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Mapeamento da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul : uma comparação entre as abordagens empírica bayesiana e totalmente bayesianaSilva, Sabrina Letícia Couto da January 2009 (has links)
A taxa de mortalidade infantil (TMI) tem sido utilizada como um dos principais indicadores da qualidade de vida de uma população e reflete os níveis de saúde e de desenvolvimento sócio-econômico de uma determinada área, sendo considerado um dos mais importantes indicadores epidemiológicos. A análise da dispersão espacial do risco de ocorrência de um evento para dados agregados usualmente é feita via mapas de taxas de incidência, onde as áreas são sombreadas de acordo com os valores calculados para essa taxa. Um grande problema associado ao uso de taxas, porém, é a alta instabilidade que elas possuem para expressar o risco de eventos raros em regiões de população pequena. Alternativamente, existem os métodos de estatística espacial para mapeamento de doenças, denominados estimação Bayesiana Empírica e também estimação Totalmente Bayesiana, que utilizam informações de toda a região ou da vizinhança para estimar o risco de ocorrência do evento em cada área. O presente trabalho aplica e compara os dois métodos de estimação da TMI nos 496 municípios do Rio Grande do Sul através de dados acumulados entre os anos de 2001 a 2004 (dados disponíveis no DATASUS); aponta as vantagens de utilização dos estimadores Bayesianos em relação à taxa bruta e faz a comparação entre as estimativas obtidas através da modelagem bruta e dos métodos Bayesianos. Ao comparar as estimativas obtidas pelas modelagens Bayesianas com as obtidas pelo cálculo bruto, foi possível observar um ganho substancial na interpretação e na detecção de padrões de variação do risco de mortalidade infantil nos municípios do Rio Grande do Sul. Comparando-se os métodos Bayesianos observou-se que as estimativas calculadas através do método Bayesiano Empírico suavizam menos nas áreas de risco alto do que as estimativas Totalmente Bayesianas. O método Bayesiano Empírico pode ser utilizado para reduzir a variação observada na estimação através do método clássico e está implementado em diversos softwares de geoprocessamento e Epidemiologia Espacial, que podem ser facilmente utilizados por profissionais da área da Saúde. O método Totalmente Bayesiano, embora tenha também algumas propriedades importantes do ponto de vista estatístico, ainda tem alta complexidade computacional por demandar mais tempo nas análises. / The infant mortality rate (IMR) has been used as one of the main indicators of the quality of life of a population. It reflects the levels of health and socioeconomic development in a given area, and is considered one of the most important epidemiological indicators. The analysis of spatial dispersion of the risk of occurrence of an event for aggregate data is usually done by incidence rates maps, where the areas are shaded according to the values calculated for this rate. A major problem associated with the use of rates, however, is their high instability to express the risk of rare events in regions with a small population. Alternately, there are spatial statistical methods to map diseases, called Empirical Bayes estimate, and also Totally Bayesian estimate, which use information from the whole region or surroundings to estimate the risk of occurrence of the event in each area. The present study applies and compares the two methods for IMR estimates in the 496 municipalities of Rio Grande do Sul using data accumulated between 2001 and 2004 (data available in DATASUS); it indicates the advantages of using the Bayesian estimates compared to the gross rate and compares the estimates obtained by gross modeling and the Bayesian methods. When the estimates obtained by Bayesian modeling were compared to those of the gross calculation, a substantial gain could be observed in the interpretation and detection of patterns of variation of infant mortality risk in the municipalities of Rio Grande do Sul. Comparing the Bayesian methods, it is observed that the estimates calculated using the Empirical Bayes method smooth out less in the high risk areas than the Totally Bayesian estimates. The Empirical Bayes method can be used to reduce the variation observed in estimation through the classical method and is implemented in different Geoprocessing and Spatial Epidemiology softwares, which can be easily utilized by health care professionals. Although the Totally Bayesian method has a few important properties from the statistical perspective, it is requires highly complex computations.
