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Efeitos da naringenina em modelos animais de convulsão e depressão: aspectos comportamentais, envolvimento do adrenorreceptor alfa-1 e estresse oxidativo / Effects of naringenin on convulsion and depression models: behavioral, alpha-1 adrenoreceptor involvement and oxidative stressPrado, Suelli 14 July 2016 (has links)
PRADO, S.M.C. Efeitos da naringenina em modelos animais de convulsão e depressão: aspectos comportamentais, envolvimento do adrenorreceptor alfa-1 e estresse oxidativo. 2016. 123f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral. 2016. / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-01-24T12:22:52Z
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Previous issue date: 2016-07-14 / Epilepsy has a high prevalence and severity in the world. Beyond the severity of the epileptic
disorder per se, this disorder is usually accompanied by psychiatric comorbidities, and
depression is the most prevalent. Thus, the treatment of epilepsy should not be restricted only
to seizures, but should also include the treatment of depression, since both conditions directly
affect the quality of life of patients. Accordingly, the effects of naringenin in classical models
of anxiety, depression and seizure were studied. In this work, we investigated the involvement
of the α1-adrenoceptor in the effects of naringenin in the models aforementioned, as well as
the effects of naringenin treatment on oxidative stress by means of lipid peroxidation and
concentration of nitrite/nitrate in brain areas. Naringenin was administered in mice, in acute
and chronic (15 days) forms, at doses of 10, 20 and 50 mg / kg (p.o.) to perform the open field
test, elevated plus maze (EPM), tail suspension and pilocarpine-induced seizure. Results
showed that the acute and chronic treatments with naringenin did not affect the number of
crossings, rearing and grooming of the animals. They also did not show anxiolytic effect on
the EPM test but showed anti-immobility effect in the tail suspension test at all doses of the
acute treatment, and in doses of 10 and 20 mg / kg in the chronic treatment. In the test of
seizure induced by pilocarpine, acute treatment with three doses of naringenin did not affect
the latency of seizure onset nor death of animals, however chronic treatment with naringenin
at doses of 20 and 50 mg / kg reduced the seizure latency, reducing also, death latency in the
treatment at the highest dose (50 mg / kg). Research on engagement of the α1-adrenoceptor
showed that this receptor seems to mediate the antidepressant effects of acute and chronic
treatments with naringenin at a dose of 20 mg / kg. Likewise, it appears to be responsible for
the reduction of the seizure onset latency observed in acute and chronic naringenin treatments
in doses of 20 and 50 mg / kg, also reducing latency of death observed in chronic treatment at
the highest dose. The evaluation of oxidative stress showed that acute treatment with three
doses of naringenin had no effect on this parameter. However, chronic treatment with
naringenin at a dose of 10 mg / kg reversed the increased levels of lipid peroxidation, without
interfering with the concentration of nitrite/nitrate in brain areas. Chronic treatment at a dose
of 20 mg / kg did not interfere with peroxidation lipid concentration nor nitrite/nitrate and
chronic treatment in the highest dose (50 mg / kg) increased the levels of lipid peroxidation in
the hippocampus, without interfering with other brain areas and in the concentration of
nitrite/nitrate. In conclusion, this study suggests that the dose of 10 mg / kg proved to be the
safest in relation to the treatment of comorbid depression in epilepsy, and that the effects of
naringenin on the antidepressant activity and on the latency of seizure and death appears to be
mediated by α1-adrenoceptor. / A epilepsia apresenta alta prevalência e severidade no mundo. Além da gravidade do
transtorno epiléptico per se, esse distúrbio está normalmente acompanhado de comorbidades
psiquiátricas, sendo a depressão a mais prevalente. Assim, o tratamento da epilepsia não deve
se restringir apenas às crises convulsivas, mas deve incluir também o tratamento da depressão,
uma vez que ambas as condições interferem diretamente na qualidade de vida dos pacientes.
Nesse sentido, foram estudados os efeitos da naringenina em modelos clássicos para
ansiedade, depressão e convulsão. Foi investigado o envolvimento do adrenorreceptor α1 nos
efeitos da naringenina nos modelos supracitados e os efeitos do tratamento com a naringenina
sobre o estresse oxidativo por meio do índice de peroxidação lipídica e concentração de
nitrito/nitrato nas áreas cerebrais. A naringenina foi administrada em camundongos, de forma
aguda e crônica (15 dias), nas doses de 10, 20 e 50 mg/Kg (v.o.) para realização dos testes do
campo aberto, labirinto em cruz elevado (LCE), suspensão da cauda e convulsão induzida por
pilocarpina. Os resultados mostraram que os tratamentos agudo e crônico com naringenina
não interferiram na atividade locomotora espontânea, rearing e grooming dos animais, não
apresentaram efeito ansiolítico no teste de LCE, mas mostraram efeito anti-imobilidade no
teste da suspensão da cauda em todas as doses no tratamento agudo, e nas doses de 10 e 20
mg/kg no tratamento crônico. No teste da convulsão induzida por pilocarpina, o tratamento
agudo com as três doses de naringenina não interferiu na latência de convulsão e morte dos
animais, enquanto tratamento crônico com naringenina nas doses de 20 e 50 mg/kg reduziu a
latência de convulsão, com redução da latência de morte no tratamento com a maior dose (50
mg/kg). A investigação do envolvimento do adrenorreceptor α1 mostrou que esse receptor
parece mediar os efeitos antidepressivos do tratamento agudo e crônico com naringenina na
dose de 20 mg/kg, assim como parece ser responsável pela redução da latência de convulsão
observada nos tratamentos agudo e crônico com naringenina nas doses de 20 e 50 mg/kg e
pela redução da latência de morte observada no tratamento crônico com a maior dose. A
avaliação do estresse oxidativo mostrou que o tratamento agudo com as três doses de
naringenina não interferiu nesse parâmetro. Entretanto, o tratamento crônico com naringenina
na dose de 10 mg/kg reverteu o aumento dos níveis de peroxidação lipídica, sem interferir na
concentração de nitrito/nitrato nas áreas cerebrais, o tratamento crônico com a dose de 20
mg/kg não interferiu na peroxidação lipídica e na concentração nitrito/nitrato, e o tratamento
crônico com a maior dose (50 mg/kg) aumentou os níveis de peroxidação lipídica no
hipocampo, sem interferir nas outras áreas cerebrais, bem como na concentração de
nitrito/nitrato. Em conclusão, o estudo sugere que a dose de 10 mg/kg se mostrou a mais
segura em relação ao tratamento da depressão comórbida da epilepsia, e que os efeitos da
naringenina sobre a atividade antidepressiva e sobre a latência de convulsão e morte parecem
ser mediados pelo adrenorreceptor α1.
