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[en] THE FORM AS GROUNDWORK IN DESIGN: PERMANENCIES AND CHANGES / [pt] A FORMA COMO FUNDAMENTO NO DESIGN: PERMANÊNCIAS E ALTERAÇÕES

LUCIANA MONTENEGRO DA SILVA PEREIRA 04 December 2009 (has links)
[pt] Este trabalho resulta de um estranhamento frente aos discursos de denegação da forma no design, originários do próprio campo e da observação da recorrência de dois fatores em seu percurso constitutivo (considerando a cronologia clássica ocidental): as discussões em torno da forma e ela própria. O objetivo é identificar uma possível rede de conceitos e fatores que orientam atualmente a forma no design e estabelecer reflexão crítica fortalecendo uma via de reflexão para o entendimento do campo, por meio do que é mais concreto e resistente no design: a forma - entendida neste trabalho como aparência visual, aspecto exterior de uma materialidade artificial (construída pelo homem) como resultado de um processo (de configuração) que considera inúmeros aspectos (objetivos e subjetivos). Para isso são examinadas argumentações, enunciados de agentes críticos e de agentes configuradores do meio material (arquitetura, artes, ênfase no design) que sustentaram, validaram ou difamaram a produção formal no design. A linearidade temporal auxilia a organização da narrativa e conduz a exposição dos enunciados, mas não de maneira impositiva ou rígida, já que eles podem ser deslocados de seu tempo, aproximados a outros por modos de pensar a forma e são examinados em relação à tradição teórica (hipóteses, conceitos e premissas), considerando ainda os contextos culturais, sociais e ambientais diante do qual encontram sua legitimidade (ou não). Críticas, análises e argumentações de teóricos (independente da localização temporal), sobre o conteúdo dos enunciados tratados aqui, também constituem o trabalho e subsidiam a reflexão em torno do tratamento dado à forma. / [en] This work is the result of estrangement with regard to denial discourses of the form in Design, originated from the design field and from the observations of the recurrence of two factors in its constitutive pathway (considering the Western classical chronology): the discussions about the form and the form itself. The objective is to identify a possible network of concepts and factors that guide the actual form in design and establish a critical thought in order to strengthen a reflexive path to the understanding of this field, through what is the most concrete and resistant in design: the form - understood in this work as visual appearance, exterior aspect of an artificial materiality (built by men) as a result of a process (of configuration) that considers many (objective and subjective) aspects. For this, an examination of arguments - enunciation of critical and configurative agents of the material environment (architecture, arts, emphasis on design) that sustained, validated or defamed the formal production in design - is done. The temporal linearity supports the organization of narrative and leads the exposure of enunciations, but not in a rigid or imposed manner, as they can be moved from their time, approximated to others, by ways of thinking the form, and are examined regarding the theoretical tradition (hypotheses, concepts and assumptions), also considering the cultural, social and environmental contexts where they meet their legitimacy (or not). Theorists’ criticism, analysis and arguments (regardless the time) about the content of the enunciations mentioned here also constitute the work and support the reflection on the treatment given to the form.
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Revisão de grupo E. rufomarginata do gênero Edessa fabricius, 1803 (Heteroptera pentatomidae, Edessinae)

Silva, Eduardo José Ely e January 2004 (has links)
O gênero Edessa Fabricius, 1803 pertence à subfamília Edessinae de Pentatomidae e possui um grande número de espécies já descritas (259), sendo provavelmente o maior de Heteroptera e um dos menos estudados desta família. Neste trabalho foi revisado o grupo denominado Edessa rufomarginata com base em caracteres morfológicos, principalmente da genitália de ambos os sexos. Para análise cladística do grupo foi montada uma matriz de dados com 25 caracteres da morfologia geral e da genitália. A polarização dos caracteres foi realizada através do método de comparação com grupo externo. Para análise dos dados obtidos foi utilizado o programa Hennig86, os algoritimos empregados foram “ie*” e “ne”, sendo que como interface gráfica com Windows®, foi utilizado o programa Tree Gardener V.2.2. A metodologia empregada propiciou o estudo das variações morfológicas em Edessa rufomarginata (De Geer, 1773), o que resultou na revalidação de Edessa marginalis (Dallas, 1951) e Edessa albomarginatus (Stål, 1855). Estas espécies foram redescritas bem como outras cinco a saber: Edessa abdominalis Erichson, 1848; Edessa corallipes Erichson, 1848; Edessa aulacosterna Stål, 1872; Edessa ovalis Stål, 1872 e Edessa nigropunctata Berg, 1884. Sete novas espécies foram descritas: Edessa brasiliensis sp. nov., Edessa castaneolineata sp. nov., Edessa cerradensis sp. nov., Edessa chapadensis sp. nov., Edessa luteovenulata sp. nov., Edessa rufodorsata sp. nov. e Edessa viridisdorsata sp. nov. Na análise cladística um único cladograma foi obtido, com 45 passos; Índice de Consistência = 60 e Índice de Retenção = 80; a monofilia do grupo foi corroborada por sete sinapomorfias.
