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Reminiscências coloniais e incoerências entre a noção de saúde global e o terceiro mundo : a atuação da Organização Mundial da Saúde em situação de emergência sanitária

Barros, Patrícia Ramos 29 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Curso de Pós-Graduação em Direito, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-27T15:56:20Z No. of bitstreams: 1 2017_PatríciaRamosBarros.pdf: 2113522 bytes, checksum: b866a0261dbb702ca59715fd8dae8c74 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-31T18:31:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_PatríciaRamosBarros.pdf: 2113522 bytes, checksum: b866a0261dbb702ca59715fd8dae8c74 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-31T18:31:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_PatríciaRamosBarros.pdf: 2113522 bytes, checksum: b866a0261dbb702ca59715fd8dae8c74 (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / Este trabalho pretende investigar o sentido, as implicações e as contradições da noção de saúde global a partir da análise das condutas da Organização Mundial da Saúde (OMS) em situação de emergência sanitária. Busca-se, em especial, avaliar se o papel exercido pelo direito internacional no campo da saúde global, contribui para a manutenção de desigualdades históricas e de assimetrias socioeconômicas no Terceiro Mundo. Sob uma perspectiva historiográfica, o direito internacional é apresentado como uma técnica discursiva hegemônica, que emergiu do encontro colonial e que reproduz até os dias atuais padrões de dominação do norte sobre o sul global. Nesse sentido, a saúde global constitui palco do confronto de diversos interesses e do exercício de poder pelos atores internacionais. O discurso sanitário possui importantes vínculos coloniais, que transparecem na governança contemporânea da saúde global. A atuação da OMS na condução da resposta a uma emergência sanitária, por meio da aplicação do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), evidencia reminiscências históricas e incoerências das medidas tomadas em relação às demandas terceiro-mundistas. Há um descompasso entre a propalada saúde global e a priorização dos destinatários das medidas sanitárias emergenciais. Assim, o direito internacional pode ser aplicado para sustentar a lógica colonial de perpetuação de desigualdades histórico-sociais na periferia do sistema internacional. Nesse contexto, faz-se imprescindível o olhar crítico dos internacionalistas a fim de que os países e os povos prejudicados tenham voz, sejam ouvidos e sejam atendidos em suas reivindicações. A saúde global não pode funcionar como simples rótulo. / This work intends to investigate the meaning, the implications and the contradictions of the notion of global health based on the analysis of the World Health Organization (WHO) procedures in a health emergency situation. In particular, it seeks to assess whether the role played by international law in the field of global health contributes to the maintenance of historical inequalities and socioeconomic asymmetries in the Third World From a historiographical perspective, international law is presented as a hegemonic discursive technique that emerged from the colonial encounter and which reproduces up to the present days patterns of domination from the north to the global south. In this sense, global health a is a battlefield of different interests and of the exercise of power by international actors. The sanitary discourse hás important colonial ties, which are reflected in the contemporary global health governance. The role of the WHO in the management of the response to a health emergency, through the application of the International Health Regulations (IHR), reveals historical reminiscences and inconsistencies with the measures taken in relation to third-world demands. There is a mismatch between the so-called global health and the prioritization of the recipients of emergency health measures. Thus, international law can be applied to support the colonial logic of perpetuating historical and social inequalities on the periphery of the international system. In this context, the critical view of the international lawyers is indispensable for Third World countries and peoples to have voice, to be heard and be heeded in their demands. Global health cannot work as a simple label.
