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Expressão e caracterização das proteínas VP1 e VP2 de parvovírus humano B19 em Pichia pastoris. / Expression and characterization of VP1 and VP2 proteins of the human parvovirus B19 in Pichia pastoris.Silva Filho, Claudionor Gomes da 10 December 2007 (has links)
O parvovírus B19 é o agente causador de eritemas infecciosos em crianças, hidropsia fetal em mulheres gestantes, esse vírus pode causar anemia crônica e crise aplástica transitória respectivamente. A levedura P. pastoris é um sistema de expressão usado na produção de várias proteínas heterólogas. O objetivo deste trabalho foi expressar as proteínas VP1 e VP2 do parvovírus humano B19 em levedura P. pastoris. As seqüências gênicas VP1 e VP2 foram amplificadas por PCR, usando DNA do vírus B19, os produtos obtidos foram inicialmente subclonados no vetor pGEM-TEasy. Os fragmentos de DNA foram digeridos com enzima de restrição EcoRI e NotI , purificados e inseridos no vetor de expressão e excreção pPIC9K de P. pastoris, entre os sítios EcoRI e NotI. Para expressão das proteínas recombinantes VP1 e VP2 de parvovírus humano B19, os transformantes foram crescidos em glicerol e induzidos pela adição de metanol. As expressões dos antígenos recombinantes foram analisadas por SDS-PAGE e atividade biológica foram confirmadas pelos ensaios imunológicos ELISA, Dot-Blot e Western Blot. / Human Parvovirus B19 is the causative agent of erythema infectiosum in children, hydrops fetalis in pregnant women, B19 may cause chronic anemia and aplastic crisis, respectively. The yeast P. pastoris expression system is being used for the production of various recombinant heterologous proteins. The objective of this work was to express the VP1 and VP2 proteins of the human parvovirus B19 in the yeast Pichia pastoris. The coding sequence of VP1 and VP2 were amplified by PCR, using DNA virus of B19. PCR-products were initially subcloned in the vector pGEM-TEasy. The DNA fragment EcoRI and NotI was excised, purified, and inserted between the sites EcoRI and NotI of P. pastoris expression-secretion vector pPIC9K.For heterologous expression of the proteins VP1 and VP2 Human parvovirus B19, the transformants were growth on glycerol and induced by the addition of methanol. The expressed recombinant antigens VP1 and VP2 were analyzed by SDS-PAGE and its biological activity were confirmed through Enzyme immunoassay EIA, Dot-Blot e Western Blot.
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Freqüência de sarampo, rubéola, dengue e eritema infeccioso em casos suspeitos de sarampo e rubéola no Estado de Pernambuco, no período de 2001 2004OLIVEIRA, Maria José Couto January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O diagnóstico das doenças exantemáticas virais apresenta muitas falhas quando baseado apenas
em critérios clínicos, principalmente nos países onde os casos de sarampo e rubéola são raros.
