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An?lise comparativa da tend?ncia na mortalidade infantil em ?reas cobertas e n?o cobertas pela estrat?gia sa?de da fam?lia no munic?pio de Garanhuns entre 2003 e 2012Pedroza, Robervam de Moura 23 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-23 / A mortalidade infantil ? tida como um indicador sens?vel para descrever as
condi??es de vida e de sa?de de uma popula??o, sendo, portanto, interpretada
como a estimativa do risco de um nascido vivo morrer antes de completar o primeiro
ano de vida. Esse indicador ? considerado elevado quando atinge patamares
superiores a 50/1.000 nascidos vivos, m?dios quando se encontra entre 20 e
49/1.000 e mais baixos quando est? at? 20/1.000. No Brasil, a Mortalidade Infantil
tem evidenciado varia??es ao longo dos anos, e nas duas ?ltimas d?cadas esse
indicador tem sofrido um acentuado decr?scimo, provavelmente devido ? melhoria
no acesso aos servi?os de sa?de, ao saneamento b?sico, redu??o da taxa de
fecundidade, melhoria das condi??es de vida e implementa??o de tecnologias na
aten??o ? sa?de. O objetivo principal do estudo foi avaliar a tend?ncia na
mortalidade infantil no munic?pio de Garanhuns no per?odo de 2003 a 2012, segundo
?reas cobertas e n?o cobertas pela estrat?gia sa?de da fam?lia. Foi realizado um
estudo de s?rie temporal, e para isso foram coletados os dados referentes aos
nascidos vivos e ?bitos de menores de 01 (um) ano atrav?s do Sistema de
Informa??es de Aten??o B?sica ? SIAB, nas ?reas cobertas e n?o cobertas pela
estrat?gia, a fim de estabelecer rela??o de poss?vel causalidade entre a interven??o
e o indicador. Os resultados foram apresentados em gr?ficos, com a curva da
Mortalidade Infantil no munic?pio de Garanhuns entre os anos de 2003 e 2012
segmentado atrav?s das ?reas cobertas e n?o cobertas pela estrat?gia sa?de da
fam?lia ao longo do mesmo per?odo. Ap?s a an?lise dos resultados, observou-se
uma tend?ncia de queda no coeficiente de mortalidade infantil tanto nas ?reas
cobertas pela estrat?gia sa?de da fam?lia quanto nas ?reas cobertas pelo PACS, e
que n?o foi poss?vel estabelecer isoladamente uma maior redu??o da mortalidade
infantil em ?reas cobertas pela estrat?gia. No entanto, os resultados das a??es
desenvolvidas pela estrat?gia sa?de da fam?lia s?o consistentes e plaus?veis de
causar impacto no decl?nio da mortalidade infantil, sobretudo as a??es voltadas para
a sa?de da mulher e da crian?a
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Fetos, máquinas e subjetividade : um estudo sobre a construção social do feto como pessoa através da tecnologia de imagemLilian Krakowski Chazan 19 December 2000 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho consiste em uma revisão bibliográfica da produção norte-americana e européia dos anos 90, acerca da construção social do feto como Pessoa, mediada pela tecnologia de imagem na medicina. O significado e os desdobramentos desta construção implicam reformulações na sensibilidade em relação ao feto, assim como rearranjos na noção de Pessoa. A construção social do feto como Pessoa é contextualizada e discutida a partir da emergência do sentimento de infância e da produção do amor materno como um valor moral e social, no século XVIII. A partir dessa época, a criança, em seguida o bebê e no século XX o feto, gradualmente tornaram-se objetos de atenção médica e social. Essa atenção carreou consigo diversas consequências. O ultra-som, usado atualmente coma exame de rotina na gravidez, trouxe uma antecipação e, portanto, uma ampliação do controle e disciplinarização dos corpos, ao mesmo tempo em que reiterava uma nova subjetividade. Este reforço se dá em dois planos: o primeiro, da mãe em relação ao seu feto agora tornado visível, sob uma forma na tela, quando os movimentos fetais ainda são imperceptíveis para os sentidos da mãe. Em outro plano, o feto é socialmente construído como um novo indivíduo, visualizável e com comportamentos observáveis e individualizados. Deste modo, novas tecnologias vêm contribuindo, tanto para a criação, quanto para a afirmação de novas subjetividades e, em última instância, para a construção social do feto como Pessoa.
