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Fibrose cística : avaliação das alterações pulmonares e do sono / Evaluation changing cystic fibrosis of lung and sleepSilva, Claudia de Castro e January 2009 (has links)
SILVA, Claudia de Castro e. Fibrose cística : avaliação das alterações pulmonares e do sono. 2009. 139 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-05T15:24:35Z
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Previous issue date: 2009 / Disrupted sleep and nocturnal hypoxia are common in cystic fibrosis (CF). However, the predictors of nocturnal hypoxia in CF are still controversial. In order to identify the risk factors for nocturnal desaturation and sleep disturbances, we carried out a clinical and polysomnographic investigation of CF patients. We studied 30 clinically stable CF cases with clinical lung disease (mean age=12.8; mean forced expiratory volume in 1 second FEV1=65.2), 10 CF cases without significant lung disease (mean age=13.3; mean FEV1=99.8), and 20 controls (mean age=15.5). Patients were evaluated by spirometry, 6-min walk test (6MWT), the Shwachman–Kulczycki (S–K) score, and full overnight polysomnography. Cases with clinical lung disease had lower body mass index, forced vital capacity, and S–K scores. During sleep, five CF cases with clinical lung disease (15%) had SaO2 <90% during more than 30% of total sleep timeand 11 cases (36.6%) had a nadir SaO2 below 85%. FEV1 values for CF cases with clinical lung disease were related to nadir SaO2 (P<0.03) and to mean oxygen saturation SaO2 (P=0.02). A receiver operating characteristic (ROC) analysis determined FEV1 at 64% to be predictive of nocturnal desaturation as defined by minimum SaO2 <85% (sensitivity=92.3%; specificity=77.3%) or SaO2<90% for 30% of sleep time (sensitivity=81.8%; specificity=85.2%). Frequency of impaired sleep was not different in CF cases with (N=5) and without significant lung disease (N=2, P=0.53). Sleep architecture was not significantly different between the two groups. Sleep apnea was present in three CF cases with clinical lung disease and in one case without significant lung disease. In summary, desaturation during sleep can be predicted by FEV1<64%with good sensitivity and specificity. There are no significant differences in sleep architecture between clinically stable CF cases with and without significant lung disease. The recognition of biological markers that can predict clinical deterioration in cystic fibrosis (CF) is a key issue in everyday care of these patients. The (S-K) scores and (FEV1) have been considered the best independent predictors of impairment/disability. The aim of this study was to evaluate the role of high-resolution computed tomography of the chest (HRCT) and the use of the Bhalla score in the detection of functional disability in CF. Cases of both genders, aged older than six years, with CF clinically stable were studied with spirometry, basal oxygen saturation SpO2, the 6MWT, HRCT and the S-K score. Twenty-five patients (15 male, mean age 14.2±5.6) with FEV1 (range 28.6-98.0; mean 62.5±21.8) were studied. Nine patients had severe/moderate respiratory insufficiency (4079). Bronchiectasis was the most frequent finding. Peribronchial thickening, mucus plugging and emphysema, despite being less severe, were also commonly observed. None of the cases presented bullae. Total scores of CT abnormalities varied from 7 to 25 (13.8±4.4). The ROC curve showed the high sensitivity/specificity for Bhalla and S-K scores in the prediction of clinical disability as measured by the FEV1. By comparison, the Bhalla scores showed higher sensitivity than the S-K scores. SpO2 and the 6MWT were not good predictors of disability as measured by functional pulmonary tests. Melatonin, a natural hormone secreted by the pineal gland, has an important function in the synchronization of circadian rhythms, including the sleep–wake cycle, and has been shown to possess significant anti-oxidant properties. To evaluate the effects of exogenous melatonin on sleep and inflammation and oxidative stress markers in CF we conducted a randomized double-blind placebo controlled study initially involving 20 patients with CF. One case failed to conclude the study. All subjects were clinically stable when studied and without recent infectious exacerbation or hospitalization in the last 30 days. Groups were randomized for placebo (N= 10; mean age 12.10±6.0) or melatonin 3.0 mg (N=9; mean age 16.62±8.26) during 21 days. Actigraphy was performed during 6 days before start of medication and in the third week (days 14 to 20) of treatment. Isoprostane and nitrite levels were determined in exhaled breath condensate (EBC) at baseline (day 0) and after treatment (Day 21). Melatonin improved sleep efficiency (p=0.01) and tended to improve sleep latency (p= 0.08). Melatonin reduced EBC nitrite (p=0.01) but not isoprostane. In summary, melatonin administration reduces nitrite levels in EBC and improves sleep measures in clinically stable CF patients. / A Fibrose Cística (FC) é uma doença crônica e progressiva acompanhada por episódios repetidos de infecções respiratórias. Neste trabalho, realizaram-se investigações relacionadas aos aspectos polissonográficos, de tomografia computadorizada de alta resolução do tórax (TCAR) e um estudo sobre os efeitos da melatonina em pacientes com FC, que serão descritos a seguir. Na FC, as alterações do sono e a dessaturação noturna da oxi-hemoglobina são comuns, no entanto, os preditores dessa dessaturação ainda são controversos e a indicação para a realização de polissonografia ainda não foi definida. Com o objetivo de identificar os fatores de risco associados com hipóxia noturna e com as alterações do sono, realizou-se uma investigação clínica e polissonográfica de pacientes com FC com e sem envolvimento pulmonar. Trata-se de um estudo transversal de pacientes clinicamente estáveis com (N=30; média de idade = 12,8 anos; média de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1= 65,2%) e sem (N=10; média de idade =13,3; média de VEF1 = 99,8%) doença pulmonar e controles (N=20; média de idade =15,5). Os pacientes foram avaliados por meio das provas de função pulmonar (PFP), teste da caminhada de seis minutos (TC6min), pelo escore Swhachman-Kulczycki (S-K) e polissonografia de noite inteira. Os pacientes com doença pulmonar apresentavam índices mais baixos de massa corpórea, VEF1, capacidade vital forçada e escore S-K. Durante o sono, entre os pacientes com FC e doença pulmonar, cinco (15%) tinham SpO2 <90% durante mais de 30% do tempo total de sono e 11 (36,6%) tinham SpO2 mínima. Observou-se uma correlação entre os níveis de VEF1 e os níveis médios de SpO2 (p=0,02) e valores mínimos da SpO2 (p<0,03). A Receiver Operating Curve (ROC) mostrou que o VEF1 < 64% é um preditor da dessaturação noturna ao se considerar o nadir, SpO2 menor que 85% (sensibilidade = 92,3% e especificidade = 77,3%) ou SpO2 < 90% durante mais de 30% (sensibilidade = 81,8% e especificidade = 85,2%). A frequência das alterações do sono, quando se considerou a qualidade subjetiva do sono (IQSP), não foi diferente entre os casos de FC com (N=5) e sem comprometimento pulmonar (N=2, P=0.53). A arquitetura do sono não foi significativamente diferente entre os casos de FC com e sem doença pulmonar. Apneia obstrutiva do sono estava presente em três casos com doença pulmonar e em um caso sem doença pulmonar. Em conclusão, a dessaturação durante o sono pode ser prevista por um VEF1 < 64% com boa sensibilidade e especificidade. Não há diferenças significantes entre os casos de FC clinicamente estáveis com e sem envolvimento pulmonar. Sugere-se que a polissonografia pode ser útil em casos selecionados de FC com e sem doença pulmonar quando há suspeita de apneia obstrutiva do sono. Em relação ao estudo com TCAR do tórax, deve ser enfatizado que o reconhecimento de marcadores de gravidade, capazes de predizer a deterioração clínica na fibrose cística é de