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O processo de implementação da Rede Mãe Paranaense e sua repercussão na mortalidade infantil no município de Ponta Grossa – PR

Cavalheiro, Ana Paula Garbuio 21 March 2017 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2017-08-18T23:30:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Ana Paula Cavalheiro.pdf: 26595589 bytes, checksum: 21628d3cc713bc211eb950aaab0ae36c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-18T23:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Ana Paula Cavalheiro.pdf: 26595589 bytes, checksum: 21628d3cc713bc211eb950aaab0ae36c (MD5) Previous issue date: 2017-03-21 / O presente trabalho tem como objetivo descrever o processo de implementação da Rede Mãe Paranaense no município de Ponta Grossa, para verificar sua repercussão na mortalidade infantil. Trata-se de uma pesquisa interdisciplinar em ciências sociais aplicadas, cuja abordagem é qualiquantitativa do tipo exploratória e descritiva. Esta foi estruturada a partir de pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, com recorte temporal entre os anos de 2012 a 2014, e pesquisa de campo, por meio de entrevistas semi-estruturadas junto a cinco participantes, que foram eleitos a partir da função que exerciam na gestão e implementação de ações da Rede Mãe Paranaense, nos meses de julho e agosto de 2016. O conteúdo das entrevistas, bem como os resumos e relatos dos óbitos, foram analisados pelo modelo da análise de conteúdo. Para fins organizacionais o trabalho foi dividido em quatro capítulos, sendo o primeiro intitulado “Concepções contemporâneas acerca do Estado, direitos e políticas públicas para o entendimento das políticas de enfrentamento à mortalidade infantil brasileiras”, que teve como objetivo trazer ao debate a origem do Estado Moderno e Contemporâneo, bem como a formação do Estado no Brasil. Esta abordagem antecedeu o debate sobre a origem e a efetivação dos direitos por meio das políticas públicas. O capítulo avança para o debate sobre a Política Social, a Política de Saúde e as Políticas de enfrentamento à mortalidade infantil brasileiras. O segundo capítulo, denominado “Mortalidade na Infância e Mortalidade Infantil” objetiva apresentar os conceitos de mortalidade infantil e mortalidade na infância, bem como apontar os perfis destes indicadores na realidade nacional e internacional. O terceiro capítulo, que tem como título “Redes de Atenção Materno Infantil” apresenta a conceituação, caracterização e operacionalização das Redes de Atenção à Saúde – RAS, bem como o marco conceitual da Rede Cegonha, em âmbito nacional, e da Rede Mãe Paranaense, em âmbito estadual. O quarto capítulo referenciado como “Percepções referentes à implementação da Rede Mãe Paranaense no município de Ponta Grossa e sua repercussão na mortalidade infantil sob a óticas dos participantes da pesquisa” objetiva apresentar a análise dos materiais coletados a partir de sua categorização. O que se evidencia na pesquisa realizada é que em função da fragmentação do processo de implementação da Rede Mãe Paranaense no município de Ponta Grossa, não se observaram reduções da mortalidade infantil no primeiro triênio após sua implantação, sobretudo entre os óbitos em menores de 06 dias de vida. Evidenciou-se ainda que fatores socioeconômicos e demográficos maternos são decisivos na ocorrência do óbito infantil no referido município. / The present work aims to describe the process of implementation of the Mãe Paranaense Network in the city of Ponta Grossa, to verify its repercussion on infant mortality. This is an interdisciplinary research in applied social sciences, whose approach is qualitative quantitative exploratory and descriptive. This study was structured based on bibliographic research, documentary research, with a temporal cut between the years of 2012 to 2014, and field research, through semi-structured interviews with five participants, who were elected based on their role in the Management and implementation of actions of Rede Mãe Paranaense in July and August 2016. The content of the interviews, as well as the summaries and reports of deaths, were analyzed by the content analysis model. For organizational purposes, the study was divided into four chapters, the first one entitled "Contemporary conceptions about the State, rights and public policies for the understanding of Brazilian child mortality coping policies", which aimed to bring the State's origin to the debate Modern and Contemporary, as well as the formation of the State in Brazil. This approach preceded the debate on the origin and realization of rights through public policies. The chapter advances to the debate on the Brazilian Social Policy, Health Policy and Policies to combat infant mortality. The second chapter, entitled "Mortality in Childhood and Infant Mortality", aims to present the concepts of infant mortality and infant mortality, as well as to indicate the profiles of these indicators in national and international reality. In the third chapter, which has the title "Networks of Maternal and Child Care" will be presented the conceptualization, characterization and operationalization of Health Care Networks - RAS, as well as the conceptual framework of the Stork Network, at the national level, and the Mãe Paranaense Network, At the state level. The fourth chapter referred to as "Perceptions regarding the implementation of the Mãe Paranaense Network in the city of Ponta Grossa and its repercussion on infant mortality from the perspective of the research participants" aims to present the analysis of the materials collected from their categorization. What is evidenced in the research carried out is that due to the fragmentation of the process of implementation of the Mãe Paranaense Network in the city of Ponta Grossa, there were no reductions in infant mortality in the first triennium after its implantation, especially among deaths in children under 06 days Of life. It was also evidenced that maternal socioeconomic and demographic factors are decisive in the occurrence of infant death in said municipality.
