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Avaliação das estratégias de prevenção e controle de surtos em navios de cruzeiro na costa brasileira / Evaluation of strategies for the prevention and control of outbreaks on cruise ships in the brazilian coast

Inojosa, Pedro Gustavo Sponton Campaña 29 November 2018 (has links)
A pesquisa realizada aproxima as informações técnicas utilizadas pela ANVISA, sintoniza os turistas, os gestores das empresas e faz uma análise dos dados apresentados pelas instituições. Foram analisadas as questões relacionadas à saúde dos passageiros e acompanhantes depois de sua viagem e em sua escolha de um futuro cruzeiro, por consequência se os cruzeiristas tiveram algum problema em sua saúde e como isto foi conduzido; e se o atendimento médico será importante na sua futura escolha.A metodologia adotada foi uma revisão bibliográfica da literatura científica, em seguida um inquérito com objetivo de apresentar a avaliação das questões relacionadas à saúde dos tripulantes e se o atendimento médico será importante em sua nova escolha. Foram realizadas três perguntas abertas abordando os principais problemas de saúde durante o passeio e os riscos saúde percebidos durante à realização do roteiro.Como resultados da revisão bibliográfica obtivemos: a importância dessa atividade econômica; a necessidade de melhorar a infraestrutura portuária; a possibilidade e propagação de doenças pela água de lastro; o uso de um sistema de gestão preventiva dos riscos; atualização do controle de imunização e avaliação médica de todos os tripulantes. O inquérito demonstrou que 88,3% consideram a importância das condições sanitárias do navio em uma futura viagem, entretanto, 84,3% desconheceram a classificação do risco sanitário dos navios.As informações das questões de saúde serão decisivas na escolha de um navio de cruzeiro, com elas podemos promover a saúde dos viajantes, melhorar a satisfação do cruzeirista e gerar crescimento econômico. / The study approaches the technical information used by ANVISA, tune to the tourists, the managers of companies and makes an analysis of the data submitted by the institutions. Were analyzed issues related to the health of passengers and companions after their trip and their choice of a future cruise, by achievement if the cruise travelers have had some health problem and how it was conducted; And if the health care will be important in their future choices.The adopted methodology was a bibliographical review of the scientific literature, then a survey with the objective of presenting the assessment of issues related to the health of the crew and if heath care is important in their new choice. Were held three open-ended questions addressing the major health problems during the tour and the perceived health risks during the implementation of the itinerary.As results of the literature review we obtained: the importance of this economic activity; the need to improve port infrastructure; the possibility and spread of disease by ballast water; the use of a preventive risk management system; updating the immunization and control medical assessment of all crew members. The investigation showed that 88.3% consider the importance of the health conditions of the ship in a future trip, however, 84.3% did not know the health risk classification of vessels. The information on health issues will be decisive in the choice of a cruise ship, with it we can promote the health of travelers, improve the traveler satisfaction and generate economic growth.
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Sistema de vigilância de fatores de risco relacionados à prática de atividade física e sedentarismo para doenças crônicas não transmissíveis: adaptação, avaliação e aplicação em área de atuação do PSF no município de São Paulo / Surveillance system for risk factors related to physical activity and inactivity for non-communicable diseases: adaptation, evaluation and application on the area attended by a Public Health Center

Taquecita, Leila Yuki 11 November 2010 (has links)
Objetivo. Adaptar e testar um sistema de vigilância de fatores de risco relacionados à prática de atividade física e sedentarismo para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em uma área de atuação do Programa de Saúde da Família (PSF) no município de São Paulo. Material e métodos. Foi realizado um inquérito domiciliar em 1.805 adultos residentes em domicílios cadastrados no PSF da área de abrangência da unidade básica de saúde (UBS) Jardim Jaraguá no Município de São Paulo. O questionário utilizado foi adaptado do instrumento empregado nas entrevistas do sistema VIGITEL. Os indicadores desse sistema sobre prática de atividade física e sedentarismo foram analisados segundo gênero, faixa etária e escolaridade dos indivíduos. A reprodutibilidade dos indicadores foi avaliada comparando-se resultados obtidos na entrevista original e de outra entrevista repetida após período de 7 a 15 dias, em uma subamostra de 101 indivíduos (pelo cálculo de coeficientes kappa). Resultados. Atividades físicas no lazer, no deslocamento e na ocupação foram mais freqüentes em homens enquanto a atividade física em tarefas domésticas foi mais freqüente em mulheres. A condição de completa inatividade física foi mais freqüente em homens. Associação positiva entre escolaridade e atividade física foi encontrada, no sexo masculino, apenas para atividade no lazer e, no sexo feminino, para inatividade física. Associação inversa entre escolaridade e inatividade física foi observada no sexo masculino enquanto para o sexo feminino, houve associação inversa entre escolaridade e atividade física no ambiente doméstico. O sistema proposto reuniu características potenciais de simplicidade, rapidez, baixo custo e boa fidedignidade, revelando boa reprodutibilidade dos indicadores estudados uma vez que os mesmos apresentaram valores de coeficiente kappa com concordância moderada a substancial. Conclusões. Os resultados desse estudo demonstraram a viabilidade de práticas de vigilância relacionadas ao PSF. Ainda, os dados gerados pelo estudo apontaram alto nível de inadequação da prática de atividade física na população estudada destacando a necessidade de práticas de vigilância voltadas grupos populacionais específicos / Objective. To adapt and test a surveillance system of risk factors related to physical activity and inactivity to chronic non-communicable diseases (NCDs) in an area of operation of the Family Health Program (FHP) in the municipality of São Paulo. Material and methods. We conducted a household survey in 1,805 adults living in households enrolled in the PSF area covered by the basic health unit (BHU) Jardim Jaraguá in São Paulo. The questionnaire used was adapted from the instrument employed in the interviews of VIGITEL system. The indicators of this system on physical activity and inactivity were analyzed according to gender, age and education of individuals. The reproducibility of the indicators was assessed by comparing the results obtained in the original interview and in another interview repeated after a period of 7 to 15 days in a subsample of 101 individuals (by calculating kappa coefficients). Results: Physical activity during leisure, transportation and occupation were more frequent in men as physical activity in housework was more frequent in women. The condition of complete physical inactivity was more common in men. Positive association between education and physical activity was found in males for activity at leisure and in females for physical inactivity. Inverse association between education and physical inactivity was observed among males. There was an inverse association between education and physical activity at home among females. The proposed system met a potentially simple, rapid, low cost and good reliability, with good reproducibility of the indicators studied since they had values of kappa coefficient with moderate to substantial agreement. Conclusions. The results of this study demonstrate the feasibility of surveillance practices related to the FHP. Still, the data generated by the study showed high level of inadequate physical activity in this population highlights the need for surveillance practices aimed at specific population groups
