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O papel dos componentes nutricionais de dietas com diferentes fontes protéicas relacionado ao perfil lipídico sérico de pacientes com diabete melito tipo 2 com e sem nefropatia diabéticaMello, Vanessa Derenji Ferreira de January 2000 (has links)
A nefropatia diabética (ND) acomete cerca de 10 a 40% dos pacientes com diabete melito tipo 2 (DM2), e estes pacientes constituem a maioria dos casos de insuficiência renal crônica terminal por diabete melito. O aumento da excreção urinária de albumina (EUA) - microalbuminúria - é um importante marcador de risco cardiovascular e da lesão renal. O tratamento da microalbuminúria baseia-se na obtenção do melhor controle metabólico e pressórico possível e no uso de agentes inibidores da enzima conversora de angiotensina. O tratamento da dislipidemia ainda é contraditório. Entre as alternativas terapêuticas, a dieta hipoprotéica tem mostrado, embora com alguma controvérsia, resultados benéficos sobre a progressão da ND, porém a adesão é limitada e a sua segurança a longo prazo ainda não está definida. Em recente estudo em nosso meio foi demonstrado o efeito benéfico de uma dieta à base de carne de galinha sobre o perfil lipídico e EUA em pacientes DM2 microalbuminúricos. O presente estudo teve por objetivo analisar o papel dos componentes das dietas com diferentes fontes protéicas na redução do colesterol sérico em pacientes com DM2 com e sem ND. Foram estudados 30 pacientes (7 mulheres; idade de 57,9 ± 9,8 anos), sendo 14 normoalbuminúricos, com EUA < 20μ/min e 16 com ND, isto é, 10 microalbuminúricos (EUA 20 a 200μg/min) e 6 macroalbuminúricos (EUA > 200μg/min). O delineamento do estudo foi do tipo randomizado, cruzado, controlado, durante o qual os pacientes foram submetidos a três dietas, por um período de 4 semanas cada uma, com um igual período de "washout" entre as dietas. As dietas foram: dieta usual (OU) onde a carne vermelha era predominante; dieta de galinha (DG), onde só esta carne era permitida e dieta hipoprotéica (DH) onde as fontes de proteína eram leite e derivados e vegetais. As dietas prescritas foram isoenergéticas, com cerca de 30% de lipídeos sobre o valor energético total (VET). A DU e DG continham cerca de 1,20 a 1,50 g de proteína/kg de peso/dia e a OH continha de 0,50 a 0,80 g de proteína/kg de peso/dia. A adesão às dietas foi medida a cada 2 semanas, através de história alimentar que incluiu pesagens dos alimentos e entrevistas, e que foi validada pela medida da perda nitrogenada de 24 h. Para cálculo dos nutrientes que compõem as dietas foi utilizado o Programa Nutribase'98 Clinical Nutritional Manager (Cybersoft, Inc. Phoenix, AZ USA), cujo banco de dados é baseado na tabela americana de alimentos, com adaptação para alimentos do nosso meio. Ao final de cada dieta, foram avaliados: colesterol total ( col-total) e triglicerídeos (método enzimático); LOL (fórmula de Friedewald); HOL total e frações 2 e 3 (dupla precipitação com cloreto de manganês, heparina e sulfato de dextran); colesterol não-HDL (col não-HOL) (col-total- colesteroi-HDL) e apolipoproteína 8 (Apo 8) (imunoturbidimetria). Nos pacientes com ND, os níveis de col-total e col não-HDL foram mais baixos após OG (181 ± 41; 136 ± 42 mg/dl) e após OH (181 ± 31; 140 ± 34 mg/dl) em relação à OU (210 ± 37; 159 ± 34 mg/dl, P=O,OOS; P=O, 02). A ingestão de lipídeos totais, ácidos graxos saturados (AGS) e monoinsaturados foi significativamente menor na OG (0,86 ± 0,30; 0,23 ± O, 1 O; 0,27 ±O, 10 g/kg) e OH (0,82 ± 0,29; 0,21 ±O, 10; 0,26 ±O, 10 g/kg) em relação à OU (0,97 ± 0,93; 0,28 ±O, 10; 0,32 ±O, 11; P=O,OOS; P=0,003; P=0,0046), porém a quantidade de colesterol