fundamental importância para o manuseio terapêutico dos pacientes. O escore de S-K e o VEF1 são considerados os melhores preditores independentes do prognóstico em FC. O objetivo desse estudo foi avaliar o papel da TCAR e o escore de Bhalla na avaliação da gravidade de pacientes com FC. Casos de ambos os sexos, com idade superior a seis anos, clinicamente estáveis, foram avaliados mediante espirometria, níveis basais de saturação de oxigênio (SpO2), TC6min, TCAR e escores S-K e Bhalla. Vinte e cinco pacientes (15 homens, idade média 14,2 ± 5,6) com VEF1 (variação 28,6-98,0; média 62,5 ± 21,8) foram estudados. Nove pacientes apresentavam insuficiência respiratória moderada/grave (40 < VEF1 ≤ 59), nove tinham insuficiência respiratória leve (59 < VEF1 ≤ 79) e seis tinham função normal (VEF1 > 79). As bronquiectasias foram o achado tomográfico mais frequente. Espessamento peribrônquico, rolha de muco e enfisema, apesar de menor gravidade, foram também comumente observados. Nenhum dos casos apresentava bolhas. Os escores totais das anormalidades tomográficas variaram de 7 a 25 (13,8 ± 4,4). A curva (ROC) mostrou alta sensibilidade/especificidade para o escore Bhalla na predição da gravidade da doença medida pelo VEF1. De forma comparativa, os escores Bhalla apresentaram maior sensibilidade do que os escores S-K. Os níveis basais de SpO2 e o TC6min não foram bons preditores de gravidade avaliada pelos testes de função pulmonar. Realizou-se um estudo sobre os efeitos da melatonina na FC. A melatonina é um hormônio natural secretado pela glândula pineal, tem uma função importante na sincronização do ritmo circadiano, incluindo o ciclo vigília-sono e tem propriedades antioxidantes. Com o objetivo de avaliar os efeitos da melatonina no sono, na inflamação e no estresse oxidativo pulmonar realizou-se um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Vinte pacientes com FC foram inicialmente avaliados. Um paciente não concluiu o estudo. Todos os indivíduos estavam clinicamente estáveis por ocasião do estudo, ou seja, não tinham apresentado exacerbações infecciosas ou hospitalizações nos últimos 30 dias. Os grupos foram randomizados para o uso de placebo (N= 10; média da idade 12,10 ± 6,0) ou melatonina 3,0 mg (N=9; média da idade 16,62 ± 8,26) durante 21 dias. Um registro actigráfico foi realizado durante seis dias, antes do início da medicação e na terceira semana (dias 14 a 20) do tratamento. Os níveis de isoprostano e nitrito foram determinados no condensado de ar exalado (CAE) no início do estudo (dia 0) e depois do tratamento (dia 21). A melatonina melhorou a eficiência do sono (p=0,01) e nitrito do CAE, porém não reduziu o isoprostano. Em conclusão, em pacientes com FC clinicamente estáveis, a administração de melatonina reduz os níveis de nitrito e melhora os parâmetros de sono.
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Efeito do suco de acerola (Malpighia emarginata DC) no metabolismo oxidativo de camundongos Swiss submetidos a exercício agudo de natação. / Effect of acerola juice (Malpighia emarginata) in oxidative metabolism of Swiss mice subjected to acute swimming exerciseSilva, Andresiane Sousa da January 2012 (has links)
SILVA, A. S. Efeito do suco de acerola (Malpighia emarginata DC) no metabolismo oxidativo de camundongos Swiss submetidos a exercício agudo de natação. 2012. 72 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-06T20:26:21Z
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Previous issue date: 2012 / Malpighia emarginata DC. known as “Acerola”, is a widely consumed fruit in Brazil for its high antioxidant content. The objective of this study was to evaluate the activity of antioxidant enzymes (SOD and GPx) in erythrocytes and lipid peroxidation in livers of mice fed with acerola juice (BRS 238-frutacor) and subjected to exhaustive swimming session. The levels of antioxidants were determined in the juice and in the pulp. Water, acerola juice or ascorbic acid were administered (intragastrically) to mice for 30 consecutive days. The animals were divided into 4 groups (n = 10): water, water + exercise, exercise and juice ascorbic acid + exercising. After 30 days, the mice were subjected to an exhaustive session of swimming and an hour later an aliquot of blood was withdrawn for analysis of the enzymes SOD and GPx in erythrocytes. Then, the mice were euthanized and had their livers removed for analysis of lipid peroxidation. The values of antioxidant: anthocyanins, flavonols, vitamin C, polyphenols and total antioxidant activity for juice and pulp were respectively: 18.9 ± 0.004 mg / 100 g, 34.6 ± 0.002 mg / 100 g, 11.3 ± 0.003 mg / 100 g and 22.3 ± 0.00 mg / 100 g, 718 ± 0.033 mg / 100 g and 1453 ± 0.088 mg/100 g, 659 ± 4 mg/100 g and 1153.34 ± 0 mg/100 g, and 18, 5 ± 1.5 mM Trolox / ml and 36.24 ± 0.65 mM Trolox / mL. The activity of the enzymes SOD and GPx groups in water, exe + juice + and AA + exe exe ranged in U / g Hb, respectively, 875.7, 873.7, 920, 447.4 and 52.5, 55, 78, 54.34 and 68.32. The results show that such activities were not changed showing that exercise did not cause oxidative damage and that the acerola juice did not influence the activity of these enzymes. The basal oxidative stress was attenuated by ascorbic acid when it was determined the activity of SOD. The hepatic lipid peroxidation in groups water, exe + juice + and AA + exe in nmol / g tissue were respectively 179.5, 227.2, 158.8 and 188.7, revealing stress in response to exercise and treatment with acerola juice induced greater protection than the control group. It is concluded that oxidative damage generated by the exercise seems to depend on the target tissue, enzymes evaluated and the animal under study. / Malpighia emarginata DC. conhecida como acerola é um fruto bastante consumido no Brasil por seu alto teor de antioxidante. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade das enzimas antioxidantes (SOD e GPx) nos eritrócitos e a peroxidação lipídica em fígado de camundongos alimentados com suco de acerola (clone BRS 238-frutacor) e submetidos a uma sessão exaustiva de natação. Determinou-se no suco e na polpa de acerola teores de antioxidantes. Água, suco de acerola, ou ácido ascórbico foram administrados (via intragástrica) aos camundongos por 30 dias consecutivos. Os animais foram distribuídos em 4 diferentes grupos (n=10): água, água+exercício, suco+exercício e ácido ascórbico+exercício. Após 30 os dias, os camundongos foram submetidos a uma sessão exaustiva de natação e uma hora depois retirou-se uma alíquota de sangue para a análise da atividade das enzimas SOD e GPx nos eritrócitos e em seguida foram eutanasiados e retirados os fígados para análise da peroxidação lipídica. Os valores dos antioxidantes: antocianinas, flavonóis, vitamina C, polifenóis e atividade antioxidante total para suco e polpa que foram respectivamente: 18,9 ± 0,004 mg/ 100 g e 34,6 ± 0,002 mg/ 100 g; 11,3 ± 0,003 mg/ 100 g e 22,3 ± 0,00 mg/ 100 g; 718 ± 0,033 mg/ 100 g e 1.453 ± 0,088 mg/100 g; 659 ± 4 mg/100 g e 1.153,34 ± 0 mg/100 g; e 18,5 ± 1,5 µM Trolox/ mL e 36,24 ± 0,65 µM Trolox/ mL. A atividade das enzimas SOD e GPx nos grupos água, água+exe, suco+exe e AA+exe variaram em U/g Hb respectivamente de 875,7, a 873,7; 920 a 447,4; 52,5 a 55,78 e 54,34 a 68,32. Os resultados mostram que tais atividades não foram alteradas mostrando que o exercício não gerou danos oxidativos e que o suco de acerola não influenciou na atividade dessas enzimas. O estresse oxidativo basal foi atenuado pelo ácido ascórbico quando determinou-se a atividade da SOD. A peroxidação lipídica hepática, nos grupos água, água+exe, suco+exe e AA+exe em nmol/g de tecido foi respectivamente de 179,5, 227,2, 158,8 e 188,7 revelando estresse em resposta ao exercício e o tratamento com suco de acerola induziu maior proteção que o grupo controle. Conclui-se que os danos oxidativos gerado pelo exercício parecem depender do tecido alvo, das enzimas avaliadas e do animal objeto de estudo.
