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Índice de adiposidade corporal modificado para determinação de gordura corporal de adultos com obesidade mórbida / Modified Body Adiposity Index to determine body fat in morbid obese adults

Aline Biaseto Bernhard 14 January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida tornou-se um importante problema de saúde pública. A medida de massa corporal não é capaz de identificar deficiências ou excessos dos diferentes componentes corporais, surgindo a necessidade de se avaliar a composição corporal. Não há consenso sobre o melhor método para esse fim em obesos mórbidos. O Índice de Adiposidade Corporal (IAC) foi proposto para ser um método simples e preciso para uma população de diversificada quantidade de gordura corporal (GC). OBJETIVO: Avaliar a eficácia do IAC em determinar GC de adultos com obesidade mórbida. MÉTODOS: O IAC foi comparado à Bioimpedância (BIA) em 240 adultos obesos mórbidos (Grupo 1= G1), uma equação específica para determinar GC em obesidade mórbida foi desenvolvida e, posteriormente, validada em outra amostra de 158 indivíduos (Grupo 2 = G2). RESULTADOS: Observou-se diferença significativa entre os dois métodos (p=0,039). A quantidade média de GC no G1 foi 52,3±6,1% segundo a BIA e 51,6±8,1% segundo o IAC, com uma diferença de 0,6±5,1% entre os métodos. Algumas variáveis, como gênero, RCQ e gravidade da obesidade confundiram o IAC. Para minimizar esses erros uma equação (Índice de Adiposidade Corporal Modificado = IACM) foi desenvolvida por meio de regressão linear (IACM% = 23,6 + 0,5 x (IAC); somar 2,2 se IMC >= 50kg/m2 e 2,4 se RCQ >= 1,05). A equação foi aplicada no G2 e possibilitou a redução da diferença entre os métodos (1,2±5,9% para 0,4±4,0%) e o fortalecimento da correlação entre eles (0,6 para 0,7). CONCLUSÕES: O IAC apresenta limitações para determinar porcentagem de gordura corporal de obesos mórbidos, já a equação sugerida (IACM) foi eficaz, não se apresentando significativamente diferente da Bioimpedância e corrigindo as limitações anteriormente apresentadas pelo IAC / BACKGROUND: Morbid obesity has become a public health problem. As body mass is not able to identify deficiencies or excesses of body components, the need to assess body composition emerged. There is no consensus of the best method to measure body composition in morbidly obese adults and a simple, accurate, reproducible and inexpensive method is desirable. The Body Adiposity Index (BAI) has been proposed to be a simple and accurate method for a population with a diverse amount of body fat (BF). OBJECTIVE: Evaluate the efficacy of BAI in determining BF of morbid obese adults. METHODS: BAI was compared to bioimpedance (BIA) in 240 morbidly obese adults (Group One= G1) and a specific equation for morbid obesity has been developed to determine BF and then validated on another sample of 158 subjects (Group Two= G2). RESULTS: There was a significant difference between the two methods (p=0,039). The average amount of BF in G1 was 52.3±6.1%, according to BIA and 51.6±8.1% according to BAI, with a difference of 0.6±5.1% between methods. Some variables, such as gender, WHR and severity of obesity mistook BAI. To minimize these errors an equation (Modified Body Adiposity Index = MBAI) was developed by linear regression (MBAI% = 23.6 + 0.5 x (BAI); add 2.2 if BMI >= 50kg/m2 and 2.4 if WHR >= 1.05). The equation was applied to G2 and resulted in a reduction in the difference between methods (1.2±5.9% to 0.4±4.12%) and strengthening of the correlation between them (0.6 to 0.7). CONCLUSIONS: BAI has limitations in determine BF in morbid obesity. The suggested equation (MBAI) was effective for predicting body fat in morbid obese adults; MBAI wasn\'t significant different from BIA and was able to correct BAI limitations
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Prevalência de obesidade e fatores associados em idosos usuários do Sistema Único de Saúde de Goiânia-GO / Prevalence of obesity and associated factors in elderly users of the Unified Health System in Goiânia-GO

