Spelling suggestions: "subject:"moringa oleifera"" "subject:"moringa oleifera2""
71 |
CaracterizaÃÃo estrutural da Mo-CBP3, uma albumina 2S de sementes de Moringa oleifera lamarck e seu modo de aÃÃo contra fungos fitopatogÃnicos / Structural characterization of Mo-CBP3, 2S albumin one seed Moringa oleifera lamarck and its mode of action against pathogenic fungiAdelina Braga Batista 14 May 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Mo-CBP3 à uma proteÃna ligante à quitina, purificada de sementes de Moringa oleifera, com amplo espectro de aÃÃo contra fungos fitopatogÃnicos. No presente trabalho, novas propriedades estruturais da Mo-CBP3 sÃo descritas, revelando correlaÃÃo entre sua estabilidade estrutural e atividade antifÃngica. Em adiÃÃo, para melhor compreensÃo dos mecanismos pelos quais essa proteÃna exerce aÃÃo antifÃngica, sua habilidade de induzir a produÃÃo endÃgena de espÃcies reativas de oxigÃnio e de causar alteraÃÃes morfolÃgicas e ultraestruturais foi analisada, usando Fusarium solani como modelo. F. solani à uma espÃcie de fÃcil manuseio e desenvolvimento rÃpido, ideal para ensaios in vitro, e de relevÃncia, por se tratar de um fungo que ataca culturas economicamente importantes. Com foco na utilizaÃÃo segura da Mo-CBP3 como agente quÃmico contra fungos, seus efeitos citotÃxicos sobre cÃlulas eucariÃticas tambÃm foram investigados. Mo-CBP3 à uma proteÃna ligante à quitina de 18,0 kDa, de acordo com PAGE-SDS. Todavia, anÃlise por espectrometria de massas revelou que essa proteÃna consiste de mÃltiplas isoformas com massas moleculares variando entre 12,2 e 12,3 kDa. Mo-CBP3 à composta por duas cadeias polipeptÃdicas de 5,0 e 9,0 kDa, denominadas de cadeia A e cadeia B, respectivamente. A cadeia B contÃm a sequÃncia NH2-terminal representada por CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ, enquanto que a cadeia A tem o resÃduo NH2-terminal bloqueado. cDNA codificador da cadeia B foi obtido com iniciadores sintetizados a partir de sua sequÃncia NH2-terminal. AnÃlises in silico das sequÃncias de nucleotÃdeos e de aminoÃcidos deduzida confirmaram a presenÃa de isoformas e massa molecular da Mo-CBP3 e identificaram sÃtios potenciais de O-glicosilaÃÃo e fosforilaÃÃo. AlÃm disso, similaridades entre Mo-CBP3 e outras proteÃnas de M. oleifera, bem como com albuminas 2S, foram detectadas. A estrutura secundaria da Mo-CBP3 à composta por 30,3% α-hÃlices, 16,3% folhas β, 22,3% voltas e 30,4% estruturas ao acaso. Na espectroscopia de fluorescÃncia, excitaÃÃes de uma soluÃÃo da Mo-CBP3 a 280 nm e 295 nm produziram emissÃo mÃxima a 303 e 309 nm, respectivamente. A estrutura da Mo-CBP3 à altamente estÃvel, se apresentando indiferente Ãs mudanÃas de temperatura e pH. Mo-CBP3 (0,05-0,1 mg/mL) se mostrou capaz de inibir a germinaÃÃo de conÃdios de vÃrios fungos fitopatogÃnicos, incluindo F. solani, F. oxysporum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. Similarmente, Mo-CBP3 (0,05 mg/mL) foi capaz de inibir o crescimento micelial de F. solani e apresentou tanto efeito fungistÃtico como fungicida, dependendo da concentraÃÃo usada. LigaÃÃo da Mo-CBP3 à superfÃcie de cÃlulas fÃngicas ocorre, pelo menos em parte, via interaÃÃo eletrostÃtica, jà que NaCl 0,15 M aboliu seu efeito inibitÃrio. Mo-CBP3 induziu a produÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio e causou perda de assimetria e deformaÃÃes em cÃlulas de F. solani. DesorganizaÃÃo do sistema de endomembranas, condensaÃÃo do citosol e aumento de vacuolizaÃÃo tambÃm foram observados. Mo-CBP3 nÃo mostrou atividade hemolÃtica e nem foi capaz de alterar a viabilidade das cÃlulas MCF-7 e Caco-2, sugerindo que essa proteÃna nÃo à tÃxica para cÃlulas humanas. Com base na alta estabilidade e no amplo espectro de aÃÃo contra fungos fitopatogÃnicos em baixas concentraÃÃes e, tambÃm, na ausÃncia de citotoxicidade para cÃlulas humanas testadas, Mo-CBP3 tem grande potencial para desenvolvimento de novas drogas antifÃngicas ou na produÃÃo de plantas transgÃnicas mais resistentes a fungos. / Mo-CBP3 is a chitin-binding protein purified from Moringa oleifera seeds that displays broad inhibitory activity against phytopathogenic fungi. In this work, we report new structural features of Mo-CBP3 that reveal a correlation between its structural stability and antifungal activity. In addition, to gain better insights into the mechanisms by which this protein acts as an antifungal agent, its ability to induce the endogenous production of reactive oxygen species and to trigger morphologic and ultrastructural alterations were analysed using Fusarium solani as a model. F. solani is an easy-to-handle and fast-developing species, making it ideal for in vitro assays, and it holds relevance as a phytopathogenic fungus that attacks economically important crop plants. To fully explore the biosafety of Mo-CBP3 as a chemical agent against fungi, its cytotoxic effects on eukaryotic cells were also investigated. Mo-CBP3 is a chitin-binding protein of 18.0 kDa, according to SDS-PAGE. However, by mass spectrometry analysis, it was observed that this protein consists of multiple isoforms with molecular masses ranging between 12.2 and 12.3 kDa. Mo-CBP3 is composed by two polypeptide chains of 5.0 and 9.0 kDa, named A and B chain, respectively. The B chain contains the following NH2-terminal