ingerida só foi significativamente menor na DH (0,64 ± 0,44 g/kg; P<0,0001) em relação à OU (3,21 ± 1,12 g/kg) e DG (3,04 ± 1,02 g/kg). A razão P/S foi significativamente maior nas DG (1 ,49 ± 0,56) e OH (1,68 ± 0,82) em relação à OU (1,14 ± 0,48; P=0,002). Foi observada uma correlação significativa entre a ingestão protéica (g/kg) proveniente da carne vermelha na DU e os níveis séricos de col-total (rs=0,583; P<0,05), colesterol-LDL (r5=0,65; P<0,05), col não-HDL (rs=0,517; P<0,05) e Apo 8 (r5=0,58 P<0,05) somente nos pacientes com ND, porém a mesma não ocorreu nos pacientes normoalbuminúricos. Conclui-se que tanto uma dieta normoprotéica à base de carne de galinha quanto uma DH lactovegetariana têm o mesmo impacto na redução dos níveis séricos de col-total e col não-HDL dos pacientes com DM2 com micro e macroalbuminúria e esse efeito provavelmente é devido à redução da ingestão de AGS da dieta com conseqüente aumento da relação ácidos graxos poliinsaturados/saturados. A dieta de galinha, portanto, pode ser uma alternativa terapêutica com efeitos benéficos sobre os lipídeos séricos, na progressão da nefropatia diabética e da aterosclerose nestes pacientes. / Approximately 10-40% of type 2 diabetes mellitus (DM2) patients develop diabetic nephropathy (DN), and these patients constitute the majority of the cases of end-stage renal disease. The raise in urinary albumin excretion rate (UAER) - microalbuminuria - is an important marker of cardiovascular and renal disease. Treatment is based on reaching the best metabolic and blood pressure contrai and using of angiotensin-converting enzyme inhibitors. Treatment of dislipidemia remains controversial. Other alternativas for treating DN are the low-protein diets but unfortunately, compliance to these diets is poor and its long-term safety has not been established. Recently it was reported that a diet based on chicken as the only source of meat improved the serum lipid profile and reduced UAER in DM2 patients with microalbuminuria. The aim of this study was to analyse the role of dietary nutrients from diets with different protein sources related to the reduction on cholesterol leveis in patients with DM2 with and without DN. A cross-over clinicai trial was carried out with 30 DM2 subjects (7 femate; age=57.9 ± 9.8 years), including 14 normoalbuminuric (UAER < 20μg/min) and 16 with DN, where 10 were microalbuminuric (UAER 20 - 200μg/min) and 6 were macroalbuminuric (UAER > 200μg/min) subjects. Patients followed, in a random arder, their usual diet (UD), a chicken-based diet (CO) - in which red meat was replaced by chicken - and a low-protein diet (LPD), where milk and vegetable were the only protein source. Ali diets were isoenergetic and had a similar fat content (30% of the total energy). There was a 4-week washout period between diets. The average protein content in UD and CO was 1.3-1.5 g protein/kg/day, whereas the proteín content in LPD was 0.5-0.8 g protein/kg/day. A 24-h urinary nitrogen measurement and 2 days of weigh diet records in biweekly interviews confirmed compliance with the diet. To analyse the nutrient content of each diet the Software Clinicai Nutribase'98 Clinical Nutritional Manager (Cybersoft, Inc. Phoenix, AZ USA) was used. This program is based on the U.S. Department of Agricultura food table and supplemented with information from manufactorers with particular food from our region. At the end of each diet, patients underwent a clinicai and metabolic control evaluation, as well as measurements of total cholesterol, triglycerides (enzymatic method); LDL-cholesterol (Friedwald equation); HDL-cholesterol and HDL2 and HDL3 (double precipitation with manganese