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Perspectivas maternas sobre mortalidade perinatal / Maternal perspectives on perinatal mortality

Lopes, Beatriz Gonçalves 04 May 2018 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2018-06-25T19:39:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Beatriz G Lopes.pdf: 1080092 bytes, checksum: 9fffda51f73cd69d456d2c8cc8714ac9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-25T19:39:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Beatriz G Lopes.pdf: 1080092 bytes, checksum: 9fffda51f73cd69d456d2c8cc8714ac9 (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 / Estudo qualitativo de natureza interpretativa realizado com mães que vivenciaram a perda de um filho no período perinatal, a fim de apresentar os cenários da mortalidade perinatal, de acordo com a perspectiva materna e evidências epidemiológicas. Os achados deste estudo indicam que 52% das mães participantes da pesquisa foram classificadas como de baixo risco gestacional ou risco intermediário e que 78,27% das mortes dos bebês eram evitáveis. Também, destaca-se que o processo do luto é contínuo, doloroso e perdura, e as dificuldades vivenciadas pelas mães evidenciam que as mesmas não são assistidas integralmente por uma equipe de saúde capacitada para ajudar nessa situação angustiante. Dessa maneira, evidencia a necessidade de uma rede de apoio no momento que a mãe recebe a notícia do óbito do seu filho e que esse cuidado perdure até que a enlutada encontre um significado para sua perda. Assim, conclui-se a importância de uma equipe interdisciplinar, para o cuidado integral e ainda, garantir uma assistência humanizada com qualidade. / A qualitative study of an interpretative nature performed with mothers who experienced the loss of a child in the perinatal period, in order to present the scenarios of perinatal mortality according to maternal perspective and epidemiological evidence. The findings of this study indicate that 52% of the mothers participating in the research were classified as having low gestational risk or intermediate risk and that 78.27% of infant deaths were avoidable. It is also noteworthy that the process of mourning is continuous, painful and lasting, and the difficulties experienced by the mothers show that they are not fully assisted by a health team trained to help in this distressing situation. In this way, it is evident the need for a support network the moment the mother receives the news of her child's death and that this care lasts until the bereaved finds a meaning for her loss. Thus, we conclude the importance of an interdisciplinary team, for the integral care and also, guarantee a humanized assistance with quality.
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Nascimento a partir de 34 semanas : prevalência e associação com mortalidade e morbidade neonatais = Birth after 34 weeks gestation : prevalence and association with neonatal morbidity and mortality. / Birth after 34 weeks gestation : prevalence and association with neonatal morbidity and mortality

Machado Junior, Luis Carlos, 1957- 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Júnior / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MachadoJunior_LuisCarlos_D.pdf: 2512679 bytes, checksum: 24dd4c071dfcdc0f3d90247ac2b8cd08 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: INTRODUÇÃO: A idade gestacional ao nascimento é um dos principais fatores associados com complicações e mortes neonatais. Crianças nascidas entre 34 semanas e 36 semanas e seis dias de idade gestacional, denominadas prematuros tardios, são, tradicionalmente, considerados como de risco e prognóstico muito semelhantes aos dos recém-nascidos a termo. Estudos mais recentes, porém, têm mostrado que tanto prematuros tardios, quanto aqueles nascidos entre 37 e 38 semanas, apresentam resultados neonatais e no primeiro ano de vida, significativamente piores que os dos recém-nascidos a partir de 39 semanas. OBJETIVOS: revisar a literatura sobre o tema, analisar a prevalência de nascimento de prematuros tardios no tempo e comparar a frequência de mortes e complicações neonatais nos prematuros tardios e nos nascidos entre 37 e 38 semanas, com as mortes e complicações neonatais dos recém-nascidos a partir de 39 semanas. MÉTODO: revisão de literatura englobando os bancos de dados Medline, Lilacs e Biblioteca Cochrane. Realizado estudo de coorte retrospectiva com os dados de recém-nascidos vivos atendidos no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), de janeiro de 2004 a dezembro de 2010. Os dados foram extraídos a partir do arquivo eletrônico da instituição. Foram excluídos os casos sem informação sobre a idade gestacional, as malformações e doenças congênitas fetais e as gestações múltiplas. Além das mortes neonatais, foram estudadas as seguintes complicações: hemorragia do sistema nervoso central, convulsões, índice de Apgar menor que sete no primeiro e quinto minutos, pneumonia, atelectasia, displasia broncopulmonar, pneumotórax, laringite pós entubação, síndrome de aspiração de mecônio, hipotermia, hipocalcemia e icterícia. As variáveis de