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Agomelatina e neuroproteÃÃo: uma nova perspectiva para tratamento da doenÃa de Parkinson

Davis Nunes de Mesquita 29 September 2015 (has links)
A doenÃa de Parkinson (DP) à uma desordem neurodegenerativa, caracterizada pela destruiÃÃo dos neurÃnios nigroestriatais dopaminÃrgicos. Hà uma busca incessante por agentes capazes de inibir a degeneraÃÃo neuronal. Muitos estudos tÃm contribuÃdo para elucidar a fisiopatologia da doenÃa de Parkinson, e essas descobertas disponibilizam uma variedade de potenciais alvos para terapia neuroprotetora. Estudos demonstraram que a agomelatina (AGO), um naftaleno anÃlogo da melatonina, possui aÃÃes neurotrÃficas, que estariam correlacionadas com possÃveis efeitos neuroprotetores demonstrados em alguns estudos com doenÃas neurodegenerativas, como a doenÃa de Alzheimer e a esclerose lateral amiotrÃfica. O presente trabalho tem como objetivo estudar os efeitos comportamentais e neuroquÃmicos da agomelatina no modelo animal da doenÃa de Parkinson induzido por 6-OHDA. Ratos Wistar machos (200-250g) foram submetidos à lesÃo intraestriatal com 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Os animais foram divididos em 4 grupos: grupo sham, tratado com salina, grupo controle 6-OHDA e os grupos tratados com AGO (5 e 10 mg/kg). Os animais foram tratados 1 hora apÃs a lesÃo e depois diariamente por 21 dias. No 21 dia, 1 hora apÃs o Ãltimo tratamento, foi observado o comportamento rotacional induzido por apomorfina, o teste rotarod e o teste de campo aberto e no 22 dia os animais foram sacrificados e as Ãreas cerebrais retiradas (corpo estriado-NB, hipocampo-HC e cÃrtex prÃ-frontal-CPF) para a determinaÃÃo da peroxidaÃÃo lipÃdica atravÃs do mÃtodo do TBARS. A Agomelatina reduziu o nÃmero de rotaÃÃes induzida por apomorfina em torno de 20% a 42% em comparaÃÃo com o grupo controle 6-OHDA. Houve recuperaÃÃo do dÃficit motor evidenciado nos testes de rota rod e campo aberto. O tratamento com AGO reduziu o estresse oxidativo, com diminuiÃÃo dos nÃveis de nitrito em 55 % em NB na dose de 10 mg/kg em comparaÃÃo com o grupo controle 6-OHDA. O tratamento com AGO reduziu a peroxidaÃÃo lipÃdica no HC em 20 % e 39%, NB em 24 % e 54%, nas doses de 5 mg/Kg e 10 mg/Kg, respectivamente e no CPF houve reduÃÃo de 27% na dose de 10 mg/Kg, quando comparado ao grupo 6-OHDA controle. AlÃm de reduzir o estresse oxidativo e a peroxidaÃÃo lipÃdica, o tratamento com AGO recuperou os nÃveis de glutationa. A agomelatina reverteu parcialmente o dÃficit motor induzido por 6-OHDA e reduziu o estresse oxidativo, mostrando ser um possÃvel agente neuroprotetor.
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Avaliação da atividade neuroprotetora da Parawixina 11 isolada da peçonha da aranha Parawixia bistriata (Araneae, Araneidae), em ratos Wistar submetidos a um modelo de glaucoma agudo / Neuroprotective activity analysis of Parawixin 11, isolated from Parawixia bistriata (Araneae, Araneidae) spider venom, in Wistar rats submitted to an model of acute glaucoma

Marcela Nunes Rosa 27 April 2012 (has links)
O glaucoma é definido como uma típica neuropatia óptica caracterizada por perda de células ganglionares e consequente lesão no nervo óptico, resultando em uma gradual redução do campo visual, podendo causar cegueira. Considerando que os compostos presentes nas peçonhas de aranhas representam uma fonte importante de moléculas bioativas, o estudo dos possíveis efeitos neuroprotetores destas substâncias, em modelos experimentais de glaucoma, é uma etapa indispensável para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento desta neuropatologia. Neste contexto, nosso grupo de pesquisa tem investigado compostos neuroativos isolados da peçonha da aranha Parawixia bistriata. Até o momento três moléculas isoladas, a PbTx1.2.3 (Parawixina 1), a FrPbAII (Parawixina 2) e a Parawixina 10 mostraram efeitos anticonvulsivantes e neuroprotetores, devido à suas ações na facilitação da recaptação de L-GLU (Parawixinas 1 e 10) ou na inibição da recaptação de GABA (Parawixina 2). Além destes compostos também isolamos a Parawixina 11 (PW11). Os resultados obtidos até agora demonstraram que a Parawixina 11 possui efeito anticonvulsivante em ratos submetidos à indução de crises por vários convulsivantes e foi neuroprotetora após indução de Status epilepticus por pilocarpina. Sendo assim, o presente estudo consistiu em verificar se a PW11 também seria neuroprotetora em um modelo de glaucoma agudo e tentar inferir seu mecanismo de ação, comparando-a e asssociando-a ao muscimol, ao ácido nipecótico, ao ALX 5407 e ao riluzol. Para isso, o modelo utilizado foi o de aumento da pressão intra-ocular (PIO), interrompendo o fluxo sanguíneo na retina e causando isquemia. Foi utilizado um sistema com pressão de ar, constituído por uma agulha de punção venosa de 27 G, conectada a um reservatório de ar acoplado a um manômetro. Ratos Wistar (200 - 250 g) foram anestesiados e cada grupo (n=4) recebeu uma injeção intravítrea (volume de 1,2 µL) no olho esquerdo, de uma das seguintes substâncias: água deionizada (VE1); DMSO a 4,7%; 0,05µg/µL de PW11; 0,10 µg/µL de PW11; 0,20 µg/µL de PW11; 5 µg/µL de muscimol; 3 µg/µL de ácido nipecótico; 0,30 µg/µL de ALX 5407; 23,45 µg/µL riluzol. Outros grupos receberam uma injeção (volume de 2,4 µL) com uma das seguintes associações: 0,10 µg/µL PW1 + muscimol; 0,10 µg/µL de PW11 + ácido nipecótico; 0,10 µg/µL de PW11 + ALX 5407 e 0,10 µg/µL de PW11 + riluzol. Quinze minutos após a injeção, foi aplicada uma pressão de 120 mmHg, por 45 min, causando isquemia retiniana. Alguns