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Padrões de comportamentos de risco e proteção relacionados a doenças crônicas não transmissíveis entre adolescentes brasileiros / Patterns of risk and protective behaviors related to non-communicable diseases among Brazilian adolescents

Ricardo, Camila Zancheta 29 June 2017 (has links)
Introdução: Um pequeno grupo de fatores de risco modificáveis é responsável por grande parte da mortalidade e morbidade devidas a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Esses comportamentos de risco, frequentemente, se originam na adolescência e se mantêm na vida adulta, com consequências a curto, médio e longo prazo. Atualmente, além de determinar a prevalência de cada um dos fatores de risco, destaca-se a importância de avaliar como eles se agrupam na população, pois alguns desses comportamentos podem interagir entre si, produzindo um risco ainda maior do que a soma de riscos individuais. Objetivos: Identificar padrões de comportamentos de risco e proteção relacionados a doenças crônicas entre adolescentes brasileiros e verificar sua associação com características socioeconômicas e demográficas; avaliar a coocorrência de múltiplos fatores de risco entre os adolescentes, identificar agrupamentos e verificar a associação do acúmulo de riscos com características da população. Método: A fonte de dados utilizada foi a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012, que coletou informações sobre saúde de adolescentes por meio de questionário autoaplicável em amostra representativa de alunos matriculados no 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas brasileiras. Foram utilizadas informações sobre alimentação, atividade física, tabagismo, consumo de álcool e características socioeconômicas e demográficas. A análise fatorial foi usada para identificar padrões de comportamento a partir de uma lista de fatores de risco e proteção para DCNT. A associação entre os padrões encontrados e as características dos estudantes foi avaliada com modelos de regressão linear. A coocorrência de múltiplos fatores de risco foi avaliada com um escore correspondente à soma de cinco comportamentos: 1) Consumo infrequente de frutas e hortaliças, 2) Consumo frequente de alimentos ultraprocessados; 3) Atividade física insuficiente; 4) Fumo; e 5) Consumo abusivo de álcool. Os agrupamentos foram identificados utilizando a razão entre a prevalência observada e a prevalência esperada (O/E) para cada uma das 32 combinações de fatores de risco possíveis. As razões de prevalência O/E maiores que um foram indicativas de um agrupamento (ou cluster). A associação entre o acúmulo de quatro ou cinco dos fatores de risco e as variáveis socioeconômicas e demográficas foi avaliada com a utilização de modelo de regressão logística. Resultados: Foram encontrados quatro padrões de comportamentos: \"alimentação não saudável\", \"alimentação saudável\", \"atividade física\" e \"álcool e cigarro\". De forma geral, os grupos que apresentaram pior perfil de adesão aos padrões comportamentais encontrados foram: meninas, adolescentes mais velhos, e aqueles que não viviam com a mãe e o pai. Em relação à ocorrência simultânea dos fatores de risco definidos, apenas 2,5% dos adolescentes não apresentou nenhum dos comportamentos, enquanto 38,1% acumulou dois, 34,2%, três, 8,9%, quatro e 1,5%, os cinco fatores de risco estudados. As combinações de comportamentos mais comuns nos adolescentes foram aquelas em que estavam presentes os fatores de risco relacionados a alimentação e atividade física, ainda que as razões O/E fossem próximas a um. As maiores razões O/E foram encontradas para as combinações em que estavam presentes o cigarro e o álcool, indicando a forte correlação entre o uso das duas substâncias, ainda que a prevalência seja baixa nessa faixa etária. As características associadas ao acúmulo de quatro ou cinco fatores de risco foram: sexo feminino, ter mais de 16 anos, não viver com a mãe e o pai, menor escolaridade da mãe, ser aluno de escola pública, viver em municípios que sejam capitais de estado e nas regiões mais desenvolvidas do país. Conclusão: Os comportamentos de risco relacionados a alimentação e atividade física são os mais frequentes e se distribuem de forma independente nessa faixa etária. Por outro lado, o uso de cigarro e álcool é bastante correlacionado, apesar da baixa prevalência. A presença de múltiplos fatores de risco é comum nessa população e a identificação de grupos mais vulneráveis pode auxiliar no direcionamento de estratégias de promoção à saúde e prevenção de agravos relacionadas ao controle de DCNT ainda durante a adolescência / Introduction: A small group of modifiable risk factors accounts for most of the disease burden and mortality due to non-communicable diseases (NCD). These risk behaviors frequently originate in adolescence and remain in adulthood with short-, medium- and long-term consequences. Currently, in addition to determining the prevalence of each of the risk factors, it is important to evaluate how they cluster among the population, since some of these behaviors might interact with each other, producing an even greater risk than the sheer sum of individual risks. Objectives: To identify patterns of risk and protection behaviors related to chronic diseases among Brazilian adolescents and to verify their association with socioeconomic and demographic characteristics; And to assess the co-occurrence of multiple risk factors among adolescents, to investigate the clustering of risk factors, and to verify the association of presence of multiple risk factors with population characteristics. Methods: Our data source was the Brazilian National Survey of School Health (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE) 2012, which collected data on adolescent health through a self-administered questionnaire in a representative sample of students enrolled in the 9th grade of elementary education in public and private Brazilian schools. We used data about diet, physical activity, smoking, alcohol consumption, socioeconomic and demographic characteristics. Factor analysis was used to identify patterns of behavior from a list of risk and protective factors for NCD. The association between the identified patterns and students\' characteristics was evaluated using linear regression models. The co-occurrence of multiple risk factors was evaluated with a score corresponding to the sum of five behaviors: 1) Infrequent consumption of fruits and vegetables, 2) Frequent consumption of ultraprocessed foods; 3) Insufficient physical activity; 4) Smoke; and 5) Abuse of alcohol. The clustering was identified using the ratio between the observed and expected prevalence (O/E) for each of the 32 combinations of risk factors. Observed/expected ratios (O/E) higher than 1 were considered an indicative of clustering. The association between the prevalence of four or five risk factors and the socioeconomic and demographic variables was evaluated using a logistic regression model. Results: Four patterns of behavior were found: \"unhealthy diet\", \"healthy diet\", \"physical activity\" and \"alcohol and cigarette use\". In general, the groups that presented the worst profile of adherence to the behavioral patterns found were: girls, older adolescents, and those who did not live with the mother and the father. Regarding the simultaneous occurrence of defined risk factors, only 2.5% of adolescents did not present any of the behaviors, while 38.1% accumulated two, 34.2%, three, 8.9%, four and 1.5% all of risk factors analyzed. The most common combinations of behaviors in adolescents were those in which risk factors related to diet and physical activity were present, even though O/E ratios were close to one. The highest O/E ratios were found for the combination of cigarette and alcohol, suggesting a strong correlation between the use of both substances, although the prevalence is low in this age group. The characteristics associated with the presence of four or five risk factors were: female, being over 16 years old, not living with the mother and father, lower education of the mother, being a public school student, living in capitals, and living in the more developed regions of the country. Conclusion: The risk behaviors related to diet and physical activity are the most frequent and occur independently in this age group. On the other hand, cigarette and alcohol use is highly correlated, despite the low prevalence. The presence of multiple risk factors is common in this population and the identification of more vulnerable groups can support strategies for health promotion and prevention of diseases related to the control of CNCD even during adolescence