controle foram: idade materna, estado civil, tabagismo, realização de pré-natal, hipertensão arterial (pré eclampsia ou crônica), diabetes, infecção urinária, outras morbidades maternas, primiparidade, cinco ou mais partos anteriores, tipo de parto, crescimento fetal restrito e sexo do recém-nascido. Para análise estatística foi aplicado o teste de qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado. Assumiu-se o valor de p menor que 0,05 como significâncias estatísticas. Foi utilizado odds ratio (OR) como medida de efeito e a regressão logística múltipla para a análise multivariada. RESULTADOS: Foram estudados 18.032 nascimentos únicos, sendo 1.653 prematuros tardios e 16.379 recém nascidos de termo. Houve mais mortes neonatais (OR ajustado = 5.30; IC 95%: 2,61?10,74) nos prematuros tardios em comparação com os recém-nascidos a termo (nascidos entre 37 e 42 semanas). Também houve mais mortes neonatais (OR ajustado = 2,44; IC 95% 1,05-5,63) nos recém-nascidos de termo precoce comparados aos de termo tardio. Houve associação significativa para todas as complicações estudadas com a prematuridade tardia, exceto para síndrome de aspiração de mecônio. Encontrou-se tendência significativa de aumento na proporção de prematuros tardios em relação ao total dos partos ao longo do período estudado. CONCLUSÃO: Conclui-se que tanto os prematuros tardios quanto os nascidos entre 37 e 38 semanas são uma população de maior risco se comparados aos recém-nascidos a partir de 39 semanas / Abstract: INTRODUCTION: Gestational age at birth is a major determinant of neonatal mortality and complications. The risk of death and complications in infants born at 34 to 36 weeks of pregnancy (named late preterm infants) has been traditionally considered to be very similar to that of term infants. Some recent studies, however, have shown that late preterm infants, as well as those born at 37 and 38 weeks, have significantly worse outcomes in the neonatal period and in the first year of life than those born at 39 weeks or later. OBJECTIVE: to conduct a literature review on this issue; assess the prevalence and any temporal trend in late preterm births in the period that was studied; to compare neonatal deaths and complications in late preterm infants versus term infants, and compare neonatal deaths in infants born at 37 and 38 weeks (early term) versus those born at 39 to 42 weeks (late term). METHODS: A retrospective cohort study of live births was carried out in the Women's Integrated Healthcare Center (CAISM), State University of Campinas (UNICAMP), from January 2004 to December 2010. Data were extracted from an electronic database containing all medical records of the institution. Excluded from the study were congenital diseases and malformations, multiple pregnancies and cases without data on gestational age. Outcomes studied were neonatal deaths, length of hospital stay and the following complications: central nervous system hemorrhage, convulsions, Apgar score lower than seven at the first and fifth minute, pneumonia, atelectasis, pneumothorax, bronchopulmonary dysplasia, pulmonary hypertension, postintubation laryngitis, meconium aspiration syndrome, hypothermia, hypocalcemia and jaundice. Control variables were: maternal age, marital status, smoking habit, and absence of prenatal care, maternal hypertensive disease, maternal diabetes, urinary tract infection, other maternal morbid condition, primiparity, five or more previous births, fetal growth restriction, fetal gender, labor induction and pre labor cesarean section. It was used the chi square test and Fischer's exact test when indicated. The odds ratio (OR) was used as a measure of effect and multiple logistic regression was used for multivariate analysis. A significant level of 5% was adopted. RESULTS: After exclusions, there were 18,032 single births (1,653 late preterm births and 16,379 term births). An adjusted OR of 5.30; 95% confidence interval of 2.61--- 10.74 was found for neonatal death in late preterm births compared to term births (at 37 to 42 weeks), and an adjusted OR of 2.44; 95 confidence interval of 1.05-5.63 for neonatal death in early term births compared to late term births. A significantly higher risk was found in late preterm infants compared to term infants for all complications studied, except for meconium aspiration syndrome. There was a significantly growing trend in the proportion of late preterm births at the institution in the period studied. CONCLUSION: It was concluded that late preterm infants are at higher risk of undesirable outcomes than term infants. Furthermore, early term infants have a higher risk of death compared to late term infants and these differences are clinically relevant / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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A rela??o entre os determinantes sociais em sa?de e os investimentos setoriais e a mortalidade infantil em munic?pios brasileiros com mais de 80 mil habitantes

