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Solução de albumina em dose reduzida versus dose convencional associada a antibiótico no tratamento da peritonite bacteriana espontânea : avaliação do prognóstico clínico

Araujo, Alexandre de January 2009 (has links)
Introdução: Peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma complicação comum e grave da cirrose. Albumina humana intravenosa (A-IV) previne insuficiência renal (IR) e melhora a sobrevida. Não existe informação da eficácia de menores doses de albumina. Esse estudo foi desenhado com o objetivo de realizar comparação direta de diferentes doses de A-IV em pacientes com PBE em relação à prevenção de IR e mortalidade em 90 dias. Pacientes e Métodos: selecionamos cinquenta e um episódios de PBE que foram randomicamente alocados para receber A-IV na dose usual (ADU) de 1,5 g/Kg no diagnóstico e 1 g/Kg 48 horas após, ou em dose reduzida (ADR) de 1 g/Kg e 0,5 g/Kg, respectivamente. Ambos os grupos foram tratados com cefotaxime. IR foi definida quando a creatinina sérica foi > 1,5 mg/dl ou teve um aumento > 50% em pacientes com creatinina inicial > 1,5 mg/dl. Resultados: nesse ensaio clínico randomizado Jadad 5, não houve diferenças significativas entre os grupos nas características basais. Média do MELD foi 19 no grupo ADR e 19,9 no grupo ADU (p=0,58). IR hospitalar ocorreu em 11 episódios no grupo ADR (42,3%) e em 11 episódios no grupo ADU (44% - p=0,903). Mortalidade hospitalar foi 23,1% no grupo ADR e 20% no grupo ADU (p=0,789). Mortalidade em 90 dias foi similar em ambos os grupos (p=0,931). Níveis da atividade de renina plasmática foram similares nos dias 1 e 7 em ambos os grupos (média dos níveis 12,1 e 13,4 no dia 1 e 8,51 e 8,01 no dia 7). Mortalidade foi maior em pacientes que tiveram IR (10/22=45,45% versus 1/29=3,44% - p<0,001). Conclusão: albumina em doses menores foi tão efetiva e segura quanto o regime usual na prevenção de morte e IR em pacientes cirróticos com PBE. / Background and rationale: Spontaneous bacterial peritonitis (SBP) is a com-mon and severe complication of cirrhosis. Intravenous albumin (IV-A) helps to prevent renal failure (RF) and improves survival. No information exists on the efficacy of lower doses of albumin. This study was designed to allow direct com-parison among different doses of IV-A in patients with SBP in order to prevent RF and 90 days mortality. We enrolled fifty-one episodes of SBP that were randomly assigned to receive IV-A in the standard regimen (SR) of 1.5 g/kg at diagnosis and 1 g/kg 48 hours later, or in the dose reduced regimen (DRR) of 1.0 g/kg and 0.5 g/kg, respectively. Both groups were treated with cefotaxime. RF was defined as serum creatinine (SCr) > 1.5 mg/dl or an increase > 50% in patients with initial SCr > 1.5 mg/dl. Main results: In this Jadad 5 scored trial, there were no significant differences between the groups in baseline data. MELD median was 19.0 in DRR and 19.9 in SR patients (p=0.58). RF during in-hospital stay was recognized in 11 DDR (42.3%) and 11 SR patients (44% - p=0.903). Inpatient mortality was 23.1% for DRR and 20% for SR (p=0.789). Ninety days mortality rates were similar in both groups (p=0.931). Plasma renin activity levels were similar at days 1 and 7 in both groups (median levels 12.1 and 13.4 on day 1 and 8.51 and 8.01 on day 7). Mortality rates were higher in patients who developed RF (10/22=45.45% versus 1/29=3.44% - p<0.001). Conclusion: albumin in lower doses was as effective and safe as standard reg-imen for the prevention of death and RF in cirrhotic patients with SBP.