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Modelo morfogênico da produção potencial de flores em alfafa (Medicago sativa L.)

Nabinger, Carlos January 2002 (has links)
Assegurando-se condições não limitantes de radiação incidente, água e nutrientes, acompanhou-se, em casa-de-vegetação, o desenvolvimento de plantas isoladas da cultivar Europe de alfafa, desde a emergência até o estádio primeiros legumes maduros. Medidas semanais permitiram quantificar o ritmo de formação de fitômeros da haste principal e suas ramificações primárias, assim como o surgimento de inflorescências e seu número de flores. Paralelamente, plantas mantidas nas mesmas condições foram amostradas para determinar a evolução e repartição da biomassa formada. Independentemente do tipo de haste, a indução floral provoca uma diminuição na velocidade de emissão de fitômeros concomitante com uma redução progressiva no tamanho da folha e no número de flores por inflorescência. As diferentes hastes (haste principal – HP e as ramificações – R1 a Rn) apresentam comportamento distinto quanto a todos os parâmetros estudados. Com base no filocrono, identificou-se um grupo de maior velocidade formado pela HP, e R1 a R4, enquanto as demais são mais lentas. A velocidade de desenvolvimento foi a variável mais pertinente para explicar a maior biomassa e o maior número de flores produzidas pelas hastes do primeiro grupo. Um modelo de produção de flores por planta baseado na temperatura média diária é proposto, integrando sub-modelos de desenvolvimento de cada grupo de hastes. Validado com dados independentes da mesma cultivar e da cultivar Cinna, o modelo mostrou-se adequado como referencial da produção potencial de flores por planta.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Análises morfológicas e moleculares dos gêneros Galium L. e Relbunium (Endl.)Hook. f. (Rubieae-Rubiaceae) no Estado do Rio Grande do Sul-Brasil

De Toni, Karen Lucia Gama January 2005 (has links)
Desde o início da história taxonômica de Relbunium, muitos foram os trabalhos que enfatizaram sua autonomia e posição taxonômica. Atualmente, alguns estudos sugerem que as espécies pertencentes a Relbunium devam ser incluídas em uma seção do gênero Galium. Porém, recentes estudos moleculares na tribo Rubieae, destacam Galium como um grupo parafilético, e Relbunium como um gênero independente e monofilético. O problema taxonômico referente a Galium e Relbunium é de difícil solução, devido à ausência de estudos que integrem caracteres morfológicos, ecológicos e moleculares. No presente trabalho objetivou-se adicionar informações para o conhecimento básico das espécies de Relbunium e Galium para o sul do Brasil, a partir de caracteres morfológicos e moleculares, buscando responder a seguinte questão: “Relbunium pode ser considerado um gênero ou apenas uma seção dentro de Galium?”. Para atingir os objetivos, foi analisada a morfologia das espécies, com ênfase nas folhas, flores e frutos para duas espécies de Galium e treze de Relbunium: G. latoramosum, G. uruguayense, R. equisetoides, R. gracillimum, R. hirtum, R. humile, R. humilioides, R. hypocarpium, R. longipedunculatum, R. mazocarpum, R. megapotamicum, R. nigro-ramosum, R. ostenianum, R. richardianum e R. valantioides. Chaves de identificação foram geradas a partir dos resultados das análises morfológicas. As folhas foram analisadas quanto à forma, ápice, padrão de venação, tricomas, estômatos, distribuição de idioblastos secretores e vascularização do hidatódio. Esses caracteres não evidenciaram a separação entre os gêneros, auxiliando apenas na individualização das espécies. A morfologia das flores e frutos auxiliou na diferenciação dos gêneros e espécies estudadas. As flores são comumente bispóricas, a exceção de G. latoramosum. Brácteas involucrais, ausentes em Galium, estão presentes nas espécies de Relbunium, de duas a quatro; nesse gênero há presença de antopódio, ausente em Galium. A corola possui tricomas glandulares unicelulares na face adaxial, e na face abaxial os tricomas, quando presentes, são simples e idioblastos secretores estão presentes apenas em R. gracillimum. O androceu tem quatro estames alternipétalos e exsertos, com anteras dorsifixas e tetrasporangiadas, de deiscência longitudinal. O ovário é ínfero, bicarpelar, bilocular, com um rudimento seminal anátropo e unitegumentado por lóculo. O desenvolvimento dos frutos, a estrutura do pericarpo e da testa foram descritos. Os frutos são do tipo baga, em R. gracillimum e R. hypocarpium, ou esquizocarpo, nas demais espécies. A consistência do pericarpo pode variar de carnosa, nos frutos do tipo baga, a levemente seca, nos frutos esquizocarpos. Entre as espécies, observou-se uma variação com relação ao exocarpo, que pode ser liso, piloso ou com idioblastos secretores. A testa é constituída por apenas uma camada de