Mata, Matheus de Sousa 21 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:43:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MatheusSM_DISSERT.pdf: 826650 bytes, checksum: 41c585f7d1d37e8e9af7b5caa4e9f50f (MD5) Previous issue date: 2012-12-21 / Investments in health have controversial influence on results of the health of populations, besides being subject rarely explored in literature. Moreover, from the 1970s, the social determinants of health have been consolidated in the disease process as multifactorial factors (social, economic, cultural, etc.) that directly or indirectly influence the occurrence of health problems of populations, as well as mortality rates. This study aimed to evaluate the influence of these investments and the social determinants of health on infant mortality and its neonatal and post-neonatal mortality. This is an ecological study, in which the sample was composed of Brazilians cities with over 80,000 inhabitants, avoiding fluctuations in mortality rates for common small populations, and ensure greater coverage of information systems on mortality and births Brazilians and, therefore, increase data consistency. To isolate the effect of investments in health, we used multiple linear regression. The socioeconomic indicators (p <0.001, p = 0.004, p <0.001), the inequality index (p <0.001, p = 0.001, p = 0.006) and coverage of prenatal visits (p <0.001, p <0.001; p = 0.005) were associated with infant mortality rate total, neonatal and post-neonatal, and the Gross Domestic Product per capita only influenced the overall infant mortality rate and neonatal (p=0.022; 0.045). Investments in health, in this model, lost statistical significance, showing no correlation with mortality rates among children under one year. We conclude that the social determinants of health has an influence on the variation in mortality rates of Brazilian cities, however the same was not observed for indicators of health investment / Os investimentos em sa?de possuem controversa influ?ncia nos resultados em sa?de das popula??es, al?m de serem temas pouco recorrentes na literatura. Por outro lado, a partir da d?cada de 1970, os determinantes sociais em sa?de se consolidaram no processo sa?dedoen?a como fatores multifacet?rios (sociais, econ?micos, culturais entre outros) que influenciam direta ou indiretamente a ocorr?ncia de agravos ? sa?de das popula??es, bem como as taxas de mortalidade. Esse estudo buscou avaliar a influ?ncia desses investimentos e dos determinantes sociais em sa?de sobre a taxa de mortalidade infantil e seus componentes neonatal e p?s-neonatal. Trata-se de um estudo ecol?gico, no qual a amostra foi composta por munic?pios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, evitando-se, assim, flutua??es nas taxas de mortalidade comum para pequenas popula??es, al?m de garantir maior cobertura dos sistemas de informa??o sobre mortalidade e sobre nascidos vivos brasileiros e, com isso, aumentar a consist?ncia dos dados. Para isolar o efeito dos investimentos em sa?de, utilizouse a regress?o linear m?ltipla. Os indicadores socioecon?micos (p<0,001; p=0,004; p<0,001), o ?ndice de desigualdade (p<0,001; p=0,001; p=0,006) e a cobertura de consultas pr?-natal (p<0,001; p<0,001; p=0,005) apresentaram rela??o com a taxa de mortalidade infantil total, neonatal e p?s-neonatal, sendo que o Produto Interno Bruto per capita influenciou apenas a taxa de mortalidade infantil total e neonatal (p=0,022; 0,045). Os investimentos em sa?de, nesse modelo, perderam signific?ncia estat?stica, n?o apresentando correla??o com os ?ndices de mortalidade entre as crian?as menores de um ano. Conclui-se que os determinantes sociais de sa?de tem influ?ncia na varia??o das taxas de mortalidade dos munic?pios brasileiros, no entanto o mesmo n?o foi observado para os indicadores de investimento em sa?de
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Avaliação da qualidade do Sistema  de Informação de Registro de Óbitos Hospitalares (SIS-ROH), Hospital Central da Beira, Moçambique / Assessment of the Quality of the Information System of Hospital Death Registration (SIS-ROH), Beira Central Hospital, Mozambique

Mola, Edina da Rosa Durão 24 February 2016 (has links)
As informações de mortalidade são úteis para avaliar a situação de saúde de uma população. Dados de mortalidade confiáveis produzidos por um sistema de informação de saúde nacional constituem uma ferramenta importante para o planejamento de saúde. Em muitos países, sobretudo em desenvolvimento, o sistema de informação de mortalidade continua precário. Apesar dos esforços feitos em Moçambique para melhoria das estatísticas de mortalidade, os desafios ainda prevalecem em termos de tecnologias de informação, capacidade técnica de recursos humanos e em termos de produção estatística. O SIS-ROH é um sistema eletrônico de registro de óbitos hospitalares de nível nacional, implementado em 2008 e tem uma cobertura de apenas 4% de todos os óbitos anuais do país. Apesar de ser um sistema de nível nacional, ele presentemente funciona em algumas Unidades Sanitárias (US), incluindo o Hospital Central da Beira (HCB). Dada a importância deste sistema para monitorar o padrão de mortalidade do HCB e, no geral, da cidade da Beira, este estudo