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Lista de verificação de segurança cirúrgica da Organização Mundial de Saúde : aplicabilidade em transplante renal de doador falecido / List of surgical safety check of the World Health Organization : applicability in kidney deceased donor transplantation / Lista de verificación de seguridad quirúrgica de la Organización Mundial de Salud : aplicabilidad en trasplante de riñón de donante fallecido

Mafra, Cláudia Rodrigues 17 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-02-26T14:16:17Z No. of bitstreams: 1 2015_CláudiaRodriguesMafra.pdf: 1636459 bytes, checksum: a9bccdb632fd2b155c44483104dde49c (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-04-12T15:04:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_CláudiaRodriguesMafra.pdf: 1636459 bytes, checksum: a9bccdb632fd2b155c44483104dde49c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T15:04:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_CláudiaRodriguesMafra.pdf: 1636459 bytes, checksum: a9bccdb632fd2b155c44483104dde49c (MD5) / INTRODUÇÃO: O procedimento cirúrgico tem a intenção de salvar vidas. Muitas vezes torna-se a única indicação de tratamento com intervenção de mudança, como por exemplo, o transplante renal. As cirurgias são cada vez mais complexas e, por conseguinte, expõe a potenciais riscos. O tema segurança do paciente tem estimulado organizações de saúde a implementar medidas de segurança a fim de minimizar falhas no processo do cuidado que possam vir a causar incidentes indesejáveis. Estudos evidenciam que mais da metade são evitáveis, portanto, a aplicação de medidas preventivas é necessária, como a utilização da lista de verificação de cirurgia segura, que tem como base o Programa Cirurgia Segura Salvam Vidas da Organização Mundial de Saúde (OMS). OBJETIVO: Analisar a aplicabilidade da lista de verificação para cirurgia segura em transplante renal de doador falecido, averiguando a conformidade e não conformidades de segurança cirúrgica. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa não experimental, descritiva e quantitativa, associada à observação direta/participante, tendo como foco a efetividade da aplicação do protocolo de cirurgia segura da OMS adaptado, desenvolvida em um Centro Cirúrgico de Hospital Universitário, em Brasília, Distrito Federal. A amostra foi composta pela equipe de trabalho multidisciplinar que participou do procedimento transplante renal de doador falecido, além do paciente adulto submetido ao procedimento operatório. Quantos aos itens da lista de verificação de segurança cirúrgica foram checados antes do início do procedimento, antes da indução anestésica, antes da incisão (pausa cirúrgica) e antes de o paciente sair da sala operatória. RESULTADOS: Dos 16 pacientes submetidos ao transplante, 75% eram do sexo masculino (n=12), tinha idade média 51,9 anos (DP: 14,6), 56,3% (n=9) situação conjugal, casados. Em relação ao nível de escolaridade, 31,2% (n=5) tinham ensino fundamental incompleto e quanto à ocupação laboral 50% (n=8) eram aposentados. As caracterizações da equipe cirúrgica dos profissionais da saúde participantes da pesquisa (n=62) a maioria era composta por jovens adultos (20 a 30 anos), com tempo de experiência em procedimento cirúrgico transplante renal de 1 a 2 anos (n=40,2%), constituído por médicos urologistas e anestesiologistas, médicos residentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem, majoritariamente do sexo feminino (n=35; 56,5%), e metade da equipe 50% (n=31) possui outro vínculo empregatício. Dos itens analisados obteve-se um percentual de 100,0% da lateralidade não estava demarcada, 87,5% da equipe desconheciam se o paciente tinha algum tipo de alergia, 93,8% da profilaxia antimicrobiana não foi administrada dentro do 60 minutos preconizados e 100,0% da equipe cirúrgica não analisam os pontos importantes na recuperação pós- anéstesica e pós operatória.O percentual da LVCS 58,6% estava em conformidade e em algumas etapas a não conformidade atingiu 41,4%. CONCLUSÃO: Os resultados revelaram que os passos da lista de verificação aplicados em transplante renal de doador falecido não são efetivamente praticados. Portanto, a implementação de ações recomendadas é necessária, para que a lista seja aplicada de forma efetiva e, dessa forma, o processo de trabalho da equipe promova a melhoria da segurança cirúrgica e a qualidade dos cuidados prestados. / INTRODUCTION: The surgical procedure is intended to save lives. Often becomes the only indication of treatment with intervention of change, such as renal transplantation. The surgeries are increasingly in complexity and therefore present potential hazards. The patient safety issue has encouraged health organizations to implement security measures in order to minimize failures in the care process which might cause untoward incidents. Studies show that more than half are preventable, so the application of preventive measures is required, such as using the safe surgery checklist, which is based on the Safe Surgery Saves Lives program of the World Health Organization (WHO). OBJECTIVE: Analyze the applicability of the checklist for safe surgery in renal transplant deceased donor, checking compliance and non-surgical safety compliance. METHOD: This is a non-experimental, descriptive and quantitative research, combined with direct/participant observation, focusing on the effectiveness of the application of the safe surgery protocol adapted from the WHO, developed in a Surgical Center of a University Hospital in Brasilia, Distrito Federal. The