células, que em R. hypocarpium mostra-se descontínua. Além das descrições morfológicas, foram realizados estudos moleculares das espécies, através do seqüenciamento de fragmentos do DNA nuclear (ITS) e plastidial (trnL-F). A partir dos resultados obtidos formam elaborados cladogramas com base nos dados morfológicos e moleculares. O cladograma construído a partir dos dados morfológicos (vegetativos e reprodutivos) evidenciou a distinção dos dois gêneros, ou seja, sustenta Relbunium como táxon independente. Nesse cladograma observa-se que a VI presença ou ausência de brácteas foi determinante, e proporcionou a separação dos gêneros. A uniformidade dos caracteres morfológicos vegetativos entre as espécies auxiliou apenas na distinção das espécies de Relbunium. Com relação aos dados moleculares, os fragmentos de DNA utilizados mostraram-se pouco informativos. A análise do fragmento ITS, em especial, contribuiu para confirmação da relação entre algumas espécies (R. hirtum e R. ostenianum, e R. humile e R. mazocarpum). A análise combinada dos dados morfológicos e moleculares não caracterizou Relbunium como um clado monofilético, sendo sua manutenção não sustentada, isso, principalmente, devido à falta de diferenças moleculares entre as espécies. Conclui-se que para o grupo em questão as análises morfológicas, das folhas, flores e frutos, foram suficientes para destacar Relbunium como um gênero autônomo e monofilético na tribo Rubieae. / Since the benning of the Relbunium taxonomic history many studies were realized about his autonomy and position. Actually, some analyses suggest that Relbunium species must be transfered to a Galium section. Recent molecular analyses of the tribe Rubieae, showed Galium as a paraphyletic group and Relbunium as an independent monophyletic group. In this work our attempt was to generate complementary data that could improve the knowledge of Relbunium and Galium from the south of Brazil. Our objective was produce valuable data though morphological and molecular analyzes in order to help answering this question: “Does Relbunium really constitute a separate genus from Galium or is it a section from Galium?”. Morphological analyzes were realized for the leaves, flowers and fruits from two Galium and thirteen Relbunium species: G. latoramosum, G. uruguayense, R. equisetoides, R. gracillimum, R. hirtum, R. humile, R. humilioides, R. hypocarpium, R. longipedunculatum, R. mazocarpum, R. megapotamicum, R. nigro-ramosum, R. ostenianum, R. richardianum e R. valantioides. Identification keys were generated using results from the morphological analyses. Leaf morphology was characterized based on the shape of the entire lamina and the apex, the type of venation, the presence, types and distribution of trichomes, stomata, and secretory idioblasts, and the vascularization of hydathodes. Leaf characters did not allow a clear separation among genera, only an individualization of the species. Flower and fruit morphology helped differentiating the genera and species studied. Flowers are commonly bisporic, except for G. latoramosum. Involucrate bracts are absent in Galium, but 2 to 4 bracts and an anthopodium occurred in Relbunium. For the studied species, unicellular glandular trichomes were presented in the adaxial surface of the corolla, but whenever present in the abaxial surface, they were always from the simple non glandular type. Secretory idioblasts are present only in R. gracillimum. The androecium presented four exserted stamens alternated with petals, with dorsifixed and tetrasporangiated anthers of longitudinal dehiscence. The ovary is inferior, bicarpellate and bilocular with an anatropous and unitegmic ovule per locule. The type and texture of fruits, and the anatomy of the pericarp and the seed coat also helped separation of the studied species. Almost dry schizocarp fruits occurred in all of them, except for R. gracillimum and R. hypocarpium, that presented fleshy berry fruits. The exocarp surface was glabrous or hairy, or presented secretory idioblasts. The seed coat was constituted by a monolayer epidermis, that is discontinuous in R. hypocarpium. Molecular analyzes were realized through DNA sequencing of nuclear (ITS) and plastidial (trnL-F) fragments. After that, molecular and morphological data were used to construct cladograms. When obtained only with morphological data the cladograms resulted in the separation of Relbunium from Galium, mainly based on the presence of bracts. However using only the molecular data from ITS and trnL-F fragments, results were poorly informative. The analyses of the ITS fragments confirmed the morphological similarities among the species as R. hirtum and R. ostenianum, R. humile and R. mazocarpum. Our results show that only morphological analyses characterized Relbunium as a monophyletic group in the Rubieae tribe.
