity. In the bivariate analysis, the following factors were associated with the presence of multimorbidity: aging (p<0.001), having fewer than 8 years of schooling (p=0.034), having been overweight or obese at 20-30 years of age (BMI ? 25 kg/m2; p<0.002), being currently obese (BMI ? 30 kg/m2, p = 0.009), smoking (never having smoked or being a past smoker or a current smoker) (p<0.002), having private medical insurance (p=0.049) and being postmenopausal (p<0.001). The Poisson multiple regression analysis showed that for each additional year of life, the likelihood of multimorbidity increased by 3% (PR 1,03; 95%CI: 1.02 - 1.04). Furthermore, for each additional kg/m2 added to their BMI, women's likelihood of multimorbidity also increased by 3% (PR 1,03; 95% CI: 1.02 - 1.04). Overall, 58.7% of the women in this sample evaluated their health as very good or good, while 34.6% described it as fair and 6.7% as poor or very poor. In the bivariate analysis, the factors associated with the woman's self-perception of her health as fair/poor/very poor as compared to very good/good were: having ? 8 years of schooling (p<0.001), a monthly income ? R$1500 (p<0.001), not performing physical activity on a weekly basis (p<0.001), performing physical activity less than twice a week (p<0.001), having been overweight at 20-30 years of age (p<0.002), being currently obese (p=0.035), presence of multi-morbidities (p<0.001) and lack of private medical insurance (p<0.001). Poisson regression analysis showed that the probability of association of chronic diseases with a fair/poor/very poor self-rated perception of health compared to a very good/good perception was 97% greater (PR 1.97; 95%CI: 1.48 - 2.63) when two or more morbidities were present compared to having no morbidity or only one morbidity. In addition, for each kg/m2 added to the BMI of a woman over 50 years of age, the probability of association of BMI with a fair/poor/very poor self-rated perception of health increased 2% (PR 1.02; 95%CI: 1.01 - 1.04). The probability of association of the variables schooling, medical insurance and physical exercise with a fair/poor/very poor self-rated perception of health rather than a good/very good perception decreased by 50% if the woman had more than eight years of schooling (PR 0.50; 95%CI: 0.36 - 0.70), by 29% if she had medical insurance (PR 0.68; 95%CI: 0.59 - 0.86) and by 32% if she practiced physical exercise on a weekly basis (PR 0.71; 95%CI: 0.54 - 0.86).Conclusion: Multimorbidity was principally associated with aging and obesity. The presence of multimorbidities and a higher BMI increased the probability of association with a woman's poorer perception of her own health, while having more than 8 years of schooling, having medical insurance and performing physical exercise weekly decreased the probability of association with a poorer perception of health / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
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Patient perspectives on health care system navigation : the chronic illness multi-morbidity experience

Ravenscroft, Eleanor Fay 05 1900 (has links)
Meeting the health care needs of people with chronic conditions presents one of the greatest challenges for 21st century health care system renewal. Appropriate redesign of health care delivery with this complex patient population in mind requires information from many sources. Although much is known about the patient experience of chronic illness much less is understood about how patients navigate their health care delivery context. The purpose of this qualitative study was to examine the point of view of patients dealing with multi-morbidity. These people have a unique understanding of how health care delivery links across time, place, and settings because of the care they require for their multiple chronic conditions. An interpretive descriptive design was used to examine patient navigation from the perspective of 20 adult patients with chronic kidney disease, and co-existing diagnoses of diabetes mellitus and/or cardiovascular disease. The findings generated from iterative, constant comparative analysis add important patient perspectives about health care system navigation. From the consumer perspective health care navigation is challenging, requiring (a) ongoing discovery about the complex social structures that make up the health care system, and (b) learning how to strategically use this knowledge to manage the health care system. The findings highlight the disjunctures and misalignments in the health care delivery system, the cumulative health care-related burden of multiple chronic conditions for consumers, and consumer concerns about subtle inequities in the health care system. As health care renewal efforts gain momentum new knowledge from the perspective of consumers, such as that captured in this research, is important. The consumer perspective provides a valuable opportunity for stakeholders in health care policy- and decision-making to contextualize and make greater sense of the information used in making decisions about health care service delivery for vulnerable populations, like patients with multiple chronic conditions. / Applied Science, Faculty of / Nursing, School of / Graduate

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