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Avaliação da atividade antiinflamatória e antinociceptiva de compostos tiazolidinônicos-3,5-dissubstituídos

Ubiratan Lins e Lins, Thiago 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo69_1.pdf: 1795837 bytes, checksum: ba87379a6491423f781892ab0ffd0aa3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O processo inflamatório tem sido uma importante causa de morbidade e mortalidade humana, tornando-se objeto de estudos experimentais que procuram avaliar o papel dos diversos mediadores envolvidos na resposta inflamatória. Nesse contexto, a busca por novas moléculas revelou o potencial antiinflamatório dos derivados tiazolidínicos, grupo de moléculas estruturalmente relacionadas caracterizados pelo anel tiazolidínico. Tais moléculas têm o receptor ativado por proliferadores de peroxissomos gama (PPAR&#947;) como principal alvo biológico. Neste trabalho foram descritos a síntese e as características físico-químicas de novos derivados tiazolidinônicos-3,5-dissubstituídos da série química LPSF/GQ: o LPSF/GQ-138 (3-(3-flúor-benzil)-5-(4-metóxi-benzilideno)-tiazolidina-2,4-diona) e o LPSF/GQ-140 (3-(3-flúor-benzil)-5-(4-metil-benzilideno)-tiazolidina-2,4-diona) obtidos a partir da reação de adição de Michael entre a 3-(3-flúor-benzil)-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ-56) com derivados 3-fenil-2-ciano-acrilatos de etila substituídos (LPSF/IP-6 e LPSF/IP-15). Ambos os compostos sintetizados tiveram suas estruturas químicas elucidadas por espectroscopia de infravermelho (IV) e ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1N). Em seguida foi investigada a atividade antiinflamatória dos compostos sintetizados no ensaio da peritonite induzida por carragenina 1% onde foram escolhidas as doses 0,37; 1,11; 3,33 e 10 &#956;mol/kg e o fármaco de referência indometacina na dose de 28 &#956;mol/kg, apresentando inibição da migração celular num percentual variando de 45,7 a 71,0% para os compostos e 54,3% para a indometacina. Foi realizada ainda a avaliação da atividade antinociceptiva através do teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético 1% e do teste da formalina utilizando-se a melhor dose encontrada no ensaio da peritonite (10 &#956;mol/kg). No teste de contorções abdominais os compostos LPSF/GQ-138 e LPSF/GQ-140 apresentaram percentuais de inibição de 32,2 % e 20,8 % respectivamente, em comparação com a dipirona na dose de 450 &#956;mol/kg (50,2%). No teste da formalina, foram obtidos percentuais de inibição para o LPSF/GQ-138 na 1ª e 2ª fases do teste de 33,3 % e 59,5 % respectivamente e para o LPSF/GQ-140 na 1ª e 2ª fases do teste de 24,0 % e 42,4 % respectivamente, em comparação com a dipirona na dose de 450 &#956;mol/kg (42,9% e 83,4%, respectivamente)
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Dano cerebral e catarata congênita em conceptos de ratas wistar submetidas à peritonite fecal autógena e resposta terapêutica a antimicrobianos

MELO, Maria Cecília Santos Cavalcanti 23 December 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-22T13:49:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DOUTORADO MARIA CECILIA SANTOS C MELO.pdf: 1417870 bytes, checksum: b618daedc0a0d5458d1a1e355c421b86 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T13:49:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DOUTORADO MARIA CECILIA SANTOS C MELO.pdf: 1417870 bytes, checksum: b618daedc0a0d5458d1a1e355c421b86 (MD5) Previous issue date: 2015-12-23 / CAPEs / Objetivo: Investigar as alterações dos encéfalos e olhos de conceptos recém-nascidos de ratas que se submeteram a peritonite fecal autógena e avaliar as respostas com a intervenção de dois esquemas terapêuticos com moxifloxacino-dexametasona e meropenem realizados durante a prenhez. Métodos: Foram incluídas, de forma aleatória, 30 ratas Wistar para acasalamento. Dessas, 15 ratas tiveram esfregaço vaginal positivo para prenhez. O experimento foi realizado em duas fases: 1. Desenvolvimento do modelo experimental: As ratas foram distribuídas em : AGrupo estudo com cinco ratas após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de três ml/Kg no nono dia de prenhez, B- Grupo estudo com cinco ratas após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez e C- grupo de cinco ratas prenhes sem peritonite fecal autógena (controle). Após o parto, foi realizada a eutanásia e o inventário das cavidades abdominal e torácica das ratas dos grupos estudo A e B e os dados de seus conceptos. 2.Intervenção com esquemas terapêuticos: Grupo1: Duas ratas prenhes após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez que receberam moxifloxacino - dexametasona intraperitoneal em 48 e 72 horas e Grupo 2: Duas ratas prenhes após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez que receberam meropenem intravenoso em 48 e 72 horas. Após o parto, foi realizada a eutanásia e o inventário das cavidades abdominal e torácica destas e a decapitação com inspeção do crânio, da consistência dos cérebros e os olhos de todos os conceptos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande- Paraíba. P ≤ 0.05 foi usado para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: O modelo de peritonite fecal autógena selecionado foi o que utilizou a dose de quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10%. Das 15 ratas com esfregaço vaginal positivo dez estavam prenhas, sendo três no grupo A, quatro no grupo B e três no grupo C. Os cérebros dos