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Efeito protetor de fitomedicamento Vitis Vinifera L na lesão renal aguda induzida pelo Tacrolimus / Protective effect of the phytomedicine Vitis Vinifera L in acute kidney injury by Tacrolimus

Silva, Wanessa Teixeira 04 November 2010 (has links)
As lesões renais agudas (LRAs) nefrotóxicas correspondem a 30% dos casos de LRA. A nefrotoxicidade é efeito indesejável de diversos fármacos de uso rotineiro na clínica, entre eles as drogas imunossupressoras. A nefrotoxicidade do Tracolimus (Fk 506) é uma das causas de LRA após o transplante renal. Com a ampla utilização do Fk 506 nas terapias imunossupressoras e devido ao seu potencial nefrotóxico que pode levar à perda do enxerto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito renoprotetor do extrato de Vitis vinifera L, um fitomedicamento com efeito antiinflamatório e antioxidante, na nefrotoxicidade induzida pelo Tacrolimus em ratos. Foram utilizados ratos Wistar, machos, adultos, pesando entre 250 - 300g, todos tratados 1x/dia por 5 dias, conforme os seguintes grupos: Salina (grupo controle) (NaCl 0,9%, 0,1ml por gavagem); Vitis (Vitis vinifera L 3mg/kg por gavagem), Fk (Tacrolimus 0,5mg/kg por gavagem) e Fk+Vitis (Tacrolimus 0,5mg/kg + 3mg/kg por gavagem). Foram avaliados a função renal (FR) (clearance de creatinina, método Jaffé); os peróxidos urinários (PU) (FOX-2), o malondealdeído (MDA-TBARS) e a histologia renal. Os dados desse estudo confirmaram a lesão nefrotóxica de caráter oxidativo induzida pelo Tacrolimus. A Vitis vinifera L demonstrou efeito renoprotetor significativo, com melhora na FR, redução dos níveis de peroxidação lipídica e proteção histológica. Esse estudo confirmou a renoproteção da Vitis vinifera L na LRA induzida pelo Tacrolimus. / The nephrotoxic injury corresponds to 30% of the acute kidney injury (AKI) cases. Nephrotoxicity is an undesirable effect of several drugs used in the clinic, among them, the imunossupressoras drugs. The Tacrolimus (FK 506) nephrotoxicity is the main cause of AKI after kidney transplantation. Being Fk 506 widely used in the immunessupressive therapies and due to its nephrotoxic effect that can lead to the loss of graft, the aim of this study was evaluate the renoprotective action of Vitis Vinifera L extract , a phitomedicine with antioxidant and antinflammatory effects in the nephrotoxicity induced by FK 506 in rats. Wistar rats, male, adults, weight ranging from 250-300g were used, all treated once/day for 5 days, as the following groups: Saline (control group) (NaCl 0.9%, 0,1ml per gavage), Vitis (Vitis vinifera L, 3mg/Kg per gavage), FK (Tacrolimus 0.5mg/Kg per gavage) and FK+Vitis (Tacrolimus 0.5mg/Kg per gavage + Vitis vinifera L, 3mg/Kg per gavage). Renal Function (RF) (creatinine clearance, Jaffé method), urinary peroxides (FOX-2), malondialdehyde (MDA-TBARS) and the kidney histological were evaluated. The data of this study confirmed the oxidative kidney injury by Tacrolimus. The Vitis vinifera L showed significant renoprotective effect, with improvement in the RF, a reductin in lipid peroxidation and histological protection. This study confirmed the renoprotective effect of Vitis Vinifera in the AKI by Tacrolimus.
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Avaliação do efeito protetor do carvedilol na toxicidade mitocondrial renal induzida pela cisplatina em ratos / Evaluation of the protective effect of carvedilol against the renal mitochondrial toxicity induced by cisplatin in rats

Rodrigues, Maria Augusta Carvalho 26 May 2009 (has links)
A cisplatina (cis-diaminodicloroplatina II) é um efetivo agente anticâncer, porém seu uso clínico é altamente limitado, predominantemente devido à sua nefrotoxicidade. Muitos estudos têm demonstrado que a cisplatina causa disfunção mitocondrial em células epiteliais renais devido à ação de espécies reativas de oxigênio tais como ânions superóxido e radicais hidroxila. A proteção seletiva das mitocôndrias renais contra espécies reativas de oxigênio geradas pela cisplatina é fundamental na quimioterapia de pacientes com câncer. Vários estudos têm sugerido que o carvedilol é capaz de proteger contra a toxicidade mitocondrial cardíaca induzida pelo quimioterápico doxorubicina. Assim, no presente estudo investigou-se o potencial protetor deste fármaco contra a toxicidade mitocondrial renal induzida pela cisplatina, bem como os mecanismos moleculares envolvidos nesta proteção. Foram estudados 4 grupos (n=6, cada) de ratos Wistar machos tratados da seguinte forma: (i) Grupo controle: uma injeção intraperitoneal (i.p.) de DMSO (0,2mL/200g, i.p.) imediatamente antes da injeção de solução salina isotônica (2 ml/200g, i.p.) e posteriormente uma injeção diária de DMSO (0,2mL/200g, i.p.) em dois dias consecutivos; (ii) Grupo cisplatina (CISP): uma injeção de cisplatina (10 mg/kg, i.p.); (iii) Grupo carvedilol (CV): uma injeção de carvedilol (1 mg/kg, i.p.), seguida de uma injeção diária de carvedilol em dois dias consecutivos (1 mg/Kg, i.p) e (iv) Grupo carvedilol + cisplatina (CV+CISP): uma injeção de carvedilol (1mg/kg, i.p.), imediatamente antes da injeção de cisplatina (10 mg/Kg, i.p.) seguida de uma injeção diária de carvedilol nos dois dias seguintes (1 mg/Kg, i.p.). Os animais foram sacrificados 72 horas após o início do tratamento. O grupo CV+CISP apresentou uma significativa redução na lesão renal, marcada pela diminuição da concentração de uréia e creatinina plasmáticas, quando comparado ao grupo CISP. A avaliação da função mitocondrial comprovou o efeito protetor do carvedilol contra a toxicidade mitocondrial renal da cisplatina através da significativa melhora nos valores da (i) RCR, (ii) do consumo de oxigênio no estado 3 e (iii) da razão ADP/O. Além disso, no grupo CV+CISP o potencial de membrana mitocondrial e a captação de cálcio mitocondrial foram preservados. Adicionalmente, a redução da oxidação do NADPH, da cardiolipina, da glutationa e das proteínas sulfidrilas, bem como a redução na formação de MDA no grupo CV+CISP sugerem efeito protetor do carvedilol contra o estresse oxidativo mitocondrial. O grupo CV+CISP também apresentou menor ativação da caspase-3, o que sugere menor indução de apoptose. Os grupos CISP e CV+CISP apresentaram concentrações semelhantes de platina na suspensão mitocondrial renal, indicando que o mecanismo de proteção do carvedilol provavelmente não envolve a formação de complexos e a subseqüente inativação da cisplatina. Os resultados do presente estudo são promissores, pois o carvedilol é um fármaco de uso seguro e já estabelecido na clínica e a comprovação do seu efeito protetor contribuirá para o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção dos danos nefrotóxicos da cisplatina. / Cisplatin (cis-diamminedichloridoplatinum II) is an affective anticancer agent; however its clinical use is highly limited, predominantly due to its nephrotoxicity. Many studies have shown that cisplatin cause mitochondrial dysfunction in renal epithelial cells due to the generation of reactive oxygen species, such as superoxide anions and hydroxyl radicals. The selective protection of the renal mitochondria against the reactive oxygen species generated by cisplatin is of critical importance in the chemotherapy of cancer patients. Some studies have suggested that carvedilol can protect against the cardiac mitochondrial toxicity induced by the chemotherapeutic agent doxorubicin. Therefore, in the present study we investigated