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A Rua Da Praia,o Rio Taquari e suas paisagens (Estrela/RS): incorporações, ciclos e representaçõesSchneider, Lucas Porfírio January 2015 (has links)
In einer Zeit in der man versucht Umweltspannungen zwischen menschlichen Gemeinschaften und dem Planet Erde zu verringern, hat die Geografie sich damit beschäftigt, neue Paradigmen und Methoden zu finden, die über die klassische Entgegensetzung zwischen “Mensch” und Natur hinausgehen. Die humanistische Perspektive, die davon ausgeht, dass die Menschen als Individuen durch den Austausch mit der Welt ein unveräußerliches Sein bilden, wurde in unserer Forschung verwendet. Unsere Forschung hat die Absicht zu erläutern durch welche Verfahren Landschaften am Ufer des Rio Taquari in Estrela/RS in der alten “Rua da Praia” als Zeugen menschlicher Zyklen und Rhythmen einbezogen wurden und an Bedeutungen (Repräsentationen) gewannen. Um dies zu erläutern haben wir individuelle Interviews mit ehemaligen Bewohner der “Rua da Praia” - Ort der immer noch in den Erinnerungen der Einwohner da ist - durchgeführt. Damit wollen wir ausgeübte Praktiken der Bewohner in ihren Beschäftigungen am Ort der Analyse ( zu ihren Verhältnissen mit menschlichen und nicht-menschlichen Elementen) und gesammelte Bedeutungen mit der Welt identifizieren. Wir stellen paradoxe Bedeutungen der erzählten Landschaften fest. Einmal sind sie idyllisch - verwickelt in der wirtschaftlichen Leistungskraft der “Rua da Praia”, in den Freizeitmöglichkeiten, die der Fluss Taquari ermöglichte und die Sicherheit der Verbindungen zu Familie und Nachbarschaft - dann unangenehm und ängstlich - verbunden mit der Angst vor Überschwemmungen, vor Trocknungen, vor Ertränkungsfällen, die durch den Fluss verursacht wurden und die Schließung der Straße durch die Polar Brauerei. / Em uma atualidade em que se buscam diminuir os atritos ambientais entre sociedades humanas e o planeta Terra, tem interessado à Geografia buscar novos paradigmas e metodologias que buscam um que está além da clássica oposição entre “homem” e natureza. A perspectiva humanista, ao considerar que os humanos se constituem enquanto indivíduos a partir da correlação entre ser e mundo foi adotada por nossa pesquisa, que intenciona elucidar as maneiras pelas quais, às margens do Rio Taquari, em Estrela/RS, na antiga Rua da Praia (local ainda presente na memória de seus moradores), ciclos e ritmos humanos, em suas relações com dinâmicas não humanas, corporificavam paisagens testemunhas de suas atividades e lhes agregavam significações (representações). Para isso, realizamos entrevistas individuais narrativas com antigos moradores da Rua da Praia a fim de identificarmos práticas realizadas, suas relações com elementos não humanos e significações colhidas ao desempenharem suas atividades no local de análise. Evidenciamos significações paradoxais de paisagens narradas, ora idílicas- emaranhadas à pujança econômica da Rua da Praia, às possibilidades de lazer que o Rio Taquari propiciava e à seguridade dos laços familiares e de vizinhança- ora desagradáveis e fóbicas- ligadas às enchentes, às secas, afogamentos causados pelo Rio ou ao fechamento da Rua pela Cervejaria Polar.
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Paisagens : imagens sob cortePrates, Katia Maria Kariya January 2004 (has links)
Pesquisa de artes visuais que trata do funcionamento da representação de uma cena comum quando modificados seus limites de referência habituais. Para esta investigação são utilizadas a paisagem como fonte de imagens e a fotografia como meio técnico. Aborda a construção da paisagem como gênero e as modulações do meio fotográfico. Tem como imagens resultantes, fotografias do céu diurno sem nuvens e, por isso, trata da cor azul e de alguns aspectos dos planos monocromáticos na arte. / Visual arts research about the way the representation of an usual scene operates when its habitual referential limits are modified. For this investigation the source of images is the landscape and the technical medium is photography. The research approaches the construction of the landscape as a genre and the photographic medium modulations. With photographies of cloudless sky in daytime as resulting images, it also examines the blue color and some aspects of the monocromatic surfaces in visual arts.
