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Angiogênese em tumores epiteliais de ovário = estudo de variáveis metodológicas / Angiogenesis in ovarian epithelial neoplasms : study of methodological variables

Nicolosi, Jacqueline Spacagna 17 August 2018 (has links)
Orientador: André Almeida Schenka / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T05:00:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nicolosi_JacquelineSpacagna_M.pdf: 1558921 bytes, checksum: 35ee58bf52c7629b47f27930a374f9fa (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Em neoplasias malignas, a angiogênese parece favorecer não só o crescimento celular como a disseminação sistêmica, tendo, potencialmente, valor diagnóstico, prognóstico e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Contudo, que este papel é variável de um tumor para outro, o que provavelmente reflete diferenças biológicas entre as neoplasias e limitações ou variações metodológicas dos estudos realizados. Nas neoplasias ovarianas, devido à escassez de trabalhos e grande variabilidade metodológica destes, o papel da angiogênese ainda não está estabelecido. Objetivos: (1) avaliar a influência de diferentes variáveis metodológicas na quantificação da angiogênese em tumores ovarianos; (2) estabelecer funções matemáticas para a conversão de resultados obtidos com variantes metodológicas. Metodologia: em tumores ovarianos diagnosticados no CAISM-Unicamp entre 1997 a 2003, a vascularização identificada por meio imunocoloração foi quantificada através da determinação de densidade microvascular e área endotelial. Foram avaliadas comparativamente as variantes metodológicas: formato de imagem (TIFF vs. JPEG) e número de campos de análise (1, 3, 5, 10, 15 e 20 campos de médio aumento) Resultados e conclusões: O impacto do formato de imagem sobre a quantificação vascular em tumores epiteliais ovarianos pode ser considerada pequena, já que a concordância entre imagens TIFF e JPEG é elevada (ICC>0,75). Constitui exceção o contraste TIFF vs. JPEGs de baixa qualidade, na variável densidade microvascular automática. Nesse caso, a interconversão de valores pode ser realizada através de funções de correção. Finalmente, no universo amostral avaliado, não foi possível caracterizar uma curva com platô de estabilização que permitisse a estimativa de N mínimo de campos capaz de garantir uma análise fidedigna de angiogênese em tumores ovarianos epiteliais / Abstract: In malignant neoplasms, angiogenesis seems to facilitate tumour growth and metastasis, thus, bearing a potential role in diagnostic/prognostic assessment, as well as in the development of new therapeutic strategies. However, the relative importance of such a role is variable from one entity to another, probably reflecting biological differences between tumours, as well as limitations or methodological variations among studies. In ovarian neoplasms, due to paucity of studies and great methodological variability among them, the role of angiogenesis is yet to be established. The present study aims: (1) to evaluate the influence of different methodological variables on angiogenesis quantitation in ovarian tumours and (2) to establish, by linear regression, functions that may be used to interconvert values obtained from different methodological variants. Methods: using ovarian tumours diagnosed in our Academic Women's Hospital (CAISM-Unicamp) from 1997-2003, tumour-related vascularity was detected by CD34 immunostaining and quantified by assessment of microvessel density and endothelial. Furthermore, the following methodological variants were tested: image file format (TIFF vs. JPEG), and total number of analyzed fields (1, 3, 5, 10 and 20 medium-power fields). Results and conclusions: the impact of image format over vascular quantitation was considered small, since the agreement between TIFF and JPEG was found to be high (ICC>0,75). The only exception was represented by the contrast TIFF vs. low quality JPEGs in automatic microvessel density assessments. Even in these cases, interconversion could be achieved using prediction models developed in this study. As for the second objective of the study, given the sampling universe used, we could not properly characterize a stabilization plateau curve which could allow for extrapolation of the minimum number of analysis fields (as required for an accurate morphometric analysis of angiogenesis in ovarian epithelial tumors) / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Influencia dos polimorfismos C936T do gene VEGF e D104N do gene COL18A1, relacionados a angionese, e dos genes GSTM!, GSTT1 e GSTP1, relacionados com a inativação de carcinogenos, na susceptibilidade ao cancer de ovario / C936T polymorphisms in the VEGF gene and D104N polymorphism in the COL18A1 gene, related to angiogenesis, and GSTM1,

Sagarra, Regina Aparecida Martinho 12 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T08:37:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sagarra_ReginaAparecidaMartinho_D.pdf: 4367587 bytes, checksum: 8cb3760d80526b8901dd10650326920b (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Já é conhecida a dependência do crescimento, invasão e a disseminação de tumores sólidos na angiogênese, incluindo o carcinoma de ovário (CO). O CO está associado à produção de proteínas estimuladoras da angiogênese, como o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), produto do gene VEGF, e inibidoras da angiogênese, como a endostatina, produto do gene COL18A1. O CO está também associado à exposição da mulher ao estrogênio endógeno, que é metabolizado junto a outros carcinógenos pelas enzimas da família glutationa S-transferase (GSTM1, GSTT1 e GSTP1). Os genes VEGF, COL18A1, GSTM1, GSTT1 e GSTP1 são polimórficos em humanos e foram associados à origem de diferentes cânceres. O objetivo do estudo foi analisar os papéis dos