sequence CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ while the A chain has a blocked NH2-terminal residue. cDNA encoding the B chain was obtained with primers of its NH2-terminal sequence. In silico analyses of nucleotide and deduced amino acid sequences confirmed the presence of isoforms and molecular mass of Mo-CBP3 and identified potential sites of O-glicosylation and phosphorilation. Moreover, similarities between Mo-CBP3 and other M. oleifera proteins as well as 2S albumins were detected. The secondary structure of Mo-CBP3 showed 30.3% α-helices, 16.3% β-sheets, 22.3% turns and 30.4% unordered forms. In the fluorescence spectroscopy, excitation of Mo-CBP3 solution at 280 nm and 295 nm gave emission maxima at 303 and 309 nm, respectively. The Mo-CBP3 structure is highly stable and retains its antifungal activity regardless of temperature and pH. Mo-CBP3 (0.05-0.1 mg/mL) was able to inhibit the conidia germination of several phytopathogenic fungi, including F. solani, F. oxysporum, Colletotrichum musae and C. gloeosporioides. Similarly, Mo-CBP3 was inhibitory to the mycelial mass development of F. solani at 0.05 mg/mL and has both fungistatic and fungicidal effects, depending on the concentration used. Binding of Mo-CBP3 to the fungal cell surface is achieved, at least in part, via electrostatic interactions, as 150 mM NaCl abolished its inhibitory effect. Mo-CBP3 induced the production of reactive oxygen species and caused in F. solani cells a marked loss of asymmetry, deformations and deep wrinkles in comparison to control cells. Disorganisation of the endomembrane system and condensation and shrinkage of cytosol with increased vacuolation and the loss of normal structure and content were also observed. Mo-CBP3 did not show haemolytic activity and it was not capable to alter de viability of both MCF-7 and Caco-2 cells, suggesting that this protein is not toxic for human cells. Based on its high stability and broad-spectrum efficacy against important phytopathogenic fungi at low inhibitory concentrations and absence of cytotoxicity to human cells, Mo-CBP3 has great potential in the development of new antifungal drugs or in transgenic crops with enhanced resistance to fungi.
|
72 |
Aspectos estruturais, farmacolÃgicos e toxicolÃgicos de Mo-CBP4, uma proteÃna ligante à quitina de Moringa oleifera com atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva via oral / Structural, pharmacological and toxicological aspects of Mo-CBP4, a linker protein to chitin Moringa oleifera with anti-inflammatory and antinociceptive activity orallyMirella Leite Pereira 12 March 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Mo-CBP4 à uma proteÃna ligante à quitina, com atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva, isolada de sementes de Moringa oleifera Lamarck, uma Ãrvore conhecida pelo seu valor medicinal. Este trabalho teve como objetivo a caracterizaÃÃo estrutural, farmacolÃgica e toxicolÃgica de Mo-CBP4, com foco na sua utilizaÃÃo como agente terapÃutico. Mo-CBP4 à um heterodÃmero de 11,8 kDa, composto por cadeias de 3,9 kDa e 8,4 kDa. O sequenciamento de Mo-CBP4 por degradaÃÃo de Edman e espectrometria de massas mostrou a presenÃa de muitos resÃduos de aminoÃcidos bÃsicos e alta similaridade com proteÃnas isoladas de sementes de M. oleifera. AnÃlises espectroscÃpicas utilizando dicroÃsmo circular demonstraram que Mo-CBP4 à composta por α-hÃlices (36%), folhas-β (15%), voltas (19%) e estruturas ao acaso (30%), com alta estabilidade estrutural frente a variaÃÃes de temperatura e pH. Mo-CBP4 (0,1, 1,0 e 10 mg/kg), por via endovenosa, mostrou atividade anti-inflamatÃria no modelo de peritonite induzida por carragenina em ratos, com inibiÃÃo (79%) da migraÃÃo de neutrÃfilos jà na menor dose. Atividade anti-inflamatÃria de Mo-CBP4 (40 mg/kg) tambÃm ocorreu por via oral em camundongos, usando o mesmo modelo citado, com significativa inibiÃÃo (48%) da migraÃÃo de neutrÃfilos. Tal atividade permaneceu mesmo apÃs aquecimento da proteÃna a 100 ÂC por 1 hora, porÃm, a prÃ-incubaÃÃo com N-acetil-D-glucosamina 0,1 M foi capaz de reverter sua aÃÃo. Os nÃveis sÃricos de IL-1β e IL-10, apÃs induÃÃo de peritonite, sofreram alteraÃÃo com o prÃ-tratamento da proteÃna. Adicionalmente, Mo-CBP4 (10 mg/kg) mostrou atividade antinociceptiva, verificada atravÃs do teste da formalina (2,5%), quando administrada via intraperitoneal, inibindo apenas a dor perifÃrica. No modelo de hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por carragenina, animais tratados via oral com a proteÃna (20, 40 e 80 mg/kg), 1 hora antes do agente inflamatÃrio, mostraram-se mais resistentes à sensibilizaÃÃo apÃs 1, 3 e 5 horas, apresentando inibiÃÃo mÃxima na dose de 40 mg/kg, estando essa atividade relacionada com a reduÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos. A hipernocicepÃÃo direta causada por PGE2 ou epinefrina nÃo sofreu alteraÃÃo com o prÃ-tratamento de Mo-CBP4. A proteÃna tambÃm nÃo causou comprometimento na atividade locomotora dos animais, quando submetidos ao teste do campo aberto. A administraÃÃo oral de Mo-CBP4 em dose Ãnica (2000 mg/kg) ou em doses repetidas (10, 40 e 100 mg/kg) nÃo resultou em efeitos tÃxicos ou adversos. Similarmente, avaliaÃÃo da citotoxicidade e genotoxicidade de Mo-CBP4, utilizando cÃlulas tumorais ou