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Mortalidade neonatal em Santo André / Neonatal mortality in Santo André

Marcia Furquim de Almeida 09 May 1995 (has links)
O objetivo da tese é descrever uma coorte de nascidos vivos e os óbitos neonatais dela derivados e estimar as probabilidades de morte segundo características do recém-nascido, da gestação, do parto e da mãe, bem como das causas de morte. Utilizou-se como fonte de obtenção de dados as Declarações de Nascido Vivo (DN) e de Óbito (DO),documentos básicos dos Sistemas Oficiais de Informação do país. A coorte foi formada por 3225 nascimentos vivos de mães residentes e ocorridos no Munícipio de Santo André, no 1º semestre de 1992. Para a identificação dos óbitos neonatais foi empregada a técnica de \"linkage\", pareando-se as DO com as respectivas DN, obtendo-se 55 óbitos neonatais. A proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer foi de 6,8 por cento . Obteve-se associação estatisticamente significativa para os nascidos vivos de baixo peso e a presença de gestações de pré-termo, parto normal e cujo nascimento havia ocorrido no hospital público do SUS. Este hospital é referência para as gestações de risco do municipio. Essa associação estava presente também nos recém-nascidos de mães adolescentes e idosas e nos de mães prímiparas ou grandes multíparas. Não se encontrou associação entre o baixo peso ao nascer e sexo, bem como com a variável anotação do nome do pai na DN. Os óbitos concentraram-se no 10 dia de vida (54,5 por cento ).Verificou-se que 94,6 por cento das crianças morreram sem que estas tivessem deixado o hospital após o nascimento. Com relação às causas básicas de morte, as mais frequentes foram as afecções perinatais. A análise das causas múltiplas permitiu uma melhor avaliação da participação da imaturidade/prematuridade e das infecções perinatais no processo que levou a morte. Estas causas estiveram presentes como causa básica ou associada em 63,6 por cento e 25,5 por cento dos óbitos, respectivamente. Os fatores de risco para os óbitos neonatais foram baixo peso ao nascer, gestações de pré-termo e a ausência do registro do nome do pai. Os partos cesareanos foram considerados como fator de confusão para o risco de morte neonatal, o efeito protetor destes partos desapareceu ao se controlar o peso ao nascer. O maior risco de morte encontrado nos nascimentos no hospital público do SUS também deixou de existir ao se controlar a variável peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior para os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino que nos do sexo feminino. A categoria de recém-nascidos de baixo peso e de pré-termo apresentou risco de morte 82 vezes maior que os de termo com peso igual ou superior a 2500 gramas. Não se encontrou um risco de morte significativo para os nascidos vivos de mães primíparas ou grandes multíparas e de mães adolescentes ou idosas em relação aos recém-nascidos de mães multíparas e com idade entre 20 e 34 anos. Foram considerados como nascidos vivos de risco os nascimentos de baixo peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior por anomalias congênitas e afecções perinatais nos nascimentos de baixo peso que entre aqueles que tinham peso igual ou acima de 2500 gramas. O risco de morte por infecções perinatais foi 94,0 vezes maior nesse grupo de recém-nascidos. Os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino apresentaram uma chance 3,6 vezes mais elevada de morrer por afecções respiratórias que os do sexo feminino deste grupo. Os dados obtidos sugerem que muitos destes óbitos poderiam ter sido evitados se houvesse uma melhor identificação das gestações de risco no pré-natal e fosse assegurada uma adequada atenção ao parto e aos recém-nascidos, bem como indicam que nem todos recém-nascidos de risco receberam os cuidados nescessários após o parto. / A cohort of live births was analysed and the risk of death according to some variables was estimated. The data was obtained from the birth and death certificates. The records were linked, and each death was matched with the birth certificate, in order to identify the neonatal deaths and the survivals of the cohort. It was studied 3,225 live borns of resident mothers of the Santo André Municipality. The births occurred in this area from 01/101/1992 to 06/30/1992. The incidence of low birthweight was 6.8 per cent and the proportion of preterm infants was 5.3 per cent . The low birthweight was associated to the preterm gestation, vaginal deliveries, and to the births which occurred on the SUS public hospital. There was also an association between the low birthweight and the live borns from adolescent and older mothers. The low and high parity were risk factors to the low birthweight. The abscence of notation of the father\'s name on the birth certificate was not associated to the low birthweight. The deaths occurred mainly in the first day of the life (54.5 per cent ) . The data showed that 94.6 per cent of the infant deaths occurred before hospital discharge . The perinatal afections were the leading cause of death. The prematurity/imaturity was assigned as underlying or associated cause in 63.6 per cent of the deaths and the perinatal infections in 25.5 per cent of these deaths. It was found a higher risk of death in low birthweight and preterm newborns and in infants with abscence of the father\'s name on the birth certificate. The cesarean section deliveries showed to be a confounding factor to the neonatal deaths, as well as, the type of the hospital in which the infants were deliveried. The male low birthweight infants presented higher risk of death than the female infants. The low birthweight and preterm babies showed a 82 times higher risk of dying than the normal weight and term infants. The low birthweight newborn showed a higher risk of death from congenital anommalies and perinatal afections. This group of live births, also presented a risk of death from perinatal infections 94.0 times higher than the normal weight babies. The male low birthweigth infants presented 3.6 times higher chance of dying from perinatal respiratory afections than the female newborns of this group. These results suggest that some deaths could be avoided by adequate prenatal, delivery and neonatal care in the maternity wards. The high risk death found in the preterm and very low birth weight infants also suggest that some of these high risk newborns did not had access to neonatal intensive care.