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Papel do óxido nítrico no comportamento tipo-depressão induzido por LPS / The role of nitric oxide in LPS-induced depression-type behaviorTomaz, Viviane de Sousa 31 August 2013 (has links)
TOMAZ, V. S. Papel do óxido nítrico no comportamento tipo-depressão induzido por LPS. 2013. 75 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Carolinda Oliveira (ppgmm@ufc.br) on 2017-07-10T13:52:28Z
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Previous issue date: 2013-08-31 / Psychiatric disorders, including depression, are among the leading causes of disability in the world. Thus, research on new pathways involved in the pathophysiology of this mental disorder that allows the discovery of new targets for the treatment of this disorder has been extensively studied. Nitric oxide (NO) and its enzymatic nitric oxide synthase (NOS) synthetase have been associated with depression and other affective disorders. In this context, the effect of pre-treatment of drugs that modulate the NO pathway in animals submitted to immunological challenge was determined by the systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip). For both behaviors related to depression, pre-pulse inhibition (PPI) and locomotor activity, 24 h after endotoxin administration, respectively, were the key points for the development of depressive and neurochemical behaviors through evaluation of TBARS, nitrite and GSH in the cerebral areas (prefrontal cortex - CPF, hippocampus - HC and striatum - CE) were evaluated. LPS-treated animals, as well as those pretreated with L-ariginine prior to LPS, significantly increased the time of immobility in forced swimming compared to controls. A significant reduction in the immobility time of animals pretreated with aminoguanidine was observed when compared to the animals in the control and LPS groups. Remarkably, animals pretreated with sildenafil and L-NAME showed a significant decrease in immobility time when compared to the group receiving only LPS. The results showed that 24 hours after LPS administration, the locomotor activity assessed through the number of crosses in the open field, remained unchanged, with only a significant increase in animals treated with imipramine. A significant decrease in PPI levels was observed 24 h after administration of LPS at the pre-pulse intensities of 70, 75 and 80 dB relative to the control animals. Administration of all other drugs (imipramine, L-arginine, sildenafil, L-NAME and aminoguanidine) was able to prevent the reduction of PPI levels caused after systemic administration of LPS. GSH levels decreased in all brain areas studied, ie, prefrontal cortex, hippocampus and striatum, of LPS treated animals compared to controls. This reduction was maintained by pretreatment with L-arginine in the prefrontal cortex compared to LPS and controlled and prevented by pretreatment with imipramine, L-arginine, sildenafil, L-NAME, and aminoguanidine drugs. In the evaluation of lipid peroxidation after LPS administration, a significant increase in this parameter was evidenced. Administration of imipramine maintained increased levels of TBARS in the prefrontal cortex and striatum compared to control animals, but reduced this parameter when compared to LPS-treated animals. Administration of L-arginine, sildenafil, L-NAME and aminoguanidine reduced levels of lipid peroxidation when compared to LPS-treated animals in all brain areas studied. The pre-administration of imipramine, 1-arginine and aminoguanidine was able to prevent the increase of BDNF levels caused by the systemic administration of LPS. On the other hand, analyzes of BDNF levels 24 h after administration of LPS from animals pretreated with sildenafil and L-NAME did not demonstrate significant changes. An increase in IL-1β content was observed 24 h after administration of LPS in the prefrontal cortex, hippocampus and striatum, all drugs were able to prevent such changes in the hippocampus and striatum. Nitric oxide (NO) plays an important neuromodulatory role in the central nervous system. Any pharmacological manipulation of the NO pathway can be considered as a novel therapeutic approach for the treatment of CNS disorders, more so for mental depression (Heiberg et al., 2002) (1) (1) (1) (1). / Os transtornos psiquiátricos, dentre eles a depressão, estão entre as principais causas de incapacidade no mundo. Desta forma, pesquisas a respeito de novas vias envolvidas na fisiopatologia deste transtorno mental que possibilitem a descoberta de novos alvos para o tratamento deste transtorno têm sido amplamente estudados. O óxido nítrico (NO) e a sua enzima de síntese óxido nítrico sintase (NOS) vem sendo relacionados com a depressão e outros transtornos afetivos. Neste contexto buscou-se determinar o efeito do pré-tratamento de drogas que modulam a via do NO em animais submetidos ao desafio imune pela administração sistêmica de LPS (0,5 mg / kg, ip). Para tanto os comportamentos relacionados à depressão, inibição pré-pulso (PPI) e atividade locomotora, 24 h após a administração da endotoxina, respectivamente, ponto de tempo chave para o desenvolvimento de comportamentos tipo depressivo, e neuroquímicas através da avaliação dos níveis de TBARS, Nitrito e GSH nas áreas cerebrais (córtex pré-frontal - CPF, hipocampo - HC e corpo estriado - CE) foram avaliados. Os animais tratados com LPS, bem como os pré-tratados com L-ariginina antes do LPS aumentaram significativamente o tempo de imobilidade no nado forçado em comparação com os controles. Observou-se uma redução significativa no tempo de imobilidade dos animais pré-tratados