conceptos das ratas que receberam quatro ml/kg da suspensão de fezes a 10% se mostraram, significantemente, menores e com consistência menos firme que aqueles do grupo controle, assim como, comparados com os das intervenções terapêuticas. Cataratas congênitas foram observadas em nove de 26 (34,6%) conceptos das ratas que receberam quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10% e não receberam intervenção terapêutica, sendo sete bilateral e dois unilateral. Nenhuma catarata congênita foi observada nos 20 recém-nascidos das ratas que receberam a combinação de moxifloxacino - dexametasona intraperitoneal. Catarata congênita foi observada em três (13.6%) dos 22 recém-nascidos das ratas que receberam meropenem intravenoso. Conclusões: Septicemia gestacional em ratas pode produzir alteração cerebral e catarata congênita nos conceptos. Com a utilização dos esquemas terapêuicos, nas ratas prenhas submetidas à peritonite fecal autógena com a dose de quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10%, houve menor número de casos de conceptos com alterações encefálicas e oculares. / Purpose: To investigate the abnormalities of brains and eyes of newborn fetuses of rats that underwent autologous fecal peritonitis and evaluate the responses with the intervention of two treatment regimens with moxifloxacin and meropenem - dexamethasone performed during pregnancy. Methods: Randomly, 30 Wistar rats for mating. Of these, 15 rats had a positive vaginal smear for pregnancy. The experiment was conducted in two phases: 1. Development the experimental model: The rats were divided into: Group A- study with five rats after fecal peritonitis autogenous with faeces of a 10% suspension at a dose of three ml/kg on the ninth day of pregnancy, group B study with five rats after fecal peritonitis autogenous with faeces of a 10% suspension at a dose four ml/kg on the ninth day of pregnancy and C-group of five pregnant rats without autologous fecal peritonitis (control). After delivery, euthanasia and inventory of abdominal and thoracic cavities of study groups A and B and the data of their fetuses. 2.Intervention with therapeutic regimens : Group 1 : Two pregnant rats after fecal peritonitis autogenous suspension of faeces to 10 % at a dose four ml / kg on the ninth day of pregnancy who received moxifloxacin - intraperitoneal dexamethasone at 48 and 72 hours and Group 2 : Two pregnant rats, autogenous after peritonitis with stool suspension at 10 % in doses four ml / kg on the ninth day of pregnancy who received intravenous meropenem in 48 and 72 hours. After delivery, euthanasia and inventory of abdominal and chest cavities of these and the beheading with skull inspection was carried, the consistency of the brain and the eyes of all fetuses . The project was approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medical Sciences of Campina Grande - Paraíba. P ≤ 0.05 was used to reject the null hypothesis. Results: The fecal peritonitis autogenous model selected was that using 10% faeces suspension at a dose four ml/kg. Of the 15 rats with positive vaginal smear ten were pregnant, three in group A, four in group B and three in group C. The brains of fetuse of rats given four ml/kg of 10% faeces suspension is shown, significantly, smaller and less firm consistency than those of the control group, as compared with the therapeutic interventions. Congenital cataract was observed in nine of 26 (34.6%) fetuses of rats given four ml/kg of 10% faeces suspension received no therapeutic intervention, seven bilateral and two unilateral. No congenital cataract was observed in 20 newborns of rats given the combination of intraperitoneal moxifloxacin - dexamethasone. Congenital cataract was observed in three (13.6%) of 22 infants of rats given intravenous meropenem. Conclusions: Gestational septicemia in rats can produce brain abnormalities and congenital cataracts in fetuses. With the use of treatment regimens, in pregnant rats submitted autologous fecal peritonitis with a dose of four ml/kg of 10% faeces suspension, there were few cases of fetuses with brain and eye abnormalities.
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O papel da monitorização das concentrações de vancomicina e amicacina no plasma e no dialisato de pacientes com peritonite associada à diálise peritoneal

Reis, Pâmela Falbo January 2020 (has links)
Orientador: Daniela Ponce / Resumo: Introdução: Peritonite é complicação grave nos pacientes em diálise peritoneal (DP) e a principal causa de transição para hemodiálise. O uso intraperitoneal (IP) de aminoglicosídeo e vancomicina é opção para o tratamento empírico. No entanto, a absorção sistêmica dessas drogas é controversa e pouco estudada. Objetivo: Descrever os níveis plasmáticos e do dialisato de amicacina e vancomicina administrados IP em pacientes com peritonite em DP nos momentos de 30 e 120 min após administração, após 24h da administração da amicacina e 48h da vancomicina e associá-los com o desfecho da peritonite. Metodologia: Estudo observacional realizado de novembro/2017 a abril/2019, que incluiu 32 episódios de peritonites. Análise de amostras foi realizada no 1º, 3º e 5º dias. No momento de pico, foram consideradas concentrações terapêuticas de amicacina valores entre 25 e 35 mg/L e no vale (antes da infusão do dialisato) concentrações de 4-8 mg/L ; e de vancomicina no vale de 15–20 mg/L. Resultados: A idade foi de 60 ± 11,3 anos, a principal causa da doença renal foi diabetes (42,4%) e 63,3% eram homens. Entre as culturas 39,4% foram gram negativos, 36,3% gram positivos e 21,2% negativas. Houve cura em 84,8% dos episódios. Vancomicina foi administrada IP a cada 72h e amicacina diariamente. Avaliando-se os períodos antes e depois da peritonite, não houve mudanças no tipo de transporte peritoneal (p=0,76), mas houve diferenças na função renal residual (p=0,05) e redução do débito urinário (p=0,0... