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Análise de fatores prognósticos de sobrevida inferior a três meses em pacientes com câncer de pulmão metastático

Nunes, Cláudia Helena de Abreu January 2013 (has links)
O presente estudo teve por objetivo analisar fatores prognósticos de sobrevida inferior a três meses em pacientes com câncer de pulmão metastático. Foram incluídos pacientes com idade superior a 18 anos egressos de um hospital da região sul do Brasil, portadores de câncer de pulmão (estádio IV) com doença metastática, com qualquer tratamento anti-neoplásico prévio, efetuado até um mês após o diagnóstico. Análise consistiu na verificação da distribuição, análise das variáveis independentes controladas pelo percentual de perda de peso em 6 meses através da Regressão de Cox. Entre os 137 indivíduos, 31 (22,6%; IC95%: 15,9 – 30,5) foram a óbito dentro de 90 dias. A prevalência de percentual de perda de peso em 6 meses foi de 35,6% (IC95%: 27,4 – 44,4). Na análise multivariada foram testados modelos relacionados ao risco de morte em relação à perda de peso acima de 10%, e em todos os modelos testados foi evidenciado o impacto independente de morte para fatores como índice de massa corporal, circunferência muscular do braço, índice de Karnofsky, escala de Lasa (dor e dispneia), tabagismo, internação hospitalar e tipo de tratamento oncológico, sendo a variável prognóstica mais importante relacionada à sobrevida de pacientes com câncer de pulmão metastático. / The present study aimed to analyze prognostic factors of survival lesser than three months in patients with metastatic lung cancer. We included patients older than 18 years, discharged from a hospital in southern Brazil, with metastatic lung cancer (stage IV), receiving at least one month after the diagnosis. Analysis consisted in checking the distribution, analysis of the independent variables controlled by the percentage of weight loss in 6 months by Cox Regression. Among the 137 individuals, 31 (22.6% 95% CI 15.9 to 30.5) died within 90 days. The prevalence of percentage weight loss at 6 months was 35.6% (95% CI 27.4 to 44.4). In multivariate models were tested related to the risk of death compared to weight loss of over ten percent, and all models tested was evidenced the independent impact of death for factors such as body mass index, arm muscle circumference, index Karnofsky scale, Lasa (pain and dyspnea), smoking, hospitalization and type of cancer treatment, being the most important prognostic variable related to survival of patients with metastatic lung cancer.
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Avaliação da qualidade de vida e função pulmonar nos pacientes com câncer de pulmão

Müller, Alice Mânica January 2011 (has links)
Base Teórica: O câncer de pulmão é uma doença muito prevalente e altamente fatal. A maioria dos pacientes diagnosticados já se encontra em estágio avançado da doença. Mas existem recursos que contribuem para melhorar a sobrevida destes pacientes, e é necessário avaliar o quão esta doença interfere na qualidade de vida dos mesmos, bem como, na sua funcionalidade. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida e função pulmonar de pacientes com câncer de pulmão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que realizaram cirurgia e/ou quimioradioterapia. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte, prospectivo, observacional. Foram incluídos no estudo 92 pacientes ambulatoriais/internações com diagnóstico de câncer de pulmão recém diagnosticados e que ainda não tinham iniciado tratamento. Foram submetidos a uma avaliação da QV através do SF-36, espirometria e TC6’ antes de iniciar o tratamento, após 60 dias e 120 dias do início do mesmo. Resultados: No presente estudo, predominou adenocarcinoma e estádio avançado da doença, 27 pacientes cirúrgicos e 60 não cirúrgicos. Não houve diferença na QV entre os 3 momentos, mas um aumento significativo da CVF% nos primeiros 60 dias. Houve correlação significativa entre VEF1 e aspectos físicos e capacidade funcional nos dois grupos, e distância e vitalidade nos não cirúrgicos. A sobrevida foi de 50% nos primeiros 12 meses. Pacientes cirúrgicos tem maior probabilidade de sobrevida do que os não cirúrgicos. Conclusões: Nossos resultados mostraram que pacientes com câncer de pulmão, cirúrgicos e não-cirúrgicos, obtiveram correlações positivas entre VEF1(%) e qualidade de vida em ambos os grupos, assim como, distância da caminhada com vitalidade no grupo não cirúrgico. / Background: Lung cancer is a disease very prevalent and highly fatal. Most patients are already diagnosed with late-stage disease. But there are resources that contribute to improving patient survival, and is necessary to evaluate how this disease affects quality of life of these patients, as well as in its functionality. Objectives: To assess the quality of life and lung function of patients with lung cancer of the “Hospital de Clinicas” of Porto Alegre that underwent surgery and / or chemo-radiotherapy. Methods: We conducted a cohort study, prospective, observational. The study included 92 outpatients / admissions diagnosed with lung cancer at diagnosis and who had not yet started treatment, to undergo assessment of QOL using the SF-36, spirometry and 6MWT before starting treatment, after 60 days and 120 days of start date. Results: It predominated adenocarcinoma and advanced stages disease; totals of 27 surgical and 60 nonsurgical patients. There was no difference in QOL between the three moments, but a significant increase in FVC% in the first 60 days. There was significant correlation between FEV1 and the physical and functional capacity in both groups, and distance and vitality in nonsurgical group. As such, higher chances of survival of surgical patients than nonsurgical. Survival decreased 50% in the first 12 months. Conclusions: Our results demonstrated that patients with lung cancer, surgical and nonsurgical, have obtained positive correlations between FEV1(%) and quality of life in both groups, as well as with walking distance and vitality in nonsurgical group.