normais, mostrou ausÃncia de toxicidade. Os resultados obtidos sugerem que devido Ãs propriedades anti-inflamatÃria e antinociceptiva, alta estabilidade e aparente ausÃncia de toxicidade, Mo-CBP4 possui grande potencial como um futuro biofÃrmaco. / Mo-CBP4 is a chitin-binding protein that is associated with the antinociceptive and anti-inflammatory effects of Moringa oleifera seeds, a tree known for its medicinal value. The aim of this study was the structural, pharmacological and toxicological characterization of Mo-CBP4, focusing on its use as a therapeutic agent. Mo-CBP4 is a 11.8 kDa heterodimer, composed by 3.9 kDa and 8.4 kDa chains. Mo-CBP4 sequencing by Edman degradation and mass spectrometry showed the presence of many basic amino acid residues and high similarity with other proteins from M. oleifera seeds. Circular dichroism spectroscopy showed that the Mo-CBP4 contains 36% α-helix, 15% β-sheet, 19% turn and 30% unordered and high structural stability to temperature and pH variations. Mo-CBP4 (0.1, 1.0 and 10 mg/kg) by intravenous administration showed anti-inflammatory activity on the model of carrageenan-induced peritonitis in rats, with inhibition (79%) of neutrophil migration already at the lowest dose. Mo-CBP4 (40 mg/kg), when administered by oral route on mice, using the same mentioned model, also presented anti-inflammatory activity, causing a significant inhibition (48%) of neutrophil migration. Mo-CBP4 retained this activity even after heating at 100 ÂC or pre-incubation with 0.1 M N-acetyl-D-glucosamine, both for 1 hour. Serum levels of IL-1β and IL-10 after peritonitis induction changed in Mo-CBP4-pretreated mice. In addition, Mo-CBP4 (10 mg/kg), administered intraperitoneally, also showed antinociceptive activity by using the formalin (2.5%) test in mice model, inhibiting just the peripheral pain. In the carrageenan-induced mechanical hypernociception model, animals pretreated with oral Mo-CBP4 (20, 40 and 80 mg/kg), 1 hour prior to inflammatory agent use, proved to be more resistant to sensitization after 1, 3 and 5 hours, with maximal inhibition at a dose of 40 mg/kg, being this activity correlated with the reduction of neutrophil migration. Direct hypernociception caused by epinephrine or PGE2 was not affected with Mo-CBP4 pretreatment. Mo-CBP4 did not impair the locomotor activity of animals in the open field test. In general, no toxic signs or adverse effects were seen after oral administration of Mo-CBP4 at a single dose (2000 mg/kg) or after repeated doses (10, 40 and 100 mg/kg). Similarly, cytotoxicity and genotoxicity tests with Mo-CBP4, using tumour or normal cells, showed no toxicity. The results suggest that due to anti-inflammatory and antinociceptive properties, high stability and apparent lack of toxicity, Mo-CBP4 has great potential as a future biopharmaceutical drug.
|
73 |
Moringa oleifera Lam.: aspectos morfométricos, fisiológicos e cultivo em gradiente de espaçamentoVasconcelos, Michelle Conceição 30 July 2013 (has links)
Moringa oleifera Lam (Moringa) is a kind of easy adaptation to the Brazilian semiarid region, but its cultivation is rudimentary. Missing information about the physical and physiological quality of seeds, seedlings assessment under conditions of water stress and the development of plantations in different spacings. Thus, the present study aimed to characterize the internal morphology and identification of fungi from the seeds, the physiological assessment of seedlings subjected to water restriction and evaluation of the initial growth of moringa under gradient spacing. The morphology of the seeds was observed using the X-ray test with an intensity of 22 kV for 14.8 s in Laboratório de Análise de Sementes of the Universidade Federal de Laras (UFLA) using 200 seeds of two different genotypes. The identification and quantification of fungi were made by the blotter test the Laboratório de Patologia de Sementes of the UFLA using 200 seeds of two different genotypes. The seedlings from seeds of a
genotype were evaluated under water restriction at 40, 60, 80 and 100% of field capacity for 21 days to ecophysiological parameters and biometric. The gradient spacing planting was installed in the Experimental Campus of the Universidade Federal de Sergipe using the systematic design, with 10 different densities, and the plants were grown from seeds of four genotypes. Seeds in relation to their internal morphology were divided into three classes: (a) full and well formed, (b) with space and malformed and (c) stained or damage. The health test were observed following fungi: Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Alternaria sp., Fusarium sp., Penicillium sp. and Phomopsis sp. Moringa seedlings are more sensitive to water deficit restriction under 40% of field capacity with respect to gas exchange parameters. Plants under gradient spacing showed better development unit of area equal to or greater than 9.5 m2 plant-1. We conclude that planting moringa can be deployed with a density less than or
