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O desejado e o vivido pelo pai durante o processo de parto e nascimento de seu bebêEspírito Santo, Lílian Córdova do January 2000 (has links)
O presente estudo tem por objetivos conhecer as vivências, sentimentos e expectativas do pai durante o processo de parto e nascimento do seu bebê, em um hospital-escola que possui o título de Hospital Amigo da Criança, bem como compreender as razões dos profissionais para permitirem ou não a participação do pai neste processo. Para tanto, optou-se pelo método de pesquisa qualitativa, sendo realizado um estudo descritivo do tipo exploratório segundo Parse et al. (1985). Foram sujeitos do estudo pais que participaram ou não do processo de parto e nascimento dos seus bebês e médicos e enfermeiras que atuam na Unidade de Centro Obstétrico. As informações foram coletadas através de entrevista semi-estruturada segundo Triviños (1987) e submetidas à análise de conteúdo do tipo temática preconizada por Bardin (1977). Os temas encontrados foram: “eu esperava que eu pudesse estar com ela, no decorrer de tudo”, “muita emoção, tem que se segurar” e “quem manda aqui sou eu!”. Concluiu-se que os pais têm o desejo de estar presente em todos os momentos relacionados ao trabalho de parto e parto e que a sua participação é considerada importante pelos profissionais. Contudo, para ser permitida a sua permanência junto à parturiente, o pai deve atender uma série de critérios pré-determinados pelos profissionais, que praticamente inviabilizam a sua participação.
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Misoprostol sublingual versus vaginal para indução do partoFeitosa, Francisco Edson de Lucena 12 December 2005 (has links)
Orientador: Renato Passini Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo - Comparar a eficácia e segurança da utilização do misoprostol sublingual versus vaginal na indução do parto a termo. Sujeitos e métodos: Realizou-se um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, em dois hospitais-escola (Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, da Universidade Federal do Ceará, e Instituto Materno-Infantil de Pernambuco), no período de de 1º. de junho de 2004 a 30 de março de 2005. Para atingir diferença mínima entre os grupos de 20%, erro alfa de 5% e um poder (1 - ß) de 80%, randomizaram-se 150 gestantes, das quais 75 receberam 25mcg de misoprostol sublingual e placebo vaginal a cada 6 horas e 75 receberam 25mcg de misoprostol vaginal e placebo sublingual a cada 6 horas. O desfecho primário avaliado foi freqüência de parto vaginal. A análise estatística utilizou o teste qui-quadrado de associação, teste exato de Fisher e de Mann-Whitney, calculando-se a razão de risco com intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos do misoprostol sublingual e vaginal foram similares e comparáveis. A proporção de partos vaginais foi de 57,3% no grupo sublingual e 69,3% no grupo vaginal (RR= 1,2; IC95%= 0,8-1,8). A média de intervalo de tempo entre a indução e o parto foi de 18h e 48minutos no grupo sublingual (SL) e 18h e 15 minutos no grupo vaginal (V). Não houve diferença significante na freqüência de partos vaginais após uma única dose de misoprostol (SL 21,3% x V 24%), no número de gestantes que necessitaram de quatro doses de misoprostol (SL 42,7% x V 37,3%), na freqüência de falha de indução (SL 12% x V 16%), na necessidade de utilização de ocitocina (34,7% nos dois grupos), na freqüência de taquissistolia (5,3% nos dois grupos), na presença de mecônio intraparto (SL 16% x V 17,3%;) e nos resultados neonatais. Conclusão: O misoprostol sublingual (25mcg a cada 6 horas) é tão eficaz e seguro quanto a mesma dose do misoprostol vaginal para indução do parto a termo / Abstract: Objective - to compare the efficacy and safety of sublingual with vaginal misoprostol for induction of labor at term. Subjects and Methods ¿ A double-blind, randomized, controlled clinical trial was performed in two hospitals (Maternidade-Escola Assis-Chateaubriand from Federal University of Ceara and Instituto Materno-Infantil de Pernambuco), in the period between June 2004 and March 2005. To achieve a minimal 20% of difference means between groups, an alpha error of 5% and an 80% power (1 ¿ ß), 150 women were randomized, of which 75 were assigned to receive 25 mcg of sublingual misoprostol and vaginal placebo and 75 were assigned to receive 25 mcg of vaginal misoprostol and sublingual placebo every 6 hours. Primary outcome measured was vaginal delivery rate. Statistical analysis was made with chi-square, Fisher¿s exact and Mann-Whitney tests, with risk ratio calculation and 95% confidence interval. Significance level was 5%. Results- The groups of sublingual and vaginal misoprostol were similar and comparable. The proportion of vaginal deliveries was 57.3% in the sublingual group and 69,3% in the vaginal group (RR=1.2, IC 95%= 0.8 ¿ 1.8). Mean time interval from induction to delivery was 18 hours 48 minutes in the sublingual group (SL) and 18 hours 15 minutes in the vaginal group (V). There were no significant differences in rates of vaginal delivery after a single dose of misoprostol (SL 21.3% x V 24%), number of women needing four doses of misoprostol (SL 42.7% x V 37.3%), failed induction rate (SL 12% x V 16%), need for oxytocin augmentation (34.7% in both groups), tachysystole rate (5.3% in both groups), meconium passage rate (SL 16% x V 17.3%) and neonatal outcomes. Conclusion - 25 mcg of sublingual misoprostol is as efficacious and safe as the same dose vaginally administered for induction of labor / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Técnica de la esferoterapia de pilates en el Programa de Psicoprofilaxis Obstétrica en beneficio del periodo expulsivo en nulíparas-Hospital Nacional Docente Madre Niño San Bartolomé, 2008-2009Quenaya Amasifuén, Karen Lisseth, Tapullima Pérez, Enma Rosario January 2009 (has links)