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An?lise da qualidade da investiga??o dos ?bitos infantis e fetais no munic?pio de Caic?/RN / Analysis of the quality of infant and fetal mortality investigation in the city of Caic?/RNPereira, Laianny Kr?zia Maia 05 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-05 / A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) constitui-se num dos indicadores mais comumente empregados para a an?lise da situa??o de sa?de da popula??o. A identifica??o de fatores de risco relacionados a essa mortalidade pode auxiliar no planejamento de a??es para a reestrutura??o e melhoria da assist?ncia materno-infantil, visando ? redu??o dessas mortes. Trata-se de um estudo de car?ter descritivo, dentro de uma abordagem quantitativa, com objetivo geral de analisar a qualidade da investiga??o dos ?bitos infantis e fetais no contexto do munic?pio de Caic?/RN. Como participantes da pesquisa, foram inclu?dos todos os ?bitos infantis e fetais (N=55) de residentes no munic?pio de estudo, notificados e investigados no Sistema de Informa??o sobre Mortalidade - SIM no per?odo de 2010 a 2015. Foram utilizados dados secund?rios sobre os ?bitos infantis e fetais, provenientes do setor de vigil?ncia de ?bito do munic?pio e do SIM. Para melhor an?lise das investiga??es, a pesquisa seguiu dentro das seguintes dimens?es: Completude, Consist?ncia, Classifica??o de Evitabilidade e Tempo de Investiga??o, cada uma com as vari?veis de estudo correspondentes. Os dados foram analisados atrav?s de frequ?ncias absolutas e relativas utilizando-se o programa estat?stico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) vers?o 22.0. Os resultados do estudo evidenciaram um baixo percentual de investiga??o (45,3%) no recorte temporal, com predomin?ncia de investiga??es ocorrendo muito ap?s o prazo oportuno, estipulado pelo MS. Estas n?o foram realizadas de forma efetiva, uma vez que foi constatado uma baixa completude e presen?a de v?rias inconsist?ncias. Do total de ?bitos infantis e fetais investigados, predominaram neste estudo (64,8%) as causas evit?veis por a??es dos servi?os de sa?de e, apenas 13,7% possu?ram concord?ncia quando comparados os resultados com base na classifica??o da Lista Brasileira de Evitabilidade e os obtidos na investiga??o realizada pelo munic?pio. De modo geral, o estudo apontou a fragilidade da vigil?ncia do ?bito no munic?pio de Caic?, principalmente no contexto do fechamento das investiga??es. Sendo assim, ? importante refor?ar o papel do comit? na investiga??o e ainda, destacar as fichas de investiga??o, como importantes ferramentas para a gest?o na tomada de decis?es e monitoramento da mortalidade infantil, necessitam de investimentos adicionais, como capacita??o dos profissionais de sa?de, com vista ? supera??o dos problemas identificados. / The Infant Mortality Rate (IMR) is one of the most common factors used to analyze the health situation of a population. Therefore, the mortality investigation has been used as an instrument to identify the risk factors related to it in order to assist in the action planning which aims to restructure and improve child and maternal assistance, with the objective to reduce deaths and contribute to the qualification of health information. In light of this, the present study which has a descriptive nature and used a quantitative approach, aims, in a general way, to analyze the quality of infant and fetal mortality investigations in the city of Caic?/RN and as a specific objective, to identify the proportion of investigated and notified infant and fetal death, on the Mortality Information System (SIM) from the Municipal Health Office of Caic?/RN; calculate the average number of days until the conclusion of the process of investigation of infant and fetal death; analyze the completeness and consistency of the data found on infant and fetal death certificates (DO) as well as on the investigation files; classify infant and fetal deaths according to the Brazilian Evitability List; and compare, taking into account the evitability potential, the classification of infant and fetal deaths according to the Brazilian Evitability List and the results obtained after the investigation carried out by the municipality. As participants of the study, it was included all infant and fetal deaths (N=55) from residents of the city concerned, which were notified and investigated on the Mortality Information System (SIM) in the period between 2010 and 2015. It was used secondary data about infant and fetal deaths which came from the death surveillance sector of the city and of the SIM. In order to achieve a better analysis of the investigations, the study followed some dimensions: Completeness, Consistency, Evitability Classification and Time of Investigation, each one of these with its corresponding variables. The data was analyzed through absolute and relative frequencies using the program Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) in the 22.0 version. The results showed a low percentage of the investigation (45, 3%), with the predominance of the investigations occurring after 120 days (82,7%). Concerning the completeness of the data of the instruments which were used in the investigations, the worst ones, for the stillbirth, refer to out-patient files (78,2%) and home interview (78,4%), whilst for the deaths of children under one year old, they are represented for hospital files (70,1%). 75,7% of the fetal cases and 92% of infant cases which were analyzed, showed factors which compromised the consistency of the investigation. Considering the total of infant and fetal deaths, it was predominant in this study (64, 8%) the causes which are evitable by the health care services and only 13, 7% were in accordance when compared to the results based on the classification of the Brazilian Evitability List and the ones obtained in the investigation carried out by the city in question. In general, the study highlighted the fragility of death surveillance in the city of Caic?, in special at the end of the investigations. Therefore, it is important to acknowledge the fact of the relevance of the investigation to be aware of infant and fetal mortality, this way being an important tool for the management of decision making and monitoring infant death with the objective to transform this reality. It is necessary to reinforce the role of the investigation committee and mobilize the managers and health teams to overcome the problems which were found.
