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Aldeia! Aldeia!: A formação histórica do Grupo Indígena Pitaguary e o Ritual do Toré / Village! Village! - The historical formation of the Pitaguary Indigenous Group and the Toré RitualMagalhães, Eloi dos Santos January 2007 (has links)
MAGALHÃES, Eloi dos Santos. Aldeia! Aldeia!: a formação Histórica do Grupo Indígena Pitaguary e o Ritual do Toré. 2007. 204f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-08-03T13:02:25Z
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Previous issue date: 2007 / This work of ethnographic orientation has the objective of presenting the historical formation of the indigenous group Pitaguary and the process of reconstruction of the tradition of the ritual of the toré. I tried to show the process of political articulation in the construction of the Pitaguary ethnicity and the resulting cultural mobilization of signs and emblems of ethnic differentiation evidenced in the ritual of the toré. The intention is to reflect on the historical experience of the Pitaguary that culminated in the organization of his toré. Thus, at the same time that it produced the toré as "its tradition", the Pitaguary "gave" more force in the affirmation of the ethnic traditions of the indigenous peoples of Ceará, amplifying the distribution of some particular modality of the ritual in the Northeast. / Este trabalho de orientação etnográfica tem o objetivo de apresentar a formação histórica do grupo indígena Pitaguary e o processo de reconstrução da tradição do ritual do toré. Busquei mostrar o processo de articulação política na construção da etnicidade Pitaguary e a resultante mobilização cultural de sinais e emblemas de diferenciação étnica evidenciados no ritual do toré. O intuito é refletir sobre a experiência histórica dos Pitaguary que culminou na organização de seu toré. Assim, ao mesmo tempo em que produziu o toré como "sua tradição", os Pitaguary "deram" mais força na afirmação das tradições étnicas dos povos indígenas do Ceará, ampliando a distributividade de alguma modalidade particular do ritual no Nordeste.
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As crianÃas e suas relaÃÃes com a "Escola Diferenciada dos Pitaguary". / The children in their relations with "Pitaguary differenced school"FlÃvia Alves de Sousa 10 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / This research makes a discussion about the relation of the children with the knowledge teaches in the âescola indÃgena dos Pitaguaryâ, mainly on what we call âdifferenced acquaintanceâ. I intend be able to interpret how the children comprehend this knowledge teaches on this âdifferenced schoolâ, which significations are in the enounced ideas by the social agents about âbe Ãndioâ; that is, the children reproduce the discursive and no discursive practices inherent to âbe Ãndioâ or they produced your own signification? If they produced, how do they? Therefore, I consider the Foucaultâs idea (1979), the subjects are effects of the discursive practises, where are included knowledge/power relation. My great question is think the identity and the difference like the battlefield among different significations, as much on the theory ambit (the idea of the difference on the deleuzian Philosophy and on the Social Science), as on the social practices related to discusses symbolic experiences of the Pitaguary adults and children. While the adults understand the school like the place where the children go to learn and be the âfuture Pitaguaryâ, the âtrue Pitaguaryâ, the children produce others perceptions about âbe Ãndioâ. For children, the âtrue Ãndioâ correspond to a stereotype model, but they do not identify themselves with this kind of Ãndio, therefore these children construct another way to identify themselves like a Ãndio: âwe do not true Ãndios, we are false Ãndiosâ. The watched schools are localized on the MaracanaÃ, a municipal district in the âGrande Fortalezaâ. I worked with the Escola IndÃgena de Ensino Diferenciada Chuy (at the âHorto Florestalâ) and the Escola de EducaÃÃo BÃsica do Povo Pitaguary (at the Santo AntÃnio dos Pitaguary). The empiric datum were collected from observations at the classrooms, semi-structured interviewers with the parents