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Impacto das infecções relacionadas à assistência à saúde em um serviço de neonatologia de referência do Distrito FederalFreitas, Felipe Teixeira de Mello 21 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-16T17:14:07Z
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Previous issue date: 2017-11-23 / Introdução: A sepse é uma das principais causas de óbito evitáveis no período neonatal. As infecções podem ser compreendidas como relacionadas à assistência à saúde (IRAS), seja as do período neonatal precoce, relacionadas ao pré-natal e assistência durante o parto ou no período neonatal tardio, relacionadas à assistência no hospital. Objetivos: Estimar a incidência e descrever as principais características das IRAS nos períodos neonatais precoce e tardio em uma maternidade de referência no Distrito Federal. Método: Foi realizada uma revisão sistemática com estudos originais obtidos dos bancos de dados do MEDLINE, LILACS e Scielo de Janeiro de 1995 a Dezembro de 2014. Os estudos foram avaliados a partir de um escore de qualidade criado pelos autores. A mediana e intervalos para a incidência acumulada e densidade de incidência de IRAS foram reportados e a meta-análise foi desenvolvida aplicando efeito de qualidade aos modelos. Para estudo da sepse neonatal precoce (SNP) e tardia (SNT) foi realizada uma vigilância prospectiva das IRAS em uma maternidade de referência regional. Todos os recém-nascidos (RN) que preenchiam os critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foram acompanhados do dia de admissão até a alta ou até o nonagésimo dia de internação. Para estudo da SNP foi realizado um estudo descritivo, comparando o período de janeiro a 2012 a dezembro de 2013 com o período de janeiro de 2014 a setembro de 2015, quando foi iniciada a pesquisa de colonização por estreptococo do grupo B (EGB) e a profilaxia com antibióticos durante o parto. A SNP foi definida como um resultado de hemocultura positiva obtida de RN com ≤ 72 horas de vida e tratamento com antibióticos por ≥ 5 dias. Para estudo da SNT foi realizado um estudo de coorte no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2016. Foi realizada uma análise de sobrevida, tendo como desfechos os tempos até o óbito ou até o primeiro episódio de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) tardia. Um modelo de Cox estendido e o calculo
do hazard ratio (HR) foi aplicado comparando os RN de muito baixo peso (RNMBP) e os demais RN nascidos na maternidade. Resultados: Quatorze estudos foram incluídos na revisão sistemática, que representaram 22.922 pacientes e 277.838 pacientes-dia. A incidência combinada de IRAS global foi de 26,5% (IC 95% 17,9 a 36,2). A densidade de incidência de IRAS, de IPCS e de pneumonia associada à ventilação (PAV) combinada foi de 23,9 (IC 95% 15,4 a 37,0), 9,1 (IC 95% 1,5 a 56,1) e 8,2 (IC 95% 1,0 a 65,5) por 1.000 pacientes-dia ou dispositivos-dia, respectivamente. Um alto nível de heterogeneidade foi observado em todos os modelos (I2>99%; p<0,05). No estudo de SNP, a incidência de SNP foi de 1,7 casos por 1.000 nascidos vivos (NV) e a letalidade de 44%. A partir de 2014, 74 (24%) swabs foram positivos para EGB. Após a implantação das diretrizes de prevenção de EGB, não foram observados novos casos de EGB e a incidência SNP foi reduzida de 1,9 (IC 95% 1,3 a 2,8) para 1,3 (IC 95% 0,7 a 2,3) casos por 1.000 NV (p=0,32). No estudo de SNT, de 2014 a 2016, 1560 RN foram seguidos, ocorreram 864 IRAS, das quais 714 (83%) tardias, e destas, 435 foram episódios de IPCS. A incidência de IPCS foi de 22% e a densidade de incidência de IPCS foi de 18,6 por 1.000 cateteres venosos centrais-dia. De 318 episódios de IPCS com cultura positiva, 209 (66%) foram por estafilococo coagulase negativo. A mortalidade variou de 22% entre RNMBP e 8% nos demais RN. O HR para tempo até óbito foi de 4,06 (IC 95% 2,75 a 6,00, p<0,01) nos primeiros 60 dias de vida e para o tempo até o primeiro episódio de IPCS foi de 1,76 (IC 95% 1,31 a 2,36, p<0,01) nos primeiros 36 dias de vida, sendo mais frequente entre os RNMBP nesse período. A direção do efeito se inverte no tempo até o primeiro episódio de IPCS a partir do 37o dia de vida, sendo o evento de interesse mais frequente entre os RN de maior peso, (HR de 2,94; IC 95% 1,92 a 4,34, p<0,01) até o fim do seguimento. Conclusões: A incidência de IRAS no país é alta, medidas para prevenção das IRAS são essenciais para redução da mortalidade infantil, ressaltando as diferenças de risco observadas entre RN de acordo com o peso ao nascimento. / Introduction: Sepsis is one of the leading preventable causes of death in the neonatal period. Infections can be understood as healthcare-associated (HAI), in the early neonatal period as related to prenatal care and delivery practices or in the late neonatal period as related to hospital care, especially in the neonatal intensive care unit. Objectives: To estimate the incidence and to describe the main characteristics of HAI in the early and late neonatal periods in a reference maternity hospital in the Federal District. Method: A systematic review was carried out with original studies obtained from MEDLINE, LILACS and Scielo databases from January 1995 to December 2014. The studies were evaluated using a quality score created by the authors. The median and intervals for cumulative incidence and incidence density of HAI were reported and a meta-analysis was performed, applying quality effect to the models. Early-onset neonatal sepsis (EOS) and late-onset sepsis (LOS) prospective surveillance was performed in a regional reference maternity hospital. All newborns (NB) that fulfilled the National Sanitary Surveillance Agency criteria for HAI surveillance were accompanied by the day of admission until discharge or until the ninety-day of hospital stay. A descriptive study was carried out to study the EOS, comparing the period from January of 2012 to December of 2013 with the period from January of 2014 to September 2015, when a protocol for group B streptococcus (GBS) colonization screening and antibiotic prophylaxis during labor was instituted. EOS was defined as a result of a positive blood culture obtained from NB with ≤ 72 hours of life and treatment with antibiotics for ≥ 5 days. To study LOS, a cohort study was conducted from January 2014 to December 2016. A survival analysis was performed, with the time-to-death or time to the first episode of primary bloodstream infection (BSI) as outcomes. An extended Cox model was applied and the hazard ratio (HR) calculated, comparing very low birth weight (VLBW) infants and the other NBs born in the maternity ward. Results: Fourteen studies were included in the systematic review, which represented 22,922 patients and 277,838 patient-days. The combined incidence of overall HAI was 26.5% (95% CI 17.9 to 36.2). The incidence density of HAI, BSI, and ventilator-associated pneumonia (VAP) was 