Estudos realizados em diversos países apontam outras viroses determinantes de doenças
exantemáticas confundidas com sarampo e rubéola. Para verificar a freqüência de sarampo,
rubéola, dengue e eritema infeccioso dos casos suspeitos de sarampo e rubéola no estado de
Pernambuco, no período de 2001 a 2004, foram analisadas 1.161 amostras de soro encaminhadas
ao Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco. Ensaios imunoenzimáticos (ELISA),
para detecção de anticorpos IgM específicos para os respectivos vírus foram utilizados. O
diagnóstico laboratorial foi confirmado em 23,8% (276/1161) dos casos investigados. Destes,
foram identificados como dengue, 16,9% (196/1161), parvovírus B19, 3,3% (38/1161), rubéola,
2,8% (32/1161) e sarampo, 0,9% (10/1161). Todos os exames positivos para sarampo e 44% dos
positivos para rubéola foram decorrentes, provavelmente, de reação vacinal. Este é o primeiro
estudo que evidencia a circulação de parvovírus B19 em Pernambuco, tendo sido observado que
92,1% dos casos positivos para esse agravo e 90,8% dos casos positivos para dengue, tiveram
como hipótese diagnóstica a rubéola, devido à semelhança dos seus sintomas. O alto percentual
de doenças exantemáticas sem a etiologia definida (76,2%), indica a necessidade de implementar
o diagnóstico diferencial para que outros agravos possam ser melhor investigados. Essa conduta é
importante para nortear o sistema de vigilância epidemiológica que deverá ser implantado após a
erradicação do sarampo, além de dar maior credibilidade à qualidade e eficácia da vacina dupla
ou tríplice viral
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O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida / The significance of the variants of the erythrovius in patients with cytopenias of unknown origensGarcia, Sheila de Oliveira 24 September 2010 (has links)
O eritrovírus humano (parvovírus), gênero Erytrovírus, é o único representante da família Parvoviridae responsável por um amplo espectro de doenças. Estudos recentes têm demonstrado variações entre o eritrovírus e orientam a reclassificação destas variantes em três genótipos distintos: genótipos 1, 2 e 3. O papel do eritrovírus na etiopatogenia de doenças hematológicas em humanos permanece incerto. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a relação etiopatogênica dos genótipos do eritrovírus e as citopenias de origem desconhecida. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 285 indivíduos procedentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Destes, 120 apresentavam citopenias de origem desconhecida (grupo 1 Casos), 45 eram doadores de medula óssea (grupo 2 Controles Saudáveis) e 120 eram pacientes com doenças oncohematológicas crônicas (grupo 3 Controles com Neoplasias Hematológicas). A pesquisa do vírus foi realizada pelo método de semi-nested PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em amostras de medula óssea e de sangue periférico. As fitas complementares foram seqüenciadas diretamente do produto da PCR. Amostras de plasma de todos os indivíduos incluídos no estudo foram testadas para presença de anticorpos IgG e IgM específicos contra o eritrovírus por ensaio imunoenzimático. Resultados: Dos 40 indivíduos com resultado positivo na PCR em amostra da medula óssea, o genótipo 1 foi encontrado em 22 (55%), o genótipo 2 em 5 (12,5%), o genótipo 3 em 13 (32,5%). Quando comparadas as freqüências de positividade entre os casos e controles (Grupo 1 VS Grupos 2 e 3), não encontramos diferença significativa com relação ao genótipo 1 (p=0, 192) nem com relação aos genótipos 2 e 3 (p= 0.143). A soroprevalência encontrada na amostra foi de 71%. Conclusão: Concluímos que a infecção isolada pelo eritrovírus, independente do genótipo encontrado, não tem relação etiopatogênica com as citopenias de origem desconhecida, uma vez que o vírus foi encontrado com a mesma freqüência nos casos e nos controles estudados / The human erythrovirus (parvovirus), genus Erytrovirus, is the only representative of the family Parvoviridae responsible for a broad spectrum of diseases. Recent studies have shown variations within the erythrovirus and guide the classification of these variants in three distinct genotypes: genotypes 1, 2 and 3. The role of the erythrovirus in the etiopathogenesis of hematological diseases in humans remains uncertain. This studys main objective was to evaluate the etiopathogenic relationship between the genotypes of the erythrovirus and the cyptopenias of unknown origins. Methods and Materials: 285 individuals coming from the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo participated in the study. Of these, 120 represented cytopenias of unknown origins (group one Cases), 45 were bone marrow donors (group two - Healthy Controls), and 120 were patients with chronic oncohematological diseases (group three Controls with Hematological Disorder). The research of the virus was done through the semi-nested