La esferoterapia es utilizada por diferentes especialistas, conociéndose los beneficios de su uso, permitiendo a la gestante variar las rutinas de movimiento y las posibilidades de sostén de su cuerpo en el espacio, sintiéndose más liviana y ágil cuando realiza los ejercicios. Objetivo: Precisar si la incorporación de la técnica de la esferoterapia de Pilates en la Psicoprofilaxis Obstétrica permite obtener beneficios en el periodo expulsivo en nulíparas. Metodología: Cuasi-experimental, comparativo, prospectivo y longitudinal. La muestra seleccionada estuvo comprendida por 100 pacientes que cumplieron con los criterios de inclusión y exclusión para el estudio. Resultados: El promedio del tiempo del expulsivo, los desgarros y episiotomías del grupo de estudio fue menor al grupo control, siendo esta diferencia estadísticamente significativa. El apgar al minuto y a los cinco minutos fueron similares en ambos grupos. Conclusiones: Se concluye de la investigación que la técnica utilizada para el grupo de estudio si brinda beneficios maternos en el periodo expulsivo de nulíparas en estos campos: Un menor tiempo de expulsivo, disminución de las episiotomías y desgarros. En cuanto a los beneficios perinatales encontramos que el uso de la esferoterapia de Pilates en la Psicoprofilaxis Obstétrica no presenta significación estadística por los datos obtenidos.
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Psicoprofilaxis obstétrica asociado a beneficios materno-perinatales en primigestas atendidas en el Instituto Especializado Materno Perinatal, enero-diciembre 2002Reyes Hoyos, Liz Marina January 2004 (has links)
OBJETIVO: Estudiar la Relación que existe entre los Beneficios Materno – Perinatales de las Primigestas atendidas en el Instituto Especializado Materno Perinatal y la Psicoprofilaxis Obstétrica MATERIAL Y METODOS: Analítico, retrospectivo, comparativo, correlacional, Se evaluaron 90 historias clínicas de primigestas de bajo riesgo obstétrico, 45 historias clínicas pertenecientes a gestantes con preparación psicoprofiláctica y 45 historias clínicas de gestantes que no la recibieron. Se realizó una evaluación cualitativa y cuantitativamente de 27 variables. RESULTADOS: Las primigestas con preparación psicoprofiláctica tienen mayor asistencia a su control prenatal y puerperal, ingresan al hospital con el diagnóstico confirmado de trabajo de parto, presentan parto vaginal, en cuanto al recién nacido estos no presentan signos de sufrimiento fetal y no hay dificultades para una lactancia materna exclusiva CONCLUSIÓN: La Psicoprofilaxis Obstétrica brinda beneficios estadísticamente significativos a la madre y a su recién nacido. PALABRAS CLAVE: Psicoprofilaxis obstétrica. Primigesta.
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Parto verticalSantos, Vania Sorgatto Collaço dos January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T22:41:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:25:00Z : No. of bitstreams: 1
175805.pdf: 63034199 bytes, checksum: e1c562cd67e1b3163221c84c1922e790 (MD5) / Este estudo convergente-assistencial teve por objetivo implementar uma proposta assistencial com enfoque na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural de Madeleine Leininger, junto ao casal/RN no processo de parir. Foi desenvolvido na Maternidade do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, de junho a agosto de 1999. A clientela foi composta por três casais, os quais esperavam o segundo e o terceiro filho, cujo parto anterior foi na posição horizontal, residentes em Florianópolis - SC. A ambientalização, o cuidado no pré-parto, o cuidado no parto, o cuidado no pós-parto imediato e a entrevista, foram às etapas do caminho metodológico traçado. Já na ambientalização e durante os passos seguintes a enfermeira foi conhecendo as percepções, experiências e crenças do casal com relação aos momentos que antecedem a internação, ao pré-parto, parto e pós-parto, o que possibilitou a manutenção, acomodação e repadronização do cuidado. A repadronização da posição de parir para a posição vertical ocorreu com dois casais, no terceiro casal foi realizada a manutenção da posição horizontal respeitando-se as crenças, a experiência do parto anterior, as informações compartilhadas no pré-natal da parturiente com seus familiares. O cuidado prestado aconteceu de várias formas e estas foram denominadas de: cuidado de ambientalização, cuidado presente, cuidado investigativo, cuidado vigilante, cuidado explicativo, cuidado integrativo, cuidado relacional, cuidado vincular, cuidado educativo, cuidado de apoio, cuidado de estímulo, cuidado respeitoso, cuidado obstétrico, cuidado igualitário e linear, cuidado impositivo, cuidado familiar, cuidado interdisciplinar, cuidado solidário, cuidado avaliativo. Todas essas formas de cuidado foram parte integrante do cuidado cultural, ou seja, o conjunto das diversas formas de cuidado compuseram o cuidado cultural durante o processo de parir. Este estudo remeteu a muitas reflexões a respeito da influência da cultura na vida destes casais e o reflexo destas no processo de parir, sendo contribuições valiosas para a prática de cuidado em enfermagem obstétrica.
