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Gravuras rupestres no Vale do Moxotó, Pernambuco-Brasil: um estudo da técnica de execução da cenografia do conjunto gráficoCORREIA, Maria Fernanda dos Santos Barros 08 September 2016 (has links)
MÜTZENBERG, Daniela Cisneiros Silva, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: CISNEIROS, Daniela / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-24T21:35:32Z
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Previous issue date: 2016-09-08 / CAPES / Para a presente pesquisa foram analisadas 78 gravuras rupestres, gravadas em 10 sítios arqueológicos, localizados no Parque Nacional do Catimbau, na bacia hidrográfica do Moxotó. O estudo foi realizado seguindo a metodologia aplicada as categorias de análise do perfil gráfico (temática, técnica e cenografia). Como objetivo, buscamos identificar as possíveis relações gráficas entre os diversos grupos autores, a partir do exame das similaridades nas técnicas de execução utilizada para efetuar as gravuras; Identificar as temáticas prevalentes no interior do parque e, por conseguinte, no Vale do Moxotó; Identificar os possíveis perfis gráficos para a área; e ver a relação entre os significantes pintados e gravados. O trabalho foi iniciado com um levantamento bibliográfico, a elaboração de um protocolo de dados de campo, que facilitou principalmente a identificação das temáticas e morfologias existentes. A pesquisa resultou em alguns resultados, quanto a temática, podemos assegurar que de modo geral , as gravuras circunscritas no vale do moxotó, trata-se de grafismos puros. Identificou-se um possível padrão no estudo da morfologia, as circunferências quando isoladas das demais apresentam incisões internas que as tornam tetrapartidas. Sobre a profundidade embora as rochas suportes tenha relativa maciez, os sulcos são rasos em sua grande maioria. Os dados reunidos no estudo da cenografia e da técnica de execução permitem-nos asseverar que as similaridades entre os grafismos examinados devem a existência de uma espécie de sintaxe comum aos diversos grupos gravadores, uma linguagem não-verbal expressa na forma de gravura; e os dados reunidos sobre as diferenças, apenas, permitem levar para o campo hipotético: as diferenças são produto da improvisação, que acata as pequenas diferenças, no campo da execução, sob o título de ‘inovação’; estes mesmos dados sobre as diferenças, reunidos a partir de uma reduzida amostra, não nos permitem inferir sobre a multiplicidade cultural da região. E por fim sobre a questão da proximidade cenográfica entre os grafismos pintados e gravados, os dados reunidos mostram-se insuficientes para se fazer qualquer tipo de afirmação, mesmo no campo hipotético. / In this search was analyzed 78 rock engravings marked in 10 archaeological sites, situated in Nacional Park of Catimbau, on hydrological basin of Moxotó. The study was realized following the methodology applied the graphic profile of the analysis categories (theme, technics, scenography). We had as a goal identify possible graphical interfaces between the various authors groups, starting Examining the similarities, beginning the examination of the similarities in the execution of techniques used to make engravings; Identify how thematic prevalent inside the park and on Moxotó too. Identify the possible graphic profiles to the area; and see the relation between the significant paint and engravings. The work began with a bibliographic research, an elaboration of an information file, which mainly facilitated the identification of existing Thematic and morphologies. The search resulted in some results, in relation to the theme we can assure that in general, the engravings in Moxotó Valley are pure graphisms. It was identified a possible pattern in the morphology of the study, circumferences when isolated from others present internal incisions which make them matches in four. About the deep, although the rocks have relative softness, the grooves are shallow mostly. The information about the study of scenography and performance technique allow us to assert that the similarities between the graphics examined exist because of a common syntax between engravers groups. A non-verbal language expressed in the form of engraving; and the information collected about the differences, allow to take the hypothetical field: the differences are product of a improvisation that accepts the small differences in the field of implementation, under the title of ' innovation'. This same information about the differences in a reduced sample doesn´t allow us to infer about the cultural diversity of the region. And finally, about the scenography proximity between the painted and engraved graphics, the information are insufficient to make any kind of statement, even in the hypothetical field.
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TECNOLOGIA E ARTE: PRERROGATIVAS DA EVOLUÇÃO HUMANADolzan, Nina Teresa de Oliveira 29 June 2006 (has links)
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NINA TERESA DE OLIVEIRA DOLZAN.pdf: 5274351 bytes, checksum: 8dfc334565841c52e9d6bf324e542a6e (MD5)
Previous issue date: 2006-06-29 / The humam Evolution on the physical and mental stages was followed by a
technological evolution that allows the human being satisfies the survival needs. Tools and
other materials of the Paleolithic and Neolithic ages and also the rupestrian paintings can be
observed. With more sophisticate tools and new techniques it could be possible to get more
time for reflections. It arises rupestrian painting being presented as an enigma, sometimes
theorized as magical utility, decoration. Communication of events and others that the aearcher
know-how can bring. Many searches in all the word, nor in Brazil, rarely in Mato Grosso,
where it is presented the rupestrian paintings in Barra do Garças and neighborhoods, one of
the last tourism paradises. With field searches, pictures and verification of the degradation
degree, it has happened the unleashing of action of Patrimonial Education, so that the future
generations can know them and study them. / A evolução humana nos planos físico e mental foi acompanhada por uma evolução
tecnológica, permitindo que o hominídeo pudesse satisfazer as exigências do sobreviver.
Assim, observam-se instrumentos líticos lascados, de outros materiais, líticos polidos e
finalmente as pinturas rupestres. De posse de instrumentos mais sofisticados, novas técnicas,
o maior tempo livre trouxe espaço para a reflexão. Surgem as pinturas
rupestres,apresentando-se como um enigma, ora teorizadas como utilidade mágica,
ornamento estético, comunicação de eventos e outras que a bagagem do pesquisador possa
trazer. Muito pesquisadas em todo o mundo, menos no Brasil e raramente em Mato Grosso,
onde se apresenta a pintura rupestre de Barra do Garças e adjacências, um dos últimos
paraísos do turismo. Com pesquisas de campo, fotografias e verificação do grau de
degradação a que se submetem, urge o desencadeamento de ações de Educação Patrimonial,
para que o futuro possa conhecê-las e estudá-las.