animais, que faziam parte do grupo isquemia (ISQ), foram sacrificados logo após esse tempo. Já os do grupo isquemia/reperfusão (ISQ/REP) tiveram a PIO normalizada durante 15 min, após a isquemia, permitindo o retorno do fluxo sanguíneo na retina, e só então foram sacrificados. Em seguida, os olhos foram removidos e fixados em solução ALFAC. As retinas isquêmicas com e sem reperfusão apresentaram núcleos picnóticos, vacuolização citoplasmática, edema e desorganização das camadas, característicos deste tipo de lesão. Após ISQ, os tratamentos com 0,10 e 0,20 µg/µL de PW11 preservaram, respectivamente, 17,51 e 37,45% de células na CNI, se comparados com o grupo VE1. Na CCG, quando a PW11 foi associada ao agonista do receptor GABAA, o muscimol, e ao inibidor do transportador de GABA do tipo GAT1, o ácido nipecótico, houve proteção significativa de 37,07 e 44,81%, respectivamente, se comparada ao grupo VE1, indicando inespecificidade da PW11 no sistema gabaérgico. Após ISQ/REP, as densidades celulares na CCG das retinas tratadas com 0,05, 0,10 e 0,20 µg/µL de PW11 foram, respectivamente, 32,88, 24,05 e 28,27% maiores do que a das retinas do grupo VE1. Já na CNI, as densidades celulares após os tratamentos com PW11 foram, respectivamente, 38,78, 35,25 e 30,96% maiores do que a das retinas do grupo VE1. Com relação à presença de neurônios em degeneração marcados com Fluro-Jade C, as retinas dos animais tratados apresentaram menos marcações na CNI, CPI e CCG, se comparadas com as dos grupos VE1 e DMSO. Diante destes efeitos, conclui-se que a PW11 pode ser uma interessante ferramenta para o desenvolvimento de terapias que combinemdiferentes drogas no tratamento do glaucoma e de outras neuropatologias. / Glaucoma is defined as a typical optic neuropathy characterized by ganglion cells loss and consequent optic nerve damage, resulting in a gradual reduction of the visual field and eventual blindness. In regard to compounds present in spider venoms, they represent an interesting source of bioactive molecules and the study about the possible neuroprotective effects of these substances, in experimental models of glaucoma, is an important step to developed new drugs to treating this disease. Therefore, our research group has investigated neuroactive compounds isolated from Parawixia bistriata spider venom. Nowadays, three purified molecules, PbTx1.2.3 (Parawixin 1), FrPbAII (Parawixin 2) and Parawixin 10 showed anticonvulsant and neuroprotective effects. They enhance the L-gluatamate uptake (Parawixin 1 and 10) or inhibit the GABA uptake (Parawixin 2). In addition these compounds, we also isolated the Parawixin 11 (PW11). So far, the results with PW11 showed the anticonvulsant effect in rats after seizures drug-induced and neuroprotetive effect after Status epilepticus pilocarpine -induced. Nevertheless, this study was to exemine if Pw11 could also be neuroprotective in acute glaucoma model and attempt to infer the mechanism of action, comparing it and associating it to muscimol, nipecotic acid, ALX 5407 and riluzole. For this, the model used was the intraocular pressure (IOP) elevation, disrupting the blood flow in retina and causing ischemia. It was used a system with air pressure, comprising of a 27G venous puncture needle connected to an air reservoir coupled to a manometer. Male Wistar rats (200-250 g) were anesthetized and each group (n=4) received an intravitreal injection (volumn = 1,2 µL) in the left eye of one of the following substances: deionized water (VE1); DMSO 4,7%, 0,05 µg/µL of PW11; 0,10 µg/µL of PW11; 0,20 µg/µL of PW11; 5 µg/µL of muscimol;3µg/µL of nipecotic acid; 0,30 µg/µL of ALX 5407;23,45 µg/µL of riluzole. Other groups received an injection (volumn = 2,4 µL) with one of the following associations: 0,10 µg/µL of PW11+muscimol; 0,10 µg/µL of PW11+nipecotic acid; 0,10 µg/µL of PW11+ALX 5407 and 0,10 µg/µL of PW11+riluzole. Fifteen minutes later, the IOP was raised up to 120 mmHg for 45 min, inducing retinal ischemia. Some animals, which were ischemia group (ISCH), were sacrificed immediately thereafter. The ischemia/reperfusion (ISCH/REP) group animals had IOP normalizedduring 15 min, after ischemia, making possible the blood flow return and, then, they were euthanized. Then, the eyes were removed and fixed in ALFAC solution. The ischemic retinas with or without reperfusion showed piknotic nuclei, citoplasmatic vacuolization, edema and disorganization of the retinal layers, characteristics of this lesion type. After ISCH, treatments with 0.1 and 0.2 µg/µL of PW11 preserved, respectively, 17.51 and 37.45% of cells in the INL if compared with VE1 group. In the GCL, when PW11 was associated to muscimol, a GABAA receptor agonist, and to nipecotic acid, a GAT-1 transporter inhibtor, there was significant protection of 37.07 and 44.81%, respectively, if compared with VE1 group, indicating nonspecificity of PW11 in gabaergic system. After ISCH/REP, cell densities in GCL of treated retinas with 0.05, 0.10 ad 0.20 µg/µL of PW11 were 32.88, 24.05 and 28.27% higher than that of VE1 group retinas, respectively. In INL, the cell densities after PW11 treatments were 38.78, 35.25 and 30.96% higher than that of VE1 group retinas, respectively. Regarding the presence of Fluoro-Jade C (FJC) stained degenerating neurons, retinas from treated animals showed less FJC-positive neurons in INL, IPL and GCL if compared with those of VE1 and DMSO groups. In view of these effects, it is concluded that the PW11 can be a useful tool to developed therapies that combine different drugs in glaucoma and other neuropathology treatments.