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Atividade antioxidante do extrato etanólico de folhas de azeitona da terra (Syzygium Cumini L.) e seu efeito contra estresse induzido por paracetamolAlmada, Carine Nunes de January 2013 (has links)
ALMADA, C. N. Atividade antioxidante do extrato etanólico de folhas de azeitona da terra (Syzygium Cumini L.) e seu efeito contra estresse induzido por paracetamol. 2013. 88 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-04T22:19:32Z
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Previous issue date: 2013 / Syzygium cumini is a plant originated from India and adapted in Brazil, popularly known as black plum, jambolan and jamun. In this study, the antioxidant and protective activities of ethanolic leaves extract of Syzygium cumini (EE) were evaluated on paracetamol-induced liver damage in mice. The total antioxidant activity was determined by ABTS and DPPH methods and the content of vitamin C, extractable polyphenols, anthocyanins, yellows flavonoids and carotenoids were evaluated by different methods. The toxicity of EE was evaluated with different doses up to 1200 mg/kg administered orally for eight consecutive days. Subsequently, doses of the EE (150, 300 and 600 mg/kg weight) were administered by gavage for 7 consecutive days before treatment with single dose of paracetamol (500 mg/kg, orally) and its hepatoprotective effect has been studied by monitoring biochemical parameters. The extract presented high antioxidant activity in ABTS (2148.88 ± 140.26 mM Trolox/g of sample) and DPPH (87.11 ± 1.58 g of sample/g DPPH) assays. The extractable polyphenols prevailed among determined phytochemicals. Regarding toxicity, EE showed no toxic effects at the doses evaluated. EE (600 mg/kg) presented hepatoprotective effect that was evidenced by the decrease in the activities of alanine aminotransferase (56.94%), aspartate aminotransferase (30.14%) and alkaline phosphatase (32.68%) in the serum of animals treated with EE (600 mg/kg) and subjected to ingestion of paracetamol (EE600+ P group) compared with the group paracetamol. In liver tissue, there was a decrease of 25.68%, 31.67% and 31.97% of the malondialdehyde levels and elevation of 60.03%, 63.67% and 69.12% of the dismutase superoxide activity in EE150+ P EE300+ P and EE600+ P groups, respectively, when compared with the paracetamol group. Furthermore, non-protein sulfhydryls groups in the liver increased 56.74% and 63.61% in EE300+P and EE600 + P groups when compared with the paracetamol group. The ethanolic leaves extract of Syzygium cumini conferred hepatoprotection against stress by paracetamol, this effect may be associated to its high antioxidant activity. / Syzygium cumini é uma planta originária da Índia e adaptada ao Brasil, popularmente conhecida como azeitona da terra, ameixa preta, jambolão e jamun. Neste estudo, as atividades antioxidantes e protetoras do extrato etanólico (EE) de folhas de azeitona da terra foram avaliadas contra danos induzidos por paracetamol no fígado de camundongos. A atividade antioxidante total foi determinada através dos métodos ABTS e DPPH e os teores de vitamina C, polifenois extraíveis, antocianinas, flavonoides amarelos e carotenoides foram avaliados por diferentes métodos. A toxicidade do EE foi avaliada com diferentes doses até 1200 mg/Kg administradas por via oral durante oito dias consecutivos. Posteriormente, doses do EE (150, 300 e 600 mg/Kg de peso) foram administradas por gavage durante 7 dias consecutivos antes do tratamento com dose única de paracetamol (500 mg/Kg, por via oral) e o seu efeito hepatoprotetor foi estudado através do monitoramento de parâmetros bioquímicos. O extrato apresentou elevada atividade antioxidante nos ensaios de ABTS (2.148,88 ± 140,26 µM Trolox/g de amostra) e DPPH (87,11 ± 1,58 g de amostra/g DPPH). Os polifenois extraíveis predominaram entre os fitoquímicos determinados. Em relação à toxicidade, EE não apresentou efeitos tóxicos nas doses avaliadas. EE (600 mg/kg) apresentou efeito hepatoprotetor que foi evidenciado pela diminuição nas atividades de alanina aminotransferase (56,94%), aspartato aminotransferase (30,14%) e fosfatase alcalina (32,68%) no soro de animais tratados com EE (600 mg/kg) e submetidos a ingestão de paracetamol (grupo EE600+P) em comparação com o grupo paracetamol. No tecido hepático, houve diminuição de 25,68%, 31,67% e 31,97% dos teores de malondialdeído e elevação de 60,03%, 63,67% e 69,12% da atividade da superóxido dismutase nos grupos EE150+P, EE300+P e EE600+P, respectivamente, quando comparados com o grupo paracetamol. Ademais, os grupos sulfidrilas não proteicos no fígado aumentaram 56,74% e 63,61% nos grupos EE300+P e EE600+P quando comparados com o grupo paracetamol. O extrato etanólico de folhas de azeitona da terra conferiu hepatoproteção contra estresse por paracetamol, podendo esse efeito estar associado à sua elevada atividade antioxidante.