avalia a qualidade do SIS-ROH do HCB. É um estudo descritivo sobre a completitude, cobertura, concordância e consistência dos dados do SIS-ROH. Foram analisados 3.009 óbitos de menores de 5 anos ocorridos entre 2010 e 2013 e regsitrados no SIS-ROH e uma amostra de 822 Certificados de Óbitos (COs) fetais e de menores de 5 anos do HCB. O SIS-ROH apresentou uma cobertura inferior a 50% calculados com os dados de mortalidade estimados pelo Inquérito Nacional de Causas de Morte (INCAM). Verificamos a utilização de dois modelos diferentes de CO (modelo antigo e atual) para o registro de óbitos referentes ao ano de 2013. Observou-se completitude excelente para a maioria das variáveis do SISROH. Das 25 variáveis analisadas dos COs observou-se a seguinte situação: 9 apresentaram completitude muito ruim, sendo elas relativas à identificação do falecido (tipo de óbito e idade), relativas ao bloco V em que dados da mãe devem ser obrigatoriamente preenchidos em caso de óbitos fetais e de menores de 1 ano (escolaridade, ocupação habitual, número de filhos tidos vivos e mortos, duração da gestação) e relativas às condições e às causas de óbito (autópsia e causa intermédiacódigo); 3 variáveis apresentaram completitude ruim relativas à identificação do falecido (NID) e relativas às condições e causas de morte (causa intermédia - descrição e causa básica - código); 9 apresentaram completitude regular relativas à identificação do falecido (data de nascimento e idade), relativas ao bloco V (idade da mãe, tipo de gravidez, tipo de parto, peso do feto/bebé ao nascer, morte do feto/bebé em relação ao parto) e relativas às condições e causa de óbito (causa direta- código, causa básica descrição); 2 apresentaram completitude bom relativas à identificação do falecido (sexo e raça/cor) e, por último, 2 apresentaram completitude excelente relativas ao local de ocorrência de óbito (data de internamento e data de óbito ou desaparecimento do cadáver). Algumas variáveis do SIS-ROH e dos COS apresentaram inconsistências. Observou-se falta de concordância para causa direta entre o SIS-ROH e os COs. Conclusão: Moçambique tem feito esforços para aprimorar as estatísticas de mortalidade, porém há lacunas na qualidade; a análise rotineria dos dados pode identificar essas lacunas e subsidiar seu aprimoramento. / The mortality information is useful to assess the health status of a population. Reliable mortality data produced by a national health information system is an important tool for health planning. In many countries, especially developing countries, the mortality information system is still precarious. Despite efforts in Mozambique to improve mortality statistics, challenges still prevail in terms of information technology, technical capacity and human resources and statistical production. The SIS-ROH is an electronic system of national-level hospital deaths registration, implemented in 2008 and has a coverage of only 4% of all annual deaths in the country. Despite being a national system, it currently works in some health units (US), including Beira Central Hospital (HCB). Given the importance of this system to monitor the mortality pattern of HCB and, in general, the city of Beira, this study evaluates the quality of SIS-ROH HCB. It is a descriptive study on the completeness, coverage, compliance and consistency of the SIS-ROH data and examined a sample of 822 HCB deaths Certificates (COs) of fetal and children under 5 years of age. We find the use of two different models of CO (former and current model) for the registration of deaths related to the year 2013. We observed excellent completeness for most SIS-ROH variables. Of the 25 variables of COs there was the following situation: 9 had very bad completeness, which were relating to the identification of the deceased (type of death and age) on the V block in the mother\'s data, where must be filled in case of stillbirths and children under 1 year of age (education, usual occupation, number of living children taken and killed, gestational age) and on the conditions and causes of death (autopsy and intermediate-code causes); 3 variables had bad completeness concerning the identification of the deceased (NID) and on the conditions and causes of death (intermediate cause - description and basic cause - code); 9 showed regular completeness concerning the identification of the deceased (date of birth and age) on the V block (mother\'s age, type of pregnancy, mode of delivery, weight of the fetus / baby birth, death of the fetus / baby compared to delivery) and on the conditions and causes of death (direct cause code, basic cause description); 2 showed good completeness concerning the identification of the deceased (sex and race / color) and, finally, 2 showed excellent completeness concerning the place of occurrence of death (date of admission and date of death or the disappearance corpse). The SIS-ROH had coverage below 50% calculated on mortality data estimated by the National Survey of Causes of Death (INCAM). Some SIS-ROH variables and COS showed inconsistencies. There was a lack of agreement to direct cause between SIS-ROH and COs.