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Efeitos da oxigenação hiperbarica na infecção experimental por Plasmodium spp / Effects of hiperbaric oxigenation in Plasmodium spp experimental infection

Blanco, Yara Carollo, 1980- 28 March 2007 (has links)
Orientador: Fabio Trindade Maranhão Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T03:13:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Blanco_YaraCarollo_M.pdf: 1932159 bytes, checksum: 7fa3ee714af53f1bf4da1434c08a29f5 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A malária é sem dúvida a doença parasitária mais importante do mundo, infectando 300-500 milhões de pessoas e levando a óbito cerca de 1-2 milhões de indivíduos anualmente. Malária cerebral (MC) é o mais importante tipo de complicação nas infecções maláricas. MC é uma síndrome multifatorial, entretanto sua patogênese ainda não foi totalmente elucidada. Diversos estudos mostram a adesão de eritrócitos infectados (EI) no endotélio microvascular do hospedeiro. No entanto, várias evidências indicam que um desbalanço da resposta imune e da homeostase, acarretando numa elevada expressão de citocinas pró-inflamatórias também desempenham um papel importante na patogênese da MC. O modelo utilizando camundongos C57BL/6 infectados com Plasmodium berghei ANKA (PbA) parece ser o que mais se assemelha a MC humana, já que em ambos casos ocorre um aumento significativo de citocinas próinflamatórias, da destruição neuronal, da hemorragia cerebral e da concentração de lactato. A terapia de oxigenação hiperbárica (HBO) tem sido amplamente utilizada como potencializador de cicatrização e contra microrganismos anaeróbicos. No entanto, nos últimos anos, diversos estudos têm mostrado que o oxigênio pressurizado é capaz de proteger contra a destruição da barreira hemato-encefálica (BHE), inibir a destruição neuronal, reduzir a produção de citocinas pró-inflamatórias e a expressão ICAM-1, receptor leucocitário, e de EI. Neste estudo, avaliamos os efeitos da HBO na prevenção dos sintomas da MC em camundongos infectados com PbA e nos eritrócitos expostos diretamente ao oxigênio hiperbárico. A utilização do oxigênio hiperbárico mostrou-se capaz de reduzir significativamente a taxa de mortalidade associada à malária cerebral experimental, assim como uma redução da queda da temperatura corporal e dos níveis de parasitemia. Além disso, nossos resultados demonstram que a terapia com oxigênio hiperbárico impede a destruição da BHE. Testes In vitro mostraram que a exposição direta de eritrócitos sadios e de eritrócitos infectados (EI), á HBO não é tóxica e nem capaz de alterar a viabilidade e infectividade de EI. Por último, mostramos que o tratamento com HBO realizado após o quarto dia de infecção (quando a parasitemia já é patente), retarda o aparecimento dos sintomas neurológicos da malária cerebral e morte associada / Abstract: Malaria is the world¿s most nefarious infectious disease, affecting 300-500 million people and leads to death of 1-2 million individuals per year. Cerebral malaria (CM) is the most serious complications that might occur during a malarial infection. CM is a multifactorial syndrome; however its pathogenesis is still a matter of debate. Several studies show that in adhesion of infected erythrocytes (IE) to the host microvascular endothelium is involved. Nevertheless, several bodies of evidence indicate that a unbalance in host immune response and homeostasis, leading to the expression at higher levels of proinflammatory cytokines. Infection of C57BL/6 mice with IE of Plasmodium berghei ANKA (PbA) is the largely used model for CM, as a significant augmentation in the expression levels of proinflammatory cytokines and lactate, neuronal damage and cerebral hemorrhage also occurs. Hyperbaric oxygen therapy (HBO) has been widely used against anaerobic microorganism and as an adjunct therapy in surgeries. However, in the last year several studies have shown that HBO is able to prevent brain-blood-barrier (BBB) breakdown, inhibit neural damage and the syntheses of proinflammatory cytokines and the expression of ICAM-1, a the host receptors involved in the adhesion of leukocytes and IE. Herein, we evaluated the HBO effects in preventing CM specific clinical signs in PbA-infected mice and directly against IE of PbA. The data provided by us demonstrated that HBO treatment reduces significantly CM associated mortality and clinical outcomes, such as hypothermia, BBB dysfunction and is able to inhibit parasite burden early on the infection. In vitro analysis showed that directly exposure to HBO, up to six hours, is not harmful to health erythrocytes neither inhibit parasite development and infectivity. Finally, HBO treatment was able to delay significantly the CM neurological signs and death, even thought administrated after parasite establishment / Mestrado / Mestre em Parasitologia
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Neuroproteção hipotérmica pré, intra e pós-isquêmica na isquemia cerebral focal temporária em ratos: análise morfométrica / Pre, intra and post-Ischemic hypothermic neuroprotection in temporary focal cerebral ischemia in rats: morphometric analysis

Roberto Alexandre Dezena 28 January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A isquemia cerebral é uma doença de alta prevalência, com desfecho clínico imprevisível, e com profilaxia e tratamento ainda limitados. Na atividade neurocirúrgica, as duas situações em que a isquemia cerebral ocorre com maior freqüência são o vasoespasmo arterial, que ocorre após hemorragia subaracnóidea, e nas microneurocirurgias vasculares, especialmente naquelas em que são realizadas clipagens vasculares temporárias. Dentre todas as formas de neuroproteção a hipotermia tem se mostrado a mais promissora em estudos experimentais. Pode ser aplicada em diferentes momentos do processo isquêmico (pré, intra ou pós-isquemia), sendo a modalidade pré-isquêmica pouco explorada na literatura. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente o efeito da hipotermia pré, intra e pós-isquêmica na isquemia focal temporária por oclusão da artéria cerebral média em ratos, através de análise morfométrica computacional. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados 74 ratos machos adultos da linhagem Wistar, divididos em 6 grupos, com 10 animais cada: Controle (C), Sham (S), Controle-Isquêmico (CI), Hipotermia Pré-Isquêmica (IH1), Hipotermia Intra-Isquêmica (IH2), Hipotermia Pós-Isquêmica (IH3). Todos os animais dos grupos isquêmicos foram submetidos à isquemia de 60 minutos, com um período reperfusional de 24 horas. A hipotermia utilizada foi do tipo leve (32 - 34 ºC). No grupo IH1 a hipotermia foi iniciada 30 min antes da oclusão arterial e mantida durante toda a isquemia; no grupo IH2 a hipotermia foi mantida somente durante a isquemia; no grupo IH3 a hipotermia foi mantida por 6 horas, sendo iniciada no exato momento da reperfusão. Após a eutanásia os cérebros foram perfundidos e fixados, sendo realizadas secções coronais de 10 micrômetros, em toda a extensão da área isquêmica, as quais foram coradas pela técnica Luxol Fast Blue. A morfometria foi realizada pelo programa KS400, Carl Zeiss, obtendo-se medidas diretas separadas de cada hemisfério, das áreas em azul (fibras mielinizadas) e em vermelho (corpos neuronais), bem como a área total de cada secção. Medidas derivadas (área isquêmica média, e volumes isquêmicos parcial e aproximado) de cada animal, foram obtidas nos grupos submetidos à isquemia. RESULTADOS: Os parâmetros da homeostase dos animais permaneceram dentro dos limites aceitáveis para este tipo de experimento. Em relação às áreas de fibras mielinizadas (azul) não houve diferença significativa entre os grupos C vs. S (p=0,39, Mann-Whitney-Wilcoxon), CI vs. IH3 (p=0,85, Mann-Whitney-Wilcoxon), e IH1 vs. IH2 (p=0,63, Mann-Whitney-Wilcoxon); ocorreu diferença estatística entre os grupos C vs. CI (p=0,0001, Mann-Whitney-Wilcoxon), CI vs. IH1 (p=0,01, Mann-Whitney-Wilcoxon), e CI vs. IH2 (p=0,03, Mann-Whitney-Wilcoxon). Em relação às áreas de corpos neuronais (vermelho), não houve diferença significativa entre os grupos C vs. S (p=0,48, Mann-Whitney-Wilcoxon), CI vs. IH3 (p=0,27, Mann-Whitney-Wilcoxon), e IH1 vs. IH2 (p=0,68, Mann-Whitney-Wilcoxon); ocorreu diferença estatística entre os grupos C vs. CI (p=0,0001, Mann-Whitney-Wilcoxon), CI vs. IH1 (p=0,009, Mann-Whitney-Wilcoxon), e CI vs. IH2 (p=0,03, Mann-Whitney-Wilcoxon). A análise estatística das áreas isquêmicas médias, e dos volumes isquêmicos parciais e aproximados não mostrou diferença significante na comparação entre os grupos CI vs. IH3 (p=0,57, Mann-Whitney-Wilcoxon), e IH1 vs. IH2 (p=0,79, Mann-Whitney-Wilcoxon); mostrou diferença significante entre os grupos CI vs. IH1 (p=0,0001, Mann-Whitney-Wilcoxon), e CI vs. IH2 (p=0,0011, Mann-Whitney-Wilcoxon). CONCLUSÕES: As hipotermias pré-isquêmica e intra-isquêmica mostraram-se neuroprotetoras de forma semelhante, o que não ocorreu com a hipotermia pós-isquêmica. / INTRODUCTION: Cerebral ischemia is a high prevalent disease, with unpredictable clinical outcome, and prophylaxis and treatment remains limited. In the neurosurgical practice cerebral ischemia occurs most frequently due arterial vasospasm after subarachnoid hemorrhage, and in vascular microneurosurgery, mainly when temporary vascular clipping is performed. Among all forms of experimental neuroprotection, hypothermia has been the most promising. It can be applied at different moments of ischemia (pre, intra or post-ischemia), and the pre-ischemic modality is little explored in literature. This study aimed to evaluate comparatively the effect of pre, intra and post-ischemic hypothermia in temporary focal ischemia obtained by middle cerebral artery occlusion in rats, by computational morphometric analysis. MATERIAL AND METHODS: We used 74 Wistar adult male rats divided into six groups of 10 animals each: Control (C), Sham (S), Ischemic-Control (IC), Pre-Ischemic Hypothermia (IH1), Intra-Ischemic Hypothermia (IH2), Post-Ischemic Hypothermia (IH3). All animals in the ischemic groups were subjected to ischemia for 60 minutes with a reperfusion period of 24 hours. It was used mild hypothermia (32 - 34 ºC). In IH1 group hypothermia was initiated 30 minutes before arterial occlusion and maintained throughout the ischemia, in IH2 group hypothermia was maintained only during ischemia, IH3 group hypothermia was maintained for 6 hours, starting at the beginning of the reperfusion. After euthanasia, the brains were perfused and fixed, and coronal sections of 10 microns were performed to the fullest extent of ischemic area, and these sections were stained by Luxol Fast Blue. The morphometry was performed by the KS400 software, Carl Zeiss, obtaining direct separated measurements in each hemisphere, of blue areas (myelinated fibers) and red areas (neuronal bodies) as well as the total area of each section. Derived measures (average ischemic area, and partial and approximated ischemic volumes) were also obtained from the ischemic groups. RESULTS: The animal homeostasis parameters remained within acceptable limits for this type of experiment. Regarding the myelinated areas (blue) there was no significant difference between groups C vs. S (p=0,39, Mann-Whitney-Wilcoxon), IC vs. IH3 (p=0,85, Mann-Whitney-Wilcoxon), and IH1 vs. IH2 (p=0,63, Mann-Whitney-Wilcoxon), and there was statistical difference between groups C vs. IC (p=0,0001, Mann-Whitney-Wilcoxon), IC vs. IH1 (p=0,01, Mann-Whitney-Wilcoxon), and IC vs. IH2 (p=0,03, Mann-Whitney-Wilcoxon). Regarding the neuronal bodies areas (red) there was no significant difference between groups C vs. S (p=0,48, Mann-Whitney-Wilcoxon), IC vs. IH3 (p=0,27, Mann-Whitney-Wilcoxon), and IH1 vs. IH2 (p=0,68, Mann-Whitney-Wilcoxon), and there was significant difference between C vs. IC groups (p=0,0001, Mann-Whitney-Wilcoxon), IC vs. IH1 (p=0,009, Mann-Whitney-Wilcoxon), and IC vs. IH2 (p=0,03, Mann-Whitney-Wilcoxon). Statistical analysis of average ischemic areas, and partial and approximated volumes of ischemic regions showed no significant difference between groups IC vs. IH3 (p=0,57, Mann-Whitney-Wilcoxon), and IH1 vs. IH2 (p=0,79, Mann-Whitney-Wilcoxon), and showed statistical difference between groups IC vs. iH1 (p = 0,0001, Mann-Whitney-Wilcoxon), and IC vs. IH2 (p = 0,0011, Mann-Whitney-Wilcoxon). CONCLUSIONS: Pre-ischemic and intra-ischemic hypothermia were shown to be similarly neuroprotective, but this was not true for post-ischemic hypothermia.
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Efeitos de um derivado polifenólico da Camellia sinensis na hidrocefalia experimental induzida em ratos Wistar / The effects of a Camellia sinensis-derived polyphenolic in induced experimental hydrocephalus in Wistar rats

Carlos Henrique Rocha Catalão 30 January 2013 (has links)
A hidrocefalia é uma síndrome complexa caracterizada pelo acúmulo de líquido cérebro-espinal no interior das cavidades ventriculares. Considerando a sua fisiopatologia de caráter multifatorial sendo um dos fatores envolvidos o estresse oxidativo desencadeado pela peroxidação lipídica e formação de radicais livres, este trabalho visa estudar o possível efeito neuroprotetor proveniente do polifenol galato de epigalocatequina (EGCG) na hidrocefalia experimental. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar (N=56), com 7 dias de idade. Os filhotes foram submetidos à indução da hidrocefalia pelo método da injeção intracisternal de caulim a 20%. O polifenol foi administrado intraperitonealmente por 9 ou 20 dias consecutivos a partir da indução da hidrocefalia. Aferição do peso corporal diário e testes comportamentais foram realizados. Dez ou 21 dias após a indução da hidrocefalia os animais, profundamente anestesiados, foram sacrificados através da perfusão cardíaca com solução salina. Seus encéfalos foram removidos, fixados com paraformaldeído 3% em tampão fosfato 0,1M e processados para inclusão em parafina. Preparações histológicas foram realizadas para a análise por coloração hematoxilina eosina, solocromo-cianina e imunoistoquímica para GFAP e Ki67. Os diferentes parâmetros de avaliação demonstraram que os animais tratados com o polifenol por 9 dias consecutivos apresentaram redução da atividade astrocitária através da imunomarcação pelo GFAP no corpo caloso, cápsula externa e matriz germinativa; além de apresentarem corpo caloso mais espesso e mielinizado, exibindo uma tonalidade azul mais intensa evidenciada pela coloração solocromocianina. Apesar desses resultados demonstrarem um possível efeito neuroprotetor na fase inicial de instalação da doença, estudos adicionais devem ser realizados para obtenção de uma terapêutica eficiente e segura para o aprofundamento com testes clínicos. / Hydrocephalus is a complex syndrome, characterized by the accumulation of cerebrospinal fluid in cerebral ventricles. Considering its multifactorial pathophysiology, one of the factors being the oxidative stress triggered by lipid peroxidation and free radical formation, this work aims to study the possible neuroprotective effect of the polyphenol epigallocatechin gallate (EGCG) in experimental hydrocephalus. Seven-day old Wistar rats (N=56) were used in this study. The pups were subjected to hydrocephalus induction by kaolin 20% through intracisternal injection. The polyphenol was administered intraperitoneally for 9 or 20 days from the induction of hydrocephalus. Measurement of daily body weight and behavioral tests were performed. The animals, deeply anesthetized, were sacrificed by cardiac perfusion with saline 10 or 21 days after induction of hydrocephalus. Their brains were removed, fixed with 3% paraformaldehyde in 0.1 M phosphate buffer, and processed for paraffin embedding. Preparations were made for histological analysis by hematoxylin and eosin, solochrome-cyanine and immunohistochemistry for GFAP and Ki67. The different evaluated parameters showed that animals treated with the polyphenol for 9 consecutive days displayed reduction on the reactive astrocytes GFAP immunostaining at the corpus callosum, external capsule and germinal matrix, also having thicker and more myelinated corpus callosum exhibiting a more intense blue staining by solocromo-cyanine. Although these results demonstrate a possible neuroprotective effect at the initial onset of the disease, additional studies should be performed to obtain an effective and safe therapy for deeper studies in clinical trials.