chloride, heparin, and dextran suphate), non-HDL cholesterol (total cholesterol - HDL-cholesterol) and apolipoprotein B (Apo B) (immunoturbidimetry). In patients with micro- and macroalbuminuria, total and non-HDL cholesterollevels were lower after CO (181 ± 41; 136 ± 42 mg/dl) and after LPD (181 ± 31; 140 ± 34 mg/dl) than after UD (210 ± 37; 159 ± 34 mg/dl, P=O,OOS; P=0,02). Total fat, saturated (SFA) and monounsaturated fatty acids intake was lower on the CD (0,86 ± 0,30; 0,23 ±O,1O; 0,27 ± 0,10 g/kg) and on the LPD (0,82 ± 0,29; 0,21 ± O,1O; 0,26 ± O,1O g/kg) than on the UD (0,97 ± 0,93; 0,28 ± 0,10; 0,32 ± 0,11; P=O,OOS; P=0,003; P=0,0046 ANOVA). However, cholesterol intake was significantly lower only on the LPD (0,64 ± 0,44 g/kg; P<0,0001 ANOVA) comparing to UD (3,21 ± 1,12 g/kg) and LPD (3,04 ± 1,02 g/kg). PIS ratio was higher on the CD (1,49 ± 0,56) and LPD (1,68 ± 0,82) than on the UD (1,14 ± 0,48; P=0,002). In patients with DN significant correlations were observed between meat-protein intake on the UD and serum leveis of total cholesterol (rs=0,583; P<0,05), LDL-cholesterol (rs=0,65; P<0,05), non-HDL cholesterol (rs=0,517; P<0,05) and Apo B (rs=0,58 P<0,05). These significant correlations were not observed in normoalbuminuric patients. In conclusion, either a normoproteic diet with chicken as the only source of meat or a LPD based on milk and vegetables as protein source have the same effect on the reduction of both total cholesterol and non-HDL cholesterollevels in DM2 patients with micro- and macroalbuminuria. This effect is probably due to the reduction on SFA intake and consequently increase on PIS ratio. The CO could be an alternative treatment for DN with beneficiai effects on the lipid pro•file, since it may reduce the progression of DN and atherosclerosis in these patients.
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Níveis séricos de endotelina estão aumentados em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabéticaZanatta, Claudete Maria January 2005 (has links)
Nefropatia diabética (ND) é uma importante complicação crônica do diabetes mellitus (DM), sendo responsável por uma proporção importante dos novos casos de diálise. Os principais fatores de risco são a hiperglicemia, hipertensão arterial sistêmica (HAS), a dislipidemia e o tabagismo. Está claro que a ND apresenta também um componente genético, entretanto os genes envolvidos na sua etiologia ainda não estão totalmente identificados. O sistema renina-angiotensina (SRA) tem um importante papel na gênese e progressão da ND. Recentemente, acumulam-se evidências que endotelinas também podem participar na patogênese da ND. As endotelinas são peptídeos com potente ação vasoconstritora e atuam modulando o tono vasomotor, proliferação celular e produção hormonal. Estes peptídeos agem através de dois receptores (ET-A e ET-B) que são expressos nas células endoteliais e no músculo liso vascular. Ativação destes receptores nas células renais levam a uma complexa cascata de alterações resultando em proliferação e hipertrofia das células mesangiais, vasoconstrição das arteríolas aferentes e eferentes e acúmulo da matriz extra-celular. Essas alterações hemodinâmicas renais estão associadas com o aparecimento e progressão da doença renal no DM. Níveis plasmáticos elevados de endotelina-1 (ET-1) têm sido relatados em pacientes com DM, tanto com e sem microalbuminúria, sugerindo que a disfunção endotelial relacionada ao DM poderia aumentar a produção vascular de ET-1, que levaria ao dano glomerular. O uso de drogas antagonistas do receptor da ET-1 em situações de DM experimental tem mostrado propriedades nefroprotetoras, reforçando a importância deste sistema na ND.