23.9 (95% CI 15.4 to 37.0), 9.1 (95% CI 1.5 to 56.1) and 8.2 (95% CI 1.0 to 65.5) per 1,000 patient-days or device-days, respectively. A high level of heterogeneity was observed in all models (I2>99%, p<0.05). In the study about EOS, the incidence of EOS was 1.7 cases per 1,000 live births (LB) and the fatality rate was 44%. From 2014, 74 (24%) swabs were positive for GBS. After the implementation of GBS prevention guidelines, no case of GBS arose, and the incidence of EOS was reduced from 1.9 (95% CI 1.3 to 2.8) to 1.3 (95% CI 0.7 to 2.3) cases per 1,000 LB (p=0.32). In the study about LOS, from 2014 to 2016, 1560 NB were followed, 864 HAI occurred, of which 714 (83%) were LOS, and of these, 435 were episodes of BSI. The incidence of BSI was 22% and the incidence density of BSI was 18.6 per 1,000 central venous catheter-days. Of 318 episodes of BSI with positive culture, 209 (66%) were caused by coagulase negative staphylococcus. Mortality ranged from 22% in VLBW to 8% in other NB. The HR for time to death was 4.06 (95% CI 2.75 to 6.00, p<0.01) in the first 60 days of life and for the time until the first episode of BSI was 1.76 (95% CI 1.31 to 2.36, p<0.01) in the first 36 days of life, being more frequent among the VLBW infants in this period. But it reverses for the time until the first episode of BSI from the 37th day of life, being more frequent among the most heavily infants, a HR of 2.94 (95% CI 1.92 to 4.34, p <0.01) until the end of follow-up. Conclusions: The incidence of HAI in the country is high; measures for the prevention of HAI are fundamental for reducing infant mortality, taking into account the differences between NB according to birth weight.
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Identificação das áreas com maior risco de morbimortalidade neonatal a partir de geoprocessamento /Zanchim, Camila Cristina. January 2013 (has links)
Orientador: Cristina Maria Garcia de Lima Parada / Coorientador: Cassiano Victória / Banca: Maria Candida de Carvalho Furtado / Resumo: A vigilância da mortalidade infantil e fetal é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Contribui para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro em defesa da criança, tais como o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, o Pacto pela Redução da Mortalidade Neonatal; o Pacto pela Vida e, mais recentemente, o Programa Mais Saúde e Rede Cegonha. O objetivo geral deste estudo foi identificar as áreas do município de Botucatu/SP, com maior concentração de recém-nascidos classificados como com risco de adoecer ou morrer, considerando-se o ano de 2010 e utilizando técnicas de geoprocessamento. Para análise de dados, buscou-se identificar as ocorrências por setor censitário, relacionandoas a condições sociais e ambientais. Trata-se de estudo observacional de caráter analítico. Foram utilizados como fonte de dados: o Sistema de Informações de Nascidos Vivos e informações sobre condições sociais e ambientais obtidas do banco de dados do Censo Demográfico 2010 para o município de Botucatu. Como resultados do estudo foram identificados um agrupamento alto (Jardim Riviera e Jardim Santa Elisa) e outro baixo (Jardim Paraíso II e Jardim Altos do Paraíso), áreas com grande e pequeno número de casos, respectivamente. Nenhuma relação dos casos com condições ambientais foi identificada. Quanto às condições sociais, as análises encontraram associação entre renda e risco social. Ausência de companheiro e idade materna inferior a 19 anos foram importantes fatores de risco neonatal no município. Concluiu-se que o município de Botucatu é homogêneo para questões ambientais, não havendo associação entre estas e o risco do recém-nascido. A renda foi o único fator capaz de captar eventuais desigualdades existentes, influenciando indiretamente na classificação de risco do neonato ao nascer. Mostrou-se necessário o desenvolvimento de ações que incentivem a ... / Abstract: Surveillance on child and fetal mortality is one of the priorities of the Ministry of Health. It contributes to the fulfillment of commitments taken by the Brazilian Government for children's defense, such as the Millennium's Development Objective; Agreement for Reduction of Neonatal Mortality; Agreement for Life and, more recently, the Mais Saúde and Rede Cegonha Programs. The goal of this study is to identify areas in the city of Botucatu/SP with a higher concentration of newborns classified as at risk for falling ill or dying by considering the year of 2010 and using geoprocessing techniques. For data analysis, was sought to identify occurrences per census tract, relating them to the social and environmental conditions. This was an observational study of analytical character. Were used as the data source: the System of Information on Live Newborns and information of social and environmental conditions obtained from the database of the 2010 Demographic Census for the city of Botucatu. As results from the study, was identified a high cluster (Jardim Riviera e Jardim Santa Elisa) and a low one (Paraíso II e Jardim Altos do Paraíso), areas with large and small numbers of cases, respectively. No relationship of cases with environmental conditions has been identified. As social conditions, the analysis found an association between income and social risk. Lack of partner and maternal age less than 19 years were significant neonatal risk factors in municipality. It was concluded that Botucatu is homogeneous for environmental issues, there was no association between them and newborn risk. Income was the only factor capable of capturing any inequalities, indirectly influencing the risk rating of the neonate at birth. Proved necessary to develop actions that promote the inclusion of family planning in the context of life of young people, especially at the neighborhoods of the high cluster, where ... / Mestre
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Impacto do programa bolsa família na mortalidade infantil do semiárido brasileiroSilva, Everlane Suane de Araújo da 20 July 2017 (has links)
Submitted by Fernando Souza (fernando@biblioteca.ufpb.br) on 2017-10-02T16:33:18Z