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Tendências e diferenciais na saúde perinatal no município de Fortaleza, Ceará: 1995 e 2005 / Trends and differentials in health perinatal in Fortaleza, Ceará: 1995 and 2005

Ana Valeska Siebra e Silva 29 November 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo trata da evolução da mortalidade perinatal hospitalar do município de Fortaleza-Ceará em dois momentos: 1995 e 2005. O interesse para a realização desta pesquisa parte da relevância dos cuidados oferecidos à mulher grávida e ao recém nascidocomo importante indicador da saúde materno infantil.Objetivos: Avaliar a evolução dos indicadores de saúde perinatal referentes aos nascimentos hospitalares de Fortaleza, Ceará, ocorridos em 1995 e em 2005.Metodologia: Estudo epidemiológico, do tipo ecológico, que estuda a evolução da saúde perinatal em Fortaleza, de 1995 a 2005, a partir da análise dos dados de dois estudos de base hospitalar. Todos os nascimentos foram acompanhados desde o parto até a alta ou óbito em hospital.Fizeram parte da população, todos os nascimentos e respectivos óbitos perinatais ocorridos em hospitais/maternidades públicas e particulares, conveniados com o SUS, no município de Fortaleza, CE, em 1995 e em 2005, disponíveis em dois bancos de dados já existentes.Resultados: Os resultados evidenciaram que nos dez anos (1995-2005) houve melhoria nos indicadores de saúde perinatal em Fortaleza. Os coeficientes de mortalidade perinatal hospitalar, fetal e neonatal precoce tiveram redução de 29 por cento, 19,0 por cento e de 42 por cento respectivamente. Em crianças com baixo peso ao nascer,observou-se declínio na mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce em todas as categorias. Chama-se atenção para a redução do coeficiente de mortalidade perinatal no grupo de recém nascidos de muito baixo peso (< 1500g), que passou de 821,1/1000 NV em 1995 para 532,2/1000 NV em 2005, com um declínio de 35,2 por cento. Quanto ao coeficiente de mortalidade neonatal precoce, a redução foi de 53,8 por cento, passando de 703,0/1000 NV para 324,7/1000 NV. Foi possível evidenciar mudanças referentes à reorganização da atenção perinatal em Fortaleza, quando se detectou uma maior participação dos hospitais públicos, que realizou um maior número de partos nos dez anos em 121 por cento por cento. Em 1995 a proporção de partos foi de 32,4 por cento e em 2005 de 71,7 por cento. Quanto à idade materna, os coeficientes de mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce nos dez anos tiveram reduções, com ênfase entre os filhos de mães adolescentes (10 a 19 anos). Para este grupo, o coeficiente de mortalidade perinatal obteve declínio de 54,2 por cento o de mortalidade fetal de 16,2 por cento e o de mortalidade neonatal precoce de 36,8 por cento. Conclusões: A mudança nos indicadores da saúde perinatal no município de Fortaleza mostra que houve uma melhora da atenção ao longo dos dez anos, revelando um cenário favorável na atenção prestada à mulher grávida e ao recém nascido na capital. Contudo, sabe-se que aspectos relacionados com o processo de trabalho e a organização da rede, ainda permanecem em níveis inferiores em relação , quando compara-se com outras capitais brasileiras, sendo necessárias medidas governamentais para que estas lacunas sejam remediadas / Introduction: This study deals with the evolution of perinatal mortality hospital in Fortaleza, Ceara on two occasions: 1995 and 2005. The interest for this research part of the relevance of care offered to pregnant women and newborn care as an important indicator of maternal and infant health.Objectives: To evaluate perinatal health indicators relating to hospital births in Fortaleza, occurring in 1995 and 2005.Methodology: Epidemiological study of ecological type, which studies the evolution of perinatal health in Fortaleza, from 1995 to 2005, based on the analysis of data from two hospital-based studies. All births were followed from birth until discharge or death in hospital. The population was composed of all births and perinatal deaths occurred in their hospitals / public hospitals and private contracts with the SUS in the city of Fortaleza, in1995 and 2005, available in two databases that already exist.Results: The results showed that within ten years (1995-2005) found a reduction in perinatal health indicators in Fortaleza. The hospital perinatal mortality rates, fetal and early neonatal fell by 29 per cent, 19.0 per cent and 42 per cent respectively. As birth weight were obtained decline in perinatal mortality, fetal and early neonatal in all categories. Attention is drawn to the reduction of perinatal mortality rate in the group of infants with very low birthweight (<1500g), now 821.1 / NV in 1000 to 532.2 in 1995 / 1000 NV in 2005, with a declining 35.2 per cent. As for early neonatal mortality rate, the reduction was 53.8 per cent, from 703.0 / 324.7 for 1000 NV / NV 1000. The results showed changes related to the reorganization of perinatal care in Fortaleza, when it detected a greater involvement of public hospitals, which increased the number of births in the ten years 121 per cent per cent. In 1995 the proportion of births was 32.4 per cent and 71.7 per cent in 2005. As for maternal age, perinatal mortality rates, fetal and early neonatal ten years have had reductions, with emphasis among the children of teenage mothers (10-19 years). For this group, the perinatal mortality rate decline of 84.7 per cent was obtained, the fetal mortality of 46.8 per cent and early neonatal mortality rate of 88.7 per cent.Conclusions: The change in perinatal health indicators in Fortaleza shows that there was an improvement of attention over the ten years, revealing a favorable outlook on care provided to pregnant women and newborn in capital.Contudo, it is known that aspects related to the work process and organization of the network, are still inconsistent when it is compared with other Brazilian cities, requiring government measures to these deficiencies are remedied
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Integralidade da atenção e evitabilidade de óbitos perinatais no Município de Fortaleza - Ceará / The integrality of health care and evitability of perinatal deaths in the City of Fortaleza - Ceará, 2006

Campos, Jocileide Sales 27 October 2010 (has links)