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Programas de triagem auditiva em crianças com doenças infecto contagiosas / Hearing screening in newborns with communicable diseases

Fontana, Ana Cláudia 30 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Claudia Fontana.pdf: 461895 bytes, checksum: c21297f6160af4f71b9bc3e052279e01 (MD5) Previous issue date: 2007-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Identification of hearing loss in the first years of life favors rehabilitation in appropriate age ensuring the development of auditory function and consequent improvement in life quality. Major myelinization of nervous fibers occurs in life outside the womb when the child is more susceptible to consequences of a disease. It is important to follow up the development of these children in this period of life: in some cases hearing loss (caused by a disease or genetic) may appear during growth. Especially some diseases which affect mothers during pregnancy may be the cause of late installation. of Mother-child transmission communicable diseases like toxoplasmosis, citumegaloviruses, rubella, lues and herpes are in this group. Objective: this research aims to accomplish a literature review on hearing screening in children affected by congenital communicable diseases. Methods: to present the results obtained from studies on infant hearing screening especially on sensibility and specificity in children with congenital communicable diseases. Results: The methods used in newborn hearing screening between 1944 and 1970 were behavioral and led to a high number of false positive and false negative. Other procedures were developed in the search for objective and less subject to interpretation methods: cortical auditory evoked potentials and crib-o-gram. In the 1990´s otoacoustic emissions and brainstem auditory evoked potentials were the most recommended and reliable procedures used to this end. These recommendations led to the creation of a number of universal newborn hearing screening protocols in order to introduce a more appropriate and reliable way of evaluating congenital and or late installation hearing loss. In Brazil this process was slower for until 1995 behavioral techniques were still the most used to evaluate hearing in children. However, from this time on otoacoustic emissions were included in newborn hearing screening protocol. This way, eletrophysiologic procedures were added to newborn hearing screening. Conclusion: Nowadays in Brazil, otoacoustic emissions are widely used in newborn hearing screening. But, there is still much to implant in function of health investments and territorial extension. Therefore, a discussion on the adoption of a newborn hearing screening public health program and a review of determinant aspects in planning, efficiency, management and improvement of newborn public health has to be aimed. We confirmed several states in Brazil where there is a program from international and national literature. However, there is still necessity of implementation of new intervention programs. This will allow mainly a better prognosis in rehabilitation as well as audiologic follow up / Introdução: A identificação da deficiência auditiva, nos primeiros anos de vida, pode propiciar a (re)habilitação em idade apropriada, assegurando o desenvolvimento da função auditiva e conseqüente melhora na qualidade de vida. É nesta etapa da vida extra-uterina que ocorre a maior mielenização dos feixes nervosos, estando, portanto, a criança mais sujeita aos agravos de uma doença. Neste período de vida é importante o monitoramento do desenvolvimento destas crianças: a perda auditiva, em alguns casos (doenças ou genética) pode se instalar ao longo de seu crescimento. Em especial, algumas doenças que acometem a mãe no período gestacional podem ser a causa desta instalação tardia. As doenças infectocontagiosas de transmissão materno-infantil encontram-se neste grupo, dentre elas estão: a toxoplasmose, a citomegalovirose, a rubéola, a sífilis e a herpes. Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo realizar a revisão da literatura publicada, que abrange a triagem auditiva infantil, essencialmente em crianças com doenças infecto-contagiosas congênitas. Métodos: Apresentar os resultados obtidos nos estudos realizados em triagem auditiva em crianças, especialmente sobre os índices de sensibilidade e especificidade, em crianças com doenças infecto-contagiosas congênitas. Resultados: A triagem auditiva neonatal, compreendida entre os anos de 1944 a 1970, era realizada por meio de técnicas comportamentais, que conferiam um elevado número de falsos positivos e falsos negativos. Na tentativa de buscar métodos mais objetivos, menos sujeitos as interpretações subjetivas, outros procedimentos foram desenvolvidos: registro dos potenciais auditivos evocados corticais (ERA) e o teste do berço - crib-o-gram . Nos anos de 1990, as emissões otoacústicas e o registro dos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico passaram a constar dos procedimentos recomendados e confiáveis para essa finalidade. Estas recomendações levaram à criação de inúmeros protocolos de triagem auditiva neonatal universal, com o propósito de avaliar de maneira mais adequada e fidedigna as perdas auditivas congênitas e/ou de aparecimento tardio, dando início à criação de programas de monitoramento da função auditiva em crianças com fatores de risco para deficiência auditiva. No Brasil, o processo foi mais lento, pois até o ano de 1995 a utilização das técnicas comportamentais para se testar a audição em crianças, ainda era realizada com freqüência. A partir deste ano, porém, houve a inclusão das emissões na triagem auditiva neonatal. Neste contexto, a realização da triagem auditiva neonatal, incorporou-se aos procedimentos eletrofisiológicos. Conclusão: Atualmente, no Brasil, as EOA são amplamente utilizadas nas triagens auditivas neonatais, porém, ainda há muito o que se implantar em função dos investimentos em saúde e pela extensão territorial. Assim, há de se discutir principalmente a adoção de programa público de saúde auditiva neonatal e revisar os aspectos determinantes no planejamento, efetividade, manutenção e aprimoramento da atenção à saúde auditiva no neonato. A partir dos achados na literatura nacional e internacional, comprovamos que existem diversos municípios brasileiros onde o programa já ocorre, porém ainda há a necessidade de implementação de novos programas de intervenção possibilitando, principalmente, melhor prognóstico de (re)habilitação, bem como o monitoramento audiológico
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Fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais e afetivos-sexuais associados com parceria sexual sorodiscordante de pessoas vivendo com HIV/aids / Socio-demographic, clinical, behavioral and affective-sexual factors associated with serodiscordant sexual partners of people living with HIV / AIDS