the protective effect of carvedilol against renal mitochondrial toxicity, as well as the molecular mechanisms involved in this protection. We studied 4 groups (n=6, each) of male Wistar rats treated as follows: (i) Control group: one injection of DMSO (0,2 mL/200g body weight, i.p.), intraperitoneal injection (i.p.), immediately before the injection of isotonic saline solution (2mL/200g body weight) followed by one injection of DMSO (0,2 mL/200g body weight, i.p.) in the two following days; (ii) Cisplatin group (CISP): one injection of cisplatin (10 mg/kg body weight, i.p.); (iii) Carvedilol group (CV): one injection of carvedilol (CV) (1mg/kg body weight, i.p.) in three consecutive days and (iv) Carvedilol + Cisplatin group (CV+CISP): one injection of carvedilol (1mg/kg, body weight, i.p.) immediately before the injection of cisplatin (10mg/kg, body weight, i.p.), followed by one injection of carvedilol (1mg/kg, body weight, i.p.) in the two following days. Animals were killed 72h after the beginning of the treatment. CV+CISP group presented a significantly reduced renal injury, marked by the decrease of urea and creatinine plasmatic levels, as compared to the CISP group. The evaluation of the mitochondrial function showed the protective effect of carvedilol against the renal mitochondria toxicity induced by cisplatin, as demonstrated by the improvement in the values of (i) RCR; (ii) the oxygen consumption on state 3 respiration and ADP/O ratio. Besides that, in the CV+CISP group the mitochondrial membrane potential and the mitochondrial calcium uptake were preserved. Additionally, the lower oxidation of NADPH, cardiolipin, glutathione and sulfhydryl proteins, as well as the lower values of MDA in the CV+CISP group, suggests a protective effect of carvedilol against the mitochondrial oxidative stress. CV+CISP group also presented lower values of caspase 3, which suggests lower induction of apoptosis. The groups CISP and CV+CISP presented a similar platinum concentration in the mitochondrial suspension, which indicates that the protective mechanism of carvedilol probably does not involve complex formation with cisplatin and its ensuing inactivation. The present results are promising, since carvedilol is a safe drug, which is currently used in the clinical practice and the evidence of its protective effect will contribute to the development of new strategies to prevent the nephrotoxic damage of cisplatin.
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ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE HESPERIDINA E ANFOTERICINA EM DANOS HEPÁTICO E RENAL E NAS OXIDAÇÕES BIOQUÍMICAS

Manente, Francine Alessandra 18 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Francine Alessandra Manente.pdf: 1212792 bytes, checksum: 5c5b36ad0ca624ee36b65879663b0362 (MD5) Previous issue date: 2013-02-18 / Amphotericin B (AmB) is drug "gold standard" for the treatment of invasive fungal infections since 1960. However, amphotericin B has high toxicity, which manifests itself most commonly in the kidneys (nephrotoxicity) and less frequently in the liver (liver toxicity). It is known since 1985 that self-oxidation of amphotericin B gives different forms of reactive oxidative species and these are responsible in part by toxicity. An antioxidant, such as hesperidin and rutin, could contribute, through the reduction of oxidative stress, and to protect against renal injury generated by ischemia. This fact and the involvement of amphotericin B in the generation of free radicals make it interesting to evaluate the effect of hesperidin, rutin and amphotericin B (alone or associated) against reactive oxygen species and free radicals, as well as the study of the same models in toxicity . In testing the antifungal combination with hesperidin showed synergism. In tests oxidative systems, opposite the ABTS+, the hesperidin showed IC50= 0,0044mg/mL, rutin IC50=0,0023mg/mL and amphotericin B IC50=0,0124mg/mL (isolated), IC50=0,0003mg/mL (associated with hesperidin) and IC50=0,0014mg/mL (associated with rutin). In the DPPH assay only rutin was action. Front HOCl, hesperidin showed IC50=0,0109, rutin IC50=0,0025 and amphotericin B showed IC50=0,0056 (isolated) IC50=0,0023mg/mL (associated with hesperidin) and IC50=0,0036 (associated with rutin). In the trial with O2 the samples were not effective. In inhibition kinetics MPO/H2O2/Guaiacol only rutin promote inhibition. Front to erythrocytes, amphotericin promoted lysis in a dose-dependent manner. HUVEC cells using the associations decreased cell viability. However, in the toxicity test with Artemia salina associated samples were able to lower the toxicity of amphotericin B. To conclude, in tests with animals amphotericin B caused leukopenia, monopenia generated and renal damage, which can be reversed using hesperidin in combination. With these results, we suggest that the combination of a natural product with amphotericin B could decrease the toxicity caused by this antinfúngico, and concomitant use could be promising. / A anfotericina B (AmB) é fármaco "padrão ouro" para o tratamento de infecções fúngicas invasivas desde 1960. Entretanto, a anfotericina B apresenta elevada toxicidade, que se manifesta mais freqüentemente nos rins (nefrotoxicidade) e com menor frequência no fígado (hepatotoxicidade). É sabido, desde 1985, que a auto-oxidação da anfotericina B origina diferentes formas de espécies reativas oxidativas e estas seriam responsáveis, em parte, pela toxicidade. Agentes antioxidantes, tais como a hesperidina e rutina, poderiam contribuir, por meio do decréscimo do estresse oxidativo, para a proteção renal e contra a injúria gerada pela isquemia. Tal fato e o envolvimento da anfotericina B na geração de radicais livres tornam interessante a avaliação do efeito da hesperidina, rutina e anfotericina B (isoladamente ou associadas) frente a espécies reativas do oxigênio e radicais livres, bem como o estudo das mesmas em modelos de toxicidade. No teste antifúngico a associação com a hesperidina mostrou sinergismo. Nos testes em sistemas oxidativos, frente ao ABTS+, a hesperidina apresentou IC50= 0,0044mg/mL, a rutina IC50=0,0023mg/mL e a anfotericina B IC50=0,0124mg/mL (isolada), IC50=0,0003mg/mL (associada à hesperidina) e IC50=0,0014mg/mL (associada à rutina). No ensaio do DPPH apenas a rutina mostrou ação. Frente ao HOCl, a hesperidina apresentou IC50=0,0109, a rutina IC50=0,0025 e a anfotericina B apresentou IC50=0,0056 (isolada), IC50=0,0023mg/mL (associada com a hesperidina) e IC50=0,0036 (associada com a rutina). No ensaio com o O2 - as amostras não foram efetivas. Na inibição da cinética da MPO/H2O2/Guaiacol somente a rutina promoveu inibição. Frente aos eritrócitos, a anfotericina promoveu lise de modo dose-dependente. Utilizando as células HUVEC, as associações diminuíram a viabilidade celular. Entretanto, no ensaio de toxicidade com a Artemia salina as amostras associadas foram capazes de diminuir a toxicidade da anfotericina B. Para finalizar, nos testes com os animais a anfotericina B causou leucopenia, monopenia e gerou dano renal, o qual pode ser revertido utilizando a hesperidina em associação. Com estes resultados pode-se sugerir que a associação de um produto natural com a anfotericina B poderia diminuir a toxicidade causada por este antinfúngico, sendo que sua utilização concomitante poderá ser promissora. Palavras-chave: hesperidina, anfotericina B, rutina, estresse oxidativo, citotoxicidade, nefrotoxicidade.