sample was composed by a multidisciplinary team that participated in the procedure of deceased donor kidney transplantation, besides the adult patient submitted to the surgical procedure. About to items of surgical safety checklist, they have been checked before the start of the procedure, before induction of anesthesia, before skin incision (surgical pause) and before the patient leaves the operating room. RESULTS: Of the 16 patients undergoing transplantation, 75% were male (n=12), mean age was 51.9 years (SD: 14.6), 56.3% (n=9) married. In relation to scholarity, 31.2% (n=5) had incomplete primary education and on the labor occupancy 50% (n=8) were retired. The characterizations of the surgical team of health professionals participating in the study (n=62) show that the majority consists of young adults (20 to 30 years), with time of experience in kidney transplantation surgery from 1 to 2 years (n=40 2%) consisting of urologists and anesthesiologists, medical residents, nurses and nursing technicians, mostly female (n=35; 56.5%), and half the team 50% (n=31) has another link employment. Of the analyzed items obtained a percentage of 100.0% laterality was not demarcated, 87.5% of the team know whether the patient had any allergies, 93.8% of antimicrobial prophylaxis was not administered within the recommended 60 minutes and 100.0% of the surgical team did not analyze the important points in the post-anesthetic recovery and postoperative The percentage of LVCS 58.6% was in line or in a few steps to noncompliance reached 41.4%. CONCLUSION: The findings of the study revealed that the steps of the checklist of verification applied in deceased donor kidney transplantation are not effectively practiced. Therefore, the implementation of recommended actions is required for the list to be applied effectively and thus the team work process promotes the improvement of surgical safety and quality of care. / Introducción: El procedimiento quirúrgico está destinado a salvar vidas. A menudo se convierte en la única indicación de tratamiento como intervención de cambio, tales como el trasplante de riñón. Las cirugías son cada vez más complejas y por lo tanto presenta peligros potenciales. El tema seguridad del paciente ha estimulado las organizaciones de salud para implementar medidas de seguridad a fin de minimizar las fallas en el proceso de atención que pueden provocar incidentes adversos. Estudios muestran que más de la mitad son evitables, por lo que es necesaria la aplicación de medidas de prevención, como el uso de la lista de verificación de cirugía segura, que se basa en el programa Cirugía Segura Salva Vidas, de la Organización Mundial de la Salud (OMS). Objectivo: Analizar la aplicabilidad de la lista de verificación para la cirugía segura en trasplante renal de donante fallecido, revisando el cumplimiento y el cumplimiento de la seguridad no quirúrgico. Método: Se trata de una investigación no experimental, descriptiva y cuantitativa, asociada con la observación directa/participante, tiendo como foco la efectividad de aplicación del protocolo de cirugía segura adaptado OMS, desarrollado en un Quirófanos de un Hospital Universitario de Brasilia, Distrito Federal. La muestra fue compuesta por un equipo multidisciplinario que participó en el procedimiento de trasplante de riñón de donante fallecido, además de los pacientes adultos sometidos a la intervención quirúrgica. Como elementos de lista de verificación de seguridad quirúrgica se han comprobado antes del inicio del procedimiento, antes de la inducción de la anestesia, antes de la incisión de la piel (pausa quirúrgica) y antes de que el paciente sale del quirófano Resultados: De los 16 pacientes sometidos a trasplante, 75% eran del sexo masculino (n=12), con una media de edad de 51,9 años , 56,3% (n=9) son casados. En relación a la escolaridad, 31,2% (n=5) tienen educación primaria incompleta y cuanto a la ocupación 50% (n=8) son retirados. Las caracterizaciones del equipo quirúrgico de profesionales de salud que participan en el estudio (n=62) muestran que la mayoría se compone de adultos jóvenes (20 a 30 años), con experiencia en la cirugía de trasplante de riñón de 1 a 2 años (54,8%), constituido por urólogos y anestesiólogos, médicos residentes, enfermeras y técnicos de enfermería, en su mayoría mujeres (n=35; 56,5%), y la mitad del personal 50% (n=31) tiene otro empleo. Cuanto a los ítems de la lista de verificación de seguridad quirúrgica fueron checados antes del inicio del procedimiento, antes de la inducción de la anestesia, antes de la incisión (pausa quirúrgica) y antes de que el paciente salir del quirófano. De los elementos analizados obtiene un porcentaje del 100,0% lateralidad no fue demarcada, el 87,5% del equipo saber si el paciente tuvo algún tipo de alergia, el 93,8% de la profilaxis antimicrobiana no se administró dentro de los 60 minutos recomendados y 100,0% del equipo quirúrgico no analizó los puntos importantes en la recuperación postanestésica y post operatória. La LVCS porcentaje de 58,6% se encontraba en la línea y en unos pocos pasos a incumplimiento alcanzó el 41,4%.Conclusión: Los resultados del estudio muestran que los pasos de la lista de verificación aplicados en trasplante de riñón de donante fallecido no son practicados de manera efectiva. Por lo tanto, la implementación de acciones recomendadas es necesaria, para que la lista sea aplicada de forma efectiva y, de esa forma, el proceso de trabajo da equipo promueve la mejoría de la seguridad quirúrgica y la calidad de los cuidados prestados.