and teachers, and not structured interviewers with some children who study at the first and second degrees; and I did, too, oriented activities with the children, working with pictures and photos. / Esta pesquisa faz uma discussÃo sobre a relaÃÃo das crianÃas com os conhecimentos ensinados na escola indÃgena dos Pitaguary, principalmente no que corresponde aos âsaberes diferenciadosâ. Objetivo interpretar como as crianÃas compreendem esses saberes ensinados na âescola diferenciadaâ, que significados conferem as idÃias enunciadas pelos agentes sociais da escola em relaÃÃo ao âser Ãndioâ; ou seja, as crianÃas reproduzem as prÃticas discursivas e nÃo discursivas concernentes ao âser Ãndioâ ou elas produzem o seu prÃprio significado? Se elas produzem, como o fazem? Para tanto, considero a idÃia de Foucault (1979), de que os sujeitos sÃo efeitos das prÃticas discursivas e nÃo estÃo livres das relaÃÃes saber/poder. Meu argumento principal à pensar a identidade e a diferenÃa como campo de disputas entre diferentes significaÃÃes, tanto no Ãmbito teÃrico (a idÃia da diferenÃa na Filosofia deleuzeana e nas CiÃncias Sociais), como nas prÃticas sociais relacionadas aos discursos e experiÃncias simbÃlicas dos adultos e crianÃas Pitaguary. Enquanto os adultos entendem a escola como o lugar onde as crianÃas vÃo aprender a ser o âPitaguary do futuroâ, o âPitaguary de verdadeâ, estas produzem outras percepÃÃes sobre o âser Ãndioâ. Para as crianÃas, o âÃndio verdadeiroâ geralmente corresponde a um modelo estereotipado, nÃo se identificando como tal, produzindo, portanto, outra forma de se identificarem como Ãndios. As escolas observadas localizam-se no MunicÃpio de MaracanaÃ, RegiÃo Metropolitana de Fortaleza. Trabalhei especificamente com a Escola IndÃgena de Ensino Diferenciada Chuy (no Horto Florestal) e a Escola de EducaÃÃo BÃsica do Povo Pitaguary (no Santo AntÃnio dos Pitaguary). Os dados empÃricos foram coletados a partir de observaÃÃes das salas de aula, entrevistas semi-estruturadas com pais, professores e entrevistas nÃo-estruturadas com algumas crianÃas que estudavam na 1 e 2 sÃries; e realizei, tambÃm, atividades direcionadas com as crianÃas, trabalhando com fotografias e desenhos.
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Escola ItÃ-Ara: a afirmaÃÃo da identidade Pitaguary atravÃs da escola diferenciada / Ita-Ara school: the affirmation of Pitaguary identity through differentiated schoolAndre Barbosa de Oliveira 21 October 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A afirmaÃÃo da identidade Pitaguary atravÃs educaÃÃo diferenciada na escola ItÃ-Ara, tÃtulo desta pesquisa, à um trabalho de investigaÃÃo antropolÃgico sobre o papel da educaÃÃo escolar indÃgena na constituiÃÃo do sujeito Pitaguary. O estudo objetiva compreender como a escola desenvolve a construÃÃo da âculturaâ desta etnia gerando o sentimento de pertencimento atravÃs de formas educacionais que acontecem pelo modelo formal de educaÃÃo, por meios de suas disciplinas curriculares normais, mas ao optar por estudar a forma como esse ensino à realizado nas disciplinas ministradas pela escola, nÃo deixa-se de perceber como outros elementos educativos, que pode ser percebido como nÃo curriculares, sÃo trabalhados atravÃs dessa instituiÃÃo de ensino. A metodologia utilizada foi a observaÃÃo direta do lÃcus pesquisado que pretendeu apreender as relaÃÃes sociais existentes entre a pessoas que trabalham e estudam na escola indÃgena. Para uma melhor apreensÃo sobre estas pessoas foram feitas entrevistas semiestruturadas e aplicaram-se questionÃrio e atividades com os alunos para captar dados sobre as suas interpretaÃÃes sobre a etnia Pitaguary. Os capÃtulos foram divididos de forma a apreender como a Escola ItÃ-Ara està formada dentro da educaÃÃo escolar e da educaÃÃo especÃfica. No primeiro capÃtulo, faz-se um breve contexto sobre os Ãndios do Nordeste do PaÃs, a construÃÃo da sua identidade e a educaÃÃo escolar indÃgena. No segundo capÃtulo, hà uma contextualizaÃÃo histÃrica da educaÃÃo escolar indÃgena no Brasil atà o momento atual. No terceiro descrevo os elementos que podem contribuir com a formaÃÃo da identidade indÃgena dos Pitaguary. No Ãltimo capÃtulo, explora-se como os professores e alunos compreendem a escola indÃgena.