VIEIRA, Liana Lima 10 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Liana Lima Vieira.pdf: 1808197 bytes, checksum: ad0e6a154bbe1214999f1eb086028857 (MD5) Previous issue date: 2011-03-10 / Obesity is a chronic disease and epidemic, and the elderly, little is known about its prevalence and associated factors. The aim of this study was to estimate the prevalence of obesity and abdominal obesity and associated factors in elderly verify. It is cross-sectional study with multistage sampling, with the elderly (&#8805; 60 years) who attended the 12 months preceding the research network of primary health / SUS, Goiânia-GO. After training, standardization of interviewers and evaluators and pilot study was initiated to collect data. We applied a questionnaire containing demographic, socioeconomic, lifestyle, food consumption and health. Was collected anthropometric measurements: weight, height and waist circumference. Obesity was defined by body mass index (BMI> 27 kg/m²) and abdominal obesity by WC &#8805; 102 cm for men and &#8805; 88cm for women. We conducted hierarchical multiple Poisson regression with a significance level of 5%. The prevalence of obesity as measured by BMI, was 49.0% and 51.1% in women and 45.1% in men (p= 0.254). Obesity was associated with age at ages 60 and 69 (PR= 1.87) and 70 to 79 (PR= 1.87), diabetes (PR= 1.40), myocardial infarction (AMI) (PR= 1.60) and musculoskeletal disorders (PR= 1.25), inadequate consumption of whole grains (PR = 1.70) and adequate fruit (PR= 1.28). The prevalence of abdominal obesity was 65.5% in women and 34.8% in men (p<0.001). The association analysis was performed separately by sex. Among men was associated with: age 70 to 74 years (PR= 2.00), respiratory disease (PR= 2.32) and measured hypertension (PR= 1.93). In women remained associated only with diabetes (PR= 1.32). Conclusion: The high prevalence of obesity and abdominal obesity requires an effective program of prevention and control among older adults in primary health care/SUS. The factors associated with obesity and abdominal obesity are relacioanados mainly the presence of other illnesses and eating habits. / A obesidade é uma doença crônica e epidêmica, sendo que no idoso pouco se conhece sobre sua prevalência e fatores associados. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência de obesidade e de obesidade abdominal e verificar fatores associados em idosos. Trata-se de estudo transversal, com amostragem em múltiplos estágios, com idosos (&#8805; 60 anos) que consultaram nos 12 meses anteriores a pesquisa na rede de atenção primária a saúde/SUS de Goiânia-GO. Após treinamento, padronização dos entrevistadores e antropometristas e estudo piloto iniciou-se a coleta de dados. Aplicou-se questionário contendo dados socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, consumo alimentar e condições de saúde. Coletou-se medidas antropométricas: peso, estatura e circunferência da cintura. A obesidade foi definida pelo Índice de Massa Corporal (IMC > 27 kg/m2) e a obesidade abdominal pela CC &#8805; 102cm para homens e &#8805; 88cm para mulheres. Realizou-se regressão de Poisson múltipla hierarquizada com nível de significância 5%. A prevalência de obesidade, aferida pelo IMC, foi 49,0%, sendo 51,1% em mulheres e 45,1% em homens (p= 0,254). A obesidade associou-se a: idade nas faixas etárias de 60 a 69 (RP=1,87) e 70 a 79 (RP=1,87); diabetes (RP=1,40), infarto agudo do miocárdio (IAM) (RP=1,60) e doenças osteomusculares (RP=1,25); consumo inadequado de cereais integrais (RP=1,70) e adequado de frutas (RP=1,28). Já a prevalência de obesidade abdominal foi de 65,5% em mulheres e 34,8% em homens (p<0,001). A análise de associação foi realizada separadamente por sexo. Entre homens associou-se com: faixa etária de 70 a 74 anos (RP=2,00), doenças respiratórias (RP=2,32) e hipertensão arterial aferida (RP=1,93). Nas mulheres manteve-se associada apenas ao diabetes (RP=1,32). Conclusão: A elevada prevalência de obesidade e obesidade abdominal exige um programa efetivo de prevenção e controle entre os idosos da atenção primária a saúde/SUS. Os fatores associados a obesidade e a obesidade abdominal estão relacioanados principalmente a presença de outras doenças e aos hábitos alimentares.