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Avaliação da terapia combinada com catalase na eficácia de diferentes quimioterápicos em adenocarcinoma de pulmão

Oliveira, Valeska Aguiar de January 2014 (has links)
O câncer de pulmão permanece a neoplasia mais letal com cerca de 1,59 milhões de mortes por ano em todo o mundo, com eficácia terapêutica limitada e mau prognóstico. Aproximadamente 80 % dos casos são de câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), desses, cerca de 50 % são os adenocarcinomas (AdC). Atualmente o tratamento padrão-ouro no tratamento de AdC pulmonar é baseado em agentes de platina (cisplatina, carboplatina) normalmente administrados em combinação com outros agentes, entretanto a doença é raramente curável. Vários fatores contribuem para a alta taxa de mortalidade e um dos mais comuns é a quimioresistência. Portanto, existe uma necessidade urgente de terapias mais eficazes em aumentar a sobrevida global dos pacientes com essa patologia. Tendo em vista que o desenvolvimento de novos medicamentos requer muito tempo e investimento financeiro, o uso de drogas existentes como terapia combinada torna-se uma boa abordagem. Estudos anteriores de nosso grupo demonstraram que a agressividade do AdC de pulmão está associada com elevado estresse oxidativo onde o peróxido de hidrogênio (H2O2) tem um papel crucial, uma vez que o tratamento com a enzima antioxidante catalase (CAT) atenuou a agressividade do tumor. Assim, este estudo avaliou a eficácia da terapia combinada com CAT na linhagem celular A549 de AdC humano. Primeiramente, a adição de CAT causou uma inibição dose-dependente da proliferação celular com um efeito máximo na dose de 1000 U/mL. Essa inibição foi relacionada a um efeito citostático, não citotóxico, do consumo de H2O2 intracelular, já que a retirada da CAT restaurou a taxa proliferativa celular a níveis de controle. Após, a avaliação do “status” de ativação do NFB mostrou um aumento de 2,9 vezes no imunoconteúdo citosólico da subunidade p65, sugerindo uma diminuição da ativação do NFB em células tratadas com CAT. A análise do efeito do tratamento de CAT em parâmetros redox mostrou uma redução nos níveis intracelulares de tióis (-SH) e no potencial antioxidante total (TRAP) e um aumento na produção de H2O2 e nos níveis de glutationa (GSH). Entre as drogas testadas (Cisplatina, 5-Fluorouracil, Paclitaxel, Hidroxiuréia e Daunorrubicina), apenas o tratamento com paclitaxel e hidroxiureia mostraram aumento da produção de H2O2 quando comparados com o veículo. No entanto, o co-tratamento com CAT e paclitaxel não alterou a produção de H2O2. Hidroxiuréia e CAT promoveu uma redução na produção de H2O2, quando comparado com a droga sozinha. A cisplatina, por si só não teve efeito na produção de H2O2, mas cisplatina e CAT promoveram um aumento na produção de H2O2. A eficácia da terapia combinada com CAT em potencializar a citotoxicidade dos quimioterápicos, foi analisada pelo ensaio SRB e pelo software CalcuSyn®. Pela análise dos valores de “Combination Index” (CI) observamos que, com a exceção da combinação de CAT e paclitaxel, que gerou antagonismo, as combinações de CAT com cisplatina, 5-fluorouracil e hidroxiuréia exibiram um efeito sinérgico na eliminação de células da linhagem de AdC humano A549. Dessa forma, os dados aqui apresentados sugerem que a terapia combinada de CAT com cisplatina, 5-fluorouracil e hidroxiuréia pode surgir como uma nova estratégia terapêutica para o AdC. / Lung cancer remains the most lethal malignant disease with nearly 1.59 million deaths annually worldwide, limited efficacy of current therapeutics and dismal prognostic. Approximately 80% of the cases are non-small cell lung cancer (NSCLC), of these, roughly 50% are adenocarcinomas (AdC). Currently, the gold standard treatment for AdC is based on platinum agents, usually given in combination with other agents. Despite these therapies, the disease is rarely curable. Several factors contribute to the high mortality rate and one of the most common includes tumor cell chemoresistance to cytotoxic drugs. Therefore, there is an urgent need for more effective therapies that could increase the overall survival of lung AdC patients. With the notion that the development of novel drugs require much time and financial investment, the use of existing drugs as adjuvant treatment becomes a good approach. Previous studies of our group demonstrated that lung AdC aggressiveness is associated with elevated intracellular oxidative stress, in which hydrogen peroxide (H2O2) plays a crucial role, since the exogenous treatment with the antioxidant enzyme catalase (CAT) attenuated tumor aggressiveness. Then, this study evaluated the efficacy of CAT adjuvant treatment in the human AdC cell line A549. Firstly, exogenous addition of CAT caused a dose dependent inhibition on cellular proliferation with a maximal dose effect of 1000 U/mL. Growth inhibition was related to a cytostatic, not cytotoxic, effect of intracellular H2O2 consumption, since CAT washout readily restored cellular proliferative rate similar to control. After that, evaluation of NFB activation status showed a 2.9-fold increase in the cytosolic immunocontent of the NFB subunit p65, suggesting a decreased NFB activation in CAT-treated cells. Analysis of CAT treatment effect in redox parameters showed decreased intracellular thiol levels (-SH) and non-enzymatic antioxidant potential (TRAP) and increases the H2O2 production and glutathione levels (GSH). Among drugs tested (cisplatin, paclitaxel, 5-fluorouracil, daunorubicin, hydroxurea) (GI50), only paclitaxel and hydroxyurea showed increased production of H2O2 when compared with vehicle. However, co-treatement with CAT and paclitaxel had no alteration in the H2O2 production. Hydroxyurea plus CAT had a decreased in H2O2 production when compared with the drug alone. Cisplatin, alone had no effect in H2O2 production, but cisplatin plus CAT, had an increased in H2O2 production. Regarding the effectiveness of adjuvant CAT treatment in potentiate chemotherapeutic drugs cytotoxicities, we used de SRB assay and Calcusyn Software to access this interaction. From analyzes of combination index (CI) values, generated by CalcuSyn, we observed that with the exception of CAT plus paclitaxel, all combinations exhibited a synergistic effect. Taken together, data presented here suggest that adjuvant CAT treatment can act synergistically with chemotherapeutics and modulate tumorassociated signaling pathways providing a new therapeutic strategy for AdC therapy.