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Artes de contar, exercício de rememorar: história, memória e narrativa dos índios pitaguary / Art of telling, exercise of recollecting: history, memory and narratives of pitaguary peoplePINHEIRO, Joceny de Deus January 2002 (has links)
PINHEIRO, Joceny de Deus. Arte de contar, exercício de rememorar: história, memória e narrativa dos indios pitaguary. 2002. 127 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2002. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2011-12-03T14:57:45Z
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Previous issue date: 2002 / Art of Telling, Exercise of Recollecting: History, Memory and Narratives of Indian Pitaguary is a work of anthropological research on the role of memory in a context where indigenous identification processes begin to multiply. The study thus focuses on the stories of leaders and storytellers residents in the area that today is known as TI - Indigenous Land Pitaguary. In the first chapter, I explain what is here termed the "coming and going of research," a kind of background and reporting of field work, leaving a glimpse of the way we started the research and development period in which each of its steps. It is also this first chapter I present the narrators and situations of narration, describing some of the events I considered important during the search. In the second chapter, I explain, albeit briefly, the framework in which we built the object "Indians of the Northeast" and the various visions that persist about the existence of them - representations in general negative. Moreover, there is also that I introduce a discussion of the criteria for identifying ethnic groups and their nature. Then the chapter is divided into two: part of the Northeast, the state of Ceara, and finally, part of the town of St. Anthony of Pitaguary. The idea that guides this sorting is that it is necessary for the understanding of reality that takes place in the town they live in the Pitaguary, understanding what is happening in the bigger picture is that the state, which in its turn, is housed in a context that is even greater in the Northeast Region. For this, I refer to previous studies about indigenous groups present in Ceara and other states in the Northeast. Even late in the second chapter, I bring to the text some of the existing documents on the group Pitaguary, quoting from some of those who mention the names of the localities in which they live (or lived in the corresponding period), the geographical features (rivers, saws, etc..) and even previous generations who have their names cited in full in a document of Land Registry. After attempting to contextualize the historical and geographical group, the third chapter is intended to fully Pitaguary the narratives, exploring its key issues, interests and possible directions. So it appears that the narratives about the "time of slavery" on the "holy hose," "nature", the "unlucky", the "Toré. Between exposure and over narration, presenting the theoretical ideas that guide the research about what happens to be the memory of a group or its operation. In the fourth chapter, the discussion of narrative continuity wins, now focusing on the passage of time - from past to present. For this reason, the text is divided into two sections: 1) the past: the time of the denial of identity and 2) the present-time assertion. In these two stages that differ in several others, are contained, first, the stories that deal with the "captivity", the trapping of the older buildings to work on the dam and the church, conflicts with the many farmers and other lords. Secondly, there are the narratives that concern the time of affirmation of the group. In general, stories are focused on the story of what is called the "struggle" as well as for the evidencing of what they consider signs of distinction, as knowledge of the shaman, medicine "forest" indigenous and self-learning. In the fifth and final chapter, I explain important concepts for clarifying the relationship between memory, narrative and identity of the group Pitaguary, thinking, even in relation to that memory has the political mobilization of the same. The references that guide me in understanding the concept of memory more clearly appear in this chapter, which is tested as a kind of completion of work, made shortly after / Arte de Contar, Exercício de Rememorar: História, Memória e Narrativas dos Índios Pitaguary é um trabalho de investigação antropológica sobre o papel desempenhado pela memória num contexto em que processos de identificação indígena começam a se multiplicar. O estudo assim se debruça sobre as narrativas de lideranças e contadores de histórias residentes na área que hoje se conhece por TI – Terra Indígena Pitaguary. No primeiro capítulo, exponho o que aqui denominei de "ir e vir da pesquisa", uma espécie de contextualização e relato do trabalho de campo, deixando entrever o modo pelo qual iniciei a pesquisa e o período no qual desenvolvi cada uma de suas etapas. É também neste primeiro capítulo que apresento os narradores e as situações de narração, descrevendo alguns dos acontecimentos que julguei importantes durante a pesquisa. No segundo capítulo, exponho, ainda que de maneira breve, o quadro em que se construiu o objeto "índios do nordeste" e as várias visões que persistem acerca