Introdução: Conquistar a integralidade, a mais complexa diretriz do SUS, se constitui um permanente desafio, visto que, ao contrário da universalidade do acesso e da descentralização, parece, ainda, distante de ser alcançada. Objetivo: Caracterizar óbitos perinatais ocorridos em residentes em Fortaleza, 2006, para compreender o potencial da integralidade da atenção no sistema local de saúde. Métodos: Foram utilizados métodos complementares de pesquisa - quantitativa e qualitativa. Na abordagem qualitativa realizaram-se entrevistas individuais às mães de crianças que sobreviveram ao período neonatal e mães que perderam seus conceptos no período perinatal. Estudo transversal que incluiu o universo dos óbitos perinatais, a partir de dados dos sistemas oficiais de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos e do relacionamento de dados entre os mesmos, consubstanciou a pesquisa quantitativa. Resultados e Discussão: A taxa de mortalidade perinatal foi 17,0/1000 nascidos totais - 8,2 para óbitos fetais e 8,8 para neonatais precoces. As principais causas encontradas foram: asfixia (24por cento ) - 4 vezes maior entre natimortos; baixo peso ao nascer cuja mortalidade foi 30 vezes maior entre os 25por cento com menos de 2500g; prematuridade (32,4por cento ); malformações congênitas (9,5por cento ) e infecções (7,0por cento ) inclusive 03 casos de sífilis congênita. Fatores de risco potenciais, como idade da mãe de 10 -14 anos, mais freqüente entre óbitos neonatais precoces, e de 35 e mais anos entre os fetais. A mortalidade foi mais alta (98,0/1000 nascidos totais) entre filhos de mães com nenhuma escolaridade - risco potencial importante - cuja elevada freqüência foi também percebida nas entrevistas que, por sua vez, evidenciaram uma categoria acrescentada ao estudo: a relação médico-paciente, considerada falha e desatenciosa, na percepção das mães, quanto aos esclarecimentos sobre alto risco na gestação e no parto. Destacou-se, ainda, o sentimento das mães sobre a falta da visita domiciliar na gravidez e de acompanhante no parto. Conclusões e algumas considerações: A baixa escolaridade pareceu um critério de 9 evitabilidade mais apropriado para uso em países em desenvolvimento, como o Brasil, do que aqueles da classificação de Wigglesworth, inclusive de acesso mais complexo nestes países. Para gestantes com baixa ou nenhuma escolaridade, o sistema de saúde poderia ofertar atenção especial, fortalecendo atividades educativas, adotando a interconsulta especializada e acompanhante no parto / Introduction - To achieve the integrality (comprehensive health care), the more complex SUS guideline, is an ongoing challenge, because, unlike the universality of access and decentralization, it still seems very far. Objective - To characterize perinatal deaths occurred among residents in Fortaleza, 2006, in order to understand the potential of the integrality of the care in the health system. Methods - It was adopted both, quantitative and qualitative methodologies that are complementary one to another. In the qualitative approach, individual interviews were carried out to mothers of children who survived the neonatal period and mothers who lost their babies in the perinatal period. A cross-sectional study that included the universe of perinatal deaths, based on data from official systems of information on births and deaths and also using the relationship of data between them, embodied quantitative research. Results and discussion - The perinatal mortality rate was 17.0 / 1,000 births - 8.2 to 8.8 for stillbirths and early neonatal deaths, respectively. The main causes were: asphyxia (24per cent ) - four times higher among stillbirths; low birth weight whose mortality was 30 times higher among the 25per cent weighting less than 2500g; prematurity (32.4per cent ); congenital malformations (9.5per cent ) and infections (7.0per cent ) including three cases of congenital syphilis. Potential risk factors such as maternal age of 10 -14 years old, more frequent among early neonatal deaths, while the fetal deaths occurred more among mothers are 35 and more. Mortality was highest (98.0/1,000 births) among children of mothers with no education - important potential risk factor which high frequency was also seen among the interviewee that, in turn, added a new category to the study as doctor-patient relationship considered failure and disrespectful on the perception of mothers regarding the details of high risk in pregnancy and childbirth. Was highlighted, too, the feeling of mothers about the lack of home visit by community health work during pregnancy and, also, of companion at childbirth. Conclusion and considerations - The low 11 educational level seemed a criterion more suitable for use in developing countries like Brazil, to avoid perinatal deaths, than those of Wigglesworth\'s classification, which is more difficult to obtain in these countries. For pregnant women with low/no education, the health system could strength health educational activities, adopt specialized attention and companion at hospital
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Estudo do perfil das famílias e de seus filhos internados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / A study of the profile of the families and their infants admitted in Newborn Intensive Care Unit of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Tragante, Carla Regina 26 March 2009 (has links)
OBJETIVO: Identificar o perfil da clientela atendida na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal Externa (UCINE); observar possíveis diferenças entre recém-nascidos e família de mães adolescentes e de mães adultas, e verificar a participação das famílias nos programas de humanização da unidade. MÉTODO: Estudo de coorte transversal prospectivo de 284 recém-nascidos (RN) e seus familiares admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança de maio de 2005 a dezembro de 2006. Os dados foram coletados com as mães seguindo o conteúdo do formulário construído especificamente para este estudo, que incluía informações socioeconômicas e demográ-ficas, história antenatal, tipo de parto, dados relacionados ao recém-nascido como idade gestacional e cronológica, pesos de nascimento e de admissão, tipo de aleitamento à internação e na alta, doenças que geraram a internação, número de altas, óbitos e transferências, trata-mentos utilizados e participação da família durante a internação. RESULTADOS: Evidenciou-se em relação às condições sociodemográ-ficas que a maioria dos 284 pacientes (66,2%) procedia da cidade de São Paulo, principalmente da Zona Oeste, ou dos municípios. O pré-natal foi realizado por 96,1% das mães, e 59% dos RN nasceram de parto cesa-riano, com peso entre 600 e 4780g, idade gestacional mediana de 37,6 semanas, e na maioria adequados para a idade gestacional (77,5%). A mediana da idade à internação foi de 7 dias de vida, associada princi-palmente a causas infecciosas (32,0%) e respiratórias (25,0%), sendo o peso nesta ocasião de 600 a 5810g. A taxa de mães adolescentes ( 19 anos