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Mortalidade, reinternações hospitalares e marcadores do desenvolvimento motor no primeiro ano de vida de prematurosNunes, Cristiane Raupp January 2013 (has links)
O estudo investigou mortalidade, reinternação e três marcadores do desenvolvimento motor de recém-nascidos prematuros, egressos da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) de um hospital universitário de Porto Alegre, no primeiro ano de idade corrigida. Tratou-se de uma coorte histórica que incluiu 170 neonatos nascidos na instituição de origem do estudo com idade gestacional menor de 37 semanas, que internaram na UTIN e sobreviveram à hospitalização. Os dados referentes às condições perinatais e à hospitalização do nascimento foram obtidos nos prontuários. Informações sobre os desfechos (morte, reinternações e marcadores do desenvolvimento motor no primeiro ano) foram obtidos por meio de entrevista telefônica com o responsável pela criança. Os desfechos foram avaliados considerando-se tanto a idade cronológica, quanto a idade corrigida. O Comitê de Ética e Pesquisa da instituição emitiu parecer favorável à realização do estudo. Nenhum dos bebês morreu e 39,4% apresentaram reinternações, especialmente por afecções respiratórias (26,5%). Mais de 90% dos participantes apresentou marcadores do desenvolvimento motor adequados quando ajustada a idade para a prematuridade (idade corrigida), sendo esse desfecho menos prevalente ao se adotar a idade cronológica. Conclui-se que os prematuros que demandam internação em UTIN e tem alta hospitalar, sobrevivem, apesar de muitos demandarem pelo menos uma internação hospitalar ao longo do primeiro ano de vida. Ao avaliar marcadores do desenvolvimento motor desses bebês, faz-se necessário corrigir a idade cronológica à prematuridade, adotando-se a idade corrigida. / This study investigated mortality, readmission and adequation for three markers of motor development in preterm infants, discharged from the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of a university hospital in Porto Alegre, in the first year of corrected age. This was a historical cohort study that included 170 neonates born at the home institution of the study with gestational age less than 37 weeks, who were hospitalized in the intensive care unit (NICU) and survived to hospitalization. The data concearning to perinatal conditions and birth hospitalization were obtained from the electronic records (EHRs). Information on the outcomes (death, readmissions and markers of motor development in the first year) were obtained through a telephone interview with the caretaker. Outcomes were evaluated considering both chronological age, as corrected age. The Ethics and Research Committee gave its assent to the study. None of the babies died and 39,4% were readmitted, especially (26,5%) for respiratory diseases. Over 90% of participants had adequate markers of motor development, when the age adjusted for prematurity (corrected age), this outcome is less prevalent when adopting the chronological age. We conclude that preterm infants requiring hospitalization in NICU and has hospital survive, although many demand it at least one hospitalization during the first year of life. When evaluating markers of motor development of these babies, it is necessary to correct chronological age to prematurity, adopting the corrected age. / El estudio investigó la mortalidad, reingreso y tres marcadores de desarrollo motor en niños prematuros, dados de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales (UCIN) de un hospital universitario de Porto Alegre, en el primer año de edad corregida. Este fue un estudio de cohorte histórico que incluyó 170 recién nacidos en la institución donde el estudio con edad gestacional menor de 37 semanas, que fueron hospitalizados en la UCIN y sobrevivieron hospitalización. Los datos relativos a las condiciones perinatales y hospitalización del parto se obtuvieron de los registros. La información sobre las medidas de resultado (muerte, reingreso y marcadores del desarrollo motor en el primer año) se obtuvieron a través de una entrevista telefónica con el cuidador. Los resultados se evaluaron tanto la edad cronológica, la edad corregida. El Comité de Ética en Investigación y dieron su consentimiento al estudio. Ninguno de los bebés murió y 39,4% eran readmisiones, especialmente para enfermedades respiratorias (26,5%). Más del 90% de los participantes mostró marcadores del desarrollo motor en la edad apropiada ajustado por la prematuridad (edad corregida), este resultado es menos frecuente cuando la adopción de la edad cronológica. Llegamos a la conclusión de que los bebés prematuros que requieren ingreso en la UCIN y ha sobrevivir hospital, aunque muchos demanda que al menos una hospitalización durante el primer año de vida. Cuando la evaluación de los marcadores de desarrollo motor de estos bebés, es necesario corregir la edad cronológica con la prematuridad, la adopción de la edad corregida.