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Efeitos do enriquecimento ambiental sobre o comportamento e a densidade de espinhos dentríticos no hipocampo de ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal

Rojas, Joseane Jiménez January 2011 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) é a principal causa de mortalidade no período perinatal e, nos sobreviventes, a incidência de seqüelas neurológicas é elevada. O encéfalo imaturo, altamente susceptível ao insulto hipóxico-isquêmico, é vulnerável a estímulos ambientais tais como o enriquecimento ambiental (EA). O objetivo deste estudo foi investigar o desempenho comportamental no teste do campo-aberto, reconhecimento de objetos, esquiva-inibitória e no rota-rod, bem como a densidade de espinhos dendríticos no hipocampo, utilizando o método de Golgi, em ratos submetidos à HI e expostos ao EA (1h/dia, 6 dias/semana, 9 semanas). Ratos de 7 dias de idade foram submetidos ao procedimento de HI e divididos em 4 grupos experimentais: controle mantido em ambiente padrão (CTAP), controle em ambiente enriquecido (CTAE), HI em ambiente padrão (HIAP) e HI em ambiente enriquecido (HIAE). Parâmetros comportamentais e morfológicos foram avaliados após 9 semanas de estimulação ambiental. Os dados indicaram que a memória de reconhecimento de objetos foi prejudicada em ratos HI adultos e recuperada após a estimulação pelo ambiente enriquecido; no teste de esquiva-inibitória os animais apresentaramum prejuízo na memória aversiva em animais HI, independentemente do ambiente. Surpreendentemente, no teste do campo-aberto, um maior número de crossings foi identificado nos grupos HI no primeiro minuto quando comparados aos grupos controle. No teste de rota-rod não foram detectadas diferenças entre animais controle e animais HI. Resultados morfológicos demonstraram uma diminuição na densidade de espinhos dendríticos no hipocampo de animais HI, com recuperação pelo EA. A densidade de espinhos dendríticos do hemisfério esquerdo (contralateral à oclusão arterial) obteve os melhores resultados, indicando uma recuperação total do dano hipóxico-isquêmico pelo EA. Os dados dos espinhos dendríticos do hemisfério direito indicaram uma recuperação parcial pela estimulação ambiental nos animais HI. Concluindo, o enriquecimento ambiental foi efetivo na recuperação do déficit comportamental e da densidade de espinhos dendríticos nos neurônios hipocampais conseqüente à hipóxia-isquemia neonatal em ratos. / Hypoxia-ischemia (HI) is the main mortality cause in perinatal period and, in survivors, the incidence of neurological disabilities is elevated. The immature brain, highly susceptible to hypoxic-ischemic insult, is responsive to environmental stimuli, as environmental enrichment (EE). The aim of this study was to investigate behavioral performance in the open field apparatus, objects recognition, inhibitory avoidance and in the Rota-rod apparatus, and dendritic spines density in the hippocampus, using the Golgi technique, in rats submitted to the HI and exposed to EE (1h/day, 6 days/week, 9 weeks). Seven-days old rats were submitted to the HI procedure and divided in 4 groups: control in standard conditions (CTSE), control in enriched environment (CTEE), HI in standard conditions (HISE) and HI in enriched environment (HIEE). Behavioral and morphological parameters were evaluated after 9 weeks of environmental stimulation. Data indicated that object-recognition memory was impaired in HI adult rats and recovered after stimulation by the EE; in the inhibitory avoidance task was demonstrated aversive memory impairment in HI animals, independent of the environment. Interestingly, in the open field task, significant more crossing responses were identified in HI groups, in the first minute, comparing to control groups. No differences between control and HI adult animals were detected in the rota-rod test. Morphological results demonstrated a decreased spines density in the hippocampus of the HI animals, with recovery by the EE. Dendritic spines density from left hemisphere (contralateral to arterial occlusion) obtained the better results, indicating a total recovery effect of the EE on HI damage. Data of dendritic spines from right hemisphere indicated a partial recovery by the environmental stimulation on HI animals. Concluding, environmental enrichment was effective in recovery behavioral impairment and dendritic spine density in hippocampal neurons, consequent to neonatal hypoxia-ischemia in rats.