com aminoguanidina quando em comparação com os animais do grupo controle e LPS. Notavelmente os animais pré-tratados com sildenafil e L-NAME apresentaram uma diminuição significativa do tempo de imobilidade quando comparado ao grupo que recebeu apenas LPS. O resultados mostraram que 24 horas pós a administração de LPS, a atividade locomotora avaliada através do número de cruzamentos no campo aberto, manteve-se inalterada, apenas havendo aumento significativo nos animais tratados com imipramina. Observou-se uma diminuição significativa nos níveis de PPI 24 h após a administração de LPS nas intensidades de pré-pulso de 70, 75 e 80 dB em relação aos animais controle. A administração de todas as outras drogas (imipramina, L-arginina, sildenafil, L-NAME e aminoguanidina), foi capaz de prevenir a redução dos níveis de PPI causada após a administração sistêmica do LPS. Os níveis de GSH diminuiram em todas as áreas cerebrais estudadas, ou seja, córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado, de animais tratados com LPS quando comparados aos controles. Esta redução foi mantida pelo pré-tratamento com L-arginina no córtex pré-frontal em comparação ao LPS e controle e prevenida pelo pré-tratamento com as drogas imipramina, L-arginina, sildenafil, L-NAME e aminoguanidina. Na avaliação da peroxidação lipídica após a administração do LPS foi evidenciado aumento significativo neste parâmetro. A administração da imipramina manteve o aumento nos níveis de TBARS no córtex pré-frontal e corpo estriado em relação aos animais controle, mas reduziu este parâmetro quando comparado aos animais tratados com LPS. A administração da L-arginina, sildenafil, L-NAME e aminoguanidina reduziu os nível de peroxidação lipídica quando comparado aos animais tratados com LPS em todas as áreas cerebrais estudadas. A pré-administração da imipramina, l-arginina e aminoguanidina foram capazes de prevenir o aumento dos níveis de BDNF causado pela administração sistêmica do LPS. Por outro lado, as análises dos níveis de BDNF 24 h após a administração de LPS dos animais pré-tratados com sildenafil e L-NAME, não demonstraram alterações sisgnificativas. Observou-se um aumento no conteúdo de IL-1β 24 h após a administração de LPS no córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado, todas as drogas foram capazes de prevenir essas alterações no hipocampo e corpo estriado. O óxido nítrico (NO) desempenha um papel significativo neuromodulador no sistema nervoso central. Qualquer manipulação farmacológica da via de NO pode ser considerado como uma nova abordagem terapêutica para o tratamento de distúrbios do SNC, mais ainda para a depressão mental(Heiberg et al., 2002)(1)(1)(1)(1).
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Avaliação do potencial citotóxico e mecanismo molecular das naftoquinonas sintéticas ENSJ39 e ENSJ108: Estudos in vitro e in silico / Evaluation of cytotoxic potential and molecular mechanism of the synthetic naftoquinones ENSJ39 and ENSJ108: In vitro and in silico studiesPinheiro, Daniel Pascoalino 31 July 2017 (has links)
PINHEIRO, D. P. Avaliação do potencial citotóxico e mecanismo molecular das naftoquinonas sintéticas ENSJ39 e ENSJ108: estudos in vitro e in silico. 2017. 213 f. Tese ( Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-10-26T16:51:14Z
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Previous issue date: 2017-07-31 / Cancer consists in a set of diseases, which present in common the disordered proliferation and the inability of normal cellular differentiation. It is a disease of high incidence and one of the main causes of mortality worldwide, with an estimate for Brazil, in the biennium 2016-2017, indicating the occurrence of about 600 thousand new cases. Despite the large arsenal of chemotherapy in clinic, several studies are conducted in the search for drugs with higher therapeutic potency and, especially, more selective for tumor cells. Naphthoquinones are object of several studies due to their pharmacological activities, presenting excellent antitumor activity, besides microbicidal and anti-inflammatory activities, appearing as good candidates for the cancer treatment. Thus, the present study aimed to evaluate the in vitro cytotoxic effect of naphthoquinone compounds, as well as to study the mechanisms of action involved in the process of cell death induction by these compounds. Therefore, the compounds were initially subjected to a target-directed screening as inhibitors of topoisomerases and DNA repair enzymes, as well as evaluation of cell viability in several tumor and non-tumor cell lines. From the initial group of compounds, two were selected for further evaluation of the mechanisms of action: synthetic naphthoquinone ENSJ39, analogous to Nor-β-lapachone; and ENSJ108, analogous to α-lapachone. The results showed that, in the HCT-116 cancer cell line, the naphthoquinone ENSJ39, bioactivated by the NQO1 enzyme, induced an antiproliferative effect followed by a cytotoxic effect in a concentration-dependent manner, inhibiting cell cycle progression with G2/M arrest. These effects are related to the DNA damage caused by the reactive oxygen species generated by the drug. DNA damage activates the NHEJ and HR repair pathways, and is also related to the drug-induced topoisomerase II inhibition, which leads to the trapping of Top2cc; besides of a possible catalytic inhibition of topoisomerase I. These effects may induce death by apoptosis via the mitochondrial (intrinsic) pathway or, secondarily, appear to activate the extrinsic pathway. The naftoquinone ENSJ108, in tumor cells HCT-116, induced an antiproliferative effect