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Parto domiciliar planejado assistido por enfermeirasKoettker, Joyce Green 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:04:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
288108.pdf: 2953456 bytes, checksum: 90cbe9df91ed3444353f521354592923 (MD5) / O número de atendimentos ao parto domiciliar planejado vem crescendo nos últimos anos. A Organização Mundial da Saúde recomenda o domicílio como local de parto, desde que atendido por profissional qualificado e com um plano de transferência. OBJETIVO: avaliar os resultados da assistência obstétrica e neonatal do trabalho de parto, parto e puerpério imediato domiciliares, planejados, assistidos por enfermeiras. MÉTODO: trata-se de um estudo transversal com amostra composta por todos os partos das mulheres assistidas por enfermeiras no domicílio, de forma planejada, incluindo as transferidas para uma instituição de saúde, e seus recémnascidos, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. Os dados foram coletados dos prontuários e das gravações audiovisuais arquivados pelas enfermeiras da Equipe Hanami e da Caderneta de Saúde do recém-nascido, com base em formulário padronizado. Realizou-se análise estatística descritiva, teste qui-quadrado ou exato de Fisher, teste t de Student e teste de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: foram apresentados em dois artigos. No artigo 1, do total de 100 mulheres assistidas no domicílio a maioria era primípara (73,0%), com ensino superior completo (53,0%), teve acompanhante (99,0%), apresentou batimentos cardíacos fetais sem alteração (94,0%), com traçado do partograma sem alteração na curva de alerta (61,0%) e não apresentou distocia funcional (70,0%). A taxa de amniotomia foi de 9,0% e de líquido amniótico meconial de 7,0%. O tempo entre a primeira avaliação no domicílio e o parto foi < 5 horas em 46,1% dos casos, sendo mais frequente nas multíparas do que nas primíparas (p=0,0402). O parto de cócoras na água foi o mais escolhido (66,3%), e em especial pelas primíparas (p=0,0030). Praticamente metade das mulheres (49,4%) não necessitou de sutura perineal e apenas em 1,1% foi indicada a episiotomia. A 12 maioria dos recém-nascidos (96,6%) recebeu escore de Apgar do 1° minuto = 7, 100,0% tiveram contato pele a pele e 70,8% sucção efetiva. A icterícia neonatal foi a intercorrência mais comum (44,3%). O artigo 2 apresenta os resultados das transferências maternas e neonatais de um recém-nascido e 11 parturientes. A maioria era primípara (63,6%), 100,0% foram transferidas no período de dilatação, sendo que parada da dilatação cervical e da descida do feto foram as indicações mais frequentes. A única transferência neonatal foi por anomalia congênita. Dos neonatos nascidos no hospital, 81,8% receberam escore de Apgar do 1° e 5° minuto = 7 e não houve internação em Unidade de Terapia Intensiva. CONCLUSÕES: Os resultados obstétricos e neonatais indicam que é seguro o parto domiciliar planejado, assistido por enfermeira obstétrica, sob rigoroso protocolo assistencial e planejamento para as transferências. Os achados são semelhantes aos de pesquisas realizadas em países em que essa prática é consolidada e reconhecida pelo sistema de saúde. A comparação das características sociodemográficas e dos desfechos obstétricos e neonatais com a paridade, não mostrou diferença estatisticamente significativa na maioria das variáveis. Sugerem-se estudos com maior amostragem para verificar associações ou identificar variáveis preditoras de alguns desfechos e de transferências maternas. / BACKGROUND: planned home birth assistance is growing despite hospital#s one. The World Health Organization recommends homebirth as safe if assisted by qualified professional and with a plan for access to a referral centre. OBJECTIVE: to evaluate outcomes from obstetrics and newborn assistance of planned labor, delivery and post partum by obstetric nurses. METHODS: cross-sectional analysis of retrospective data, of all planned labors of women assisted at home and transferred to health centre and their newborn from January 2005 to December 2009. Data were collected from standardized form and recorded video held by the nurses of Hanami Team and from Health Document of Newborn. Statistics descriptive analysis and Chi-Square Test or Fisher#s Exact Test, Student#s t-test and Mann-Whitney Test were under taken. The level of significance was established at 5%. RESULTS: outcomes were presented in two articles. In the first article, from a total of 100 women assisted at home, the majority was primiparous (73.0%), completed university graduation (53.0%), had a companion (99.0%), had normal fetal heart beat (94.0), normal partogram (61.0%) and had no function distocia (70.0%). Membranes were ruptured artificially in 9.0% and meconium stain in 7.0%. Time between first evaluation and delivery was < 5 hours in 46.1% being more frequent in multiparous than