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A relação entre patentes farmacêuticas, doenças negligenciadas e o programa público brasileiro de produção e distribuição de medicamentos

Castro, José Flávio de [UNESP] 25 April 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-04-25Bitstream added on 2014-06-13T19:26:32Z : No. of bitstreams: 1 castro_jf_me_arafcl.pdf: 985996 bytes, checksum: 8315689cc09f48acc433e1177b86d222 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho discute a influência do regime de patentes estabelecido internacionalmente, sobre o problema das doenças denominadas “negligenciadas”, que recebem esta designação por não despertarem interesse da indústria farmacêutica privada para o desenvolvimento de novos medicamentos, pois vitimam principalmente as populações dos países pobres ou em desenvolvimento localizados na região tropical. Esse regime de patentes também dificulta os objetivos dos programas públicos de produção e distribuição de medicamentos, que visam atender às camadas mais pobres da população, necessitadas destes e sem condições próprias de adquiri-los. Para se ter uma melhor compreensão deste contexto foi analisado, principalmente, o acordo TRIPS (Trade- Related Aspects of Intellectual Property Rights) que regulamenta o atual regime de patentes em nível internacional, considerando a postura da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos governos brasileiros em relação a essa questão. O Brasil foi usado como estudo de caso por se caracterizar como um país em desenvolvimento, localizado na região tropical e reconhecido internacionalmente por resultados positivos em relação ao combate às doenças negligenciadas e pela implementação de iniciativas que visam o maior acesso a medicamentos pela sua população / This research discusses the influence of the patent regime in the problem of diseases called neglected, they receive this designation because the private pharmaceutical industry has a lack of interest of to develop new drugs to them. These diseases victimize people in poor countries or developing countries located in tropical regions. This patent regime also hinders the objectives of public programs for the production and distribution of drugs, which aim to garantee better health conditions to poorest of the population. For a better understanding, we analyzed the TRIPS (Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights) which regulates the current patent regime at the international level, and discussed the behavior of the World Health Organization (WHO) and of Brazilian governments in relation to this issue. Brazil was used as a case study because it is characterized as a developing country, located in tropical region and with positive results internationally recognized in his strategies to combating neglected diseases and in the implementation of initiatives aimed at increase access to medicines for its population
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Educação, geografia e saúde : geobiopolíticas nos discursos da organização mundial da saúde e a produção da mundialidade pelo controle e prevenção de doenças

Souza, Camilo Darsie de January 2014 (has links)
Esta tese abrange questões relacionadas ao espaço, ao controle e prevenção de doenças e ao fato destes serem artefatos culturais produtores de saber-­‐poder-­‐subjetivação mundial. Mais precisamente, analisa as maneiras pelas quais o espaço tem sido referido e produzido por meio dos preceitos da saúde, associados ao controle e à prevenção de doenças infectocontagiosas, que são elaborados e divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, foram aproximados conhecimentos dos campos da Educação, da Geografia e da Saúde, sob a perspectiva dos Estudos Culturais, com o objetivo de problematizar as recomendações e as práticas preconizadas pela agência. O conjunto de materiais analisados é composto por diversas publicações oficiais da OMS – 11 principais e 35 complementares – acerca da “segurança da vida”, associada à saúde, em escala global. O trabalho está divido em sete capítulos nos quais são apresentadas questões que motivaram sua elaboração, descrições e discussões que envolvem as estratégias metodológicas que conduziram a pesquisa, bem como, apontamentos conceituais e analíticos. O argumento central refere que os discursos da saúde disparam, em função de seu caráter educativo, transformações culturais significativas que envolvem diversas dinâmicas associadas à produção do espaço. Partindo disso, são destacadas diferentes maneiras pelas quais o espaço tem sido praticado e transformado pelas orientações e ações promovidas pela OMS. Entre estas transformações estão aquelas que, atualmente, consideram a mobilidade de pessoas e doenças no espaço e, portanto, que passam a fazer emergir políticas de imunização. Estas políticas oportunizam o entendimento