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AVALIAÇÃO DO EFEITO PROTETOR DE SINVASTATINA NA FORMA LIVRE E NANOENCAPSULADA EM CONVULSÕES INDUZIDAS POR ÁCIDO QUINOLÍNICO EM RATOS

Alves, Catiane Bisognin 06 March 2015 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-16T19:38:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CatianeBisogninAlves.pdf: 1685484 bytes, checksum: f55dbdb3d23dcf00e605bf4bcddc7bb7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-16T19:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CatianeBisogninAlves.pdf: 1685484 bytes, checksum: f55dbdb3d23dcf00e605bf4bcddc7bb7 (MD5) Previous issue date: 2015-03-06 / Statins are cholesterol-lowering agents due to the inhibition of 3-hydroxy-3-methylglutaryl coenzyme A (HMG-CoA) reductase. Recent studies have shown pleiotropic effects for statins, such as anti-epileptic effect in rodents. Quinolinic acid (QA) is an endogenous glutamate analog that may be involved in the etiology of epilepsy and is related to disturbances on glutamate release and uptake. The nanoparticles have become an important focus of therapeutic research on brain because they are an especially effective form of drug delivery. Therefore, considering the therapeutic potentials of nanocapsules, in the present study the protective effect of simvastatin in nanoencapsulated (SN) or free form (SF) is evaluated in QA-induced seizures in rats. Male adult Wistar rats (250-300 g) were pretreated orally during 21 days with control formulation (drug-unloaded NCs, CF), SN or SF at 1 mg/kg/day. After pretreatment, rats were infused with 4 μL of 239.2 nmol QA at right lateral brain ventricle and observed for behavioral changes during 10 min. Twenty four hours after seizures, rats were evaluated for locomotion, balance, gait and memory. CF had pH 6.75 ± 0.19, particle diameter of 213.91 ± 19.96 nm, polydispersity index of 0.167 ± 0.05 and zeta-potential values were -16,28 ± 7,90. SN had pH 6.68 ± 0.25, particle diameter of 215.25 ± 30.58 nm, polydispersity index of 0.151 ± 0.07 and zeta potential values were -16.13 ± 8.19 mV. The body weight of rats did not change during the treatment period. The pretreatment com SN or SF did not change the seizures or number of death following QA infusion. In the group CF + QA the number of rats with fall in the Beam Balance task was higher than Naive group, effect prevented by SN and SF. The groups CF + Sal and SF + QA showed a reduced number of rearings in the Open Field test, besides the increased stride length in the Footprint test. Rats infused with SF + QA had impairment of memory in the Avoidance Inhibitory Memory task and SN or SF did not change this damage effect. Altogether, the present results exhibit that simvastatin in nanoencapsulated or free form at the dose 1 mg/kg/day administered for 21 days was not able to protect rats against the behavioral damages induced by QA in rats (with exception on balance parameter). Another strategies need to investigate to better evaluate the effect of nanocapsules against cerebral damage induced by QA. / As estatinas são agentes de redução de colesterol devido à inibição da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase. Estudos recentes demonstram que as estatinas possuem efeitos pleiotrópicos, como efeito anti-epilético em roedores. Contudo, pequenas quantidades de sinvastatina atravessam a barreira hematoencefálica, sendo necessárias elevadas quantidades do fármaco, gerando os efeitos colaterais indesejáveis, o que poderia ser um problema na sua utilização para o tratamento de doenças que afetam o sistema nervoso central. O ácido quinolínico (AQ) é um análogo endógeno do neurotransmissor glutamato, que está envolvido na etiologia da epilepsia devido a perturbações na liberação e captação de glutamato. As nanopartículas tornaram-se um importante foco de pesquisas terapêuticas para o cérebro, pois é uma forma especialmente eficaz de entrega de fármacos em locais onde há baixa permeabilidade. Portanto, considerando as potencialidades terapêuticas de nanocápsulas, no presente estudo é avaliado o efeito protetor da sinvastatina na forma nanoencapsulada (NS) e livre (SL) no modelo de convulsão induzida por AQ em ratos. Os ratos Wistar adultos machos (250-300 g) foram pré-tratados via oral por 21 dias com nanocápsulas brancas (sem fármaco, NB), NS ou SL, na dose de 1 mg/kg/dia. Após o pré-tratamento, os ratos receberam uma infusão de 4 μL de 239,2 nmol de AQ no ventrículo cerebral lateral direito. Os animais foram observados por 10 minutos para a ocorrência de alterações comportamentais. Vinte e quatro horas após as convulsões, os ratos foram testados quanto locomoção, equilíbrio, marcha e memória. As NB apresentaram um pH 6,75 ± 0,19, diâmetro de partícula de 213,91 ± 19,96 nm, índice de polidispersão de 0,167 ± 0,05 e potencial zeta -16,28 ± 7,90 mV. As NS apresentaram um pH de 6,68 ± 0,25, diâmetro de partícula de 215,25 ± 30,58 nm, índice de polidispersão de 0,151 ± 0,07 e potencial zeta -6,13 ± 8,19mV. Não houve redução do peso corporal dos animais ao longo do tratamento. O pré-tratamento com NS ou SL não causou alteração nas convulsões ou número de mortes ocasionadas pela infusão de AQ. O grupo NB + AQ possui maior número de animais com quedas na tarefa de Equilíbrio na Passarela Elevada, efeito prevenido pelo pré-tratamento com NS ou SL. Os grupos NS + Sal e SL + AQ tiveram uma redução no número de explorações verticais no Campo Aberto, além de apresentarem um aumento no padrão do comprimento da passada no teste de Impressão das Patas. Os ratos tratados com NB + AQ tiveram prejuízo de memória avaliado na tarefa da Esquiva Inibitória, e o pré-tratamento com NS ou SL não preveniu esse efeito. No geral, os resultados demonstram que a sinvastatina nanoencapsulada ou na forma livre na dose de 1 mg/kg/dia administrada por 21 dias não induziu efeitos protetores contra os danos observados após a infusão de AQ (com exceção do equilíbrio). Outras estratégias devem ser exploradas para avaliar o efeito dessas formulações no dano cerebral induzido pelo AQ.
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EFEITO DO N-METIL-D-ASPARTATO (NMDA) EM CAMUNDONGOS SUBMETIDOS A MODELO DE EPILEPSIA POR PILOCARPINA

Müller, Pricila Tolio 20 April 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T12:07:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PricilaTolioMuller.pdf: 1581572 bytes, checksum: 2ee45bab6500d240c98b9a12ad2e330d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T12:07:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PricilaTolioMuller.pdf: 1581572 bytes, checksum: 2ee45bab6500d240c98b9a12ad2e330d (MD5) Previous issue date: 2018-04-20 / Epilepsy is characterized by a cerebral disorder with interruptions, recurrent and unpredictable of normal brain function. Glutamate is the major excitatory neurotransmitter in the brain and is involved in the mechanism of status epilepticus - a prolonged and self-sustaining seizure. The drug N-methyl-D-aspartate (NMDA) is a synthetic excitotoxin that acts as a specific agonist for the NMDA receptor subtype of glutamate. Pre- and post-conditioning strategies provide a proposal for molecular mechanisms responsible for endogenous neuronal protection. The aim of the study is evaluating the effect of NMDA in different doses against damage following status epilepticus induced by pilocarpine in animal model of epilepsy. For this purpose, 210 adult male mice (60 days, 30-40 g) Swiss albino were treated intraperitoneally with pilocarpine (100 mg/kg every 20 min up to a maximum of 300 mg/kg) evoking status epilepticus. All animals were exposed to behavioral tasks for motor evaluation (locomotion, balance, motor coordination) and memory, followed by evaluation of cellular viability at 30 days post-pilocarpine. The pilocarpine death in approximately 40% of the mice during 24 hours. Treatment with lower doses of NMDA (18 mg/kg) prolonged survival time without change the outcome. The other NMDA doses also had no significant effect on the number of deaths. The status epilepticus caused reduction of the locomotor activity of the mice, an effect reversed by treatment with NMDA 37 mg/kg. The pilocarpine group mice did not show expressive cognitive deficit during acquisition of memory, however reduced evocation. Cellular viability assessed 30 days after status epilepticus indicated damage by MTT test, but not by propidium iodide. Only the 18 mg/kg NMDA reduced damage. It is concluded that the dose 18 mg/kg NMDA induced neuroprotection in surviving animals. The cellular mechanisms of NMDA-induced tolerance remain unknown, but the present study reinforces the dual NMDA effect, since the same dose that increased the mortality rate was able to reduce cellular damage. / A epilepsia é caracterizada por uma desordem cerebral com interrupções, recorrentes e imprevisíveis da função cerebral normal. O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório no cérebro e está envolvido no mecanismo de status epilepticus - estado de mal epiléptico, convulsões espontâneas. O fármaco N-metil-D-aspartato (NMDA) é uma excitotoxina sintética que age como agonista específico do subtipo de receptor NMDA do glutamato. As estratégias de pré- e pós-condicionamento fornecem uma nova proposta de mecanismos moleculares responsáveis pela proteção neuronal endógena. Diante do exposto, neste trabalho avaliamos o efeito do NMDA em diferentes doses contra danos decorrentes do status epilepticus induzido por pilocarpina em modelo animal de epilepsia. Para tal, foram utilizados 210 camundongos machos adultos (60 dias, 30-40g) da linhagem albino Swiss que foram tratados pela via intraperitoneal com pilocarpina (100 mg/kg a cada 20 min até o máximo de 300 mg/kg) para a indução do status epilepticus. Todos os animais foram submetidos a tarefas comportamentais para avaliação motora (locomoção, equilíbrio, coordenação motora) e memória, seguidas de avaliação de viabilidade celular em 30 dias pós-pilocarpina. O modelo de epilepsia induzido por pilocarpina induziu morte de aproximadamente 40% dos animais em 24 horas. O tratamento com a menor doses de NMDA (18 mg/kg) aumentou o período de sobrevivência dos animais, mas não modificou o desfecho. As demais doses de NMDA também não tiveram efeito significativo no número total de mortes. O status epilepticus causou redução da atividade locomotora dos camundongos, efeito revertido pelo tratamento com NMDA 37 mg/kg. O grupo pilocarpina não demonstrou expressivo déficit cognitivo na aquisição da memória, mas sim na evocação. A avaliação tardia, aos 30 dias, da viabilidade celular indicou efeito danoso da pilocarpina no teste do MTT, com proteção significativa de NMDA 18 mg/kg. Conclui-se que o NMDA na dose de 18 mg/kg nos animais sobreviventes induziu neuroproteção. Os mecanismos celulares da tolerância induzida por NMDA permanecem desconhecidos, mas o presente estudo reforça a função dual do NMDA, pois a mesma dose que aumentou a taxa de mortalidade foi capaz de reduzir o dano celular.