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Previous issue date: 2017-07-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / In 2003, the federal government launched the Bolsa Família Program, a conditional income transfer to poor families that fufill certain conditions related to Education, Health, Nutrition, Social Assistance and Labor. More than half of the country's poor population live in the semi-arid region which is marked by larged social inequalities and high levels of infant mortality. The objective was to evaluate the impact of the Bolsa Família Program actions on infant mortality in the municipalities of the semi-arid region of Brazil in the period from 2004 to 2010. A longitudinal ecological study on fixed effects regression with panel data was undertaken using the microdata of the 1,133 municipalities of the Brazilian semi-arid region. The final regression model was able to explain the association between the dependent variable Infant Mortality Rate and the independent variable Coverage of the Bolsa Família Program, controlled by socioeconomic, demographic and health covariables. Government interventions (Family Allowance Program and Family Health Strategy), increased coverage of antenatal appointments and reduced fertility levels have significantly contributed to the reduction of infant mortality in the region. In order to maintain the reduction framework, it is necessary to reinforce measures such as: reducing the illiteracy rate of those people aged 15 or more, paying more attention to water supply and sanitation, and paying attention to the demands related to the urbanization rate increase. It was concluded that the Bolsa Família Program had a positive impact on the reduction of infant mortality levels, which was strengthened by the intervention of social and demographic factors. / Em 2003, o governo federal lançou o Programa Bolsa Família, uma transferência condicional de renda destinada às famílias pobres que cumpram com certas condições relacionadas à Educação, Saúde, Nutrição, Assistência Social e Trabalho. Mais da metade da população pobre do País vive na região Semiárida, sendo marcada por grandes desigualdades sociais e altos níveis de mortalidade infantil. O objetivo consistiu em avaliar o impacto das ações do Programa Bolsa Família sobre a mortalidade infantil, no período 2004-2010, nos municípios da região Semiárida do Brasil. Foi realizado um estudo ecológico longitudinal de regressão a efeitos fixos com dados em painel, a partir dos microdados dos 1.133 municípios do Semiárido brasileiro. O Modelo Final de regressão conseguiu explicar a associação entre a variável dependente, Taxa de Mortalidade Infantil, e a variável independente, Cobertura do Programa Bolsa Família, controlada por covariáveis socioeconômicas, demográficas e da saúde. As intervenções governamentais (Programa Bolsa Família e Estratégia Saúde da Família), o aumento da Cobertura de Consultas de Pré-natal e a redução dos níveis de fecundidade têm contribuído, significativamente, para a diminuição da mortalidade infantil na região. Para manter o quadro de redução, é imprescindível que também sejam reforçadas medidas, tais como: redução do analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, maior atenção ao fornecimento de água e condições de saneamento dos domicílios e atenção às demandas provenientes do aumento da taxa de urbanização. Concluiu-se que o Programa Bolsa Família teve um impacto positivo na redução dos níveis da mortalidade infantil, o qual foi potencializado com a intervenção de fatores sociais e demográficos.
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Identificação das áreas com maior risco de morbimortalidade neonatal a partir de geoprocessamentoZanchim, Camila Cristina [UNESP] 23 August 2013 (has links) (PDF)
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000736008.pdf: 2094696 bytes, checksum: 7ab992c2bf8c7520fd68c3ad6ff612c6 (MD5) / A vigilância da mortalidade infantil e fetal é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Contribui para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro em defesa da criança, tais como o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, o Pacto pela Redução da Mortalidade Neonatal; o Pacto pela Vida e, mais recentemente, o Programa Mais Saúde e Rede Cegonha. O objetivo geral deste estudo foi identificar as áreas do município de Botucatu/SP, com maior concentração de recém-nascidos classificados como com risco de adoecer ou morrer, considerando-se o ano de 2010 e utilizando técnicas de geoprocessamento. Para análise de dados, buscou-se identificar as ocorrências por setor censitário, relacionandoas a condições sociais e ambientais. Trata-se de estudo observacional de caráter analítico. Foram utilizados como fonte de dados: o Sistema de Informações de Nascidos Vivos e informações sobre condições sociais e ambientais obtidas do banco de dados do Censo Demográfico 2010 para o município de Botucatu. Como resultados do estudo foram identificados um agrupamento alto (Jardim Riviera e Jardim Santa Elisa) e outro baixo (Jardim Paraíso II e Jardim Altos do Paraíso), áreas com grande e pequeno número de casos, respectivamente. Nenhuma relação dos casos com condições ambientais foi identificada. Quanto às condições sociais, as análises encontraram associação entre renda e risco social. Ausência de companheiro e idade materna inferior a 19 anos foram importantes fatores de risco neonatal no município. Concluiu-se que o município de Botucatu é homogêneo para questões ambientais, não havendo associação entre estas e o risco do recém-nascido. A renda foi o único fator capaz de captar eventuais desigualdades existentes, influenciando indiretamente na classificação de risco do neonato ao nascer. Mostrou-se necessário o desenvolvimento de ações que incentivem a... / Surveillance on child and fetal mortality is one of the priorities of the Ministry of Health. It contributes to the fulfillment of commitments taken by the Brazilian Government for children’s defense, such as the Millennium’s Development Objective; Agreement for Reduction of Neonatal Mortality; Agreement for Life and, more recently, the Mais Saúde and Rede Cegonha Programs. The goal of this study is to identify areas in the city of Botucatu/SP with a higher concentration of newborns classified as at risk for falling ill or dying by considering the year of 2010 and using geoprocessing techniques. For data analysis, was sought to identify occurrences per census tract, relating them to the social and environmental conditions. This was an observational study of analytical character. Were used as the data source: the System of Information on Live Newborns and information of social and environmental conditions obtained from the database of the 2010 Demographic Census for the city of Botucatu. As results from the study, was identified a high cluster (Jardim Riviera e Jardim Santa Elisa) and a low one (Paraíso II e Jardim Altos do Paraíso), areas with large and small numbers of cases, respectively. No relationship of cases with environmental conditions has been identified. As social conditions, the analysis found an association between income and social risk. Lack of partner and maternal age less than 19 years were significant neonatal risk factors in municipality. It was concluded that Botucatu is homogeneous for environmental issues, there was no association between them and newborn risk. Income was the only factor capable of capturing any inequalities, indirectly influencing the risk rating of the neonate at birth. Proved necessary to develop actions that promote the inclusion of family planning in the context of life of young people, especially at the neighborhoods of the high cluster, where ...