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A toxidade do ácido ascórbico em plantas de arroz silenciadas nas APXs cloroplásticas induz estresse oxidativo não dependente da fotossíntese / The toxicity of ascorbic acid in rice plants silenced in cloroplásticas APXS induces oxidative stress not dependent on photosynthesisCastro, Jamyla Lima Saboya de January 2014 (has links)
CASTRO, J. L. S. A toxidade do ácido ascórbico em plantas de arroz silenciadas nas APXs cloroplásticas induz estresse oxidativo não dependente da fotossíntese. 2014. 79 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T18:39:40Z
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Previous issue date: 2014 / Ascorbic acid (AA) is one of the most important antioxidants in plant protection against the oxidative stress generated by abiotic stresses. In animal cells, several works have shown that high concentrations of this acid can cause toxicity and cell death. The proposed mechanism is related to a pro-oxidant action by the reduction of Fe+3 to Fe+2 and by the action of this Fe+2 in the Fenton reaction with generation of reactive oxygen species (ROS). To the best of our knowledge, this mechanism has not been reported yet. The objective of this work was to elucidate toxicity mechanisms of high concentrations of AA in plants using rice mutants with deficiency (gene silencing) in two chloroplastic APX (stromal and thylakoidal) as model. Forty-five days old silenced plants and non-transformed (NT) were exposed to 10 mM (moderate concentration) and 50 mM (high concentration) of exogenous AA (sprayed on leaves). These concentrations were defined based on dose-dependent experiments from 0 to 50 mM using leaf segments in plates. In order to assess the protective effect (antioxidant) of the AA, plants and leaf segments were exposed to high light intensity (1000 µmol m-2 s 1) to induce photooxidative stress. AA concentrations higher than 30 mM induced oxidative stress (increase in the TBARS level) in leaf segments and this effect was enhanced by high light. In addition to the oxidative damage, these AA concentrations induced an increase in membrane damage (electrolytes leakage) and reduction in photosystem II integrity (Fv/Fm). Interestingly, the 10 and 20 mM concentrations did not mitigate the negative effects caused by the light excess. The high AA concentration (50 mM) induced leaf senescence under high light, indicated by the decrease in chlorophyll and carotenoids contents. Plants deficient in two chloroplast APX (APX7/8) displayed higher sensibility to AA toxicity, especially in combination with high light. These effects were indicated by exhibition of higher levels of TBARS (lipid peroxidation), electrolyte leakage, H2O2 and superoxide radical. Curiously, the transgenic plants under high AA concentrations did not exhibited differences for several photosynthetic parameters: CO2 assimilation rate and PSII (ΦPSII, ETR, NPQ e Fv/Fm) and PSI efficiency indicators (ΦPSI, ETR e P700), apart from the estimation of cyclic flux (CEF), compared with NT. Despite the AA toxicity have not changed the parameters of photosynthesis in APX-deficient plants, the sole presence of high light caused changes in some parameters of photochemical activity in these plants.The data set of this work shows that the excess of AA may cause toxicity in plants. The intensity of these effects is strongly enhanced by the excess of light but they are not dependent on photosynthesis. In this work, the roles of the two chloroplastic APX and/or high light on the AA toxicity still unclear, despite the deficient plants had showed increased sensibility. Apparently, the mechanism of AA toxicity in plants is similar to the proposed for animal cells.This antioxidant, when in excess, can act as a pro-oxidant stimulating Fenton reactions, inducing the accumulation of ROS and resulting oxidative stress. Further studies are needed to elucidate the role of the chloroplast APXs and high light on the toxicity of ascorbic acid in plants. / O ácido ascórbico (AA) é um dos antioxidantes mais importante na proteção das plantas contra o estresse oxidativo gerado por estresses abióticos. Em células animais, diversos trabalhos têm demonstrado que concentrações elevadas desse ácido podem causar toxicidade e morte celular. O mecanismo proposto é de uma ação pro-oxidante, por meio da redução de Fe+3para Fe+2 e ação desse último na reação de Fenton, com geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). Até o nosso conhecimento, esse mecanismo ainda não foi relatado em plantas. O objetivo deste trabalho foi elucidar mecanismos de toxicidade de concentrações elevadas de AA em plantas, utilizando como modelo mutantes de arroz com deficiência (silenciamento gênico) nas duas APX de cloroplasto (estromal e tilacoidal). Plantas silenciadas e não transformadas (NT) com 45 dias de idade foram expostas a 10 mM (concentração moderada) e 50 mM (concentração elevada) de AA exógeno (pulverizado nas folhas). Essas concentrações foram definidas a partir de experimentos dose-dependente de 0 a 50 mM utilizando segmentos foliares em placa. No sentido de avaliar o efeito protetor (antioxidante) do AA, plantas e segmentos foliares foram expostos a intensidade de luz elevada (1000 µmol m-2 s-1) para induzir estresse fotoxidativo. Concentrações de AA acima de 30 mM induziram estresse oxidativo (aumento no nível de TBARS) em segmentos de folhas e esse efeito foi potencializado por luz elevada. Além de dano oxidativo, esses níveis de AA induziram aumento no dano de membrana (vazamento de eletrólitos) e redução na integridade do fotossistema II (Fv/Fm). É interessante notar que as concentrações de 10 e 20 mM de AA não mitigaram os efeitos negativos causados pelo o excesso de luz. A concentração elevada de AA (50 mM) induziu senescência foliar na presença de luz elevada, indicada por redução nos conteúdos de clorofilas e carotenoides. As plantas deficientes nas duas APXs de cloroplasto (APX7/8) apresentaram maior sensibilidade a toxicidade do AA, especialmente na combinação com luz elevada. Esses efeitos foram indicados por exibirem maiores níveis de TBARS (peroxidação lipídica), vazamento de eletrólitos, H2O2e radical superóxido. Curiosamente, as plantas mutantes na presença de AA elevadonão apresentaram diferenças em diversos parâmetros da fotossíntese: taxa de assimilação de CO2 e indicadores de eficiência doFSII (ΦPSII, ETR, NPQ e Fv/Fm) e FSI (ΦPSI, ETR e P700), além da estimativa do fluxo cíclico (CEF), quando compradas com as NT. A despeito da toxicidade de AA não ter alterado os parâmetros da fotossíntese nas plantas deficientes em APX, a presença de luz elevada, isoladamente, causou mudanças em alguns parâmetros da atividade fotoquímica nessas plantas. O conjunto dos dados deste trabalho mostra que o excesso de AA pode causar toxicidade em plantas. A intensidade desses efeitos é fortemente potencializada pelo excesso de luz, mas eles não são dependentes da fotossíntese. O papel das duas APXs de cloroplasto e da luz elevada na toxicidade de AA não ficou claro neste trabalho, apesar das plantas deficientes terem mostrado maior sensibilidade. Aparentemente, o mecanismo de toxicidade de AA em plantas é semelhante ao proposto para células animais. Esse antioxidante quando em excesso pode atuar como pro-oxidante estimulando as reações de Fenton, induzindo a acumulação de EROs e gerando estresse oxidativo. Novos estudos são necessários para elucidar o papel das APXs de cloroplasto e da luz elevada na toxicidade de ácido ascórbico em plantas.