de idade) foi de 21,0%, e neste grupo observou-se índices inferiores de escolaridade e de número de consultas de pré-natal e, maior inci-dência de prematuridade (47,5%). As mães adultas apresentaram maior número de intercorrências durante a gestação e maior incidência de parto cesariano (63,6%). Em relação às características dos RN, não houve diferenças estatísticas entre mães adolescentes e adultas, entre-tanto observou-se a necessidade de internação mais precoce dos RN de mães adolescentes na unidade, e pesos menores à admissão. A sobre-vida foi de 91,2% e, a evolução dos RN não foi influenciada pela idade materna, quando questionada a participação das famílias nos programas de humanização da unidade, observou-se participação ativa dos fami-liares de ambas as faixas etárias nos cuidados ao RN e aumento da porcentagem de RN em aleitamento na alta (69,3%) comparada à admissão (51,7%). CONCLUSÕES: O perfil da clientela mostra que o atendimento é na sua maior parte regionalizado, e constituído por pacientes com doenças complexas que necessitam de atendimento em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal de nível terciário. As mães adolescentes apresentaram intercorrências durante a gestação como hipertensão arterial e diabetes mellitus que, além da idade, predispõem ao nascimento de recém-nascidos prematuros. A participação das famílias nos cuidados aos seus filhos demonstrou-se relevante, no entanto são necessárias medidas que aumentem a adesão e integração dos familiares nos programas de humanização / OBJECTIVES: Identify the profile of the patients assisted in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU); observe the possible differences between the newborns from families of adult mothers and families of teenage mothers, and also verify the participation of the families in the unit humanization programs. METHOD: Prospective transversal cohort of 284 newborns (NB) and their family members, who were admitted in the Neonatal Intensive Care Unit of the Instituto da Criança, between May 2005 and December 2006. The data was collected from the mothers according to the contents of the form that was specifically designed for this study, which included demographic, social and economical information; the antenatal history; type of delivery; data related to the newborn such as gestation age and chronological age; birth and admission weight; type of feeding at the time of admission and at the time of discharge; the diseases that caused the admission; number of discharges, deaths and transfers; the treatments used; and the participation of the family during the stay in the NICU. RESULTS: We found that, as far as the social and demographical conditions are concerned, the majority of the 284 patients (66.2%) were from the city of São Paulo, mainly from its West Part, or from the cities belonging to the greater São Paulo area. The prenatal exam was carried out by 96.1% of the mothers, and 59% of the NB were delivered by cesarean sections, having a body weight varying from 600 to 4780 grams, average gestation age of 37.6 weeks, and the majority were physically adequate for their gestation age (77.5%). Their average age upon admission was of 7 days, being the causes for admission mainly associated with infectious (32%) and respiratory (25%) diseases, and their weight at the time varied from 600 to 5810 grams. The percentage of teenage mothers ( than 19 years old) was 21%, and in this particular group we found inferior schooling levels and inferior prenatal exam figures, and also in this group we found a greater incidence of preterm births (47.5%). The adult mothers presented a greater number of complications during pregnancy and a greater number of surgically assisted deliveries (63.6%). As far as the NB\'s characteristics, there were no statistical differences between teenage and adult mothers, however we found an earlier admission age of the NB from teenage mothers in the Unit, and also less weight upon admission. The survival rate was 91.2% and the evolution of the NB was not influenced by maternal age. When we asked about the families\' participation in Unit humanization programs, we found an active participation of the families of either teenage or adult mothers in the care to the NB and an increase in the percentage of NB being breastfed at the moment of discharge (69.3%) compared to the moment of admission (51.7%). CONCLUSIONS: The profile of the patients show that the assistance is in most part regionalized, being constituted of patients with complex diseases that needed care in a Level III NICU. The teenage mothers presented complications during pregnancy such as high blood pressure and diabetes mellitus, which, along with their age, prearranged the preterm birth of newborns. The participation of the families in the care to their infants has shown to be relevant, however some measures are necessary in order to increase and improve the participation of the family members in the humanization programs
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Análise espacial da mortalidade perinatal no Vale do Paraíba - São Paulo - Brasil (2004-2008) / Spatial analysis of perinatal mortality in the Paraiba Valley, Sao Paulo, Brazil (2004-2008)

Mukai, Adriana de Oliveira 12 September 2012 (has links)
OBJETIVO: Visualizar padrões espaciais de mortalidade perinatal e identificar os municípios com prioridade para intervenção no Vale do Paraíba, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico e exploratório utilizando técnica de geoprocessamento com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde sobre mortalidade perinatal no Vale do Paraíba nos anos de 2004 a 2008. Foram obtidas taxas por 1.000 nascimentos e, a partir das distribuições dessas, foram criados mapas temáticos. Foi utilizado o índice de Moran, que estima autocorrelação espacial e foram identificados os municípios com alta prioridade de intervenção pelo diagrama de espalhamento de Moran, representado em forma de box map. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para estudar a variável social IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) dos municípios estudados e o coeficiente de mortalidade perinatal. RESULTADOS: No período estudado foram incluídos 141.293 nascidos vivos, com 2244 óbitos perinatais, coeficiente médio de mortalidade de 20,4 (DP 6,8) e mediana de 18,9. O índice de Moran identificou dependência espacial entre os municípios analisados quanto à mortalidade neonatal precoce (p < 0,05), sendo que para a mortalidade fetal e perinatal não houve significância estatística, apesar do mapa de distribuição espacial do coeficiente de mortalidade perinatal ter identificado um aglomerado de municípios com coeficientes mais elevados. Nas variáveis estudadas observamos contribuição maior da gestação na adolescência na mortalidade perinatal. Foram identificados cinco municípios com alta prioridade para intervenções. CONCLUSÃO: A análise espacial foi um instrumento útil para identificar os municípios onde há necessidade de intervenção em relação à mortalidade perinatal / OBJECTIVE: This study aims to analyze spatial standards of perinatal mortality and identify the priority cities for intervention in the Paraiba Valley, state of Sao Paulo, Brazil. METHODS: This is an ecological and exploratory study using a technique of geoprocessing with data of the Informatics Department of the Single Health System on perinatal mortality in the years of 2004 to 2008. Rates per 1000 births were obtained and, starting from the distribution of these rates, thematic maps were created. The global Moran index, which estimates the spatial autocorrelation was used, and the cities with high priority for intervention were identified according to the Moran scattering diagram, represented in box map. The Spearman correlation coefficient was used to study the socioeconomic variable IPRS (Social Responsibility Index of Sao Paulo State) of the cities studied and the perinatal mortality coefficient. RESULTS: During the study period, 141.293 live births were included, with 2244 perinatal deaths, with average coefficient of 20,4 and median of 18,9. The global Moran index was 0,24 (p < 0,05) for early neonatal mortality, demonstrating a spatial autocorrelation among the cities for these coefficient, while fetal and perinatal mortality have no statistical significance, despite the spatial distribution map of perinatal mortality coefficient have identified a cluster of cities with higher coefficients. In the variables studied, we observed a greater contribution of the variable adolescent pregnant. Five cities deserving special attention for future interventions were identified. CONCLUSIONS: The spatial analysis was a useful tool in identifying the cities in which an intervention is necessary regarding the perinatal mortality
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Análise espacial da mortalidade perinatal no Vale do Paraíba - São Paulo - Brasil (2004-2008) / Spatial analysis of perinatal mortality in the Paraiba Valley, Sao Paulo, Brazil (2004-2008)

Adriana de Oliveira Mukai 12 September 2012 (has links)
OBJETIVO: Visualizar padrões espaciais de mortalidade perinatal e identificar os municípios com prioridade para intervenção no Vale do Paraíba, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico e exploratório utilizando técnica de geoprocessamento com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde sobre mortalidade perinatal no Vale do Paraíba nos anos de 2004 a 2008. Foram obtidas taxas por 1.000 nascimentos e, a partir das distribuições dessas, foram criados mapas temáticos. Foi utilizado o índice de Moran, que estima autocorrelação espacial e foram identificados os municípios com alta prioridade de intervenção pelo diagrama de espalhamento de Moran, representado em forma de box map. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para estudar a variável social IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) dos municípios estudados e o coeficiente de mortalidade perinatal. RESULTADOS: No período estudado foram incluídos 141.293 nascidos vivos, com 2244 óbitos perinatais, coeficiente médio de mortalidade de 20,4 (DP 6,8) e mediana de 18,9. O índice de Moran identificou dependência espacial entre os municípios analisados quanto à mortalidade neonatal precoce (p < 0,05), sendo que para a mortalidade fetal e perinatal não houve significância estatística, apesar do mapa de distribuição espacial do coeficiente de mortalidade perinatal ter identificado um aglomerado de municípios com coeficientes mais elevados. Nas variáveis estudadas observamos contribuição maior da gestação na adolescência na mortalidade perinatal. Foram identificados cinco municípios com alta prioridade para intervenções. CONCLUSÃO: A análise espacial foi um instrumento útil para identificar os municípios onde há necessidade de intervenção em relação à mortalidade perinatal / OBJECTIVE: This study aims to analyze spatial standards of perinatal mortality and identify the priority cities for intervention in the Paraiba Valley, state of Sao Paulo, Brazil. METHODS: This is an ecological and exploratory study using a technique of geoprocessing with data of the Informatics Department of the Single Health System on perinatal mortality in the years of 2004 to 2008. Rates per 1000 births were obtained and, starting from the distribution of these rates, thematic maps were created. The global Moran index, which estimates the spatial autocorrelation was used, and the cities with high priority for intervention were identified according to the Moran scattering diagram, represented in box map. The Spearman correlation coefficient was used to study the socioeconomic variable IPRS (Social Responsibility Index of Sao Paulo State) of the cities studied and the perinatal mortality coefficient. RESULTS: During the study period, 141.293 live births were included, with 2244 perinatal deaths, with average coefficient of 20,4 and median of 18,9. The global Moran index was 0,24 (p < 0,05) for early neonatal mortality, demonstrating a spatial autocorrelation among the cities for these coefficient, while fetal and perinatal mortality have no statistical significance, despite the spatial distribution map of perinatal mortality coefficient have identified a cluster of cities with higher coefficients. In the variables studied, we observed a greater contribution of the variable adolescent pregnant. Five cities deserving special attention for future interventions were identified. CONCLUSIONS: The spatial analysis was a useful tool in identifying the cities in which an intervention is necessary regarding the perinatal mortality
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Estudo do perfil das famílias e de seus filhos internados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / A study of the profile of the families and their infants admitted in Newborn Intensive Care Unit of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Carla Regina Tragante 26 March 2009 (has links)