de que o corpo e o espaço são dimensões complementares no que se refere ao controle e prevenção de doenças. Diante disso, surge a necessidade de novas abordagens educacionais, sobretudo, aquelas direcionadas à formação de profissionais que atuam nos campos da Educação, da Geografia e da Saúde. / This thesis covers issues related to space, control and prevention of diseases and the fact that these producers are cultural artifacts of power ‐ knowledge ‐ subjectivity world. More precisely it examines the ways in which space has been referred to and produced by the precepts of health, associated with the control and prevention of infectious diseases which are developed and disseminated by the World Health Organization (WHO). For that, approximate knowledge of the fields of Education, Geography and Health from the perspective of cultural studies, aiming to discuss the recommendations and practices recommended by the agency. The set of the material analyzed consists of various official WHO publications ‐ 11 main and 35 additional ‐ about the " safety of life " associated with health on a global scale. The work is divided into seven chapters where issues that motivated its development , descriptions and discussions involving the methodological strategies that conducted the research, as well as conceptual and analytical notes are presented. The central argument states that healthcare discourses create, due to their educational caracteristic, significant cultural transformations that involve various dynamics associated with the production of space . It also highlight various ways in which space has been practiced and transformed by the guidelines and actions promoted by the WHO. Among these changes are those that currently consider the mobility of people and diseases in space and, therefore, become emerging immunization policies. These policies nurture the understanding that the body and the space dimensions are complementary with respect to the control and prevention of disease. Therefore, the need arises for new educational approaches, especially those aimed at training professionals working in the fields of Education, Geography and Health.
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Democracia sanitária e participação social na organização mundial da saúde: das organizações não governamentais aos atores não estatais / Health democracy and social participation in the World Health Organization: from non governmental organizations to non State actors

Maria Gabriela Araújo Diniz 13 May 2016 (has links)
A democracia sanitária exige que as normas do direito à saúde sejam derivadas de processos deliberativos que permitam a troca de argumentos que, por sua vez, conduzam à formação da vontade política, sendo que essa vontade deve ser constantemente submetida à confirmação em debates públicos para garantir a responsividade do governo e o controle do exercício do poder político. A partir dessa noção, pretendíamos verificar se, caso fosse aprovado o projeto de Marco para colaboração com os atores não estatais, no seio da reforma da Organização Mundial da Saúde, seriam criadas instituições e processos deliberativos que oportunizassem a participação democrática da sociedade civil internacional. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, e, por meio do método da análise documental, estudamos os documentos básicos e documentos oficiais concernentes à reforma da Organização Mundial da Saúde. A conclusão alcançada foi que, embora o instrumento analisado não promovesse a democracia sanitária em conformidade com o marco teórico adotado no trabalho, ele criaria novas instâncias em que a sociedade civil internacional poderia exercer sua influência. / Health democracy requires that the norms of right to health are derived from deliberative processes that allow the exchange of arguments which, in turn, conduct to the formation of the political will, and this will must be constantly subject to confirmation in public debates to ensure the responsiveness of government and control of the exercise of political power. Based on this notion, we intended to verify whether, if it were approved the draft Framework for engagement with non-state actors, within the reform of the World Health Organization, it would create institutions and decision-making processes that would enable democratic participation of international civil society. To this end, we conducted a qualitative research, and through the method of document analysis, we studied the basic documents and official documents concerning the reform of the World Health Organization. The conclusion reached was that, although the analyzed instrument did not promote health democracy in accordance with the theoretical framework adopted at this work, it would create new instances in which the international civil society could exert their influence.