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Vigilância à saúde de recém-nascidos de risco elaboração de protocolo de organização de serviços para redução do óbito infantil /

Freitas, Juliana Pierami January 2016 (has links)
Orientador: Vera Lucia Pamplona Tonete / Resumo: Introdução: atualmente, embora se constate a redução dos índices de morbimortalidade infantil em todas as regiões do país, ainda há muito que se fazer para promover a saúde de crianças, especialmente daquelas mais vulneráveis. O presente estudo aborda o tema da vigilância à saúde de recém-nascidos de risco, com base em protocolo de organização de serviços. Considera-se que protocolo compõe-se de rotinas de cuidados e ações de gestão de um determinado serviço, equipe ou departamento, elaborado a partir da produção de conhecimentos e práticas dos profissionais envolvidos, com respaldo de evidências científicas. Objetivo: elaborar protocolo de organização de serviços para a redução de óbitos infantis na região de saúde do Vale do Jurumirim, São Paulo, com enfoque na vigilância à saúde de recém-nascidos de risco. Aspectos metodológicos: trata-se de uma pesquisa-intervenção, composta por uma etapa inicial, quando foi realizado estudo transversal e descritivo sobre o perfil epidemiológico regional de recém-nascidos vivos em 2013 e das crianças que foram a óbito nesse mesmo ano, durante o primeiro ano de vida, buscando a correspondência aos critérios de risco ao nascer indicados pelo Ministério da Saúde. Nesta primeira etapa, buscou-se também caracterizar a rede de atenção à saúde materno-infantil disponível na região em foco. Em uma etapa posterior, foi realizada intervenção participativa, que incluiu duas oficinas de oito horas para elaboração do protocolo pretendido, envolvendo 3... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Although it is currently noticed a decline in infant mortality rate in all the regions of the country there is still a lot to do to promote child health care, especially those children who are more vulnerable. The current study deals with the topic of health monitoring of newborn babies at risk based on service organizing protocol. It is considered that protocol consists of routine care and management procedure of a particular service, team or department, by putting together healthcare professionals’ knowledge and experience and supported by scientific evidences. Objective: Putting together service organizing protocol to decline infant mortality in the region of Vale do Jurumirim, São Paulo, focused on health care monitoring of newborn babies at risk. Methodological Aspects: It is about intervention survey consisted of an initial stage when it was done a transversal and descriptive study of the regional epidemic profile of newborn babies born in 2013 and one-year-old children or younger who died that year, aiming at the correspondence between risk criteria at birth according to the Department of Health. In this initial stage, attention to maternal-infant health care was given when it was available in that region. In a later stage, participative intervention was carried out, which included two eight-hour workshops to put together intended protocol, involving 34 managers and healthcare professionals and maternal-infant health care monitoring of that particular reg... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Situacao de saude e nutricao das criancas do programa de vigilancia do recem-nascido de risco no municipio de Santos, SP

Vasconcelos, Ana Claudia Cavalcanti Peixoto de. January 1996 (has links)
Mestre -- Universidade de Sao Paulo. Faculdade de Saude Publica. Departamento de Nutricao, Sao Paulo, 1996.
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Modelos multiníveis aplicados ao estudo da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1994 a 2004

Zanini, Roselaine Ruviaro January 2007 (has links)
CONTEXTO: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que expressa o risco de um nascido vivo morrer antes de completar um ano de vida, é considerado um dos mais eficientes sensores de desenvolvimento social, econômico e ético, e seu acompanhamento permite inferir sobre a qualidade de vida de uma população. No Rio Grande do Sul, esse coeficiente vem apresentando tendência decrescente, permanecendo abaixo da média nacional. Entretanto, ampliar a compreensão dos determinantes da mortalidade infantil pode contribuir na elaboração de políticas e programas de saúde específicos. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura, e a maioria deles é evidenciada em estudos que desconsideram a hierarquia existente nos dados. Porém, crianças que vivem em determinadas regiões podem apresentar características similares, quando comparadas a outras que vivem em regiões diferentes. Assim, as técnicas clássicas de análise, que pressupõem independência entre as observações, podem produzir estimativas viesadas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi utilizar os dados de sistemas de informações para analisar a evolução e os determinantes da mortalidade infantil e seus componentes no Rio Grande do Sul, de 1994 a 2004, assim como identificar os fatores associados à mortalidade neonatal, em 2003, considerando características individuais e contextuais. MÉTODO: Para a análise da evolução, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, considerando-se medidas repetidas e regressão linear multinível, com microrregiões no nível 2 e tempo no nível 1. Para identificar os determinantes associados ao óbito neonatal, foi utilizada uma coorte retrospectiva que vinculou os nascimentos registrados no período de 01/01/2003 a 03/12/2003 aos óbitos neonatais originados desses nascimentos. Esses fatores foram estimados e comparados por meio da análise dos modelos de regressão logística clássica e multinível. RESULTADOS: Verificou-se que a taxa de mortalidade infantil reduziu de 19,2 para 15,2 por mil nascidos vivos, e as principais causas de óbitos infantis, nos últimos cinco anos, foram as afecções perinatais (54,10%). Aproximadamente 47% da variação nas taxas de mortalidade ocorreu no nível das microrregiões, sendo que 10% de acréscimo na cobertura do Programa Saúde da Família esteve associado à redução de 1‰ na mortalidade infantil, e um acréscimo de 10% na taxa de pobreza esteve associado com uma redução de 2,1‰ nos óbitos infantis. Também, encontrou-se associação positiva com a proporção de baixo peso e a taxa de leitos hospitalares na população e, negativa, com a proporção de partos cesáreos e a taxa de hospitais. As variáveis associadas ao óbito neonatal, no modelo clássico, foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minuto inferiores a 8, presença de anomalia congênita, parto cesáreo, prematuridade e perda fetal anterior. No modelo multinível, essa variável não se manteve significativa, mas a inclusão da variável contextual indicou que 15% da variação da mortalidade neonatal pode ser explicada pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregião. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou a predominância dos fatores individuais na mortalidade infantil e neonatal, mas demonstrou que a análise multinível foi capaz de identificar efeitos contextuais, possibilitando ações públicas direcionadas aos grupos vulneráveis. / CONTEXT: The Infant Mortality Coefficient (IMC), that express the risk of a bornalive baby die before completing one year of life, is considered one of the most efficient sensors of social, economic and ethical development, and its following allows to infer on the population life quality. In Rio Grande do Sul this coefficient has presented a decreasing trend, remaining below national average. However, to extend the understanding determinants of infant mortality can contribute in the elaboration of policies and specific health programs. Several risk factors are mentioned in literature, and the majority of them are evidenced in studies that disrespect the existing hierarchy in data. However, children who live in certain regions can present similar characteristics, when compared to others who live in different regions. Thus, classical techniques of analysis that estimate independence between comments, can produce biased estimates. OBJECTIVES: The objective of this study was to use the systems of information data to analyze the evolution and determinants of infant mortality and their components in Rio Grande do Sul from 1994 to 2004, as well as to identify the factors associated to neonatal mortality, in 2003, considering individual and contextual characteristics. METHOD: For the evolution analysis a longitudinal ecologic study was carried out, considering repeated-measures and multilevel linear regression, with microregions in level 2 and time in level 1. To identify the determinants associated to neonatal death, a historic cohort was used to link births recorded from 01/01/2003 to 12/03/2003 with the originated neonatal deaths of these births. These factors were estimated and compared by classic and multilevel logistic regression models. RESULTS: It was verified that the infant mortality rate decreased from 19.2 to 15.2 per thousand live births, and the main causes of infant deaths in the last five years has been perinatal affections (54.10%). Approximately 47% of the variation in mortality rates occurred at a microregion level, being that 10% increase in Family Health Program coverage was associated to the reduction of 1‰ in infant mortality, and an increase of 10% in poverty rate was associated to an increase of 2.1‰ in infant deaths. Also, there was positive association with the proportion of low weight and hospital bed rates in the population and, negative, with the proportion of caesarean sections and hospital rates. Low birthweight, Apgar scores at 1 and at 5 minutes lower 8, presence of congenital abnormality, caesarean section, pre-term birth and previous fetal loss were associated to neonatal deaths in the classical model. In the multilevel model, previous fetal loss did not remain significant, but the inclusion of contextual variable indicated that 15% of neonatal mortality variation can be explained by the variability in rates of poverty in each microregion. CONCLUSIONS: This study evidenced the predominance of individual factors in infant and neonatal mortality, but it demonstrated that the multilevel analysis was capable of identifying contextual effects, making directed actions to the susceptible groups possible.
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Perfil epidemiológico da mortalidade infantil no município de Sapiranga, RS, entre 2006 e 2009

Kolling, Ana Francisca January 2011 (has links)
Sapiranga integrou uma lista de municípios do Rio Grande do Sul com as maiores taxas de mortalidade infantil em 2007. Para entender porque a mortalidade infantil foi elevada, realizou-se um estudo descritivo sobre esta mortalidade no município de 2006 a 2009, enfatizando o caráter de evitabilidade dos óbitos. Foram utilizados dados das Declarações de Nascido Vivo, Declarações de Óbito e Fichas de Investigação de Óbito Infantil. No período, nasceram 4742 crianças e 53 morreram, correspondendo a uma taxa de mortalidade infantil de 11,1 por mil, semelhante à do estado, mas sem tendência de declínio. Causas evitáveis foram responsáveis por 83% dos óbitos, sendo 34% redutíveis por controle na gravidez, 24% por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces, 19% por parcerias com outros setores e 6% por atenção ao parto. Apenas 11% foram por causas não evitáveis. Isso sugere a necessidade de o município expandir e melhorar a assistência pré-natal. Pela grande proporção de moradoras de áreas de Unidades de Saúde tradicionais, não foi possível avaliar o impacto do Programa de Saúde da Família no perfil da mortalidade infantil no município. / Sapiranga joined the list of municipalities in Rio Grande do Sul with higher rates of infant mortality in 2007, we performed a descriptive study on infant mortality in the county from 2006 to 2009, emphasizing the character of avoidable deaths. We used data of the Statement of Live Birth, Death Certificates and Infant Mortality Investigation Forms. During the period, 4742 children were born and 53 died, representing a mortality rate of 11.1 per thousand, similar to the state, but with no tendency to decline. Preventable causes were responsible for 83% of all deaths, 34% reducible by control of pregnancy, 24% by prevention, early diagnosis and treatment actions’, 19% by partnerships with other sectors and 6% for delivery care. Only 11% were due to unavoidable causes. This suggests the need to expand and improve prenatal care. Because of the large proportion of residents in areas of Traditional Health Units, it was not possible to assess the impact of the Family Health Program in the profile of infant mortality in the municipality.