OBJETIVO: Identificar o perfil da clientela atendida na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal Externa (UCINE); observar possíveis diferenças entre recém-nascidos e família de mães adolescentes e de mães adultas, e verificar a participação das famílias nos programas de humanização da unidade. MÉTODO: Estudo de coorte transversal prospectivo de 284 recém-nascidos (RN) e seus familiares admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança de maio de 2005 a dezembro de 2006. Os dados foram coletados com as mães seguindo o conteúdo do formulário construído especificamente para este estudo, que incluía informações socioeconômicas e demográ-ficas, história antenatal, tipo de parto, dados relacionados ao recém-nascido como idade gestacional e cronológica, pesos de nascimento e de admissão, tipo de aleitamento à internação e na alta, doenças que geraram a internação, número de altas, óbitos e transferências, trata-mentos utilizados e participação da família durante a internação. RESULTADOS: Evidenciou-se em relação às condições sociodemográ-ficas que a maioria dos 284 pacientes (66,2%) procedia da cidade de São Paulo, principalmente da Zona Oeste, ou dos municípios. O pré-natal foi realizado por 96,1% das mães, e 59% dos RN nasceram de parto cesa-riano, com peso entre 600 e 4780g, idade gestacional mediana de 37,6 semanas, e na maioria adequados para a idade gestacional (77,5%). A mediana da idade à internação foi de 7 dias de vida, associada princi-palmente a causas infecciosas (32,0%) e respiratórias (25,0%), sendo o peso nesta ocasião de 600 a 5810g. A taxa de mães adolescentes ( 19 anos de idade) foi de 21,0%, e neste grupo observou-se índices inferiores de escolaridade e de número de consultas de pré-natal e, maior inci-dência de prematuridade (47,5%). As mães adultas apresentaram maior número de intercorrências durante a gestação e maior incidência de parto cesariano (63,6%). Em relação às características dos RN, não houve diferenças estatísticas entre mães adolescentes e adultas, entre-tanto observou-se a necessidade de internação mais precoce dos RN de mães adolescentes na unidade, e pesos menores à admissão. A sobre-vida foi de 91,2% e, a evolução dos RN não foi influenciada pela idade materna, quando questionada a participação das famílias nos programas de humanização da unidade, observou-se participação ativa dos fami-liares de ambas as faixas etárias nos cuidados ao RN e aumento da porcentagem de RN em aleitamento na alta (69,3%) comparada à admissão (51,7%). CONCLUSÕES: O perfil da clientela mostra que o atendimento é na sua maior parte regionalizado, e constituído por pacientes com doenças complexas que necessitam de atendimento em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal de nível terciário. As mães adolescentes apresentaram intercorrências durante a gestação como hipertensão arterial e diabetes mellitus que, além da idade, predispõem ao nascimento de recém-nascidos prematuros. A participação das famílias nos cuidados aos seus filhos demonstrou-se relevante, no entanto são necessárias medidas que aumentem a adesão e integração dos familiares nos programas de humanização / OBJECTIVES: Identify the profile of the patients assisted in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU); observe the possible differences between the newborns from families of adult mothers and families of teenage mothers, and also verify the participation of the families in the unit humanization programs. METHOD: Prospective transversal cohort of 284 newborns (NB) and their family members, who were admitted in the Neonatal Intensive Care Unit of the Instituto da Criança, between May 2005 and December 2006. The data was collected from the mothers according to the contents of the form that was specifically designed for this study, which included demographic, social and economical information; the antenatal history; type of delivery; data related to the newborn such as gestation age and chronological age; birth and admission weight; type of feeding at the time of admission and at the time of discharge; the diseases that caused the admission; number of discharges, deaths and transfers; the treatments used; and the participation of the family during the stay in the NICU. RESULTS: We found that, as far as the social and demographical conditions are concerned, the majority of the 284 patients (66.2%) were from the city of São Paulo, mainly from its West Part, or from the cities belonging to the greater São Paulo area. The prenatal exam was carried out by 96.1% of the mothers, and 59% of the NB were delivered by cesarean sections, having a body weight varying from 600 to 4780 grams, average gestation age of 37.6 weeks, and the majority were physically adequate for their gestation age (77.5%). Their average age upon admission was of 7 days, being the causes for admission mainly associated with infectious (32%) and respiratory (25%) diseases, and their weight at the time varied from 600 to 5810 grams. The percentage of teenage mothers ( than 19 years old) was 21%, and in this particular group we found inferior schooling levels and inferior prenatal exam figures, and also in this group we found a greater incidence of preterm births (47.5%). The adult mothers presented a greater number of complications during pregnancy and a greater number of surgically assisted deliveries (63.6%). As far as the NB\'s characteristics, there were no statistical differences between teenage and adult mothers, however we found an earlier admission age of the NB from teenage mothers in the Unit, and also less weight upon admission. The survival rate was 91.2% and the evolution of the NB was not influenced by maternal age. When we asked about the families\' participation in Unit humanization programs, we found an active participation of the families of either teenage or adult mothers in the care to the NB and an increase in the percentage of NB being breastfed at the moment of discharge (69.3%) compared to the moment of admission (51.7%). CONCLUSIONS: The profile of the patients show that the assistance is in most part regionalized, being constituted of patients with complex diseases that needed care in a Level III NICU. The teenage mothers presented complications during pregnancy such as high blood pressure and diabetes mellitus, which, along with their age, prearranged the preterm birth of newborns. The participation of the families in the care to their infants has shown to be relevant, however some measures are necessary in order to increase and improve the participation of the family members in the humanization programs
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Mortalidade neonatal evitável, Espírito Santo, Brasil, 2007 a 2009