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Fenótipos agressivos e propostas terapêuticas em tumores sólidos

Motta, Leonardo Lisbôa da January 2015 (has links)
Estima-se que 1 em 5 pessoas morrerão de câncer e, neste momento 1 em 200 vivem com a patologia. Classicamente, é descrita como uma doença genética, e por muito tempo as abordagens terapêuticas focaram em mutações. Apesar de casos de sucesso, a eficácia terapêutica ainda é insuficiente, estima-se que 2 em 3 pessoas diagnosticadas com câncer morrerão de causas relacionadas à doença. Apesar da imensa variabilidade genética, diferentes mutações convergem para um número limitado de fenótipos. Assim, o estudo do câncer sob uma ótica evolutiva focando em fenótipos agressivos é uma alternativa promissora. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar fenótipos agressivos em tumores sólidos, buscando caracterizar alterações e propor alvos e terapias. Para isto, investigou-se câncer de pulmão e mama sob diferentes aspectos biológicos. O capítulo I estudou metabolismo redox em câncer de pulmão de não-pequenas células (NSCLC). Aqui, demonstramos que o desbalanço redox oxidativo intracelular é um fenótipo agressivo. Posteriormente, sugerimos abordagens antioxidantes como uma boa proposta terapêutica. O capítulo II estudou adenocarcinoma de pulmão sob o contexto da reprogramação metabólica. Neste, sugerimos que o metabolismo glicolítico dependente de transportadores de glicose (GLUT’s) e lactato/piruvato (MCT’s) é um fenótipo agressivo. Por fim, propomos que inibidores para isoformas específicas destes transportadores podem ter impacto clínico nesta malignidade. O capítulo III investigou uma abordagem terapêutica para um fenótipo agressivo bem estabelecido, a resistência à hipóxia. Utilizando modelos in vitro e in vivo de câncer de mama triplo-negativo (TNBC), encontramos que o inibidor epigenético JQ1 é capaz de inibir genes e rotas importantes à sobrevivência da célula cancerosa em hipóxia. Utilizando modelos in vitro e in vivo de câncer de mama triplo-negativo (TNBC), encontramos que o inibidor epigenético JQ1 é capaz de inibir genes e rotas importantes à sobrevivência da célula cancerosa em hipóxia. Deste modo, é proposto esta abordagem epigenética na terapêutica de TNBC. Portanto, foi demonstrado aqui que a investigação de fenótipos agressivos é capaz de contribuir para a oncologia molecular, identificando padrões e apontando alvos. Foi dito no passado que “nada em biologia faz sentido senão à luz da evolução”, e foi sob esta filosofia que o presente trabalho foi desenvolvido e buscou contribuir na busca da cura do câncer. / It is estimated that 1 in 5 people will die of cancer, and now 1 in 200 live with this pathology. Classically, cancer is described as a genetic disease, and for a long time therapeutic approaches focused on mutations. Despite some successes, treatment efficacy is still insufficient, it is estimated that 2 out of 3 people diagnosed with cancer will die from causes related to the disease. Despite the large genetic variability, different mutation converge to a limited number of phenotypes. Thus, the investigation of cancer under an evolutive perspective that focus on aggressive phenotypes is an promising alternative approach. Therefore, this study aimed to investigate aggressive phenotypes in solid tumors, seeking to characterize changes and propose targets and therapies. For this, we investigated lung cancer and breast under different biological aspects. Chapter I studied redox metabolism in non-small cell lung cancer (NSCLC). Here, we show that redox imbalance favouring intracellular oxidative stress is an aggressive phenotype. Later, we suggest antioxidants approaches as a promising therapeutic window. Chapter II studied lung adenocarcinoma in the context of metabolic reprogramming. Herein, we suggest that the glycolytic metabolism dependent on transporters of glucose (GLUT's) and lactate / pyruvate (MCT's) is an aggressive phenotype. Then, we propose that inhibitors for specific isoforms of GLUT’s and MCT’s may have clinical impact in this malignancy. Chapter III investigated a therapeutic approach for cells that are resistant to hypoxia, a well-established aggressive phenotype. Using in vitro and in vivo models of triple negative breast cancer (TNBC), we find that the epigenetic inhibitor JQ1 is able to inhibit important genes and pathways in hypoxic cancer cell survival. Thus, we propose this epigenetic approach in the management of TNBC. Therefore, it was demonstrated here that investigation of aggressive phenotypes can contribute to the molecular oncology, identifying patterns and pointing targets. It was once said that "nothing in biology makes sense except in the light of evolution", this study was conducted under this philosophy to contribute in the search for the cure of cancer.