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Educação, geografia e saúde : geobiopolíticas nos discursos da organização mundial da saúde e a produção da mundialidade pelo controle e prevenção de doenças

Souza, Camilo Darsie de January 2014 (has links)
Esta tese abrange questões relacionadas ao espaço, ao controle e prevenção de doenças e ao fato destes serem artefatos culturais produtores de saber-­‐poder-­‐subjetivação mundial. Mais precisamente, analisa as maneiras pelas quais o espaço tem sido referido e produzido por meio dos preceitos da saúde, associados ao controle e à prevenção de doenças infectocontagiosas, que são elaborados e divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, foram aproximados conhecimentos dos campos da Educação, da Geografia e da Saúde, sob a perspectiva dos Estudos Culturais, com o objetivo de problematizar as recomendações e as práticas preconizadas pela agência. O conjunto de materiais analisados é composto por diversas publicações oficiais da OMS – 11 principais e 35 complementares – acerca da “segurança da vida”, associada à saúde, em escala global. O trabalho está divido em sete capítulos nos quais são apresentadas questões que motivaram sua elaboração, descrições e discussões que envolvem as estratégias metodológicas que conduziram a pesquisa, bem como, apontamentos conceituais e analíticos. O argumento central refere que os discursos da saúde disparam, em função de seu caráter educativo, transformações culturais significativas que envolvem diversas dinâmicas associadas à produção do espaço. Partindo disso, são destacadas diferentes maneiras pelas quais o espaço tem sido praticado e transformado pelas orientações e ações promovidas pela OMS. Entre estas transformações estão aquelas que, atualmente, consideram a mobilidade de pessoas e doenças no espaço e, portanto, que passam a fazer emergir políticas de imunização. Estas políticas oportunizam o entendimento de que o corpo e o espaço são dimensões complementares no que se refere ao controle e prevenção de doenças. Diante disso, surge a necessidade de novas abordagens educacionais, sobretudo, aquelas direcionadas à formação de profissionais que atuam nos campos da Educação, da Geografia e da Saúde. / This thesis covers issues related to space, control and prevention of diseases and the fact that these producers are cultural artifacts of power ‐ knowledge ‐ subjectivity world. More precisely it examines the ways in which space has been referred to and produced by the precepts of health, associated with the control and prevention of infectious diseases which are developed and disseminated by the World Health Organization (WHO). For that, approximate knowledge of the fields of Education, Geography and Health from the perspective of cultural studies, aiming to discuss the recommendations and practices recommended by the agency. The set of the material analyzed consists of various official WHO publications ‐ 11 main and 35 additional ‐ about the " safety of life " associated with health on a global scale. The work is divided into seven chapters where issues that motivated its development , descriptions and discussions involving the methodological strategies that conducted the research, as well as conceptual and analytical notes are presented. The central argument states that healthcare discourses create, due to their educational caracteristic, significant cultural transformations that involve various dynamics associated with the production of space . It also highlight various ways in which space has been practiced and transformed by the guidelines and actions promoted by the WHO. Among these changes are those that currently consider the mobility of people and diseases in space and, therefore, become emerging immunization policies. These policies nurture the understanding that the body and the space dimensions are complementary with respect to the control and prevention of disease. Therefore, the need arises for new educational approaches, especially those aimed at training professionals working in the fields of Education, Geography and Health.