equal to 1,000 plants per hectare and irrigation between 100% and 60% of field capacity. / Moringa oleifera Lam. (moringa) é uma espécie de fácil adaptação ao semiárido brasileiro, contudo o seu cultivo é rudimentar. Faltam informações sobre a qualidade física e fisiológica das sementes, avaliação de mudas sob condições de restrição hídrica e o desenvolvimento de plantios em diferentes espaçamentos. Assim, o presente trabalho teve por objetivo a caracterização da morfologia interna e identificação de fungos das sementes, a avaliação fisiológica de mudas submetidas à restrição hídrica e a avaliação do desenvolvimento inicial de plantas de moringa sob gradiente de espaçamento. A morfologia interna das sementes foi observada empregando o teste de raios X com intensidade de 22 kV por 14,8 s no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), utilizando 200 sementes de dois diferentes genótipos. A identificação e quantificação de fungos foram realizadas por meio do blotter test no Laboratório de Patologia de Sementes da UFLA, utilizando 200
sementes de dois diferentes genótipos. As mudas, provenientes de sementes de um genótipo,
foram avaliadas sob restrição hídrica a 40, 60, 80 e 100% da capacidade de campo durante 21
dias para os parâmetros ecofisiológicos e biométricos. O gradiente de espaçamento em plantio
foi instalado no Campus Experimental da Universidade Federal de Sergipe empregando o delineamento sistemático, com 10 diferentes densidades, e as plantas foram oriundas de sementes de quatro genótipos. As sementes com relação à sua morfologia interna foram divididas em três classes: (a) cheias e bem formadas, (b) com espaço e mal formadas e (c) manchadas ou com dano. No teste de sanidade foram observados os seguintes fungos: Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Alternaria sp., Fusarium sp., Penicillium sp. e Phomopsis sp. As mudas de moringa são mais sensíveis à restrição déficit hídrica sob 40% da capacidade de campo com relação aos parâmetros de trocas gasosas. As plantas sob gradiente de espaçamento apresentaram melhor desenvolvimento em unidade de área igual ou superior
à 9,5 m2 planta-1. Conclui-se que plantios de moringa podem ser implantados com densidade igual ou inferior a 1.000 plantas por hectares e com irrigação entre 100% e 60% da capacidade de campo.
|
74 |
IdentificaÃÃo de uma proteÃna ligante à quitina em sementes de Moringa oleifera Lamarck com atividades antinociceptiva e anti-inflamatÃria / Identification of a Chitin-Binding Protein from Moringa oleifera Lamarck Seeds with antinociceptive and anti-inflammatory effectsMirella Leite Pereira 16 March 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Moringa oleifera Lam. à uma Ãrvore conhecida pelo seu valor medicinal, uma vez que extratos de todas as partes desta planta mostraram propriedades farmacolÃgicas reconhecidas pelo uso popular e corroboradas pela comunidade cientÃfica. Dentre as atividades farmacolÃgicas, destacam-se Ãquelas relacionadas a processos inflamatÃrios. Este trabalho teve como objetivo o isolamento e caracterizaÃÃo de uma proteÃna ligante à quitina de sementes de Moringa oleifera e avaliaÃÃo de suas atividades antinociceptiva e anti-inflamatÃria. As proteÃnas foram extraÃdas da farinha delipidada de sementes e o extrato total foi fracionado em albuminas e globulinas. A fraÃÃo albumÃnica foi submetida à cromatografia de afinidade em matriz de quitina. A fraÃÃo ligante à quitina eluÃda com N-acetil-D-glucosamina 0,1 M foi submetida à cromatografia de troca iÃnica acoplada a um sistema de FPLC, rendendo cinco picos protÃicos. O material eluÃdo com tampÃo acetato de sÃdio 0,5 M, pH 5,2, contendo NaCl 0,6 M, denominado Mo-CBP4 (Mo â Moringa oleifera; âCBP â âchitin binding proteinâ), teve um rendimento final de 0,54% e foi escolhido para dar continuidade ao trabalho. Mo-CBP4 apresentou-se como duas bandas protÃicas de massas moleculares aparentes de 27,5 e 16,5 kDa, em condiÃÃes nÃo-redutoras, e de 9,8 kDa em condiÃÃes redutoras. Eletroforese bidimensional desta proteÃna revelou a presenÃa de dois spots (18,7 e 13,4 kDa), com mesmo ponto isoelÃtrico (pI de 10,55). Trata-se de uma glicoproteÃna com 2,85% de carboidratos, nÃo apresentando atividade hemaglutinante. Mo-CBP4 mostrou-se tÃo eficiente quanto o sulfato de alumÃnio e potÃssio na capacidade de coagular material em suspensÃo na Ãgua. A proteÃna em questÃo foi resistente à proteÃlise no teste de digestibilidade in vitro utilizando pepsina, tripsina e quimotripsina. Para avaliar os efeitos antinociceptivo e anti-inflamatÃrio de Mo-CBP4, foi utilizado o modelo de contorÃÃes abdominais induzidas pela injeÃÃo de Ãcido acÃtico 0,8% (via i.p.) em camundongos. A proteÃna, nas doses de 1,0, 3,5 e 10 mg/kg, foi capaz de prevenir as contorÃÃes de maneira dose dependente, chegando a 98,9% de inibiÃÃo na dose de 10 mg/kg. Mo-CBP4 tambÃm apresentou atividade antinociceptiva por via oral (10 mg/kg), atingindo uma inibiÃÃo de 52,9% quando administrada 60 minutos antes da injeÃÃo de Ãcido acÃtico. Mo-CBP4 inibiu o aumento da permeabilidade vascular (89,1%) e a migraÃÃo leucocitÃria (60,9%) na dose de 10 mg/kg via i.p. A propriedade antinociceptiva parece ser independente do sÃtio de interaÃÃo ao carboidrato N-acetil-D-glucosamina, enquanto que a atividade anti-inflamatÃria mostrou um decrÃscimo quando a regiÃo de ligaÃÃo ao carboidrato foi bloqueada. Os resultados apresentados suportam cientificamente o uso popular da M. oleifera e mostram que uma proteÃna ligante à quitina, Mo-CBP4, està associada aos efeitos antinociceptivo e anti-inflamatÃrio das sementes / Moringa oleifera