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PERFIL DA AÇÃO DO CETOPROFENO E DO GUARANÁ (Paullinia cupana) E SUA ASSOCIAÇÃO SOBRE MARCADORES DO METABOLISMO: UM ENFOQUE HEPÁTICO, RENAL, HEMATOLÓGICO E OXIDATIVO

Belló, Caroline 19 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:35:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caroline Bello.pdf: 5805271 bytes, checksum: 46fa6ef84e116f464b6fe98b918d068d (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Inflammation is involved in many diseases affecting much of the world's population. Ketoprofen is a widely used drug in the treatment of these inflammatory processes. However, despite its efficacy, this drug has significant side effects. The mechanism by which these undesired effects occur are not fully known. Research indicates the involvement of inhibition of some enzymes in this process. But nowadays other targets have been identified as corroboradores of the clinical complications by use ketoprofen, such as the oxidative stress. Oxidative stress is a deleterious condition for the organism that may be softened by the action of antioxidants such as catechins, tannins and other polyphenols. The relationship between oxidative stress, ketoprofen and the contribution of antioxidant molecules in this process need to be clarified and may be a future therapeutic target when it comes to improving the pharmacologic action and/or decreased side effects caused by use of ketoprofen. Thus, the aim of this study was to evaluate the action of ketoprofen and the aqueous extract of guarana alone and associates in oxidation in vitro and in vivo models of renal and hepatic toxicity studies evaluating biochemical and hematological laboratory parameters systems. Among the models used are direct action on ABTS•+, DPPH•, HOCl, O2•-, inhibition of peroxidase and hemolysis by AAPH radical. For the in vivo study, were used rats (female) (Wistar), which were divided into groups (n=10 or 11 animals): control group (saline), ketoprofen group (20 mg/kg/ day), aqueous extract guarana group 0,1 (0,1 mg/g/day), aqueous extract guarana group 1 (1 mg/g/day), association group 0,1 (ketoprofen (20mg/kg/day + water extract of guarana 0.1 mg/ g/day) and association group 1 (ketoprofen (20mg/kg/day + water extract of guarana 1 mg/g/ day), the administration of the samples was given by oral route (gavage) for 7 days. The results show that the aqueous extract of guarana show significant antioxidant activity in all in vitro tests. The ketoprofen virtually showed no activity in in vitro assays used in this study. The combination of these substances been shown to be potentially beneficial for action against free radicals and oxidizing agents, as well as in the inhibition of peroxidase . In in vivo assays, the ketoprofen caused significant changes in renal parameters: urea, creatinine and uric acid, and the association with the aqueous extract of guarana reversed this change. In hematological parameters, the ketoprofen caused anemia was not reversed by treatment with the extract. On markers of oxidative stress and antioxidant defense we observed variability in results, according to the indicator analyzed. In general, ketoprofen causes a decrease in the total antioxidant capacity and catalase levels of treated animals, and the aqueous extract of guarana contributed to re-establishment of this defense. On markers of oxidative stress and antioxidant defense we observed variability in results, according to the indicator analyzed. In general, the ketoprofen causes a decrease in the total antioxidant capacity and of the catalase levels of treated animals, and the aqueous extract of guarana contributed to re-establishment of this defense. The results are promising and indicate that the association between ketoprofen and the aqueous extract of guarana can be an alternative to reduce the potential damage linked to the use of this drug and considering the perspective addressed in this study. It is important to emphasize the importance of conducting studies to assess the maintenance of ketoprofen anti-inflammatory efficacy when used in combination with other substances. / A inflamação está envolvida com diversas doenças que acometem grande parte da população mundial. O cetoprofeno é um medicamento amplamente utilizado no tratamento dos processos inflamatórios. Apesar de sua eficácia, este fármaco apresenta importantes efeitos colaterais. O mecanismo pelo qual tais efeitos indesejados acontecem não são totalmente conhecidos. Pesquisas indicam o envolvimento da inibição de algumas enzimas. Porém, outros alvos têm sido apontados como corroboradores das complicações clínicas do cetoprofeno, como é o caso do estresse oxidativo. O estresse oxidativo é uma condição deletéria para o organismo que pode ser amenizada pela ação de agentes antioxidantes, tais como: catequinas, taninos e outros polifenóis. A relação entre o estresse oxidativo, cetoprofeno e a contribuição de moléculas antioxidantes neste processo precisa ser melhor esclarecida e pode ser um futuro alvo terapêutico quando se trata da melhoria da ação farmacológica e/ou diminuição de efeitos colaterais provocados pelo uso do cetoprofeno.Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação do cetoprofeno e do extrato aquoso de guaraná, isoladamente e associados, em sistemas oxidativos in vitro e modelos in vivo de estudos de toxicidade renal e hepática avaliando-se parâmetros laboratoriais bioquímicos e hematológicos. Dentre os modelos utilizados estão: ABTS+, DPPH, HOCl, O2 -, inibição de peroxidase e hemólise provocada pelo radical AAPH. Para o estudo in vivo foram utilizadas ratas (Wistar), que foram assim divididas (n=10 ou 11 animais): grupo controle (salina), grupo cetoprofeno (20mg/kg/dia), grupo extrato aquoso de guaraná 0,1 (0,1mg/g/dia), grupo extrato aquoso de guaraná 1 (1mg/g/dia), grupo associação 0,1 (cetoprofeno 20mg/kg/dia +extrato aquoso de guaraná 0,1mg/g/dia) e grupo associação 1 (cetoprofeno 20mg/kg/dia + extrato aquoso de guaraná 1mg/g/dia), a administração das amostras se deu por via oral (gavagem) durante 7 dias. Os resultados demonstraram que o extrato aquoso de guaraná apresentou significativa atividade antioxidante em todos os testes in vitro. O cetoprofeno apresentou baixa atividade na maioria dos ensaios in vitro. A associação destas substâncias demonstrou-se potencialmente benéfica sobre a ação contra radicais livres e agentes oxidantes, assim como na inibição da peroxidase. Nos ensaios in vivo, o cetoprofeno provocou alterações significativas nos parâmetros renais: ureia, creatinina e ácido úrico, e a associação com o extrato aquoso de guaraná reverteu esta alteração. Nos parâmetros hematológicos, o cetoprofeno causou anemia que não foi revertida pelo tratamento com o extrato. Sobre os marcadores de estresse oxidativo e defesa antioxidante observou-se variabilidade nos resultados, de acordo com o indicador analisado. De uma maneira geral, o cetoprofeno provoca a diminuição da capacidade antioxidante total bem como dos níveis de catalase dos animais tratados, e o extrato aquoso de guaraná contribuiu para o reestabelecimento desta defesa. Os resultados são promissores e indicam que a associação entre o cetoprofeno e o extrato aquoso de guaraná pode ser uma alternativa para a diminuição dos possíveis danos vinculados ao uso deste fármaco e sob a perspectiva abordada neste estudo. E ainda,é importante a realização de estudos para a avaliação da manutenção da eficácia anti-inflamatória do cetoprofeno quando utilizado associado à outras substâncias.