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Peroxidase de glutationa mitocondrial de arroz é crucial para o crescimento por favorecer a fotossíntese / Mitochondrial glutathione peroxidase of rice is crucial for growth by favoring photosynthesisMelo, Yugo Lima January 2014 (has links)
MELO, Y. L. Peroxidase de glutationa mitocondrial de arroz é crucial para o crescimento por favorecer a fotossíntese. 2014. 117 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T17:42:54Z
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Previous issue date: 2014 / The physiological role of glutathione peroxidases (GPX) in plant mitochondria is little known. Their relations with the photosynthesis are unknown, even more in presence of salt stress. This enzyme have great importance in H2O2 and organic hydroperoxides scavenging, contributing in oxidative protection and redox homeostasis. In this study, silenced rice mutants in OsGPX1 and OsGPX3 genes, coding for the mitochondrial proteins, were used to better understand the physiological mechanisms of the role of this protein in growth and photosynthesis. Additionally, these processes were also studied in salt stress conditions with the plants silenced in OsGPX1. The results show, for the first time, that the lacking of a mitochondrial GPX is capable of restricting plant growth by impairment in photosynthesis. This response might be an indirect consequence of changes in gene and metabolic networks trigged by alterations in H2O2 (raised) and/or reduced glutathione (diminished). It is likely that the altered redox state in mitochondria by GPX effects can improve photosynthesis through cross-talk between this organelle and chloroplasts by yet unknown mechanisms. Furthermore, the OsGPX1 gene showed significant role in stomatal control, which is crucial to the water use efficiency under salt stress conditions. The mitochondrial GPX also seems to be involved with dissipation of excess light energy as heat (NPQ) in photosystem II apparatus and in photorespiratory pathway. In conclusion, the OsGPX1 gene, associated with it protein product and changes in gene and metabolic networks, are essential to rice growth by improvement of photosynthesis, especially at light use efficiency level involving photosystem II activity and CO2 quantum efficiency in normal and growth conditions. Additionally, GPX1 seems to be less important to salt stress tolerance. / O papel fisiológico das peroxidases de glutationa (GPX) da mitocôndria em plantas é muito pouco conhecido. Suas relações com a fotossíntese são desconhecidas, ainda mais na presença de estresse salino. Essa enzima possui grande importância na remoção de H2O2 e hidroperóxidos orgânicos, contribuindo na proteção oxidativa e na homeostase redox. Neste estudo, mutantes de arroz silenciados nos genes OsGPX1 ou OsGPX3, das proteínas mitocondriais, foram utilizados para entender os mecanismos fisiológicos do papel dessa enzima no crescimento e fotossíntese. Adicionalmente, estes processos foram estudados também em condições de estresse salino para as plantas silenciadas em OsGPX1. Os resultados mostram, pela primeira vez, que a deficiência de uma GPX mitocondrial é capaz de restringir o crescimento vegetal por deficiência na fotossíntese. Este efeito deve ser causado indiretamente por mudanças nas redes genéticas e metabólicas desencadeadas por alterações nos níveis de H2O2 (aumentado) e/ou glutationa reduzida (diminuída). É provável que o estado redox alterado em mitocôndrias pelo efeito da GPX possa aumentar a fotossíntese através da comunicação entre esta organela e cloroplastos por mecanismos ainda não estabelecidos. Além disso, o gene OsGPX1 mostrou ter papel significativo no controle do movimento estomático, que é crucial para a eficiência do uso da água sob condição de estresse salino. As GPX mitocondriais também parecem estar envolvidas com a dissipação do excesso de energia luminosa na forma de calor (NPQ) no aparato do fotossistema II e na rota da fotorrespiração. Em conclusão, o gene OsGPX1, associado com seu produto proteico e mudanças desencadeadas nas redes metabólicas e gênicas, são essenciais para o crescimento de arroz pelo aumento da fotossíntese, especialmente a nível de eficiência de uso da luz envolvendo atividade do fotossistema II e eficiência quântica do CO2 em condições normais de crescimento. Adicionalmente, a GPX1 aparenta mostrar uma importância menor para a resistência ao estresse salino.
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Pré-condicionamento com l-alanil glutamina sobre o estresse oxidativo e inflamação em enxertos de pacientes submetidos ao transplante de fígado / L-alanyl glutamine preconditioning on oxidative stress and inflammation in graft patients who underwent liver transplantationBarros, Marcos Aurélio Pessoa January 2014 (has links)
BARROS, Marcos Aurélio Pessoa. Pré-condicionamento com l-alanil glutamina sobre o estresse oxidativo e inflamação em enxertos de pacientes submetidos ao transplante de fígado. 2014. 103 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-13T12:18:43Z
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Previous issue date: 2014 / In liver transplantation, ischemia/reperfusion may cause serious injury to the graft. The aim of this study was to evaluate the effects of preconditioning with L-alanyl-glutamine in graft protection in patients undergoing liver transplantation. 33 patients undergoing liver transplantation at the Walter Cantídio University Hospital (HUWC) of the Federal University of Ceará (UFC), from 05/22/13 to 12/11/2013 were evaluated. A prospective, double-blind, divided into two groups was performed. In glutamine group was administered 50 g of L-alanyl glutamine, 40 minutes before the start of cold ischemia, the control group, saline solution was administered. Donor age, degree of graft steatosis, warm ischemia time (WIT), cold ischemia time (CIT), MELD score, graft survival, and receptor mortality were evaluated. Graft biopsies were performed at the beginning of donor surgery at the beginning of warm ischemia and at the end of transplantation. With these samples, MDA (malondialdehyde), HSP70, NFkB, SOD and glutathione were measured. In multiple organ donor, were measured AST, ALT, bilirubin and INR. The same parametheas in the receiver, were measured on admission in the hospital at the beginning of warm ischemia, at the end of transplantation in the 1st postoperative day (POD), in the 3 rd, the 5th, on the 7th and 30th POD. There was no difference between the two groups with respect to donor age, receiver age, CIT, WIT, MELD and degree of steatosis. The results of serum tests were similar in both groups. In the Glutamine group, MDA in the grafting did not increase at the beginning of warm ischemia and impairment occurred at the end of transplantation. This phenomenon did not occur in the control group. Glutathione, SOD, HSP70, NFkB were similar in both groups. This study suggests that preconditioning with glutamine minimizes the effects of oxidative stress caused by ischemia and reperfusion, with decreased lipid peroxidation in the graft of patients undergoing liver transplantation. / No transplante hepático, a lesão de isquemia / reperfusão pode ocasionar severo dano ao enxerto. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do pré-condicionamento com L-alanil-glutamina na proteção do enxerto nos pacientes submetidos ao transplante de fígado. Foram avaliados 33 pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da Universidade Federal do Ceará (UFC), no período de 22/05/13 à 11/12/2013. Foi realizado um estudo prospectivo, duplo cego, com dois grupos. No grupo glutamina, foram administrados 50 gramas de L-alanil glutamina, por injeção direta na veia porta dos doadores, 40 minutos antes do início da isquemia fria e no grupo controle, foi administrada solução salina. Foram avaliados a idade do doador, grau de esteatose do enxerto, tempo de isquemia quente (TIQ), tempo de isquemia fria (TIF), escore MELD, sobrevida do enxerto e mortalidade operatória do receptor. Biopsias do enxerto foram realizadas no início da cirurgia do doador, no início da isquemia quente e no final do transplante. Com essas amostras, foram dosados as concentrações hepáticas de MDA (malanodialdeído), HSP70, NFkB, SOD e glutationa. No doador de múltiplos órgãos, foram dosados no sangue, AST, ALT, INR e bilirrubinas. No receptor, foram dosados no sangue, AST, ALT, INR e bilirrubinas, na admissão no hospital, no início da isquemia quente, no final do transplante, no 1º dia pós-operatório (PO), no 3º PO, no 5º PO, no 7º PO e no 30º PO. Não houve diferença entre os dois grupos com relação à idade do doador, idade do receptor, TIQ, TIF, MELD e grau de esteatose. Os resultados dos exames séricos foram semelhantes nos dois grupos. No grupo glutamina, MDA no enxerto, não apresentou diferença no início da isquemia quente, entretanto, ocorreu diminuição no final do transplante. Esse fenômeno não ocorreu no grupo controle. A glutationa, SOD, HSP70, NFkB foram semelhantes nos dois grupos. Este estudo sugere que o pré-condicionamento com L-Alanil glutamina miniminiza os efeitos do estresse oxidativo causados pela isquemia e reperfusão, com a redução da peroxidação lipídica no enxerto dos pacientes submetidos ao transplante hepático.