polimorfismos C936T do gene VEGF, D104N do gene COL18A1, GSTM1, GSTT1 e IleVal do gene GSTP1 na ocorrência do CO e de suas associações a aspectos clínicos das pacientes e do tumor. Foram avaliadas 137 pacientes com CO e 137 controles. A genotipagem foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase e digestão enzimática em amostras de sangue periférico. O significado estatístico das diferenças entre grupos foi calculado por meio do teste da probabilidade exata de Fisher ou qui-quadrado e as determinações dos riscos de ocorrência do CO foram obtidas por meio das razões de Odds (RO). Observamos que as freqüências dos genótipos variantes do gene VEGF e do gene GSTP1 foram menores em pacientes do que em controles. Indivíduos com os genótipos variantes estiveram sob menor risco de ocorrência do CO do que aqueles com os genótipos selvagens dos genes. Freqüências similares dos genótipos distintos dos genes COL18A1, GSTM1 e GSTT1 foram observados em pacientes e controles. Entretanto, a freqüência da deleção homozigótica do gene GSTT1 foi maior em pacientes com tumor de estágios avançados do que aquelas com tumores localizados. Esses resultados sugerem que os polimorfismos C936T do gene VEGF e Ile/Val do gene GSTP1 influenciam o risco de ocorrência do CO e a deleção homozigótica do gene GSTT1 influencia a agressividade do tumor em mulheres de nossa região. / Abstract: Angiogenesis has been established as an important factor in human carcinogenesis influencing tumor growth and invasion, including ovarian carcinoma (OC). OC has been associated with angiogenic proteins like vascular endothelial growth factor (VEGF), produced by VEGF gene, and antiangiogenic agents, like endostatin, produced by COL18A1 gene. There is a clear association between the excessive exposure of endogen estrogen metabolized by glutathione S-transferase (GST) family as like others carcinogens. The VEGF, COL18A1, GSTM1, GSTT1 and GSTP1 genes are polymorphic in humans and they have been involved in the development of tumors. It was conducted a case-control study to investigate the importance of the C936T polymorphism VEGF gene, D104N polymorphism COL18A1 gene, GSTM1, GSTT1 and Ile105Val GSTP1 polymorphisms GST genes and the risk of OC. Therefore, the result was related to clinical aspects of the patients and pathological aspects of the tumor. The study included 137 OC patients and 137 healthy controls. The genomic DNA from peripheral blood was analyzed using polymerase chain reaction followed by restriction endonuclease digestion. Cases and controlswere compared using chi-squared test. Odds ratio and 95% confidence interval were calculated by logistic regression analysis. We observed a lower frequency of variants genotypes in OC patients than controls related to VEGF gene (12,5% versus 24,1% respectively) and GSTP1 gene (31,8% versus 44,5%, respectively). Women with the variants genotypes were under lower risk of OC when compared to those with the wild genotype related to VEGF gene (P= 0,01) and GSTP1 gene (P= 0,02). Similar frequencies of COL18A1 gene, GSTM1 and GSTT1 genes were seen in patients and controls. However, the homozygous deletion frequency of the GSTT1 was higher in advanced tumors patients rather than early stages. This result suggests that C936T polymorphism of VEGF gene and Ile/Val polymorphism of GSTP1 gene are associated with OC risk and homozygous deletion of the GSTT1 is associated with the aggressiveness of the tumor in women at our region. / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Análise comparativa da expressão de quimiocinas, citocinas e micropartículas em pacientes com câncer de ovário e endometriomas

Falcão Júnior, João Oscar de Almeida [UNESP] 25 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:46:56Z : No. of bitstreams: 1 000823430.pdf: 3048273 bytes, checksum: 816e4ce5da585b7d134748b9005faa44 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) / Introdução: O câncer epitelial de ovário (CEO) e endometriose apresentam alguns aspectos semelhantes, como infiltração tecidual e capacidade de produzir lesões em órgão adjacentes e a distância, no entanto, diferem de forma marcante em sua evolução. A análise das semelhanças e diferenças do sistema imune e resposta inflamatória relacionados a estas patologias podem permitir um melhor entendimento de seus mecanismos fisiopatológicos e consequentemente contribuir no aprimoramento do rastreamento, diagnóstico e estratégias terapêuticas. O objetivo desde estudo é avaliar e comparar a expressão gênica tecidual , citocinas, quimiocinas e micropartículas no plasma, líquido ascético e lavado peritoneal de pacientes com CEO e endometrioma. Métodos: Foram estudadas 60 pacientes, dividias em 3 grupos: Grupo 1 (CEO): 26 pacientes; Grupo 2 (endometriomas): 18 pacientes; Grupo 3 (controle): 16 pacientes. Todas as pacientes tiveram coletadas amostras de sangue, líquido ascítico ou lavado peritoneal e amostra tecidual das lesões. O material foi estocado para posterior análise. Citocinas e quimiocinas foram dosadas utilizando-se CBA, as amostras teciduais foram avaliadas com técnica de RT-qPCR e as micropartículas com técnica de imunoflorescência modificada para esta análise. Utilizou-se os teste de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis quando apropriados. Para a identificação de associações entre dosagens de líquido ascítico e soro foi utilizado o coeficiente de correlação de Sperman. O valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: A idade média das pacientes no grupos CEO, endometrioma e controle foram respectivamente 62, 37 e 40,2 anos. Os pacientes foram estadiados segundo o critérios da FIGO para o câncer de ovário,10 pacientes nos estadios I e II, e 16 no estádio III/IV no grupo de CEO. O estadiamento dos pacientes com endometriomas foram realizados conforme os critérios da ASRM identificando-se ...