PCR method (polymerase chain reaction) in bone marrow and peripheral blood samples. The complementary strands were sequenced directly from the product of the PCR. Plasma samples from all of the individuals included in the study were tested through immunosorbent assay for the presence of lgG and IgM antibodies specific to the eritrovírus. Results: Of the 40 individuals that had positive PCR bone marrow results, the genotype 1 was found in 22 (55%), the genotype 2 in 5 (12.5%), and genotype 3 in 13 (32.5%). When the frequency of positivity was compared between the cases and the controls (Group 1 vs. Groups 2 and 3), we did not find a significant difference in relation to genotype 1 (p=0.192), nor did we find a significant difference in relation to genotypes 2 and 3 (p=0.143). The overall seroprevalence found in the samples was 71%. Conclusion: We conclude that the infection isolated by the erytrovirus, independent of the genotype found, does not have a etiopathogenic relationship with the cytopenias of unknown origins, hence the virus was found with the same frequency in the cases and the controls studied
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O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida / The significance of the variants of the erythrovius in patients with cytopenias of unknown origensSheila de Oliveira Garcia 24 September 2010 (has links)
O eritrovírus humano (parvovírus), gênero Erytrovírus, é o único representante da família Parvoviridae responsável por um amplo espectro de doenças. Estudos recentes têm demonstrado variações entre o eritrovírus e orientam a reclassificação destas variantes em três genótipos distintos: genótipos 1, 2 e 3. O papel do eritrovírus na etiopatogenia de doenças hematológicas em humanos permanece incerto. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a relação etiopatogênica dos genótipos do eritrovírus e as citopenias de origem desconhecida. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 285 indivíduos procedentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Destes, 120 apresentavam citopenias de origem desconhecida (grupo 1 Casos), 45 eram doadores de medula óssea (grupo 2 Controles Saudáveis) e 120 eram pacientes com doenças oncohematológicas crônicas (grupo 3 Controles com Neoplasias Hematológicas). A pesquisa do vírus foi realizada pelo método de semi-nested PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em amostras de medula óssea e de sangue periférico. As fitas complementares foram seqüenciadas diretamente do produto da PCR. Amostras de plasma de todos os indivíduos incluídos no estudo foram testadas para presença de anticorpos IgG e IgM específicos contra o eritrovírus por ensaio imunoenzimático. Resultados: Dos 40 indivíduos com resultado positivo na PCR em amostra da medula óssea, o genótipo 1 foi encontrado em 22 (55%), o genótipo 2 em 5 (12,5%), o genótipo 3 em 13 (32,5%). Quando comparadas as freqüências de positividade entre os casos e controles (Grupo 1 VS Grupos 2 e 3), não encontramos diferença significativa com relação ao genótipo 1 (p=0, 192) nem com relação aos genótipos 2 e 3 (p= 0.143). A soroprevalência encontrada na amostra foi de 71%. Conclusão: Concluímos que a infecção isolada pelo eritrovírus, independente do genótipo encontrado, não tem relação etiopatogênica com as citopenias de origem desconhecida, uma vez que o vírus foi encontrado com a mesma freqüência nos casos e nos controles estudados / The human erythrovirus (parvovirus), genus Erytrovirus, is the only representative of the family Parvoviridae responsible for a broad spectrum of diseases. Recent studies have shown variations within the erythrovirus and guide the classification of these variants in three distinct genotypes: genotypes 1, 2 and 3. The role of the erythrovirus in the etiopathogenesis of hematological diseases in humans remains uncertain. This studys main objective was to evaluate the etiopathogenic relationship between the genotypes of the erythrovirus and the cyptopenias of unknown origins. Methods and Materials: 285 individuals coming from the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo participated in the study. Of these, 120 represented cytopenias of unknown origins (group one Cases), 45 were bone marrow donors (group two - Healthy Controls), and 120 were patients with chronic oncohematological diseases (group three Controls with Hematological Disorder). The research of the virus was done through the semi-nested PCR method (polymerase chain reaction) in bone marrow and peripheral blood samples. The complementary strands were sequenced directly from the product of the PCR. Plasma samples from all of the individuals included in the study were tested through immunosorbent assay for the presence of lgG and IgM antibodies specific to the eritrovírus. Results: Of the 40 individuals that had positive PCR bone marrow results, the genotype 1 was found in 22 (55%), the genotype 2 in 5 (12.5%), and genotype 3 in 13 (32.5%). When the frequency of positivity was compared between the cases and the controls (Group 1 vs. Groups 2 and 3), we did not find a significant difference in relation to genotype 1 (p=0.192), nor did we find a significant difference in relation to genotypes 2 and 3 (p=0.143). The overall seroprevalence found in the samples was 71%. Conclusion: We conclude that the infection isolated by the erytrovirus, independent of the genotype found, does not have a etiopathogenic relationship with the cytopenias of unknown origins, hence the virus was found with the same frequency in the cases and the controls studied