Lam. is a perennial multipurpose tree with a strong scientific evidence of its curative power and used in folk medicine to cure several inflammatory processes. This work aimed to isolate and characterize a chitin-binding protein from Moringa oleifera seeds, and evaluate its antinociceptive and anti-inflammatory effects. Chitin-binding proteins were obtained after application of albumin fraction from crude extract of M. oleifera seeds into a chitin column and the adsorbed fraction was applied in a Resource-S matrix attached to FPLC system. The fraction eluted with 50 mM sodium acetate buffer, pH 5.2, containing 0.6 M NaCl, named Mo-CBP4 was used for the experiment. Mo-CBP4 showed a single band on SDS-PAGE (molecular mass 9.8 kDa) in presence of reducing agent, however in the absence of 2-mercaptoethanol two bands corresponding to 27.5 and 16.5 kDa were observed. Bidimensional electrophoresis of this protein revealed the presence of two spots (18.7 and 13.4 kDa), with the same isoeletric point value corresponding to 10.55. Mo-CBP4 is a glycoprotein containing 2.85% neutral sugar, which failed to agglutinate untreated or trypsin-treated erythrocytes from rabbit or human origin. This protein showed coagulant activity, similar to aluminum and potassium sulfate, the coagulant most widely used in water treatment. Mo-CBP4 was subjected to in vitro digestion with pepsin, trypsin, or chymotrypsin and appeared to be markedly resistant to digestion. Acetic acid-induced abdominal constrictions, increase in vascular permeability and leukocyte migration tests were used for the antinociceptive and anti-inflammatory activities assessment. Mo-CBP4 (1.0, 3.5 and 10 mg/kg) into mice potently and significantly reduced the occurrence of abdominal writhing in a dose dependent manner by 18.9, 44.6% and 98.9%, respectively. In addition, the oral administration of the protein (10 mg/kg) resulted in 18% and 52.9% reductions in abdominal writhing when given 30 and 60 min prior to acetic acid administration, respectively. Mo-CBP4 also caused a significant and dose-dependent inhibition of peritoneal capillary permeability induced by acid acetic and significantly inhibited leukocyte accumulation in the peritoneal cavity. The effect antinociceptive appeared to be independent on the carbohydrate recognition site. However the anti-inflammatory activity was partially reversed when Mo-CBP4 was pre-incubated with specific carbohydrate ligand, showing that this effect is dependent on the carbohydrate recognition site
|
75 |
Caracterização química das sementes de Moringa oleifera e sua utilização na potabilização da águaBelo, Lúcio, 1988-, Simionatto, Edésio Luiz, 1962-, Rau, Martinho, 1983-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Química. January 2017 (has links) (PDF)
Orientador: Edésio Luiz Simionatto. / Coorientador: Martinho Rau. / Dissertação (Mestrado em Química) - Programa de Pós-Graduação em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
|
76 |
Efecto antibacteriano del extracto metanólico de Moringa oleifera (Moringa) combinado con hidróxido de calcio sobre cepas de Enterococcus faecalis (ATCC29212)Rios López, Ana Isabel, Yamasaki Peña, Fernando Hiroshi 23 May 2019 (has links)
Objetivo: Evaluar el efecto antibacteriano del extracto metanólico de Moringa oleifera (Moringa) combinado con Hidróxido de calcio sobre cepas de Enterococcus faecalis (ATCC29212).
Materiales y métodos: Se preparó extractos metanólicos de tallos, hojas y tallos más hojas de Moringa oleifera, los cuales fueron combinados con Hidróxido de calcio en igual proporción. Posteriormente se procedió a evaluar el efecto antibacteriano de los extractos en presencia y ausencia del Hidróxido de calcio contra la cepa bacteriana de Enterococcus faecalis utilizando el método de Kirby-Bauer y el recuento de Unidades Formadoras de Colonias (UFC).
Resultados: Se observó que al comparar el Hidróxido de calcio con los extractos metanólicos de Moringa oleifera en presencia y ausencia del Hidróxido de calcio se demuestra que, el Hidróxido de calcio por si solo tiene alto efecto antibacteriano a diferencia de las diversas combinaciones.
Conclusiones: La importancia de este estudio fue evaluar si el extracto metanólico de Moringa oleifera repotencia el efecto antibacteriano del Hidróxido de calcio. Los resultados muestran que los diferentes extractos metanólicos de Moringa oleifera no tienen la capacidad de repotenciar al Hidróxido de calcio. / Objective: Evaluate the antibacterial effect of the methanolic extract of Moringa oleifera (Moringa) combined with calcium hydroxide on strains of Enterococcus faecalis (ATCC29212).
Materials and methods: Methanolic extracts of stems, leaves and stems plus Moringa oleifera leaves were prepared, which were combined with calcium hydroxide in equal proportion. Subsequently, the antibacterial effect of the extracts in the presence and absence of calcium hydroxide against the bacterial strain of Enterococcus faecalis was evaluated using the Kirby-Bauer method and the count of Colony Forming Units (CFU).
Results: It was observed that when comparing calcium hydroxide with the methanolic extracts of Moringa oleifera in the presence and absence of calcium hydroxide, it is shown that calcium hydroxide alone has a high antibacterial effect unlike the various combinations.