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Estudo dos efeitos comportamentais e neuroquÃmicos da piplartina, alcamida isolada de Piper tuberculatum JACQ., em camundongos / STUDY OF BEHAVIORAL AND NEUROBIOCHEMICAL EFFECTS OF PIPLARTINE, ALCAMIDE ISOLATED FROM PIPER TUBERCULATUM JACQ., IN MICE

CÃcero Francisco Bezerra Felipe 21 August 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Piper tuberculatum Jacq. (pimenta de macaco) à uma Piperaceae muito usada no Nordeste do Brasil como condimento ou remÃdio. A piplartina (PIP), uma alcamida isolada da planta, ainda à pouco estudada e isto incentivou a investigaÃÃo do seu potencial efeito comportamental e neurobioquÃmico. Os resultados mostraram que a PIP (50 e 100 mg/Kg, i.p.) aumentou o nÃmero de grooming e rearing de camundongos no campo aberto e reverteu a catalepsia induzida por haloperidol. O composto tambÃm apresentou efeito ansiolÃtico, no labirinto em cruz elevado, que foi revertido pelo flumazenil. A atividade hipnÃtica da PIP foi observada apenas no teste de potencializaÃÃo do tempo de sono com Ãter, mas nÃo no tempo de sono barbitÃrico. Apesar desses efeitos, a droga nÃo induziu dÃficit motor nos animais no teste do rota rod. A PIP (50 e 100 mg/Kg, i.p.) apresentou efeito antidepressivo ao reverter a acinesia em animais prÃ-tratados com reserpina (10 mg/Kg, i.p.) e ao reduzir o tempo de imobilidade dos camundongos submetidos ao nado forÃado. Neste teste, o efeito da PIP (20 mg/Kg, i.p.) foi potencializado com a imipramina (6 mg/Kg, i.p.), mas nÃo com a paroxetina (1 mg/Kg, i.p.). AlÃm desses efeitos a PIP (100 mg/Kg, i.p.) aumentou a concentraÃÃo de NA e DA no corpo estriado dos animais, sugerindo que a droga tenha uma aÃÃo antidepressiva e prÃ-convulsivante semelhante aos ATCâs. Este Ãltimo efeito foi observado com a reduÃÃo do tempo de morte de camundongos tratados com PTZ (80 mg/Kg, i.p.). A piplartina apresentou aÃÃo antimuscarÃnica apenas sobre os tremores induzidos por oxotremorina (0,5 mg/Kg, i.p.), nÃo sendo observados outros efeitos da alcamida sobre o sistema colinÃrgico de animais tratados com pilocarpina (350 mg/Kg, i.p.) ou submetidos ao teste da esquiva-passiva ou sobre a densidade de receptores muscarÃnicos (M1 + M2). A alcamida nÃo apresentou aÃÃo anti-oxidante frente ao DPPH, mas reduziu as concentraÃÃes de TBARS e de nitrito, gerados em homogenatos de cÃrebro submetidos ao choque tÃrmico. Por fim, a droga (1, 5 e 50 Âg/mL) nÃo alterou a viabilidade de cÃlulas mesencefÃlicas de ratos e protegeu-as da aÃÃo da 6-OHDA (10 Âg/mL). Na concentraÃÃo de 100 Âg/mL, a PIP mostrou-se tÃxica, isoladamente ou associada a 6-OHDA. Estes resultados mostram que a piplartina possui importantes efeitos sobre o comportamento, que tÃm como base a interaÃÃo da droga com alguns sistemas de neurotransmissÃo e eventos bioquÃmicos celulares. / Piper tuberculatum Jacq. (pimenta de macaco) is a Piperaceae widely used in Northeast Brazil as a spicy or remedy. The few studies found in the literature on Piplartine (PIP), an alcamide isolated from the plant, lead us to evaluate its potential behavioral and neurobiochemical effects. The results showed that PIP (50 e 100 mg/Kg, i.p.) increased the number of grooming and rearing of mice in the open field and reversed the catalepsy induced by haloperidol. The compound also showed an anxyolitic effect, on the elevated plus maze, which was reversed by flumazenil. The hypnotic activity of PIP was registered only in the presence of ether, but not in the presence of tiopental. Despite of these effects, the drug did not induce motor coordination deficit on the animals subjected to the rota rod test. PIP (50 e 100 mg/Kg, i.p.) had an antidepressant effect, by reversing the akinesia of reserpine pre-treated animals and by decreasing the immobility time of mice subjected to the forced swimming test. In this task, the effect of PIP (20 mg/Kg, i.p.) was potentiated by imipramine (6 mg/Kg, i.p.), but not by paroxetine (1 mg/Kg, i.p.). Also, PIP (100 mg/Kg, i.p.) increased the level of NA and DA in striatum of pre-treated animals, suggesting that the drug has an antidepressant and pro-convulsant TCA-like effects. The pro-convulsant effect was noted by the decrease of the death time in PTZ-treated mice. Piplartine showed an antimuscarinic action only on the tremours induced by oxotremorine (0,5 mg/Kg, i.p.) and no other effects of the alcamide were registered on the cholinergic system of the animals treated with pilocarpine (350 mg/Kg, i.p.) or subjected to the passive-avoidance task or on the density of muscarinic (M1 + M2) receptors. PIP was devoided of antioxidant action against DPPH, but the drug decreased the concentration of TBARS and nitrite, generated on brain homogenates subjected to a thermic chock. At last, piplartine (1, 5 and 50 Âg/mL) did not alter the viability of mesemcephalic rat cells and protected them from the action of 6-OHDA (10 Âg/mL). The concentration of 100 Âg/mL of PIP was toxic, when isolated or associated to 6-OHDA. All these findings indicate that piplartine has important effects on behavior, as the result of the interaction of the drug with some neurotransmitters systems and cellular biochemical events.