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Microalbuminúria: aspectos do diagnóstico, manejo e medida da concentração de albumina urinária como fator de risco para nefropatia, eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com diabetes melitoViana, Luciana Verçoza January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Prevalência, progressão e fatores relacionados à doença renal crônica após o transplante renal / Prevalence, progression, complications, and factors associated with chronic kidney disease after renal transplantationSamaan, Farid [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A doença renal crônica (DRC) é de grande importância devido suas crescentes incidência e prevalência, elevada morbi-mortalidade e altos custos. Grande proporção do conhecimento sobre a história natural da DRC provém de estudos em rins nativos e menor conjunto de dados existe em rins transplantados. Na era inicial, as principais situações que colocavam o transplante em risco eram a rejeição aguda e a morte prematura por infecção, ambas ocorrendo, sobretudo, dentro do primeiro ano do transplante renal (TR). Com o melhor controle desses fatores nos dias de hoje, maior atenção está sendo dirigida aos resultados em longo prazo. Portanto, este estudo foi desenvolvido com os seguintes objetivos: descrever a evolução da função do enxerto; determinar a prevalência da DRC após o TR, sua velocidade de progressão e seus fatores determinantes. Pacientes e métodos: Analisamos retrospectivamente a evolução de 669 adultos submetidos a transplante renal nos anos de 2001, 2002 e 2003 em duas instituições: Hospital São Paulo e Hospital do Rim e Hipertensão. Avaliamos a evolução da função renal e a progressão da doença renal crônica através do clearance de creatinina (ClCr) estimado pela fórmula de Cockcroft-Gault. Consideramos portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC), pacientes com ClCr <60ml/min. Realizamos análise multivariada pelo método de regressão de COX para identificar possíveis fatores determinantes de pior função renal. Resultados: A evolução das médias dos clearances de creatinina de todos os pacientes do estudo aos 7 dias, 1 mês, 3 meses, 6 meses, 1, 2, 3, 4 e 5 anos do transplante foi, respectivamente (em ml/min): 47,2±22,7, 58,0±18,4, 59,2±16,6, 57,3±16,1, 57,8±15,5, 57,7±15,4, 57,6±15, 57,8±16,5 e 56,5±15,9. Ou seja, a função do enxerto sofre melhora inicial, seguida de queda lenta da taxa de filtração glomerular (TFG) estimada. A velocidade de perda de função foi em média -2,38±5,72ml/min a partir do primeiro ano de transplante. IRC, como anteriormente definida, esteve presente em 61,9% dos pacientes do estudo ao final de 1 ano do transplante. Após 2, 3, 4 e 5 anos, a prevalência de IRC foi de 61,2%, 62,7%, 64,5% e 71,1%, respectivamente. Indivíduos sem IRC ao final de 1 ano, apresentaram progressão subsequente de -2.03±5.16 ml/min/ano comparada a -2.92±6.48 ml/min/ano naqueles com a doença (p=0.046). Os pacientes que ao final do terceiro ano do TR não apresentaram IRC, evoluíram com progressão de 0.62±3.02 ml/min/ano (slope positivo); já naqueles com IRC no terceiro ano, a progressão foi de -1.49±3.52 ml/min/ano (p<0.001). Em análise multivariada, as variáveis relacionadas com o risco de IRC ao final de 1 ano do TR foram: doador falecido (p=0,023), doador com mais de 50 anos (p=0,013) e doador do sexo feminino (p=0,039). Entre os pacientes do estudo que ao final de 1 ano não apresentaram IRC, o único fator encontrado que, de maneira independente, contribuiu para o aparecimento da mesma ao final do terceiro ano foi rejeição aguda (p=0,025). Conclusões: A população de transplantados renais é um grupo específico de portadores de doença renal crônica (DRC) em que a função renal sofre melhora inicial. A maioria dos pacientes transplantados renais apresenta IRC já ao final do primeiro ano pós-transplante. A partir desse momento, a progressão média foi de 2,38 ml/min/ano. As funções alcançadas no primeiro e no terceiro anos guardam relação inversa com a perda de função subsequente. Os fatores de risco independentes para IRC ao final de um ano foram aqueles relacionados ao doador: doador falecido, do gênero feminino e doador com idade superior a 50 anos. Rejeição aguda foi o único fator de risco independente encontrado para o aparecimento de IRC entre um e três anos após o transplante renal.. / Background:
Chronic kidney disease (CKD) has been considered on
e the most
important public health problems because their incr
easing incidence and
prevalence, morbidity-mortality and costs. Knowledg
e about CKD natural history
comes from studies in native kidneys and smaller se
t of data exists in
transplanted kidneys. In the initial transplantatio
n era the main cause of graft loss
was acute rejection and premature death because inf
ection, both occurring in first
year after renal transplantation (RT). In recent tr
ansplantation era the impact of
these problems were better conduced and long time r
esults is the most important
target in follow up after transplant. Therefore, th
is study was developed with the
following objectives: to describe graft function ev
olution and to determine CKD
prevalence after RT, progression rates and risk fac
tors associated with chronic
allograft dysfunction.