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Avaliação da presença de parvovírus B19 na pele psoriática e sua correlação com as alterações imunológicas in situSIMÕES, Adriana Christie Lacerda January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A psoríase é uma doença já considerada multissistêmica, cuja característica mais conhecida é o acometimento cutâneo e articular com etiologia ainda discutida. A pele acometida se apresenta comumente com eritema e descamação. Em nível celular, o processo envolve fundamentalmente as células T ativadas, macrófagos e polimorfonucleares. A participação dos ceratinócitos e a expressão imunodependente de moléculas de adesão revela uma complexa rede de mediadores com alta atividade biológica. A presença desses mediadores citocínicos determinam as alterações de funções imunorregulatórias traduzidas através do quadro clínico típico da doença. Após a comprovação do Streptococus B hemolítico como um agente desencadeador da psoríase gotada, vários estudos procuram relacionar outros fatores etiopatogênicos capazes de exercer uma expansão clonal de células T, como vimos na doença. Dentre alguns vírus estudados, o Parvovírus B19 foi relacionado como agente precipitador de artrite e de outras doenças autoimunes; e devido ser um vírus comum, produzir infecção por vezes assintomática, permanecer longamente no hospedeiro, induzir resposta inflamatória local e principalmente residir na pele também têm sido pesquisado como “agente de gatilho” no desenvolvimento da psoríase. Neste trabalho, utilizou-se a pesquisa do DNA viral através de técnica de PCR na pele de pacientes psoriásicos na pele de pacientes com eczema como controle e não foi observado nenhuma positividade significante que pudesse diferenciá-lo nos dois grupos, portanto, sem relação causal ou desencadeante da doença em questão. Na pesquisa de citocinas observou-seaquelas esperadas na pele psoriásica como TNF-a, mas também citocinas do tipo TH2. No grupo eczema, a presença de citocinas TH2 não foi alterada pela existência ou não do vírus no tecido. Apesar da predisposição genética para o desenvolvimento da doença, novos estudos são necessários a fim de pesquisar estímulos antigênicos capazes de alterar as funções imunológicas e criar um perfil e um fenótipo clínico que reconhecemos como psoríase. / Psoriasis is a disease already considered multisystemic, whose most known feature is the joint and skin involvement, with unclear etiology. The affected skin usually presents with erythema and desquamation. At the cellular level, the process involves primarily the activated T cells, macrophages and polymorphonuclear cells. Keratinocytes action and immune-dependent expression of adhesion molecules reveal a complex network of mediators with high biological activity. The presence of these inflammatory cytokines determines changes in Immunoregulatory functions translated by clinical symptoms of the disease. After verification of B hemolytic Streptococcus as a causative agent of guttate psoriasis, several studies has been attempted to relate other etiopathogenic factors capable of exerting a clonal expansion of T cells, as observed in the disease. Among some viruses studied, parvovírus B19 was listed as precipitating agent for arthritis and other autoimmune diseases, and due to be a common virus to produce infection often asymptomatic, spend time in the host, inducing local inflammatory response and mainly reside in the skin have also been researched as an "agent trigger" in the development of psoriasis. In this study, we used the viral DNA by PCR in the skin of psoriatic patients in the skin of eczema patients as controls and did not observe any significant positive results that would differentiate it in the two groups, therefore, no causal relationship or triggering the disease in question. In search of cytokines was observed that expected in psoriatic skin as TNF-a, but also of TH2 cytokines. Eczema in the group, the presence of TH2 cytokines was not altered by the presence of the virus in tissue. Despite the genetic predisposition to disease development, further studies are needed in order to study antigenic stimuli capable of altering immune function and create a profile and a clinical phenotype that can be recognized as psoriasis.