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O impacto do nascimento pré-termo na mortalidade neonatal no município de Porto AlegreTietzmann, Marcos Roberto January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto do nascimento pré-termo sobre a mortalidade neonatal numa série temporal de 2000 a 2014 no município de Porto Alegre. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo de base populacional com a utilização dos registros oficiais de nascimento e de morte ligados de 2000 a 2014 de recém-nascidos com menos de 32 semanas de idade gestacional de Porto Alegre. Foram utilizadas como variáveis independentes idade e escolaridade maternas, número de consultas pré-natal, tipo de hospital, via de parto, idade gestacional (IG), sexo e peso do recém-nascido e ano de nascimento. O desfecho primário foi morte neonatal (morte ocorrida de 0 a 27 dias de vida). Foram excluídos recém-nascidos duplicados, com menos de 500 gramas ou com peso inconsistente, com IG menor de 22 semanas, com anomalias congênitas, gemelares e de partos extra hospitalares. Foi calculado razão de risco (hazard ratio-HR) ajustado para o risco de morte neonatal para todas as variáveis independentes através de análise de sobrevivência pela regressão de Cox para riscos proporcionais com nível de significância p<0,05. Posteriormente, foi realizado análise por quintil de peso de nascimento. Resultados: Foram analisados os registros de 3282 recém-nascidos com IG menor que 32 semanas de 2000 a 2014 dos quais, 643 foram ao óbito neonatal e 2639 sobreviveram. O risco de morte neonatal absoluto diminuiu de 25% no triênio 2000 a 2002 para 17% no período de 2012 a 2014. O mesmo risco ajustado foi significativamente menor para os recém-nascidos de menor peso (média de 673 ± 86 gramas) de parto cesáreo [HR 0,57 (IC95% 0,45-0,73)] enquanto que, para os de maior peso (média 1.834 ± 212 gramas) este risco inverteu-se e foi significativamente maior para esta via de parto [HR 8,44 (IC95% 1,86-38,22)]. Conclusão: Houve diminuição do risco absoluto de morte neonatal entre os recém-nascidos com IG menor de 32 semanas nos últimos anos em Porto Alegre e o aprimoramento do uso racional do parto cesáreo nos hospitais do município pode contribuir para uma redução ainda maior desse indicador. / Objective: Assess impact of prematurity on neonatal mortality from 2000 to 2014 in Porto Alegre through official information systems. Methods: Populational base retrospective cohort study with record linkage of birth and death database certificates. There were included records of birth and death from 2000 to 2014 of infants with less than 32 weeks of gestational age of Porto Alegre. There were used mother age and schooling, number of antenatal visits, delivery type, hospital type, gestational age, sex and birth weight and birth year of infant as independent variables. The primary outcome examined was neonatal death (death at 0-27 days of age). There were excluded infant records duplicate, with less than 500g or inconsistent birthweight, with gestational age less than 22 weeks, with congenital anomalies, twins and out-of-hospital births. Adjusted Hazard Ratio (HR) were calculated for the risk of neonatal death for all independent variables through Cox regression for survival analysis with p-value<0,05 for statistical significance. The analysis also was performed at quintiles of birthweight. Results: There were 3282 infant records of infants with less than 32 weeks of gestational age from 2000 to 2014 who progress to 643 neonatal deaths or 2639 survival. The neonatal death absolut risk decline from 25% at 2000-2002 period to 17% at 2012-2014 period. The adjusted neonatal death risk was significantly reduced for lightest preterm (mean birthweight 673g ± 86) born by C-section [HR 0.57 (CI95% 0.45-0.73)], while, for the heaviest ones (mean birthweight 1.834g ± 212) the risk was significantly increased for that delivery route [HR 8.44 (CI95% 1.86-38.22)]. Conclusion: The absolut risk of neonatal death in infants with less than 32 weeks of gestational age has been declining over the years and more rational use of C-section can contribute to further improving the neonatal survival.
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Perfil epidemiológico da mortalidade infantil no município de Sapiranga, RS, entre 2006 e 2009Kolling, Ana Francisca January 2011 (has links)
Sapiranga integrou uma lista de municípios do Rio Grande do Sul com as maiores taxas de mortalidade infantil em 2007. Para entender porque a mortalidade infantil foi elevada, realizou-se um estudo descritivo sobre esta mortalidade no município de 2006 a 2009, enfatizando o caráter de evitabilidade dos óbitos. Foram utilizados dados das Declarações de Nascido Vivo, Declarações de Óbito e Fichas de Investigação de Óbito Infantil. No período, nasceram 4742 crianças e 53 morreram, correspondendo a uma taxa de mortalidade infantil de 11,1 por mil, semelhante à do estado, mas sem tendência de declínio. Causas evitáveis foram responsáveis por 83% dos óbitos, sendo 34% redutíveis por controle na gravidez, 24% por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces, 19% por parcerias com outros setores e 6% por atenção ao parto. Apenas 11% foram por causas não evitáveis. Isso sugere a necessidade de o município expandir e melhorar a assistência pré-natal. Pela grande proporção de moradoras de áreas de Unidades de Saúde tradicionais, não foi possível avaliar o impacto do Programa de Saúde da Família no perfil da mortalidade infantil no município. / Sapiranga joined the list of municipalities in Rio Grande do Sul with higher rates of infant mortality in 2007, we performed a descriptive study on infant mortality in the county from 2006 to 2009, emphasizing the character of avoidable deaths. We used data of the Statement of Live Birth, Death Certificates and Infant Mortality Investigation Forms. During the period, 4742 children were born and 53 died, representing a mortality rate of 11.1 per thousand, similar to the state, but with no tendency to decline. Preventable causes were responsible for 83% of all deaths, 34% reducible by control of pregnancy, 24% by prevention, early diagnosis and treatment actions’, 19% by partnerships with other sectors and 6% for delivery care. Only 11% were due to unavoidable causes. This suggests the need to expand and improve prenatal care. Because of the large proportion of residents in areas of Traditional Health Units, it was not possible to assess the impact of the Family Health Program in the profile of infant mortality in the municipality.