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Efeito neuroprotetor da catequina e do estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico na DoenÃa de Parkinson experimental. / Neuroprotector effect of catechin and restraint stress in experimental Parkinsonâs Disease.

Maria Daniele Azevedo Teixeira 11 February 2011 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A DoenÃa de Parkinson (DP) à uma desordem neurodegenerativa caracterizada pela perda de neurÃnios dopaminÃrgicos na substancia nigra (SN). Estudos epidemiolÃgicos sugerem uma associaÃÃo entre estresse, depressÃo e DP. Agentes antioxidantes tem sido relatados como capazes de mudar o curso da doenÃa, bloqueando a neurodegeneraÃÃo dopaminÃrgica. Com a finalidade de estudar os efeitos neuroprotetores da catequina, um flavonÃide encontrado na Camelia sinensis, o presente trabalho avaliou os efeitos deste composto no comportamento motor, memÃria, avaliaÃÃo imunohistoquÃmica e bioquÃmica em um modelo de DP induzido em ratos pela 6-OHDA. Em uma outra etapa do trabalho tambÃm avaliou-se os efeitos da associaÃÃo do estresse com a DP sobre estes mesmos parÃmetros, usando um modelo animal de estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico (11d/6hrs). Os animais (ratos Wistar machos, 200-250g) foram tratados com catequina (10 e 30 mg/kg i.p.) diariamente por 16 dias, iniciando-se na ocasiÃo da lesÃo estriatal pela 6-OHDA (21Âg/ 3ÂL). Os resultados obtidos demonstram que a 6-OHDA aumentou o nÃmero de rotaÃÃes contralaterais à lesÃo induzida por apomorfina e a catequina nas duas doses foi capaz de reverter esse dano motor. Houve uma recuperaÃÃo da atividade exploratÃria e memÃria de trabalho promovido pela catequina nas doses testadas. A 6-OHDA diminuiu a imunorreatividade para tirosina hidroxilase (TH) e transportador de dopamina (DAT) no corpo estriado e mesencÃfalo, alÃm de promover uma diminuiÃÃo nos nÃveis de GSH. A catequina nas duas doses em animais lesionados pela 6-OHDA foi capaz de recuperar a imunorreatividade para TH e DAT, alÃm de aumentar significativamente os nÃveis de GSH em relaÃÃo aos animais lesionados pela 6-OHDA. A 6-OHDA promoveu a morte neuronal demonstrada pela diminuiÃÃo nos nÃveis de catecolaminas, a catequina, por sua vez, foi capaz de reverter esses nÃveis. O estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico nÃo reverteu o nÃmero de rotaÃÃes contralaterais induzidas pela apomorfina, nem melhorou a memÃria de trabalho dos danos pela 6-OHDA, mas foi capaz de melhorar a atividade locomotora e a memÃria aversiva. O estresse subcrÃnico levou os animais a um estado depressivo no teste de nado forÃado, o que nÃo foi observado em animais que sofreram apenas a lesÃo estriatal. Houve uma diminuiÃÃo no ganho de peso nos animais submetidos ao estresse. AlÃm disso, houve uma aumento discreto da imunorreatividade para a TH e DAT em animais submetidos ao estresse e lesÃo pela 6-OHDA. Em relaÃÃo Ãs catecolaminas, houve uma reversÃo parcial nos nÃveis de noradrenalina e serotonina pelo efeito do estresse. Os resultados do presente trabalho demonstram que tanto a catequina, quanto estresse de imobilizaÃÃo foram neuroprotetores neste modelo experimental da DP. A catequina na dose de 30mg demonstrou um efeito prÃ-oxidante. O estresse de imobilizaÃÃo parece ter exercido um condicionamento fisiolÃgico nos animais, protegendo, de certa maneira, dos efeitos tÃxicos da 6-OHDA. / Parkinsonâs disease (PD) is a neurodegenerative disorder reported since antiquity and characterized for neuronal dopaminergic loss mainly in the substantia nigra (SN). Epidemiological studies suggest association between depression and PD and stress has been implicated in causing depression. The currently available therapies can not prevent the progression of PD, but are able to contain the symptoms. Neuroprotective agents have been reported as able to change the course of the disease, stopping dopaminergic neurodegeneration. Many of these agents are derived from plants with antioxidant actions, as catechin, a flavonoid found in green tea. In order to study the neuroprotective effects of catechin, the present study evaluated the effects of this compound on motor behavior, memory, Immunohistochemistry, biochemical evaluation and determination of catecholamines in an animal model of PD by 6-OHDA. Another stage of the study also evaluated the effects of stress associated with PD on the same parameters, in an animal model of subchronic restraint stress (11d/6hrs). Animals (male Wistar rats, 200-250g) were treated with catechin (10 and 30mg/kg ip) daily for 16 days, starting at the time of injury by striatal 6-OHDA. Results show that 6-OHDA increased the number of rotations contralateral to the lesion induced by apomorphine and catechin in the two doses was able to reverse the 6-OHDA damage. There was a recovery of exploratory activity and working memory promoted by catechin in both doses. Catechin in a dose of 30mg worsened the aversive memory. 6-OHDA decreased the immunoreactivity for tyrosine hydroxylase (TH) and dopamine transporter (DAT) in striatum and midbrain, and promote a decrease in GSH levels. Catechin in two doses in animals injured by 6-OHDA was able to increase the immunoreactivity for TH and DAT, significantly increasing the levels of GSH compared to lesioned animals by 6-OHDA. 6-OHDA caused neuronal death demonstrated by decreasing levels of catecholamines, catechin, in turn, was able to reverse these levels. The subchronic restraint stress did not reverse the number of contralateral rotations induced by apomorphine, neither improved the working memory of the damage by 6-OHDA, but was able to increase the number of crossings and improve the aversive memory. Stressed subchronic animals led to an increase in immobilization time in the forced swimming test, which was not observed in animals that were only striatal injury. There was a decrease in weight gain in animals subjected to stress. There was a slight increase of immunoreactivity for TH and DAT in animals subjected to stress and injury by 6-OHDA. In relation to catecholamines, there was a partial reversal in the levels of noradrenaline and serotonin by the effect of stress. Results of this study demonstrate that both catechin and immobilization stress were neuroprotective in this experimental model of PD. The catechin in a dose of 30mg was both oxidant and pro-oxidant. Restraint stress appears to have exerted a priming in animals, protecting, in a way, the toxic effects of 6-OHDA.

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