Patients and Methods:
In a retrospectively longitudinal trial we analyze
d 669
patients submitted to renal transplantation between
2001 and 2003 in two
institutions: São Paulo Hospital and Kidney and Hyp
ertension Hospital, both in
Federal University of São Paulo. We evaluated graft
function through creatinine
clearance (CrCl) estimated by Cockcroft-Gault's equ
ation and CKD progression
concept established by NFK. We consider patients wi
th chronic renal failure
(CRF) when CrCl was less than 60ml/min. We utilized
multivariate analysis by
the COX regression methods to identify factor risk
to worse renal function.
Results:
Graft function (in ml/min) average in 7 days, 1, 3
and 6 months was
47.2±22.7, 58.0±18.4, 59.2±16,6, 57.3±16.1, respect
ively, and in 1, 2, 3, 4, and 5
years was 57.8±15.5, 57.7±15.4, 57.6±15, 57.8±16.5
e 56.5±15.9, respectively.
In the other word graft there is an increase in gra
ft function until 3 month after
transplant, followed by slow decrease in CrCl. The
rate of graft function loss was
-2.38±5.72ml/min from first year after transplant.
Chronic renal failure prevalence
in one year after transplantation was 61.9%. After
2, 3, 4 and 5 years CRF
prevalence was 61.2%, 62.7%, 64.5% e 71.1%, respect
ively. Rate of renal
function loss among patients without CRF after one
year was -2.03±5.16
ml/min/year, while in patients with CRF was -2.92±6
.48 ml/min/year (p=0.046).
Patients who presented CRF after 3 years had rate o
f renal function loss in -
1.49±3.52 ml/min/year, while patients without
CRF had 0.62±3.02 ml/min/year (positive slope), p<0
.001. In multivariable
analyze variables related with CFR risk after 1 yea
r were: deceased donor
(p=0.023), donor age higher than 50 years (p=0.013)
and female donor
(p=0.039). Among patients without CRF after one yea
r the only one factor related
with CRF development after 3 years was acute reject
ion (p=0.025).
Conclusions:
Renal transplanted patients is a specific group pat
ients whit CKD
in which there is a initial graft function increase
followed by slowly and
progressive graft function loss. More than half pat
ients transplanted present CRF
as early as one year after transplant. After that,
patients present a rate to graft
function loss in 2.38 ml/min/year. Graft function a
fter one and three years have
an inverse relationship with posterior graft functi
on loss. The independent risk
factors for CRF one year after transplant were all
related to the donor: deceased
donor, female gender and donor aged higher than 50
years. Acute rejection was
the only independent risk factor associated to CRF
between one and three years
after renal transplantation. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos da insuficiência renal aguda sobre o esvaziamento gástrico e trânsito gastrintestinal de líquido em ratos acordados / Efects of acute renal failure on gastric emptying and on gastrointestinal transit of liquid in awake ratsSilva, Ana Paula Teixeira da January 2003 (has links)
SILVA, Ana Paula Teixeira da. Efeitos da insuficiência renal aguda sobre o esvaziamento gástrico e trânsito gastrintestinal de líquido em ratos acordados. 2003. 127 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-05T16:21:30Z
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Previous issue date: 2003 / Renal failure leads to important gastrointestinal functional changes. However, there are only few studies focused on the relationship between renal failure and gastrointestinal tract physiology. In this work we studied the gastric emptying (GE) and gastrointestinal (GI) transit of liquid 6, 12 and 24hr after awake rats had one or both kidneys surgically removed. In both experimental protocols, GE and GI transit were measured according to Reynell & Spray procedures. GE and GI transit were significantly reduced 6, 12 and 24hr after both kidney removal. Removal of only one kidney had no effect on GE and GI transit. Blood volume was greatly increased after bilateral kidney removal as well as plasmatic