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Efeito do cigarro na nefrotoxicidade crônica causada pela Ciclosporina A em ratos.

Alves, Sueli Aparecida 23 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sueliaparecidaalves_dissert.pdf: 2026768 bytes, checksum: ebfbac0fbe0f9c10bf7c714736c82a22 (MD5) Previous issue date: 2012-01-23 / Chronic nephrotoxicity induced by cyclosporine A (CsA) is characterized by renal dysfunction and irreversible tubulointerstitial fibrosis. Associated with the use of CsA, the habit of smoking is a risk factor that reduces the glomerular filtration rate, renal vascular resistance increases, deteriorating renal function and also causes morphological changes such as glomerulosclerosis and tubulointerstitial damage. Objective: The aim of this study was to assess the effects of previous cigarette smoke exposure on CsA-induced renal functional and structural changes in a consistent experimental model of chronic CsA nephrotoxicity. Methods: Wistar male Munich-Wistar, 180-200 g were divided into four groups of 10 animals (CsA/SC, CsA/S, VH/SC and VH/S) were exposed to cigarette smoke (Smoke chamber - SC) or sham procedure (chamber without smoke cigarettes - S) for 10 minutes twice a day for 20 weeks, with three cigarettes each exposure. Received a low sodium diet from 16 th to 20 th week and at week 17 was administered to CsA (2.5 mg/kg/day subcutaneously) or vehicle (VH) for 28 days. After 24 hours the last injection, the animals were anesthetized and the following studies: renal glomerular filtration - RGF (inulin clearance), renal blood flow - RBF and renal vascular resistance - RVR (Doppler ultrasound), renal histology (% System Merz), CsA blood level (radioimunoensaio, ng / ml) and immunohistochemistry for &#945;-SMA, vimentin and nitrotyrosine. Statistical analysis: Results are presented as mean ± SD. ANOVA + Newman-Keuls test or Kruskal-Wallis test + Dunn. Statistical significance was set at P < 0.05. Results: The group that used CsA decreased in GFR (CsA/SC 0,39 ± 0,03 vs VH 0,83 ± 0,15 vs CsA/S 0,53 ± 0,05; ***p<0,001), the RBF (CsA/SC 3,9 ± 0,4 vs VH 6,7 ± 1,0 vs CsA/S 3,8 ± 0,6; p < 0,001) and increased RVR (CsA/SC 26 ± 2 vs VH 17 ± 3 vs CsA/S 27 ± 3; p < 0,001). There was also an increase of interstitial fibrosis (CsA/SC 17 ± 3 vs VH 3 ± 2 e CsA/S 21 ± 8 vs VH 3 ± 2; p<0,001), expression of tubulointerstitial &#945;-SMA (CsA/SC 1,8 ± 0,3 vs VH 0,8 ± 0,3 vs CsA/S 1,7 ± 0,4; p<0,001) and periglomerular &#945;-SMA (CsA/SC 1,0 ± 0,4 vs VH 0,3 ± 0,3, p < 0,001, CsA/S 0,5 ± 0,1 vs VH 0,3 ± 0,1; p<0,05) and expression of vimentin (CsA/SC 0,4 ± 0,4 vs VH 0,0 ± 0,0; p < 0,05 e CsA/S 0,5 ± 0,6 vs VH 0,0 ± 0,0; p < 0,01) and nitrotyrosine (CsA/SC 3 ± 0,3 vs VH 2,3 ± 0,4; p<0,01). With the use of tobacco, worsened in the fall of GFR (CsA/SC 0,4 ± 0,03 vs CsA/S 0,5 ± 0,0; *p<0,05), increased expression of &#945;-SMA periglomerular (CsA/SC 1,0 ± 0,4 vs CsA/S 0,5 ± 0,1; p<0,01) and nitrotyrosine (CsA/SC 3 ± 0,3 vs CsA/S 2 ± 0,2; p<0,05). Conclusion: In conclusion, CS aggravated significantly CsA-induced GFR impairment, periglomerular structural lesion and oxidative stress in a rat model of CsA nephrotoxicity. / A nefrotoxicidade crônica induzida pela ciclosporina A (CsA) é caracterizada por disfunção renal e fibrose tubulointersticial irreversível. Associado ao uso da CsA, o hábito de fumar é um fator de risco que reduz a taxa de filtração glomerular, aumenta a resistência vascular renal, deteriora a função renal e causa alterações morfológicas como glomeruloesclerose e dano tubulointersticial. Objetivo: Avaliar os efeitos da exposição prévia à fumaça do cigarro sobre as alterações renais funcionais e estruturais induzidas pela CsA em um modelo experimental de nefrotoxicidade crônica. Material e Método: Ratos machos, Munich-Wistar, 180-200 g, divididos em quatro grupos de 10 animais (CsA/F, CsA/S, VH/F e VH/S), foram expostos à fumaça de cigarros (câmara de Fumo - F) ou procedimento SHAM (câmara de fumo sem os cigarros - S) por 10 minutos, duas vezes/dia, durante 20 semanas, com três cigarros cada exposição. Receberam dieta hipossódica da 16ª a 20ª semana, e na 17ª semana foi administrada a CsA (2,5mg/Kg/dia; subcutânea) ou o veículo (VH), por 28 dias. Após 24 horas da última injeção, os animais foram anestesiados e os seguintes estudos realizados: filtração glomerular renal - FGR (clearance de inulina); fluxo sanguíneo renal FSR e resistência vascular renal - RVR (Ultra-som Doppler); histologia renal (% de fibrose, Sistema de Merz), nível de CsA sanguínea (radioimunoensaio, ng/ml) e imuno-histoquímica para &#945;-SMA, nitrotirosina e vimentina. Na análise estatística foi utilizado ANOVA + teste Newman-Keuls ou Kruskal-Wallis + teste Dunn. Resultados: Os grupos que utilizaram CsA apresentaram queda na FGR (CsA/F 0,39 ± 0,03 vs VH 0,83 ± 0,15 vs CsA/S 0,53 ± 0,05; ***p<0,001), no FSR (CsA/F 3,9 ± 0,4 vs VH 6,7 ± 1,0 vs CsA/S 3,8 ± 0,6; p < 0,001) e aumento da RVR (CsA/F 26 ± 2 vs VH 17 ± 3 vs CsA/S 27 ± 3; p < 0,001), aumento da fibrose intersticial (CsA/F 17 ± 3 vs VH 3 ± 2 e CsA/S 21 ± 8 vs VH 3 ± 2; p<0,001), da expressão de &#945;-SMA túbulo intersticial (CsA/F 1,8 ± 0,3 vs VH 0,8 ± 0,3 vs CsA/S 1,7 ± 0,4; p<0,001) e periglomerular (CsA/F 1,0 ± 0,4 vs VH 0,3 ± 0,3, p < 0,001, CsA/S 0,5 ± 0,1 vs VH 0,3 ± 0,1; p<0,05), e da expressão da nitrotirosina (CsA/F 3 ± 0,3 vs VH 2,3 ± 0,4; p<0,01) e vimentina (CsA/F 0,4 ± 0,4 vs VH 0,0 ± 0,0; p < 0,05 e CsA/S 0,5 ± 0,6 vs VH 0,0 ± 0,0; p < 0,01). Com a utilização do fumo, houve piora na queda da FGR (CsA/F 0,4 ± 0,03 vs CsA/S 0,5 ± 0,0; *p<0,05), aumento da expressão da &#945;-SMA periglomerular (CsA/F 1,0 ± 0,4 vs CsA/S 0,5 ± 0,1; p<0,01) e da nitrotirosina (CsA/F 3 ± 0,3 vs CsA/S 2 ± 0,2; p<0,05). Conclusões: O fumo agrava significativamente o declínio da FGR, a lesão estrutural renal e o estresse oxidativo causados pela CsA.
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Avaliação da segurança de polimixina B em altas doses para o tratamento de infecções causadas por bacilos gram-negativo multirresistentes

França, Josiane January 2017 (has links)