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O Brasil desconhecido: as pinturas rupestres de São Raimundo Nonato PiauíJustamand, Michel 11 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper intends to present a Brazilian past known by few people, engraved rock paintings throughout Brazil s territory. For that, we focused our research on rock paintings found in The Serra da Capivara National Park, close to São Raimundo Nonato city in PI, an abundant source of information. As part of the history of our ancient society, these rock paintings made thousands of years ago tell the story of hunters and gatherers groups. Voicing their wishes, needs, beliefs and feelings, the paintings speak for their people. These paintings show how people related among themselves and with other groups, they are similar to an instruction s manual because they taught people at that time how to live, and now, are part of our cultural patrimony. They show the place s fauna and flora. A strong dynamism can be seen in running, walking, hunting, sex and juggling scenes allowing us to know a little bit about their lifestyle. The paintings are divided in three rock traditions known as the Northeast, Agreste (dry land), and Geometric. Most of them are part of the Northeast group which has there its main point of propagation. The evidences studied are the trail of our own history and contribute to build our national identity. Exposed for millions of years, they were only shown publically about 30 years ago, thanks to the archeologist Niède Guidon who created The Serra da Capivara National Park and the American Man Museum Foundation, both known internationally to protect the history of our country. It is also maintained by the Foundation schools, workshops, training centers to instructors and teams to protect the Park. The paper shows that rock paintings inspired a number of artists in Art History, including some in the São Raimundo Nonato area. Current artists and buyers are mentioned. It is also presented a connection between pre-historical rock paintings and the mural art seen nowadays / Esta tese procura desvelar um passado brasileiro pouco conhecido, mas que se encontra inscrito em suportes rochosos espalhados pelo território nacional, ou seja, as pinturas rupestres. Para isso, focamos nossa pesquisa nas pinturas do Parque Nacional Serra da Capivara, próximo à cidade de São Raimundo Nonato PI, uma fonte inesgotável de informações. Compondo parte da história de nossa sociedade mais antiga, essas pinturas, produzidas há milhares de anos, narram a história de grupos caçadores e coletores. Anunciando seus desejos, suas necessidades, suas crenças e seus sentimentos, elas são porta-vozes dos povos ancestrais. Mostram o modo como eles se relacionavam entre si e com os outros grupos, são um manual de instrução, pois ensinavam a lidar com a vida e constituem um acervo cultural. Apresentam a fauna e a flora da região. Um forte dinamismo é visto nas cenas de corridas, andanças, caçadas, sexo e malabarismos, permitindo conhecer o modo de vida dos grupos. As pinturas estão divididas em três tradições rupestres , a Nordeste, a Agreste e a Geométrica. A maioria, contudo, pertence à Nordeste, que tem ali seu principal foco de difusão. Os vestígios analisados são registros de nossa ancestralidade e contribuem para a formação da identidade nacional. Expostos há milhares de anos, só foram revelados ao grande público há mais ou menos trinta anos, graças a arqueóloga Niède Guidon, que se empenhou na criação do Parque Nacional Serra da Capivara e da Fundação Museu do Homem Americano, ambas de reconhecimento internacional, para resguardar a memória do país. A Fundação mantém escolas, oficinas, centros de treinamentos para guias e equipes para conservação do Parque. A tese mostra que as pinturas rupestres serviram de inspiração para inúmeros artistas plásticos na História da Arte, inclusive alguns da região de São Raimundo Nonato. São lembrados os produtores e os usuários atuais. Também é apresentada uma relação entre as pinturas rupestres da pré-história e a produção mural de hoje
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O Brasil desconhecido: as pinturas rupestres de São Raimundo Nonato PiauíJustamand, Michel 11 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper intends to present a Brazilian past known by few people, engraved rock paintings throughout Brazil s territory. For that, we focused our research on rock paintings found in The Serra da Capivara National Park, close to São Raimundo Nonato city in PI, an abundant source of information. As part of the history of our ancient society, these rock paintings made thousands of years ago tell the story of hunters and gatherers groups. Voicing their wishes, needs, beliefs and feelings, the paintings speak for their people. These paintings show how people related among themselves and with other groups, they are similar to an instruction s manual because they taught people at that time how to live, and now, are part of our cultural patrimony. They show the place s fauna and flora. A strong dynamism can be seen in running, walking, hunting, sex and juggling scenes allowing us to know a little bit about their lifestyle. The paintings are divided in three rock traditions known as the Northeast, Agreste (dry land), and Geometric. Most of them are part of the Northeast group which has there its main point of propagation. The evidences studied are the trail of our own history and contribute to build our national identity. Exposed for millions of years, they were only shown publically about 30 years ago, thanks to the archeologist Niède Guidon who created The Serra da Capivara National Park and the American Man Museum Foundation, both known internationally to protect the history of our country. It is also maintained by the Foundation schools, workshops, training centers to instructors and teams to protect the Park. The paper shows that rock paintings inspired a number of artists in Art History, including some in the São Raimundo Nonato area. Current artists and buyers are mentioned. It is also presented a connection between pre-historical rock paintings and the mural art seen nowadays / Esta tese procura desvelar um passado brasileiro pouco conhecido, mas que se encontra inscrito em suportes rochosos espalhados pelo território nacional, ou seja, as pinturas rupestres. Para isso, focamos nossa pesquisa nas pinturas do Parque Nacional Serra da Capivara, próximo à cidade de São Raimundo Nonato PI, uma fonte inesgotável de informações. Compondo parte da história de nossa sociedade mais antiga, essas pinturas, produzidas há milhares de anos, narram a história de grupos caçadores e coletores. Anunciando seus desejos, suas necessidades, suas crenças e seus sentimentos, elas são porta-vozes dos povos ancestrais. Mostram o modo como eles se relacionavam entre si e com os outros grupos, são um manual de instrução, pois ensinavam a lidar com a vida e constituem um acervo cultural. Apresentam a fauna e a flora da região. Um forte dinamismo é visto nas cenas de corridas, andanças, caçadas, sexo e malabarismos, permitindo conhecer o modo de vida dos grupos. As pinturas estão divididas em três tradições rupestres , a Nordeste, a Agreste e a Geométrica. A maioria, contudo, pertence à Nordeste, que tem ali seu principal foco de difusão. Os vestígios analisados são registros de nossa ancestralidade e contribuem para a formação da identidade nacional. Expostos há milhares de anos, só foram revelados ao grande público há mais ou menos trinta anos, graças a arqueóloga Niède Guidon, que se empenhou na criação do Parque Nacional Serra da Capivara e da Fundação Museu do Homem Americano, ambas de reconhecimento internacional, para resguardar a memória do país. A Fundação mantém escolas, oficinas, centros de treinamentos para guias e equipes para conservação do Parque. A tese mostra que as pinturas rupestres serviram de inspiração para inúmeros artistas plásticos na História da Arte, inclusive alguns da região de São Raimundo Nonato. São lembrados os produtores e os usuários atuais. Também é apresentada uma relação entre as pinturas rupestres da pré-história e a produção mural de hoje