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Avaliação de biomarcadores moleculares em mulheres com câncer de ovário

Paula, Sálua Oliveira Calil de [UNESP] 25 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-01-26T13:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-25Bitstream added on 2015-01-26T13:30:20Z : No. of bitstreams: 1 000800374_20150225.pdf: 1573316 bytes, checksum: c476b2a12fd44d90c591ec7fbb40ab85 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-02-27T13:20:35Z: 000800374_20150225.pdf,Bitstream added on 2015-02-27T13:21:11Z : No. of bitstreams: 1 000800374.pdf: 4978359 bytes, checksum: 5d98453223363cd41a299c852de7bacd (MD5) / Introdução: O câncer de ovário (CO) é a maior causa de morte por neoplasia ginecológica nos países desenvolvidos. Atualmente, um modelo dualístico de classificação foi proposto, sendo os tumores tipo I de baixo grau, indolentes e com mutações estáveis. Os tumores tipo II são de alto grau e mais agressivos. Além disso, na tentativa de se entender o processo de carcinogênese, vários biomarcadores têm sido estudados como as micropartículas (MPs), as citocinas e as quimiocinas. O objetivo desse estudo é a avaliação de fatores solúveis da resposta inflamatória (MPs, citocinas e quimiocinas) em mulheres com CO e compará-los com os níveis encontrados em mulheres sem malignidade e com parâmetros clínicos. Métodos: Avaliaram-se 26 mulheres com CO e 16 mulheres sem evidência de neoplasia maligna (grupo controle). Foram coletadas amostras de plasma e tecido tumoral. A avaliação dos fatores inflamatórios foi realizada por meio da dosagem de citocinas (IL-1- β, IL-2, IL-6, IL-10, IL-12, IL-17A, TNF e IFN-gama, e quimiocinas (CXCL8, CXCL-9, CXCL 10, CCL 2, CCL5) e das micropartículas (neutrófilos, leucócitos, monócitos, eritrócitos, endotélio, plaquetas e linfócitos) por citometria de fluxo/CBA (Cytometric Bead Array). As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelos testes Kruskal- Walis ou Mann-Whitney e a sobrevida por Cox Regression. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas.Resultados: Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, paridade e menopausa. No grupo de mulheres com CO, 10 (38,5%) tinham estadio I/II e 16 (61,5%) tinham estadio III/IV. Em relação ao tipo tumoral, segundo a nova classificação, 8 (30.8%) eram tipo I e 18 foram tipo II (69.2%). Citorredução ótima foi obtida em 15 (57.7%) mulheres com CO. Os valores de CA 125 foram significativamente diferentes entre os grupos. Não houve óbito em mulheres com tumores ... / Introduction : Ovarian cancer ( OC) is the leading cause of death from gynecological cancer in developed countries . Currently , a dualistic classification model was proposed .Type I tumors are low-grade , indolent and have stable mutations . Type II tumors are high grade and more aggressive . Moreover, in an attempt to understand the process of carcinogenesis , several biomarkers have been studied as microparticles (MPs ) , cytokines and chemokines. The purpose of the study was to evaluate the levels of circulating soluble biomarkers-microparticles, cytokines and chemokines- to characterize the pro-inflammatory/modulatory immune response in women with OC. The correlation between the biomarker levels and the clinico-pathological parameters were also analyzed. Methods : We evaluated 26 women with OC and 16 women without evidence of malignancy ( control group ) . Plasma samples and tumor tissue were collected . The assessment of inflammatory markers was performed by measurement of cytokine (IL -1- β , IL-2 , IL-6 , IL-10 , IL-12 , IL -17A , TNF and IFN –gamma), chemokines ( CXCL8 , CXCL -9 , CXCL 10 , CCL 2 , CCL5 ) and microparticles (neutrophils , leukocytes, monocytes, erythrocytes, endothelium , platelets and lymphocytes) by flow cytometry / CBA ( cytometric Bead Array) . Differences among groups were evaluated by Kruskal - Wallis or Mann - Whitney and survival by Cox Regression . Differences with p < 0.05 were considered significant. Results: There was no difference between groups regarding age , parity and menopause. In the group of women with OC , 10 ( 38.5 % ) were stage I / II and 16 ( 61.5 % ) were stage III / IV . Concerning tumor type , according to the new classification , 8 (30.8 % ) were type I and 18 ( 69.2 % ) were type II . Optimal cytoreduction was achieved in 15 ( 57.7 % ) women with OC . CA 125 values were significantly different between groups . There were no deaths in women with type I tumors. Stratifying by ...