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Papel das células apoptóticas na ativação alternativa de macrófagos e seu efeito sobre a agressividade de câncer de pulmão de não pequenas células

Freitas, Matheus Becker January 2015 (has links)
O câncer de pulmão é o tipo de câncer mais letal em todo o mundo, contabilizando 1.3 milhões de mortes anualmente. O câncer de pulmão de não-pequenas células (CPNPC) representa aproximadamente 85% dos casos diagnosticados. Apesar de o conhecimento da biologia molecular destes tumores ter aumentado muito, o prognóstico do CPNPC continua desfavorável, com uma sobrevida média de 10 meses. Um dos motivos deste mau prognóstico é a dificuldade relacionada à detecção precoce, de modo que a maioria dos pacientes diagnosticados apresenta estágios avançados. A falta de avanço clínico se dá muitas vezes pela dificuldade de compreender o microambiente que circunda o tumor, o qual está relacionado, entre outros fatores, à capacidade metastática e a resistência à quimioterapia. Nesse contexto, o estabelecimento e o avanço do processo neoplásico resultam em uma estimulação da resposta imunológica do hospedeiro contra o avanço tumoral. Uma das células recrutadas são os macrófagos, os quais desempenham um papel fundamental tanto na resistência tumoral, quanto na progressão da neoplasia. Essas células apresentam uma plasticidade celular de amplo espectro – a qual dificulta a análise da influência dessas células em relação a determinadas patologias - podendo, de acordo com o estímulo ambiental, apresentarem propriedades anti ou pró-inflamatórias. Essa plasticidade confere ao macrófago uma característica que o faz ser central no estabelecimento do microambiente tumoral. Nesse contexto, sabe-se que os agentes quimioterápicos, e outras moléculas, induzem a morte celular, principalmente, pelo processo apoptótico, sendo que a remoção dessas células e dos corpos apoptóticos é realizada pelos fagócitos, ocorrendo, assim, uma modulação do sistema imune, principalmente em relação aos macrófagos. Portanto, o presente trabalho tem por objetivo analisar a influência dos macrófagos e da apoptose na sobrevida de pacientes com CPNPC, verificar se a fagocitose de células apoptóticas advindas de diferentes indutores apresentam diferentes capacidades imunomodulatórias sobre o macrófago e buscar ferramentas que auxiliem na caracterização dos fenótipos dos macrófagos. Para tanto, inicialmente, realizou-se uma meta-análise de dados clínicos correlacionando macrófagos e apoptose com o desfecho clínico de pacientes com CPNPC. Em seguida, induziu-se a apoptose na linhagem de CPNPC A549 com os indutores cisplatina (droga padrão-ouro na clínica), taurina cloramina (um oxidante biológico produzido por macrófagos e neutrófilos) e ácido bromopirúvico (um inibidor metabólico), sendo as células apoptóticas postas em contato com os macrófagos. Para verificar a modulação dos macrófagos, analisou-se as citocinas liberadas. Por fim, através de bioinformática e RT-PCR, criaram-se duas assinaturas gênicas de macrófagos. Nossos resultados mostraram que há discrepâncias quanto ao papel dos macrófagos e da apoptose no desfecho dos pacientes com CPNPC. Nas análises in vitro, observamos que existem diferenças entre a eficiência da fagocitose das células apoptóticas advindas do tratamento com taurina cloramina quando comparada aos demais tratamentos. Observou-se também que ocorre uma modulação diferencial nos macrófagos que fagocitaram as células apoptóticas advindas do tratamento com cisplatina e taurina cloramina. Por fim, as assinaturas gênicas criadas conseguiram caracterizar de forma robusta não somente os fenótipos dos macrófagos in vitro, mas também seus fenótipos em determinados contextos clínicos, além da capacidade de correlacionar genes com o desfecho de determinadas patologias. / Lung cancer is the most lethal type of cancer in the world, and is responsible for 1.3 million deaths annually. Non small cell lung cancer represents approximately 85% of all cases diagnosed. Even though the knowledge of the molecular biology of these tumors has increased, the prognosis of NSCLC continues to be unfavorable, with an overall survival of 10 months. One reason for this difficulty is the poor prognosis associated with early detection, since most of the patients diagnosed with this pathology have advanced stages. The lack of clinical progress occurs often due to the difficulty of understanding the microenvironment surrounding the tumor, which is related with metastatic capacity and resistance to chemotherapy. In this context, the establishment and advancement of the neoplastic process result in a stimulation of the host immune response against tumor. One of recruited immune cells are the, which plays a key role in tumor resistance or progression. These cells exhibit a broad spectrum of cellular plasticity (which results in the difficulty to correlate these cells in human pathologies) may, depending on the environmental stimulus, presenting anti or pro-inflammatory properties. This plasticity confers to macrophage a key role in the establishment of tumor microenvironment. It is known that chemotherapy agents, and other molecules induce cell death mainly by apoptosis, and the removal of these cells and apoptotic bodies by phagocytes modulates the immune system, especially macrophages. Therefore, this study aims to analyze the influence of macrophages and apoptosis in patients’ outcome and survival in NSCLC, to verify whether the phagocytosis of apoptotic cells obtained from different inducers had to capacity to modulate differently the macrophages and lastly found tools that can help in the characterization of macrophges’ phenotypes. For that, firstly was made a meta-analysis of clinical data correlating macrophages and apoptosis with clinical outcome of patients with NSCLC. Further, apoptosis was induced in NSCLC cell line A549 with the inducers Cisplatin (gold standard in clinic), Taurine Chloramine (physiological oxidant) and Bromopyruvic Acid (metabolic inhibitor), and the apoptotic cells were putted in contact with macrophages. To verify the macrophages’ modulation, we analyzed the cytokines released. Lastly, using bioinformartics and RT-PCR, we constructed two gene signatures of macrophages. Our results showed discrepancies concerning the role of macrophages and apoptosis in NSCLC patients’ outcome. In in vitro analysis, we observed that the phagocytosis efficiency of apoptotic cells induced by Taurine Chloramine was different when compared to the others treatments. We also observed a differential modulation of macrophages that phagocytosed the apoptotic cells obtained from the treatment of Cisplatin and Taurine Chloramine. Finally, the gene signatures created were capable to characterize robustly not only the macrophages’ phenotypes in vitro, but also the phenotypes in clinical contexts, predicting the correlation between genes expression and diseases outcomes.