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Peritonitis is a serious complication in patients on peritoneal dialysis and the main cause of transition to hemodialysis. The intraperitoneal use of aminoglycoside and vancomycin is an option for empiric treatment. However, the systemic absorption of these drugs is controversial and little studied. Objectives: Describe intraperitoneal amikacin and vancomycin dialysate levels in patients with peritonitis on peritoneal dialysis at 30 and 120 minutes after administration, 48 hours after vancomycin and 24 hours after amikacin and associating them with the peritonitis outcome. Methodology: Observational study conducted from August 2017 to April 2019, which included 32 episodes of peritonitis. Samples were analyzed on the 1st, 3rd and 5th days. At peak moment, therapeutic concentrations of amikacin were considered to be between 25 and 35 mg/L and at baseline concentrations of 4-8 mg/L; and vancomycin at the valley moment of 15-20 mg/L. Results: Age was 60 ± 11.3 years, the main cause of kidney disease was diabetes (42.4%) and 63.3% were men. Among the cultures 39.4% were gram negative, 36.3% gram positive and 21.2% negative. There was cure in 84.8% of the episodes. Vancomycin was administered intraperitoneal every 72 hours and amikacin daily. There were no changes in the peritoneal transport type (p = 0.76), but there were differences in residual renal function (p = 0.05) and reduction in urinary output (p = 0.02). Regarding the outcomes of cure and non-cure, there w... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Diversidade gênica do coronavírus felino em populações virais entéricas e sistêmicas intra e inter-hospedeiros / Intra and inter-host genic diversity of feline coronavirus in systemic and enteric viral populations

Hora, Aline Santana da 24 February 2014 (has links)
O coronavírus felino (FCoV) ocorre sob uma grande diversidade gênica de amostras e é classificado em dois patotipos: o coronavírus felino entérico (FECoV) e o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV). O patotipo FIPV é altamente virulento e responsável pelo desenvolvimento de uma doença altamente fatal, denominada de peritonite infecciosa felina (PIF). Já o FECoV apresenta-se amplamente disseminado na população felina e é responsável na maioria das vezes por infecção assintomática. Atualmente, nenhum marcador gênico conhecido é capaz de diferenciar os patotipos FECoV de FIPV. O presente estudo foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, objetivou-se avaliar a diversidade molecular do gene da membrana (M) em 190 amostras provenientes de 5 gatos sem manifestações de PIF (PIF-) e de 10 gatos com manifestações clínicas e histopatológicas de PIF (PIF+). Com esse estudo, conclui-se que tanto a hipótese de mutação in vivo do FECoV para FIPV, quanto a hipótese de transmissão entre gatos do patotipo FIPV são plausíveis. No segundo capítulo, com o objetivo de avaliar a diversidade dos genes 3a-c, E e M foram sequenciados clones de amplicons para estes genes obtidos, de 6 gatos PIF+ e 2 gatos PIF-. Os genes 3a-c, E e M apresentaram diversidade gênica que confere a constituição das quasiespécies de coronavírus felino com probabilidade de emergência do patotipo de alta virulência, mas de um modo hospedeiro-específico. Com o segundo estudo, conclui-se que as linhagens FIPV de coronavírus felino apresentaram a proteína 3c truncada, sendo o gene 3c o único marcador de patotipo dos FCoVs observado dentre os genes estudados. / Feline coronavirus (FCoV) occurs as a large genic diversity of strains and is classified as two pathotypes: feline enteric coronavirus (FECoV) and feline infectious peritonitis virus (FIPV). The FIPV pathotype is highly virulent and responsible for the onset of a highly fatal disease named feline infectious peritonitis (FIP), while the FECoV pathotype is widely disseminated in feline populations leading mostly to asymptomatic infections. No genic marker is currently known to differentiate the FECoV and FIPV pathotypes. This study has been divided in two chapters. In the first chapter, the aim was to evaluate the molecular diversity of the membrane (M) gene in 190 samples from 5 cats without FIP (FIP-) and 10 cats with clinical and histopathological evidence of FIP (FIP+). The conclusion of this study is that both the in vivo mutation hypothesis in the FECoV-to-FIP direction and the hypothesis of FIPV transmission amongst cats are plausible. In the second chapter, aimed to evaluate the diversity of genes 3a-c, E and M, clones of amplicons for these genes were obtained and sequenced from samples from six FIP+ and 2 FIP- cats. Genes 3a-c, E and M show a genic diversity that results in a quasispecies constitution of FCoV that leads to the probability of the emergence of the highly virulent pathotype in a host-specific way. The conclusion of this second study is that FIPV lineages show a truncated form of the 3C protein, making the 3c gene the only pathotype marker for FCoV observed amongst the genes studied herein.