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Filogeografia e diferenciação morfológica das populações de Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 (Iguania : Liolaemidae) ao longo de seu domínio geográfico

Silva, Caroline Maria da January 2006 (has links)
Os lagartos do gênero Liolaemus WIEGMANN, 1834 pertencem à família Liolaemidae FROST et al., 2001. O gênero Liolaemus, com cerca de 200 espécies, inclui lagartos de moderado tamanho, principalmente lagartos pequenos, restritos à região austral da América do Sul. As regiões de ocorrência de Liolaemus incluem extensas áreas de areia eólica: as praias arenosas do Chile, Argentina, Uruguai e o sul do Brasil, assim como areias planas e sistemas de dunas dispersos por todo o interior da Argentina e Chile. No Brasil, o gênero é representado por três espécies: Liolaemus lutzae MERTENS, 1938; Liolaemus occipitalis BOULENGER, 1885 e Liolaemus arambarensis VERRASTRO et al., 2003. A espécie alvo deste estudo é Liolaemus occipitalis, que ocorre ao longo de todo o litoral do Rio Grande do Sul e litoral sul de Santa Catarina (até a ilha de Florianópolis). O objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo filogeográfico e de diversidade morfológica desta espécie, com o intuito de aprofundar os conhecimentos sobre L. occipitalis e acerca da problemática de sua conservação, empregando uma análise molecular baseada em DNA mitocondrial, além de análises merística e morfométrica. Com esta finalidade, foram coletados exemplares de L. occipitalis (n = 78) em dez populações ao longo do gradiente geográfico da espécie. Os resultados demostraram que alguns caracteres merísticos e morfométricos apresentaram uma certa tendência de diferenciação entre populações do centro e do norte da distribuição geográfica da espécie; também um padrão mais abrangente de diferenciação entre populações do norte e do sul foi levemente indicado por alguns destes caracteres. Outros caracteres, porém, demonstraram-se variáveis de um modo geral não indicando nenhum padrão geográfico de diferenciação; e outros, ainda, apresentaram-se invariáveis ou com variabilidade não-significativa entre as populações analisadas. As análises moleculares indicaram uma estruturação entre as populações de L. occipitalis de Santa Catarina, o que não ocorreu nas populações do Rio Grande do Sul. Além disso, indicaram como provável centro de origem e dispersão da espécie a região do centro e/ou do sul de sua distribuição no Estado do Rio Grande do Sul. Verificou-se, também, a existência de fluxo gênico livre entre as populações estudadas, e a neutralidade das mutações apresentadas pelas seqüências analisadas.
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Um estudo de -ada, -aria e -agem em dicionários gerais

Netto, Daniela Favero January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho é contribuir com os estudos lexicográficos no que diz respeito à organização dos verbetes dos sufixos -ada, -aria e -agem, os quais formam substantivos que comportam os traços semânticos [+humano], [+ação ou resultado da ação de N] (N=nome) e [+coleção] (ou [+coletivo]). Para tanto, realizou-se um estudo dos respectivos verbetes afixais em dois dicionários da língua portuguesa: o Novo Dicionário Eletrônico Aurélio e o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. A partir da análise de um corpus composto por 489 ocorrências de palavras que comportam os traços acima descritos, formadas com -ada, -aria e -agem, partiu-se para a verificação das propriedades semânticas atribuídas às bases dessas palavras. A seguir essas propriedades foram comparadas. Com a verificação das acepções atribuídas pelos dicionaristas às bases, aos derivados e aos sufixos, nos dois dicionários, realizou-se uma análise quantitativa e qualitativa das palavras formadas com esses sufixos. Os resultados da análise indicam que uma descrição lexicográfica ótima desses sufixos deverá contemplar os seguintes aspectos: os sentidos ação ou resultado da ação de N, coleção e pejorativo, atualizados por -ada, -aria e -agem, bem como o sentido qualidade de N, atualizado por -aria e -agem; a categoria das palavras derivadas e a categoria das bases às quais esses sufixos se adjungem; a propensão do sufixo -ada à construção de nomes sobre bases referentes à etnia; e a tendência dos três sufixos, em especial -ada, para a construção de nomes cujas bases referem animais, mas que, por extensão de sentido, adquirem o traço [+humano]. / This paper aims at contributing to lexicographic studies concerning the organization of the entries of suffixes -ada, -aria and -agem, which form nouns with the following semantic features: [+human], [+action or result of N’s action] (N = noun) and [+collective]. Thus, a study of entries of the respective affixes was carried out in two dictionaries: the New Online Aurélio Dictionary (Novo Dicionário Eletrônico Aurélio) and the Online Houaiss Portuguese Dictionary (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa). From the analysis of a corpus of 489 occurrences of words with the above mentioned features, formed by -ada, -aria and -agem, the semantic properties given to these word bases was checked. Then, these properties were compared. After checking the meanings given to these word bases by the dictionary writers, a quantitative and qualitative analysis of the words formed by the above mentioned suffixes was carried out. The results of this analysis show that a better lexicographic description of these suffixes should consider the following aspects: action or result of N’s action, collective and derogatory meaning, updated by -ada, -aria and -agem, as well as quality of N, updated by -aria and -agem; the category of derived words and the category of bases which these suffixes combine with; the proneness of the suffix -ada to form nouns from bases related to ethnic group; and the tendency of the three suffixes, in special -ada, to form nouns whose bases refer to animals but, due to the extension of meaning, acquire the feature [+human].