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Avaliação de biomarcadores moleculares em mulheres com câncer de ovário /

Paula, Sálua Oliveira Calil de. January 2014 (has links)
Orientador: Paulo Traiman / Coorientador: Andréia Teixeira de Carvalho / Banca: José Ricardo Paciência Rodrigues / Banca: Jorge Nahas Neto / Banca: Jurandyr de Andrade / Banca: Walter Antônio Prata Pace / Resumo: Introdução: O câncer de ovário (CO) é a maior causa de morte por neoplasia ginecológica nos países desenvolvidos. Atualmente, um modelo dualístico de classificação foi proposto, sendo os tumores tipo I de baixo grau, indolentes e com mutações estáveis. Os tumores tipo II são de alto grau e mais agressivos. Além disso, na tentativa de se entender o processo de carcinogênese, vários biomarcadores têm sido estudados como as micropartículas (MPs), as citocinas e as quimiocinas. O objetivo desse estudo é a avaliação de fatores solúveis da resposta inflamatória (MPs, citocinas e quimiocinas) em mulheres com CO e compará-los com os níveis encontrados em mulheres sem malignidade e com parâmetros clínicos. Métodos: Avaliaram-se 26 mulheres com CO e 16 mulheres sem evidência de neoplasia maligna (grupo controle). Foram coletadas amostras de plasma e tecido tumoral. A avaliação dos fatores inflamatórios foi realizada por meio da dosagem de citocinas (IL-1- β, IL-2, IL-6, IL-10, IL-12, IL-17A, TNF e IFN-gama, e quimiocinas (CXCL8, CXCL-9, CXCL 10, CCL 2, CCL5) e das micropartículas (neutrófilos, leucócitos, monócitos, eritrócitos, endotélio, plaquetas e linfócitos) por citometria de fluxo/CBA (Cytometric Bead Array). As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelos testes Kruskal- Walis ou Mann-Whitney e a sobrevida por Cox Regression. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas.Resultados: Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, paridade e menopausa. No grupo de mulheres com CO, 10 (38,5%) tinham estadio I/II e 16 (61,5%) tinham estadio III/IV. Em relação ao tipo tumoral, segundo a nova classificação, 8 (30.8%) eram tipo I e 18 foram tipo II (69.2%). Citorredução ótima foi obtida em 15 (57.7%) mulheres com CO. Os valores de CA 125 foram significativamente diferentes entre os grupos. Não houve óbito em mulheres com tumores ... / Abstract: Introduction : Ovarian cancer ( OC) is the leading cause of death from gynecological cancer in developed countries . Currently , a dualistic classification model was proposed .Type I tumors are low-grade , indolent and have stable mutations . Type II tumors are high grade and more aggressive . Moreover, in an attempt to understand the process of carcinogenesis , several biomarkers have been studied as microparticles (MPs ) , cytokines and chemokines. The purpose of the study was to evaluate the levels of circulating soluble biomarkers-microparticles, cytokines and chemokines- to characterize the pro-inflammatory/modulatory immune response in women with OC. The correlation between the biomarker levels and the clinico-pathological parameters were also analyzed. Methods : We evaluated 26 women with OC and 16 women without evidence of malignancy ( control group ) . Plasma samples and tumor tissue were collected . The assessment of inflammatory markers was performed by measurement of cytokine (IL -1- β , IL-2 , IL-6 , IL-10 , IL-12 , IL -17A , TNF and IFN -gamma), chemokines ( CXCL8 , CXCL -9 , CXCL 10 , CCL 2 , CCL5 ) and microparticles (neutrophils , leukocytes, monocytes, erythrocytes, endothelium , platelets and lymphocytes) by flow cytometry / CBA ( cytometric Bead Array) . Differences among groups were evaluated by Kruskal - Wallis or Mann - Whitney and survival by Cox Regression . Differences with p < 0.05 were considered significant. Results: There was no difference between groups regarding age , parity and menopause. In the group of women with OC , 10 ( 38.5 % ) were stage I / II and 16 ( 61.5 % ) were stage III / IV . Concerning tumor type , according to the new classification , 8 (30.8 % ) were type I and 18 ( 69.2 % ) were type II . Optimal cytoreduction was achieved in 15 ( 57.7 % ) women with OC . CA 125 values were significantly different between groups . There were no deaths in women with type I tumors. Stratifying by ... / Doutor
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Análise comparativa da expressão de quimiocinas, citocinas e micropartículas em pacientes com câncer de ovário e endometriomas /

Falcão Júnior, João Oscar de Almeida. January 2014 (has links)
Orientador: Paulo Traiman / Coorientador: Andréa Teixeira de Carvalho / Banca: Anagloria Pontes / Banca: Rogério Dias / Banca: Walter Antonio Prata Pace / Banca: Ricardo Bassil Lasmar / Resumo: Introdução: O câncer epitelial de ovário (CEO) e endometriose apresentam alguns aspectos semelhantes, como infiltração tecidual e capacidade de produzir lesões em órgão adjacentes e a distância, no entanto, diferem de forma marcante em sua evolução. A análise das semelhanças e diferenças do sistema imune e resposta inflamatória relacionados a estas patologias podem permitir um melhor entendimento de seus mecanismos fisiopatológicos e consequentemente contribuir no aprimoramento do rastreamento, diagnóstico e estratégias terapêuticas. O objetivo desde estudo é avaliar e comparar a expressão gênica tecidual , citocinas, quimiocinas e micropartículas no plasma, líquido ascético e lavado peritoneal de pacientes com CEO e endometrioma. Métodos: Foram estudadas 60 pacientes, dividias em 3 grupos: Grupo 1 (CEO): 26 pacientes; Grupo 2 (endometriomas): 18 pacientes; Grupo 3 (controle): 16 pacientes. Todas as pacientes tiveram coletadas amostras de sangue, líquido ascítico ou lavado peritoneal e amostra tecidual das lesões. O material foi estocado para posterior análise. Citocinas e quimiocinas foram dosadas utilizando-se CBA, as amostras teciduais foram avaliadas com técnica de RT-qPCR e as micropartículas com técnica de imunoflorescência modificada para esta análise. Utilizou-se os teste de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis quando apropriados. Para a identificação de associações entre dosagens de líquido ascítico e soro foi utilizado o coeficiente de correlação de Sperman. O valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: A idade média das pacientes no grupos CEO, endometrioma e controle foram respectivamente 62, 37 e 40,2 anos. Os pacientes foram estadiados segundo o critérios da FIGO para o câncer de ovário,10 pacientes nos estadios I e II, e 16 no estádio III/IV no grupo de CEO. O estadiamento dos pacientes com endometriomas foram realizados conforme os critérios da ASRM identificando-se ... / Abstract: Not available / Doutor