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Diversidade gênica do coronavírus felino em populações virais entéricas e sistêmicas intra e inter-hospedeiros / Intra and inter-host genic diversity of feline coronavirus in systemic and enteric viral populations

Aline Santana da Hora 24 February 2014 (has links)
O coronavírus felino (FCoV) ocorre sob uma grande diversidade gênica de amostras e é classificado em dois patotipos: o coronavírus felino entérico (FECoV) e o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV). O patotipo FIPV é altamente virulento e responsável pelo desenvolvimento de uma doença altamente fatal, denominada de peritonite infecciosa felina (PIF). Já o FECoV apresenta-se amplamente disseminado na população felina e é responsável na maioria das vezes por infecção assintomática. Atualmente, nenhum marcador gênico conhecido é capaz de diferenciar os patotipos FECoV de FIPV. O presente estudo foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, objetivou-se avaliar a diversidade molecular do gene da membrana (M) em 190 amostras provenientes de 5 gatos sem manifestações de PIF (PIF-) e de 10 gatos com manifestações clínicas e histopatológicas de PIF (PIF+). Com esse estudo, conclui-se que tanto a hipótese de mutação in vivo do FECoV para FIPV, quanto a hipótese de transmissão entre gatos do patotipo FIPV são plausíveis. No segundo capítulo, com o objetivo de avaliar a diversidade dos genes 3a-c, E e M foram sequenciados clones de amplicons para estes genes obtidos, de 6 gatos PIF+ e 2 gatos PIF-. Os genes 3a-c, E e M apresentaram diversidade gênica que confere a constituição das quasiespécies de coronavírus felino com probabilidade de emergência do patotipo de alta virulência, mas de um modo hospedeiro-específico. Com o segundo estudo, conclui-se que as linhagens FIPV de coronavírus felino apresentaram a proteína 3c truncada, sendo o gene 3c o único marcador de patotipo dos FCoVs observado dentre os genes estudados. / Feline coronavirus (FCoV) occurs as a large genic diversity of strains and is classified as two pathotypes: feline enteric coronavirus (FECoV) and feline infectious peritonitis virus (FIPV). The FIPV pathotype is highly virulent and responsible for the onset of a highly fatal disease named feline infectious peritonitis (FIP), while the FECoV pathotype is widely disseminated in feline populations leading mostly to asymptomatic infections. No genic marker is currently known to differentiate the FECoV and FIPV pathotypes. This study has been divided in two chapters. In the first chapter, the aim was to evaluate the molecular diversity of the membrane (M) gene in 190 samples from 5 cats without FIP (FIP-) and 10 cats with clinical and histopathological evidence of FIP (FIP+). The conclusion of this study is that both the in vivo mutation hypothesis in the FECoV-to-FIP direction and the hypothesis of FIPV transmission amongst cats are plausible. In the second chapter, aimed to evaluate the diversity of genes 3a-c, E and M, clones of amplicons for these genes were obtained and sequenced from samples from six FIP+ and 2 FIP- cats. Genes 3a-c, E and M show a genic diversity that results in a quasispecies constitution of FCoV that leads to the probability of the emergence of the highly virulent pathotype in a host-specific way. The conclusion of this second study is that FIPV lineages show a truncated form of the 3C protein, making the 3c gene the only pathotype marker for FCoV observed amongst the genes studied herein.
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EFEITOS DO TRATAMENTO TÓPICO COM O LÁTEX DA EUPHORBIA TIRUCALLI NA SOBREVIDA DE RATOS COM PERITONITE EXPERIMENTAL. / Effects of topical treatment with the Euphorbia tirucalli in the survival of rats whith experimental peritonitis.