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Defeitos congênitos no Rio Grande do Sul : diagnóstico ultra-sonográfico pelo estudo morfológico fetal

Telles, Jorge Alberto Bianchi January 2008 (has links)
OBJETIVO: Analisar as freqüências de malformações congênitas detectadas ao nascimento no Rio Grande do Sul, enfocando especialmente aquelas passíveis de Diagnóstico Pré-Natal através do Estudo Morfológico Fetal, para sugerir, ao final, uma rotina mínima de exame ultra-sonográfico fetal. MÉTODOS: Inicialmente realizou-se um estudo descritivo de base populacional dos bancos de dados oficiais do Rio Grande do Sul referentes aos defeitos congênitos no estado. Foi delimitado o período de 2001 a 2005, sendo incluídos todos recém-nascidos vivos que foram registrados ao nascimento como portadores de uma ou mais anomalias congênitas na Declaração de Nascidos Vivos. Foram incluídos também os nascidos vivos falecidos com menos de um ano, com causa mortis atribuída a um defeito congênito e os óbitos fetais cuja Declaração de Óbito registrou defeitos congênitos. Para fins deste estudo, foram analisados 25 defeitos ou grupos de defeitos, levando em conta suas prevalências relatadas na literatura, gravidade, possibilidade de diagnóstico pré-natal ou no exame do recém-nascido. A seguir foram estudadas as possibilidades de Diagnóstico Pré-Natal dos principais defeitos congênitos através da ultra-sonografia, tendo como base na literatura atual e buscando-se elaborar uma rotina mínima de exame fetal. RESULTADOS: Os 25 defeitos ou grupos de defeitos representaram 81,74% do total dos 6.236 recém nascidos com defeitos identificados no nascimento. No período de 2001-2005 nasceram no estado 765.230 bebês, com média anual de 153.046. A ocorrência geral de defeitos diagnosticados no nascimento no período foi de 0,81%, sendo relatadas as freqüências específicas daqueles 25 defeitos. Identificou-se que 787 casos de defeitos congênitos que faleceram no 1º ano de vida não foram diagnosticados ao nascimento. Calculou-se que para cada caso de cardiopatia diagnosticado no nascimento cerca de 3 casos não foram percebidos e faleceram no 1º ano de vida. Estes cálculos foram expressivos também para trissomias do 13 e 18 (3:1) e sistema nervoso central (1,28:1). CONCLUSÕES: A análise das freqüências de defeitos congênitos no Rio Grande do Sul mostrou que 25 defeitos ou grupo de defeitos representam mais de 80% do total das ocorrências no estado. Alguns defeitos congênitos registrados ao nascimento no Campo 34 da Declaração de Nascidos Vivos parecem estar subestimados, especialmente aqueles cujo diagnóstico necessita de exames especializados, como as cardiopatias congênitas. Este estudo sugere que com a avaliação ultra-sonográfica de 18 planos da anatomia fetal se pode rastrear a maioria dos defeitos congênitos do nosso meio. / OBJECTIVE: To analyze the frequency of congenital defects detected at birth in Rio Grande do Sul, focusing mainly on those that can be diagnosed prenatally by a Fetal Morphological Ultrasound Study, and finally, to suggest a minimum routine for fetal ultrasonographic examination. METHODS: Initially a population-based descriptive study was performed of the Rio Grande do Sul (RS) state official database referring to congenital defects in the state. The period from 2001 to 2005 was delimited, and all livebirths recorded in the Declaration of Livebirths as having one or more congenital anomalies were included. Babies born alive who died at less that one year of age were also included if their cause of death was attributed to a congenital defect, and the fetal deaths when the Death Declaration recorded congenital defects. For the purposes of this study, 25 defects or groups of defects were analyzed, taking into account their prevalence reported in the literature, severity, possibility of prenatal diagnosis or diagnosis during the examination of the newborn. Next the possibilities of Prenatal Diagnosis of the main congenital defects by ultrasound were studied based on the current literature and trying to create a minimum routine for a fetal examination. RESULTS: The 25 defects or groups of defects were 81.74% of the total of 6,236 newborns with defects identified at birth. During the 2001-2005 period, 765,230 babies were born in the state, with an annual mean of 153,046. The overall occurrence of defects diagnosed at birth during the period was 0.81%, and the specific frequencies of those 25 defects were reported. It was found that 787 cases with congenital defects that died in the first year of life were not diagnosed at birth. It was calculated that for each case of cardiopathy diagnosed at birth, about 3 cases were not perceived, and died during the 1st year of life. These calculations were also important for trisomies 13 and 18 (3:1) and the central nervous system (1.28:1). CONCLUSIONS: The analysis of frequencies of congenital defects or groups of defects that represents more than 80% of them. Some congenital defects recorded in the Declaration of Livebirths at field number 34 seams to be underestimates, like the congenital cardiopathies. This study suggest that with the ultrasonographic evaluation of 18 planes of fetal anatomy the majority of congenital defects can be traced.

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