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Influência da infecção pelo parvovírus humano B19 na Artrite ReumatóideLuiz de Souza Santos, Robson 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Descoberto em 1975 o Parvovírus B19 (B19V) é o único membro da família Parvoviridae que
apresenta comportamento patogênico em humanos. A persistência do vírus em vários tecidos,
após infecção aguda, assim como sua presença em doenças do tecido conectivo e/ou autoimunes,
reforça sua associação com várias patologias entre elas a Artrite Reumatóide (AR).
Este trabalho teve como objetivos: verificar a associação entre infecção pelo B19V e o
desenvolvimento da AR, traçar o perfil dos pacientes com AR quanto à atividade da doença
utilizando o HAQ (The Health Assessment Questionnaire) e CDAI (Clinical Disease Activity
Index) e correlacionar os dados encontrados com o resultado da sorologia para B19V. Trata-se
de um estudo do tipo caso-controle com 92 portadores de AR e 92 com Osteoartrite (OA)
constituindo o grupo controle, ambos originados do Ambulatório de Reumatologia do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. O estudo foi realizado de
março a novembro de 2007. A sorologia para quantificação de IgG anti B19V foi realizada
pelo ensaio imunoenzimático (ELISA) (RIDASCREEN®). Aplicou-se um questionário
durante a entrevista para coleta de dados referente à doença. Foram excluídos da análise 18
pacientes por apresentarem resultado do ELISA indeterminado. Na análise observou-se
predomínio do sexo feminino em mais de 90% no grupo de AR bem como em OA. A média
de idade dos grupos foi de 50,5 ± 11,5 anos para AR e 57,4 ± 9,9 anos para OA
respectivamente. Foi encontrada uma maior prevalência de IgG anti-B19V e um risco relativo
de 2,69 (x2=26,40; p < 0,001) no grupo de AR quando comparados com o controle.
Analisando os dados do HAQ, pudemos estimar que dos 74 pacientes, 30/74 (40,5%)
apresentavam pouca ou nenhuma limitação funcional, 17/74 (23%) moderada limitação e
27/74 (36,5%) acentuada ou total incapacidade funcional. Segundo o CDAI observamos que
dos 74 pacientes estudados, 14/74 (18,9%) sugeriam remissão do quadro de doença, 18/74 24,3%) baixa atividade de doença, 16/74 (21,6%) moderada atividade de doença e 26/74
(35,1%) doença em atividade. Não houve concordância entre os parâmetros de atividade da
AR e a positividade para B19V. Os resultados encontrados sugerem a participação do B19V
como um dos gatilhos que determinam o aparecimento da AR
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Studium výskytu genotypů lidského parvoviru B19 u pacientů FN Motol / Human parvovirus B19 genotype study among the patients of Motol Univeristy HospitalDubišová, Mária January 2018 (has links)
Parvovirus B19 is a common human pathogen that typically infects erythroid progenitors and causes hematological problems such as anemia and aplastic crises. The clinical presentation depends mainly on the immunological status of the patient. PVB19 can cause serious clinical disorders in immunocompromised patients after transplantation. More than 1500 samples from 90 patients who passed the HSCT in 2015 were tested for the presence of PVB19 in this work. This work describes the incidence of the virus and two typical periods of onset of infection in patients after the transplantation. Although several sources report the negative effect of PVB19 infection on the survival of allogeneic graft patients, this work did not confirm this assertion. Also, the results of this work suggest that allogenic grafts are not the main source for transmission, but that it is likely to be reactivated after long-term persistent or latent PVB19 infections. PVB19 is divided into 3 genotypes. Genotype 1 is the most widespread, genotype 2 is very rare in Europe for the last 10 years, and genotype 3 occurs mainly in tropical localities. This work as the first describes the distribution of genotypes in the Czech Republic. More than 130 samples from 125 PVB19 positive patients, stored in the Motol University Hospital from 2004...