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Polimorfismo enzimático e variação morfológica em uma população natural de Dryas iulia (Fabr. 1775) (Lepidoptera; Nymphalidae)

Paim, Antonio Carlos January 1995 (has links)
Dryas iulia pertence à subfamília HeliconitIae e é uma borboleta que prefere voar ao sol, sendo comumente encontrada em clareiras, bordas de florestas e matas secundárias. Ovoposita em espécies de Passifloraceae preferindo, em Porto Alegre e arredores Passiflora suberosa e P. misera (PÉRICO & ARAÚJO, 1991). É abundante durante quase todo o ano, excetuando-se os meses frios de inverno, quando suas populações virtualmente se extinguem. Geralmente o maior tamanho populacional é registrado nos meses de abril e maio. Do ponto de vista genético, Dryas iulia apresenta populações grandes e uniformes; em termos de estrutura genética elas se mostram compatíveis com o modelo do isolamento pela distância. Estudos realizados por HAAG (1992), HAAG e cols., (1993) mostraram que os valores de FSTnão diferiam de zero para várias amostras ("populações") do Rio Grande do Sul. O componente devido ao endocruzamento (FIs) também não diferiu de zero, embora seu valor numérico fosse mais elevado do que o esperado. No presente estudo investigou-se amostras seqüenciais (equivalentes a quatro gerações sucessivas) da região de Águas Belas, município de Viamão, RS, quanto a polimorfismos enzimáticos e variação morfológica. Originariamente os critérios para escolha deste local, foram a detcção, em trabalhos anteriores, por HAAG (1992), HAAG e cols., (1993), de uma situação altamente sugestiva de associação não aleatória entre dois locos enzimáticos (EST e LAP) nesta população, além das medidas lineares realizadas.nas asas anteriores mostrarem que os indivíduos dessa população são em média maiores quando comparados com os de outras. As amostragens ocorreram em maio de 1992, junho de 1992, março de 1993 e maio de 1993, (I, 11,111e IV amostras respectivamente). Baseado nos dados de polimorfismo enzimático para os locos Mdhl, Mdh2, Pgml, Pgm2, Aatl, Aat2, Estl, Est2 e a-Gpdh, a população local de D. iulia de Águas Belas apresentou, nas quatro amostras, os respectivos valores de heterozigosidade média por loco por indivíduo (Ho): 0,076 Gunho/92), 0,097 (maio/92), 0,103 (março/92) e 0,122 (maio/92). O menor valor para este parâmetro ocorreu no inverno, provavelmente por perda de alelos raros devido ao acaso. A proporção de locos polimórficos (P) variou de 55% a 66% entre as referidas amostras, enquanto que o número de alelos por loco (Ae), variou de 1,0 a 5,0 , com uma média de 2,36 alelos por loco; o número efetivo de alelos variou de 1,0 a 2,2 alelos por loco. Quase todos os locos apresentaram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg, exceto Pgnil e Pgm2, cujos desvio foram significativos, (p<O,OI e p<O,OOI) nas amostras I e 11,respectivamente. A estatística F foi utilizada no presente trabalho considerando-se as quatro amostras como representativas de locais diferentes/.os valores de Frs e FSTnão diferiram de zero, confirmando achados anteriores. Com relação ao comprimento e perímetro das asas, verificou-se que existem diferenças significativas entre os períodos de coleta (p<0,05). Os menores valores para estas características ocorreram no inverno respectivamente 3,18cm e 7,Ocmpara machos, 3,05cm e 6,66cm para fêmeas; os maiores valores ocorreram no verão 3,58cm e 7,88cm (machos), 3,52cm e 7,80cm (fêmeas). Também foi demonstrado que existem diferenças entre os sexos, consistentes em todas as amostras sendo os machos, em média, maiores do que as fêmeas e apresentando uma menor variância para esta característica. Estas diferenças foram observadas em todas as amostras coletadas em ABE, e em outras localidades (HAAG & ARAÚJO, 1994). Tais diferenças parecem conferir uma maior autonomia de vôo aos machos e uma maior distância percorrida, bem como maiores chances de escape a predadores, além do que os capacitaria a atuarem como agentes dispersantes. Estudos adicionais,não constantes desta Dissertação, indicamque os machos pesam em média menos do que as fêmeas. Os achados até o momento sugerem, assim, possibilidade de seleção sexual, com as fêmeas escolhendo machos cujos tamanho e perímetro de asa sejam maiores, e próximos a um valor ótimo, implicandoem importantes conseqüências evolucionárias. / Dryas iulia is a butterfly that belongs to the subfamily Heliconiinae; it is usuaIly fomd in forest edges or clearings and among secondq vegetation. She prefer to fly in sunny places, one to three meters above the ground. Females lay their eggs on specil of Passifloraceae, particularly, in the outskirts of Porto Aiegre, on Passijlora suberosa and P. misera. This butterfly is abundant along the year except in the winter when the populations go dom nearly extinction. Their greater size normally occur in April and May . The genetic structure of D. iulia popdations fit the isol-ation by distance model. Previous estudies by HAAG (1992), HAAG et al. (1993) showed that Fst, values are not different from zero in several sampies ("populations") from Rio Grande do Sul, so also the inbreeding componente (Fis), although ilrimerically greater than the fomer. Ir, the present study sequencial sarnpling from Águas Belas was dom, in may and june 1992 and March and May 1993. These samples were narned I, II, III, and IV respectivelly. The area chosen belongs to the Viamão district and is mainly formed by