Base teórica: O surgimento de bactérias multirresistentes levou a uma renovação no interesse de antigos antimicrobianos, como a polimixina B, medicamento que foi descartado no passado devido sua toxicidade. Nas últimas duas décadas, esse antimicrobiano tornou-se um dos mais importantes agentes terapêuticos para o tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes; porém, ainda faltam estudos clínicos que avaliem a segurança da polimixina B, especialmente em altas doses. Objetivo: Avaliar eventos adversos graves relacionados à infusão e a falência renal nos pacientes que receberam altas doses de polimixina B intravenosa. Métodos: Realizamos um estudo de coorte retrospectivo, multicêntrico. Incluímos pacientes que receberam > 3mg/kg/ dia ou uma dose total ≥250mg/dia de polimixina B, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Para a avaliação dos eventos relacionados a infusão, foram incluídos pacientes que receberam ≥ 1 dose de polimixina B e para avaliação de falência renal incluiu apenas os pacientes que receberam ≥ 48 horas de polimixina B. Os desfechos principais avaliados foram os eventos adversos graves relacionados à infusão de acordo com os Critérios de Terminologia Comuns para Eventos Adversos (CTCAE v4.0) e a falência renal, utilizamos os critérios RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss and End stage), para categorizar os diferentes graus de lesão renal aguda. As variáveis incluídas no estudo foram as variáveis demográficas (idade, sexo), as variáveis individuais (peso, comorbidades, escore de Charlson), os fatores de gravidade (internação em UTI, uso de vasopressor, uso de bloqueador neuromuscular), outras fármacos nefrotóxicas, dose de polimixina utilizada (total, média diária e em mg/kg/dia), associação com outros medicamentos, e características da infecção (sítio, isolamento microbiológico) foram avaliadas em análise bivariada. Variáveis com P≤0.2 foram incluídas uma a uma, em ordem crescente, em modelo de regressão de COX. Variáveis com P< 0.1 permaneceram no modelo final. Resultados: Foram incluídos 222 pacientes para análise de eventos graves relacionados à infusão. A dose média de polimixina B foi de 3.61± 0.97 mg/kg /dia (dose total media = 268 mg/kg). Ocorreram eventos adversos graves relacionados à infusão em dois pacientes, determinando uma incidência bruta de 0.9% (intervalo de confiança de 95%, 0.2-3.2): um 7 evento classificado como um risco ameaçador a vida (efeito adverso classe IV) ocorreu em um paciente, homem, de 40 anos, internado no Centro de Terapia Intensiva, com fibrose cística, que recebeu 3,3 mg / kg / dia de PMB e desenvolveu dor torácica súbita, dispnéia e hipoxemia, no quarto dia de tratamento e o outro evento adverso grave (classe III), ocorreu em um paciente, homem, 23 anos, internado na enfermaria, com linfoma, que recebeu 3,6 mg / kg / dia de PMB , que apresentou parestesia perioral, tonturas e dispnéia no primeiro dia de tratamento. A falência renal foi analisada em 115 pacientes que receberam ≥ 48 horas de polimixina B e que não estavam em diálise no início do tratamento com Polimixina B; Falência renal foi encontrada em 25 de 115 (21,7%) pacientes expostos as PMB. Nosso estudo identificou que 54 [47,0%] pacientes desenvolveram algum grau de lesão renal aguda, pelos critérios de RIFLE: risco, 15 (27,8%), injúria, 14 (25,9%) e falência, 25 (46,3%) dentro das categorias do RIFLE. Além disso, droga vasoativa, outros fármacos nefrotóxicos e clearance de creatinina foram fatores de risco independentes para falência renal. Nem a dose diária de polimixina B ajustada para o peso corporal, nem a dose diária total foram associadas a falência renal. A mortalidade intra-hospitalar foi de 60% (134 pacientes): 26% (57 pacientes) morreram durante o tratamento e nenhum óbito foi durante a infusão. Conclusão: Altas doses de polimixina B no tratamento de infecções por bactérias gramnegativo apresentaram incidência baixa de eventos adversos agudos no nosso estudo e incidência de nefrotoxicidade elevadas, mas semelhantes a alguns estudos prévios com doses usuais”. Portanto, doses elevadas podem ser testadas em ensaios clínicos, objetivando melhorar os desfechos dos pacientes gravemente doentes com infecções por bactérias multirresistentes e minimizar o surgimento da resistência a polimixina B. / Background: The emergence of multiresistant bacteria has led to a renewal in the interest of old antimicrobials, such as polymyxin B, a drug that has been discarded in the past due to its toxicity. However, at this time, this antimicrobial has become one of the most important therapeutic agents for the treatment of infections caused by multiresistant bacteria but there is still a lack of clinical studies that evaluate the safety of polymyxin B, especially in relation to the use of high doses. This strategy, high doses, may be necessary in the fight against Gramnegative bacteria with a high minimum inhibitory concentration. Patients and methods: A retrospective, multicenter cohort study; the period evaluated was from January 2013 to December 2015, included patients who received > 3mg/kg/day or a total dose of ≥250mg/day of polymyxin B. The study included the evaluation of infusion-related events, patients who received ≥ 1 dose of polymyxin B and patients who received ≥ 48 hours of PMB were included for evaluation of renal failure. Major outcomes were serious adverse events related to infusion according to the Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE v4.0) and categorized renal failure by the RIFLE criteria (Risk, Injury, Failure, Loss, End stage). Factors potentially related to nephrotoxicity or mortality in 30 days were: demographic variables (age, sex), individual variables (weight, comorbidities, Charlson score), severity factors (ICU admission, use of vasopressor, use of Neuromuscular blocker), nephrotoxicity (other nephrotoxic drugs), polymyxin dose (total, daily mean and mg / Kg / day), association of drugs and infection characteristics (site and microbiological isolate) were evaluated in bivariate analysis. Variables with P≤0.2 were included one by one, in ascending order, in a Cox