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Pelas trilhas dos filhos do sol e da lua: memórias das pinturas rupestres de Monte Alegre, Pará, Amazônia, BrasilSILVA, Arenildo dos Santos 14 October 2014 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2017-07-13T17:20:16Z
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Previous issue date: 2014-10-14 / O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o conjunto de narrativas a cerca das pinturas rupestres da região das serras de Monte Alegre, Pará, na busca de compreender os significados que o patrimônio arqueológico assume no âmbito das relações sociais contemporâneas, em específico, aquelas construídas segundo a lógica de populações tradicionais. O estudo inicia com um diálogo histórico através das primeiras narrativas sobre estas imagens registradas por viajantes e naturalistas desde o século XIX, depois traz para discussão os trabalhos e conhecimentos produzidos pela ciência arqueológica nas últimas décadas, e por último, adiciona também as vozes de moradores da Vila do Ererê e arredores sobre estas iconografias. A dissertação se construiu a partir do interstício entre a Antropologia, Arqueologia e História, pois, as informações que subsidiaram a pesquisa foram obtidas através de relatos de viajantes, dos trabalhos de pesquisa arqueológica, de entrevistas, observação e do convívio com moradores da vila. O resultado é um emaranhado de vozes distintas que se tecem, cruzam e ecoam na formação de um caleidoscópio de narrativas compostas por fragmentos de mundos, pautados nas experiências, na relação com a vida social e o presente vivido. As trilhas percorridas apontam reflexões acerca da política do patrimônio na Amazônia, e mais amplamente ponderações da pesquisa tendo em vista uma práxis descolonial da ciência. / The present work aims to reflect on the set of narratives about the cave paintings of the mountain ranges region of Monte Alegre, Pará, in the seek to understand the meanings that the archaeological heritage takes within contemporary social relations, in particular, those built according to the logic of traditional populations. The study begins with a historical dialogue through the first narratives on these images recorded by travelers and naturalists since the nineteenth century, afterwards it brings for discussion the works and knowledge produced by archaeological science in recent decades, and finally, it also adds the voices of residents of the Village of Ererê and surroundings about these iconographies. The dissertation was constructed from the interstitium between Anthropology, Archaeology and History, because the information that supported the research were obtained from reports of travelers, works of archaeological research, interviews, observation and the living together with residents of the village. The result is a tangle of distinct voices which weave, intersect and echo in the formation of a kaleidoscope of narratives composed by fragments of worlds, guided in the experiences, in the relationship with the social life and the lived present. The paths taken indicate reflections about the heritage policy in the Amazon, and more widely reflections of the search according to a decolonial praxis of science.
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Espectroscopia Raman aplicada ao estudo de pigmentos em bens culturais: I - pinturas rupestres / Raman spectroscopy applied to the study of pigments in cultural goods: I - rupestrian paintingsLopes, Francisco Nascimento 14 March 2005 (has links)
Neste estudo amostras coletadas de pinturas rupestres foram analisadas para identificação do material utilizado; análises da sua interação e de processos eventuais de degradação, além de atribuições quanto à sua origem, foram também feitas através da espectroscopia Raman. Pigmentos encontrados em pinturas rupestres em Minas Gerais foram identificados, junto a produtos de degradação microbiológica. A partir dos resultados, foi feita uma caracterização da transformação de desidratação do pigmento amarelo de goetita (α-FeOOH) a hematita (α-Fe2O3) por espectroscopia Raman na tentativa de contextualizá-la no problema da origem da hematita encontrada nas representações. Foram identificados os pigmentos calcita (CaCO3) para o branco, carvão vegetal para o preto, goetita (α-FeOOH) para o amarelo e hematita (α-Fe2O3) para o vermelho, que constituem basicamente a paleta de cores desse período. Produtos de degradação microbiológica foram identificados por espectroscopia Raman e no infravermelho por ATR como sendo whewellita (CaC2O4.H2O) e weddelita(CaC2O4.2H2O). A transformação topotática de goetita a hematita por aquecimento foi acompanhada por espectroscopia Raman in situ e ex-situ e infravermelho, na tentativa de caracterizar o processo quanto às fases formadas, possíveis marcadores, de maneira a complementar resultados da literatura que utilizaram outras técnicas, como difração de raio-X (XRD) e microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Esse estudo foi realizado na tentativa de determinar a existência de possível manipulação térmica desses materiais como sugerido em trabalhos anteriores. Em particular, nos espectros Raman, o comportamento diferenciado da banda em torno de 660 cm-1 e a maior largura das bandas de uma maneira geral, presentes na chamada hematita desordenada, perfil que as amostras naturais coletadas apresentam, são marcadores do efeito de temperatura, uma vez que parecem estar ligados mais estreitamente ao deslocamento catiônico dos íons Fe do que ao rearranjo da gaiola octaédrica de oxigênios ao redor destes, durante a transição a partir de goetita. Esse comportamento dos espectros Raman é confirmado pelos padrões dos difratogramas de raio-X. Concluiu-se que esse desordenamento, entretanto, não é causado somente pela temperatura e, dessa forma, não pode ser usado para atestar inequivocamente como sendo resultado de processamento dos materiais (goetita). / This dissertation reports the investigation carried out on samples collected from rupestrian paintings, aiming at the identification of materials used, their interaction and degradation. The technique of choice was Raman microscopy as it is a non-destructive tool, which provides the spatial resolution necessary for the study of heterogeneous samples. Pigments were identified together with products of microbiological degradation. Thermal convertion of goethite (yellow) to hematite (red) was followed by Raman spectroscopy in a tentative to address the issue of the provenance of red pigments (natural hematite or heated goethite) found in the paintings. White pigments were identified as calcite (CaCO3), whereas charcoal was used as black, goethite (α-FeOOH) as yellow and hematite (α-Fe2O3) as red. These pigments are usually found in rock art palletes. Degradation products from microbiological activity were identified by Raman microscopy and ATR infrared spectroscopy as being whewellite (CaC2O4.H2O) and weddelite (CaC2O4.2H2O). The topotatic transition from goethite to hematite was followed by in situ and ex-situ Raman and infrared spectroscopy, regarding the characterization of the phases formed, possible markers, aiming to complement the previous results reported in the literature using other techniques such as X-ray diffractometry (XRD) and transmission eletron microscopy (TEM). The main goal of the study of temperature effect on the Raman spectrum of goethite was to determine whether hematite was used as found in nature or was obtained by goethite heating as suggested in previous investigations. Particularly, the behavior of the 660 cm-1 band and a larger linewidth for bands in the spectrum, present in the disordered hematite and in the red pigments analysed, are markers of the thermal processing. These features seem to be related to the movement of iron ions and to the rearrangment of the octahedrical cage formed by oxygen atoms around them. Such conclusions are in agreement with X-ray data. Unfortunately, temperature is not the only factor to cause such structural disorder and, hence, it cannot be used as an unequivocal marker of thermal processing.