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Características, mortalidade e custos de pacientes pediátricos em ventilação mecânica prolongada em três UTI pediátricas de Porto AlegreTraiber, Cristiane January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Objective: to describe the characteristics of pediatric patients submitted to prolonged mechanical ventilation (MV), evaluate the mortality and associated factors as well as the costs of the pediatric intensive care unit (PICU) admission. Methods: a retrospective study that includes all children admitted to 3 PICU between January 2003 and December 2005 submitted to MV > 21 days. The patients were evaluated until the discharge from the PICU, including anthropometrics data, diagnostics, ventilator parameters on the 21st day, length of MV, length of stay in PICU, costs and mortality. The 3 selected PICU were university affiliated hospitals of tertiary level and regional reference. Results:A total of 184 patients (190 admission) submitted to MV for 21 days or more, in 3 different PICU, were analyses in this study. The median of weight was 5. 5 kg and the median age was 6 months, 85 % had chronic co-morbidity. The average time on MV was 60 days with a mortality rate of 48%. Tracheostomy was performed in 37 children (19%). On the 21st day of MV the factors associated to mortality were: Positive inspiratory pressure > 25 cmH2O (OR =2,3; 1,1-5,1), Inspired Oxygen fraction > 0,5 (OR=6,3; 2,2-18,1) and vasoactive drugs infusion (OR=2,6;1,1-5,9). The average cost was RS 754,00 (USD 359) per patient per day. Conclusions: Pediatric patients submitted to prolonged MV presented high mortality rate as well as high social and economical cost. The mortality rate was associated to higher ventilatory parameters and vasoactive drug support on the 21st day of MV in this group of patients. / Objetivos: Descrever as características dos pacientes pediátricos em ventilação mecânica (VM) prolongada, avaliar sua mortalidade e fatores associados, assim como os custos relacionados à internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo que incluiu todas as crianças admitidas em 3 UTIP entre janeiro de 2003 e dezembro de 2005 submetidas à VM por 21 dias ou mais. Todos os pacientes foram avaliados até a alta da UTIP, incluindo dados antropométricos, diagnósticos, variáveis do respirador no 21º dia, tempo de VM, tempo de UTIP, custos e mortalidade. Os 3 hospitais eram de nível terciário, universitários e de referência regional. Resultados: Foram analisados 184 pacientes (totalizando 190 admissões) submetidos a VM por 21 dias ou mais nas 3 UTIP. A mediana da idade foi de 6 meses e do peso foi de 5,5 kg, sendo que 85% dos pacientes apresentavam co-morbidades crônicas. A média do tempo de VM foi de 60 dias com mortalidade de 48%. A traqueostomia foi realizada em 37 crianças (19%). No 21º dia de VM, os fatores associados à mortalidade foram: Pressão Inspiratória Positiva > a 25 cmH2O (OR= 2,3; 1,1-5,1), Fração Inspirada de Oxigênio > a 0,5 (OR=6,3; 2,2-18,1) e uso de drogas vasoativas (OR=2,6; 1,1-5,9). O custo médio diário estimado por paciente foi de R$754,00 (USD 359). Conclusões: Pacientes pediátricos em VM prolongada apresentam alta mortalidade e um elevado custo econômico e social. Parâmetros respiratórios mais elevados e infusão de inotrópico no 21º dia de VM estão associados a maior mortalidade nesses pacientes.