Silva, Laura Pedroza da 19 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Laura Pedroza da Silva.pdf: 1594266 bytes, checksum: ba73724df835132c1bf817077e66c86d (MD5) Previous issue date: 2012-12-19 / Introdução: A investigação dos óbitos neonatais por causas evitáveis pode ser compreendida como um indicador sensível da qualidade da assistência à saúde de recém-nascidos. Objetivo: Avaliar a qualidade das informações e investigar os óbitos neonatais evitáveis segundo peso ao nascer, no estado do Espírito Santo, no período de 2007 a 2009, utilizando os bancos de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. Metodologia: Estudo observacional descritivo; população estudada composta por nascidos vivos e óbitos neonatais. A qualidade dos dados foi avaliada em três dimensões: acessibilidade, oportunidade e completude. Utilizou-se critério de evitabilidade por intervenção do Sistema Único de Saúde e ponto de corte no peso em &#8804; 1500g. Resultados: Os dados foram acessíveis e apresentaram defasagem de três anos em relação ao início do estudo. O Sistema de Informação sobre Mortalidade apresentou elevado percentual de dados faltantes nas variáveis, número da Declaração de Nascido Vivo, assim como escolaridade, idade e história reprodutiva da mãe. Os óbitos evitáveis responderam por 63% dos quais os associados a causas reduzíveis por atenção ao recém-nascido somaram 37%. Entre os óbitos com peso 1501g a 2499g destacaram-se os associados a causas evitáveis por atenção ao recém (42%) e a mulher na gestação (41%); e entre os óbitos com peso &#8805; 2500g as causas evitáveis por atenção à mulher no parto (47%). Conclusões: Apesar das deficiências encontradas no Sistema de informação sobre Mortalidade, a utilização de dados secundários possibilitou compreender o cenário dos óbitos neonatais no Espírito Santo / Introduction: The investigation of avoidable neonatal deaths can be understood as a sensitive indicator of the quality of health care for newborns babies. Objective: Evaluate the quality of the information and investigate avoidable neonatal deaths according to birth weight in Espírito Santo state in the period from 2007 to 2009 using banks of Mortality Information System and System of Information on Live Births. Methodology: Descriptive observational study, the population was live births and neonatal deaths. The quality of data was evaluated in three dimensions: accessibility, timeliness and completeness. Used downward trend avoidable death by intervention of Brazilian Health System, and weight cutting point &#8804; 1500g. Results: The data was accessible and presented three-year lag in relation to the beginning of the study. The SIM had high percentage of missing data presented on the number of DN, mother s age and schooling, and reproductive history. The avoidable deaths were 63%; the mean preventable cause was attention to newborn 37%. The deaths with weight 1501g to 2499g had avoidable causes by attention to newborn (42%) and women in pregnancy (41%); and deaths with weight &#8805; 2500g had preventable by attention to the woman in childbirth (47%). Conclusions: Despite the weaknesses found in the Mortality information system, the use of secondary data made it possible to understand the scenario of neonatal deaths in the State of Espírito Santo
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Integralidade da atenção e evitabilidade de óbitos perinatais no Município de Fortaleza - Ceará / The integrality of health care and evitability of perinatal deaths in the City of Fortaleza - Ceará, 2006

Jocileide Sales Campos 27 October 2010 (has links)
Introdução: Conquistar a integralidade, a mais complexa diretriz do SUS, se constitui um permanente desafio, visto que, ao contrário da universalidade do acesso e da descentralização, parece, ainda, distante de ser alcançada. Objetivo: Caracterizar óbitos perinatais ocorridos em residentes em Fortaleza, 2006, para compreender o potencial da integralidade da atenção no sistema local de saúde. Métodos: Foram utilizados métodos complementares de pesquisa - quantitativa e qualitativa. Na abordagem qualitativa realizaram-se entrevistas individuais às mães de crianças que sobreviveram ao período neonatal e mães que perderam seus conceptos no período perinatal. Estudo transversal que incluiu o universo dos óbitos perinatais, a partir de dados dos sistemas oficiais de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos e do relacionamento de dados entre os mesmos, consubstanciou a pesquisa quantitativa. Resultados e Discussão: A taxa de mortalidade perinatal foi 17,0/1000 nascidos totais - 8,2 para óbitos fetais e 8,8 para neonatais precoces. As principais causas encontradas foram: asfixia (24por cento ) - 4 vezes maior entre natimortos; baixo peso ao nascer cuja mortalidade foi 30 vezes maior entre os 25por cento com menos de 2500g; prematuridade (32,4por cento ); malformações congênitas (9,5por cento ) e infecções (7,0por cento ) inclusive 03 casos de sífilis congênita. Fatores de risco potenciais, como idade da mãe de 10 -14 anos, mais freqüente entre óbitos neonatais precoces, e de 35 e mais anos entre os fetais. A mortalidade foi mais alta (98,0/1000 nascidos totais) entre filhos de mães com nenhuma escolaridade - risco potencial importante - cuja elevada freqüência foi também percebida nas entrevistas que, por sua vez, evidenciaram uma categoria acrescentada ao estudo: a relação médico-paciente, considerada falha e desatenciosa, na percepção das mães, quanto aos esclarecimentos sobre alto risco na gestação e no parto. Destacou-se, ainda, o sentimento das mães sobre a falta da visita domiciliar na gravidez e de acompanhante no parto. Conclusões e algumas considerações: A baixa escolaridade pareceu um critério de 9 evitabilidade mais apropriado para uso em países em desenvolvimento, como o Brasil, do que aqueles da classificação de Wigglesworth, inclusive de acesso mais complexo nestes países. Para gestantes com baixa ou nenhuma escolaridade, o sistema de saúde poderia ofertar atenção especial, fortalecendo atividades educativas, adotando a interconsulta especializada e acompanhante no parto / Introduction - To achieve the integrality (comprehensive health care), the more complex SUS guideline, is an ongoing challenge, because, unlike the universality of access and decentralization, it still seems very far. Objective - To characterize perinatal deaths occurred among residents in Fortaleza, 2006, in order to understand the potential of the integrality of the care in the health system. Methods - It was adopted both, quantitative and qualitative methodologies that are complementary one to another. In the qualitative approach, individual interviews were carried out to mothers of children who survived the neonatal period and mothers who lost their babies in the perinatal period. A cross-sectional study that included the universe of perinatal deaths, based on data from official systems of information on births and deaths and also using the relationship of data between them, embodied