da existência dos mesmos - representações, em geral, negativas. Além disso, é também aí que introduzo uma discussão sobre os critérios de identificação dos grupos étnicos e sua natureza. Em seguida, o capítulo se subdivide em dois: parte sobre a região Nordeste, o Estado do Ceará e, por fim, parte sobre a localidade de Santo Antônio dos Pitaguary. A idéia que norteia tal ordenação é a de que se torna necessário, para o entendimento da realidade que se dá na localidade em que vivem os Pitaguary, a compreensão daquilo que se passa num cenário mais amplo que é o Estado, o qual, por sua vez, está inserido num contexto ainda maior que é o da Região Nordeste. Para tanto, faço referência aos estudos já realizados acerca de grupos indígenas presentes no Ceará bem como em outros estados da região nordestina. Ainda no final do segundo capítulo, trago para o texto alguns dos documentos existentes sobre o grupo Pitaguary, transcrevendo parte de alguns daqueles que fazem menção aos nomes das localidades em que habitam (ou habitavam no período correspondente), aos acidentes geográficos (como rios, serrotes etc.) e até mesmo a gerações anteriores que têm seus nomes citados por extenso em um dos documentos de registro de terra. Após a tentativa de contextualizar histórica e geograficamente o grupo, o terceiro capítulo se destina totalmente ao tema das narrativas Pitaguary, explorando seus principais assuntos, interesses e possíveis sentidos. Assim é que aparecem as narrativas sobre o "tempo da escravidão", sobre a "mangueira sagrada", a "natureza", a "caipora", o "Toré". Entre a exposição de uma e outra narração, apresento as idéias de caráter teórico que orientam a pesquisa a respeito do que vem a ser a memória de um grupo ou do seu funcionamento. No quarto capítulo, a discussão sobre as narrativas ganha continuidade, agora se centrando sobre a passagem do tempo – do passado ao presente. Por essa razão, o texto está subdividido em dois pontos: 1) o passado: tempo de negação da identidade e 2) o presente: tempo de afirmação. Nesses dois tempos que se diferenciam em vários outros, estão contidas, primeiramente, as histórias que versam sobre o "cativeiro", o aprisionamento dos mais velhos para trabalhar nas construções do açude e da igreja, os conflitos com os inúmeros senhores fazendeiros e outras. Em segundo lugar, aparecem as narrativas que dizem respeito ao tempo de afirmação do grupo. Em geral, são histórias voltadas para o relato daquilo que se costumou chamar de "luta" bem como para o evidenciamento do que consideram sinais de distinção, como o saber do pajé, a medicina "da mata" e o auto-aprendizado indígena. No quinto e último capítulo, exponho conceitos importantes para o esclarecimento da relação existente entre a memória, as narrativas e a identidade do grupo Pitaguary, pensando, ainda, na relação que essa memória tem com a mobilização política do mesmo. As referências que me orientam na compreensão do conceito de memória aparecem neste capítulo mais claramente, o qual se ensaia como uma espécie de conclusão do trabalho, feita logo em seguida
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Escola Itá-Ara: a afirmação da identidade Pitaguary através da escola diferenciada / Ita-Ara school: the affirmation of Pitaguary identity through differentiated schoolOliveira, Andre Barbosa de January 2016 (has links)
OLIVEIRA, Andre Barbosa de. Escola Itá-Ara: a afirmação da identidade Pitaguary através da escola diferenciada. 2016. 151f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-07-10T16:04:59Z
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Previous issue date: 2016 / A afirmação da identidade Pitaguary através educação diferenciada na escola Itá-Ara, título desta pesquisa, é um trabalho de investigação antropológico sobre o papel da educação escolar indígena na constituição do sujeito Pitaguary. O estudo objetiva compreender como a escola desenvolve a construção da “cultura” desta etnia gerando o sentimento de pertencimento através de formas educacionais que acontecem pelo modelo formal de educação, por meios de suas disciplinas curriculares normais, mas ao optar por estudar a forma como esse ensino é realizado nas disciplinas ministradas pela escola, não deixa-se de perceber como outros elementos educativos, que pode ser percebido como não curriculares, são trabalhados através dessa instituição de ensino. A metodologia utilizada foi a observação direta do lócus pesquisado que pretendeu apreender as relações sociais existentes entre a pessoas que trabalham e estudam na escola indígena. Para uma melhor apreensão sobre estas pessoas foram feitas entrevistas semiestruturadas e aplicaram-se questionário e atividades com os alunos para captar dados sobre as suas interpretações sobre a etnia Pitaguary. Os capítulos foram divididos de forma a apreender como a Escola Itá-Ara está formada dentro da educação escolar e da educação específica. No primeiro capítulo, faz-se um breve contexto sobre os índios do Nordeste do País, a construção da sua identidade e a educação escolar indígena. No segundo capítulo, há uma contextualização histórica da educação escolar indígena no Brasil até o momento atual. No terceiro descrevo os elementos que podem contribuir com a formação da identidade indígena dos Pitaguary. No último capítulo, explora-se como os professores e alunos compreendem a escola indígena.