primiparous (p=0.0402). Water vertical (squatting) delivery was the most chosen position (66.3%), especially by primiparous (p=0.0030). Nearly half of women (49.4%) didn#t need perineal suture and in only 1.1% was indicated episiotomy. The majority of the newborn (96.6%) received Apgar score = 7 at one minute, 100.0% had long skin to skin contact with their mother and 70.8% breastfed successfully. Jaundice was the most common neonatal problem (44.3%). The second article presents outcomes of maternal and neonatal transfers of one newborn and 11 woman. Most of women were primiparous (63.6%) and 100.0% 14 were transferred in first labor stage. The main reasons for transfer were slow progress of the first or in the second stage of labour. The only newborn transfer was by congenital anomalies. Of neonatal born at hospital 81.8% received Apgar score = 7 at one and five minute and there were no admission in the neonatal intensive care unit.
CONCLUSIONS: obstetrics and neonatal outcomes point out that planned home birth is safe, when assisted by obstetric nurse, with rigorous eligibility requirements and a good transportation and referral system when needed. Outcomes were similar to international papers where this practice is well integrated into the health system. There were no significant statistics difference in the majority of the variables when comparing women characteristics and neonatal and obstetrics outcomes to parity. Studies with bigger number of participants are suggested to verify associations or to identify predictor variable to some outcomes and maternal transfers.
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O Processo de parir assistido pela enfermeira obstétrica no contexto hospitalarCaus, Eliz Cristine Maurer 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:46:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
274748.pdf: 1260268 bytes, checksum: 212a36c05c96351026ca42f7adffa145 (MD5) / Trata-se de uma Pesquisa Convergente-Assistencial, de natureza qualitativa, a qual teve como objetivos compreender o significado que a parturiente atribui ao processo de parir assistido pela enfermeira obstétrica, no contexto hospitalar, e identificar as contribuições da enfermeira obstétrica para promover o cuidado humanístico no referido processo. Foi adotado como referencial a Teoria Humanística proposta por Paterson e Zderad. Foi desenvolvido no período de abril a junho de 2009, na unidade de alojamento conjunto e centro obstétrico da maternidade dona Catarina Kuss, do Estado de Santa Catarina. Os sujeitos significativos foram nove parturientes, que tiveram bebês assistidas pela pesquisadora. A coleta de dados foi realizada através do processo de cuidar da enfermagem humanística de Paterson e Zderad, utilizando o diálogo vivido e entrevista aberta. O processo de análise ocorreu através da apreensão, síntese, teorização e transferência. Foram identificadas quatro categorias convergentes, acerca do significado de parir: 1) O ser-parturiente e o dar-se a conhecer em seu existir no mundo vivido. 1a) O ser-mulher e a escolha em ser-mãe; 1b) O ser-mulher e o ser-mãe sem escolha. 2) O ser-parturiente reconhece na enfermeira obstétrica um atendimento diferenciado; 2a) A presença que respeita a feminilidade; 2b) A prática da enfermeira obstétrica é mais delicada; 2c) O saber compartilhado da enfermeira obstétrica transmite segurança; 2d) A enfermeira obstétrica permite a expressão da dor; 2e) A presença que deixa a dor mais fácil de suportar; 2f) O cuidado que proporciona bemestar físico. 2g) O cuidado que proporciona bem-estar emocional; 2h) O cuidado que proporciona o ser-mais da mulher. 