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Avaliação do impacto do programa saúde da família sobre os municípios do Rio Grande do Sul de 2005 a 2010Chung, Alessandra January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / In 1994 was implemented by the Ministry of Health the Family Healthcare Program (PSF), with the goal of providing assistance to families and / or registered persons, in order to promote better living conditions. In 2005, 4. 986 municipalities had adopted the program. In the following years, this number has increased and in 2010 the number of municipalities that had implemented the program was 5. 294. This paper analyzes the impact of the Family Healthcare Program on infant mortality in cities with over 50. 000 inhabitants in the state of Rio Grande do Sul for the years 2005-2010. Using the methodology of panel data, it was found that the population coverage of the PSF, analyzed individually, did not produce the expected results, was not effective in reducing child mortality in the municipalities of Rio Grande do Sul. However, considering it in conjunction with the Community Health Agents program (PACS) and lagged in one period, the results were significant in reducing child mortality. It can be concluded, therefore, that programs are complementary and influence the decline of infant mortality, and this effect occurs from a certain time interval. / Em 1994 foi implantado pelo Ministério da Saúde o Programa Saúde da Família (PSF), com o objetivo de prestar assistência às famílias e/ou pessoas cadastradas, a fim de promover melhores condições de vida. Em 2005, 4. 986 municípios brasileiros haviam adotado o Programa. Nos anos seguintes, tal número aumentou sendo que em 2010 o número de municípios que haviam implantado o programa era de 5. 294. O presente trabalho busca analisar o impacto do Programa Saúde da Família sobre a taxa de mortalidade infantil nos municípios com mais de 50. 000 habitantes no Estado do Rio Grande do Sul para os anos de 2005 a 2010. Utilizando-se a metodologia de dados em painel, constatou-se que a cobertura populacional do PSF, analisado individualmente, não apresentou os resultados esperados, ou seja, não foi efetivo na redução da mortalidade infantil nos municípios do Rio Grande do Sul. Contudo, considerando-o em conjunto com o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e defasados em um período, os resultados encontrados foram significativos no sentido da redução da mortalidade infantil. Pode-se concluir, portanto, que os programas são complementares e influenciam na queda da mortalidade infantil, sendo que esse efeito ocorre a partir de um determinado intervalo de tempo.
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An?lise da atua??o do Minist?rio P?blico Estadual na assist?ncia materno infantil do Rio Grande do NorteXavier, Francilene Amorim 29 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-29 / A mortalidade materna e infantil no Brasil tem se constitu?do como um grave problema de sa?de p?blica, principalmente nas regi?es nordeste e norte. No Rio Grande do Norte, os atuais ?ndices de ?bitos de m?es e beb?s t?m preocupado n?o s? as autoridades de sa?de como ?rg?os da justi?a como o Minist?rio P?blico. Em 2011, o Minist?rio P?blico Estadual ? MPE criou um projeto chamado ?Nascer com Dignidade?, voltado para o acompanhamento da aten??o prestada no pr?-natal, parto e puerp?rio nos munic?pios. O objetivo desse estudo foi investigar como se d? a atua??o do MPE na aten??o materno infantil. O m?todo adotado para levantamento dos dados foi o estudo de caso mediante an?lise dos relat?rios das per?cias realizadas em quatro, das oito Unidades Regionais de Sa?de P?blica (URSAP). Foram selecionados 26 munic?pios e os resultados mostram fragilidades especialmente na aten??o pr?-natal, que podem resultar em complica??es no parto e p?s-parto como: equipes de sa?de da fam?lia incompletas (em 05 munic?pios), falta de acesso ou acesso dificultado a exames laboratoriais (em 16 munic?pios) e falta de vincula??o da gestante ao local do parto (em 26 munic?pios). Com base nessa realidade, o MPE tem adotado medidas relevantes como ajuizamento de A??es Civis P?blicas, celebra??o de Termos de Ajustamento de Conduta com os gestores municipais e realizado interven??es em unidades de sa?de e maternidades do Estado. Dessa forma, entende-se que a interven??o do Minist?rio P?blico ? de suma import?ncia para indicar as adequa??es necess?rias ao enfrentamento da mortalidade materna e infantil estadual (que ? em m?dia de 65/100.000 e 16/100.000 respectivamente) e responsabilizar as prefeituras pela qualidade na assist?ncia de sa?de prestada a seus mun?cipes; exigindo que se cumpram os princ?pios da universalidade e integralidade, com vistas a redu??o das iniquidades sociais. / Maternal and infant mortality have become a serious public health problem in Brazil, especially in northeasternand northern regions.In RioGrande do Norte, the high rates ofdeathsofmothersandbabies haveconcerned not onlythehealthauthorities andjusticeagenciessuch as the prosecution service. In 2011, State Public Ministry (MPE) has developed a proposition which was called ?Nascer com Dignidade?, focused on the monitoring ofcare givenin prenatal, childbirth andpost childbirthin the cities. The aim of thisstudy was toinvestigate how the intervention of MPE works in maternal and child care. The method adopted to survey data was the case study by analyzing the skills of the reports which were carried out in four of the eight Public Health Regional Units (URSAP).A total of 26municipalities were chosenand the results showfragilityparticularly inprenatal care which can result in complicationsin childbirthand postpartumlike:incomplete health family teams(in05cities), lack of access orinaccessibility to laboratory tests(16 cities) and lack of the pregnant woman'sattachment to thebirthing place(in26 cities). Based on this reality, MPE has adopted relevant attitudes as filing public civil suits, compliance of Conduct Adjustment Declaration in the municipal management and performing interventions in heath care centers and maternity clinics of the state. Thereforeit is known thatPublic Ministryis of paramount importanceto indicatethe necessaryadjustmentsto addressinfant and maternalmortalityin the state (mean of 65/100,000 and16/100,000respectively) and give the city hall the responsibility for the health care quality provided to their citizens. These factors demand theprinciples ofuniversality and integrality to be performed in order to reduce social inequities.