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Expansão e citotoxicidade de céluas natural killer de pacientes com neoplsia de ovário / Ex vivo expansion and cytotoxicity of NK cell from patients with ovarian noplasia

Alves, Paulo César Martins 08 December 2010 (has links)
Orientadores: Carlos Alberto Petta, Fernando Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T09:37:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alves_PauloCesarMartins_M.pdf: 1689043 bytes, checksum: d194c0a2789183c6c8600428851acdbc (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo:A possibilidade de se gerar preparações de células efetoras enriquecidas com células natural killer (NK) de pacientes com câncer tem sido foco de estudos que buscam fontes de células efetoras autólogas para o tratamento de tumores humanos. Objetivos: O objetivo neste estudo foi avaliar a possibilidade de se expandir células NK a partir do sangue de pacientes com neoplasia de ovário, assim como o potencial citotóxico destas células. Sujeitos e métodos: Células mononucleares do sangue periférico (CMSP) de 13 pacientes voluntárias com neoplasia de ovário, Grupo Benigno (n=7) e Grupo Maligno (n=6), foram cultivados em meio CellGro suplementado com anti-CD3 (20ng/ml, adicionado aos primeiros 10 dias), IL-2 ( 1000 UI / ml) e SFB (10%) por 21 dias. A ação citotóxica das preparações de células efetoras foi avaliada por citometria de fluxo utilizando como células alvo linhagens tumorais K562 e OVCAR3.Resultados: No Grupo Benigno, as células cultivadas por 21 dias apresentaram variação percentual positiva dos subtipos de linfócitos NK (17,1 ± 5,2%) e NK-T (10,4 ± 3,1%) associados à variação percentual negativa das células T (-6,2 ± 6,2 %). No Grupo Maligno, as células cultivadas por 21 dias apresentaram variação percentual positiva para todos os subtipos (NK 12,5 ± 6,0%, NK-T 4,2 ± 0,7% e T 15,3 ± 5,6%). As preparações de células enriquecidas com células NK, de ambos os grupos, foram citotóxicas contra as linhagens de células tumorais. A citotoxicidade foi significativamente (p <0,05) maior quando utilizadas células efetoras cultivadas por 21 dias, em comparação com células efetoras obtidas no dia 14 da cultura. Também foi observado maior ação citotóxica (p<0,05) nas frações, separadas magneticamente, contendo células CD56+ em comparação com as frações CD56-. Conclusões: Preparações de células efetoras ricas em células NK podem ser expandidas in vitro a partir de CMSP de pacientes com neoplasia de ovário. Estas células são providas de função citolítica, indicando o sistema de cultivo empregado como uma fonte viável de células efetoras autólogas / Abstract: The possibility of generating natural killer (NK) enriched cell preparations from cancer patients has been focused on studies seeking for autologous effector cell source for treatment of human malignancies. The objective of the present work was to evaluate the possibility of expanding NK cells from peripheral blood of patients with ovarian neoplasia, and to evaluate their cytotoxic function. Peripheral blood mononuclear cells (PBMC) from 13 volunteer patients with ovarian neoplasia, 7 benign and 6 malignant tumors, were cultured in CellGro medium supplemented with anti-CD3 (20ng/ml, for the 9-10 initial days), IL-2 (1000 UI/ml) and FBS (10%) for 21 days. The cytotoxic capacity of NK cells was evaluated using a flow cytometry-based cytotoxicity assay. The K562 and the OVCAR3 cell lines were used as target cells. Day-21 cultured cells of the benign neoplasia patients resulted in positive percentual variation of NK (+17.1±5.2%) and NK-T (+10.4±3.1%) lymphocyte subtypes associated with negative percentual variation of T cells (-6.2±6.2%). Differently, day-21 cultured cells of the malignant neoplasia patients presented positive percentual variation for all of the lymphocyte subtypes (NK +12.5±6.0%, NK-T +4.2±0.7% and T +15.3±5.6%). NK enriched effector cell preparations from both, benign and malignant ovarian neoplasia patients, were cytotoxic against the K562 and OVCAR3 cell lines. Cytotoxicity was significantly (p<0.05) higher using effector cells from day-21 cultures, compared with effector cells from day-14. Cytotoxicity was significantly (p<0.05) higher using magnetically separated effector cell fractions containing CD56+ cells compared with effector cell fractions deprived of these cells. The present study demonstrated that NK enriched effector cell preparations can be expanded in vitro from PBMC of ovarian neoplasia patients. These cells are provided with cytolytic function, indicating the culture system employed as a feasible source for autologous effector cells that should be evaluated for the NK-based adoptive therapy of cancer / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Expressão da Ciclo-oxigenase-2 e do Ki67 em tumores borderline serosos e mucinosos de ovario / Cyclooxygenase-2 (COX-22) and Ki67 expression in serous and mucinous ovarian borderline tumors

Borba, Patricia Patury 27 August 2008 (has links)