Oliveira, Layze Braz de 12 June 2018 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, analítico, com objetivo de descrever e caracterizar as variáveis sociodemográficas, clínicas, afetivo-sexuais, de gerenciamento de risco de pessoas vivendo com HIV/aids, caracterizar as ações educativas oferecidas no serviço de saúde dessas pessoas, analisar os fatores sociodemográficos, clínicos, afetivo-sexuais e a utilização das estratégias de gerenciamento de risco de pessoas vivendo com HIV/aids e sua associação com sorologia do parceiro sexual em pessoas vivendo com HIV/aids. A coleta de dados foi realizada em um Serviços de Atendimento Especializado (SAE) do município de Teresina, de novembro de 2016 a março de 2017. Foram incluídos indivíduo com idade >= a 18 anos; que estivesse em um relacionamento fixo ou casual mantendo relação sexual e com resultado de exame sorológico reagente para HIV e excluídos gestantes e pacientes em situação de privação de liberdade e aqueles que obtinham acesso aos medicamentos antirretrovirais pelo programa, mas com acompanhamento em serviço privado. Uma amostra não probabilística foi formada por 173 indivíduos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, em sala privativa. Utilizou-se instrumento de caracterização para avaliação socioeconômica, demográfica, clínica, afetivo-sexuais, de gerenciamento de risco e as ações educativas oferecidas pelos serviços de atendimento especializado construído para estudo. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética sob protocolo nº CAAE 59293316.6.0000.5393/2016. Entre as parcerias sexuais identificou-se um perfil de pacientes sorodiscordantes em sua maioria do sexo masculino, adultos, jovens, procedentes de Teresina, com ensino médio completo, pardos, com renda de até três salários mínimos, residindo com 1 a 2 pessoas no domicílio, entre as variáveis clinicas as parcerias sexuais sorodiscordantes tinham um predomínio de contagens de células CD4 acima de 500 com carga viral indetectável. Verificou-se associação estatística entre a sorologia do parceiro e o sexo, estado civil, filho, número de filhos. Quanto as variáveis afetivo-sexuais entre casais sorodiscordantes houve um predomínio de heterossexuais com parceria sexual fixa, o uso consistente do preservativo se fez presente na maioria dos casais, a coinfecção mais prevalente foi a sífilis, em relação as práticas sexuais o sexo oral e anal foram os mais prevalentes, a maioria utilizou álcool nas relações sexuais e a revelação da condição sorológica para o parceiro foi realizada entre mais da metade das parcerias sexuais, entretanto um minoria consideram importante realizar essa revelação. A sorologia do parceiro sexual foi associada com tipo de parceria, uso do preservativo masculino, prática sexual vaginal insertivo, divulgação do diagnóstico do HIV para a parceria sexual e considera importante a divulgação do HIV para o parceiro. Quanto as estratégias de gerenciamento de risco entre as parcerias sexuais sorodiscordantes as estratégias mais utilizadas foi a ingestão da medicação antirretroviral e o uso do preservativo, o diálogo com a parceria sexual sobre métodos de prevenção do HIV foi frequente entre os casais. Verificou-se associação estatística entre a sorologia do parceiro e uso do preservativo masculino, combinações de estratégia de prevenção, uso de PEP quando o preservative estourasse e frequência com que você e seu parceiro (a) conversam sobre o melhor método de prevenção para o casal. A oferta de ações dispostas pelos Serviços de saúde ainda é limitada, aquém das reais necessidades dos pacientes. Conclui-se que as PVHA no município de Teresina, acompanhadas ambulatorialmente estabelecem parcerias sexuais, a sorologia do parceiro foi influenciada pelas variáveis sociodemográficas, afetivo-sexuais, de gerenciamento de risco. Assim, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias para o atendimento das parcerias sexuais, com foco na promoção da saúde e prevenção do HIV para o parceiro sorodiscordante, a atuação do serviço deve ser integral de forma a atender os pacientes de forma holística. / This is a cross-sectional, analytical study aimed at describing and characterizing sociodemographic, clinical, affective-sexual, risk management of people living with HIV/AIDS, characterizing the educational actions offered in the health service of these people, to analyze sociodemographic, clinical, affective-sexual factors and the use of risk management strategies for people living with HIV/AIDS and its association with serology of the sexual partner in people living with HIV/AIDS. The data collection was performed in a Specialized Care Services (SAE) of the municipality of Teresina, from November 2016 to March 2017. Individuals with age >= 18 years were included; who were in a fixed or casual relationship maintaining sexual intercourse and with HIV serological test result and excluded pregnant women and patients in situations of deprivation of liberty and those who obtained access to antiretroviral drugs by the program but with follow-up in private service. The data collection was performed in a Specialized Care Services (SAE) of the municipality of Teresina, from November 2016 to March 2017. Individuals with age >= 18 years were included; who were in a fixed or casual relationship maintaining sexual intercourse and with HIV serological test result and excluded pregnant women, patients in situations of deprivation of liberty and those who obtained access to antiretroviral drugs by the program but with follow-up in private service. A non-probabilistic sample consisted of 173 individuals. Data were collected through individual interviews, in a private room. We used a characterization tool for socioeconomic, demographic, clinical, affective-sexual, risk management evaluation and the educational actions offered by specialized care services built for study. The project was approved by the ethics committee under protocol No. CAAE 59293316.6.0000.5393/2016. Among the sexual partnerships, a profile of serodiscordant patients, mostly males, adults, young people, from Teresina, with full secondary education, \"brown\", with income of up to three minimum salaries, residing with 1 to 2 persons at home , among the clinical variables serodiscordant sexual partners had a predominance of CD4 cell counts above 500 with undetectable viral load. There was a statistical association between the serology of the partner and the sex, marital status, having a child, number of children. As for the affective-sexual variables among serodiscordant couples there was a predominance of heterosexuals with fixed sexual partners, consistent condom use was present in most couples, the most prevalent coinfection was syphilis, in relation to sexual practices, oral and anal sex were the most prevalent, most used alcohol in sexual relations and the disclosure of the serological condition for the partner was performed between more than half of the sexual partnerships, however a minority consider it important to carry out this revelation. As for risk management strategies among serodiscordant sexual partnerships, the most commonly used strategies were ingestion of antiretroviral medication and condom use, dialogue with sexual partners on HIV prevention methods was frequent among couples. There was a statistical association between the partner\'s serology and male condom use, combinations of prevention strategies, PEP use when the condom burst and how often you and your partner talk about the best method of prevention for the couple. The offer of actions provided by the Health Services is still limited, below the real needs of the patients. We conclude that the PLWHA in the city of Teresina, accompanied ambulatory establish sexual partners, the partner\'s serology were influenced by sociodemographic, sexual-affective variables, risk management. Thus, it is necessary the development of strategies for the service of sexual partnerships, with a focus on health promotion and HIV prevention for the serodiscordant partner, the service\'s performance must be integral so as to attend patients holistically.