followed by a cytotoxic effect, in a concentration-dependent manner, promoting the generation of reactive oxygen species (ROS). It results in a ROS-dependent DNA damage, leading to hyperactivation of PARP1, culminating in a type of cell death due to regulated necrosis called parthanatos. The drug also causes topoisomerase II inhibition by top2cc trapping, resulting in double-strand breaks and activation of TDP2 and HR. Secondarily, the drug appears to activate apoptosis via the extrinsic pathway. In conclusion, the naphthoquinones ENSJ39 and ENSJ108 show potent in vitro antitumor activity, highlighting the importance of future studies in animal models to evaluate the therapeutic potential of these molecules. / O câncer compreende um conjunto de doenças, que apresentam em comum a proliferação desordenada e a incapacidade de diferenciação celular normal. É uma doença de alta incidência e uma das principais causas de mortalidade em todo mundo, com estimativa para o Brasil, no biênio 2016-2017, apontando a ocorrência de cerca de 600 mil novos casos. Apesar do grande arsenal existente de quimioterápicos na clínica, vários estudos são realizados na busca por fármacos com maior potência terapêutica e, especialmente, mais seletivos para as células tumorais. As naftoquinonas são objeto de diversos estudos devido suas atividades farmacológicas, apresentando excelente atividade antitumoral, além de atividades antimicrobiana e anti-inflamatória, surgindo como bons candidatos para o tratamento do câncer. Dessa forma, o presente estudo teve por finalidade avaliar o efeito citotóxico in vitro de compostos naftoquinonas, bem como, estudar os mecanismos de ação envolvidos no processo de indução de morte celular destes compostos. Os compostos pertencentes ao grupo das naftoquinonas sintéticas foram inicialmente submetidos a um screening alvo-dirigido como inibidores de topoisomerases e enzimas de reparo de DNA, além de avaliação da viabilidade celular em diversas linhagens celulares tumorais e não tumorais. Do grupo inicial de compostos, dois foram selecionados para prosseguimento da avaliação dos mecanismos de ação: a naftoquinona sintética ENSJ39, análogo da Nor-β-lapachona; e a ENSJ108, análogo da α-lapachona. Os resultados mostraram que, na linhagem tumoral HCT-116, a naftoquinona ENSJ39, bioativada pela enzima NQO1, induziu efeito antiproliferativo seguido de efeito citotóxico, de maneira concentração dependente, inibindo a progressão do ciclo celular com parada em G2/M. Esses efeitos estão relacionados ao dano de DNA causado pelas espécies reativas de oxigênio geradas pela droga. O dano ao DNA ativa as vias de reparo por NHEJ e HR, estando também relacionado à inibição de topoisomerase II induzida pela droga, que leva ao aprisionamento de Top2cc; além de uma possível inibição catalítica da topoisomerase I. Estes efeitos podem induzir a morte por apoptose pela via mitocondrial (intrínseca) ou, de forma secundária, parece ativar a via extrínseca. Já a naftoquinona ENSJ108, em células tumorais HCT-116, induziu efeito antiproliferativo seguido de efeito citotóxico, de maneira concentração dependente, promovendo geração de espécies reativas de oxigênio (ROS). As ROS geradas causam dano ao DNA, levando a hiperativação de PARP1 que culmina com um tipo de morte celular por necrose regulada chamada parthanatos. A droga causou também inibição de topoisomerase II, pelo aprisionamento de topo2cc, resultando em quebras de dupla fita e ativação de TDP2 e HR. De forma secundária, a droga parece ativar apoptose pela via extrínseca. Podemos concluir que as naftoquinonas ENSJ39 e ENSJ108 mostraram potente atividade antitumoral in vitro, destacando a importância de futuros estudos em modelos animais para avaliação do potencial terapêutico destas moléculas.
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Efeitos da suplementação de ômega-3 e do exercício sobre parâmetros de estresse oxidativo e proteína C reativa em diabéticos tipo 2Sapata, Katiuce Borges January 2008 (has links)
OBJETIVOS - Verificar o efeito do exercício agudo e da suplementação com PUFA n-3 sobre parâmetros de estresse oxidativo e inflamatórios em pacientes diabéticos tipo 2. DESENHO DA PESQUISA E MÉTODOS - Participaram do estudo 30 diabéticos tipo 2 sem complicações decorrentes da doença. Realizou-se coleta de sangue em jejum de 12 h e de urina para analises bioquímicas. Após foram submetidos a eletrocardiograma concomitante ao teste de cargas progressivas. Na semana seguinte foi realizado o 1º teste submáximo com coleta de sangue antes e após o exercício para analise de estresse oxidativo e proteína C reativa ultra-sensível (CRP-hs). Organizou-se aleatoriamente 2 grupos: placebo (recebeu cápsulas contendo gelatina) e PUFA n-3 (recebeu cápsulas ricas em ômega-3). Após período de suplementação de 8 semanas foi repetido o protocolo do teste submáximo. RESULTADOS - Não foram verificadas alterações significativas no HDL, LDL, COL, glicemia e HbA1C. Após o período de suplementação, o grupo PUFA n-3 reduziu significativamente os valores de triglicerídeos (p=0,005) e VLDL (p=0,003) e aumentou a capacidade antioxidante total (p=0,047) e a atividade da enzima superóxido dismutase (p=0,017). Não foram verificadas alterações nos marcadores de lipoperoxidação e ácido úrico. A CRP-hs aumentou após o exercício em ambos os grupos, e não alterou-se com a suplementação. CONCLUSÕES - Uma única sessão de exercício não foi capaz de gerar danos oxidativos, no entanto proporcionou aumento de CRP-hs. A suplementação com PUFA n-3 reduzir os níveis de triglicerídeos e aumentou as defesas antioxidantes sem alterar parâmetros oxidativos.