urea and creatinine levels. We also evaluated whether this phenomenon was caused by azotemia. In a separate group of animals, we observed that urea and creatinine infusions had no effect on GE and GI transit in intact animals. In addition, bleeding up to 30% of blood volume reversed GE and GI transit inhibitions in animals submitted to bilateral kidney removal. In summary, bilateral nephrectomy leads to GI motility inhibition, which seems to be due to hypervolemia and not to post nephrectomy azotemia. / A insuficiência renal ocasiona importantes disfunções gastrintestinais. Entretanto poucos estudos apontam a relação entre a insuficiência renal e o funcionamento do trato gastrintestinal. Neste trabalho estudamos o esvaziamento gástrico e o trânsito gastrintestinal de líquido em ratos acordados, às 6, 12 e 24 horas após a remoção cirúrgica de um ou ambos os rins. Em todos os protocolos experimentais, o esvaziamento gástrico e o trânsito gastrintestinal foram determinados segundo a técnica descrita por Reynell & Spray. O esvaziamento gástrico e o trânsito gastrintestinal foram significativamente reduzidos às 6, 12 e 24 horas após ambos os rins terem sido removidos. A remoção de um único rim não teve efeito sobre o esvaziamento gástrico e o trânsito gastrintestinal. Houve um acentuado aumento no volume sangüíneo bem como nos níveis plasmáticos de uréia e creatinina após a nefrectomia bilateral. Em seguida, avaliamos se este fenômeno foi causado pela azotemia. Num determinado grupo de animais observamos que a infusão de uréia e creatinina não teve efeito sobre o esvaziamento gástrico e o trânsito gastrintestinal nos animais intactos. Além disso, a retração de 30% do volume sangüíneo efetivo reverteu o retarde no esvaziamento gástrico e no trânsito gastrintestinal nos animais submetidos a nefrectomia bilateral. Em síntese, a nefrectomia bilateral induz a inibição da motilidade gastrintestinal que parece ser ocasionada pela hipervolemia e não pela azotemia induzida pela nefrectomia bilateral.
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Papel da progranulina na doença renal do diabetes e transplante renalNicoletto, Bruna Bellincanta January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Fatores de risco para nefropatia diabética em pacientes com diabete melito tipo 2Murussi, Marcia January 2000 (has links)
O objetivo do presente estudo foi o de analisar os fatores de nsco para o desenvolvimento de ne:fropatia diabética em pacientes com DM tipo 2. Sessenta e cinco pacientes DM tipo 2 normoalbuminúricos e 44 indivíduos nãodiabéticos foram avaliados entre 1988-I 989, sendo que 6 e 5 indivíduos em cada grupo, respectivamente, morreram durante o seguimento, 4 e 3 não puderam ser localizados e 3 e 4 recusaram-se a participar. Portanto, 52 pacientes com DM tipo 2 e 32 indivíduos não-diabéticos foram reavaliados após 1 O anos ( 1998-1999). A taxa de filtração glomerular (TFG) foi medida pelo método da injeção única do 51Cr-EDT A e a excreção urinária de albumina (EUA) pelo método imunoturbidimétrico, em amostras estéreis de urina de 24 h. A presença de micro- ou macroalbuminúria (confirmada pelo menos duas vezes) foi estabelecida quando a EUA encontrava-se entre 20-200 J..lg/min ou > 200 J..lg/min, respectivamente. Dezesseis pacientes com DM tipo 2 (31%) desenvolveram nefropatia diabética (14 micro- e 2 macroalbuminúria). Não houve diferenças significativas entre os pacientes que desenvolveram nefropatia diabética e aqueles que permaneceram normoalbuminúricos, respectivamente, em relação à idade basal (54 ± 7 vs 53 ± 6 anos), à duração do diabete basal (5 ± 4 vs 6.5 ± 4.7 anos) e às pressões sistólica e diastólica basais (132 ± 16 vs 128 ± 22 e 84 ± 11 vs 81 ± 12 mmHg). Os níveis basais de colesterol (238 ± 60 vs 214 ± 44 mg/dl) e de triglicerídios (150 vs 116 mg/dl) foram similares entre os grupos. Entretanto, a gJ icemia de jejum (218 ± 71 vs 163 ± 60 mg/dl; P = 0.006) e a EUA basal foram significativamente mais elevadas entre