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Modelagem de sistemas epidêmicos utilizando o formalismo estocástico da mecânica estatística / Modeling of epidemic systems using the stochastic formalism of statistical mechanics

Cristina Gabriela Aguilar Lara 10 December 2018 (has links)
A epidemiologia matemática - que tem por objetivo a descrição, através do uso de pressupostos matemáticos, do processo de proliferação de doenças em uma determinada população - propõe a utilização de modelos matemáticos para o estudo de métodos de controle e prevenção de possíveis epidemias. Estes modelos têm como objetivo representar de maneira real a complexidade da interação entre os indivíduos susceptíveis e os indivíduos infectados dentro de uma comunidade. Dessa forma, percebe-se a necessidade de desenvolver uma modelagem baseada na dinâmica de populações. Na Física, a linha de pesquisa de Sistemas Complexos, acredita na existência de leis universais que regem sistemas biológicos, sociais e económicos. Assim, esta área de estudo busca a construção de uma teoria geral de sistemas fora de equilíbrio que evoluem continuamente com o tempo. Neste sentido, os modelos físicos podem ser utilizados e adaptados para modelar doenças infecciosas. Se analisado do ponto de vista matemático, a modelagem de epidemias, ou seja, da propagação de doenças infecciosas que se transmite de indivíduo para indivíduo, é muito semelhante à modelagem dos sistemas magnéticos estudados pela física estatística. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo principal investigar e modelar sistemas epidêmicos utilizando o formalismo estocástico da mecânica estatística. Para isto realizou-se uma analogia entre epidemiologia matemática e física estatística para estudar dois modelos matemáticos clássicos da epidemiologia, SI (Susceptível-Infectado) e SIS (Susceptível-Infectado-Susceptível) - através do modelo físico proposto por Ising e com uma dinâmica desenvolvida por Glauber. Em particular, os métodos matemáticos comumente usados pela física estatística para estudar o chamado modelo de Ising-Glauber para cristais magnéticos são utilizados para buscar soluções analíticas exatas, ou pelo menos assintóticas, para as versões estocásticas desses dois modelos epidemiológicos. Também se realizou uma simulação computacional do modelo de Ising-Glauber com campo magnético zero através do método de Monte Carlo para representar a propagação de uma infecção em uma população que assume uma estrutura quadrada, na qual cada ponto da rede é um indivíduo, os spins down representam os indivíduos susceptíveis e os spins up representam os indivíduos infectados. Portanto, estes resultados mostram que as soluções analíticas exatas em uma dimensão da magnetização e aproximações de campo médio, trazem uma boa noção para as versões estocásticas e determinísticas dos modelos epidemiológicos SI e SIS com interações entre indivíduos. Apresentam também, que os resultados da simulação computacional de uma população com indivíduos susceptíveis e com indivíduos infectados mostraram que a doença é capaz de se propagar quando é atingida uma determinada temperatura critica. Por fim, observa-se que o modelo de Ising possibilita várias formas de rearranjos de seus termos, de maneira que permitem criar análogos aos modelos epidemiológicos encontrados na literatura / Mathematical epidemiology - which aims to describe through the use of mathematical assumptions the process of disease proliferation in a given population - proposes the use of mathematical models for the study of methods of control and prevention of possible epidemics. These models aim to represent in a real way the complexity of the interaction between susceptible individuals and infected individuals within a community. In this sense, it is noticeable the need to develop a model based on population dynamics. In physics, the research line of Complex Systems believes in the existence of univocal laws governing biological, sociological and economical systems. Thus, this area of study seeks to construct a general theory of out-of-equilibrium systems that evolve continuously over time. In this way, physical models can be used and adapted to model infectious diseases. If analyzed from the mathematical point of view, the modeling of epidemics, that is, the spread of infectious diseases transmitted from individual to individual, is very similar to the modeling of the magnetic systems studied by statistical physics. In this perspective, the main objective of this work is to investigate and model epidemic systems using the stochastic formalism of statistical mechanics. For this, an analogy was made between mathematical and statistical physics to study two classical mathematical models of epidemiology - SI (Susceptible-Infected) and SIS (Susceptible-Infected-Susceptible) - through the physical model proposed by Ising and with a developed dynamics by Glauber. In particular, the mathematical methods commonly used by statistical physics to study the so-called Ising-Glauber model for magnetic crystals are used to find exact or at least asymptotic analytical solutions for the stochastic versions of these two epidemiological models. We also performed a computational simulation of the Ising-Glauber model with zero magnetic field through the Monte Carlo method to represent the propagation of an infection in a population assuming a square structure; in which each point of the network is an individual, the spins down represent the susceptible individuals and the spins up represent the infected individuals. Therefore, the results show that the exact analytical solutions in a magnetization dimension and mean field approximations, give a good idea to the stochastic and deterministic versions of the epidemiological models SI and SIS with interactions between individuals. They also show that the results of the computational simulation of a population with susceptible individuals and with infected individuals showed that the disease is able to propagate when a certain critical temperature is reached. Finally, it is observed that the Ising model allows several forms of rearrangement of its terms, in a way that allows to create analogues to the epidemiological models found in the literature
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SITUAÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM UM MUNICÍPIO ENDÊMICO DO ESTADO DO MARANHÃO / SITUATION OF THE VISCERAL LEISHMANIASIS IN A ENDEMIC MUNICIPALITY OF MARANHÃO STATE

Lago, Rafiza de Josiane Mendes do 28 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Rafiza Lago.pdf: 1657462 bytes, checksum: e178a84f8fcd8aac7b3989a5ac8f7741 (MD5) Previous issue date: 2014-11-28 / Among the clinical forms of leishmaniasis, the visceral leishmaniasis (VL) or kala-azar constitutes the most severe, with high levels of lethality. This study aimed to assess the situation of visceral leishmaniasis in an endemic municipality in the state of Maranhão, through a descriptive study conducted from November 2012 to November 2014. The study included 80 cases of VL reported in the city during the period 2008-2012, and 273 families in the area with the highest number of cases of VL. Control actions performed by the municipality were obtained from documentary records and interviews with officials. It was found that 97.50% cases were autochthonous and 66.30% coming from the urban area. Men (61.25%), age 5 to 9 years (43.75%), mixed race (82.50%) and people with little or no schooling (61.25%) were the most affected. The most widely used method for diagnosis was IFI (70%), and pentavalent antimony was the most used drug for treatment (93.75%). Among the reported cases, 67.50% were discharged as cured. In relation to socio-demographic and environmental characteristics of families, the majority of residences was made of bricks (82.40%) and covered with tile (96.70%). Houses had four to six people (53.80%) who living below minimum wage (53.50%) income. Services of water supply (99.30%), garbage collection (79.50%) and the presence of septic tank was reported by 68.13% of respondents. Animal husbandry (57.14%) and the presence of those animals near the home (84.25%) was mentioned. Favorable conditions