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Versão brasileira da Escala de Cataldo: avaliação do estigma em pacientes com câncer de pulmão / Brazilian version of Cataldo scale: evaluation in lung cancer stigma

Isanne Carolina Pantaleão Cintra Lima 04 August 2015 (has links)
Introdução: O câncer de pulmão é associado a campanhas antitabaco que, se por um lado ajudaram a reduzir a incidência de fumo e câncer de pulmão, por outro contribuíram para a culpabilização e estigmatização do doente em relação à sua doença, além associá-la fortemente a morte e sofrimento. Estigma é um rótulo socialmente negativo imposto a um indivíduo que acarreta sofrimento a quem o recebe. Existem poucos instrumentos que mensuram o estigma associado ao câncer de pulmão e nenhum deles foi validado no Brasil. Objetivo: Adaptar e validar para a língua portuguesa brasileira a Cataldo Lung Cancer Stigma Scale (CLCSS) em pacientes com câncer de pulmão. Método: Trata-se de um estudo metodológico desenvolvido com 188 pacientes em tratamento ambulatorial por câncer de pulmão. Os dados foram coletados nos anos de 2014 e 2015 em dois serviços privados de oncologia na cidade de São Paulo. Os pacientes foram caracterizados nos aspectos sociodemográficos e clínicos. Para testar as validades convergentes e divergentes verificou-se a associação entre estigma e ansiedade, estigma e depressão e estigma e autoestima. A validade do construto foi avaliada por meio da análise fatorial exploratória. A consistência interna e o teste-reteste (37 pacientes) foram utilizados para análise da confiabilidade. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS® v. 22.0. Resultados: A maioria dos pacientes era composta por homens (55,3%), brancos (86,7%), viviam com companheiros (72,9%), tinham nível de escolaridade superior (43,6%), idade média de 63 anos e renda familiar média de R$13.747,90. O tipo de câncer de pulmão prevalente foi o de células não pequenas (94,1%), o estágio foi o avançado (82,5%) e a média de tempo do diagnóstico foi de 22,9 meses. Tinham história prévia de uso do tabaco 68,6% dos pacientes. Os pacientes apresentaram baixos escores de ansiedade e depressão, a autopercepção de ser estigmatizado quase não foi observada e demonstraram altos escores de autoestima. A CLCSS versão brasileira foi validada com 24 itens e a análise fatorial exploratória confirmou os quatro fatores da escala original. Os coeficientes alfa de Cronbach variaram entre 0,63-0,89 para as subescalas (0,77 para estigma e vergonha, 0,88 para isolamento social, 0,89 para discriminação e 0,63 para tabagismo) e o alfa total foi de 0,85. Houve fraca correlação positiva entre estigma e depressão (r=0,25; p=0,000) e estigma e ansiedade (r=0,30; p=0,000) e fraca correlação negativa entre estigma e autoestima (r=-0,44; p= 0,000). A CLCSS apresentou-se estável nas duas avaliações (CCI= 0,7). Conclusões: Os testes psicométricos apontaram a validade e a confiabilidade da CLCSS-versão brasileira. Novas pesquisas devem ser realizadas em amostras com características diversas. / Introduction: Lung cancer is associated with tobacco campaigns, that helped to reduce the incidence of smoking and lung cancer but, on the other hand, contributed to the blame and stigmatization of the patient about the disease, as well as strongly associate it with death and suffering. Stigma is a socially negative label imposed on a person who causes suffering to the recipient. There are few instruments that measure the stigma associated with lung cancer and none have been validated in Brazil. Objective: To validate a Brazilian Portuguese language Cataldo Lung Cancer Stigma Scale (CLCSS) in patients with lung cancer. Methods: This is a methodological study conducted with 188 patients receiving outpatient treatment for lung cancer. Data were collected in 2014 and 2015 in two private oncology services in the city of São Paulo. Patients were characterized in sociodemographic and clinical aspects. To test the convergent and divergent validity it has been found the association between stigma and anxiety, stigma and depression and stigma and self-esteem. The construct validity was evaluated by exploratory factor analysis. Internal consistency and test-retest (37 patients) were used to analyze the reliability. Data were analyzed through the statistical program SPSS v. 22.0. Results: Most patients were men (55.3%), white (86.7%), living with partners (72.9%), had higher level of education (43.6%), mean age 63 years and average household income of R$ 13,747.90. The prevalent type of lung cancer is the non-small cell (94.1%), the stage was advanced (82.5%) and the mean time from diagnosis was 22.9 months. 68.6% of patients had a history of tobacco use. The patients had low scores of anxiety and depression, self-perception of being stigmatized almost was not observed and demonstrated high scores of self-esteem. The CLCSS - Brazilian version was validated with 24 items and exploratory factor analysis confirmed the four factors of the original scale. The Cronbach alpha coefficients ranged from 0.63 to 0.89 for the subscales (0.77 to stigma and shame, 0.88 for social isolation, discrimination and 0.89 to 0.63 for smoking) and the total alpha was 0.85. There was a weak positive correlation between stigma and depression (r=0.25; p=0.000) and stigma and anxiety (r=0.30; p=0.000) and a weak negative correlation between stigma and self-esteem (r=-0.44; p=0.000). The CLCSS remained stable in both assessments (ICC=0.7). Conclusions: The psychometric tests showed the validity and reliability of the Brazilian CLCSS-version. Further studies should be performed on samples with different characteristics
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Papel da proteína cofilina-1 na resistência à cisplatina em câncer de pulmão de não-pequenas células

Freitas, Matheus Becker January 2010 (has links)