Araújo, Lilhian Alves de 09 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LILHIAN ALVES DE ARAUJO.pdf: 1239265 bytes, checksum: 1218778fb44df0e1d0011dcb960d55a5 (MD5) Previous issue date: 2013-09-09 / The use of plants of the family Euphorbiaceae, particularly Euphorbia tirucalli has been popularly widespread for treating a variety of diseases of infectious, tumoral, and inflammatory. Considering the popular use of E. tirucalli in the treatment of diseases and research demonstrating antimicrobial and immunomodulating effects, this study evaluated the effect of peritoneal lavage with the aqueous latex E. tirucalli on the survival of rats with fecal experimental peritonitis. For this purpose, fecal peritonitis was induced in 24 Wistar rats and were divided randomly into four groups of six animals, as follow: 1- control, no treatment; 2- treatment with a single dose of intramuscular Unasyn (antibiotic) 30mg, 3- wash the abdominal cavity with saline solution 0.9%; 4- wash the abdominal cavity with E. tirucalli concentration of 12mg/mL. Animals that died were necropsied and the time of death noted. The survivors were mercy killing on the 11th postoperative and later necropsy was performed. The results showed that the groups 1 and 3, 1 and 4, 2 and 3; 2 and 4 exhibited significant differences (p <0.01) in relation to hours of life. The treatment with the washing of saline solution and the E. tirucalli has made surviving the animals for the same period, no deaths in the group treated with latex in the period. / O uso de plantas da família Euphorbiaceae, principalmente a Euphorbia tirucalli, tem sido popularmente difundido para o tratamento de uma variedade de doenças de natureza infecciosa, tumoral e inflamatória. Tendo em vista a utilização popular da E. tirucalli no tratamento de doenças e, pesquisas que demonstram efeitos antimicrobianos e imunomoduladores, este estudo avaliou o efeito da lavagem peritoneal com a solução aquosa do látex da E. tirucalli na sobrevida de ratos com peritonite experimental fecal. Para tal, foi induzido peritonite fecal em 24 ratos Wistar e divididos aleatoriamente em quatro grupos de 6 animais, assim distribuídos: 1- controle, nenhum tratamento; 2- tratamento com dose única intramuscular de Unasyn&#61666;&#61472;(antibiótico) 30mg; 3- lavagem da cavidade abdominal com solução fisiológica 0,9%; 4- lavagem da cavidade abdominal com E. tirucalli na concentração de 12mg/mL. Os animais que faleceram foram necropsiados e horário do óbito anotado. Os sobreviventes foram eutanasiados no 11o de pósoperatório e, posteriormente, realizou-se a necropsia. Os resultados demonstraram que os grupos 1 e 3; 1 e 4; 2 e 3; 2 e 4 obtiveram diferença significativa (p<0,01) com relação às horas de vida.O tratamento com a lavagem de solução fisiológica e com a E. tirucalli levaram os animais a sobreviverem pelo mesmo período, sem nenhum óbito no grupo tratado com o látex até o período avaliado.
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Tempo para positivar cultura de bact?rias no l?quido de di?lise peritoneal : avalia??o de diferentes t?cnicas laboratoriais

Katzap, Roberta Monteiro 02 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-05-19T12:54:32Z No. of bitstreams: 1 DIS_ROBERTA_MONTEIRO_KATZAP_COMPLETO.pdf: 1440611 bytes, checksum: 60581bcd966d13bb2ed8592af3528373 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-19T12:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_ROBERTA_MONTEIRO_KATZAP_COMPLETO.pdf: 1440611 bytes, checksum: 60581bcd966d13bb2ed8592af3528373 (MD5) Previous issue date: 2016-03-02 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / Chronic kidney disease patients on peritoneal dialysis therapy are susceptible to infections, with peritonitis being the primary cause of technique failure. Peritoneal fluid culture is one of the essential elements for proper diagnosis and treatment of peritonitis. The aim of this study was to compare the time required to obtain a positive culture using different laboratory methods. An in vitro cross-sectional study comparing different laboratory techniques for preparation and culture of bacteria in peritoneal fluid. The research was conducted with 21 sterile dialysis fluid bags with 1.5% glucose concentration, and 21 peritoneal dialysis bags containing peritoneal fluid drained from patients without peritonitis, assisted at the Nephrology Unit from HSL-PUCRS. Fluids from the 42 peritoneal dialysis bags were contaminated by injecting a coagulase-negative Staphylococcus suspension and then prepared for culture using four distinct techniques - A (direct culture), B (post-centrifugation culture), C (direct culture after 4h sedimentation), and D (culture after 4h sedimentation and centrifugation) ? followed by seeding. In the 21 contaminated sterile bags, the mean times to obtain a positive culture with techniques D (19.6 h ?2.6) and C (19.1 h ?2.3) were longer in comparison to A (15.8 h ?3.0; p<0.01), but not statistically different from group B mean (19.0 h ?3.2). The same occurred in the 21 bags drained from patients, with mean times for techniques D (14.0 h ?1.9) and C (14.5 h ?1.7) being longer than technique A (12.22 h ?1.94; p<0.05), however