for the maintenance of VL vector were cited by 25.73% of residents. VL cases were mentioned in the family (10.26%) and neighborhood (30.04%). Respondents were unaware of performing control actions to the reservoir and vector of VL in the city (93.64%). Among families with a history of VL, 56.25% reported that they were not followed during treatment. Representatives of the city describe management strategies for VL focused on early diagnosis and treatment of cases, reducing the population of sandflies, elimination of reservoirs and health education activities. Conclusion: Visceral leishmaniasis is an important public health problem in Itapecuru Mirim, with cases reported in all age groups, both sexes, in people with low education and living in the urban area of the city. Most cases resulted in cure. Observed housing conditions do not reflect the expected standard for VL, but the locals refer cases of the disease in the family and also in the neighborhood. Control strategies for VL were described in the municipality. However, such actions occur sporadically. / Entre as formas clínicas das leishmanioses, a Leishmaniose Visceral (LV) ou calazar constitui-se a mais grave, com elevados índices de letalidade. Objetivou-se avaliar a situação da Leishmaniose Visceral em um município endêmico do Estado do Maranhão, através de um estudo descritivo realizado no período de novembro de 2012 a novembro de 2014. Foram incluídos no estudo 80 casos de LV notificados no município nos anos de 2008 a 2012, e 273 famílias da área com o maior número de casos de LV. As ações de controle realizadas pelo município foram obtidas por meio de registros documentais e entrevistas com os responsáveis dos setores afins. Verificou-se que 97,50% casos eram autóctones e 66,30%, procedentes da zona urbana da cidade. O sexo masculino (61,25%), faixa etária de 5 a 9 anos (43,75%), raça parda (82,50%) e pessoas com baixa ou nenhuma escolaridade (61,25%) foram os mais afetados. O método mais utilizado no diagnóstico foi a IFI (70%) e o antimonial pentavalente foi a droga mais utilizada para tratamento (93,75%). Dos casos notificados, 67,50% receberam alta por cura. Em relação às características sóciodemográficas e ambientais das famílias, a maioria das residências era de alvenaria (82,40%) e cobertas com telha (96,70%). As casas possuíam de quatro a seis habitantes (53,80%) que viviam com renda inferior a um salário mínimo (53,50%). Serviços de água encanada (99,30%), coleta de lixo (79,50%) e a presença de fossa séptica (68,13%) foram relatados pelos entrevistados. Foi mencionada a criação de animais (57,14%) e a presença destes próximos às residências (84,25%). Foram citadas por 25,73% dos moradores condições favoráveis para a manutenção do vetor da LV. Casos de LV foram mencionados na família (10,26%) e na vizinhança (30,04%). Os entrevistados desconheciam a realização de ações de controle para o reservatório e vetor da LV no município (93,64%). Entre as famílias com história de LV, 56,25% relataram que não foram acompanhados durante o tratamento. O município descreve estratégias de controle para LV centradas no diagnóstico e tratamento precoce dos casos, redução da população de flebotomíneos, eliminação dos reservatórios e atividades de educação em saúde. Conclusão: A Leishmaniose Visceral se constitui um importante problema de saúde pública em Itapecuru Mirim, com casos registrados em todas as faixas etárias, ambos os sexos, em pessoas com baixa escolaridade e residentes na zona urbana da cidade. A maioria dos casos evoluiu para cura. As condições de moradia observadas não refletem o padrão esperado para LV, porém os moradores referem casos da doença na família e também na vizinhança. Foram descritas estratégias de controle para LV no município. No entanto, tais ações ocorrem de forma esporádica.
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As definições da leptospirose humana como problema de saúde pública no Brasil / Definitions of human leptospirosis as a public health problem in Brazil

Martins, Mário Henrique da Mata 01 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-03T11:16:12Z No. of bitstreams: 1 Mário Henrique da Mata Martins.pdf: 5332165 bytes, checksum: 092a2beea420955fa7d651dff0349e90 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T11:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mário Henrique da Mata Martins.pdf: 5332165 bytes, checksum: 092a2beea420955fa7d651dff0349e90 (MD5) Previous issue date: 2018-03-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The purpose of this thesis was to explore the ways in which causes to a public health problem, people responsible for its existence and specific places and periods for intervention are assigned, engendering certain government strategies to the detriment of others. Our goal was to make visible the effects of these definitions on the actions of a public policy and to problematize the bases that sustain their production. The phenomenon of our study was human leptospirosis, a potentially lethal disease which has been doubly neglected by public policy because of the invisibility of its population profile and its mimetic clinical picture. We adopted discursive practices as our theoretical and methodological framework and focused on the attribution processes presented in the definition of this public health problem and on the versions produced. An analytical tool was developed in order to enable the analysis of these elements in documents of public domain (scientific articles, models of notification and investigation forms, campaign materials) and speeches (interviews with managers, technicians and users of public health services). In our analysis of the Brazilian scientific literature on the subject, we have identified a recurrent attribution of cause to the bacteria, which could lead one to believe that the investment in vaccines and antibiotics would eliminate the problem. However, the plurality of types of bacteria and the controversy over the use of antibiotics in cases of leptospirosis show the limitation of this reasoning. The analysis of the leptospirosis models of notification and investigation forms made it possible to identify that a biomedical version of the disease was produced with the justification that only clinical-laboratory factors, in detriment of environmental and epidemiological data would be under direct responsibility of the health sector. On the other hand, when analysing posters, folders and leaflets used in the campaigns for the prevention of leptospirosis in a Brazilian municipality, we have identified that they present a preventive version of the disease. In these materials, the communicational model is unidirectional and authoritarian, and the responsibility for infection and prevention actions is attributed to the population, sometimes acknowledging and sometimes neglecting their living conditions. Finally, we have also analysed the attributions of cause and responsibility for the disease in the speeches of managers, technicians and users of health services. Through the analysis, it was possible to identify five common causes and responsibilities addressed by the participants: social conditions, basic sanitation, the rat, the preparation of the health sector and the population. However, the resolution uttered by the majority of managers and technicians was the need to inform, educate and/or punish the population, an attribution that is not presented in the users' speech and points to a lack of dialogue between these groups. Given the multiplicity of attributions and the potential effects they generate for the management of Brazilian health policy, we could defend the thesis that the definition of a health problem is a psychosocial practice in which the attributions and associations between repertoires constitute a central element of dispute, produced in the use of language / O objetivo desta tese foi explorar os modos pelos quais se atribuem causas a um problema de saúde pública, pessoas responsáveis por sua existência e lugares e períodos específicos para intervir sobre ele, engendrando determinadas estratégias de governo em detrimentos de outras. Nossa meta foi tornar visíveis os efeitos dessas definições