3) O ser-parturiente e os medos e as crenças que permeiam o processo de parir; 3a) O serparturiente, reprimida pelo medo de ser maltratada institucionalmente por experiência própria; 3b) O ser-parturiente reprimida pelo medo que provém de seu meio sociocultural; 3c) O ser-parturiente, reprimida pelo medo do processo de parir em si. 4) As sugestões da parturiente para melhorar a assistência; 4a) Acolhimento e agilidade na admissão; 4b) Ver outra parturiente desesperada apavora. As contribuições da enfermeira obstétrica foram pontuadas em relação ao cuidado à parturiente, ao contexto do estudo, ao percurso da teoria humanística aplicada à obstetrícia e aos demais profissionais da equipe de saúde. Os resultados mostram a necessidade de fortalecer o papel da enfermeira obstétrica, pois sua atuação frente às parturientes significou reconhecimento pela atenção que respeita seu corpo (privacidade e delicadeza nos procedimentos), é uma profissional preparada e que divide seu conhecimento com elas e as respeita em suas manifestações de dor durante o processo de parir. Proporciona-lhes cuidados para o seu conforto e bem-estar e as apoia na hora em que mais temem. Sentem o processo de parir como um momento crítico, cuja dor é a sensação mais referida, seguida da satisfação e alívio pelo nascimento. Na sua maioria buscam a maternidade como uma realização pessoal, outras apenas aceitam o seu destino e outra decide não ser-mãe desse filho que pariu. O existir de cada mulher se desvela através do diálogo vivido, que se apresenta como um verdadeiro canal aberto para o encontro e relação subjetiva entre enfermeira X parturiente e, a partir dele, se estabelece o chamado resposta do cuidado humano. / This is a Convergent-Assistential Research, qualitative nature, that had as objective to understand the meaning that the parturient attaches to the process of giving birth attended by obstetrician nurse in the hospital context and identify the contributions of obstetrician nurse to foster humanistic care. Developed from April to June/2009 in the unit of set accommodation and obstetric center ward of a maternity in Northern Plateau of Santa Catarina. The subjects were nine parturients who gave baby assisted by the researcher. Data collection was performed through the process of humanistic nursing care for the Paterson and Zderad, using lived dialogue and open interview. The review process occurred through the seizure, summary, theory and transfer. They were identified four categories converged on the significance of giving birth, they are: 1) being-parturient and the knowledge about his existence in the lived world; 1a) being-wife and the choice of being a mother; 1b) being-wife and being a mother with no choice. 2) The parturient being acknowledged in a obstetrician nurse a good attendance; 2a) presence relation to femininity; 2b) The practice of obstetrician nurse is more delicate; 2c) shared knowledge of obstetrician nurse provides safety, 2d) The obstetrician nurse allows the expression of pain, 2e) A presence that makes the pain easier to bear; 2f) The care that provides physical wellbeing . 2g) The care that provides emotional well-being, 2h) which provides care to be more women. 3) The being-mothers and fears and beliefs that permeate the process of birth, 3rd) the parturient be repressed by the fear of being hurt by institutional experience, 3b) the parturient be repressed by the fear that comes from their sociocultural environment; 3c) The being in labor, repressed by fear of the process of birth itself. 4) Suggestions from woman to improve care; 4th) reception and speed up the admission; 4b) ISBN parturient desperate panic. The contributions of obstetrician nurses were scored in relation to care for
women during childbirth, the context of the study, the course of humanistic theory applied to obstetrics and other health care team. The results show the need to strengthen the role of obstetrician nurses for their activity in pregnant women meant to recognize note that respects 13 her body (privacy and sensitivity in the proceedings), is prepared and a professional who shares his knowledge with them and respect them in their expressions of pain during the process of birth. It gave them comfort and well-being and support them at the time feared. They feel the process of giving birth as a critical moment where the pain is the biggest feeling, followed by the satisfaction of relief by the birth. Most of them seek motherhood as a personal achievement, others just accept their fate, and other decides do not be the mother of this child she has borne. The existence of each woman was revealed through the lived dialogue, that was presented as a real open channel for the meeting and subjective relationship between nursingXparturient and, thereafter it was established the called-response.