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Efeitos da acupuntura manual e da eletroacupuntura sobre o estresse oxidativo e a inflamação em modelo experimental de retalhos cutâneos randomizados em ratos / Effects of manual acupuncture and electroacupuncture on oxidative stress and inflammation in experimental model of cutaneous flaps randomised in ratsLima, Lorena Picanço de January 2011 (has links)
LIMA, Lorena Picanço de. Efeitos da acupuntura manual e da eletroacupuntura sobre o estresse oxidativo e a inflamação em modelo experimental de retalhos cutâneos randomizados em ratos. 2011. 59 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T12:19:45Z
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Previous issue date: 2011 / Ischemia of the skin flaps increases the morbidity in surgical reconstruction procedures. Injuries resulting from the interruption or reduction of blood flow (ischemia) and are exacerbated by the reintroduction of oxygen-rich blood (reperfusion). Acupuncture (AC) promotes the stimulation of specific body points (acupoints) in order to achieve a therapeutic or homeostatic effect. Electroacupuncture (EA) is the application of electric current of low intensity and variable frequency through the needle inserted into specific acupoints previously. The choice of waveform, frequency and discharge intensity define the type of effect that will be reached. Whereas some published studies have demonstrated the protective effects of AC/EA in the preservation of skin flaps, this study aimed to investigate the effects of AC/EA in inflammation and oxidative stress in randomized skin flaps in rats. Forty rats were used in the study. Thirty-two animals underwent dorsal flap construction (8 x 2.5cm) and then were distributed randomly into 4 groups (n = 8): G-2 (surgical trauma), G-3 (Acupuncture), G -4 (2 Hz EA), G-5 (EA 100 Hz). The remaining 8 rats served as baseline control (G-1). All rats were anesthetized intraperitoneally with ketamine (90mg/kg) + xylazine (10mg/kg) on days 1, 3 and 7. In day 1 stainless steel needles were introduced in DM-14 [Dazhui], DM-2 [Yaoshu] and F-13 [Zhangmen] acupoints bilaterally in G3 rats.The acupoints are located, respectively, on the cranial, caudal edges and near the lateral edge of the skin flap. In G4, after insertion of needles, EA was applied (3Hz, 10 mA) for 30 minutes. The procedures were repeated on days 3 and 7. In G5 a frequency of 100Hz was used. Blood and skin samples were collected at the end of procedures (AC/AE) in groups G3, G4, G5, and after 30 minutes of anesthesia in G1/G2 rats for myeloperoxidase (MPO), malonaldehyde (MDA) and glutathione ( GSH) assays. The results were compared using the t test for unpaired samples. Skin MPO activity decreased significantly in G3 rats (6.41±1.39 vs. 3.11±2.80, p<0.001). There was also a significant decrease (6.41±1.39 vs. 1.19±0.39) of MPO activity with EA (3 Hz) and 100 Hz (6.41±vs 1.39±0.19) compared with G2. Plasma (6.56±1.32 vs.21.48±4.40) and tissue (54.15±3.10 vs. 180.50±10.35) GSH levels increased significantly in G3 rats. A significant increase in plasma and tissue GSH concentrations ocurred in G4/G5 rats. MDA levels increased significantly in groups G4/G5. Considering these results it is concluded that both AC/EA, applied to healthy rats, attenuate skin inflammatory response and reduce systemic and local oxidative stress, promoting an increase in plasma and tissue concentrations of GSH. On the other hand, EA has pro-peroxidative effect in plasma and skin of healthy rats subjected to surgical stress. / A isquemia dos retalhos cutâneos aumenta a morbidade dos procedimentos em reconstrução cirúrgica. As lesões decorrem da parada/redução do fluxo sanguíneo (isquemia) e são agravadas pela reintrodução de sangue rico em oxigênio (reperfusão). Acupuntura (AC) promove a estimulação de pontos específicos do corpo (acupontos) com objetivo de atingir um efeito terapêutico ou homeostático. Eletroacupuntura (EA) consiste na aplicação de corrente elétrica de baixa intensidade e frequência variável através da agulha previamente inserida em determinado acupontos. A escolha do formato da onda, frequência e intensidade da descarga definem o tipo de efeito que será atingido. Considerando que alguns estudos publicados têm demonstrado os efeitos protetores da AC/EA na preservação de retalhos cutâneos, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da AC/EA no processo inflamatório e no estresse oxidativo em retalhos cutâneos randomizados, em ratos. Quarenta ratos foram utilizados no estudo. Trinta-e-dois animais foram submetidos à construção do retalho dorsal (8 x 2,5cm) e posteriormente distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (n = 8): G-2 (trauma cirúrgico); G-3 (Acupuntura); G-4 (EA 3Hz); G- 5 (EA 100Hz). Os 8 ratos restantes (G-1) serviram como controle basal. Todos os ratos foram anestesiados intraperitonealmente com cetamina (90mg/kg) + xilazina (10mg/kg) nos dias 1, 3 e 7. No dia 1, agulhas de aço inoxidável foram introduzidas nos acupontos DM-14[Dazhui], DM-2[Yaoshu] e F-13[Zhangmen] bilateralmente, nos ratos do grupo G3. Esses acupontos se localizam, respectivamente, na borda cranial, caudal e próximo ao bordo lateral do retalho. No G4, após a inserção das agulhas, foi aplicada uma estimulação elétrica (3 Hz, 10 mA) durante 30 minutos. Os procedimentos foram repetidos nos dias 3 e 7. No G5 utilizou-se uma frequência de 100Hz. Amostras de sangue e de pele foram coletadas ao termino dos procedimentos (AC/EA) nos grupos G3, G4, G5 e após 30 minutos de anestesia nos grupos G1/G2, para dosagens de mieloperoxidase (MPO), Malonaldeido (MDA) e glutationa (GSH). Os resultados foram comparados utilizando-se o teste t para amostras não pareadas. A AC diminuiu a atividade da MPO na pele dos ratos G3 (6,41± 1,39 vs. 3,11± 2,80, p<0,001). Houve também diminuição significante (p<0,01) com a EA (3 Hz) (6,41±1,39 vs. 1,19±0,39, p<0,0001) e 100 Hz (6,41±1,39 vs. 1,38±0,19) comparados com o G2. A AC induziu aumento significante das concentrações de GSH no plasma (6,56±1,32 vs. 21,48±4,40) e na pele (54,15±3,10 vs. 180,50±10,35). Houve aumento significante as concentrações plasmáticas e teciduais nos ratos do G4/G5. A concentração de MDA aumentou significantemente nos grupos G4/G5. Considerando os resultados encontrados, conclui-se que a AC/EA atenuam a resposta inflamatória na pele e reduzem o estresse oxidativo sistêmico e local, promovendo o aumento das concentrações plasmáticas e teciduais de GSH. Por outro lado, a EA exerce efeito pró-peroxidativo no plasma e na pele de ratos sadios, submetidos ao estresse cirúrgico.