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Efeito do consumo de frutas, legumes e verduras na saúde cardiovascular em adolescentes: uma revisão sistemática / Effect of fruit and vegetable consumption on cardiovascular health in adolescents: a systematic review

Tatiana Sadalla Collese 10 February 2017 (has links)
Introdução: O consumo de frutas, legumes e verduras é pouco frequente entre os adolescentes, e o possível efeito deste consumo na saúde cardiovascular durante esta faixa etária é indefinido. Objetivo: Verificar se existe associação entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes (obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertrigliceridemia, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, e síndrome metabólica). Métodos: Registrou-se esta revisão sistemática no PROSPERO (CRD42013004818) para realizar uma revisão sistemática em seis bases de dados eletrônicas (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science). Considerou-se o período desde a criação destas bases de dados até sete de Dezembro de 2015 como data mais recente para a atualização das buscas. A estratégia de busca utilizou os seguintes grupos de descritores: faixa etária; frutas, legumes e verduras; indicadores de risco cardiovascular; estudos transversais ou coorte. Os critérios de elegibilidade foram: Artigos em Inglês, Espanhol e Português? estudos originais? amostra composta de adolescentes (dez a 19 anos de idade segundo a organização mundial de saúde); descritores de acordo com os indicadores de risco cardiovascular estabelecidos para adolescentes. Artigos potencialmente elegíveis foram selecionados por dois revisores separadamente. Resultados: Foram identificados 5632 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos, 102 artigos potencialmente relevantes permaneceram para a leitura na íntegra. Após seleção, 11 artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos (dez transversais, uma coorte). As principais razões para a exclusão dos estudos foram classificação da adolescência diferente da preconizada pela Organização Mundial de Saúde, o consumo de frutas, legumes e verduras analisado como parte de um padrão alimentar (por exemplo, juntamente com peixes, laticínios ou cereais), e os indicadores de risco cardiovascular que não foram especificados ou que diferiram das definições estabelecidas. Os artigos avaliaram a ingestão de frutas, legumes e verduras em diversas unidades de medida, utilizando-se questionários de frequência de consumo alimentar (54.5%), recordatório alimentar de 24 horas (27.3%) e registro alimentar (18.2%). Além disso, o consumo de frutas, legumes e verduras foi avaliado separadamente (54.5%), em conjunto (36.4%), apenas legumes e verduras (9.1%), e um estudo incluiu suco de frutas (9.1%). Um terço dos estudos mostraram associações significativas entre o consumo de frutas, legumes e verduras e a pressão arterial sistólica, obesidade abdominal, triglicérides, HDL colesterol e síndrome metabólica. Conclusão: As associações entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes são inconsistentes. Isto se deve provavelmente à heterogeneidade nos métodos utilizados para avaliar/classificar o consumo e/ou definir o risco cardiovascular neste grupo etário. Uma vez que os benefícios deste consumo já são bem estabelecidos na saúde cardiovascular de adultos, ainda são necessários estudos adicionais que abordem alta qualidade metodológica para melhor compreender esse fenômeno nos adolescentes / Background: Fruit and vegetable consumption is infrequent among adolescents, and the possible effect of this consumption on cardiovascular health during this age group is undefined. Aim: To investigate the association between fruit and vegetable consumption on cardiovascular risk indicators in adolescents (abdominal obesity, hyperglycemia, hypertriglyceridemia, dyslipidemia, hypertension and metabolic syndrome). Methods: This systematic review was registered in PROSPERO (CRD42013004818), and a systematic review searching electronic databases (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science) from inception to December 7, 2015 was conducted. The search strategy used the following sets of descriptors related to: age group; fruits and vegetables; cardiovascular risk indicators; cross-sectional and cohort studies. Eligibility criteria were: Articles in English, Spanish and Portuguese; original studies; sample of adolescents (10-19 year-old according to World Health Organization); descriptors according to the cardiovascular risk indicators. Potentially eligible articles were selected by two reviewers separately. Results: A total of 5632 articles were identified. After reading the titles and abstracts, 102 potentially relevant articles remained for full reviewed. After selection, 11 articles meeting the inclusion criteria were included (10 cross-sectional; 1 cohort). The main reasons for study exclusion were misclassifying adolescence, assessing fruits and vegetables as part of a food pattern (for example, together with fish, dairy, or cereal), and cardiovascular risk indicators that were not specified or that differed from the definitions established. Articles evaluated fruit and vegetable intake in diverse units, using food frequency questionnaires (54.5%), 24-hour-dietary-recalls (27.3%), and food records (18.2%). In addition, fruit and vegetable consumption were assessed separately (54.5%), together (36.4%), or only vegetables (9.1%); and 1 article included fruit juice (9.1%). A third of the studies showed significant inverse associations of fruit and vegetable intake with systolic blood pressure, abdominal obesity, triglycerides, HDL cholesterol, and metabolic syndrome. Conclusion: The associations between fruit and vegetable consumption and adolescent cardiovascular risk indicators are inconsistent. Since the benefits of this consumption are well established in adult cardiovascular health, further studies are necessary, addressing high methodological quality to better understand this phenomenon in adolescents

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