nas ações de uma política pública e problematizar os fundamentos que sustentam sua produção. Nosso fenômeno de estudo foi a leptospirose humana, uma doença potencialmente letal que tem sido duplamente negligenciada pela política pública em virtude da invisibilidade de seu perfil populacional e seu quadro clínico mimético. O referencial teórico-metodológico adotado foi o das práticas discursivas com foco nos processos de atribuição, presentes na definição do problema e nas versões produzidas sobre o fenômeno. Uma ferramenta analítica foi desenvolvida para possibilitar a análise desses elementos em documentos de domínio público (artigos científicos, modelos de fichas de investigação e materiais de campanha) e falas (entrevistas com gestores, técnicos e usuários dos serviços de saúde). Em nossa análise da literatura científica brasileira sobre o assunto, identificamos uma recorrência à atribuição de causa à bactéria, o que poderia levar a crer que o investimento em vacinas e antibióticos eliminaria o problema. Todavia, a pluralidade de tipos da bactéria e a controvérsia sobre o uso ou não de antibióticos para casos de leptospirose evidenciam a limitação desse raciocínio. A análise que realizamos dos modelos das fichas de notificação e investigação da leptospirose, possibilitou identificar que, conforme os modelos eram alterados, uma versão biomédica da doença era produzida, com a justificativa de que apenas fatores de ordem clínico-laboratorial, em detrimento de dados ambientais e epidemiológicos, seriam de responsabilidade direta do setor saúde. Por outro lado, analisamos os cartazes, folders e panfletos utilizados nas campanhas de prevenção à leptospirose em um município brasileiro e identificamos que eles apresentam uma versão preventiva da doença. Nesses materiais, o modelo comunicacional é unidirecional e autoritário e a responsabilidade pela infecção e pelas ações de prevenção é atribuída à população, ora reconhecendo, ora negligenciando suas condições de vida. Por fim, analisamos também as atribuições de causa e responsabilidade pela doença nas falas de gestores, técnicos e usuários dos serviços de saúde. Por meio da análise, foi possível identificar cinco causas e responsáveis comuns abordados pelos participantes: as condições sociais, o saneamento básico, o rato, a preparação do setor saúde e a população. Todavia, a resolução proferida pela maioria dos gestores e técnicos foi a necessidade de informar, educar e/ou punir a população, atribuição que não se apresenta na fala dos usuários e aponta para uma falta de diálogo entre esses grupos. Tendo em vista a multiplicidade de atribuições e os efeitos potenciais que geram para o gerenciamento da política de saúde brasileira, pudemos defender a tese de que a definição de um problema de saúde é uma prática psicossocial na qual as atribuições e as associações entre repertórios que as constituem figuram um elemento central de disputa, produzidos na linguagem em uso
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Role zaměstnavatelů při prevenci civilizačních onemocnění / Employers' role in Chronic Diseases Prevention

Kollerová, Martina January 2019 (has links)
The objective of this thesis is to define the role of employers in the prevention of chronic non-communicable diseases, more precisely to explore the existing effective opportunities for the prevention of chronic non-communicable diseases that employers can provide at workplace. Consequently, find out the attitudes of employers in the Czech Republic to these prevention interventions possibilities in comparison with the attitudes of employees. Finally, demonstrate the effectiveness of the selected prevention tool in a case study of one employer. The theoretical part of the thesis defines the main non-communicable diseases, their prevalence and incidence on a global scale and in the Czech Republic. The main risk factors of these diseases are described with an emphasis on modifiable behavioural risk factors. The review of the latest studies summarizes the evidence-based information on the impact of key behavioural lifestyle factors in the prevention of chronic non-communicable diseases. The possibilities to reduce risk factors of non-communicable diseases by employers are discussed in the analysis of available up-to-date scientific literature. The aim of the analysis was to identify and clearly define the key areas of employers' interventions and find out to what extent the employers in the Czech...
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The relationship between climate variation and selected infectious diseases: Australian and Chinese perspectives.

Zhang, Ying January 2007 (has links)
Background Climate variation has affected diverse physical and biological systems worldwide. Population health is one of the most important impacts of climate variation. Although the impact of climate variation on infectious diseases has been of significant concern recently, the relationship between climate variation and infectious diseases, including vector-borne diseases and enteric infections, needs greater clarification. Australia is grappling with developing politically acceptable responses to global warming. In China, few studies have been conducted to examine the effect of climate variation, including global warming, on population health. As residents of developing countries may suffer more from climate change compared with people living in more developed countries, this thesis has significance for both countries. Aims This study aims to contribute to a better understanding of the impact of climate variation on population health, and to provide scientific evidence for policy makers, researchers, public health practitioners and local communities in the development of public health strategies at an early stage, in order to prevent or reduce future risks associated with ongoing climate change. The objectives of this study include: (1) to quantify the association between climate variation and selected vectorborne diseases and enteric infections in different climatic regions in Australia and China; (2) to project the future burden of selected vector-borne diseases and enteric infections based on climate change scenarios in different climatic regions in Australia and China. Methods This ecological study has two components. The first uses time-series analyses to quantify the relationship between meteorological variables and infectious diseases, whereas the second projects the burden of selected infectious diseases using future climate and population scenarios. Temperate and subtropical climatic zones in both Australia and China were selected as the primary study areas, and a study of an Australian tropical region was also conducted. Study of Australia’s temperate zones was conducted in Adelaide, South Australia, as well as the Murray River region in that State. The study of China’s temperate zone was carried out in Jinan, Shandong Province. Subtropical studies were conducted in Baoan, Guangdong Province, China, and Brisbane in Queensland, whilst research for the tropics centred on Townsville, also in Queensland, Australia. The selected infectious diseases - one vector-borne disease and one enteric infection in each country - are Ross River Virus (RRV) infection and salmonellosis in Australia, and malaria and bacillary dysentery in China. Study periods vary from eight to sixteen years (depending upon the availability of data). Climate data, infectious disease surveillance data and demographic data were collected from local authorities. Data analyses conducted in the ecological studies include Spearman correlation analysis, time-series adjusted Poisson regression and the Seasonal Autoregressive Integrated Moving Average (SARIMA) model with consideration of lag effects, seasonality, long-term trends, and autocorrelation, on a weekly or monthly basis depending on data availability, and Hockey Sticky model to detect potential threshold temperatures. In the burden of disease component, analyses include the calculation of an indicator of the burden of disease - Years Lost due to Disabilities (YLDs) - and use scenario-based models to project YLDs for the selected diseases in 2030 and 2050 in