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Espectroscopia Raman aplicada ao estudo de pigmentos em bens culturais: I - pinturas rupestres / Raman spectroscopy applied to the study of pigments in cultural goods: I - rupestrian paintingsFrancisco Nascimento Lopes 14 March 2005 (has links)
Neste estudo amostras coletadas de pinturas rupestres foram analisadas para identificação do material utilizado; análises da sua interação e de processos eventuais de degradação, além de atribuições quanto à sua origem, foram também feitas através da espectroscopia Raman. Pigmentos encontrados em pinturas rupestres em Minas Gerais foram identificados, junto a produtos de degradação microbiológica. A partir dos resultados, foi feita uma caracterização da transformação de desidratação do pigmento amarelo de goetita (α-FeOOH) a hematita (α-Fe2O3) por espectroscopia Raman na tentativa de contextualizá-la no problema da origem da hematita encontrada nas representações. Foram identificados os pigmentos calcita (CaCO3) para o branco, carvão vegetal para o preto, goetita (α-FeOOH) para o amarelo e hematita (α-Fe2O3) para o vermelho, que constituem basicamente a paleta de cores desse período. Produtos de degradação microbiológica foram identificados por espectroscopia Raman e no infravermelho por ATR como sendo whewellita (CaC2O4.H2O) e weddelita(CaC2O4.2H2O). A transformação topotática de goetita a hematita por aquecimento foi acompanhada por espectroscopia Raman in situ e ex-situ e infravermelho, na tentativa de caracterizar o processo quanto às fases formadas, possíveis marcadores, de maneira a complementar resultados da literatura que utilizaram outras técnicas, como difração de raio-X (XRD) e microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Esse estudo foi realizado na tentativa de determinar a existência de possível manipulação térmica desses materiais como sugerido em trabalhos anteriores. Em particular, nos espectros Raman, o comportamento diferenciado da banda em torno de 660 cm-1 e a maior largura das bandas de uma maneira geral, presentes na chamada hematita desordenada, perfil que as amostras naturais coletadas apresentam, são marcadores do efeito de temperatura, uma vez que parecem estar ligados mais estreitamente ao deslocamento catiônico dos íons Fe do que ao rearranjo da gaiola octaédrica de oxigênios ao redor destes, durante a transição a partir de goetita. Esse comportamento dos espectros Raman é confirmado pelos padrões dos difratogramas de raio-X. Concluiu-se que esse desordenamento, entretanto, não é causado somente pela temperatura e, dessa forma, não pode ser usado para atestar inequivocamente como sendo resultado de processamento dos materiais (goetita). / This dissertation reports the investigation carried out on samples collected from rupestrian paintings, aiming at the identification of materials used, their interaction and degradation. The technique of choice was Raman microscopy as it is a non-destructive tool, which provides the spatial resolution necessary for the study of heterogeneous samples. Pigments were identified together with products of microbiological degradation. Thermal convertion of goethite (yellow) to hematite (red) was followed by Raman spectroscopy in a tentative to address the issue of the provenance of red pigments (natural hematite or heated goethite) found in the paintings. White pigments were identified as calcite (CaCO3), whereas charcoal was used as black, goethite (α-FeOOH) as yellow and hematite (α-Fe2O3) as red. These pigments are usually found in rock art palletes. Degradation products from microbiological activity were identified by Raman microscopy and ATR infrared spectroscopy as being whewellite (CaC2O4.H2O) and weddelite (CaC2O4.2H2O). The topotatic transition from goethite to hematite was followed by in situ and ex-situ Raman and infrared spectroscopy, regarding the characterization of the phases formed, possible markers, aiming to complement the previous results reported in the literature using other techniques such as X-ray diffractometry (XRD) and transmission eletron microscopy (TEM). The main goal of the study of temperature effect on the Raman spectrum of goethite was to determine whether hematite was used as found in nature or was obtained by goethite heating as suggested in previous investigations. Particularly, the behavior of the 660 cm-1 band and a larger linewidth for bands in the spectrum, present in the disordered hematite and in the red pigments analysed, are markers of the thermal processing. These features seem to be related to the movement of iron ions and to the rearrangment of the octahedrical cage formed by oxygen atoms around them. Such conclusions are in agreement with X-ray data. Unfortunately, temperature is not the only factor to cause such structural disorder and, hence, it cannot be used as an unequivocal marker of thermal processing.