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Impacto da estratégia de regionalização da assistência ao parto no âmbito do Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade infantil no estado do Rio Grande do SulWalcher, Eleonora Gehlen January 2017 (has links)
O parto e o nascimento são eventos de grande relevância. O atendimento especializado à mulher por ocasião do parto é fundamental para a redução da mortalidade materna e neonatal, porém muitas mulheres em países de baixa e média renda são assistidas fora das unidades de saúde, sem ajuda especializada. Nesta pesquisa, avaliamos o impacto da regionalização do acesso aos serviços de saúde responsáveis pela atenção ao parto e ao nascimento enquanto política pública instituída no Rio Grande do Sul em 2004. Identificamos os óbitos infantis evitáveis, relacionados a partos ocorridos em hospitais de pequeno porte, em especial aqueles com ocorrência de nascimentos inferior a 104 partos anuais e localizados em pequenos municípios. A realocação dos partos desses estabelecimentos para outros de maior ocorrência foi definida como uma das ações para a redução da mortalidade infantil. Os nascimentos e óbitos infantis registrados em 2004 foram selecionados por município de ocorrência hospitalar do nascimento e distribuídos em cinco estratos de parto anual: 1 a < 104; 104 a < 208; 208 a < 365; 365 e +; e zero. Analisamos os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia, infantil tardia e infantil por estrato de parto anual em 2004 e em 2013, 10 anos após a instituição da regionalização. Os municípios do menor estrato de ocorrência de nascimentos foram considerados prioritários nesse processo. Analisamos, também, diversas variáveis relacionadas à mãe, ao parto e nascimento, ao recém-nascido, ao nível de desenvolvimento municipal e sua relevância em relação à regionalização. Para cada óbito ocorrido no primeiro ano de vida em 2004 e em 2013, identificamos o município de ocorrência do nascimento da criança falecida e calculamos os coeficientes de mortalidade por município de ocorrência do nascimento para cada estrato de parto. O período 2004 a 2013 apresentou redução dos coeficientes de mortalidade infantil em todos os componentes por faixa etária de ocorrência do óbito e por estrato de parto. No nível estadual, o coeficiente de mortalidade neonatal precoce por município de residência da mãe caiu de 7,20 para 4,93, o de mortalidade neonatal tardia de 2,87 para 2,22, o de mortalidade infantil tardia de 5,09 para 3,46 e o de mortalidade infantil de 15,16 para 10,61. Houve uma redução estatisticamente significativa dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto dos 55 municípios regionalizados e dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade neonatal tardia, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto de 214 municípios referência de parto à gestante de risco habitual. Em conclusão, a estratégia foi eficiente para a redução da mortalidade infantil em nível estadual, tanto nos 55 municípios com parto regionalizado quanto nos 58 municípios que receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado, assim como nos demais 156 municípios referência de parto à gestante de risco habitual que não receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado. / Delivery and childbirth are very important events. However, many women in low- and middle-income countries receive care outside health facilities, without specialized assistance. In this study, we evaluated the impact of regionalization of access to health services involving delivery and birth care as a public policy implemented in Rio Grande do Sul in 2004. We identified preventable neonatal deaths related to births occurring in small hospitals, especially those with a rate of less than 104 births per year and located in small municipalities. Relocation of deliveries from these hospitals to other facilities with higher birth rates was defined as an action to reduce infant mortality. All births and infant deaths recorded in 2004 were selected according to the municipality where the hospital birth occurred and distributed in five strata of annual childbirth: 1 to < 104; 104 to < 208; 208 to < 365; 365 and +; and zero. We analyzed early neonatal, late neonatal, late infant and infant mortality rates by annual childbirth stratum in 2004 and in 2013, 10 years after the implementation of regionalization. Municipalities within the lowest stratum of hospital births were considered a priority in the regionalization process. We also analyzed several variables related to the mother, the birth, the neonate, the level of municipal development, and its relevance in relation to regionalization. For each death in the first year of life occurring in 2004 and in 2013, we identified the municipality where the deceased child was born and calculated mortality rates by municipality of hospital birth for each childbirth stratum. The 2004-2013 period showed a reduction in mortality rates in all components per age at death and per childbirth stratum. At the state level, early neonatal mortality rate per mother’s place of residence dropped from 7.20 to 4.93, late neonatal mortality rate from 2.87 to 2,22, late infant mortality rate from 5.09 to 3.46, and infant mortality rate from 15.16 to 10.61. There was a statistically significant reduction in early neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 55 regionalized municipalities and in early neonatal mortality, late neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 214 municipalities serving as referral centers for normal-risk delivery. In conclusion, the strategy was effective in reducing infant mortality at the state level, both in the 55 municipalities with regionalized delivery care and in the 58 municipalities that received pregnant women from these municipalities, as well as in the remaining 156 municipalities identified as referral centers for normal-risk deliveries that did not receive pregnant women from the municipalities with regionalized delivery care.