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Efeitos de uma dieta rica em flavonoides sobre o estresse oxidativo, inflamação e perfil lipídico em pacientes submetidos à angioplastia coronária com implante de stent : ensaio clínico randomizadoCammerer, Magda Ambros January 2012 (has links)
Introdução: A ingestão de alimentos antioxidantes pode reduzir o estresse oxidativo e contribuir de forma direta no processo aterosclerótico através da redução do LDL oxidado. Objetivos: avaliar o papel da dieta rica em flavonoides no estresse oxidativo, na resposta inflamatória e no perfil lipídico de pacientes com doença cardiovascular submetidos a implante de stent coronariano. Métodos: trinta e três pacientes submetidos à angioplastia coronária com implante de stent foram randomizados no grupo dieta controle, com base nas recomendações do NCEP III e dieta antioxidante (AOX), rica em alimentos fontes de flavonoides, por 6 meses. As informações referentes à ingestão alimentar foram coletadas no início e término do seguimento, assim como, os níveis de estresse oxidativo (FRAP e sulfidril) e marcadores inflamatórios (Proteína C-reativa). Resultados: A orientação nutricional resultou numa redução da ingestão energética, de carboidratos e de lipídios no grupo dieta AOX, e um aumento na ingestão de flavonoides. Os marcadores de estresse oxidativo, FRAP e sulfidril e a proteína C-reativa não foram alterados no grupo dieta AOX, porém, os níveis de LDL-colesterol apresentaram redução significativa quando comparados com o grupo controle. Conclusão: os resultados sugerem que uma dieta rica em alimentos antioxidantes à base de flavonoides, não está associada com a redução do estresse oxidativo e do perfil inflamatório em pacientes submetidos à angioplastia coronariana com implante de stent, a despeito de uma melhora no perfil lipídico destes pacientes.
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Clonagem e caracterização do gene que codifica a glicoproteína de 70 kDa (gp70) de Paracoccidioides brasiliensis / Cloning and characterization of the gene that encodes the glycoprotein of 70 kDa from Paracoccidioides brasiliensisMaricato, Juliana Terzi [UNIFESP] 28 October 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-10-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Paracoccidiodes brasiliensis é o fungo termodimórifco patogênico causador da Paracoccidioidomicose (PCM). Esse agente infeccioso produz antígenos importantes como a gp43, já bem caracterizada, e a glicoproteína de 70 kDa (gp70) que é reconhecida por 96% dos soros de pacientes com PCM. No presente estudo reportamos que o gene codificador do antígeno gp70 possui uma fase de leitura aberta de 2.154 pares de bases. A estratégia utilizada na clonagem do gene PbGP70 incluiu análises in silico de sequências contidas no banco de dados de sequências expressas de P. brasiliensis (P. brasiliensis’ Expressed Sequence Tags Databank) e sequenciamento por meio da técnica de primer-walking. A análise da sequência da proteína deduzida mostrou a presença de dois motivos para Nglicosilação, epítopos para células B e T com putativas funções antigênicas e protetoras, respectivamente. Análises comparativas in silico classificaram a proteína pertencente à família das flavoproteínas monoxigenases. Muitas proteínas dessa família possuem funções antioxidativas em diversos modelos biológicos e são compostos bioativos importantes. Anticorpos policlonais produzidos contra gp70 recombinante foram capazes de reconhecer a proteína nativa no extrato celular total de P. brasiliensis. A proteína recombinante parcial foi reconhecida por 5 de 7 soros de pacientes com PCM e pelo anticorpo monoclonal previamente produzido contra gp70 nativa (MAb C5F11). Experimentos de microscopia confocal com o anticorpo policlonal anti-gp70 recombinante e o MAb C5F11 mostraram co-localização da marcação citoplasmática, como esperado para gp70. Análises da expressão gênica por RT-PCR quantitativo em tempo real mostraram baixos níveis de expressão do gene PbGP70 em condições normais, porém sob condições de estresse oxidativo, induzido pela adição de H2O2 e durante o crescimento do fungo, a expressão foi significativamente aumentada. Por fim, após incubação de células leveduriformes de P. brasiliensis com macrófagos derivados de medula óssea, foi observado aumento da expressão gênica nas leveduras aderidas ou fagocitadas após 24 horas e, nas leveduras não aderidas, a expressão foi aumentada após 48 horas. Esses achados sugerem que a gp70 possa desempenhar um papel duplo na biologia e infecção por P. brasiliensis. Por um lado, a molécula estimula resposta imune celular e humoral no hospedeiro e por outro protege o fungo do estresse oxidativo gerado por células fagocíticas. / Paracoccidioides brasiliensis is a thermodimorphic pathogenic fungus that
causes Paracoccidioidomycosis (PCM). This infectious agent produces important
antigens as gp43, already fully characterized, and a 70 kDa glycoprotein (gp70)
recognized by 96% PCM patients’ sera. In the present study, we report that the gene
encoding gp70 antigen has an open reading frame in a 2,154 base pair fragment.