Conclusions: The importance of this study was to evaluate if the methanolic extract of Moringa oleifera enhances the antibacterial effect of calcium hydroxide. The results show that different methanolic extracts of Moringa oleifera do not have the capacity to repower the calcium hydroxide. / Tesis
|
77 |
Impact of Water Quality on Solar Disinfection (SODIS): Investigating a Natural Coagulant Pretreatment on the Photoinactivation of Escherichia coliWilson, Sarah 30 December 2010 (has links)
Solar water disinfection (SODIS) is the process of treating microbiologically contaminated water in clear plastic bottles through exposure to sunlight. One of the major limiting factors of this treatment is source water quality. This work investigates the impact of organic matter and turbidity on SODIS efficiency. Organic matter was found to decrease bacterial inactivation to a much greater extent than the presence of inorganic particles. The ability of moringa oleifera seed emulsion to clarify source waters was investigated as a coagulation pretreatment. This coagulant is most effective in highly turbid, high humic content waters, and achieves up to 1-log bacterial removal. The combined moringa oleifera coagulation-SODIS treatment sequence was tested in highly coloured natural source water and was found to reduce the sunlight exposure time required by up to 2 hours. Treated water should be consumed immediately following the individual or combined treatments due to the potential for bacterial regrowth.
|
78 |
Impact of Water Quality on Solar Disinfection (SODIS): Investigating a Natural Coagulant Pretreatment on the Photoinactivation of Escherichia coliWilson, Sarah 30 December 2010 (has links)
Solar water disinfection (SODIS) is the process of treating microbiologically contaminated water in clear plastic bottles through exposure to sunlight. One of the major limiting factors of this treatment is source water quality. This work investigates the impact of organic matter and turbidity on SODIS efficiency. Organic matter was found to decrease bacterial inactivation to a much greater extent than the presence of inorganic particles. The ability of moringa oleifera seed emulsion to clarify source waters was investigated as a coagulation pretreatment. This coagulant is most effective in highly turbid, high humic content waters, and achieves up to 1-log bacterial removal. The combined moringa oleifera coagulation-SODIS treatment sequence was tested in highly coloured natural source water and was found to reduce the sunlight exposure time required by up to 2 hours. Treated water should be consumed immediately following the individual or combined treatments due to the potential for bacterial regrowth.
|
79 |
Propriedades Bioquímicas e Funcionais de uma Proteína Ligante à Quitina Purificada de Sementes de Moringa oleifera Lamarck / Biochemical and Functional Properties of Chitin-Binding Protein Purified from seeds of Moringa oleifera LamarckGifoni, Juliana Menezes January 2009 (has links)
GIFONI, Juliana Menezes. Propriedades Bioquímicas e Funcionais de uma Proteína Ligante à Quitina Purificada de Sementes de Moringa oleifera Lamarck. 2009. 140 f. Tese (Doutorado em bioquímica)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-20T16:03:34Z
No. of bitstreams: 1
2009_tese_jmgifoni.pdf: 8760660 bytes, checksum: 354beec73eaacf40d4940af6fcbd173a (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T18:20:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2009_tese_jmgifoni.pdf: 8760660 bytes, checksum: 354beec73eaacf40d4940af6fcbd173a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T18:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2009_tese_jmgifoni.pdf: 8760660 bytes, checksum: 354beec73eaacf40d4940af6fcbd173a (MD5)
Previous issue date: 2009 / Moringa oleifera Lam. is native from Northwest India, well adapted to tropical regions. From its seeds it was isolated a new chitin binding protein, Mo-CBP3, which has coagulant properties and antifungal activity against the phytopathogen Fusarium solani. Proteins were extracted from defatted seeds flour by 0.05 M Tris-HCl buffer, pH 8.0, containing 0.15 M NaCl. The average protein content of the flour was 216.44 mgP/gF. The crude extract was fractionated in albumins and globulins by dialysis and centrifugation. Albumins were concentrated by 90% ammonium sulfate saturation. This fraction was applied into a chitin column, previously equilibrated with the same buffer. An unadsorbed and two adsorbed peaks were obtained. The first adsorbed peak was eluted with 0.1 M N-acetyl-D-glucosamine (PNAG), and the second one, with 0.05 M acetic acid, pH 3.0 (PAC). PNAG was applied into a cation exchange column, Resource S, equilibrated with 0.05 M sodium acetate buffer, pH 5.2. The third peak corresponded to Mo-CBP3 – eluted with 0.5 M NaCl in equilibrium buffer. The protein content of Mo- CBP3 was 1.17 mgP/gF. It represents a final yield of 0.54% of crude extract proteins. Apparent molecular mass by SDS-PAGE was 18.0 kDa in the absence of β-ME, and 9.0 kDa, in its presence. Results suggest that Mo-CBP3 is a dimeric protein, made of identical subunits, linked by disulfide bonds. By molecular exclusion chromatography, calculated molecular mass was 14.34 kDa, pI 10.8. Mo-CBP3 is a glycoprotein with 2.5% of carbohydrates, which has not hemagglutinating or chitinase activities. Its NH2- terminal sequence was CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ, with 22 amino acids, conffirming its basic character. Mo-CBP3 was as efficient as AlK(SO4)2 in the capacity of coagulating suspended material in water. Mo-CBP3 (0.1 mg/mL) was fungicide to Fusarium solani spores. Heat treatment of the protein at 98 °C, du ring 1 h, and pre incubation with N-acetyl-D-glucosamine, did