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Diagnóstico de Infecção por Eritrovírus B19 em Pacientes com AIDS: imunoistoquímica, hibridização in situ e exame histopatológico da medula ósseaSérgio Setúbal 18 April 2005 (has links)
Erythrovirus B19 infects erythrocytic progenitor cells, leading to a transient interruption of erythropoiesis. It is the causal agent of several clinical syndromes, including erythema infectiosum and its associated (or isolated) joint symptoms; transitory aplastic crisis of individuals with hemolytic anemias; non-immune hydrops fetalis; and the chronic anemias of immunosuppressed patients, including those with
AIDS. In this latter setting, erythrovirus B19 assumes certain importance, as it is, among the innumerable causes of anemia in AIDS, a treatable one. Aiming at to look for evidences of erythrovirus B19 infection, bone marrow stored material from 42 autopsies (49 paraffin blocks) and 36 biopsies (48 paraffin blocks from 31 patients)underwent histopathological examinations and immunohistochemical and in situ hybridization tests. As a whole, 97 paraffin blocks, from autopsies and necropsies done from 1988 to 2002, were examined. Eighty-five sections were stained with hematoxylin-eosin (HE) and examined under optical microscopy. In 20 out of these blocks intra-nuclear inclusion bodies displacing the chromatin to the periphery (lantern cells), suggestive of erythrovirus B19 infection, were noticed. Eighty-seven sections were also subjected to immunohistochemistry, in which ten were deemed positive. The immunohistochemistry was repeated in these ten sections and seven
were again considered positive (two from necropsy material, plus five biopsies from four patients). Nine out of the 10 originally mmunohistochemistry positive sections were also subjected to in situ hybridization, with three positives, one of them strongly. Nine other sections, taken among those that were positive under HE, were also subjected to in situ hybridization, where four were considered positive. Among the techniques used in this study, the most easy-to-do was microscopy of HE-stained sections, the lantern cells being, as described in the literature, easily seen. Most
bone marrow sections were normocellular or hypocellular, and many had myelodysplastic changes, plasma cell infiltrates, histiocytosis, and hyperplasia of megacaryocytes, with immature and dysmorphic forms. In spite of the tests being
done blindly, there was a regular agreement between HE and immunohistochemistry results, as the percentage of HE positive sections were far greater among the immunohistochemistry positive ones. Among the 15 sections subjected to the three
techniques used in the study, only one gave unequivocal positive results with all three. The use of immunohistochemistry and in situ hybridization in the diagnosis of erythrovirus B19 infections in paraffin-stored bone marrow material deserves further study. The frequency of erythrovirus B19 infection in the examined material can be deemed low. / O eritrovírus B19 infecta precursores eritrocíticos, determinando a interrupção temporária da eritropoese. É o agente causal de várias síndromes
clínicas, entre as quais: o eritema infeccioso e os quadros articulares que o acompanham (ou que surgem isoladamente); a crise aplástica transitória dos indivíduos com anemias hemolíticas; a hidropisia fetal não imune; e as anemias crônicas dos pacientes imunossuprimidos, incluindo aqueles com AIDS. Nesse último contexto a infecção pelo eritrovírus B19 reveste-se de certa importância, por
tratar-se, dentre as inúmeras causas de anemia em pacientes com AIDS, de uma infecção passível de tratamento. Com o intuito de investigar as evidências de infecção pelo eritrovírus B19, o material estocado das medulas ósseas de 42
necropsias (49 blocos de parafina) e 36 biópsias (48 blocos de parafina, de 31 pacientes) foi submetido a exame histopatológico, imunoistoquímica e hibridização in situ. No total, foram estudados 97 blocos de parafina, provenientes de biópsias e necropsias realizadas entre 1988 e 2002. Oitenta e cinco cortes foram corados pela hematoxilina-eosina (HE) e examinados à microscopia óptica. Em vinte desses
blocos foi observada a presença de corpúsculos de inclusão intranucleares eosinofílicos, deslocando a cromatina para a periferia, sugestivos de infecção por eritrovírus B19 (células em lanterna). Oitenta e sete cortes foram também submetidos a imunoistoquímica, sendo que dez cortes foram considerados positivos. A imunoistoquímica foi repetida nesses dez cortes, e sete foram novamente positivos (dois de material de necropsia, mais cinco biópsias de quatro pacientes). Nove dos