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A linguagem simbólica nas pinturas parietais da Fazenda Mundo Novo - Sergipe / The language in symbolic rupestres paintings of the Mundo Novo farm – SergipeGhiggi, Vani Piaia 11 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The sites of rock art, term conventionally defined and used by a great number of researchers, about this subject, are expressed since the Paleolithic. The developed studies aimed to understand the presence of these archeological sites are not notorious in Sergipe State. In these terms, there was a concern to develop a more detailed research on rock art and the symbolic universe of its producer, since the Canindé de São Francisco is pointing as a place of great archaeological potential and raises discussions about it. When analyzing the figures applying the semiotic method, it was noticed that the sites with rock art inserted into the Mundo Novo Farm can be read as signs that communicate. Each has its own peculiarities and similarities in the types of signs displayed in a color of the symbolic elements shared among individuals living in the area. The semiotic approach to rock art was made possible by the establishment of subdisciplinary fields in Arqueologica, consolidated in the last decade. / Os sítios de arte rupestre, termo convencionalmente definido e utilizado por um grande número de pesquisadores, são manifestados desde o período Paleolítico. Os estudos desenvolvidos que buscam entender a presença desses sítios arqueológicos não são notórios no estado de Sergipe. Nesses termos, houve a preocupação em desenvolver uma pesquisa mais detalhada sobre a arte rupestre e o universo simbólico de seu produtor, visto que o município de Canindé de São Francisco é apontando como local de grande potencial arqueológico e suscita discussões a respeito. Ao analisar as figuras aplicando o método semiótico, percebeu-se que os sítios com arte rupestre inseridos na Fazenda Mundo Novo, podem ser lidos como signos que comunicam. Cada qual possui particularidades e similaridades quanto aos tipos de signos expostos, sendo a cor um dos elementos simbólicos compartilhado entre os indivíduos vivendo na área. A abordagem semiótica para a arte rupestre foi possível devido o estabelecimento dos campos subdisciplinares na Arqueologica, consolidados na última década.
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El yacimiento arqueológico de la cueva de El Ratón. Una cueva con pinturas en la sierra de San Francisco (Baja California Sur, México). El mural pintadoRubio i Mora, Albert 29 November 2012 (has links)
En el planteamiento previo de este trabajo nos propusimos cinco objetivos que hemos desarrollado a lo largo del estudio y que se detallan a continuación.
1) Documentación del mural
La documentación gráfica del mural ha consistido en la realización de un calco digital del mural en base al programa Photoshop y con la ayuda de la aplicación DStrech.
A partir de la documentación gráfica hemos identificado 194 motivos en distintas categorías de figuras animales, humanas y elementos esquemáticos y abstractos distribuidos en cinco sectores de la cueva. Todos estos motivos están reproducidos a escala en el calco general y situados en la planimetría de la cavidad.
Además, hemos elaborado una aplicación de base de datos específica para nuestras investigaciones referentes al arte rupestre de las sierras centrales de Baja California. La intención es tener unas descripciones estandarizadas que permitan comparar los datos formales de las figuras de una cavidad entre sí y respecto a otros murales. En este estudio incluimos la descripción de la base de datos y su funcionamiento, así como la información perteneciente a la cavidad de El Ratón en forma de ficha individual de cada figura.
2) Proceso de realización del mural
La documentación del mural ha servido para establecer el orden de superposición de las figuras que están en contacto y muestran una estratigrafía cromática. El establecimiento de estas superposiciones no está exento de problemas, derivados principalmente de la apreciación del anclaje de los pigmentos, las transparencias de los colores, los repintes y las reelaboraciones de las figuras.
A partir de esta información hemos establecido el proceso de ejecución del mural. Para ello hemos tenido también en consideración elementos compositivos y rasgos formales de las figuras pintadas. El resultado son siete fases consecutivas dentro del proceso muralista.
Hemos detallado los puntos en la documentación en los que nos hemos basado para establecer el proceso para que pueda juzgarse su idoneidad, y proponemos estudios más detallados que incluyan la elaboración de láminas delgadas en algunos puntos del mural para cerciorarnos de las superposiciones.
Por otra parte, hemos confrontado la propuesta de fases que hemos establecido en El Ratón con las fases que R. Viñas propuso para La Pintada y hemos podido apreciar que algunas formas que caracterizan fases consecutivas de La Pintada siguen el mismo patrón en El Ratón. Esto es especialmente apreciable en la evolución del perfil de los cuerpos y la posición de las patas de los cuadúpedos.
3) Contexto cronocultural
Durante mucho tiempo los Grandes Murales se han considerado como un fenómeno relativamente homogéneo vinculado con la cultura Comondú, en un periodo de tiempo incluido en las últimas fases de la prehistoria bajacaliforniana. A partir de las observaciones en distintos murales, nuestro equipo de trabajo advirtió que las fases pictográficas que se observan en algunos frisos podían contravenir esta idea inicial y descubrir que el proceso pictográfico de las sierras centrales de Baja California es dilatado en el tiempo.
La documentación realizada por R. Viñas en La Pintada y ahora la que presentamos para el caso de El Ratón confirman esta hipótesis: hay una diversidad de momentos pictóricos en los murales que evidencian cambios culturales en un proceso diacrónico dilatado. R. Viñas propone una distinción entre los Grandes Murales con distintas fases internas —en La Pintada propone cuatro fases para los Grandes Murales—; otra etapa pictórica con la inclusión de nuevas formas gráficas que mantendrían elementos de los Grandes Murales, a la que llama «Tradición Gran Mural», y una etapa final en la que predominan los elementos esquemáticos y abstractos y que se desvincula formalmente de los Grandes Murales. Este esquema coincide con nuestras observaciones en El Ratón, donde las fases 1-3 corresponden plenamente a los Grandes Murales, las fases 4 y 5 se incluirían en esa «Tradición Grandes Murales» y las 6 y 7 se apartan formalmente de esta tradición. No obstante, esta propuesta no deja de ser un esquema inicial y el fenómeno rupestre en Baja California es muy complejo como para pensar que a esta tendencia general no le podremos añadir nuevos matices cuando se documenten un mayor número de cavidades pintadas.
Las fases finales del arte rupestre de Baja California corresponden a los habitantes de la península que conocieron a los colonizadores europeos. Otra cuestión es establecer el inicio del proceso y las fases intermedias. Las fechas directas sobre los murales establecen una antigüedad que se remonta al Arcaico temprano. La fecha que consideramos fiable obtenida del puma n.º 41 de la cueva de El Ratón (4.845 ±60 BP) es coherente con este entorno de dataciones. Sin embargo, no podemos dar la cuestión por zanjada. En el futuro se deberán establecer proyectos de datación que persigan objetivos específicos. Proponemos la búsqueda de fechas radiocarbónicas que relacionen figuras de las fases de la cronología relativa que se deriva de la documentación, en espera de una coherencia que dé sentido al estudio del proceso y que, posteriormente, sea comparable con el estudio de otros murales. En el caso de El Ratón, la documentación presentada facilita el proceso de selección de figuras potencialmente interesantes para confirmar o corregir la propuesta de las fases pictóricas.