regression model. Variables with P <0.1 remained in the final model. Results: Two of 222 patients presented a severe infusion-related adverse event during PMB infusion, resulting in a crude incidence of 0.9% (95% Confidence Interval [CI], 0.2-3.2); one was classified as life-threatening and one classified as severe (crude incidence of each adverse event, 0.45%; 95% CI, 0.08-2.5). The life-threatening adverse effect occurred in an ICU patient (crude incidence among ICU patients, 0.67%; 95% CI, 0.12-3.7), a 40-years old male with cystic fibrosis who used 3.3 mg/kg/day of PMB and developed sudden thoracic pain, dyspnea and hypoxemia, in the fourth day of treatment. The severe adverse effect occurred in a non-ICU patient (crude incidence among non-ICU patients, 1.3%; 95% CI, 0.2-7.2), a 23- years old male with lymphoma exposed to 3.6 mg/kg/day of PMB, who presented perioral 9 paresthesia, dizziness and dyspnea in the first day of treatment. Renal failure was analysed in 115 patients who received ≥48 hours of PMB and who were not previously in dialysis. A total of 54 [47.0%] patients developed any degree of AKI, categorised as Risk [27.8%]; Injury [25.9%] and Failure [46.3%]) and 25 of 115 (21.7%) patients presented renal failure Vasoactive drug, concomitant nephrotoxic drugs and baseline creatinine clearance were independent risk factors for renal failure. Neither PMB daily dose scaled by body weight nor total daily dose were associated with renal failure. In-hospital mortality was 60% (134 patients): 26% (57 patients) occurred during treatment and none during infusion. Conclusion: Results suggest that high dose regimens have similar safety profile of usual doses and could be further tested in clinical trials assessing strategies to improve patients’ outcomes and minimize the emergence of PMB resistance.
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Associação dos polimorfismos do CYP3A5 e da PGP com a farmacocinética do tacrolimus, nefrotoxicidade aguda e rejeição do enxerto após transplante renal / Association of CYP3A5 and PGP polymorphisms and haplotypes with tacrolimus pharmacokinetics, acute nephrotoxicity and allograft rejection after kidney transplantation

Diego Alberto Ciscato Cusinato 01 August 2012 (has links)
Tacrolimus (TAC) é um fármaco imunossupressor muito utilizado na prevenção de rejeição aguda após o transplante de órgãos. Essa droga apresenta um índice terapêutico muito baixo e grande variabilidade intra e interindividual, sendo necessário programas de monitorização terapêutica para se otimizar a eficácia e limitar a toxicidade. O TAC é um fármaco substrato do CYP3A5 e transportado pela proteína de efluxo PGP e acredita-se que o polimorfismos genéticos (SNPs) destas proteínas estejam relacionados a alta variabilidade farmacocinética desta droga. Neste estudo, investigamos a influência dos polimorfismos destas proteínas sobre alguns parâmetros farmacocinéticos do TAC e também, na incidência de lesões renais e rejeição em receptores de transplante renal. Pacientes recebendo TAC a no mínimo 12 meses (n=108) foram genotipados (PCR real time) para os polimorfismos do CYP3A5*3 (rs776746) e do gene ABCB1 1236C>T (rs1128503), 2677G>T/A (rs2032582) e 3435C>T (rs1045642). Dados da concentração plasmática de vale (Co; ng/mL), dose diária normalizada (mg/dia por Kg do paciente) e a concentração plasmática do fármaco normalizada pela dose ingerida (Co/dose, ng/mL por mg/dia por kg do paciente) de TAC foram obtidos dos prontuários médicos ao longo de três anos após o transplante renal. O desfecho clínico foi analisado avaliando-se a curva de sobrevida o enxerto, a função renal obtida pelo clearance de creatinina (Equação de Cockroft-Gault), e desenvolvimento de lesões renais e rejeição aguda e crônica com diagnósticos estabelecidos mediante suspeita clínica e confirmados pela avaliação das biópsias quanto a presença de necrose tubular aguda (NTA) e nefropatia crônica do enxerto (NFC) de acordo com a classificação de BANFF 07. Os haplótipos do gene ABCB1 foram inferidos estatisticamente utilizando o software PHASE (version 2.1). Diferenças foram consideradas significativas quando p<0,05. Não observamos desvios em relação ao esperado pelo equilíbrio de Hardy-Weinberg em nossa população para nenhum dos genes estudados. Frequências alélicas destes polimorfismos (6986G 74%; 1236C 60%; 3435C 59% and 2677G 64%) e haplótipos (49% 2677G-3435C-1236C e 31% 2677T-3435T-1236T) foram consistentes com outros estudos realizados na população brasileira. Indivíduos portadores de ao menos um alelo *1 do gene CYP3A5 necessitavam de maiores doses de TAC para obter níveis plasmáticos semelhantes aos dos indivíduos homozigotos para o alelo *3 (0,09 ± 0,03 vs. 0,06 ± 0,03; mg/dia/kg; p<0,001). Ao final do primeiro ano de transplante pacientes CYP*3/*3 apresentavam praticamente o dobro da razão Co/dose quando comparados com os pacientes CYP*1/*1 (144,60 ± 67,29 vs. 70,44 ± 56,05 ng*mL-1 /mg*kg- 1 /dia; p<0,001). Observou-se semelhante em relação quando indivíduos portadores dos alelos e haplótipo variante da PGP foram avaliados. Não encontramos associações significativas entre os genótipos e a sobrevida do enxerto ou clearance de creatinina. No entanto, observamos que os pacientes portadores do haplótipo GCC apresentaram maior incidência de desenvolvimento de NFC. Este estudo confirma o efeito dos polimorfismos do CYP3A5 e, em menor grau da PGP na farmacocinética do TAC. No entanto, não encontramos associações entre esses polimorfismos e desfechos clínicos significantes, sugerindo que a genotipagem para o CYP3A5 ou ABCB1 ainda não deva ser incorporada na prática clínica como uma ferramenta para o manejo de transplante renal. / Tacrolimus (TAC) is widely used to prevent acute rejection following solid-organ transplantation. This drug is characterized by a narrow therapeutic index and drug monitoring programs are required both to optimize efficacy and to limit toxicity. TAC is known to be substrate of cytochrome P450 (CYP) 3A5 and P-glycoprotein (PGP/ABCB) and its been suggested that genetic polymorphisms (SNPs) of these proteins are highly associated