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Significados e conflitos expressos na paisagem cultural do Cabo de Santo Agostinho/PEMedeiros, Helen Maria Palmeira 30 August 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-05T19:37:17Z
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Previous issue date: 2013-08-30 / CNPQ / Esta dissertação tem como objeto de estudo a paisagem do Cabo de Santo Agostinho
(CSA), entendida como “um recorte espacial de um determinado território dotado de
uma expressão humana intencional composta de muitas camadas de significados”, tendo
como marco teórico a perspectiva da geografia cultural. O CSA é um promontório rochoso
do litoral sul de Pernambuco, localizado em município homônimo, integrante da Região
Metropolitana do Recife (RMR). A área corresponde ao Sítio Histórico do Cabo de Santo
Agostinho e Baía de Suape (SH-CSABS), assim como ao Parque Metropolitano Armando de
Holanda Cavalcanti (PMAHC) e tem, em seu entorno, o Complexo Industrial e Portuário de
Suape (CIP-SUAPE). A presença desse empreendimento de grande porte nas proximidades
do CSA resulta em conflitos de interesses entre os diferentes grupos de atores que atuam
nesse território, promovendo modificações nos elementos que compõem a paisagem
daquela área, reconhecida pelos especialistas por seus atributos históricos e paisagísticos
como bem patrimonial. Diante desse quadro, este estudo propõe interpretar os significados
da paisagem do CSA considerando as diferentes maneiras de ver dos atores com ela
envolvidos, de forma a identificar os conflitos expressos na modificação dos elementos
que a constituem, a fim de dar subsídios à sua conservação como bem patrimonial.
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A Lagoa Olho D’água: o sistema de uma paisagemTENÓRIO, Bárbara Cardoso 27 August 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-05T19:48:44Z
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Previous issue date: 2013-08-27 / CNPQ / A Lagoa Olho D’água é um ecossistema de grande potencial paisagístico localizada na Bacia do Rio Jaboatão, tem uma microbacia com 33,5 km² de área de drenagem, sendo, seu principal elemento, o que justifica sua relevância enquanto corpo d’água no sistema de águas local. Considerada a maior lagoa urbana de formação de restinga do Brasil, é composta de uma fisionomia muito natural encontrando-se completamente inserida na estrutura urbana da cidade de Jaboatão dos Guararapes, a aproximadamente 17km de Recife, estabelecendo portanto, diversas relações com a cidade e com a Região Metropolitana de Recife. Além disso, seu entorno constitui uma área privilegiada da estrutura urbana local, entre a cidade do Recife e o Porto de Suape, no litoral sul do estado, que vem sendo alvo de grande visibilidade econômica, embora esteja atualmente bastante degradada ambientalmente. Objetiva-se nessa pesquisa discutir as funções da Lagoa Olho D’água enquanto uma paisagem sistema que estabelece importantes trocas dentro do sistema urbano – municipal e metropolitano. A abordagem sistêmica dessa pesquisa tem como base os estudos de Bertrand (1995), que afirma que o conceito de paisagem passa pelo entendimento de uma organização no interior de um sistema, agregando a ação e consciência do homem na composição da paisagem. Ele traz ainda a reflexão de que a paisagem está na interface natureza-sociedade tratando-se de uma realidade sócio-ecológica. Ou seja, a paisagem tem uma base material que é ecológica, mas só é firmada como paisagem propriamente a partir da percepção social. Nessa pesquisa, a Lagoa Olho D’água foi tratada como uma paisagem de águas inserida no sistema de águas da cidade de Jaboatão dos Guararapes e que interage dentro dos sistemas: ecológico, urbano e social.
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Novos Recifes, velhos negócios : política da paisagem no processo contemporâneo de transformações da Bacia do Pina – Recife/PE : uma análise do Projeto Novo RecifeBARBOSA, David Tavares 13 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa objetiva compreender os referentes ideológicos e representações espaciais
presentes na disputa, entre atores hegemônicos e contra-hegemônicos, do processo
contemporâneo de transformação da Bacia do Pina e, especialmente, do Cais José Estelita,
com a possível implantação do empreendimento Novo Recife. A pesquisa foi desenvolvida
mediante revisão bibliográfica, iconográfica, análise de projetos e planos urbanísticos,
atividades de campo e participação em debates sobre a implantação do referido
empreendimento. Buscamos assim, apontar que na transformação contemporânea destes
espaços, ocorre a seleção de imagens e discursos, que são constantemente ressignificados,
alterando assim, a relação sociedade-espaço e perspectivas de planejamento da cidade.