4) Análisis de la composición gráfica del mural
El análisis de la composición gráfica del mural nos ha permitido identificar relaciones entre distintas figuras o elementos internos de las pinturas que hemos interpretado como códigos del lenguaje muralista. Los pintores han utilizados los motivos iconográficos, formas, colores, contactos entre figuras, relaciones de simetría, ubicación en el espacio, líneas visuales, sucesiones, actitud y posición de las figuras para crear estos códigos. Estos se manifiestan en ocasiones por su valor recurrente, otras por contraste u oposición y se hacen evidentes en la composición de manera que resultan significativos.
Las relaciones codificadas permiten identificar la temática representada dentro del mismo mural, y observar diferencias de estos tratamientos entre sus distintas fases. Conforme avance el estudio de los murales podremos establecer la distribución en extensión geográfica y profundidad histórica de estos códigos y así se convertirán en un elemento para discernir el proceso histórico de los murales rupestres de Baja California. Podremos ver también cómo estos recursos se asemejan o diferencian entre las sierras de San Francisco, Guadalupe y San Borja en una visión amplia del fenómeno de los Grandes Murales.
5) Funcionalidad de la cueva de El Ratón
Las cuevas pintadas de la sierra de San Francisco han sido consideradas, a menudo, como agreggaton sites. Tal como fueron definidos para el Paleolítico, estos son yacimientos donde se reúne un grupo numeroso de personas para llevar a cabo una serie de rituales y actos sociales y se caracterizan por una ocupación de mucha gente por poco tiempo. Se espera que esto se refleje de alguna manera en el sedimento arqueológico y en consecuencia quede rastro de la estacionalidad que caracteriza a estas reuniones. Por otro lado, el sitio ha de reunir unas condiciones que permitan concentrar un número importante de asistentes, abundancia de elementos rituales muebles y un panel decorado que presente elementos singulares y decoraciones genéricas.
En nuestra opinión, no todas las cuevas pintadas del área de los Grandes Murales cumplían la misma función. Esta apreciación deriva de las obvias diferencias entre distintos tipos de cuevas pintadas que conocemos en las sierras de San Francisco. No es lo mismo una cueva como La Pintada con más de mil figuras, una temática muy variada, muchas fases de realización del mural y una extensión considerable, que pequeñas oquedades que pueden encontrarse en varios barrancos con un número reducido de pinturas, u otras cavidades de mediano tamaño, un mural relativamente con pocas pinturas y una temática unitaria. Pero por el momento, no tenemos unas características definidas que categoricen los distintos tipos de cueva pintada ni siquiera estos sitios de congregación.
En el caso de la cueva de El Ratón hemos confrontado sus datos con los provenientes de La Pintada, La Serpiente y El Porcelano y hemos visto que participan de ciertas similitudes y diferencias significativas. En primer lugar, las cuevas de La Pintada y El Ratón son amplias y con una terraza que permite la reunión de un grupo considerable de personas. La cueva de La Serpiente es una grieta en el cantil que apenas puede albergar un número muy reducido de personas y El Porcelano es una cueva mediana sin mucho espacio para grandes reuniones. Si a estas propiedades morfológicas añadimos las características de los respectivos murales vemos que El Ratón y La Pintada comparten rasgos comunes en contraste con los casos de La Serpiente y El Porcelano. Las cuevas de El Ratón y La Pintada presentan una considerable variabilidad de rasgos estilísticos y de recursos técnicos, una paleta de colores amplia y un repertorio iconográfico extenso, a tal punto que los porcentajes son muy similares. Por el contrario, El Porcelano y La Serpiente muestran una gran homogeneidad interna de rasgos estilísticos y de recursos técnicos, una paleta de colores casi monótona y poca variabilidad iconográfica. Es decir, tienen unos rasgos formales muy homogéneos en sus respectivos murales aunque sean dispares entre sí. Por otra parte, en El Ratón y La Pintada existe un proceso de realización prolongado en el tiempo, con distintas fases pictóricas y numerosas superposiciones.
Las características de cuatro cuevas pintadas no son suficientes para caracterizar sitios arqueológicos complejos como son los murales pintados de Baja California. Sin embargo, esta comparación orienta en la búsqueda de estas características. De manera provisional y presumiblemente incompleta proponemos que las características que pueden definir los lugares de congregación en la sierra de San Francisco:
— Lugares amplios que permitan la reunión de un número importante de gente.
— Murales que presenten una considerable variabilidad de rasgos técnicos, estilísticos, cromáticos e iconográficos.
— El proceso muralista será dilatado en el tiempo y mostrará diferentes fases.
— Probablemente presentarán un tema principal que se complementará en las sucesivas etapas pictóricas y, en algunos casos, se añadirán nuevos temas.
Distintos a estos grandes santuarios, podemos encontrar sitios con pinturas que respondan a una temática muy particular, realizados en un momento histórico concreto sin que el uso más o menos continuado del sitio haya requerido ampliar o modificar el mural. Pensamos que corresponden a lugares donde se han celebrado rituales más privados o que han sido pintados por algún motivo muy concreto.
Por lo que se refiere al sedimento arqueológico, hemos de advertir que en las cuevas pintadas de estas sierras la potencia estratigráfica es pobre y que el número de excavaciones de que disponemos es escaso. Por eso no nos atrevemos a predecir cómo sería este sedimento en relación con las cuevas pintadas en lugares de congregación. En todo caso, diremos que en El Ratón no hemos identificado disposiciones de material significativas más allá de una concentración del material en hilera paralela a la pared, y que sí hemos documentado unas estructuras de combustión peculiares en cuanto a su función, que pensamos que están relacionadas con los rituales que se llevaron a cabo en este santuario rupestre.
Hemos de añadir que la temática representada la cueva de El Ratón muestra una serie de relaciones con temas mitológicos documentados etnográficamente en el entorno cultural, lo que permite una propuesta interpretativa del mural en relación con aspectos astronómicos ligados a los solsticios y, por lo tanto, a la mitología de la renovación estacional y mantenimiento de la periodicidad. Esta propuesta precisa de un estudio más detallado que incluya observaciones in situ en los periodos señalados —especialmente durante el solsticio de verano— y cálculos arqueoastronómicos que abarquen los periodos históricos que nos interese documentar.