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Avaliação da perda sanguínea em gestantes submetidas à indução do parto com misoprostol / Evaluation of the sanguineous loss in gestantes submitted to the induction of the childbirth with misoprostSousa, Paulo César Praciano de January 2009 (has links)
SOUSA, Paulo César Praciano de. Avaliação da perda sanguínea em gestantes submetidas à indução do parto com misoprostol. 2009. 64 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-24T12:55:24Z
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Previous issue date: 2009 / to evaluate the blood loss in induced vaginal delivery by misoprostol and caesarians section with induction attempt, through the hemoglobin blood levels pre and post delivery. To evaluate the blood loss in spontaneous vaginal deliveries and elective caesarians through the hemoglobin blood levels pre and post delivery. To compare the blood loss, evaluated by the hemoglobin blood levels pre and post delivery between induced and non induced deliveries. Subjects and methods: this study included 101 pregnant women admitted to the Assis Chateaubriand Maternity School of the Federal University of Ceará which met the criteria for induced delivery labor. Patients were submitted to transabdominal obstetric ultrassound for evaluation of the static and fetal weight and amniotic liquid index, and basal cardiotocography in order to evaluate fetal vitality. Procedures were taken for induced labor delivery with misoprostol 25mcg, by vaginal rout. The pills were administered each 6 hours in a maximum number of six. The control group was formed by 30 patients that initiated labor spontaneously and 30 patients that achieved caesarians electively. The statistical analysis was done with the program SPSS10.0 (SPSS Co, Chicago, IL, USA). The data were described through the medium, standard deviation, median, minimum, maximum, absolute (n) and relative (%) frequencies. The tests used for comparison of media: T of student; of median: Mann-Whitney, Qui-square or Exact of Fisher; and the Coefficient of Spearman correlation. The evaluation of hemoglobin levels before and after delivery was analyzed through the ANOVA test for repeated values, taking in account the effect of time (pre and post delivery) and the effect of the group (with and without the use of misoprostol). Results: there was a statistically significant difference between time in both types of delivery (p<0.0001).There were no statistical significance between the groups (p>0.05). Additionally, there was a similar pattern of decrease in hemoglobin blood levels pre and post labor in both groups evaluated, in the caesarian delivery (p=0.6845) and normal delivery as well (p=0.2694). Conclusions: labor induction with misoprostol does not modify the blood loss during induced vaginal deliveries and caesarians section with induction attempt, when compared to, respectively, the blood loss in spontaneous vaginal deliveries and in elective caesarians. / avaliar a perda sanguínea em partos vaginais induzidos pelo misoprostol e em cesáreas com tentativa prévia de indução do parto pelo misoprostol, através da dosagem de hemoglobina pré e pós-parto; avaliar a perda sanguínea em partos vaginais espontâneos e cesáreas eletivas, através da dosagem de hemoglobina pré e pós-parto; comparar a perda sanguínea, avaliada pela dosagem de hemoglobina pré e pós-parto, entre partos induzidos e partos não induzidos. Sujeitos e métodos: realizou-se estudo na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará, em 101 gestantes com indicação para indução do trabalho de parto, que foram avaliadas pela dosagem de hemoglobina pré e pós-parto para estimativa da perda sanguínea no parto. As pacientes foram submetidas à ultrassonografia obstétrica transabdominal para avaliação da estática e peso fetais e índice de líquido amniótico, e à cardiotocografia basal para avaliação da vitalidade fetal. Procedeu-se à indução do trabalho de parto com misoprostol 25mcg, via vaginal. Os comprimidos foram administrados a cada 6 horas, em um número máximo de seis. O grupo controle foi composto por 30 pacientes que entraram em trabalho de parto espontaneamente e por 30 pacientes que se submeteram à cesárea eletivamente. A análise estatística foi realizada com o programa SPSS 10.0 (SPSS Co, Chicago, IL, USA). Os dados foram descritos através de médias, desvios-padrão, medianas, mínimos, máximos, freqüências absolutas (n) e relativas (%). Os testes utilizados foram os de comparação de médias: T de Student pareado; de medianas: Mann-Whitney, Qui-quadrado ou Exato de Fisher; e o Coeficiente de correlação de Spearman. O estudo da hemoglobina, antes e depois do parto foi avaliado através de ANOVA para medidas repetidas, onde foram verificados o efeito do tempo (pré e pós-parto) e o efeito do grupo (com e sem uso do misoprostol). Resultados: foram observadas diferenças significativas no tempo, em ambos os tipos de partos (p<0.0001), mas não entre os grupos (p > 0.05). Portanto, existem diferenças significativas entre os níveis hemoglobina pré e pós-parto (p < 0.0001), porém as diferenças são proporcionais em ambos os grupos, ou seja, a diferença ocorre tanto no grupo que fez uso do misoprostol quanto no grupo que não fez uso do misoprostol (a diminuição foi a mesma em ambos os grupos), tanto na cesárea (p=0.6845) quanto no parto normal (p=0.2694). Conclusões: a indução do parto com misoprostol não altera a perda sanguínea durante o parto, tanto nos partos vaginais induzidos, quanto nas cesáreas com tentativa prévia de indução, quando comparada respectivamente com a perda sanguínea em partos vaginais espontâneos e cesáreas eletivas.