not statistically different from technique B (13.2 h ?1.3). The sedimentation and centrifugation steps were unnecessary and may delay antibiotics sensitivity test result by approximately 8 hours. / Pacientes com doen?a renal cr?nica que realizam terapia de di?lise peritoneal est?o suscet?veis a infec??es, sendo peritonite a principal causa de fal?ncia do m?todo. A cultura do l?quido peritoneal ? um dos elementos essenciais para o manejo cl?nico e tratamento adequados da peritonite. O objetivo deste estudo foi comparar o tempo necess?rio para obter uma cultura positiva, com diferentes m?todos laboratoriais. Estudo transversal, in vitro, comparando diferentes t?cnicas laboratoriais de preparo e cultura para bact?rias em l?quido peritoneal. O estudo foi feito com 21 bolsas de l?quido de di?lise peritoneal est?reis, com concentra??o de 1,5% de glicose, e em 21 bolsas contendo l?quido peritoneal drenado de pacientes sem peritonite, atendidos pelo Servi?o de Nefrologia do HSL-PUCRS. O dialisado das 42 bolsas de di?lise peritoneal foi contaminado, injetando-se suspens?o de Staphylococcus coagulase negativa e, em seguida, submetido a quatro t?cnicas distintas ? A (cultura direta); B (cultura p?s-centrifuga??o); C (cultura ap?s sedimenta??o de 4 h); e D (cultura ap?s sedimenta??o de 4 h e centrifuga??o) ? de preparo e semeadura. Nas 21 bolsas est?reis contaminadas se verificou que as m?dias de tempo para positivar a cultura nas t?cnicas D (19,6 h ?2,6) e C (19,1 h ?2,3) foram maiores, comparadas ? A (15,8 h ?3,0; p<0,01), mas estatisticamente n?o diferentes da m?dia do grupo B (19,0 h ?3,2). O mesmo aconteceu nas 21 bolsas drenadas dos pacientes, com tempos m?dios para as t?cnicas D (14,0 h ?1,9) e C (14,5 h ?1,7) superiores ao tempo da t?cnica A (12,22 h ?1,94; p<0,05), por?m n?o estatisticamente diferente da t?cnica B (13,2 h ?1,3). As etapas de sedimenta??o e centrifuga??o foram desnecess?rias, podendo postergar em quase oito horas o resultado final da cultura, comparativamente ? cultura direta, atrasando o resultado do teste de sensibilidade aos antibi?ticos.
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Influência da posição do orifício de saída e do tipo da ponta do cateter sobre o risco de complicações mecânicas e infecciosas e sobrevida da técnica em pacientes em diálise peritoneal /

Banin, Vanessa Burgugi January 2017 (has links)
Orientador: Pasqual Barretti / Resumo: Introdução: As complicações mecânicas e infecciosas associadas ao cateter de dialise peritoneal representam as principais causas de falência da técnica. Tais complicações podem estar associadas às configurações intra e extraperitoneal do cateter. Objetivo: comparar complicações mecânicas e infecciosas, além de sobrevida da técnica entre cateteres de Tenckhoff implantados com Orifício de Saída (OS) voltado para baixo e OS voltado para cima e cateteres de Swan Neck (ponta reta e ponta coil). Metodologia: estudo prospectivo randomizado que comparou complicações mecânicas (translocações) e infecciosas (peritonites e infecções de orifício de saída) entre cateteres divididos de maneira randomizada em quatro grupos: Tenkhoff OS baixo, Tenckhoff OS cima, Swan Neck ponta reta e Swan Neck ponta coil. Os grupos foram seguidos pelo período de um ano. O implante foi realizado pela equipe da Nefrologia utilizando a técnica de Seldinger. Resultados: no período de agosto de 2013 a fevereiro de 2016 foram implantados 107 cateteres em 96 pacientes. As características clinicas e demográficas foram semelhantes entre os pacientes nos quatro grupos. A análise da curva de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier não mostrou diferenças para o tempo livre do primeiro episódio de infecção de OS (p=0,19) ou peritonite (p=0,29) entre os quatro grupos. Observamos no entanto, menor tempo livre até o primeiro episódio de translocação (p=0,03), menor sobrevida do cateter (p=0,001) e menor sobrevida da técnica ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: The mechanical and infectious complications associated with the peritoneal dialysis catheter represent the main causes of technique failure. Such complications may be associated with the intra- and extra-peritoneal configurations of the catheter. Purpose: The objectives of this study were to compare infectious and mechanical complications and technique survival among four randomized groups of PD catheters: straight Tenckhoff catheters implanted with downward Exit Site (ES), straight Tenckhoff implanted with upward ES, Swan-Neck coil tip and Swan-Neck straight tip. Methods: A prospective randomized trial comparing mechanical (translocations) and infectious (peritonitis and exit-site infection) complications between catheters randomly divided into four groups: Tenkhoff downward ES, Tenckhoff upward ES, Swan Neck straight tip and Swan Neck coil tip. The four groups were followed for one year. The implant was performed by the Nephrology team using the Seldinger technique. Results: In the period from August 2013 to February 2016, 107 catheters were implanted in 96 patients. The baseline demographics characteristics were similar among the groups. Analysis of the Kaplan-Meier survival curve showed no difference in the free time of the first episode of ES infection (p = 0.19) or peritonitis (p = 0.29) among the four groups. We observed, however, less free time for the first episode of translocation (p = 0.03), lower catheter survival (p = 0.001) and lower technique survi... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação do potencial antiinflamatório e antipirético da N-acetilcisteína sobre modelo de peritonite induzida por Saccharomyces cerevisae / Evaluation of anti-inflammatory and antipyretic effects of nacetylcysteine on baker yeast-induced peritonitis