with variations in TAC pharmacokinetics. We investigated the influence of polymorphisms of CYP3A5 and ABCB1 gene on the pharmacokinetic parameters (PK) of TAC and on the incidence of kidney injuries and allograft rejection (AR) in renal transplant recipients. Patients receiving TAC for at least 12 months (n=108) were genotyped (real-time PCR) for CYP3A5*3 (rs776746) and for ABCB1 1236C>T (rs1128503), 2677G>T/A (rs2032582) and 3435C>T (rs1045642) polymorphisms. TAC predose concentration (Co; ng/mL), TAC daily dose (mg/day per kg body weight) and dose-normalized predose concentrations (Co/dose; ng/mL per mg/day per kg body weight) were retrieved from medical records up to 03 years after transplantation. Clinical outcomes were analyzed evaluating renal function in terms of creatinine clearance ( Cockroft-Gault equation) and allograft survival. Kidney injuries and AR diagnostics were established by clinical suspicion and in presence of histological findings in renal biopsies according to the 2007 Banff classification. ABCB1 gene haplotypes were statistically inferred using PHASE software (version 2.1). No deviation from Hardy-Weinberg equilibrium was observed in our study population for the polymorphic loci examined in CYP3A5 and ABCB1. Allelic frequencies of these polymorphisms (6986G 74%; 1236C 60%; 3435C 60% and 2677G 65%) and haplotypes (49% 2677G-3435C-1236C and 30% 2677T- 3435T-1236T) were consistent with other studies in the Brazilian population. Individuals carrying at least one CYP3A5*1 allele required higher TAC dose to achieve similar TAC blood levels as the homozygous individuals for the *3 allele (0.09 ± 0.03 vs.0.06 ± 0.03, mg/day per kg body weight, p<0.001). The presence of the CYP3A5*1 allele was also associated with lower TAC Co/dose compared to CYP*3 homozygous (84.9 ± 43.2 vs. 144.6 ± 66.7 ng/mL per mg/day per kg body weight, p<0.001). Regarding ABCB1 polymorphisms, individuals homozygous for the variant allele of each individual SNP and for the haplotype (TTT) showed higher Co/dose ratio. No associations were found between SNPs or haplotypes and allograft survival or creatinine clearance. We did find, though, that patients carrying GCC haplotype had a higher incidence of chronic rejection. Our findings confirm the effect of CYP3A5 and, less pronounced of ABCB1 polymorphisms, on the TAC pharmacokinetic. On the other hand, we did not find any association between these polymorphisms and relevant clinical outcomes, suggesting that CYP3A5 and ABCB1 genotyping must not be incorporated as a useful clinical tool on the management of kidney transplantation.
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Associação dos polimorfismos do CYP3A5 e da PGP com a farmacocinética do tacrolimus, nefrotoxicidade aguda e rejeição do enxerto após transplante renal / Association of CYP3A5 and PGP polymorphisms and haplotypes with tacrolimus pharmacokinetics, acute nephrotoxicity and allograft rejection after kidney transplantation

Cusinato, Diego Alberto Ciscato 01 August 2012 (has links)
Tacrolimus (TAC) é um fármaco imunossupressor muito utilizado na prevenção de rejeição aguda após o transplante de órgãos. Essa droga apresenta um índice terapêutico muito baixo e grande variabilidade intra e interindividual, sendo necessário programas de monitorização terapêutica para se otimizar a eficácia e limitar a toxicidade. O TAC é um fármaco substrato do CYP3A5 e transportado pela proteína de efluxo PGP e acredita-se que o polimorfismos genéticos (SNPs) destas proteínas estejam relacionados a alta variabilidade farmacocinética desta droga. Neste estudo, investigamos a influência dos polimorfismos destas proteínas sobre alguns parâmetros farmacocinéticos do TAC e também, na incidência de lesões renais e rejeição em receptores de transplante renal. Pacientes recebendo TAC a no mínimo 12 meses (n=108) foram genotipados (PCR real time) para os polimorfismos do CYP3A5*3 (rs776746) e do gene ABCB1 1236C>T (rs1128503), 2677G>T/A (rs2032582) e 3435C>T (rs1045642). Dados da concentração plasmática de vale (Co; ng/mL), dose diária normalizada (mg/dia por Kg do paciente) e a concentração plasmática do fármaco normalizada pela dose ingerida (Co/dose, ng/mL por mg/dia por kg do paciente) de TAC foram obtidos dos prontuários médicos ao longo de três anos após o transplante renal. O desfecho clínico foi analisado avaliando-se a curva de sobrevida o enxerto, a função renal obtida pelo clearance de creatinina (Equação de Cockroft-Gault), e desenvolvimento de lesões renais e rejeição aguda e crônica com diagnósticos estabelecidos mediante suspeita clínica e confirmados pela avaliação das biópsias quanto a presença de necrose tubular aguda (NTA) e nefropatia crônica do enxerto (NFC) de acordo com a classificação de BANFF 07. Os haplótipos do gene ABCB1 foram inferidos estatisticamente utilizando o software PHASE (version 2.1). Diferenças foram consideradas significativas quando p<0,05. Não observamos desvios em relação ao esperado pelo equilíbrio de Hardy-Weinberg em nossa população para nenhum dos genes estudados. Frequências alélicas destes polimorfismos (6986G 74%; 1236C 60%; 3435C 59% and 2677G 64%) e haplótipos (49% 2677G-3435C-1236C e 31% 2677T-3435T-1236T) foram consistentes com outros estudos realizados na população brasileira. Indivíduos portadores de ao menos um alelo *1 do gene CYP3A5 necessitavam de maiores doses de TAC para obter níveis plasmáticos semelhantes aos dos indivíduos homozigotos para o alelo *3 (0,09 ± 0,03 vs. 0,06 ± 0,03; mg/dia/kg; p<0,001). Ao final do primeiro ano de transplante pacientes CYP*3/*3 apresentavam praticamente o dobro da razão Co/dose quando comparados com os pacientes CYP*1/*1 (144,60 ± 67,29 vs. 70,44 ± 56,05 ng*mL-1 /mg*kg- 1 /dia; p<0,001). Observou-se semelhante em relação quando indivíduos portadores dos alelos e haplótipo variante da PGP foram avaliados. Não encontramos associações significativas entre os genótipos e a sobrevida do enxerto ou clearance de creatinina. No entanto, observamos que os pacientes portadores do haplótipo GCC apresentaram maior incidência de desenvolvimento de NFC. Este estudo confirma o