Nesta pesquisa, encaramos o empreendimento Novo Recife não apenas como um projeto
isolado de reconfiguração territorial, mas como um evento interligado a uma dinâmica
recente e atual de expansão de grandes projetos nos espaços centrais do Recife, onde desde
1990 tem se multiplicado uma série de antecipações cognitivas (projetos, planos de ação,
leis) e antecipações espaciais (projetos viários, megaempreendimentos comerciais e
residenciais, dentre outros) cujo objetivo principal corresponde a renovar e revalorizar as
“margens risonhas” do Capibaribe e demais espaços líquidos da cidade, vistos como um
capital simbólico a explorar. Neste processo de renovação dos espaços, percebemos que,
correlata ao processo de valorização destes espaços, ocorre uma ampliação do espetáculo
da paisagem, onde a paisagem-lugar (materialidade do espaço) vira paisagem-retórica
(modo de ver, modo de fazer ver, modo de convencer e modo de vender), onde os atores
hegemônicos promovem a valorização desta paisagem-retórica a partir da negação das
formas de negociações e participação sobre as reformas sugeridas aos territórios em
questão. Assim, nossa proposta de investigação corresponde a analisar as intervenções
materiais, mas também, as estratégias simbólicas e ideológicas presentes na produção de
novos discursos e representações que busquem legitimar e/ou contestar as ações de
“reestruturação urbana” que vem ocorrendo na Bacia do Pina.
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Análise comparativa de metodologia de mapeamento geomorfológico na bacia do Rio Salamanca, Cariri CearenseLima, Geislam Gomes de 11 March 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-06T12:06:35Z
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Previous issue date: 2014-03-11 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Representar de forma coerente as formas de relevo, levando em conta os processos
morfogenéticos e a dinâmica sistêmica atual não tem sido uma tarefa simples. Há na literatura
científica múltiplas propostas de cartografar as formas de relevo, havendo a necessidade de
investigar e discutir suas possibilidades de aplicação para um ambiente específico. Dessa
maneira, a bacia hidrográfica do rio Salamanca, na região do Cariri Cearense, é um ambiente
de amostra para o estudo, que contempla uma configuração espacial dos enclaves úmidos
dentro do semiárido brasileiro. Sua principal estrutura geológica é a bacia sedimentar do
Araripe, e tem como principal relevo a Chapada do Araripe, um planalto sedimentar de 900
metros de altitude que guarda na sua porção barlavento, o foco do estudo, um ambiente mais
úmido. Neste sentido, a questão que norteia esta pesquisa é: “em que diferem os resultados da
aplicação das duas propostas de mapeamento geomorfológico em destaque aplicado ao Cariri
Cearense?” Assim, esse trabalho tem como objetivo principal comparar as metodologias de
mapeamento geomorfológico de IBGE (2009) e Demek (1972) utilizando a bacia do rio
Salamanca como estudo de caso e identificar as potencialidades e limitações de aplicações
segundo parâmetros selecionados para o ambiente semiárido do Cariri Cearense, analisando,
conjuntamente, a configuração espacial (distribuição, formas e dinâmica) do relevo. Algumas
diferenças são destacadas, principalmente em relação à taxonomia hierárquica, que envolve
uma regionalização geomorfológica. Assim, uma diferença marcante entre as duas propostas
está relacionada ao conteúdo de cada nível de escala. A proposta do IBGE traz uma
taxonomia temática, onde em cada nível tem um significado relacionado a algum atributo do
relevo, como a estrutura para o primeiro nível e a influência climática para o segundo. Além
disso, apesar de não apresentar rigidez do intervalo de área em cada unidade, os níveis tem
ordem descrescente de tamanho, ou seja, por uma ordem de conjuntos contidos. A proposta de
Gellert (1972) apresenta em sua estrutura hierárquica uma ordem de tamanho e arranjo, onde,
por exemplo, os morfotopos (a unidade básica de regionalização) pode ser agrupados em
grupos de morfotopos, que, por sua vez, podem estar inseridos em um arranjo maior, de
ordem continental, no nível da morforegião. No entanto, a proposta contida no manual da UGI
não apresenta temas pra cada nível hierárquico, expondo muito mais e expressão de tamanho
de área do que uma função para cada unidade. O estudo destaca a importância de não
naturalizar as metodologias, mesmo que estas busquem uma totalidade na abrangência, e
expor os fenômenos da superfície em diversas representações.