Orientador: Sophie Françoise Mauricette Derchain / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T15:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borba_PatriciaPatury_M.pdf: 2453144 bytes, checksum: b4164eabded853c9e2f9d0610b08c22a (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: os tumores borderline serosos e mucinosos de ovário formam um grupo especial de neoplasias, que difere dos tumores benignos e malignos das mesmas linhagens histológicas. Os marcadores moleculares estão atualmente provendo informações sobre as características biológicas e o comportamento clínico de vários tumores, entre eles, os tumores borderline. A ciclo-oxigenase-2 (COX-2), uma enzima ligada ao processo inflamatório, é sabidamente correlacionada com a carcinogênese. Por outro lado, o Ki67, marcador de proliferação celular, é capaz de identificar alterações do controle do ciclo celular e da apoptose. Objetivo: comparar a expressão da COX-2 em tumores borderline de ovário, serosos e mucinosos e verificar se essa expressão está relacionada à atividade proliferativa celular, avaliada através da expressão do Ki67, à presença de implantes peritoneais e ao estádio da doença. Sujeitos e métodos: para este estudo descritivo de corte transversal, foram selecionados os blocos de parafina das mulheres com tumores borderline de ovário, tratadas entre Janeiro de 1998 a Dezembro de 2004 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), São Paulo, e no Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, Brasil. Após revisão dos prontuários foram excluídas as mulheres grávidas no momento do diagnóstico, portadoras de outras neoplasias ou em uso registrado de antiinflamatórios não esteroidais. Todas as lâminas foram revisadas por dois patologistas e foram incluídos 86 casos de tumores borderline de ovário cujos blocos eram disponíveis para avaliação imunoistoquímica. Os tumores incluídos foram classificados como: serosos (36), mucinosos (46) e seromucinosos (4). Foram avaliadas a expressão citoplasmática da COX-2 e a expressão nuclear do Ki67, determinadas por imunoistoquímica realizada nestes cortes de tumores borderline de ovário conservados em parafina. Resultados: A idade média das mulheres estudadas foi de 42,4 anos (desvio padrão 16,5) não havendo diferença significativa entre aquelas com tumores serosos, mucinosos ou seromucinosos (p=0,62). Setenta e uma mulheres apresentaram a doença em estádio I e apenas três apresentaram doença em estádio II. Entre as treze mulheres com implantes peritoneais, sete eram portadoras de tumores borderline serosos, três apresentavam tumores mucinosos e três, tumores seromucinosos, sendo a proporção de mulheres com implantes peritoneais e estádio III significativamente maior, em mulheres com tumores seromucinosos (p=0,001). A expressão nuclear do Ki67 foi maior nos tumores mucinosos (65,8%), em comparação com os serosos (25%) e seromucinosos (25%) (p=0,001). Após análises multivariadas observou-se que a expressão citoplasmática da COX-2 foi significativamente maior nos tumores serosos em comparação com os tumores mucinosos (68.5% vs 52.5%; p<0.01). Não houve diferenças na expressão da COX-2 entre os tumores seromucinosos versus mucinosos, e tumores seromucinosos versus serosos. A maior expressão citoplasmática da COX-2 esteve significativamente associada com uma maior expressão do Ki67 em todos os tipos histológicos (p=0.03). Por outro lado, a expressão da COX-2 não se relacionou com o estádio da doença nem com a presença de implantes peritoneais. Conclusões: Esses resultados indicam que a expressão da COX-2 é maior nos tumores borderline serosos de ovário do que nos mucinosos. Também indicam que a COX-2 é uma boa preditora da proliferação celular pois, sua expressão aumenta com a expressão do Ki67. Entretanto, este estudo impede inferir se a COX-2 é uma moduladora do comportamento do tumor ou apenas um marcador de outros eventos biológicos já que não se associou com o estádio ou presença de implantes peritoneais / Abstract: Background: borderline serous and mucinous ovarian tumors form a special group of neoplasia, which differs from benign and malignant tumors of the same histological category. Molecular markers are currently providing information on the biological characteristics and clinical behavior of the ovarian tumors; among them, borderline tumors. Cyclooxygenase-2 (COX-2), an enzyme linked to the inflammation process, is known to correlate with carcinogenesis. On the other hand, the Ki67, a marker of cell proliferation, is capable of identifying abnormalities of the cell-cycle control system and apoptosis. Objective: to compare the expression of COX-2 in serous and mucinous borderline ovarian tumors and to evaluate whether this expression is related to cell proliferative activity, by its turn assessed with the expression of Ki67, to the presence of peritoneal implants and to the disease stage. Subjects and methods: for this cross-sectional descriptive study we selected paraffin blocks from women with borderline ovarian tumors, treated at the State University of Campinas, São Paulo, and at The National Institute of Cancer, Rio de Janeiro, Brazil, between January 1998 and December 2004. After revision of the medical records, women that were pregnant at the moment of diagnosis, that harbored other malignancies or that were using nonsteroidal antinflammatory drugs were excluded. All slides were reviewed by two pathologists and 86 blocks were selected to undergo immunohistochemical evaluation. The tumors that were included were categorized as: serous (36), mucinous (46) and seromucinous (4). The cytoplasmatic expression of COX-2 and the nuclear expression of Ki67 were determined with immunohistochemistry in slides obtained from these borderline tumor paraffin blocks. Results: the mean age of the women was 42.4 years (standard deviation 16.5), and there was no significant difference between the mean ages of women with serous, mucinous or seromucinous tumors (p=0.62). Seventy-one women had stage I disease and only three had stage II disease. Of the thirteen women with peritoneal implants, seven had serous borderline tumors, three had mucinous and three seromucinous tumors. The proportion of women with peritoneal implants and