secondary vegetation associate with Eucalyptm species. It was already included in tke work of HAAG (1992) where a non-randon association between the loci Est1 and Lap1 was described. Results for nine enzyrnatic loci (Mdh1, Mdh2, Pgm1, Pgm2, Aat1, Aat2, Est1, Est2, and a-Gpdh) showed similar values for tbe mean heterozygosity per locus per individual (H) in the four samples (0.097 sample I; 0.076 sample II; 0.103 sample III and 0.122 sample IV). The smaller values for H was found in winter- sample II - probaly due to loss of rare alleles. Only Pgm1 andj Pgm2 do not fitted the Hardy-Wehberg eguilibrium. The proportion of polymorphic loci (P) ranged from 0.55 to 0,66. The number of alleles per locus (A) was between 1 and 5 with an average of 2.36; the effective number of alleles (A) ranged from 1 to 2.2 per locus. Inter-sample comparisosns were made for alleles and genotypes distributions acording to the A statistics (SHIELDS & KEELER, 1979) for three distinct conditions: (a) all samples simultaneously; (b) between the two samples prior the winter bottleneck and (c) between the two samples after the winter. The loci Mdh1, Pgm2, Aatl and Est2 showed significant differences for at least one of the above situations. An analysis of the F statistics was perfomed as if the samples were a subdivision of a single popuiation. For both Fis and Fst no evidence was found to reject the null hypothesis. Morphological variation was measured by wing length and perimeter. An analysis of variance considering the four periods of study for each variable showed statistical differences (p < 0.05), with average for the winter being smaller for both sexes. For wing length these values were 3.18 cm (males) and 3.05 cm (females); for wing perimeter, 7.00 cm and 6.66 cm respectively. The largest values were observed in the summer, being 3.58 cm (males) and 3.52 cm (fedes) for wing length and 7.88 cm (males), 7.80 cm (females) for wing perimeter. Consistent differences (all samples) were verified between the sexes, males being greater than females, in the average and with smaller variance. The same was reported by HAAG and ARAÚJO (1994) within the Águas Belas populations as well as in relation tho other locallities. These findings are suggestive of a strong male ability to fly greater distances toescape predators, being responsible probably by a large proportion of the gene flow. On the other hand females would exert sexual selection through the choice of males with larger wings, perhaps dose to an optimum.
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Caracterização agronômica, molecular, morfológica e determinação do nível de ploidia em uma coleção de acessos de Paspalum notatum flügge / Agronomic, molecular, morphological characterization and determination of ploidy level of a collection of Paspalum notatum flügge accessions

Fachinetto, Juliana Maria January 2010 (has links)
Paspalum notatum é uma espécie forrageira de ampla ocorrência no sul do Brasil. Esta espécie consiste de biótipos diplóides sexuais (P. notatum var. saurae), restritos à Argentina, e apomíticos poliplóides (P. notatum var. notatum). Este trabalho teve por objetivos a caracterização agronômica, molecular e morfológica, e determinar o nível de ploidia em uma coleção de acessos de P. notatum. O experimento foi implantado na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, consistindo de 52 acessos de P. notatum, a cultivar comercial Pensacola e dois biótipos de P. guenoarum, Baio e Azulão. As avaliações foram realizadas em plantas individuais, em delineamento completamente casualisado, com cinco repetições durante os anos de 2008-2009. Houve variabilidade para todas as características morfológicas analisadas, com a formação de 16 grupos morfológicos. O hábito das plantas, pilosidade da bainha e das lâminas foliares foram os caracteres que mais contribuíram para a divergência genética, somando 55,16% da variação. Houve variação das produções forrageiras entre os diferentes acessos. A maioria dos acessos de P. notatum apresentou elevadas produções de matéria seca ao serem comparados com a cultivar Pensacola. Os acessos 48N, 95N, 70N e V4 apresentaram as maiores produções além de apresentarem persistência ao inverno da região. Na caracterização molecular, os oito marcadores SSR formaram nove grupos, com índice de similaridade média de 0,29, variando de zero a 0,83. O conteúdo de informação de polimorfismo variou de 0,41 a 0,69, com todos os locos polimórficos. Dos 25 acessos de P. notatum para os quais foi determinado o nível de ploidia, quatro acessos são diplóides (2n=2x=20 cromossomos) e os demais tetraplóides (2n=4x=40 cromossomos). Os quatro acessos diplóides são pertencentes à P. notatum var. saurae, e foram coletados na região de origem da Pensacola. Os resultados indicaram uma grande variabilidade em todas as análises realizadas, reforçando estudos realizados anteriormente para a espécie. A boa produção forrageira de alguns acessos e a detecção de acessos diplóides, aliado às informações de similaridade genética e morfológica obtidos com este estudo, pode ser de grande importância em futuros estudos de melhoramento genético com a espécie P. notatum. / Paspalum notatum is a forage species widely occurring in Southern Brazil. This species consists of sexual diploid (P. notatum var. saurae), restrict of the Argentina, and apomictic polyploid (P. notatum var. notatum) biotypes. This work has the objective to make the