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Les Indiens Pitaguary et leurs chiens : une communauté hybride? / Pitaguary Indians and their dogs : a hybrid community / Os Indios Pitaguary e seus cachorros : uma comunidade híbrida?Moreira de Carvalho Kagan, Cinthia 04 November 2015 (has links)
Les études de la relation entre les humains et les animaux prennent petit à petit leur place en anthropologie. Depuis plusieurs points d’observation, l’anthropologie interprète et explique les relations établies entre les humains et les animaux au fil de l’histoire. Petit à petit ces études s’engagent à observer les animaux plus proches de nous et plus communs, comme les animaux domestiques (Dalla Bernardina, 2006). Nous essaierons dans cette étude de comprendre comment cet animal domestique interagit socialement et ce qu’il signifie dans un contexte social indigène. Mon objectif est d’ethnographier cette relation entre sujets humains et canins, dont la coexistence et l’histoire font sens. En ce qui concerne les Indiens et les animaux, l’anthropologie nous présente plusieurs travaux, Erikson (1988 ; 1998 ; 2000, 2012), Descola (1986 ; 2005), Viveiros de Castro (1998, 2002 ; 2009), Vander Velden (2009 ; 2011, 2012), Kohler (2011, 2012), qui me serviront de base pour entamer cette recherche. En partant du principe que les êtres humains maintiennent une relation objective et subjective avec les animaux je prétends mener une ethnographie des liens entre les Pitaguary et leurs chiens. J’utiliserai le concept de « communauté hybride » du philosophe Dominique Lestel (1996, 2001, 2004, 2007, 2013) pour définir une société où la relation de collaboration entre humains et animaux se superpose à celle d’autorité. Il s’agit de mettre en lumière les liens interspécifiques au centre des rapports sociaux, où tant l’humain que l’animal ont statut de sujet. Pour mener cette étude, l’immersion dans les terres Pitaguary et l’observation participante de la relation entre ce peuple et ses chiens a été la méthodologie appliquée. Nous évoquons d’abord l’histoire des Pitaguary dans le contexte de la « renaissance » des Indiens du Nordeste, puis la place des animaux, et des chiens en particulier, dans leurs mythes, rituels et pratiques (chasse, soins) et l’interprétation subjective des comportements canins par les Pitaguary eux-mêmes. Nous nous centrons enfin sur les chiens, dans leur quotidien, dans leur histoire de vie, et dans leur relation sociale avec les humains. / The study of the relations between humans and animals gradually increases in importance in anthropology. Originating from different approaches, the anthropological studies have sought to interpret the relations established between human and animals in historical senses. Researches have more and more concentrated efforts on the observation of the closest and more common animals (Dalla Bernardina, 2006), such as the domestic species. This research will seek to understand how the domestic animal interacts with human, Erickson (1988 ; 1998 ; 2000, 2012), Descola (1986 ; 2005), Viveiros de Castro (1998, 2002 ; 2009), Vander Velden (2009 ; 2011, 2012), Kohler (2011, 2012), beings in a native (Indian) community, analyzing the day-to-day life of the Pitaguary tribe in the State of Ceará, Brazil, with their pet dogs. The goal is an ethnographic study of the relation among human and canine individuals, whose long story of coexistence has led to the creation of a special bond among many of those. Starting from the general idea that humans keep objective and subjective relations with animals, the proposal is an anthropological research based on the ethnography of the relations between the Pitaguary and their pet dogs, based on the concept of a “hybrid society”, such as the defined by the philosopher Dominique Lestel (1996, 2001, 2004, 2007, 2013) in order to define a society in which the relation of collaboration between men and animals overcomes the dominative relation (understood as determining on the process of domesticization/familiarization). It comes down to seek to understand the interespecific connections on the community life, in which both the humans as much as the animals have a leading role. Intensive field research on the Pitaguary landings to assess the relation between this people and their pet dogs (along with other wild animals, domestic e familiarized) will be the methodology to be