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Para Além da Fisionomia - Identificação da Paisagem Cultural do Centro do RecifeMelo Filho, Dirceu Rogério Cadena de 01 March 2012 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-10T19:15:07Z
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Previous issue date: 2012-03-01 / FACEPE / O presente trabalho tem como objetivo a identificação dos elementos e significados que
compõem a paisagem cultural do centro do Recife, visando dar subsídios a futuros
instrumentos de conservação. A partir do reconhecimento do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional de que os atuais instrumentos de conservação não são capazes
de manter determinadas características dos bens, há uma necessidade de utilizar novas
categorias para a proteção patrimonial. A paisagem cultural surge como uma alternativa, por
associar os aspectos culturais, naturais e imateriais em um único bem. Contudo, apesar do
longo percurso acadêmico e das variadas utilizações do termo por parte dos gestores do
patrimônio, a categoria ainda carece de uma efetiva operacionalização para as políticas
patrimoniais. Em busca de superar essa limitação, o trabalho utilizou os conceitos
estabelecidos pela Nova Geografia Cultural, bem como algumas políticas patrimoniais que
utilizam o tema, como fundamento para identificar a paisagem do centro do Recife. A
escolha pela área central do Recife ocorreu pela constatação de que a fisionomia deste
território é marcada por uma forte relação entre elementos naturais e culturais,
constituindo uma unidade histórica, política e sentimental com a cidade. Neste contexto, o
presente trabalho busca contribuir com as novas categorias do patrimônio, compreendendo
que a identificação de uma paisagem cultural enquanto bem patrimonial deve ser pautada
para além dos aspetos fisionômicos existentes no território.
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Evolução geomorfológica e reconstrução paleoambiental do setor subúmido do Planalto Sedimentar do Araripe: um estudo a partir dos depósitos coluviais localizados nos municípios de Crato e Barbalha - CearáLima, Flávia Jorge de 17 March 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2015-10-22T16:54:04Z
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Previous issue date: 2015-03-17 / CAPES / A compreensão dos processos formativos assume um papel fundamental para explicar detalhadamente os elementos causadores de rupturas no equilíbrio das condições ambientais e, consequentemente, desencadeadores dos episódios de maior atividade geomórfica nas encostas. No decorrer do tempo geológico as formas de relevo são esculpidas, elaboradas e reafeiçoadas pela dinâmica superficial, cujos registros guardados nos modelados de agradação são capazes de elucidar como as diferentes paisagens evoluíram e quais processos atuaram. Nesta perspectiva, a pesquisa teve como objetivo compreender a gênese e evolução da paisagem geomorfológica no decorrer do Quaternário Tardio, no contexto das superfícies deposicionais sobre um setor do entorno do Planalto Sedimentar do Araripe, nos municípios de Crato e Barbalha/CE. Com base na abordagem morfoestratigráfica, amostras foram coletadas para as análises sedimentológicas, micromorfológicas, difração de raios-X das argilas e datação por Luminescência Opticamente Estimulada (LOE). O cruzamento das informações mostraram que registros de deposição estão estocados na paisagem pelos menos desde os últimos 75.000 anos. Contudo, dois intervalos marcam situações de maior atividade morfogenética nas encostas: 1- De 40.000 a 30.000 anos AP, período em que ocorreu uma ampla formação de depósitos por fluxos de detritos de baixa viscosidade e não canalizados, frutos da remobilização maciça dos depósitos de tálus em resposta a possíveis eventos pluviométricos de alta energia e baixa recorrência sobre uma superfície exposta; 2 - De 30000 a 18000 AP, sucessivos fluxos de lama generalizados pela paisagem recobriram a superfície dos fluxos de detritos anteriores. Estes sinalizam a continuidade dos processos morfogenéticos na esculturação das encostas e no recuo da cimeira estrutural do planalto sedimentar, submetidas aos eventos de chuvas torrenciais comuns ao Nordeste continental, resultantes da instabilidade climática associada ao Último Máximo Glacial com clima mais frio e seco. Para finalizar é fundamental destacar que os dados encontrados além de fornecerem algumas respostas importantes sobre a evolução geomorfológica da área, também trouxeram novas questões cujos limites das técnicas e objetivos da tese não permitiram responder, gerando, consequentemente, a necessidade de trabalhos futuros.