agronomic, molecular and morphological characterization, and to determine the ploidy level of the collection of P. notatum accessions. The experiment was carried out at the Experimental Agronomic Station of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, in Eldorado do Sul, consisting of 52 accessions of P. notatum, the commercial cultivar Pensacola and two biotypes of P. guenoarum, Baio and Azulão. The assessments were performed in individual plants, in completely randomized design, with five replicates, during the 2008-2009 years. There was variation to the morphological characters analyzed with the formation of 16 morphological groups. The plants growth habit and the leaves pubescence were the characters with the major contribution to the genetic divergence, contributing with around 55,16%. There was variation of the forage production among the different accessions. Most accessions of P. notatum presented high yield when compared to the cultivar Pensacola. The accessions 48N, 95N, 70N and V4 showed high yield and also, showed persistence to the winter of the region. In the molecular characterization, the eight SSR markers formed nine groups, with a genetic similarity (Jaccard Index) of 0,29, ranging from 0,0 to 0,83. The polymorphism information content ranging 0,41 a 0,69, and all locus were polymorphic. The chromosome numbers were determined in 25 accessions of P. notatum, and four were diploids (2n=2x=20 chromosome) and 21 accessions were tetraploid (2n=4x=40 chromosome). The four diploids accessions belong to P. notatum var. saurae, and were collected in the region of origin of the Pensacola. The results showed variability in all analysis performed, in accord with previous studies to this species. The good forage production in some accessions and the detection of diploids accessions, associated with information of genetic and morphological similarity, can be important in futures studies of plant breeding in P. notatum.
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Morfologia, anatomia e histoquímica de Noteroclada confluens Taylor ex Hook.Wilson (Pelliaceae, Marchantiophyta) / Morphology, anatomy and histochemistry of Noteroclada confluens Taylor ex Hook. & Wilson (Pelliaceae, Marchantiophyta)

Carvalho, Aline Tonin January 2010 (has links)
Noteroclada confluens Taylor ex Hook. & Wilson é uma hepática de aparência folhosa, pertencente à família Pelliaceae (Marchantiophyta). Ocorre predominantemente em regiões montanhosas, declives e locais próximos à córregos, em solos argilosos. O presente estudo teve por objetivo descrever a morfologia, anatomia e histoquímica das estruturas do gametófito e esporófito de N. confluens, coletados no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sob microscopia óptica, eletrônica de varredura e confocal de varredura a laser fornecendo, especialmente, dados sobre as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada e assexuada, contribuindo para uma melhor caracterização do gênero e da família. O gametófito de N. confluens apresenta-se na forma de um talo profundamente lobado, com lobos predominantemente com uma única camada de células. Os lobos são conectados a região mediana, mais espessada, rica em grãos de amido. Na região mediana ventral do gametófito, conectam-se inúmeros rizoides unicelulares. Todo o talo é constituído por um parênquima formado por células de paredes delgadas, de constituição pectocelulósica, sem espessamentos angulares. Cada célula apresenta um único e grande vacúolo e diversos oleocorpos. Os oleocorpos formam grupos de corpos esféricos ou ovalados, constituídos por sesquiterpenoides. Pigmentos flavonóides foram encontrados constituindo as paredes de algumas células do talo. A partir da face ventral, podem emergir tubers de formato arredondados, com um parênquima contendo grãos de amido, funcionando como um órgão armazenador de substâncias de reserva. Nas coletas realizadas no Rio Grande do Sul, foram identificados dois morfotipos: morfotipo 1, com poucos oleocorpos por célula e sem tubers; morfotipo 2, com muitos olecorpos por célula e presença de tubers. Os gametângios estão distribuídos em fileiras na região mediana, na face dorsal, sendo normalmente duas fileiras, de anterídios, e uma, de arquegônios. Os arquegônios apresentam um material polissacarídico na região do canal do ventre, o que pode facilitar a entrada dos anterozoides. Os anterídios são pedunculados e ovais, apresentam uma única camada de células estéreis protetora e estão inclusos, individualmente, em uma câmara anteridial, com poro apical. Após a fecundação da oosfera, forma-se um esporófito que permanece circundado pela caliptra e pelo celocaule, até a maturação dos esporos. O esporófito é formado pela cápsula, seta e pé. A parede da cápsula é biestratificada e apresenta espessamentos angulares na epiderme e anelares ou helicoidais, no estrato interno ou subepidérmico. Na base da cápsula, ocorre formação de um denso elateróforo. A cápsula se abre através de quatro fendas longitudinais de deiscência, os estômios, as quais resultam na formação de quatro valvas. A seta é cilíndrica, hialina e levemente estriada, apresentando grãos de amido nas células parenquimáticas da região cortical e epiderme. A elevação ocorre por expansão celular. O pé tem formato de “taça” e apresenta diversos grãos de amido. Na junção gametófitoesporófito (placenta) ocorre um espaço placental. Não foram encontradas células de tranferência na zona