efeito dos polimorfismos do CYP3A5 e, em menor grau da PGP na farmacocinética do TAC. No entanto, não encontramos associações entre esses polimorfismos e desfechos clínicos significantes, sugerindo que a genotipagem para o CYP3A5 ou ABCB1 ainda não deva ser incorporada na prática clínica como uma ferramenta para o manejo de transplante renal. / Tacrolimus (TAC) is widely used to prevent acute rejection following solid-organ transplantation. This drug is characterized by a narrow therapeutic index and drug monitoring programs are required both to optimize efficacy and to limit toxicity. TAC is known to be substrate of cytochrome P450 (CYP) 3A5 and P-glycoprotein (PGP/ABCB) and its been suggested that genetic polymorphisms (SNPs) of these proteins are highly associated with variations in TAC pharmacokinetics. We investigated the influence of polymorphisms of CYP3A5 and ABCB1 gene on the pharmacokinetic parameters (PK) of TAC and on the incidence of kidney injuries and allograft rejection (AR) in renal transplant recipients. Patients receiving TAC for at least 12 months (n=108) were genotyped (real-time PCR) for CYP3A5*3 (rs776746) and for ABCB1 1236C>T (rs1128503), 2677G>T/A (rs2032582) and 3435C>T (rs1045642) polymorphisms. TAC predose concentration (Co; ng/mL), TAC daily dose (mg/day per kg body weight) and dose-normalized predose concentrations (Co/dose; ng/mL per mg/day per kg body weight) were retrieved from medical records up to 03 years after transplantation. Clinical outcomes were analyzed evaluating renal function in terms of creatinine clearance ( Cockroft-Gault equation) and allograft survival. Kidney injuries and AR diagnostics were established by clinical suspicion and in presence of histological findings in renal biopsies according to the 2007 Banff classification. ABCB1 gene haplotypes were statistically inferred using PHASE software (version 2.1). No deviation from Hardy-Weinberg equilibrium was observed in our study population for the polymorphic loci examined in CYP3A5 and ABCB1. Allelic frequencies of these polymorphisms (6986G 74%; 1236C 60%; 3435C 60% and 2677G 65%) and haplotypes (49% 2677G-3435C-1236C and 30% 2677T- 3435T-1236T) were consistent with other studies in the Brazilian population. Individuals carrying at least one CYP3A5*1 allele required higher TAC dose to achieve similar TAC blood levels as the homozygous individuals for the *3 allele (0.09 ± 0.03 vs.0.06 ± 0.03, mg/day per kg body weight, p<0.001). The presence of the CYP3A5*1 allele was also associated with lower TAC Co/dose compared to CYP*3 homozygous (84.9 ± 43.2 vs. 144.6 ± 66.7 ng/mL per mg/day per kg body weight, p<0.001). Regarding ABCB1 polymorphisms, individuals homozygous for the variant allele of each individual SNP and for the haplotype (TTT) showed higher Co/dose ratio. No associations were found between SNPs or haplotypes and allograft survival or creatinine clearance. We did find, though, that patients carrying GCC haplotype had a higher incidence of chronic rejection. Our findings confirm the effect of CYP3A5 and, less pronounced of ABCB1 polymorphisms, on the TAC pharmacokinetic. On the other hand, we did not find any association between these polymorphisms and relevant clinical outcomes, suggesting that CYP3A5 and ABCB1 genotyping must not be incorporated as a useful clinical tool on the management of kidney transplantation.
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Effects of EF-24 and Cisplatin on Cancer, Renal, and Auditory Cells

Hodzic, Denis 01 April 2019 (has links)
Cisplatin is a chemotherapy drug effective against several forms of cancer, but can also cause serious side-effects, including nephrotoxicity and ototoxicity. Curcumin, a natural plant compound, can increase cisplatin’s anti-cancer activity and counteract cisplatin’s deleterious effect on the auditory and renal systems. Unfortunately, curcumin exhibits poor bioavailability, which has promoted interest in the development of synthetic curcumin analogs (curcuminoids) that are soluble, target cancer, and do not cause side effects. This study investigated whether the curcuminoid (3E,5E)-3,5-bis[(2-fluorophenyl) methylene]-4-piperidinone (EF-24) increases the anti-cancer effects of cisplatin against a human ovarian cancer cell line (A2780) and its cisplatin-resistant counterpart (A2780cis), while preventing cisplatin-mediated side effects in a human kidney cell line (HEK-293T) and a mouse auditory hybridoma cell line (HEI-OC1). The effect of cisplatin and EF-24 on cellular viability was measured using the colorimetric 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5- diphenyltetrazolium bromide (MTT) assay. The expression and activity of signal transduction proteins in several apoptotic pathways was measured using caspase luminescence assays. Reactive oxygen species (ROS) production was also measured using flow cytometry. Our data suggest that cisplatin and EF-24 are effective against ovarian cancer cell lines, but both compounds may also have adverse effects on auditory and renal cells. This project provides relevant information that may improve our understanding of how these compounds function in different tissues, facilitating improved cancer treatment and circumvention of side effects commonly associated with cisplatin treatment.
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Einflussgrößen der Nephrotoxizität eines Radiotracers am Beispiel der Radioimmuntherapie mit 188Re-anti-CD66

Oehme, Liane 25 February 2009 (has links) (PDF)
Die Nephrotoxizität ist die wichtigste Nebenwirkung bei Applikation von Radioimmunkonjugaten zur Konditionierung des Knochenmarks bei der Leukämiebehandlung. Die Auswirkungen der Unsicherheiten bei der Dosisbestimmung der Niere, insbesondere durch individuelle Nierenmasse und regionale Aktivitätsunterschiede, wurden untersucht. Die biologische Strahlenwirkung wurde als Biologisch Effektive Dosis unter Berücksichtigung des Zeitverlaufs der Dosisapplikation quantifiziert. Berechnungen wurden neben 188Rhenium auch für andere therapierelevante Radionuklide durchgeführt.

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