os pacientes com DM tipo 2 que desenvolveram doença renal diabética (mediana = 5.9 (0.2-19.0) vs 3.2 (0.1-8.9) J..lg/min; P = 0.0057). A análise de regressão múltipla de riscos proporcionais de Cox evidenciou que os valores de EUA (RR = 1.23; IC = 1.10-1.37; P = 0.0002) e que a presença de retinopatia diabética basais (RR = 8.08; IC == 2.32-28.15; P = 0.001) foram as únicas variáveis significativamente relacionadas ao surgimento de nefropatia diabética por um período de 9.2 (2.5-11.6) anos. Não foram encontradas diferenças entre pacientes DM tipo 2 e indivíduos nãodiabéticos quanto à idade basal (53± 6 vs 52± 6 anos, respectivamente), ao sexo (58% vs 38% masculino) e ao índice de massa corporal (25 ± 3 vs 24 ± 2 kg/m2 ) . O declínio da TFG foi de 0.13 ± 0.14 ml/min/mês nos indivíduos não-diabéticos, não sendo diferente do declínio observado em pacientes com DM tipo 2 que permaneceram normoalbuminúricos (0.16 ± O, 16 ml/min/mês ). Entretanto, ambos os valores foram significativamente menores em relação aos observados nos pacientes DM tipo 2 que desenvolveram nefropatia diabética incipiente (0.39 ± 0.24 ml/min/mês) (ANOV A, p = 0.0001). Em conclusão, valores ainda normais, mas mais elevados de EUA e a presença de retinopatia diabética foram preditivos do desenvolvimento de nefropatia diabética. Verificou-se também que o declínio da TFG em pacientes persistentemente normoalbuminúricos parece estar relacionado apenas aos efeitos da idade. / The aim of this study was to analyze the risk factors for the development of diabetic nephropathy (DN) in DM 2 patients. Sixty-five nonnoalbuminuric DM 2 and 44 non-diabetic individuais were evaluated in 1988-1989, and 6 and 5 individuais of each group, respectively, died along the follow-up, 4 and 3 could not be located and 3 and 4 refused to participate. Therefore 52 DM 2 patients and 32 non-diabetic individuais were available to be re-evaluated after ten years ( 1998-1999). Glomerular filtration rate (GFR) was measured by 51Cr-EDTA single-injection method and albumin excretion rate (AER) by immunoturbidimetry, in 24 hour timed sterile urine samples. The presence of micro- o r macroalbuminuria ( confirmed at least twice) was established when AER was 20-200 ~g/min or > 200 ~g/min, respectively. Sixteen (31 %) DM 2 patients developed DN (14 micro and 2 macroalbuminuria). There were no significant differences between the patients who developed DN and those who remained normoalbuminuric, respectively, regarding baseline age (54±7 vs 53±6 yr), diabetes duration (5±4 vs 6.5±4.7 yr), and systolic and diastolic blood pressure (132±16 vs 128±22 and 84±11 vs 81±12 mmHg). Baseline cholesterol (238±60 vs 214±44 mg/dl) and triglyceride leveis (150 vs 116 mg/dl) were similar between the groups. However, fasting plasma glucose (218±71 vs 163±60 mg/dl~ P = 0.006) and AER at baseline were significantly higher among the DM 2 who developed diabetic renal disease (median = 5.9 (0.2-19.0) vs 3.2 (0.1-8.9) J..Lg/min; P = 0.0057). Cox Proportional Hazards Analysis disclosed AER (RR=1.23; IC = 1.10-1.37; P = 0.0002) and diabetic retinopathy at baseline (RR=8.08; IC = 2.32-28.15; P = 0.001) as the only variables significantly related to the development of DN. There were no differences between DM 2 and non-diabetic individuais regarding baseline age (53±6 vs 52±6 yr) respectively, proportion ofsex (58% vs 38% male), and body mass index (25±3 vs 24±2 kg/m2 ). GFR decline was 0.13 ± 0.14 mVminlmo in non-diabetic individuais, which did not differ from the decline observed in DM 2 who remained normoalbuminuric (0.16 ± 0. 16 ml/minlmo). However, both changes were significantly lower than the observed in DM 2 who developed incipient DN (0.39 ± 0.24ml/min/mo) (one way ANOVA, P = 0.0001 ). Our conclusion then, is that higher normal AER values and the presence of diabetic retinopathy seem to be predictive of future development of DN, and GFR decline in persistently normoalbuminuric patients seems to be related to aging effects.