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Modelos multiníveis aplicados ao estudo da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1994 a 2004Zanini, Roselaine Ruviaro January 2007 (has links)
CONTEXTO: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que expressa o risco de um nascido vivo morrer antes de completar um ano de vida, é considerado um dos mais eficientes sensores de desenvolvimento social, econômico e ético, e seu acompanhamento permite inferir sobre a qualidade de vida de uma população. No Rio Grande do Sul, esse coeficiente vem apresentando tendência decrescente, permanecendo abaixo da média nacional. Entretanto, ampliar a compreensão dos determinantes da mortalidade infantil pode contribuir na elaboração de políticas e programas de saúde específicos. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura, e a maioria deles é evidenciada em estudos que desconsideram a hierarquia existente nos dados. Porém, crianças que vivem em determinadas regiões podem apresentar características similares, quando comparadas a outras que vivem em regiões diferentes. Assim, as técnicas clássicas de análise, que pressupõem independência entre as observações, podem produzir estimativas viesadas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi utilizar os dados de sistemas de informações para analisar a evolução e os determinantes da mortalidade infantil e seus componentes no Rio Grande do Sul, de 1994 a 2004, assim como identificar os fatores associados à mortalidade neonatal, em 2003, considerando características individuais e contextuais. MÉTODO: Para a análise da evolução, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, considerando-se medidas repetidas e regressão linear multinível, com microrregiões no nível 2 e tempo no nível 1. Para identificar os determinantes associados ao óbito neonatal, foi utilizada uma coorte retrospectiva que vinculou os nascimentos registrados no período de 01/01/2003 a 03/12/2003 aos óbitos neonatais originados desses nascimentos. Esses fatores foram estimados e comparados por meio da análise dos modelos de regressão logística clássica e multinível. RESULTADOS: Verificou-se que a taxa de mortalidade infantil reduziu de 19,2 para 15,2 por mil nascidos vivos, e as principais causas de óbitos infantis, nos últimos cinco anos, foram as afecções perinatais (54,10%). Aproximadamente 47% da variação nas taxas de mortalidade ocorreu no nível das microrregiões, sendo que 10% de acréscimo na cobertura do Programa Saúde da Família esteve associado à redução de 1‰ na mortalidade infantil, e um acréscimo de 10% na taxa de pobreza esteve associado com uma redução de 2,1‰ nos óbitos infantis. Também, encontrou-se associação positiva com a proporção de baixo peso e a taxa de leitos hospitalares na população e, negativa, com a proporção de partos cesáreos e a taxa de hospitais. As variáveis associadas ao óbito neonatal, no modelo clássico, foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minuto inferiores a 8, presença de anomalia congênita, parto cesáreo, prematuridade e perda fetal anterior. No modelo multinível, essa variável não se manteve significativa, mas a inclusão da variável contextual indicou que 15% da variação da mortalidade neonatal pode ser explicada pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregião. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou a predominância dos fatores individuais na mortalidade infantil e neonatal, mas demonstrou que a análise multinível foi capaz de identificar efeitos contextuais, possibilitando ações públicas direcionadas aos grupos vulneráveis. / CONTEXT: The Infant Mortality Coefficient (IMC), that express the risk of a bornalive baby die before completing one year of life, is considered one of the most efficient sensors of social, economic and ethical development, and its following allows to infer on the population life quality. In Rio Grande do Sul this coefficient has presented a decreasing trend, remaining below national average. However, to extend the understanding determinants of infant mortality can contribute in the elaboration of policies and specific health programs. Several risk factors are mentioned in literature, and the majority of them are evidenced in studies that disrespect the existing hierarchy in data. However, children who live in certain regions can present similar characteristics, when compared to others who live in different regions. Thus, classical techniques of analysis that estimate independence between comments, can produce biased estimates. OBJECTIVES: The objective of this study was to use the systems of information data to analyze the evolution and determinants of infant mortality and their components in Rio Grande do Sul from 1994 to 2004, as well as to identify the factors associated to neonatal mortality, in 2003, considering individual and contextual characteristics. METHOD: For the evolution analysis a longitudinal ecologic study was carried out, considering repeated-measures and multilevel linear regression, with microregions in level 2 and time in level 1. To identify the determinants associated to neonatal death, a historic cohort was used to link births recorded from 01/01/2003 to 12/03/2003 with the originated neonatal deaths of these births. These factors were estimated and compared by classic and multilevel logistic regression models. RESULTS: It was verified that the infant mortality rate decreased from 19.2 to 15.2 per thousand live births, and the main causes of infant deaths in the last five years has been perinatal affections (54.10%). Approximately 47% of the variation in mortality rates occurred at a microregion level, being that 10% increase in Family Health Program coverage was associated to the reduction of 1‰ in infant mortality, and an increase of 10% in poverty rate was associated to an increase of 2.1‰ in infant deaths. Also, there was positive association with the proportion of low weight and hospital bed rates in the population and, negative, with the proportion of caesarean sections and hospital rates. Low birthweight, Apgar scores at 1 and at 5 minutes lower 8, presence of congenital abnormality, caesarean section, pre-term birth and previous fetal loss were associated to neonatal deaths in the classical model. In the multilevel model, previous fetal loss did not remain significant, but the inclusion of contextual variable indicated that 15% of neonatal mortality variation can be explained by the variability in rates of poverty in each microregion. CONCLUSIONS: This study evidenced the predominance of individual factors in infant and neonatal mortality, but it demonstrated that the multilevel analysis was capable of identifying contextual effects, making directed actions to the susceptible groups possible.