not reverse its action. Mo-CBP3 was able to retard the mycelial growth of the fungus even at the lowest tested dose of 0.05 mg/mL. Mo-CBP3 was inactive against the oomycete Pythium oligandrum, which has cellulose in spite of chitin in cell wall. Protein was also able to inhibit about 80% of medium acidification, induced by glucose, by F. solani spores, that suggests the influence of Mo-CBP3 over the proton pumps (H+ATPases) present in cellular membranes of F. solani spores. / Moringa oleifera Lam. é uma planta originária do Noroeste da Índia, bem adaptada às regiões tropicais. De suas sementes foi isolada uma nova proteína ligante à quitina, a Mo-CBP3, com propriedades coagulantes e atividade antifúngica contra o fitopatógeno Fusarium solani. As proteínas foram extraídas da farinha delipidada de sementes com o tampão Tris-HCl 0,05 M, pH 8,0, contendo NaCl 0,15 M. O teor médio de proteína da farinha correspondeu a 216,44 mgP/gF. O extrato total foi fracionado em albuminas e globulinas por diálise contra água seguida de centrifugação. As albuminas foram concentradas com sulfato de amônio a 90% de saturação. A F0-90% foi submetida à cromatografia de afinidade em coluna de quitina, previamente equilibrada com o tampão de extração. Foram obtidos um pico não retido e dois picos retidos, correspondentes às proteínas ligantes à quitina (CBP). O primeiro destes foi eluído com solução de N-acetil-D-glucosamina 0,1 M (PNAG), e o segundo, com ácido acético 0,05 M, pH 3,0 (PAC). PNAG foi aplicado em coluna de troca catiônica, Resource S, acoplada a um sistema de FPLC, equilibrada com tampão acetato de sódio 0,05 M, pH 5,2. Dos picos obtidos, o terceiro correspondeu à proteína Mo-CBP3 - eluída com 0,5 M de NaCl no tampão de equilíbrio. O teor protéico médio calculado para a proteína purificada Mo-CBP3 foi de 1,17 mgP/gF, representando um rendimento final de 0,54% das proteínas do extrato total. A massa molecular aparente por SDS-PAGE foi de 18,0 kDa sem o agente redutor e, de 9,0 kDa, na presença deste. O resultado sugere que Mo-CBP3 seja uma proteína dimérica formada de subunidades idênticas, unidas por pontes dissulfeto. A massa molecular de Mo-CBP3, por cromatografia de exclusão molecular, foi de 14,34 kDa, e o pI de 10,8. Trata-se de uma glicoproteína com 2,5% de carboidratos, que não apresenta atividade hemaglutinante ou quitinásica. Sua seqüência NH2-Terminal obtida foi CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ, com 22 aminoácidos, confirmando sua característica básica. Mo-CBP3 mostrou-se tão eficiente quanto o AlK(SO4)2 na capacidade de coagular matéria em suspensão na água. Mo-CBP3 foi fungicida para esporos de Fusarium solani a 0,1 mg/mL. O aquecimento da proteína a 98 °C, por 1 h, e a pré-incubação com o açúcar N-acetil-D-glucosamina, não reverteram sua ação. Mo-CBP3 mostrou-se capaz de retardar o crescimento micelial do fungo ainda na menor dose testada, 0,05 mg/mL. Mo-CBP3 é inativa contra o oomiceto Pythium oligandrum, que apresenta celulose no lugar da quitina na parede celular. A proteína foi, ainda, capaz de inibir cerca de 80% da acidificação do meio, por esporos de F. solani, induzida por glicose, o que sugere a influência de Mo-CBP3 sobre as bombas de prótons (H+ATPases) presentes na membrana celular dos esporos deste fungo.
|
80 |
Caracterização estrutural da Mo-CBP3, uma albumina 2S de sementes de Moringa oleifera lamarck e seu modo de ação contra fungos fitopatogênicos. / Structural characterization of Mo-CBP3, 2S albumin one seed Moringa oleifera lamarck and its mode of action against pathogenic fungi.Batista, Adelina Braga January 2013 (has links)
BATISTA, A. B. Caracterização estrutural da Mo-CBP3, uma albumina 2S de sementes de Moringa oleifera lamarck e seu modo de ação contra fungos fitopatogênicos. 2013. 154 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-01T19:25:40Z
No. of bitstreams: 1
2013_tese_abbatista.pdf: 2920619 bytes, checksum: 53b139142aa57c4f39cd5e7163871406 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2014-10-06T23:10:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_tese_abbatista.pdf: 2920619 bytes, checksum: 53b139142aa57c4f39cd5e7163871406 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-06T23:10:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_tese_abbatista.pdf: 2920619 bytes, checksum: 53b139142aa57c4f39cd5e7163871406 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Mo-CBP3 is a chitin-binding protein purified from Moringa oleifera seeds that displays broad inhibitory activity against phytopathogenic fungi. In this work, we report new structural features of Mo-CBP3 that reveal a correlation between its structural stability and antifungal activity. In addition, to gain better insights into the mechanisms by which this protein acts as an antifungal agent, its ability to induce the endogenous production of reactive oxygen species and to trigger morphologic and ultrastructural alterations were analysed using Fusarium solani as a model. F. solani is an easy-to-handle and fast-developing species, making it ideal for in vitro assays, and it holds relevance as a phytopathogenic fungus that attacks economically important crop plants. To fully explore the biosafety of Mo-CBP3 as a chemical agent against fungi, its cytotoxic effects on eukaryotic cells were also investigated. Mo-CBP3 is a chitin-binding protein of 18.0 kDa, according to SDS-PAGE. However, by mass spectrometry analysis, it was observed that this protein consists of multiple isoforms with molecular masses ranging between 12.2 and 12.3 kDa. Mo-CBP3 is composed by two polypeptide chains of 5.0 and 9.0 kDa, named A and B chain, respectively. The B chain contains the following NH2-terminal sequence CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ while the A chain has a blocked NH2-terminal residue. cDNA encoding the B chain was obtained with primers of its NH2-terminal sequence. In silico analyses of nucleotide and deduced amino acid sequences confirmed the presence of isoforms and molecular mass of Mo-CBP3 and identified potential sites of O-glicosylation and phosphorilation. Moreover, similarities between Mo-CBP3 and other M. oleifera proteins as well as 2S albumins were detected. The secondary structure of Mo-CBP3 showed 30.3% α-helices, 16.3% β-sheets, 22.3% turns and 30.4% unordered forms. In the fluorescence spectroscopy, excitation of Mo-CBP3 solution at 280 nm and 295 nm gave emission maxima at 303 and 309 nm, respectively. The Mo-CBP3 structure is highly stable and retains its antifungal activity regardless of temperature and pH. Mo-CBP3 (0.05-0.1 mg/mL) was able to inhibit the conidia germination of several phytopathogenic fungi, including F. solani, F. oxysporum, Colletotrichum musae and C. gloeosporioides. Similarly, Mo-CBP3 was inhibitory to the mycelial mass development of F. solani at 0.05 mg/mL and has both fungistatic and fungicidal effects, depending on the concentration used. Binding of Mo-CBP3 to the fungal cell surface is achieved, at least in part, via electrostatic interactions, as 150 mM NaCl abolished its inhibitory effect. Mo-CBP3 induced the production of reactive oxygen species and caused in F. solani cells a marked loss of asymmetry, deformations and deep wrinkles in comparison to control cells. Disorganisation of the endomembrane system and condensation and shrinkage of cytosol with increased vacuolation and the loss of normal structure and content were also observed. Mo-CBP3 did not show haemolytic activity and it was not capable to alter de viability of both MCF-7 and Caco-2 cells, suggesting that this protein is not toxic for human cells. Based on its high stability and broad-spectrum efficacy against important phytopathogenic fungi at low inhibitory concentrations and absence of cytotoxicity to human cells, Mo-CBP3 has great potential in the development of new antifungal drugs or in transgenic crops with enhanced resistance to fungi. / Mo-CBP3 é uma proteína ligante à quitina, purificada de sementes de Moringa oleifera, com amplo espectro de ação contra fungos fitopatogênicos. No presente trabalho, novas propriedades estruturais da Mo-CBP3 são descritas, revelando correlação entre sua estabilidade estrutural e atividade antifúngica. Em adição, para melhor compreensão dos mecanismos pelos quais essa proteína exerce ação antifúngica, sua habilidade de induzir a produção endógena de espécies reativas de oxigênio e de causar alterações morfológicas e ultraestruturais foi analisada, usando Fusarium solani como modelo. F. solani é uma espécie de fácil manuseio e desenvolvimento rápido, ideal para ensaios in vitro, e de relevância, por se tratar de um fungo que ataca culturas economicamente importantes. Com foco na utilização segura da Mo-CBP3 como agente químico contra fungos, seus efeitos citotóxicos sobre células eucarióticas também foram investigados. Mo-CBP3 é uma proteína ligante à quitina de 18,0 kDa, de acordo com PAGE-SDS. Todavia, análise por espectrometria de massas revelou que essa proteína consiste de múltiplas isoformas com massas moleculares variando entre 12,2 e 12,3 kDa. Mo-CBP3 é composta por duas cadeias polipeptídicas de 5,0 e 9,0 kDa, denominadas de cadeia A e cadeia B, respectivamente. A cadeia B contém a sequência NH2-terminal representada por CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ, enquanto que a cadeia A tem o resíduo NH2-terminal bloqueado. cDNA codificador da cadeia B foi obtido com iniciadores sintetizados a partir de sua sequência NH2-terminal. Análises in silico das sequências de nucleotídeos e de aminoácidos deduzida confirmaram a presença de isoformas e massa molecular da Mo-CBP3 e identificaram sítios potenciais de O-glicosilação e fosforilação. Além disso, similaridades entre Mo-CBP3 e outras proteínas de M. oleifera, bem como com albuminas 2S, foram detectadas. A estrutura secundaria da Mo-CBP3 é composta por 30,3% α-hélices, 16,3% folhas β, 22,3% voltas e 30,4% estruturas ao acaso. Na espectroscopia de fluorescência, excitações de uma solução da Mo-CBP3 a 280 nm e 295 nm produziram emissão máxima a 303 e 309 nm, respectivamente. A estrutura da Mo-CBP3 é altamente estável, se apresentando indiferente às mudanças de temperatura e pH. Mo-CBP3 (0,05-0,1 mg/mL) se mostrou capaz de inibir a germinação de conídios de vários fungos fitopatogênicos, incluindo F. solani, F. oxysporum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. Similarmente, Mo-CBP3 (0,05 mg/mL) foi capaz de inibir o crescimento micelial de F. solani e apresentou tanto efeito fungistático como fungicida, dependendo da concentração usada. Ligação da Mo-CBP3 à superfície de células fúngicas ocorre, pelo menos em parte, via interação eletrostática, já que NaCl 0,15 M aboliu seu efeito inibitório. Mo-CBP3 induziu a produção de espécies reativas de oxigênio e causou perda de assimetria e deformações em células de F. solani. Desorganização do sistema de endomembranas, condensação do citosol e aumento de vacuolização também foram observados. Mo-CBP3 não mostrou atividade hemolítica e nem foi capaz de alterar a viabilidade das células MCF-7 e Caco-2, sugerindo que essa proteína não é tóxica para células humanas. Com base na alta estabilidade e no amplo espectro de ação contra fungos fitopatogênicos em baixas concentrações e, também, na ausência de citotoxicidade para células humanas testadas, Mo-CBP3 tem grande potencial para desenvolvimento de novas drogas antifúngicas ou na produção de plantas transgênicas mais resistentes a fungos.
|
Page generated in 0.081 seconds