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Valores da n-acetil-beta-d-glucosaminidase em recém-nascidos a termo normaisCosta, Arlenio Pereira da January 2000 (has links)
A detecção de comprometimento renal no período neonatal através de testes laboratoriais é muito importante, uma vez que, neste período, os sinais das doenças renais estão ausentes ou inespecíficos. Os testes laboratoriais são úteis no sentido de detectar precocemente alterações da função do rim, para que medidas terapêuticas sejam adotadas a fim de prevenir o avanço da doença. Nos últimos anos, tem se dado ênfase à dosagem da enzima urinária N-acetil-B-D-glucosaminidase (NAG) como parâmetro para detecção de lesão renal. Entretanto, os estudos até agora realizados não mostram valores concordantes, o que leva cada centro a determinar seus valores de normalidade. Buscando contribuir com mais dados sobre a função renal dos recémnascidos, procuramos determinar a concentração da NAG urinária, medida pelo seu índice sobre a creatinina urinária, em amostras de urina de recém-nascidos a termo normais do HCPA, verificar sua variação com o sexo e viabilizar a técnica de determinação da NAG urinária em recém-nascidos. Os valores encontrados da NAG urinária em recém-nascidos a termo sadios no nosso estudo foram de 14,14 ± 7,56 U/g, sendo a técnica utilizada não invasiva, rápida e não dispendiosa. Não foi observada diferença estatisticamente significativa nos valores do índice NAG quando comparados os sexos. / The assessment of renal damage in the neonatal period by means of laboratory tests is very ímportarrt considering the fact that, tn this period, the signs of renal diseases are absent or may not have a specific presentation Laboratory tests are usefut in the sense that they allow eariy detection of renal function abnormalities, giving to adequate terapeutic management in order to prevent the progress of the disease. In the last years, more emphasis has been given to the urinary dosage of N- acetyl-B-D-glucosaminidase (NAG) as a parameter for detection of renal lesion. However, the clinicai studies performed so far did not demonstrate any agreement within values, leading each center to determine its own normal values. With the idea of contributing with aditional data on renal function in the newborn population, we conduced a study to determine the urinary concentration of NAG, measured by its index over urinary creatinine, using urine samples from the full- term newborn babies, to verify its variation according to sex and to make feasibíe the determination of the NAG technique in newborns. The values of urinary NAG in healthy fullterm newborn, in our study, was 14,14 ± 7,56 U/g, using a non invasive, fast and low cost technique. Regarding to sex, there was no statistical significant difference in the NAG index values.
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Efeito da retirada da carne vermelha da dieta sobre a função renal e perfil lipídico sérico de pacientes com diabetes melito tipo 2 e nefropatia diabéticaMello, Vanessa Derenji Ferreira de January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Níveis séricos de endotelina estão aumentados em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabéticaZanatta, Claudete Maria January 2005 (has links)
Nefropatia diabética (ND) é uma importante complicação crônica do diabetes mellitus (DM), sendo responsável por uma proporção importante dos novos casos de diálise. Os principais fatores de risco são a hiperglicemia, hipertensão arterial sistêmica (HAS), a dislipidemia e o tabagismo. Está claro que a ND apresenta também um componente genético, entretanto os genes envolvidos na sua etiologia ainda não estão totalmente identificados. O sistema renina-angiotensina (SRA) tem um importante papel na gênese e progressão da ND. Recentemente, acumulam-se evidências que endotelinas também podem participar na patogênese da ND. As endotelinas são peptídeos com potente ação vasoconstritora e atuam modulando o tono vasomotor, proliferação celular e produção hormonal. Estes peptídeos agem através de dois receptores (ET-A e ET-B) que são expressos nas células endoteliais e no músculo liso vascular. Ativação destes receptores nas células renais levam a uma complexa cascata de alterações resultando em proliferação e hipertrofia das células mesangiais, vasoconstrição das arteríolas aferentes e eferentes e acúmulo da matriz extra-celular. Essas alterações hemodinâmicas renais estão associadas com o aparecimento e progressão da doença renal no DM. Níveis plasmáticos elevados de endotelina-1 (ET-1) têm sido relatados em pacientes com DM, tanto com e sem microalbuminúria, sugerindo que a disfunção endotelial relacionada ao DM poderia aumentar a produção vascular de ET-1, que levaria ao dano glomerular. O uso de drogas antagonistas do receptor da ET-1 em situações de DM experimental tem mostrado propriedades nefroprotetoras, reforçando a importância deste sistema na ND.
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