Para finalizar, presentamos este trabajo del mural de El Ratón como un elemento a tener en cuenta en el estudio global de los Grandes Murales y con la esperanza de crear discusión al respecto. Consideramos que para avanzar necesitamos documentaciones exhaustivas de los murales y el análisis individualizado de los mismos para poder, luego, contrastarlos. Para ello es necesario desarrollar metodologías de documentación que permitan comparaciones parangonables. En este empeño seguiremos trabajando. / The archaeological site of El Ratón Cave: A painted cave in the Sierra de San Francisco (Baja California Sur, Mexico). The painted mural.
Albert Rubio i Mora
In a previous proposal of this work, we set out five aims which have been developed throughout the present research. These are described below.
1) Recording of the mural painting
The visual recording of the mural painting consisted of making a digital carbon copy of the mural using the Photoshop software and with aid of the DStrech plugin.
Using this visual record, we have identified 194 motifs of various classes, animal figures, humans, schematic and abstract designs, scattered over five sections in the cave. All of these motifs have been reproduced to scale on the general copy and located in the planimetry of the cave.
Additionally, we have compiled a special database for researching the rock art of the Baja California central mountain ranges, or sierras. The aim is to create a resource of standardised descriptions that will allow researchers to compare the formal qualities of the motifs at both the intra- and inter-site levels. In this study, we have included the description of the database and its use, as well as documentation of the data from El Ratón Cave in individual records for each figure.
2) The creation process of the mural
The work of recording the painted mural has been useful to establish the order of superimposition of the overlapping figures, which has revealed a chromatic stratigraphy. Determining the order of superimposing images is not without its problems, particularly due to the difficulty of perceiving the pigment background, the colour overlay, and the repainting and modification of the motifs.
Using this information, we have been able to establish the sequence of the creation process of the mural. To reconstruct this process, we have also taken into account the composition and formal properties of the figures. The result reveals seven consecutive phases of the painting process.
We have detailed the aspects of the record upon which the reconstruction of the work process is based so that it can be assessed. We suggest more specific studies that include making thin prints of some mural sections to corroborate the superimpositions.
Finally, we have contrasted our proposal of sequential painting phases at El Ratón with the phases suggested by R. Viñas for La Pintada. We concluded that certain forms which characterize the consecutive phases at La Pintada follow the same pattern at El Ratón. This is better appreciated in the evolution of the profile of the bodies and the position of the quadruped’s feet.
3) Chrono-cultural context
For a long time, the Great Murals were considered a relatively homogeneous phenomenon linked to the Comondú culture, which belongs to the latter period of the Baja Californian prehistory. According to the observations made in several rock art sites, our research team noticed that the sequential pictorial phases of some of the panels seemed to contradict that initial assumption and showed that, to the contrary, the painting tradition of the central mountain ranges of Baja California had a long time depth.
The recording of La Pintada by R. Viñas and our own research at El Ratón corroborate the hypothesis that there are different painting events in the mural tradition which reflect cultural changes in a long diachronic process. R. Viñas has distinguished various internal phases within the Great Murals. Based on the analysis at La Pintada, he has suggested four Great Mural phases, one pictorial period that includes novel motifs that keep to the elements of the Great Murals, which he has called Great Mural Tradition, and a final phase dominated by schematic and abstract motifs, which is formally removed from the Great Murals. This scheme coincides with our observations at El Ratón, where phases 1 to 3 clearly correspond with the Great Murals, phases 4 and 5 belong to the Great Murals Tradition, and 6 to 7 move away from that tradition. Nevertheless, this proposal is only an initial scheme and the rock art of Baja California is too complex to think that this trend will remain unchanged as more painted sites are recorded.
The final phases of the rock art of Baja California belong to the peoples that inhabited the peninsula when the European pioneers arrived. A more pressing issue is to establish the age of the initial and intermediate phases. The direct dates obtained from the paintings suggest an age going back to the early Archaic. The most reliable date, obtained from figure no. 41, the puma, at El Ratón Cave (4,845 +60 BP) is coherent with the range of those dates. However, the issue is not completely resolved. Future dating projects should have well-defined aims. We suggest that radiocarbon dates should concentrate on relating specific figures to the phases of the relative chronology derived from our observations, in order to make sense of the creation process and create a data set that may be compared across mural sites. In the case of El Ratón, our recording can help towards the selection of motifs that could be used for sampling, to test the sequence of pictorial phases.
4) Analysis of the mural’s visual composition
The analysis of the visual composition of the mural has thrown light on the associations among figures or internal elements of the paintings, which we interpret as the codes of the mural’s language. To create such codes, the artists seem to have used the iconographic motifs, forms, colours, image overlaps, symmetry relations, location in space, visual lines, sequences, attitude and situation of the motifs. These codes may be identified by their recurrence, contrast, or opposition and become evidently meaningful in the total composition.
The codified associations allow us to identify the themes represented in the mural and to distinguish differences between those associations across the various phases. As the research of the murals moves forward we will be able to establish the geographical distribution and historical depth of such codes so that they will become a component that will aid in clarifying the history of the Great Murals of Baja California. We may also be able to observe whether the codes are similar or different across the sierras of San Francisco, Guadalupe and San Borja, in order to obtain a general picture of the Great Mural phenomenon.
5) The function of Cueva del Ratón
The painted caves of sierra de San Francisco have often been considered as ‘aggregation sites’. These type of sites, initially defined for the European Palaeolithic, are locations where a numerous group of people convene to carry out a series of rituals and social activities. Thus, they are characterized by a short but intensive occupation. This would somehow be reflected in the archaeological record, leaving some traces of the seasonality that generally typifies such gatherings. Furthermore, the aggregation site should comply with certain conditions to allow the concentration of a large number of attendants, and it should contain portable ritual objects and decorated panels that show singular elements and general motifs.
In our opinion, not all painted caves in the region of the Great Murals had the same function. This observation is based on the obvious differences between the various types of painted caves that are known in Sierra de San Francisco. For example, a cave like La Pintada – with over a thousand figures, varied themes, a mural with several creation phases and a large extension – is not the same as the small crevices scattered across the various cliffs with only a few paintings, or the medium-sized rock shelters that contain panels with relatively few figures and one theme. For now, we do not have a fixed set of criteria to categorise the different types of painted caves, or the aggregation sites.