stage III disease was significantly higher among women with seromucinous tumors (p=0.0001). The nuclear expression of Ki67 was higher in mucinous tumors (65.8%) in comparison to serous (25%) and seromucinous (25%) (p=0.001). After multivariate analysis it was observed that the cytoplasmatic expression of COX- 2 was significantly higher in serous tumors compared to mucinous (68.5% vs 52.5%; p<0.01). There were no differences regarding the expression of COX-2 comparing seromucinous versus mucinous and mucinous versus seromucinous. The higher cytoplasmatic expression of COX-2 was significantly associated with an increased expression of Ki67 in all histological types (p=0.03). On the other hand, the expression of COX-2 was not related to disease stage and peritoneal implants. Conclusions: these results indicate that the expression of COX-2 is higher in serous borderline ovarian tumors compared to mucinous ones. They also indicate that COX-2 is a good predictor of cell proliferation because its expression increases in parallel to that of Ki67. However, this study does not allow concluding whether COX-2 is a modulator of the tumor's behavior or just a marker of other biological events, considering that it bore no relation to disease stage or peritoneal implants / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Laparoscopia na abordagem inicial de tumores anexiais = Laparoscopy for diagnosis and treatment of adnexal tumors / Laparoscopy for diagnosis and treatment of adnexal tumors

Barreta, Amilcar, 1980- 08 September 2012 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Joana Fróes Bragança Bastos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barreta_Amilcar_M.pdf: 1818838 bytes, checksum: 256372229a80e175fc6ba44b44075f4f (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O câncer de ovário é o sétimo câncer mais comum em mulheres. A sensibilidade e especificidade dos exames laboratoriais e de imagem não são adequadas para o diagnóstico de câncer de ovário. Atualmente o padrão-ouro para o diagnóstico do câncer de ovário é o exame histopatológico em parafina. Por este motivo, aproximadamente 10% das mulheres terão que ser operadas devido a um tumor anexial durante sua vida. A laparoscopia é comumente usada na tentativa de reduzir a morbidade cirúrgica nestes casos. Objetivo: Avaliar as diferenças nas características clínicas, no diagnóstico histopatológico, na duração da cirurgia e na incidência de complicações cirúrgicas em mulheres submetidas à laparoscopia e à laparotomia para diagnóstico e tratamento de tumores anexiais, e avaliar os fatores associados à falha da laparoscopia (conversão à laparotomia). Sujeitos e métodos: Para este estudo prospectivo foram convidadas a participar 210 mulheres com tumor anexial, dentre as quais foram incluídas 133 mulheres com indicação cirúrgica. Oitenta e oito mulheres foram submetidas à laparotomia e 45 foram submetidas à laparoscopia. Catorze das 45 laparoscopias foram convertidas à laparotomia durante o procedimento cirúrgico. Foi avaliado se idade, índice de massa corpórea (IMC), número de cirurgias abdominais prévias, níveis do marcador tumoral CA-125, valores do Índice de Risco de Malignidade (IRM), maior diâmetro do tumor, diagnóstico histopatológico, duração da cirurgia e número de complicações cirúrgicas diferiram entre o grupo de mulheres submetidas à laparoscopia e o grupo submetido à laparotomia, e se estes fatores estiveram associados à conversão da laparoscopia em laparotomia. Foram também avaliados os motivos intraoperatórios para conversão da laparoscopia em laparotomia conforme relatado pelos cirurgiões nos registros cirúrgicos. Resultados: A prevalência de tumores malignos neste estudo foi de 30%. Os níveis do CA-125, os valores do IRM, o maior diâmetro do tumor e a duração da cirurgia foram maiores no grupo da laparotomia que no grupo da laparoscopia. A incidência de complicações foi similar quando comparados os grupos de laparotomia e laparoscopia e quando comparados os grupos de laparoscopias bem sucedidas com o grupo de laparoscopias convertidas à laparotomia. Quando foram analisadas mulheres com tumores anexiais benignos, a incidência de complicações foi menor no grupo da laparoscopia quando comparado ao grupo da laparotomia. Os fatores associados à falha da laparoscopia (conversão à laparotomia) foram o maior diâmetro do tumor e a presença de tumor maligno. Durante a laparoscopia, os principais motivos relatados nos registros cirúrgicos como causa de conversão em laparotomia foram: o diâmetro do tumor e a presença de aderências peritoneais. Conclusões: Este estudo sugere que o diâmetro do tumor, a presença de aderências peritoneais e a presença de um tumor maligno são as principais causas de conversão de uma laparoscopia em laparotomia. A conversão, entretanto, não aumenta a incidência de complicações cirúrgicas / Abstract: Introduction: Ovarian cancer is the seventh most common cancer in women. Imaging and laboratorial exams do not have adequate sensitivity and specificity to diagnose adnexal cancer. The gold-standard for adnexal cancer diagnose is the histopathological exam at paraffin section. For this reason about 10% of the women will have to be operated by an adnexal tumor during their lifetime. Laparoscopy is frequently used to reduce surgical morbidity at those cases. Objective: To assess the differences in clinical factors, histopathologic diagnose, operative time and complication rates between women undergoing laparoscopy or laparotomy to diagnose and treat an adnexal mass and to evaluate the factors that are associated with laparoscopy failure and conversion to laparotomy. Subjects and methods: In this prospective study, 210 women were invited to participate, of which 133 women with adnexal masses were included. Eighty-eight women underwent laparotomy and 45 women underwent laparoscopy. Fourteen of the 45 laparoscopies were further converted to laparotomy during the surgical procedure. We assessed