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Avaliação da qualidade do Sistema de Informação de Registro de Óbitos Hospitalares (SIS-ROH), Hospital Central da Beira, Moçambique / Assessment of the Quality of the Information System of Hospital Death Registration (SIS-ROH), Beira Central Hospital, MozambiqueEdina da Rosa Durão Mola 24 February 2016 (has links)
As informações de mortalidade são úteis para avaliar a situação de saúde de uma população. Dados de mortalidade confiáveis produzidos por um sistema de informação de saúde nacional constituem uma ferramenta importante para o planejamento de saúde. Em muitos países, sobretudo em desenvolvimento, o sistema de informação de mortalidade continua precário. Apesar dos esforços feitos em Moçambique para melhoria das estatísticas de mortalidade, os desafios ainda prevalecem em termos de tecnologias de informação, capacidade técnica de recursos humanos e em termos de produção estatística. O SIS-ROH é um sistema eletrônico de registro de óbitos hospitalares de nível nacional, implementado em 2008 e tem uma cobertura de apenas 4% de todos os óbitos anuais do país. Apesar de ser um sistema de nível nacional, ele presentemente funciona em algumas Unidades Sanitárias (US), incluindo o Hospital Central da Beira (HCB). Dada a importância deste sistema para monitorar o padrão de mortalidade do HCB e, no geral, da cidade da Beira, este estudo avalia a qualidade do SIS-ROH do HCB. É um estudo descritivo sobre a completitude, cobertura, concordância e consistência dos dados do SIS-ROH. Foram analisados 3.009 óbitos de menores de 5 anos ocorridos entre 2010 e 2013 e regsitrados no SIS-ROH e uma amostra de 822 Certificados de Óbitos (COs) fetais e de menores de 5 anos do HCB. O SIS-ROH apresentou uma cobertura inferior a 50% calculados com os dados de mortalidade estimados pelo Inquérito Nacional de Causas de Morte (INCAM). Verificamos a utilização de dois modelos diferentes de CO (modelo antigo e atual) para o registro de óbitos referentes ao ano de 2013. Observou-se completitude excelente para a maioria das variáveis do SISROH. Das 25 variáveis analisadas dos COs observou-se a seguinte situação: 9 apresentaram completitude muito ruim, sendo elas relativas à identificação do falecido (tipo de óbito e idade), relativas ao bloco V em que dados da mãe devem ser obrigatoriamente preenchidos em caso de óbitos fetais e de menores de 1 ano (escolaridade, ocupação habitual, número de filhos tidos vivos e mortos, duração da gestação) e relativas às condições e às causas de óbito (autópsia e causa intermédiacódigo); 3 variáveis apresentaram completitude ruim relativas à identificação do falecido (NID) e relativas às condições e causas de morte (causa intermédia - descrição e causa básica - código); 9 apresentaram completitude regular relativas à identificação do falecido (data de nascimento e idade), relativas ao bloco V (idade da mãe, tipo de gravidez, tipo de parto, peso do feto/bebé ao nascer, morte do feto/bebé em relação ao parto) e relativas às condições e causa de óbito (causa direta- código, causa básica descrição); 2 apresentaram completitude bom relativas à identificação do falecido (sexo e raça/cor) e, por último, 2 apresentaram completitude excelente relativas ao local de ocorrência de óbito (data de internamento e data de óbito ou desaparecimento do cadáver). Algumas variáveis do SIS-ROH e dos COS apresentaram inconsistências. Observou-se falta de concordância para causa direta entre o SIS-ROH e os COs. Conclusão: Moçambique tem feito esforços para aprimorar as estatísticas de mortalidade, porém há lacunas na qualidade; a análise rotineria dos dados pode identificar essas lacunas e subsidiar seu aprimoramento. / The mortality information is useful to assess the health status of a population. Reliable mortality data produced by a national health information system is an important tool for health planning. In many countries, especially developing countries, the mortality information system is still precarious. Despite efforts in Mozambique to improve mortality statistics, challenges still prevail in terms of information technology, technical capacity and human resources and statistical production. The SIS-ROH is an electronic system of national-level hospital deaths registration, implemented in 2008 and has a coverage of only 4% of all annual deaths in the country. Despite being a national system, it currently works in some health units (US), including Beira Central Hospital (HCB). Given the importance of this system to monitor the mortality pattern of HCB and, in general, the city of Beira, this study evaluates the quality of SIS-ROH HCB. It is a descriptive study on the completeness, coverage, compliance and consistency of the SIS-ROH data and examined a sample of 822 HCB deaths Certificates (COs) of fetal and children under 5 years of age. We find the use of two different models of CO (former and current model) for the registration of deaths related to the year 2013. We observed excellent completeness for most SIS-ROH variables. Of the 25 variables of COs there was the following situation: 9 had very bad completeness, which were relating to the identification of the deceased (type of death and age) on the V block in the mother\'s