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Paisagem e reminiscência: o tombamento do Campo de Batalhas dos Montes GuararapesChristiano Cavalcanti Gonçalves, Fábio 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O presente trabalho objetiva interpretar a dimensão da paisagem como objeto memorial
subjacente ao valor histórico instituído pelo tombamento do Campo de Batalhas dos Montes
Guararapes (CBMG) no âmbito federal, em 1961, como local onde foram travadas as definidoras
batalhas do período da Insurreição Pernambucana, nos anos de 1648 e 1649, que culminaram
com a expulsão definitiva dos holandeses do Brasil. Para tanto se adota o processo de
tombamento do CBMG como objeto de estudo. Reflete-se inicialmente que esse Campo de
Batalhas possui essencialmente o caráter e o sentido de paisagem. Entretanto a paisagem, ainda
que presente enquanto sentido, não foi considerada enquanto categoria de preservação, no
momento da inscrição do Campo de Batalhas como bem tombado, visto que mesmo diante da
existência no Decreto-Lei 25 de 1937 do Livro do Tombo Histórico, Arqueológico e Paisagístico,
o tombamento do Campo de Batalhas foi exclusivamente inscrito no Livro do Tombo Histórico.
Portanto, o valor histórico instituído não se revela completo, visto que possui subliminarmente
um outro sentido que está velado (o de paisagem), o que emula toda a significância valorativa que
se pode apreender do CBMG. Portanto, a hipótese da pesquisa é a de que a paisagem é uma
dimensão de significância que está subjacente ao valor histórico atribuído ao Campo de Batalhas
dos Montes Guararapes. Para tanto, como método de estudo, a investigação se estruturou na
Teoria da Argumentação de Chaim Perelman, abordando o processo de tombamento como
um conjunto discursivo e assim com um todo-argumento , onde se puderam inferir sobre os
objetos dos discursos, as premissas e os sujeitos argumentativos, bem como sobre as definições,
noções e juízos de valor empreendidos. Como resultado da análise se constatou dois momentos
argumentativos ou dois conjuntos discursivos : o da evocação do valor histórico (1953 a
1955), conotando essencialmente o sentido de cenário e o da consolidação do valor histórico
(1956 a 1961), conotando o sentido de monumento. Verificou-se então que em ambos os
momentos, e de forma sistemática a paisagem se fez presente enquanto dimensão de significância
subjacente ao valor histórico, mas emulada quando da inscrição do tombamento do CBMG no
livro do Tombo Histórico
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Os significados das pontes na paisagem do centro da cidade do RecifeRodrigues da Costa Jorge, Ester January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este estudo objetiva interpretar as relações estabelecidas entre os usuários e as
pontes do Centro da Cidade do Recife, nos dias atuais. Para isto fez-se um breve
percurso histórico na formação dos primeiros núcleos urbanos visando analisar
como as pontes foram se inserindo e se consolidando como elementos de
permanência na paisagem do Centro da cidade do Recife e atualmente se
constituem, juntamente com o rio Capibaribe os símbolos mais representativos desta
paisagem. Como embasamento teórico, partiu-se de conceitos referentes à
Morfologia Urbana e a Nova Geografia Cultural. O método morfológico adotado por
Lamas serviu de embasamento para a análise das pontes como elementos
morfológicos inseridos na paisagem cultural do Centro da cidade. O método
abordado por Cosgrove na Nova Geografia Cultural foi utilizado como referência
para a interpretação dos significados das pontes para seus usuários, através das
práticas sócio-espaciais e os usos estabelecidos nas mesmas
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