Ferreira, Ana Paula de Oliveira January 2009 (has links)
A resposta febril é um processo dependente de inflamação, desencadeado pela produção de citocinas pró-inflamatórias a partir de fagócitos ativados. Estes mediadores podem ser liberados na corrente sangüínea ou ainda estimular nervos sensoriais e, desta forma, transmitir o sinal inflamatório até o centro termo controlador cerebral e, assim, elevar a temperatura corporal. A Nacetilcisteina (NAC) é um antioxidante e um precursor de glutationa que modula a sinalização intracelular durante a inflamação, resultando na diminuição da síntese e liberação de moléculas pró - inflamatórias incluindo as citocinas e a prostaglandina E2. Embora a resposta febril dependa de um processo inflamatório estabelecido, e a atividade antiinflamatória da NAC já seja bastante conhecida, ainda pouco se sabe sobre a ação desta pequena molécula em infecções fúngicas e processos como a febre. Desse modo, nesse trabalho, privilegiou-se a investigação dos efeitos da NAC sobre a febre, a resposta inflamatória local (cavidade peritoneal) e sobre a sinalização inflamatória no centro termorregulatório (hipotálamo) induzidas por suspensão de Saccharomyces cerevisae, na dose de 135 mg/kg, i.p. A administração sistêmica da NAC (500 mg/kg, s.c.) preveniu, mas não reverteu a febre induzida pela levedura. Ademais, verificou-se que a NAC produziu um efeito de diminuição da migração leucocitária, do extravasamento plasmático, da liberação de interleucina (IL)-1β e do fator de necrose tumoral (TNF)-α no lavado peritoneal, e, por fim, diminuiu a liberação de IL-1β no tecido hipotalâmico, ressaltando-se a ação do Saccharomyces cerevisae como indutor de todas as respostas referidas. A administração sistêmica de NAC também aumentou o conteúdo de grupos tióis não protéicos presentes no lavado peritoneal e no hipotálamo, ao mesmo tempo em que reverteu a oxidação dos grupos SH no local da inflamação. A administração central de NAC (50 μg, i.t., 120 min depois da admnistração do Saccharomyces cerevisae) também preveniu a febre induzida pelo fermento de padeiro, sem, contudo, alterar a migração leucocitária para a cavidade peritoneal. Finalmente, a administração sistêmica da NAC não alterou a resposta febril provocada por prostaglandina E2(PGE2; 300 ng, i.t.). Logo, estes resultados sugerem, não só um papel anti-inflamatório para a NAC em peritonites causadas por fungos, mas também, uma atividade antipirética que envolve a inibição da liberação da IL-1β no hipotálamo, provavelmente antes da produção de PGE2. / Febrile response is an inflammation-dependent process that started with the production of pyrogenic cytokines by activated mononuclear phagocytes. These mediators are released into bloodstream or stimulate local sensory nerves and transmit the inflammatory signal to the preopticanterior hypothalamic area, the brain thermoregulatory center. N-acetylcysteine (NAC) is an antioxidant and a glutathione precursor that modulates intracellular signaling in inflammatory response resulting in a decreased synthesis and release of pro-inflammatory molecules, including cytokines and prostaglandin E2. However, it is poorly known whether NAC interferes with other inflammation-dependent processes, such as fever. Therefore, in this study we investigated the effects of NAC on fever, local inflammatory response (peritoneal cavity) and inflammatory signalization in thermoregulatory center (hipothalamus) induced by intraperitoneal administration of baker yeast (Saccharomyces cerevisae suspension, 135 mg/kg, i.p.). Systemic administration of NAC (500 mg/kg, s.c.) prevented, but did not revert established fever induced by baker yeast. In addition, NAC decreased leukocyte migration, plasma protein extravasation and decreased tumor necrosis factor (TNF)-α, interleukin (IL)-1β release induced by baker yeast in peritoneal lavage and IL-1 release in hypothalamus. NAC also increased nonprotein thiol content in peritoneal lavage and hypothalamus, and prevented baker yeast-induced decrease of nonprotein thiol content in same samples. The central administration of NAC (50 μg, i.t., 120 min after baker yeast) also prevented baker yeast-induced fever, but did not alter leukocyte migration to peritoneal cavity. In addition, the systemic administration of NAC did not alter the febrile response elicited by prostaglandin E2 (PGE2 300 ng, i.t.). These results suggest an anti-inflammatory role for NAC on yeast-induced peritonitis and that its antipyretic effect may be due to inhibition of inflammatory IL-1β production in hypothalamus.

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