The gp70 gene in P. brasiliensis (PbGP70) has been cloned using in silico screening
of the P. brasiliensis' Expressed Sequence Tag databank and primer-walking
sequencing approach. In the deduced protein sequence, we found two motifs for Nglycosilation,
B and T-cell epitopes, with putative antigenic and protector functions,
respectively. Comparative in silico analysis showed that this protein belongs to
flavoprotein monooxygenasis family. Many proteins of this family show anti-oxidative
functions in several biologic models thus, being important bioactive compounds. Antirecombinant
gp70 polyclonal antibodies recognized the native protein in the total cell
extract of P. brasiliensis. Moreover, the partial recombinant protein was recognized
by 5 out of 7 PCM pacients’ sera and by the gp70 C5F11 monoclonal antibody
previously produced against native gp70. Confocal microscopy with polyclonal
antibodies anti-gp70 recombinant and C5F11 MAb anti-native gp70, showed colocalization
in the cell cytoplasm, as expected for gp70. Gene expression analysis
using Real-Time PCR showed low levels of gp70 gene expression in normal
conditions, but under oxidative stress induced by H2O2 and during the fungal growth,
expression is significantly increased. Finally, when we incubated P. brasiliensis with
bone-marrow derived macrophages, the phagocyted or attached cells showed
increased gp70 gene expression at 24 hours and, in the non-phagocyted cells, the
expression was increased after 48 hours. These findings suggest that gp70 might
play a dual role in P. brasiliensis, both eliciting immune cellular and humoral
responses in the host and protecting the fungus from oxidative stress generated by
phagocytic cells. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Cirurgia bariátricaTozzo, Cristhiane January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pos-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Introdução: A obesidade é considerada um estado de estresse oxidativo crônico. O Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) tem sido eficaz para perda de peso e diminuição das comorbidades, no entanto, pode também exercer efeitos nos marcadores de estresse oxidativo, principalmente diminuindo as defesas antioxidantes. Objetivo: avaliar o efeito da cirurgia bariátrica pelo sobre os marcadores sanguíneos de estresse oxidativo em longo prazo, após 72 meses de cirurgia. Método: Estudo clínico, de coorte prospectivo, que avaliou 20 pacientes submetidos ao BGYR no momento (M) pré-cirúrgico (M0), 6 (M6), 12 (M12), 24 (M24) e 72 (M72) meses após a cirurgia, além de um grupo controle composto por 35 adultos normais para o peso pelo índice de massa corporal (IMC) avaliados uma única vez. Resultados: A média de idade dos participantes ao final do estudo foi de 47 ± 8,42 anos, sendo que 20% apresentavam alguma comorbidade. A média de IMC anterior à BGYR foi de 45,71 ± 6,97 kg/m2, sendo que este diminuiu 38% entre o M0 até 24º mês (17,51 ± 5,50kg/m2, p< 0,001) e tornou a aumentar aproximadamente 12%, quando se comparou M12 com 24º mês (p < 0,001), 52% apresentaram reganho de peso significativo em 72 meses. As concentrações séricas de vitamina C aumentaram ao longo do estudo (p < 0,001), assim como as concentrações de vitamina E corrigida por triglicerídeo (TG) e colesterol total (CT) (p < 0,001). O ß-caroteno diminui progressivamente até o 72º mês pós-cirúrgico (p = 0,008). Glutationa reduzida (GSH) e a catalase (CAT) diminuíram nos primeiros até 24º mês, mas não mostrou diferença aos 72 meses em relação ao M0. As concentrações de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico ? Thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) diminuíram a partir do 12º mês até o 24º mês em relação ao M0 (p< 0,001 e p= 0,004, respectivamente), observando-se valores semelhantes ao M0, no 72º mês (p= 0,114).Conclusão: Os marcadores GSH, CAT e TBARS retornaram aos valores basais 72 meses após BGYR, indicando estresse oxidativo, em parte devido ao reganho de peso, e ou pela diminuição de defesa antioxidante, ß-caroteno.<br> / Abstract : Introduction: Obesity is considered a chronic state of oxidative stress. Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) appears to be an effective treatment for weight loss and comorbidities reduction; however it can also exert effects on oxidative stress markers, mainly by de creasing antioxidant defenses.Aim: evaluate the effect of bariatric surgery of Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) on long-term oxidative-stress blood markers, 72 months after surgery. Method: It is a clinical prospective cohort study that evaluated 20 patients undergoing RYGB in their pre-surgical moment (M0) and 6 (M6), 12 (M12), 24 (M24) and 72 (M72) months after surgery, in addition to a control group of 35 adults at the normal range of body mass index (BMI) who were assessed one only time. Results: At the end of the study, the age mean of the participants was 47 ± 8.42 years, and 20 % had some comorbidity. The BMI mean prior to RYGB was 45.71 ± 6.97 kg/m2, whereas it decreased by 38% from M0 to M24 (17.51 ± 5.50 kg/m2, p < 0.001) and increased again approximately 12% if compared to M24 (p < 0.001), 52% significantly regained weight over the 72 months. The serum concentrations of vitamin C increased throughout the study (p < 0.001), as well as concentrations of vitamin E corrected by triglyceride (TG) and total cholesterol (TC) (p < 0.001). ß-carotene decreased progressively until M72 after surgery (p = 0.008). Reduced glutathione (GSH) andcatalase (CAT) decreased until M24, but showed no difference in M72 in relation to M0. Thiobarbituric Acid Reactive Substances (TBARS) concentrations decreased significantly from M12 to M24 in relation to M0 (p < 0.001 and p = 0.004 respectively); however there was an increase in M72 (p = 0.114), similar to that of M0. Conclusion: GSH, CAT and TBARS markers returned to baseline values 72 months after RYGB, indicating oxidative stress, probably due to the regained weight and or diminisched defense, ß-carotene