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Relação do dano oxidativo, mutação do gene HFE e fator de necrose tumoral (TNF-α) com a sobrecarga de ferro transfusional em portadores de síndromes mielodisplásticas / Relationship of oxidative damage, mutation of the HFE gene and tumor necrosis factor (TNF-α) with transfusional iron overload in patients with Myelodysplastic SyndromesSouza, Geane Felix de January 2013 (has links)
SOUZA, Geane Felix de. Relação do dano oxidativo, mutação do gene HFE e fator de necrose tumoral (TNF-α) com a sobrecarga de ferro transfusional em portadores de síndromes mielodisplásticas. 2013. 157 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-26T16:15:10Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Myelodysplastic syndromes (MDS) are characterized by ineffective hematopoiesis and dysplasia in one or more cell lines, peripheral cytopenias and a variable risk of progression to acute leukemia. Anemia is present in 80 % of patients. Many develop transfusion dependence and iron overload (IOL), which leads to generation of reactive oxygen species (ROS). Oxidative stress, together with tumor necrosis factor alpha (TNF-α) have been implicated in the pathogenesis and evolution of MDS. Objective: To evaluate the relationship of iron status with oxidative damage, mutation of the HFE gene and the levels of TNF-α in patients with MDS, followed at the Hematology Unit of the Federal University of Ceará. Methods: 101 patients with MDS, 24 with and 77 without transfusional IOL were analyzed, from May 2010 to September 2011. The control group comprised 87 healthy individuals. The profile of iron was evaluated by classical techniques, oxidative damage by spectrophotometric methods and mutation of the HFE gene study by PCR – RFLP. Results: We observed a significant increase in malonaldehyde (MDA) and nitrite in patients with IOL when compared to the other groups (p< 0.0001). The MDA and nitrite were directly correlated with serum ferritin (FRT) (r = 0.3328, p= 0.0033, r=0.4255, p< 0.0001, respectively). There was a positive correlation between FRT and antioxidant enzymes, superoxide dismutase (SOD) (r =0.5957, p< 0.0001), catalase (CAT) (r =0.4064, p=0.0003) and glutathione peroxidase (GPx) (r=0.7313, p< 0.0001). In patients with IOL a significant increase of TNF-α was observed, which was directly correlated with FRT (r = 0.4165 p=0.0002). At least one mutation in the HFE gene was identified in 30.8 % of patients with MDS and in 5.75% of healthy controls, most heterozygous for H63D. Subjects with mutations in the HFE gene showed ferritin levels significantly higher than those without the mutation in all groups. All markers of oxidative stress were higher in patients with IOL, independent of HFE gene mutations. Conclusions: The disease presented later in males and with more severity criteria for worse outcome in the study population. The oxidative stress observed was related to iron overload and the HFE gene mutation did not constitute an additional factor. These data provide new information about the pathogenesis of this heterogeneous disease and may provide the basis for new therapeutic interventions. / Introdução: As síndromes mielodisplásticas (SMD) são caracterizadas por hematopoese ineficaz e displasia em uma ou mais linhagens celulares, citopenias periféricas e um risco variável de progressão para leucemia aguda. A anemia está presente em 80% dos pacientes. Muitos desenvolvem dependência transfusional e sobrecarga de ferro (SF), o que leva à geração de espécies reativas derivadas do oxigênio (EROs) e estresse oxidativo que, juntamente com o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) vêm sendo implicados na patogênese e evolução da SMD. Objetivo: Avaliar a relação do status do ferro com o dano oxidativo, a mutação do gene HFE e os níveis de TNFα em portadores de SMD, acompanhados no Serviço de Hematologia da Universidade Federal do Ceará. Casuística e métodos: Foram analisados 101 portadores de SMD, 24 com e 77 sem SF transfusional, no período de maio de 2010 a setembro 2011. Compuseram o grupo controle 87 idosos saudáveis. O perfil do ferro foi avaliado por técnicas clássicas, o dano oxidativo por métodos espectrofotométricos e o estudo genético por PCR-RFLP. Resultados: Aumento significativo do malonaldeído (MDA) e nitrito foi observado nos pacientes com SF quando comparados aos demais grupos (p<0.0001). O MDA e nitrito foram correlacionados diretamente com a ferritina sérica (FRT) (r=0.3328, p=0.0033; r=0.4255, p<0.0001, respectivamente). Houve correlação positiva entre FRT e as enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD) (r=0.5957, p<0.0001), catalase (CAT) (r=0.4064, p=0.0003) e glutationa peroxidase (GPx) (r=0.7313, p<0.0001). Nos pacientes com SF foi observado aumento significativo do TNF-α, que foi correlacionado diretamente com a FRT (r=0.4165 p=0.0002). Foi identificada pelo menos uma mutação do gene HFE em 30,8% dos portadores de SMD e em 5,75% dos idosos saudáveis, a maioria em heterozigose para H63D. Todos os indivíduos com a mutação no gene HFE apresentaram nível de ferritina significativamente superior àqueles sem a mutação, em todos os grupos. Todos os marcadores de estresse oxidativo foram superiores nos pacientes com SF, independente da mutação do gene HFE. Conclusões: A doença apresentou-se mais tardiamente no sexo masculino e com mais critérios de gravidade e de pior evolução na população estudada. O estresse oxidativo observado se relacionou com a sobrecarga de ferro, não constituindo a mutação do gene HFE um fator adicional. Esses dados trazem novas informações sobre a patogênese dessa doença tão heterogênea e podem constituir base para novas intervenções terapêuticas
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Avaliação do perfil oxidativo e da genotoxicidade em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoéticas autólogo / Evaluation of oxidative profile and genotoxicity in patients undergoing autologous hematopoietic stem cell transplantationSantos, Thayna Nogueira dos January 2014 (has links)
SANTOS, Thayna Nogueira dos. Avaliação do perfil oxidativo e da genotoxicidade em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoéticas autólogo. 2014. 90 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T15:55:40Z
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Previous issue date: 2014 / Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT) is an autologous therapeutic method in
which the stem cells are collected from th
e individual’s own peripheral blood to restore spinal
cord function. This is a prospective longitudinal study aimed to investigate the genotoxicity
and oxidative profile in adult patients with multiple myeloma, Hodgkin’s lymphoma and non
-
Hodgkin's lymphoma
undergoing autologous HSCT and in apparently healthy individuals,
from January 2013 to December 2013. Samples of heparinized and EDTA blood of 37
patients befor
e the conditioning regimen (CR)
, were collected 24 hours after CR (D
-
1) , 1
day (D +1) , 10 da
ys (D +10) and 20 (D +20) days after HSCT and from 30 apparently
healthy individuals. Oxidative stress parameters were analyzed: MDA (malondialdehyde),