da placenta, tanto no gametófito como no esporófito. O tecido esporogênico apresenta células com paredes pectocelulósicas delgadas, a partir do qual se diferenciam dois tipos celulares: os esporócitos, arredondados e com uma parede espessada hialina, e os elaterócitos, mais alongados e com parede espessada de natureza péctica. As células- mãe de esporos são tetralobadas e se individualizam. Nesse estádio apresentam uma parede espessada mais delgada e de natureza hemicelulósica. A meiose leva à formação de quatro esporos unicelulares. Ao redor de cada esporo, deposita-se uma delgada primexina. O desenvolvimento dos esporos é endospórico, e os protonemas jovens, envolvidos ainda pela esporoderme, são esferoidais ou subesferoidais, com células de paredes pectocelulósicas delgadas, muitas vezes repletas de grãos de amido. A esporoderme está estratificada em uma intina, de composição pectocelulósica, e uma exina, impregnada constituída por esporopolenina. A exina forma uma escultura do tipo rugulada. Os elatérios morrem na maturidade e apresentam de duas a três bandas de espessamentos helicoidais, de pigmentação amarronzada e natureza fenólica e polissacarídica. Na exina, a esporoderme apresenta uma região de escultura reduzida. / Noteroclada confluens Taylor ex Hook. & Wilson is a liverwort with a leafy appearance which belongs to the Pelliaceae (Marchantiophyta) family. This species occurs mostly in mountainous regions, descending slopes and places near streams. In this study, the morphology, anatomy and histochemistry of the structures of the gametophyte and sporophyte of N. confluens are described. This species was collected in Rio Grande do Sul state, Brazil. The study in light microscopy, scanning electron microscopy and confocal laser scanning provides, especially, data about structures related to sexual and asexual reproduction, contributing to a better understanding of the genus and family. The gametophyte of N. confluens presents a form of a deeply lobed stem, the lobes predominantly with a single layer of cells. The lobes are connected to a central region, denser, rich in starch grains. Numerous unicellular rhizoids are connected in the ventral surface of the central region. The entire stem is composed by a parenchyma formed by thin-walled pectin and cellulose cells, with no angular thickening. Each cell has a single large vacuole and several oil bodies. The oil bodies form groups of spherical or oval bodies and present sesquiterpenes in its constitution. Flavonoid pigments were found forming the walls of some cells of the stem. In this ventral surface, round shaped tubers may emerge with a parenchyma containing starch grains, acting as a storage organ for substances. Two morphotypes were identified in a collection in Rio Grande do Sul: morphotype 1, with few oil bodies per cell and without tubers; and morphotype 2, with many oil bodies per cell and the presence of tubers. The gametangia are distributed in rows in the central region on the dorsal surface. Usually there are two rows of antheridia and one of archegonia. The archegonia have a polysaccharide material in the channel region of the venter, which may facilitate the entry of antherozoid. The antheridia are stalked and oval. They have a single protective layer of sterile cells and are included individually in a single antheridial chamber, with apical ostiole. After the fertilization of the egg cell, there is the formation of a sporophyte that remains surrounded by calyptra and the caulocalyx until the maturation of the spores. The sporophyte is formed by the capsule, seta and foot. The capsule wall has two layers of cells and presents angular thickening in the epidermis and annular or helical thickening in the internal layer. At the base of the capsule there is a formation of a dense elaterophore. The capsule opens in four longitudinal dehiscence cracks, the stomion, which result in the formation of four valves. The seta is cylindrical, hyaline, slightly striated, showing starch grains in parenchyma cells of the cortical region and epidermis. The increase happens by cell expansion. The foot is cup-shaped and it presents several starch grains. In the gametophyte-sporophyte junction (placenta) there is a placental space. Both gametophyte and sporophyte.do no present transfer cells in the placenta. The sporogenic tissue has cells with pectin and cellulose walls, which are differentiated in two types: the sporocytes, rounded with a thick hyaline wall, and the elaterocytes, more elongated and presenting a wall of pectin. The spore mother cells are tetralobed and become individualized. On this stage, they have a thinner thickened wall cell and it is made of hemicelluloses. After meiosis, four unicellulars spores are formed. Around each spore a thin primexina is deposited. The spore development is endosporic and the young protonemas are spheroidal and still involved by sporoderm. The cells of young protonema have thin cell walls with pectin and cellulose, often presenting many starch grains. The sporoderm presents an intine with pectin and cellulose composition, and an exine, consisting of impregnated esporopolenina. The exine sculpture is rugulate. The elaters die at maturity and have two or three bands of spiral thickening, which have brown pigmentation and a phenolic and polysaccharide composition. the exine, the sporoderm presents a region of small sculpture.

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