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Respostas enzimáticas e avaliação cito-genotóxica em ostras do pacífico Crassostrea Gigas (Thunberg 1793) expostas a fármacosSaldaña Serrano, Miguel Angel January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura. Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / O esgoto sanitário é uma mistura complexa de compostos químicos, entre eles os produtos farmacêuticos e de higiene pessoal, o que torna preocupante seu impacto para os ecossistemas aquáticos. Apesar de serem detectados na zona costeira, pouco se sabe sobre os efeitos de fármacos em moluscos marinhos. Efeitos subletais causados pelo Ibuprofeno (IBU) e Paracetamol (PAR) foram investigados em ostras Crassostrea gigas expostas por 1, 4 e 7 dias nas concentrações (0 ; 1 e 100 µg.L-1). Foram analisada a viabilidade celular e os índices de dano de DNA nos hemócitos, bem como as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glicose 6-fosfato desidrogenase (G6PDH) e glutationa S-transferase (GST) em brânquias. A atividade da CAT aumentou nas ostras tratadas com ambas concentrações de IBU após 4 dias. Foi verificada uma menor atividade da GR nos animais expostos por 4 e 7 dias a 1 µg.L-1 de IBU. A atividade da GST aumentou nos animais tratados com 1 e 100 µg.L-1 de IBU por 4 e 7 dias. Nas ostras tratadas com 100 µg.L-1 de PAR foi observada uma maior atividade da GR após 1 dia de exposição. Após 4 dias de exposição a atividade da GR foi menor nos grupos tratados com as duas concentrações de PAR. Neste tempo também foi observada uma menor atividade da GPx nos animais expostos a 100 µg.L-1 de PAR. Para os demais parâmetros analisados, não foram observadas diferenças entre os tratamentos. Com base nos resultados obtidos podemos observar que as ostras C. gigas apresentaram um aumento no sistema de defesa antioxidante nas brânquias quando expostas a IBU 1µg. L-1 e PAR 100µg. L-1, mas estes fármacos, nestas condições experimentais não afetaram a viabilidade celular dos hemócitos e nem causaram um aumento no dano ao DNA.<br>
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O nucleosídeo guanosina promove neuroproteção contra o estresse oxidativo e bioenergético em um modelo de isquemia cerebral in vitroThomaz, Daniel Tonial January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-06-02T04:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / As doenças vasculares cerebrais isquêmicas representam uma importante causa de mortalidade no Brasil e no mundo, sendo ainda responsáveis por consideráveis índices de morbidade. A diminuição do fluxo sanguíneo para o encéfalo ocasiona a ativação de diferentes vias bioquímicas e celulares que resultam em danos celulares através da toxicidade causada, principalmente, pelo acúmulo de glutamato na fenda sináptica. Uma das organelas celulares que é afetada pela isquemia cerebral é a mitocôndria, devido ao aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio, ocasionando estresse oxidativo, despolarização da membrana mitocondrial e interrupção da síntese de ATP. Estes eventos resultam em diminuição do fornecimento energético para a célula e liberação de fatores pró-apoptóticos, podendo levar à morte celular. Nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa tem estudado os efeitos da guanosina, um nucleosídeo endógeno, como agente neuroprotetor durante eventos de isquemia/reoxigenação cerebral. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito neuroprotetor da guanosina sobre o dano oxidativo e bioenergético em fatias de hipocampo de ratos submetidas à privação de glicose e oxigênio seguida por reoxigenação, um modelo de isquemia cerebral in vitro. Também avaliamos se os mecanismos de proteção promovidos pela guanosina dependem da atividade das enzimas óxido nítrico sintase. Nossos resultados demonstraram que a guanosina proporcionou neuroproteção para fatias de hipocampo de ratos submetidas à isquemia in vitro, impedindo o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio, dentre estas de óxido nítrico e peroxinitrito; preveniu a perda do potencial de membrana mitocondrial e reverteu a queda dos níveis de ATP e de lactato ocasionado pela isquemia. Também observamos que o uso de inibidores das enzimas óxido nítrico sintase, principalmente da isoforma neuronal desta enzima, fornecem proteção celular para o tecido isquêmico, similar ao observado com a guanosina. No entanto, o efeito neuroprotetor da guanosina não depende diretamente da atividade das enzimas óxido nítrico sintase. De maneira geral, os resultados obtidos neste trabalho contribuem para o entendimento da neuroproteção promovida pela guanosina e o efeito das enzimas óxido nítrico sintase na isquemia cerebral experimental.<br> / Abstract: Ischemic cerebrovascular diseases are among the major causes of mortality in Brazil and in the world, and they are also responsible for considerable rise in morbidity. The decreased blood flow to the brain causes the activation of different biochemical pathways in the cell, resulting in damage through the toxicity caused mainly by an accumulation of glutamate in the synaptic cleft. Mitochondria is one of the cell organelles that is most affected by cerebral ischemia due to increased levels of reactive oxygen and nitrogen species, causing oxidative stress, loss of the mitochondrial membrane potential and disruption of ATP synthesis. These events may lead to cell death, since energy supply will be decreased and pro-apoptotic factors will be released. In recent years, our research group has studied the effects of guanosine, an endogenous nucleoside, as a neuroprotective agent during cerebral ischemia/reoxygenation events. Thus, the aim of this study was to investigate the neuroprotective effect of guanosine on oxidative damage and bioenergetics in hippocampal slices of rats subjected to oxygen and glucose deprivation (OGD) followed by reoxygenation, a model of cerebral ischemia in vitro. We also assess whether the protection promoted by guanosine depends on the activity of the enzymes nitric oxide synthase. Our results demonstrated that guanosine provided neuroprotection to hippocampal slices of rats subjected to OGD, preventing the increased production of reactive oxygen and nitrogen species. Guanosine also prevented the loss of mitochondrial membrane potential and reversed the fall in ATP and lactate levels caused by ischemia. The use of inhibitors of nitric oxide synthase enzymes, especially the neuronal isoform of this enzyme, provides cellular protection for ischemic tissue, which was similar to that seen with guanosine. However, the neuroprotective effect of guanosine does not depend on the activity of nitric oxide synthase. The results obtained in this study contribute to the understanding of the effects of guanosine and the nitric oxide synthase enzymes in experimental cerebral ischemia.