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Qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres no puerpério imediato : uma análise a partir de diferentes tipos de parto / Health related quality of life of women in the immediate postpartum period : an analysis as of different types of deliveryRibeiro, Samila Gomes January 2016 (has links)
RIBEIRO, Samila Gomes. Qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres no puerpério imediato : uma análise a partir de diferentes tipos de parto. 2016. 113 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-09T11:19:13Z
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Previous issue date: 2016 / The quality of life related to health in the postpartum is an important quality indicator of maternal care influenced by sociodemographic, clinical and obstetric factors. This study aimed to analyze the quality of life related to health of women immediately postpartum. It is a cross-sectional, correlational study, performed in a public hospital in the state of Piaui. The sample consisted of 272 women immediately postpartum interviewed from February to June 2015. The instruments used were: a form with sociodemographic, clinical and obstetrical data; the scale for evaluating quality of life Short Form Health Survey (SF-36); The Mother and the index Generated Index (MGI) Brazilian version. Data were compiled and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 22.0. As for sociodemographic data, the sample was mostly of young mothers, with a mean age of 25.11 years; living with partner 209 (76.8%); They had an average of 10 years of study; 202 (74.3%) did not develop gainful occupation; family income of 125 (69.1%) were between 1 and 3 minimum wages and self-reported race was primarily brown in 201 (73.9%). About obstetric data, 162 (59.6%) were secundiparous / multiparous, 171 (62.8%) had complications during pregnancy and 131 (48.2%) initiated prenatal care after 12 weeks. In assessing the quality of life related to health from the SF-36, the total score averaged 69.94. The areas affected quality of life according to The Mother Generated Index were: Relationship with family; Relationship with her husband; Work; Feelings with the child; More responsibility; Housework; Social life; Sleep; Health; Happiness; Body; Breast-feeding; Feeding. The average primary score was 6.95. By correlating the type of delivery and the professional who attended, the average scores of the Short Form Health Survey (SF-36) showed that the domain limited by physical (41.37), pain (67.53), vitality (62 75), social issues (74.78), limitations due to emotional problems (58.05) and mental health (75.86) had higher averages for vaginal delivery performed by nurses, with statistical significance in the areas: pain (p < 0.05); Vitality (p <0.05) and mental health (p = 0.05). As to age, there was a significant association in the fields functional capacity and general condition, with better scores for age up to 29 years. Regarding schooling, there was significance in the field of "functional capacity" with better scores to 9-11 years of study. The analysis of obstetric complications, showed statistical significance in the field general health p <0.05. There was statistically significant at the crossroads social aspects with the opening of the partograph to 4cm and functional capacity with continued partograph with p <0.05. Therefore, the results pointed to a quality of life related to relatively good health, as well as evidence that vaginal delivery performed by the nurse promotes better scores in quality of life related to health of mothers. It concludes that the achievement of a better quality of life is multifactorial, but the sum of different behaviors can be instrumental in promoting the health of women during pregnancy and childbirth. / A qualidade de vida relacionada à saúde no pós parto é um importante indicador da qualidade de cuidados maternos influenciada por fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos. O presente estudo objetivou analisar a qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres no puerpério imediato. Trata-se de um estudo transversal, correlacional, realizado em uma maternidade pública no Estado do Piauí. A amostra foi de 272 mulheres no puerpério imediato entrevistadas nos meses de fevereiro a junho de 2015. Os instrumentos utilizados foram: um formulário com dados sociodemográficos, clínicos e obstétricos; a escala para avaliar qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36); e o índice The Mother Generated Index (MGI) versão brasileira. Os dados foram compilados e analisados por meio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0. Quanto aos dados sociodemográficos, a amostra era, em sua maioria, de puérperas jovens, com média de idade de 25,11 anos; que viviam com parceiro 209 (76,8%); possuíam em média 10 anos de estudo; 202 (74,3%) não desenvolviam ocupação remunerada; a renda familiar de 125 (69,1%) estava entre 1 e 3 salários mínimos e a raça auto-referida foi prioritariamente parda em 201 (73,9%). Acerca dos dados obstétricos, 162 (59,6%) eram secundíparas/multíparas, 171 (62,8%) tiveram intercorrência na gestação e 131 (48,2%) iniciaram o pré-natal após a 12ª semana. Na avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde a partir do SF-36, o escore total da escala apresentou uma média de 69,94. As áreas afetadas na qualidade de vida segundo o The Mother Generated Index foram: Relacionamento com a família; Relacionamento com o marido; Trabalho; Sentimentos com o filho; Mais responsabilidade; Trabalho doméstico; Vida Social; Sono; Saúde; Felicidade; Corpo; Amamentação; Alimentação. A média dos escores primários foi de 6,95. Ao correlacionar o tipo de parto e o profissional que assistiu, a média dos escores do Short Form Health Survey (SF-36) mostrou que os domínios limitação por aspectos físicos (41,37), dor (67,53), vitalidade (62,75), aspectos sociais(74,78), limitações por aspectos emocionais (58,05) e saúde mental (75,86) apresentaram médias maiores para o parto normal realizado por enfermeiro, com significância estatística nos domínios: dor (p<0,05); vitalidade (p<0,05) e saúde mental (p=0,05). Quanto à faixa etária, houve associação significativa nos domínios capacidade funcional e estado geral, com melhores escores para idade até 29 anos. Referente à escolaridade, observou-se significância no domínio “capacidade funcional” com escores melhores para 9 a 11 anos de estudo. A análise das intercorrências obstétricas, mostrou significância estatística no domínio estado geral de saúde p<0,05. Houve significância estatística no cruzamento aspectos sociais com abertura do partograma aos 4cm e capacidade funcional com continuação do partograma com p<0,05. Portanto, os resultados apontaram para uma qualidade de vida relacionada à saúde relativamente boa, além de comprovar que o parto normal realizado pelo enfermeiro promove melhores escores na qualidade de vida relacionada à saúde de puérperas. Conclui-se que o alcance de uma melhor qualidade de vida é multifatorial, mas a soma de diferentes condutas pode ser fundamental para a promoção da saúde das mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal.