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Mortalidade infantil e fatores associados à atenção à saúde : estudo caso-controle no Distrito Federal (2007-2010)Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos 30 April 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação de Medicina Tropical, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-07T12:11:26Z
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2014_LuacianaMonteiroVasconcelosSardinha.pdf: 1265931 bytes, checksum: eff68988619fd1a49b2080b5e518cee6 (MD5) / Introdução: A taxa de mortalidade infantil (TMI) é um importante indicador de desenvolvimento de uma sociedade. Monitorar sua magnitude e fatores associados pode auxiliar na definição de políticas públicas para o seu enfrentamento. A carência de estudos no Distrito Federal (DF) sobre essa temática justifica os objetivos propostos. Objetivo: 1) Descrever os fatores associados à TMI na literatura internacional mais discutido na bibliografia selecionada, 2) analisar os fatores constantes da declaração de nascidos vivos associados à TMI no DF, e 3) analisar as associações existentes entre a atenção à saúde e a TMI em um estudo de caso-controle no DF. Métodos: Para atender ao objetivo 1, foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de referências bibliográficas a partir da definição prévia dos descritores em ciências da saúde (DECS) e critérios de elegibilidade dos artigos verificados pela leitura dos seus resumos. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra e sistematizados em uma ficha padronizada para síntese dos resultados. Para atender ao objetivo 2, foi realizado um linkage dos bancos de dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos do DF. Essa base de dados foi analisada por meio de Regressão Logística Hierarquizada para estimar os fatores associados à TMI. Para atender ao objetivo 3, um estudo de caso-controle com coleta de dados primários por meio de entrevistas domiciliares, foi realizado. As medidas de associação de interesse entre atenção à saúde e risco de morte infantil foram estimadas por Regressão Logística Hierarquizada para construção de modelos ajustados. Resultados: 1) Quanto aos fatores associados à TMI na literatura internacional mais citado na literatura revisada (56 artigos completos) são destacados: Produto Interno Bruto (PIB), renda absoluta, desigualdade socioeconômica (Incluindo Índice de Gini e outros), saneamento básico, raça/cor/etnia, número de consultas pré-natal, tipo de parto, número de profissionais de saúde por habitante no território, escolaridade materna, idade gestacional/prematuridade, 2 idade da mãe e paridade da mãe, baixo peso ao nascer, índice de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida e sexo da criança. 2) Quanto ao estudo com base em dados secundários do DF, identificou-se uma maior chance de morte infantil associada com o estado civil da mãe, número de consultas pré-natal realizadas, peso ao nascer, presença de malformação congênita e apgar no 1º, minuto de vida. 3) Quanto ao estudo com base em dados primários no DF (estudo caso-controle) foram realizadas 246 entrevistas, sendo 125 casos (óbito infantil) e 121 controles. As variáveis associadas à morte infantil foram: malformação congênita, menos de seis consultas pré-natal, ter licença maternidade, a criança nascer com muito baixo peso, não ter recebido aleitamento materno exclusivo e a mãe ter ganho de peso maior ou igual a 12 quilos durante a gestação. Conclusão: Foram identificados grupos de alto risco de morte infantil no DF, ainda incompatíveis com o atual desenvolvimento econômico dessa região. As políticas públicas de saúde do DF devem ser orientadas no sentido de ampliar o acesso a atenção de boa qualidade para o público materno-infantil objetivando a prevenção da morte infantil, em sua grande maioria prevenível. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The infant mortality rate (IMR) is an important development indicator for a society. Monitoring the magnitude and associated factors can aid in the definition of public policies to address this. The lack of studies in the Distrito Federal (DF) on this theme justifies the proposed objectives. Objective: 1) Describe the factors associated with IMR globally that are most frequently discussed in the selected bibliography; 2) analyze the factors common to declarations of live births associated with IMR in the Distrito Federal; and 3) analyze the existing associations among indicators used in health care and IMR in a case control study in the DF. Methods: To achieve objective 1, a systematic review was carried out of the literature in the bibliographic references based on the previous definition of descriptors in health sciences (DECS) and eligibility criteria of articles checked by reading the abstracts. Subsequently, the selected articles were read in full and systematized in a standardized form for synthesis of the results. To meet objective 2, a linkage of the databases of the DF Mortality and Live Births Information Systems was carried out. This database was analyzed using hierarchical logistic regression to estimate the factors associated with IMR. To achieve objective 3, a case control study with primary data collection through household interviews was conducted. The interest association measures between healthcare and risk of infant death were estimated by hierarchical logistic regression for construction of adjusted models. Results: 1) Regarding the factors most frequently cited in the reviewed literature (56 full papers) associated with IMR in the world, the following stand out: gross domestic product (GDP), absolute income, socioeconomic inequality (including Gini index and others), sanitation, race/color/ethnicity, number of prenatal visits, delivery type, number of health professionals per capita in the territory, maternal education, gestational/prematurity age, maternal age and parity, low birth weight, Apgar score at one and five minutes of life and the child’s sex. 2) As for the study based on secondary data from the DF, the following were identified: a greater chance of infant death associated with the 4 mother’s marital status, the number of prenatal consultations, birth weight, presence of congenital defects and one-minute Apgar score. 3) Regarding the study based on primary DF data (case-control study) 246 interviews were conducted, with 125 cases (of infant death) and 121 controls. The variables associated with infant death were: congenital malformation, fewer than six prenatal visits, the child born with very low birth weight, who did not breastfeed exclusively, mother have maternity leave and gestational weight gain of greater than 12 pounds. Conclusion: Groups at high risk of infant death in the DF, which are still incompatible with the region’s current level of economic development, were identified. DF public health policies should aim at expanding access to good quality care for mothers and babies, with the objective of preventing infant death, the vast majority of which is preventable.
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