In the case of El Ratón Cave, we have contrasted our data against the data from the sites of La Pintada, La Serpeinte and El Porcelano, and we have been able to observe certain meaningful similarities and differences. First, the caves of La Pintada and El Ratón are big and both have a gallery that would allow the gathering of a large group of people. La Serpiente cave is a cliff crevice that can allow access to only a small number of people, and El Porcelano is a medium-sized cave with not much space for a gathering. If these morphological characteristics are seen side by side with the properties of each site’s paintings, we observe that El Ratón and La Pintada share several common traits , whereas this is not the case with La Serpiente and El Porcelano. The caves of El Ratón and La Pintada both show a considerable range of stylistic properties and techniques, an extensive colour palette and iconographic repertoire, to the point that their percentages are quite similar. In contrast, El Porcelano and La Serpiente show a great internal homogeneity of stylistic properties and techniques, an almost monotone colour palette, and little iconographic variety. That is to say, the formal properties of each site’s paintings are very homogeneous, although very different between them. Furthermore, El Ratón and La Pintada reflect a long creation process with different painting phases an numerous superimpositions.
The characteristics of just four painted caves are not enough to embody the complex archaeological phenomenon that is the Great Mural rock art of Baja California. However, our observations can guide our search for such criteria. Provisionally and presumably incompletely, we suggest certain characteristics that may define the aggregation sites in the sierra de San Francisco:
- Large sites that allow the gathering of a great number of people.
- Murals that show considerable variability of techniques, styles, colours, and motifs.
- The creation process will have a long time depth and will show several work phases.
- Are likely to depict a main theme that will be expanded upon in successive painting stages, and in some cases, new themes will be added.
In contrast to the large sanctuaries, there are sites with paintings that portray a singular theme, painted in one single historical moment. Even if these sites were sometimes used continuously over time their murals were not extended or modified. We think that these sites may have been used to celebrate more private rituals or were painted with a very particular aim.
Regarding the archaeological sediment, we must point out that the painted caves of the Baja Californian sierras have a poor stratigraphy and the number of excavations has been scarce. For this reason, we can not make any suggestions as to how the sediment of the painted caves would differ from that of aggregation sites. In any case, we will mention that at El Ratón we have not been able to identify any relevant accumulation of archaeological material apart from a concentration of objects aligned to the cave wall. We also recorded some peculiar combustion structures whose function, we believe, may be related to the rituals that were carried out at this rock sanctuary.
In addition, the theme depicted at El Ratón Cave has a series of similarities with mythological subjects documented in the ethnography of the cultural region. This allows us to suggest an interpretive reading of the mural in regards of astronomical topics related to the solstices, and consequently to the myth of the seasonal rebirth and cyclic continuity. This suggestion requires a more detailed study that should include in situ observation of the mentioned dates – especially, the summer solstice- and archaeoastronomic calculations that include the historical period we want to research.
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Finally, we present this study of El Ratón mural as a contribution to the global study of the Great Murals, and with it we hope to open a scholarly discussion. We believe that to move forward in this field we need extensive records of the murals and an individual analysis that can be tested afterwards. To this aim we need to develop recording methods that allow us to make reasonable comparisons. We will keep working towards that end.
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Pintura rupestre: definição das fronteiras da subtradição Sobradinho - BA / Rock pictures: the definition of sub-tradition´s borders Sobradinho BALima Filho, Sebastião Lacerda de 08 February 2013 (has links)
Current researches on prehistoric graphic records have received attention on throughout the Brazilian territory. It shows a significant commitment in the Northeast since the 1970s by Franco-Brazilian missions and by other researchers eradicated it. The Archaeological Area of Sobradinho Northwest region of Bahia, boundary between the Middle and Lower Basin San Francisco shows up a rich area for archaeological research due to the large number of sites that have been identified in it. In the current phase of the study is limited in the north, with the border between Bahia and Piaui, with the east boundary of Bahia and Pernambuco and the thalweg Salitre River, to the south, with the coordinated UTMN 8700 and on the west with the UTMS 100. It is part of the polygon of droughts in the Northeast. It lies 70 km south of the National Park Serra da Capivara. In the area in question seeks to identify the boundaries of Subtradição Sobradinho characterized by the dominance of the theme that presents solid lines, diagonally upward and downward when horizontal, or from left to right and vice versa, when vertical. The graphic universe of Subtradição Sobradinho lies predominantly in brackets rocks of the Chapada Diamantina, Formação Tombador. By contiguity and the similarity of the features of this research unit where this subtradição was identified, formulates the hypothesis that their graphic sets belong to the same subtradição. It is believed that his geographic area covers the area between the São Francisco River, to the north, the Tatauí Stream to the east, the Bonsucesso e Pitombeira Stream to the south and Samambaia Stream to the west. / Pesquisas atuais sobre registros gráficos pré-históricos têm recebido relativa atenção em todo o território brasileiro. Nota-se uma expressiva dedicação na região nordestina desde a década de 1970 por missões franco-brasileiras e por outros pesquisadores nela erradicados. A Área Arqueológica de Sobradinho, região Noroeste da Bahia, limítrofe entre o Médio e o Submédio São Francisco, mostra-se propícia para a pesquisa arqueológica em decorrência do grande número de sítios que nela vêm sendo identificados. Na fase atual dos estudos, limita-se, ao norte, com a fronteira da Bahia com o Piauí; a leste com a fronteira da Bahia com Pernambuco e com o talvegue do Rio Salitre; ao sul, com a coordenada UTMN 8700 e, a oeste, com a UTMS 100. Faz parte do polígono das secas da região Nordeste. Situa-se a 70 km ao sul do Parque Nacional Serra da Capivara. Na área em apreço busca-se identificar as fronteiras da Subtradição Sobradinho que se caracteriza pela dominância da temática que apresenta traços contínuos, em diagonal ascendente e descendente, quando horizontais, ou da esquerda para a direita e vice-versa, quando verticais. O universo gráfico da Subtradição Sobradinho encontra-se, predominantemente, em suportes de rochas da Chapada Diamantina, Formação Tombador. Pela contiguidade e pela semelhança das feições da presente pesquisa com a unidade onde essa subtradição foi identificada, formula-se a hipótese de que seus conjuntos gráficos pertençam à mesma subtradição. Acredita-se, que seu espaço geográfico abrange a área compreendida entre o Rio São Francisco, ao norte, o Riacho Tatauí, a leste, o Riacho do Bonsucesso e Riacho da Pitombeira ao Sul e o Riacho da Samambaia a oeste.
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