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Humanização da assistência prestada à parturiente pela equipe multiprofissional do Centro de Parto da Maternidade Escola Assis Chateaubriand / Humanization of care the mother by multiprofissional team of birth center of Maternity School Assis ChateaubriandMendonça, Aline Maria Carvalho Maia 15 June 2015 (has links)
MENDONÇA, A. M. C. M. Humanização da assistência prestada à parturiente pela equipe multiprofissional do Centro de Parto da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. 2015. 160 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-02T16:35:21Z
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Previous issue date: 2015-06-15 / The humanization of work constitutes the transformation of institutional culture through the collective construction of ethical commitments and methods aimed at health care and service management in the sense of respect and appreciation of the human being. Watch women at delivery and birth in safety and dignity is a fundamental commitment of all health professionals involved in health care of women. It is aim of this study was to evaluate aspects of the process of humanization in care to pregnant women in labor by the multidisciplinary team of Humanized Birth Center Maternity School Assis Chateaubriand. Cross-sectional study conducted in Humanized Birth Center Maternity Assis Chateaubriand, involving 170 mothers who had their normal deliveries. Having called dependent variable "Humanized Birth" classified by the presence contact skin to skin and breastfeeding in the first hour of life. Analyzed by Stata (version 11.2) program. Approved by the ethics committee at No. 830.275. More than half of the interviewed mothers were older than 20 years, ie, the number of teens who gave birth vaginally was 60 (30.0%), where the majority (64.0%) were in married and / or stable. This study revealed some weaknesses regarding the outcome studied, noting that the Humanized Birth was below 50%. It was observed in the bivariate analysis compared to humanized birth an association with education when less than or equal to 7 years and identified that mothers with low education levels, have a predisposing factor for non-adherence to good practice delivery. In gestational history (multigesta category), obtained a considered relationship with the humanized delivery, noting that when the mother had a previous pregnancy history, are more likely to adopt the beneficial practices that favor to labor and delivery. Having "done forceps" was associated with the humanized delivery, and in an attempt to justify this association, we try to understand the real reason was the size acquired in our sample or unfavorable conditions of mothers. The realization of breastfeeding practices in the first hour of life was lower when compared to skin contact. We conclude that when performed in parallel these practices, the success of favoring the other, so the importance to encourage, help and support in the implementation of them in the immediate postpartum period. / O trabalho de humanização se constitui na transformação da cultura institucional, por meio da construção coletiva de compromissos éticos e de métodos que visem a atenção à saúde e gestão de serviços, no sentido de respeito e valorização do ser humano. Assistir as mulheres no momento do parto e nascimento com segurança e dignidade é compromisso fundamental de todos os profissionais de saúde envolvidos na atenção à saúde da mulher. Torna-se objetivo desse estudo avaliar aspectos do processo de humanização na assistência prestada à gestante em trabalho de parto pela equipe multiprofissional do Centro de Parto Humanizado da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Estudo transversal, realizado no Centro de Parto Humanizado da Maternidade Assis Chateaubriand, envolvendo 170 puérperas que tiveram seus partos normais. Tendo variável dependente denominada “Parto Humanizado” classificada pela presença do contato pele a pele e amamentação na primeira hora de vida. Analisado pelo programa Stata (versão 11.2). Aprovado pelo comitê de ética pelo nº 830.275. Mais de 1/2 das puérperas entrevistadas eram maiores de 20 anos, ou seja, o número de adolescentes que pariram de parto normal foi de 60 (30,0%), onde em sua maioria (64,0%) encontrava-se casada e/ou união estável. Este estudo revelou algumas fragilidades quanto ao desfecho estudado, observando que o Parto Humanizado esteve abaixo de 50%. Observou-se na análise bivariada relação ao parto humanizado uma associação com a escolaridade quando menor ou igual a 7 anos, sendo possível identificar que mães com níveis de escolaridade baixa, possuem um fator predisponente para a não adesão de boas práticas ao parto. No histórico gestacional (categoria multigesta), obteve uma relação considerada com o parto humanizado, ressaltando que quando a mãe teve um histórico gestacional anterior, há uma maior probabilidade de adoção a práticas benéficas que favorecem ao trabalho de parto e parto. Ter “realizado fórceps” apresentou associação com o parto humanizado, e na tentativa de justificar essa associação, procuramos compreender se o real motivo foi o tamanho adquirido na amostra deste estudo ou condições clínicas desfavoráveis das puérperas. A realização da prática do aleitamento materno na primeira hora de vida esteve inferior quando comparado ao contato pele a pele. Concluímos que quando realizadas em paralelo essas praticas, o sucesso de uma favorece o da outra, por isso a importância em encorajar, ajudar e apoiar na aplicação delas no pós-parto imediato.
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