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A intersetorialidade como estratégia técnica e política da Organização Mundial da Saúde e do Banco Mundial

Abreu, Cassiane Caminoti, 0000-0001-9851.8411 27 November 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-03-22T15:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11515_Cassiane C. Abreu.pdf: 2379488 bytes, checksum: 6039243ffaf3260549aacd77485ac5c1 (MD5) Previous issue date: 2017-11-27 / CAPES / O objetivo desta tese é analisar os fundamentos da intersetorialidade como estratégia de gestão proposta pela Organização Mundial da Saúde e pelo Banco Mundial, caracterizando as intencionalidades contidas nas dimensões técnica e política. Para o alcance do objetivo, realizamos uma pesquisa qualitativa, envolvendo pesquisa documental a partir das palavras-chave intersectoral e multisectoral, a partir dos textos disponíveis nos sites dessas agências internacionais. A busca ocorreu entre os anos de 2015 e 2016. O método escolhido como referencial epistemológico foi o materialismo histórico dialético. Para a análise de dados utilizamos a análise de conteúdo do tipo temática. O significado da intersetorialidade para a Organização Mundial da Saúde e para o Banco Mundial está relacionado à: realização de ações, atividades ou esforços conjuntos entre vários setores; a uma estratégia de saúde adotada nas conferências internacionais de promoção da saúde; como sinônimo de ação multisetorial entre setores e ao trabalho conjunto entre profissionais de diferentes disciplinas/profissões para compartilhar saberes ou como uma forma de intervenção, abordagem, ações, coordenação entre setores diferentes. Os objetivos para o uso da intersetorialidade/multisetorialidade por ambas as Agências estão relacionados à resolução dos problemas sociais como a falta de saúde, educação, epidemias e a má gestão das políticas sociais. Relaciona-se o fomento das ações intersetoriais ao âmbito das políticas sociais, especialmente para os pobres e vulneráveis, como ferramenta técnica de gestão capaz de desfragmentar as políticas sociais e resolver os problemas sociais. Com o uso das categorias historicidade, essência/aparência desvendou-se a impossibilidade da resolução dos problemas sociais no capitalismo e da desfragmentação das políticas sociais pelo uso da intersetorialidade. Compreende-se que a gênese da fragmentação e dos problemas sociais postos pelas Agências estão associados à base material que os produzem: as relações sociais de produção. Essas comandam todo o processo e as necessidades humanas dos seres sociais não são a prioridade do sistema. Concluímos que a aparente racionalização técnica conferida a intersetorialidade/multisetorialidade pelas agências internacionais Organização Mundial da Saúde e Banco Mundial encobrem a determinações ideológicas e políticas a favor da reprodução de propostas de reforma social aliançadas ao neoliberalismo. Essas supõem que com boa administração e gestão dos recursos e intersetorialidade seja possível resolver expressões da Questão social. A intersetorialidade, no aspecto conceitual, deve ser compreendida como uma ação técnica e política de articulação entre setores visando à construção, reafirmação ou oposição a projetos coletivos. Palavras-Chave: questão social, política social, Organização Mundial da Saúde, Banco Mundial, intersetorialidade.
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Infância e saúde mental: teoria, clínica e recomendações para políticas públicas / Childhood and mental health: theory, clinics and commendations for public policies

Telles, Heloisa Prado Rodrigues da Silva 13 June 2006 (has links)
Trata-se de uma pesquisa teórica que verifica as relações existentes entre saúde mental e saúde pública a partir da identificação dos principais problemas referentes à infância em recomendações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde nos seguintes momentos históricos: início da década de 1950, meados da década de 1970 e primeiros anos do século XXI. Apresenta a diversidade presente na construção do campo da saúde mental, as principais perspectivas teóricas e o lugar da clínica psiquiátrica e psicanalítica nesse processo. Ações dirigidas à infância pelo movimento da Higiene Mental, nas primeiras décadas do século XX, também são analisadas. Verifica-se que a prevenção se instaura como principal modelo de assistência. A saúde materno-infantil, a escola e a família são os principais componentes das medidas preventivas propostas. Nestas recomendações, evidencia-se uma relação de quase equivalência entre psiquiatria e saúde mental. A diversidade deste campo é substituída por um discurso relativamente hegemônico, no qual a noção de adaptação ocupa lugar central. Nas recomendações da OMS, deste início de século, observa-se a influência das neurociências, da psiquiatria biológica e das terapias cognitivo-comportamentais. / This is a theoretical research aiming at detecting the main problems concerning children on the intersection of mental and public health, and based upon the World Health Organization’s commendations at the following historical moments: the 1950s and 1970s, as well as the early 21st century. The foundations of such commendations were checked, keeping in mind the diversity of orientations in the field of mental health. The theoretical frame presents the origins of psychiatric and psychoanalytical clinics with children, and their fundamentals. Actions aiming at children by the Mental Hygiene Movement in the early 20th century were also analyzed. It can be observed that prevention imposes itself as the main assistance pattern. The health of both mothers and children, schools and families are the main components of the proposed prevention measures. In these commendations it can also be noticed an almost equivalent relationship between psychiatrist and mental health. Diversity in this field is substituted for a relatively hegemonic speech, in which the notion of adaptation plays a crucial role. In the World Health Organization’s commendations in this early century, it can be detected the influence of neurosciences, biological psychiatry, and behaviorist-cognitive therapies.