Australia and 2020 and 2050 in China respectively. The projections consider both different scenarios of projected temperature and future population change. Results Relationship between climate variation and selected infectious diseases In all the study regions in Australia, maximum temperature, minimum temperature, rainfall and humidity are all significantly related to the number of RRV infections, with lag effects varying from 0 to 3 months. Additionally, high tides in the two seaside regions with tropical (Townsville) or subtropical (Brisbane) climates, and river flow in the temperate region (Murray River region), are related to the number of cases without any lag effects. A potential 1°C increase in maximum or minimum temperature may cause 4%~23% extra cases of RRV infection in the temperate region, 5~8% in the subtropical region, and 6%~15% in the tropical region. Maximum temperature, minimum temperature, humidity and air pressure are significantly related to malaria cases in the temperate city Jinan and subtropical city Baoan in China, with a lag effect range of 0 to 1 month. An association between rainfall and malaria cases was not detected in either region. A potential 1°C increase in maximum or minimum temperature may lead to 4%~15% extra malaria cases in the temperate region, and 12%-18% in the tropical region in China. Maximum temperature, minimum temperature, rainfall and humidity are all significantly related to the number of salmonellosis cases in the three study cities in Australia, with lag effects varying from 0 to 1 month. A potential 1°C increase in maximum or minimum temperature may cause 6%~19% extra salmonellosis cases in the temperate region (Adelaide), 5%~10% in the subtropical region (Brisbane), and 4%~15% in the tropical region (Townsville). The thresholds for the effects of maximum and minimum temperatures are 20ºC and 12ºC respectively in Adelaide. No threshold temperatures are detected in Townsville and Brisbane. Maximum temperature, minimum temperature, humidity, air pressure and rainfall are significantly related to bacillary dysentery cases in the temperate city Jinan and subtropical city Baoan in China, with the lag effect range of 0 to 2 months. A potential 1°C increase in maximum or minimum temperature may cause 7%~15% extra bacillary dysentery cases in the temperate region and 10% ~ 19% in the subtropical region in China. The thresholds for the effects of maximum and minimum temperatures on bacillary dysentery are 17ºC and 8ºC respectively in Jinan. No threshold temperatures are detected in Baoan. Projection of YLDs from target diseases In Australia, considering both climatic and population scenarios, if other factors remain constant, compared with the YLDs observed in 2000, the YLDs for salmonellosis might increase by up to 48% by 2030, and nearly double by 2050 in South Australia, while the YLDs might double by 2030 and increase by up to 143% by 2050 in Brisbane, Queensland. The YLDs for RRV infection might increase by up to 66% by 2030, and nearly double by 2050 in South Australia. They might increase by up to 61% by 2030 and double by 2050 in Brisbane, Queensland. In China, considering both climatic and population scenarios, if other factors remain constant, compared with the YLDs observed in 2000, the YLDs for bacillary dysentery might double by 2020 and triple by 2050 in both Jinan and Baoan. The YLDs for malaria might increase by up to 108% by 2020 and nearly triple by 2050 in Jinan, the temperate city, and increase by up to 144% by 2020 and nearly triple by 2050 in Baoan, the subtropical city. Conclusions 1. Both maximum and minimum temperatures are important in the transmission of vector-borne diseases in various climatic regions in both Australia and China. River flow or high tides may also play an important role in the transmission of such diseases. 2. Both maximum and minimum temperatures play an important role in the transmission of enteric infections in various climatic regions in both Australia and China, with a threshold temperature detected in the temperate regions but not in subtropical and tropical regions. 3. The effects of rainfall and relative humidity on selected infectious diseases vary in different study areas in Australia and China. 4. The burden of temperature-related infectious diseases may greatly increase in the future if there is no effective preventive intervention. Public health implications 1. Implication for health practice • Public health practitioners, together with relevant government organisations, should monitor trends in infectious diseases, as well as other relevant indexes, such as vectors, pathogens, and water and food safety. They should advise policy makers of the potential risks associated with climate change and develop public health strategies to prevent and reduce the impact of infectious disease associated with such change. • Doctors and other clinical practitioners should be prepared and supported in the provision of health care for any expected extra cases associated with climate variation and should play an important role in relevant health education on climate change. • Community participation is of significance to adapt to and mitigate the risk of climate change on population health. Community involvement helps to deliver programmes which more accurately target local needs. Therefore, community should be involved in the partnerships of climate change as early as possible. • Relevant education programs on the potential health impact of climate change should be conducted by government at all levels for different stakeholders, including industries, governments, communities, clinicians and researchers. • Advocacy for adapting to and mitigating climate change should be a longstanding public health activity. 2. Implication for researchers • The main task for researchers is to identify the independent contribution made by key climatic variables and whether there are exposure thresholds for infectious disease transmission. Further studies should include various infectious diseases in different climatic regions. • Developing countries and rural regions are more vulnerable to the impact of climate change so more research should be conducted for people living in those regions. • Studies using summary measures that combine prevalence of disease, quality of life and life expectancy, such as Disability Adjusted Life Years (DALYs), to assess the burden of disease due to climate change is necessary to assist in decision making. • More research should be conducted on the assessment of adaptive strategies and mitigation to future climate change. 3. Implication for policies • Public and preventive health strategies that consider local climatic conditions and their impact on vector and food borne diseases are important in reducing such impact due to climate change in the future. • The extra health burden that may be caused by future climate change may have a great impact on the currently overloaded public health system in both developed and developing countries. Long-term planning about health resource allocation, infrastructure establishment, and relevant response mechanisms should be developed at relevant government levels. • Effective prevention and intervention strategies will be possible only if the efforts of relevant sectors, including governments, communities, industries, research institutions, clinical professionals and individuals, have coordinated responses. • International and regional collaborations are necessary to address this global issue. In addition, strategies of an international dimension should be translated into regional and local actions. This is extremely important to developing countries such as China and India. • Sustainable development policies with consideration given to reducing green house gases and environmental degradation need immediate action which will benefit future generations. Health priorities should include the prevention of climate change. / http://proxy.library.adelaide.edu.au/login?url= http://library.adelaide.edu.au/cgi-bin/Pwebrecon.cgi?BBID=1290777 / Thesis(Ph.D.)-- School of Population Health and Clinical Practice, 2007

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