Câncer de pulmão é o tipo de câncer mais comum e letal em todo o mundo, contabilizando 1.3 milhões de mortes anualmente. Sozinho, ele é responsável por mais mortes que os outros três mais letais (mama, cólon e próstata) somados. Há registro de 160.000 mortes/ano nos Estados Unidos e 20.000 mortes/ano no Brasil devido a carcinoma de pulmão. O câncer de pulmão de não-pequenas células (NSCLC – do inglês nonsmall cell lung cancer) representa aproximadamente 85% dos casos. Apesar do conhecimento da biologia molecular destes tumores ter aumento muito, o prognóstico de NSCLS continua desfavorável, com uma sobrevida média de 10 meses. Um dos motivos deste mau prognóstico é a dificuldade relacionada a detecção precoce, de modo que a maioria dos pacientes diagnosticados com a doença apresenta estádios avançados, necessitando de tratamentos paliativos como a quimioterapia. A falta de avanço clínico se dá muitas vezes pela inabilidade de aplicação de conhecimentos moleculares ao tratamento. A agressividade tumoral está relacionada, entre outros fatores, à capacidade metastática e a resistência à quimioterapia. Carcinomas de pulmão são de difícil cura devido à sua grande capacidade metastática, fenômeno que requer alta mobilidade celular. Uma das principais proteínas encarregadas deste fenômeno é a cofilina-1. Esta proteína atua aumentando a taxa de despolimerização dos filamentos de actina (F-actina). A alta atividade dessa proteína foi correlacionada in vitro com maior invasividade em câncer de mama. A quimioterapia com uso de cisplatina (em combinação ou não com outras drogas) – e análogos com menos efeitos colaterais, como a carboplatina – tem se mostrado a escolha mais eficaz para pacientes com NSCLC avançado. Estes agentes alquilantes são, portanto, as drogas de escolha para o tratamento clínico de NSCLC, justificando a escolha dessa drogas para o estudo. A ação antitumoral dos agentes alquilantes se dá por dano ao DNA, promovendo apoptose; entretanto, após algumas sessões é comum que este tratamento perca eficácia em alguns pacientes. Diversos fenômenos moleculares podem ser atribuídos à essa resistência: maior inativação da droga, menor influxo da droga, insensibilidade das rotas apoptóticas e maiores níveis de reparo de DNA. Estudos prévios do nosso grupo correlacionaram altos níveis de expressão de cofilina-1 a uma maior resistência a agentes alquilantes em linhagens humanas de NSCLC. Por isso, com este trabalho objetivamos corroborar e reforçar o papel da proteína cofilina-1 na resistência a agentes alquilantes, onde células A549 foram submetidas a 2 abordagens: uma seleção de células intrinsecamente resistentes a cisplatina, e outra usando biologia molecular para super-expressar a cofilina-1 e posteriormente verificar um aumento na resistência. Nossos resultados mostraram que um aumento na resistência possivelmente está relacionado a um aumento no imunoconteúdo de cofilina-1, e que aumento no imunoconteúdo dessa proteína está associado a um aumento na resistência à cisplatina. Por essa razão, a cofilina-1 surge como uma possível e forte candidata para ser um biomarcador em câncer de pulmão de não pequenas células, não somente ditando o prognóstico, como também o melhor tratamento a ser escolhido para o paciente. / Lung cancer is the most common and lethal type of cancer in the world, and is responsible for 1.3 million deaths annually. Alone, it is responsible for more deaths than the other three most lethal cancers (breast, colon and prostate) together. There are 160,000 registered deaths/year in the United States an 20,00 death/year in Brazil from lung carcinoma. Cancer represents approximately 85% of the cases. Even though the knowledge of the molecular biology of these tumors is well known, the prognosis of NSCLC continues to be unfavorable, with an average of 9-11 months. One of the motives of this bad prognosis is the related difficulty of initial detection, because the symptoms of the majority of patients with the disease do not present until advanced stages, where palliative treatment is necessary like chemotherapy. The lack of clinical advance itself the can be given to the non-application of molecular knowledge to the treatment chosen. Tumoral aggression is related to the metastatic capacity and resistance to chemotherapy. Lung carcinomas are difficult to cure due to their great metastatic capacity, a phenomenon that requires highly cellular mobility. One of the principal proteins responsible for this phenomenon is cofilin-1. This protein acts by changing the cost of depolymerization of the actin filaments (F-actin). The high activity of this protein was correlated in vitro with more invasiveness in breast cancer. Chemotherapy with the use of cisplatin (in combination or not with other drugs)—and analogs with less collateral effects, like carboplatin—it has shown itself to be a more efficient choice for patients with advanced NSCLC. These alkylating agents are, therefore, the drugs of choice for the clinical treatment of NSCLC, justifying the choice of these drugs for the study. The anti-tumoral action of alkylating agents themselves causes DNA damage, promoting apoptosis; however, after some sessions it is common that this treatment lost efficacy in some patients. Diverse molecular phenomena can be attributed to that resistance: the more inactivation of the drug, the more drug efflux, insensibility to the apoptotic cycle and larger levels of DNA repair. Previous studies from our research group correlated high levels of expression of cofilin to a higher resistence to alkylating agents in human NSCLC cell lines. For this, with this work we try to corroborate and reinforce the role of the protein cofilin-1 on the resistance to alkylating agents. A549 cells were submitted via 2 approaches: the first was for the selection of cells intrinsically resistant to cisplatin, and the other used molecular biology to detect the overexpression of cofilin-,1 and after an increase in resistance was verified. Our data shows that the increase in resistance is possible correlated with an increase in the immunocontent of cofilin-1. A rise in the immunocontent of this protein was associated with an increase in resistance to cisplatin. Therefore, cofilin-1 becomes a possibly strong candidate as a biomarker in nonsmall cell lung cancer, not only predicting prognosis, but also helping to choose a better treatment for the patient.