data, where must be filled in case of stillbirths and children under 1 year of age (education, usual occupation, number of living children taken and killed, gestational age) and on the conditions and causes of death (autopsy and intermediate-code causes); 3 variables had bad completeness concerning the identification of the deceased (NID) and on the conditions and causes of death (intermediate cause - description and basic cause - code); 9 showed regular completeness concerning the identification of the deceased (date of birth and age) on the V block (mother\'s age, type of pregnancy, mode of delivery, weight of the fetus / baby birth, death of the fetus / baby compared to delivery) and on the conditions and causes of death (direct cause code, basic cause description); 2 showed good completeness concerning the identification of the deceased (sex and race / color) and, finally, 2 showed excellent completeness concerning the place of occurrence of death (date of admission and date of death or the disappearance corpse). The SIS-ROH had coverage below 50% calculated on mortality data estimated by the National Survey of Causes of Death (INCAM). Some SIS-ROH variables and COS showed inconsistencies. There was a lack of agreement to direct cause between SIS-ROH and COs.
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Modelos multiníveis aplicados ao estudo da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1994 a 2004Zanini, Roselaine Ruviaro January 2007 (has links)
CONTEXTO: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que expressa o risco de um nascido vivo morrer antes de completar um ano de vida, é considerado um dos mais eficientes sensores de desenvolvimento social, econômico e ético, e seu acompanhamento permite inferir sobre a qualidade de vida de uma população. No Rio Grande do Sul, esse coeficiente vem apresentando tendência decrescente, permanecendo abaixo da média nacional. Entretanto, ampliar a compreensão dos determinantes da mortalidade infantil pode contribuir na elaboração de políticas e programas de saúde específicos. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura, e a maioria deles é evidenciada em estudos que desconsideram a hierarquia existente nos dados. Porém, crianças que vivem em determinadas regiões podem apresentar características similares, quando comparadas a outras que vivem em regiões diferentes. Assim, as técnicas clássicas de análise, que pressupõem independência entre as observações, podem produzir estimativas viesadas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi utilizar os dados de sistemas de informações para analisar a evolução e os determinantes da mortalidade infantil e seus componentes no Rio Grande do Sul, de 1994 a 2004, assim como identificar os fatores associados à mortalidade neonatal, em 2003, considerando características individuais e contextuais. MÉTODO: Para a análise da evolução, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, considerando-se medidas repetidas e regressão linear multinível, com microrregiões no nível 2 e tempo no nível 1. Para identificar os determinantes associados ao óbito neonatal, foi utilizada uma coorte retrospectiva que vinculou os nascimentos registrados no período de 01/01/2003 a 03/12/2003 aos óbitos neonatais originados desses nascimentos. Esses fatores foram estimados e comparados por meio da análise dos modelos de regressão logística clássica e multinível. RESULTADOS: Verificou-se que a taxa de mortalidade infantil reduziu de 19,2 para 15,2 por mil nascidos vivos, e as principais causas de óbitos infantis, nos últimos cinco anos, foram as afecções perinatais (54,10%). Aproximadamente 47% da variação nas taxas de mortalidade ocorreu no nível das microrregiões, sendo que 10% de acréscimo na cobertura do Programa Saúde da Família esteve associado à redução de 1‰ na mortalidade infantil, e um acréscimo de 10% na taxa de pobreza esteve associado com uma redução de 2,1‰ nos óbitos infantis. Também, encontrou-se associação positiva com a proporção de baixo peso e a taxa de leitos hospitalares na população e, negativa, com a proporção de partos cesáreos e a taxa de hospitais. As variáveis associadas ao óbito neonatal, no modelo clássico, foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minuto inferiores a 8, presença de anomalia congênita, parto cesáreo, prematuridade e perda fetal anterior. No modelo multinível, essa variável não se manteve significativa, mas a inclusão da variável contextual indicou que 15% da variação da mortalidade neonatal pode ser explicada pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregião. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou a predominância dos fatores individuais na mortalidade infantil e neonatal, mas demonstrou que a análise multinível foi capaz de identificar efeitos contextuais, possibilitando ações públicas direcionadas aos grupos vulneráveis. / CONTEXT: The Infant Mortality Coefficient (IMC), that express the risk of a bornalive baby die before completing one year of life, is considered one of the most efficient sensors of social, economic and ethical development, and its following allows to infer on the population life quality. In Rio Grande do Sul this coefficient has presented a decreasing trend, remaining below national average. However, to extend the understanding determinants of infant mortality can contribute in the elaboration of policies and specific health programs. Several risk factors are mentioned in literature, and the majority of them are evidenced in studies that disrespect the existing hierarchy in data. However, children who live in certain regions can present similar characteristics, when compared to others who live in different regions. Thus, classical techniques of analysis that estimate independence between comments, can produce biased estimates. OBJECTIVES: The objective of this study was to use the systems of information data to analyze the evolution and determinants of infant mortality and their components in Rio Grande do Sul from 1994 to 2004, as well as to identify the factors associated to neonatal mortality, in 2003, considering individual and contextual characteristics. METHOD: For the evolution analysis a longitudinal ecologic study was carried out, considering repeated-measures and multilevel linear regression, with microregions in level 2 and time in level 1. To identify the determinants associated to neonatal death, a historic cohort was used to link births recorded from 01/01/2003 to 12/03/2003 with the originated neonatal deaths of these births. These factors were estimated and compared by classic and multilevel logistic regression models. RESULTS: It was verified that the infant mortality rate decreased from 19.2 to 15.2 per thousand live births, and the main causes of infant deaths in the last five years has been perinatal affections (54.10%). Approximately 47% of the variation in mortality rates occurred at a microregion level, being that 10% increase in Family Health Program coverage was associated to the reduction of 1‰ in infant mortality, and an increase of 10% in poverty rate was associated to an increase of 2.1‰ in infant deaths. Also, there was positive association with the proportion of low weight and hospital bed rates in the population and, negative, with the proportion of caesarean sections and hospital rates. Low birthweight, Apgar scores at 1 and at 5 minutes lower 8, presence of congenital abnormality, caesarean section, pre-term birth and previous fetal loss were associated to neonatal deaths in the classical model. In the multilevel model, previous fetal loss did not remain significant, but the inclusion of contextual variable indicated that 15% of neonatal mortality variation can be explained by the variability in rates of poverty in each microregion. CONCLUSIONS: This study evidenced the predominance of individual factors in infant and neonatal mortality, but it demonstrated that the multilevel analysis was capable of identifying contextual effects, making directed actions to the susceptible groups possible.
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Perfil epidemiológico da mortalidade infantil no município de Sapiranga, RS, entre 2006 e 2009Kolling, Ana Francisca January 2011 (has links)
Sapiranga integrou uma lista de municípios do Rio Grande do Sul com as maiores taxas de mortalidade infantil em 2007. Para entender porque a mortalidade infantil foi elevada, realizou-se um estudo descritivo sobre esta mortalidade no município de 2006 a 2009, enfatizando o caráter de evitabilidade dos óbitos. Foram utilizados dados das Declarações de Nascido Vivo, Declarações de Óbito e Fichas de Investigação de Óbito Infantil. No período, nasceram 4742 crianças e 53 morreram, correspondendo a uma taxa de mortalidade infantil de 11,1 por mil, semelhante à do estado, mas sem tendência de declínio. Causas evitáveis foram responsáveis por 83% dos óbitos, sendo 34% redutíveis por controle na gravidez, 24% por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces, 19% por parcerias com outros setores e 6% por atenção ao parto. Apenas 11% foram por causas não evitáveis. Isso sugere a necessidade de o município expandir e melhorar a assistência pré-natal. Pela grande proporção de moradoras de áreas de Unidades de Saúde tradicionais, não foi possível avaliar o impacto do Programa de Saúde da Família no perfil da mortalidade infantil no município. / Sapiranga joined the list of municipalities in Rio Grande do Sul with higher rates of infant mortality in 2007, we performed a descriptive study on infant mortality in the county from 2006 to 2009, emphasizing the character of avoidable deaths. We used data of the Statement of Live Birth, Death Certificates and Infant Mortality Investigation Forms. During the period, 4742 children were born and 53 died, representing a mortality rate of 11.1 per thousand, similar to the state, but with no tendency to decline. Preventable causes were responsible for 83% of all deaths, 34% reducible by control of pregnancy, 24% by prevention, early diagnosis and treatment actions’, 19% by partnerships with other sectors and 6% for delivery care. Only 11% were due to unavoidable causes. This suggests the need to expand and improve prenatal care. Because of the large proportion of residents in areas of Traditional Health Units, it was not possible to assess the impact of the Family Health Program in the profile of infant mortality in the municipality.
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