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Infância e saúde mental: teoria, clínica e recomendações para políticas públicas / Childhood and mental health: theory, clinics and commendations for public policies

Heloisa Prado Rodrigues da Silva Telles 13 June 2006 (has links)
Trata-se de uma pesquisa teórica que verifica as relações existentes entre saúde mental e saúde pública a partir da identificação dos principais problemas referentes à infância em recomendações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde nos seguintes momentos históricos: início da década de 1950, meados da década de 1970 e primeiros anos do século XXI. Apresenta a diversidade presente na construção do campo da saúde mental, as principais perspectivas teóricas e o lugar da clínica psiquiátrica e psicanalítica nesse processo. Ações dirigidas à infância pelo movimento da Higiene Mental, nas primeiras décadas do século XX, também são analisadas. Verifica-se que a prevenção se instaura como principal modelo de assistência. A saúde materno-infantil, a escola e a família são os principais componentes das medidas preventivas propostas. Nestas recomendações, evidencia-se uma relação de quase equivalência entre psiquiatria e saúde mental. A diversidade deste campo é substituída por um discurso relativamente hegemônico, no qual a noção de adaptação ocupa lugar central. Nas recomendações da OMS, deste início de século, observa-se a influência das neurociências, da psiquiatria biológica e das terapias cognitivo-comportamentais. / This is a theoretical research aiming at detecting the main problems concerning children on the intersection of mental and public health, and based upon the World Health Organization’s commendations at the following historical moments: the 1950s and 1970s, as well as the early 21st century. The foundations of such commendations were checked, keeping in mind the diversity of orientations in the field of mental health. The theoretical frame presents the origins of psychiatric and psychoanalytical clinics with children, and their fundamentals. Actions aiming at children by the Mental Hygiene Movement in the early 20th century were also analyzed. It can be observed that prevention imposes itself as the main assistance pattern. The health of both mothers and children, schools and families are the main components of the proposed prevention measures. In these commendations it can also be noticed an almost equivalent relationship between psychiatrist and mental health. Diversity in this field is substituted for a relatively hegemonic speech, in which the notion of adaptation plays a crucial role. In the World Health Organization’s commendations in this early century, it can be detected the influence of neurosciences, biological psychiatry, and behaviorist-cognitive therapies.
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A medida política da vida: a invenção do WHOQOL e a construção de políticas de saúde globais / The measure of political life: the invention of the WHOQOL and the construction of global health policies

Gustavo Corrêa Matta 06 May 2014 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de discutir o surgimento e desenvolvimento da noção de qualidade de vida como uma estratégia de avaliação em saúde, a partir da trajetória do instrumento de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde, WHOQOL. Através de uma perspectiva construcionista foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental identificando os usos da noção de qualidade de vida nas políticas de saúde internacionais e na literatura médica. A discussão proposta pelo trabalho aponta para as relações entre os processos de globalização e o campo da saúde como a matriz política e cognitiva para o surgimento dos instrumentos de avaliação de qualidade de vida, principalmente a partir de sua perspectiva transcultural. A criação e uso do WHOQOL em seus diversos centros de pesquisa distribuídos em 40 países visam produzir consensos técnicos e políticos para a construção de sistemas de informação em saúde baseada em critérios universais, possibilitando às agências internacionais, como a OMS, influir globalmente sobre as políticas nacionais de saúde. / This work aims to discuss the emergence and development of the concept of quality of life as an strategy to assess health, based on the WHOQOL, an instrument developed by the World Health Organization to assess quality of life. Through a constructionist perspective, a bibliographical and documental research has been carried out, in order to identify uses of the concept of quality of life in international health policies and in medical literature. The discussion provided by this work points to the relations between globalization processes and the health area as political and cognitive matrix for the emergence of tools to assess quality of life mainly from their transcultural perspective. The creation and use of the WHOQOL in research centers in 40 countries aim to produce technical and political consensus to build health information systems based on universal systems, and afford international agencies, like WHO, worldwide influence on national health politics.

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