nitric oxide
(NO), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismutase
(SOD) as well a
s genotoxicity, given by
the
Damage Index (DI) to DNA. MDA
concentrations were significantly elevated in all groups of patients when compared to the
control group at all stages of HSCT. There was statistical difference in
nitric oxide
concentration
s
betwee
n patients and controls and among patients. The concentration of
catalase was significantly reduced at D
-
1 when compared to the pre
-
CR in the groups of
patients, having recovered at D +20 in patients with MM and LH and at D+10 in patients with
LNH in relat
ion to D
-
1. The concentration of glutathione peroxidase did not differ significantly in the groups of patients in the control group and between both groups of
patients. The concentration of SOD was s
ignificantly reduced in the pre
-
CR in MM patients
compare
d to the control group. There was a significant reduction for all patients at D
-
1. The
rate of DNA damage was statistically higher
(p<0.05)
in
the pre
-
CR in the patient groups
c
ompared to the control group. D
-
1 significantly increased compared to all other
times and
when analyzed in relation to the control group. Markers of oxidative stress and genotoxicity
can be used as early biomarkers of toxicity assisting in the monitoring of patient progression
and prognosis. / O Transplante de Células Tronco Hematopoéticas (TCTH) autólogo é um método terapêutico no qual as células progenitoras são coletadas do próprio indivíduo a partir do sangue periférico para restabelecer sua função medular. O estudo é do tipo longitudinal prospectivo com a finalidade de investigar o perfil oxidativo e a genotoxicidade em pacientes adultos submetidos a TCTH autólogo, portadores de Mieloma múltiplo, Linfoma de Hodgkin e não Hodgkin e em indivíduos considerados saudáveis, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2013. Foram coletadas amostras de sangue heparinizado e com EDTA de 37 pacientes, antes do Regime de Condicionamento (RC), 24 horas após o RC (D -1), 1 dia (D +1), 10 dias (D +10) e 20 (D +20) dias após o TCTH e de 30 indivíduos aparentemente saudáveis. Foram analisados os parâmetros de estresse oxidativo: MDA (malonaldeído), óxido nítrico (NO), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD) e a genotoxicidade, dada pelo Índice de Dano (ID) ao DNA. As concentrações de MDA apresentaram-se significativamente elevadas em todos os grupos de pacientes em relação ao grupo controle em todas as etapas do TCTH. Houve diferença estatística na concentração de óxido nítrico entre pacientes e controles e entre os pacientes. A concentração da enzima catalase apresentou-se significativamente diminuída no momento D -1 em relação ao Pré-RC nos grupos de pacientes, sendo recuperada em D +20 nos pacientes com MM e LH, e em D +10 nos pacientes com LNH, em relação a D -1. A concentração da glutationa peroxidase não diferiu significativamente nos grupos de pacientes em relação ao grupo controle e nem entre os grupos de pacientes. A concentração da SOD apresentou-se significativamente reduzida no Pré-RC em pacientes com MM em relação ao grupo controle. Em D -1, houve redução significativa para todos os pacientes. O índice de dano ao DNA foi significativamente maior (p<0,05) no Pré- RC nos grupos de pacientes em relação ao grupo controle. Em D -1 houve aumento significante em relação a todos os outros momentos analisados e em relação ao grupo controle. Os marcadores do estresse oxidativo e de genotoxicidade podem ser utilizados como biomarcadores precoces de toxicidade auxiliando no monitoramento da evolução e no prognóstico do paciente.
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Propriedades citotóxica, genotóxica e antitumoral de um benzil-isotiocianato isolado de Moringa oleifera (MORINGACEAE) / Cytotoxic, genotoxic and antitumor properties of the a benzyl-isothiocyanate isolated from Moringa oleifera (MORINGACEAE)Rodrigues, Felipe Augusto Rocha January 2010 (has links)
RODRIGUES, Felipe Augusto Rocha. Estudo das propriedades citotóxica, genotóxica e antitumoral de um benzil-isotiocianato isolado de Moringa oleifera (Moringaceae). 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-26T11:59:47Z
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Previous issue date: 2010 / Moringa oleifera Lam. é uma planta tropical com grande importância por seus usos medicinais. Vários compostos já foram isolados de diferentes partes da planta, e dentre as atividades farmacológicas podemos destacar a antitumoral. Este trabalho determinou, inicialmente, a atividade citotóxica, por MTT, do composto 4-(4′-O-acetil-α-L-ramnopiranosiloxi)benzil isotiocianato (MFLC-1), frente a linhagem leucêmica de HL-60 e células mononucleadas isoladas de sangue periférico (CMSP) após 24h de incubação. O composto mostrou-se ativo contra células tumorais de HL-60 e CMSP, onde apresentou uma ligeira seletividade para as células tumorais. Os estudos acerca do mecanismo de ação da atividade citotóxica foi aprofundado em células HL-60 após 24 horas de incubação com e sem pré-incubação com α-tocoferol (40μM) através dos seguintes ensaios: 1- Mensuração do estresse oxidativo através do TBARS; 2- Coloração por May-Grunwald-Giemsa; 3- Avaliação da integridade de membrana, viabilidade celular e concentração de células; 4- Determinação do conteúdo de DNA nuclear da célula; 5- Determinação da externalização da fosfatidilserina em células HL-60; 6- Determinação da ativação de caspases iniciadoras (-8 e -9) e efetoras (-3 e -7). O composto induziu estresse oxidativo, diminuiu o número de células e a viabilidade celular e induziu ativação de caspases iniciadoras (8 e 9) e efetoras (3 e 7). Na análise das células coradas por May-Grunwald-Giemsa, podemos observar características morfológicas sugestivas de morte celular por apoptose seguida de necrose secundária na maior concentração (1,4μg/mL). Quando pré-incubamos as células de HL-60 com α-tocoferol (40μM), todas as características, tanto bioquímicas quanto morfológicas, são suprimidas indicando um importante papel do estresse oxidativo na indução de morte celular promovida pelo composto MFLC-1. A genotoxicidade do MFLC-1 foi determinada em células HL-60 e CMSP após 24h de incubação, onde observamos a formação de ligações cruzadas (cross-links) no DNA, o que foi revertido pela exposição das células tratadas a proteinase K. Dessa forma, observamos um aumento do índice de dano ao DNA com o aumento da concentração, indicando a formação de cross-link do tipo DNA-proteína. Também observamos que o composto é mais genotóxico para as células tumorais que as normais. O efeito antitumoral (in vivo) do MFLC-1 foi analisado em camundongos transplantados com o tumor Sarcoma 180 e tratados nas doses de 25 e 50 mg/Kg/dia por via intraperitoneal. A inibição do crescimento tumoral foi de 55,11% e 71,58% nas doses testadas de 25 e 50mg/Kg, respectivamente. A análise histopatológica dos órgãos dos animais mostrou que MFLC-1 provoca efeitos tóxicos moderados, principalmente no fígado e no baço, mas esses podem ser considerados como reversíveis.
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