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Relação entre parâmetros do metabolismo redox e a agressividadede de câncer de pulmão de não pequenas células

Motta, Leonardo Lisbôa da January 2011 (has links)
O câncer de pulmão é a neoplasia maligna mais letal em todo o mundo. As terapias disponíveis são pouco eficazes e a alta mortalidade não têm se alterado ao longo dos anos. O câncer de pulmão de não pequenas células (NSCLC do inglês non small cell lung cancer) representa 80% dos casos e pode ser dividido em três subtipos histológicos: adenocarcinoma (AdC), carcinoma de células grandes (LCC do inglês large cell carcinoma) e carcinoma escamoso. Células tumorais possuem maior capacidade de proliferação, migração e invasão. São também incapazes de responder a sinais que inibam proliferação ou ativem morte celular programada e ainda estimulam a formação de novos vasos sanguíneos. Todos estes aspectos são afetados pelo metabolismo redox, cuja homeostase intracelular é mantida pelo equilíbrio entre oxidantes e antioxidantes. A homeostase redox das células pulmonares é afetado pela exposição à grande pressão de O2 e oxidantes ambientais, devido à fisiologia deste órgão. Além disso, todo tumor sólido se desenvolve num microambiente de inflamação crônica com alta produção de espécies reativas (ER). Portanto, a tumorigênese selecionará células adaptadas para sobrepujar este ambiente oxidativo em seu favor. Discute-se que a elevação de defesas antioxidantes contribua para esta adaptação. Porém, apesar de níveis elevados de ER poderem causar morte celular por estresse oxidativo, hoje se sabe que um aumento moderado nestes níveis modula processos fisiológicos relevantes à agressividade tumoral, como os citados a cima. Assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar a relação entre o metabolismo redox intracelular e a agressividade tumoral em NSCLC. Foram utilizadas 4 linhagens humanas de NSCLC de dois tipos histológicos: AdC (A549 e EKVX) e LCC (H-460 e HOP-92). Foram avaliados dois parâmetros de agressividade tumoral (invasividade e quimioresistência), obtendo-se uma linhagem claramente mais agressiva em cada subtipo histológico. Após, foi analisado o perfil redox intracelular em função da agressividade. Concluiu-se que as linhagens mais agressivas possuem um desbalanço enzimático sugerindo uma elevação no steadystate da produção de ER, confirmada posteriormente pelo ensaio de DCF. Estas linhagens apresentaram ainda potencial antioxidante total e o nível de tióis reduzidos (-SH) diminuídos e índice de lipoperoxidação aumentado. Esses dados corroboram os resultados anteriores e juntos caracterizam o ambiente redox intracelular das linhagens mais agressivas como mais pró-oxidante. Caso houvesse aumento nas defesas antioxidantes durante a progressão tumoral, esperaríamos um estado redox mais redutor, porém, o presente trabalho demonstra o contrário. Posteriormente, foi avaliada a influência da espécie reativa peróxido de hidrogênio (H2O2) em dois parâmetros de malignidade tumoral. Na proliferação celular, o H2O2 se mostrou um mediador necessário, uma vez que sua remoção inibe este processo. Ainda, sua adição estimulou maior proliferação nas linhagens mais agressivas. O H2O2 também foi capaz de aumentar a taxa de migração celular, enquanto sua remoção a inibiu parcialmente. Desta forma, pode-se concluir que o desbalanço redox favorecendo ambiente intracelular pro-oxidante acompanha a progressão tumoral em NSCLC. Além disso, ela é fundamental à malignidade das células tumorais de NSCLC. Assim, o uso de antioxidantes como terapia adjuvante possivelmente é uma alternativa viável para melhorar o prognóstico de câncer de pulmão de não pequenas células. / Lung cancer is the most lethal malignant neoplasy worldwide. The available therapies have little efficacy and the high death rate has not been changed in the last decade. Non small cell lung cancer (NSCLC) accounts for 80% of the cases and can be sub-classified in three histological subtypes: adenocarcinoma (AdC), large cell carcinoma (LCC) and squamous cell carcinoma. Cancer cells have elevated capacity to proliferate, migrate and invade. Also, they stimulate the growth of new blood vessels and are insensitive to signals that inhibit proliferation or activate programmed cell death. All of there aspects are influenced by redox metabolism, which homeostasis is maintained by the equilibrium between oxidants and antioxidants. The redox homeostasis of pulmonary cells is affected by the exposure to elevated O2 pressure and environmental oxidants, due to the physiology of the lungs. Besides, every solid tumor develops in a chronic inflammatory microenvironment with elevated production of reactive species (RS). Thus, the occurrence of a tumor must select those cells necessarily capable of dealing with this oxidative environment. It is believed that this success could be achieved with an increased antioxidant capacity. Although elevated levels of RS can cause oxidative stress-mediated cell death, nowadays it is known that mild increase in RS levels can influence the physiology of the cell, including the aspects mentioned earlier. This way, the present study aimed to investigate the association between intracellular redox metabolism and tumor aggressiveness in NSCLC. Four human NSCLC cell lines were used divided in two histological subtypes: AdC (A549 and EKVX) and LCC (H-460 and HOP-92). In first place, it was evaluated two aggressiveness parameters (invasiveness and chemoresistance), obtaining one cell line clearly most aggressive within each histological subtype. Then, the intracellular redox profile was evaluated and analyzed in light of aggressiveness. We found that the most aggressive cell lines have an enzymatic imbalance suggesting an elevation of steady-state RS production, further confirmed by DCF assay. These cell lines also showed lower reduced thiol (-SH) levels and total antioxidant potential, and higher lipoperoxidation index. This data corroborates previous conclusion and collectively characterize the intracellular redox environment of the most aggressive cell lines as more pro-oxidant. If tumor progression were followed by elevation in antioxidant defenses, one would expect a reducer intracellular environment, however this work demonstrates the opposite. Hence, the influence of the RS hydrogen peroxide (H2O2) in malignant parameters was evaluated. In proliferation, H2O2 could be defined as a necessary mediator, once its removal inhibited this process. Moreover, addition of H2O2 stimulated higher proliferation in the most aggressive cell lines. Hydrogen peroxide was also capable of enhance the migratory rate, while its removal partially inhibited it. Concluding, the redox imbalance favoring pro-oxidative intracellular environment might follows NSCLC tumor progression. Furthermore, it is essential to tumor malignancy in NSCLC. This way, the use of antioxidants as adjuvant therapy could be a viable alternative to improve the prognostic of non small cell lung cancer.