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Investigação do potencial antidiscinético da agmatina em camundongos: envolvimento do estresse oxidativo, óxido nítrico e receptores glutamatérgicos no tipo NMDACunha, Andréia Simões de Castro January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-15T04:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / As discinesias representam por uma série de movimentos involuntários orofaciais, do tronco e dos membros. Esta condição pode ser incapacitante e está presente em diversas doenças neurológicas, incluindo a esquizofrenia e a doença de Parkinson (DP). Até o presente momento, os mecanismos neuroquímicos associados ao desenvolvimento das discinesias são complexos. Neste sentido, este trabalho buscou investigar um possível efeito neuroprotetor da agmatina sobre as discinesias orofaciais (DOs) induzidas pela reserpina, devido à sua ação antioxidante e inibitória sobre a síntese de óxido nítrico (NO) e dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA (NMDAR). A indução das DOs em camundongos machos da linhagem Swiss foi realizada através de duas administrações de reserpina (1 mg/kg, via s.c.), com intervalo de 48 h, seguido do tratamento com agmatina sozinha ou associada à amantadina, MK801, arcaína ou 7-Nitroindazol (7-NI) pela via intraperitoneal (i.p), 24 h após a última administração de reserpina, sendo a avaliação das frequências das DOs realizada 30 min após os tratamentos. Foi avaliado o efeito da agmatina (30 mg/kg) no teste do campo aberto, nos níveis de nitrato e nitrito (NOx), nos parâmetros de estresse oxidativo e nos níveis de proteínas associadas às discinesias. Os resultados mostraram um efeito antidiscinético da agmatina (30 mg/kg) e um efeito sinérgico entre as doses sub-efetivas de agmatina (10 mg/kg) e MK801 (0,01 mg/kg) ou 7-NI (0,1 mg/kg). A dose ativa da arcaína (1 mg/kg) não alterou o efeito antidiscinético promovido pela agmatina. No córtex cerebral, a reserpina aumentou os níveis de NOx, no entanto a agmatina não reverteu este efeito, enquanto que no estriado não houve diferenças neste parâmetro entre os grupos avaliados. No teste do campo aberto, a agmatina não reverteu a hipolocomoção causada pela reserpina nos parâmetros avaliados. Neste modelo, não houve alteração dos parâmetros de estresse oxidativo avaliados no córtex pré-frontal e no estriado, nem nos níveis das proteínas TH, DAT, VMAT-2, DARPP 32, pDARPP 32[Thr75], e dos receptores dopaminérgicos D1 e D2 no estriado. Estes resultados sugerem, de maneira inédita, o potencial da agmatina em reverter as DOs induzidas pela reserpina em camundongos. Além disso, estes dados sugerem o envolvimento da inibição da produção do NO e do bloqueio dos NMDAR como possíveis mecanismos associados ao efeito antidiscinético da agmatina.<br> / Abstract : Dyskinesias consist in a series of trunk, limbs and orofacial involuntary movements. This condition can be disabling and can be observed in many neurological diseases, including schizophrenia and Parkinson's disease (PD). At this moment, the neurochemical mechanisms involved in the development of dyskinesias are complex. Thus, the aim of the present study was to investigate the putative protective effects of agmatine against the orofacial dyskinesias (ODs) induced by reserpine considering its inhibiting effects on nitric oxide (NO) synthesis and on glutamate NMDA receptors (NMDAR). ODs induction was performed in male Swiss mice through two reserpine injections (1 mg/kg, s.c) with an interval of 48 h. Twenty-four hours after the last reserpine administration, mice were treated with agmatine alone or in combination with amantadine, MK801, arcaine or 7-Nitroindazole (7-NI) by intraperitoneal (i.p.) route and, 30 min after the drugs treatments, the ODs frequency was evaluated. The effects of reserpine and agmatine (30 mg/kg) on locomotor activity were assessed in the open field test. Finally, nitrate and nitrite (NOx) levels, the oxidative stress parameters and the imunocontent of proteins related with dyskinesias were evaluated in cerebral cortex and striatum. The present results showed an antidyskinetic effect of agmatine (30 mg/kg) and a synergistic response following the co-administration of sub-effective doses of agmatine (10 mg/kg) and MK801 (0.01 mg/kg) or 7-NI (0.1 mg/kg). The active dose of arcaine (1 mg/kg) did not alter the antidyskinetic effect induced by agmatine. Reserpine increased NOx levels in cerebral cortex and agmatine did not reverse it, whereas in the striatum no significant differences were observed in NOx levels. In the open field test, agmatine failed to reverse the reduction of locomotor activity induced by reserpine. No changes in the oxidative stress parametres in prefrontal cortex and striatum as well as in the striatal imunocontent of TH, DAT, VMAT-2, DARPP 32, pDARPP 32[Thr75], dopamine D1 and D2 receptors were observed. These results demonstrate, for the first time, the potential of agmatine to reverse the ODs induced by reserpine in mice. Furthermore, the current findings suggest the involvement of the inhibition of NO production and the blockade of NMDAR as possible mechanisms associated with antidyskinetic effect of agmatine.
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