quantitative research. Results and discussion - The perinatal mortality rate was 17.0 / 1,000 births - 8.2 to 8.8 for stillbirths and early neonatal deaths, respectively. The main causes were: asphyxia (24per cent ) - four times higher among stillbirths; low birth weight whose mortality was 30 times higher among the 25per cent weighting less than 2500g; prematurity (32.4per cent ); congenital malformations (9.5per cent ) and infections (7.0per cent ) including three cases of congenital syphilis. Potential risk factors such as maternal age of 10 -14 years old, more frequent among early neonatal deaths, while the fetal deaths occurred more among mothers are 35 and more. Mortality was highest (98.0/1,000 births) among children of mothers with no education - important potential risk factor which high frequency was also seen among the interviewee that, in turn, added a new category to the study as doctor-patient relationship considered failure and disrespectful on the perception of mothers regarding the details of high risk in pregnancy and childbirth. Was highlighted, too, the feeling of mothers about the lack of home visit by community health work during pregnancy and, also, of companion at childbirth. Conclusion and considerations - The low 11 educational level seemed a criterion more suitable for use in developing countries like Brazil, to avoid perinatal deaths, than those of Wigglesworth\'s classification, which is more difficult to obtain in these countries. For pregnant women with low/no education, the health system could strength health educational activities, adopt specialized attention and companion at hospital
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Maternidade na adolescência : efeitos a curto e longo prazo sobre a saúde e o capital humano dos filhos. Coortes de Nascimentos de Pelotas, RS - 1982, 1993 e 2004 / Childbearing in adolescence: Short and long-term effects on offspring health and human capital. Pelotas Birth Cohorts - 1982, 1993 e 2004

Méndez, María Clara Restrepo 09 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:57:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Maria_Clara_R_Mendez.pdf: 2257913 bytes, checksum: 52c896a3946855e35c039692e3b8ed69 (MD5) Previous issue date: 2012-10-09 / Although adolescent fertility rates are decreasing worldwide, adolescent childbearing keeps its visibility as a social phenomenon that needs special attention by policy makers and researchers. Many studies suggest that being a teenage mother have deleterious effects for her own health and her child s health during the first years of life. Other authors point out that teenage childbearing also had long-term consequences; however, the literature in this regard is limited, particularly in low and middle income countries. The 1982, 1993 and 2004 Pelotas birth cohorts provided a valuable opportunity to study the short and long-term consequences of adolescent childbearing on several offspring outcomes relate to health, behavior, education and employment. The hypothesis of an increased risk of death during the fetal, perinatal, neonatal, post-neonatal and infant periods among offspring of adolescent mothers was tested in all three cohorts. Additionally, we tested hypotheses regarding the long-term consequences on offspring, including health-related behaviors, sexual activity, education and employment in adolescents and young adults. Our results showed a greater likelihood of post-neonatal mortality among offspring of adolescent mothers after adjustment for confounders. However, this effect disappeared after controlling for factors such as weight gain during pregnancy and antenatal care. Moreover, children of teenage mothers were more likely to initiate sexual intercourse before age 16, to be themselves teenage parents, and to begin family formation earlier. On balance, the results from both Pelotas cohort studies and a systematic review of the literature suggest that pre-gestational socioeconomic and family characteristics explained most of the adverse events observed in children. Therefore, programs for prevention of adolescent childbearing should target to change the circumstances surrounding teenage mothers, such as low education and poverty, because these remain the most important predictors of the disadvantage conditions of their offspring in relation to health and socioeconomic characteristics. / Embora as taxas de fecundidade na adolescência estejam diminuindo, a maternidade na adolescência mantém sua visibilidade como fenômeno social que necessita especial atenção de gestores públicos e pesquisadores. Muitos estudos sugerem que ser mãe na adolescência tem efeitos deletérios para a saúde da própria mãe e para seu filho nos primeiros anos de vida. Outros autores apontam para efeitos adversos a longo prazo, porém, a literatura neste sentido é limitada, particularmente em países de renda media e baixa. As coortes de nascimentos de Pelotas de 1982, 1993 e 2004 ofereceram uma valiosa oportunidade para estudar as consequências a curto e longo prazo da maternidade na adolescência sobre diferentes desfechos relacionados à saúde, comportamento, educação e emprego dos filhos. A hipótese de que a maternidade na adolescência confere um maior risco de mortalidade nos períodos fetal, perinatal, neonatal, pós-neonatal e infantil foi testada nas três coortes. Adicionalmente, foram analisadas consequências a longo prazo, incluindo comportamentos relacionados à saúde, atividade sexual, escolaridade e emprego em adolescentes e adultos jovens. Nossos resultados apontaram para uma maior probabilidade de morte no período pós-neonatal entre filhos de mães adolescentes após ajuste para fatores de confusão. No entanto, este efeito desapareceu após controle para variáveis relacionadas aos cuidados durante a gravidez (ganho de peso e visitas pré-natais). Além disso, filhos de mães adolescentes apresentaram maior probabilidade de iniciar relações sexuais antes dos 16 anos, de serem pais na adolescência e de formarem suas próprias famílias mais precocemente. Em geral, tanto nos resultados das coortes de Pelotas quanto em uma revisão sistemática da literatura, identificou-se que características socioeconômicas e familiares pré-gestacionais explicaram a maior parte dos efeitos adversos observados nos filhos. Portanto, os programas para a prevenção da maternidade na adolescência devem visar à modificação das circunstâncias que envolvem as mães adolescentes, como a baixa escolaridade e a pobreza, pois estas continuam sendo as preditoras de maior importância das condições de desvantagens de seus filhos em relação à saúde e características socioeconômicas.

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