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Lobectomia por carcinoma brônquico : análise das co-morbidades e o seu impacto na morbi-mortalidade pós-operatória / Lobectomy for lung cancer: role and impact of co-morbidities on post-operative complications and mortality

Sánchez, Pablo Gerardo January 2005 (has links)
Objetivo: Analisar o impacto das co-morbidades no desempenho pós-operatório de lobectomia por carcinoma brônquico. Pacientes e Métodos: Entre Janeiro de 1998 e Dezembro de 2004, foram estudados retrospectivamente 493 pacientes submetidos à lobectomia por carcinoma brônquico, dentre os quais 305 preencheram os critérios de inclusão. Todos os pacientes foram submetidos à lobectomias com técnica cirúrgica semelhante. Foi realizada análise das co-morbidades de forma a categorizar os pacientes nas escalas de Torrington-Henderson (PORT) e de Charlson, estabelecendo-se assim grupos de risco para complicações e óbito. Resultados: a mortalidade operatória foi 2,9% e o índice de complicações de 44%. O escape aéreo prolongado foi a complicação mais freqüente (20.6%). A análise univariada mostrou que sexo, idade, tabagismo, terapia neoadjuvante e diabetes apresentaram impacto significativo na incidência de complicações. O índice de massa corporal (23,8 ± 4,4), o VEF1 (74,1±24%), bem como a relação VEF1/CVF (0,65 ± 0,1) foram fatores preditivos da ocorrência de complicações. Ambas as escalas de Charlson e PORT foram eficazes na identificação de grupos de risco e na relação com a morbi-mortalidade (p=0,001 e p<0,001). A análise multivariada identificou que o IMC e o índice de Charlson foram os principais determinantes de complicações, enquanto que o escape aéreo prolongado foi o principal fator envolvido na mortalidade (p=0,01). Conclusão: Valores reduzidos de VEF1, VEF1/CVF e IMC baixo, assim como graus 3-4 de Charlson, e 3 de PORT estão associados a maior número de complicações após lobectomias por carcinoma brônquico. Nesta amostra, o escape aéreo persistente esteve fortemente associado à mortalidade. / Objetive: To analyze the impact of comorbidities on the postoperative outcome of patients who underwent lobectomy for lung cancer. Patients and Methods: From January 1998 to December 2004, records of 493 lobectomies for lung cancer were reviewed and 305 met the inclusion criteria. All resections were carried out by the same team using the same surgical technique. The co-morbidity analysis was done in a way that all the patients could be categorized both on the Torrington-Henderson scale (PORT) and the Charlson comorbidity index to identify the highest risk patients as well as the factors involved in morbidity and mortality. Univariate and multivariate analyses were performed to define the impact of comorbidities on the postoperative outcome. Results: the operative mortality was 2.9% and complication rate was 44 %. The univariate analysis showed that gender, age, diabetes, smoking and neoadjuvant chemotherapy had no impact on morbidity. Conversely, BMI (23.8 ± 4), FEV1 (74.1±24%) and FEV1/CVF (0.65 ± 0,1) were predictors of complications (p<0.05). The PORT scale and the Charlson index were both useful to identify the patients at risk and their relationship with morbidity and mortality. The logistic regression showed that BMI (p=0.03) and the Charlson index (p=0.01) were the only significant variables involved in postoperative complications. In this study, prolonged air leak was a factor associated in mortality (p=0.01). Conclusions: low preoperative FEV1, FEV1/FVC, BMI and grades 3-4 on the Charlson and grade 3 on PORT scale were associated to higher postoperative complications. Persistent air leak was a strong predictor of postoperative mortality.
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Modelo experimental de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 em camundongos C57BL/6N com células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico

Junqueira Junior, Gerson January 2005 (has links)
O melanoma cutâneo representa 1 a 3% de todas as neoplasias malignas. Sua incidência vem aumentando em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Em 2005, conforme dados obtidos a partir dos Registros de Base Populacional de algumas grandes capitais brasileiras, incluindo Porto Alegre, a incidência de melanoma cutâneo chegou a 5,2 por 100 mil habitantes. Sua forma metastática é, na maioria das vezes, incurável, com taxas de sobrevida em 5 anos menores que 5% e de sobrevida mediana em torno de 4 meses. O órgão mais freqüentemente acometido pela disseminação metastática do melanoma cutâneo é o pulmão (18-36%). O arsenal terapêutico disponível para o tratamento da doença avançada traz resultados insatisfatórios, estimulando a realização de estudos experimentais com novas drogas. Um modelo experimental com bastante aplicabilidade para esses estudos é o de metástases pulmonares de melanoma cutâneo. A linhagem celular selecionada para o experimento foi a variante F10 do melanoma murino B16. Seu cultivo em laboratório apresenta rápido crescimento e é facilmente transplantada em camundongos C57BL/6N, com alta capacidade de disseminação metastática. Como as células tronco mesenquimais possuem efeito imunomodulador, questiona-se se suas propriedades imunossupressoras podem ter como para-efeito o favorecimento do crescimento tumoral. O objetivo do presente estudo é observar a presença de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 desenvolvidas experimentalmente em camundongos C57BL/6N, com ou sem a inclusão de células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Para tanto, dividiram-se 31 camundongos da cepa C57BL/6N em 2 grupos, denominados grupo controle - 17 animais - e grupo experimental - 14 animais. Os animais do grupo controle receberam uma dose individual de 3 x 105 células de melanoma murino B16-F10. Já os camundongos do grupo experimental receberam, além da dose de células de melanoma murino, uma dose individual de 105 células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Os camundongos foram inoculados no primeiro dia do experimento (dia 1) por via intravenosa e acompanhados até a sua morte (dia 28). Após, era feita a excisão completa do pulmão para avaliação histológica da presença ou não de metástases nesse órgão. A comparação entre os dois grupos não mostrou diferença estatisticamente significativa (α = 0,05).

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