dez cortes inicialmente positivos à imunoistoquímica foram também submetidos a hibridização in situ sendo três deles positivos, um deles fortemente. Nove outros cortes, escolhidos por terem sido positivos à HE, foram também submetidos a
hibridização in situ, sendo quatro considerados positivos. Das técnicas empregadas no presente estudo, a de mais fácil realização foi o exame microscópico dos cortes corados à HE, sendo as células em lanterna de fácil visualização, conforme padrão descrito na literatura. A maior parte das medulas era normo ou hipocelular e muitas
continham alterações mielodisplásicas, plasmocitose, histiocitose e hiperplasia dos
megacariócitos, com formas imaturas e dismórficas. Apesar de os exames terem sido conduzidos de modo cego, houve regular concordância entre os resultados da HE e os da imunoistoquímica, uma vez que o percentual de lâminas positivas à HE
foi bem maior entre as lâminas positivas à imunoistoquímica. Dos 15 cortes submetidos às três técnicas empregadas no estudo, apenas um corte mostrou resultados positivos inequívocos em todas elas. O emprego de imunoistoquímica e da hibridização in situ no diagnóstico da infecção pelo eritrovírus B19 em material de medula óssea estocado em parafina merece estudos adicionais. A freqüência de infecção por eritrovírus B19 pode ser considerada baixa no material examinado.
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Descoberta e caracterização de vírus emergentes e reergentes em áreas peri-florestais. / Discovering and characterizing emerging and re-emerging viruses in communities encroaching tropical hotspots.Paola, Nicholas Di 21 March 2018 (has links)
A fragmentação e a invasão de florestas tropicais e a crescente concentração de assentamentos humanos aumentaram exponencialmente as chances de exposição a vírus emergentes e emergentes. Dado o grande potencial de espalhamento de patógenos em população humanas, a identificação e caracterização de agentes patogênicos circulantes podem melhorar a atenção primária e as capacidades de diagnóstico para um agente emergente futuro. As abordagens moleculares e metagenômicas que utilizam as tecnologias de sequenciação da próxima geração levaram a descoberta e caracterização de muitos vírus emergentes na última década. Além disso, as abordagens in silico também podem ajudar a identificar vírus emergentes usando apenas dados de sequenciamento publicamente disponíveis. Além disso, estimar a ascendência filogenética e até mesmo analisar as mudanças no uso de codons são ferramentas adicionais que podem melhorar a nossa compreensão de vírus emergentes ou reemergentes. Este projeto visou aplicar essas ferramentas em ambos os vírus que poderiam estar circulando no Brasil: Parvovírus B19 e vírus da Febre Amarela. Também exploramos as aplicações de modelos ocultos de Markov e índice de adaptação de codons usando dados publicamente disponíveis. Esperamos que este trabalho forneça uma prova de conceito para futuros projetos metagenômicos e demonstre a utilidade das várias técnicas moleculares e bioinformáticas no estudo de vírus emergentes. / Fragmentation and encroachment of tropical rainforests and the growing concentration of human settlements have exponentially increased chances of exposure to re-emerging and emerging viruses. Given the large potential for pathogens to spillover and spread in a population, identifying and characterizing circulating human pathogens could improve the readiness and diagnostic capabilities for a future emergence. Molecular and metagenomic approaches using next-generation sequencing technologies have led to the discovery and characterization of many emerging viruses over the last decade. In complement, in silico approaches can also help identify emerging viruses using only publicly available sequencing data. Moreover, estimating the phylogenetic ancestry and even analyzing changes in codon usage are additional tools that can improve our understanding of an emerging or re-emerging virus. This project aimed to apply these tools to two viruses that could be circulating in Brazil: Parvovirus B19 and Yellow Fever virus. We also explored the applications of Hidden Markov models and codon adaptation index using publicly available data. We expect this work to provide a proof-of-concept for future metagenomic projects, and demonstrate the utility for several molecular and bioinformatics techniques in the study of emerging viruses.
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