whether age, body mass index (BMI), previous abdominal surgeries, CA-125 levels, Index of Risk of Malignancy (IRM), tumor diameter, histological diagnose, operative time and surgical complication rates differed from laparoscopy to laparotomy group and whether those factors were associated with conversion of laparoscopy to laparotomy. We also assessed surgical logs to evaluate the intraoperative reasons, as stated by the surgeons, to convert a previously indicated laparoscopy to laparotomy. Results: 30% of women at our study had malignant tumors. CA-125 levels, IRM values, tumor diameter and operative times were higher for the laparotomy group compared to the laparoscopy group. Complication rates were similar for the laparoscopy and laparotomy groups and also for successful laparoscopy and laparoscopy converted to laparotomy groups. Surgical complication rate in women with benign tumors was lower for the laparoscopy group compared to that for the laparotomy group. The clinical factors associated with laparoscopy failure (conversion to laparotomy) were the largest tumor diameter and malignancy. During laparoscopy, adhesions and the largest tumor diameter were the principal factors reported as causes of conversion. Conclusions: This study suggests that tumor diameter, peritoneal adhesions and the presence of a malignant tumor were the principal causes of laparoscopy conversion to laparotomy. However the conversion did not increase complication rates / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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Avaliação da resposta imune sistêmica e compartimentalizada em pacientes portadoras de cãncer de ovário: sub-titulo / (se houver) / Cytokine and chemokine in epithelial ovarian cancer - type I and type II

Freitas, Gustavo Ferreira de [UNESP] 24 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-24Bitstream added on 2015-03-03T12:07:01Z : No. of bitstreams: 1 000807311.pdf: 1576554 bytes, checksum: 8c98005febc992a7fec3f6de5d99dd6a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O câncer epitelial de ovário representa um desafio para Oncologia Ginecológica, devido à sua natureza insidiosa e alta mortalidade. Há também uma compreensão limitada da etiologia da doença ao nível molecular, o que continua a dificultar o desenvolvimento de alvos terapêuticos. Estudos recentes de morfologia, imuno-histoquímica e de genética molecular têm levado ao desenvolvimento de um novo paradigma para a patogênese e a origem do câncer epitelial de ovário, baseado em um modelo dualista de carcinogênese que divide o câncer epitelial de ovário (CEO) em duas grandes categorias chamadas de tipos I e II. O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão das citocinas e quimiocinas encontradas no tecido ovariano de mulheres saudáveis e mulheres com CEO tipo I e tipo II. Além disso, descrever a associação desses biomarcadores com os dados clínico-patológicos. Foram analisadas amostras de tecido ovariano e ascite obtidas de mulheres com CEO (n=26) e amostras de tecido ovariano e lavado peritoneal de mulheres sem evidências de malignidade (n=16 - grupo de controle). Nas amostras de tecido, a expressão gênica foi avaliada utilizando a metodologia de PCR quantitativo em tempo real (qPCR) para os genes IFNG, IL-10, TGFB1, CCL2, CCL3, CCL5, CXCL8, CXCL9 e CXCL10. A detecção dos níveis de citoquinas/quimioquinas nos fluidos peritoneais foi realizada através do método Cytometric Bead Array (CBA) os marcadores IL-12p70, TNF, IL-10, IL-6, IL-1--8, IL-17A, IFN-IL-4, IL-2, CCL2, CCL5, CXCL-9 e CXCL-10. No grupo das pacientes com CEO, 10 (38,5%) apresentavam estágios I/II e 16 (61,5%) estágios III/IV. Com relação ao tipo de tumor, de acordo com a nova classificação, 8 (30,8%) eram do tipo I e 18 (69,2 %) do tipo II. A citorredução ótima foi obtida em 15 (57,7%) das mulheres com CEO. Mulheres com CEO tipo II apresentaram maiores níveis séricos do marcador CA-125 quando comparado às do tipo I. Não houve óbito no grupo ... / The epithelial ovarian cancer represents a challenge to Gynecologic Oncology due to its insidious nature and high mortality. There is also a limited understanding of disease etiology at the molecular level, which continues to hamper targeted therapeutic development. Recent morphological, immunohistochemical, and molecular genetic studies have led to the development of a new paradigm for the pathogenesis and origin of epithelial ovarian cancer based on a dualistic model of carcinogenesis that divides epithelial ovarian cancer into 2 broad categories designated types I and II. The aim of this study was to evaluate the cytokines and chemokines pattern in ovarian tissue from healthy women and women with EOC type I and type II. Also, we described the association of these biomarkers with the clinicopathological data. Samples of ovarian tissue and ascite obtained from women with EOC (n=26), samples of ovarian tissue and peritoneal wash from women with no evidence of malignancy were analyzed (n=16 – control group). In the tissue samples, gene expression were evaluated by quantitative real time PCR (qPCR) IFNG, IL-10, TGFB1, CCL2, CCL3, CCL5, CXCL8, CXCL9 and CXCL10. The detection of cytokine/chemokine levels in peritoneal fluids was measured by cytometric bead array immunoassay (CBA), IL-12p70, TNF, IL-10, IL-6, IL-1--8, IL-17A, IFN--4, IL-2, CCL2, CCL5, CXCL-9 and CXCL-10. In the group of women with EOC, 10 (38.5 %) had stage I/II and 16 (61.5 %) were stage III/IV . Concerning tumor type , according to the new classification, 8 (30.8 %) were type I and type II were 18 ( 69.2 % ) . Optimal cytoreduction was achieved in 15 (57.7 %) women with EOC. The CA-125 showed higher serum levels in patients with EOC type II compared to type I. There were no deaths in women with type I tumor while 6 (33.3 %) of patients with type II tumor died . Increased expression of IL-10, CXCL8 and CXCL9 genes in the group of women

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