employed. It must be pointed out the history of the Pitaguary in the context of the “reemergence” of the Indians in Northeastern Brazil, next the importance of their pet animals and dogs, especially on mythical, rites and daily habits (such as hunting and cures) just as the subjective interpretation of the canine behavior by the own Pitaguary. We’ll focus at last on the pet dogs on day-to-day matters, their life stories, and within their social relations with humans. / O estudo das relações entre humanos e animais ganha paulatinamente espaço na Antropologia. Partindo de diferentes abordagens teóricas e metodológicas, os estudos antropológicos têm buscado interpretar as relações estabelecidas entre animais humanos e não humanos etnográfica e historicamente. Cada vez mais as investigações empenham-se na observação de animais, mais próximos e comuns (Dalla Bernardina, 2006), como as espécies domésticas ou domesticadas. A pesquisa aqui proposta tenta compreender como o animal doméstico interage socialmente com seres humanos em uma população indígena, Erikson (1988 ; 1998 ; 2000, 2012), Descola (1986 ; 2005), Viveiros de Castro (1998, 2002 ; 2009), Vander Velden (2009 ; 2011, 2012), Kohler (2011, 2012). O objetivo foi etnografar a relação entre sujeitos humanos e caninos, cuja longa história de convivência levou à criação de um nexo especial entre uns e outros. Partindo do princípio de que os seres humanos mantêm relações objetivas e subjetivas com os animais, fiz esta pesquisa antropológica baseada na etnografia das relações entre os Pitaguary e seus cachorros, a partir do conceito de “sociedade híbrida”, tal como definido pelo filósofo Dominique Lestel (1996, 2001, 2004, 2007, 2013) para definir uma sociedade em que a relação de colaboração entre homens e animais se sobrepõe à relação de dominação (entendida como determinante no processo de domesticação/familiarização). Trata-se de buscar compreender os laços interespecíficos no seio do convívio social, no qual tanto o humano quanto o animal ocupam o estatuto de sujeito. Pesquisa de campo intensiva nas terras Pitaguary para a observação da relação entre esse povo e seus cães (além de outros animais selvagens, domésticos e familiarizados) foi a metodologia aplicada. Evocamos primeiramente a história dos Pitaguary no contexto do « ressurgimento » dos índios do Nordeste, em seguida o lugar dos animais e dos cães, em particular nos mitos, rituais e práticas (caça, curas) assim como a interpretação subjetiva dos comportamentos caninos pelos próprios Pitaguary. Nos centraremos finalmente sobre os cachorros no quotidiano, suas histórias de vida, e dentro de suas relações sociais com os humanos.
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As crianças e suas relações com a Escola Diferenciada dos Pitaguary / The children in their relations with Pitaguary Differenced SchoolSOUSA, Flávia Alves de January 2007 (has links)
SOUSA, Flávia Alves de. As crianças e suas relações com a escola diferenciada dos Pitaguary. 2007. 155f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-10T15:31:44Z
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Previous issue date: 2007 / This research makes a discussion about the relation of the children with the knowledge teaches in the “escola indígena dos Pitaguary”, mainly on what we call “differenced acquaintance”. I intend be able to interpret how the children comprehend this knowledge teaches on this “differenced school”, which significations are in the enounced ideas by the social agents about “be índio”; that is, the children reproduce the discursive and no discursive practices inherent to “be índio” or they produced your own signification? If they produced, how do they? Therefore, I consider the Foucault’s idea (1979), the subjects are effects of the discursive practises, where are included knowledge/power relation. My great question is think the identity and the difference like the battlefield among different significations, as much on the theory ambit (the idea of the difference on the deleuzian Philosophy and on the Social Science), as on the social practices related to discusses symbolic experiences of the Pitaguary adults and children. While the adults understand the school like the place where the children go to learn and be the “future Pitaguary”, the “true Pitaguary”, the children produce others perceptions about “be índio”. For children, the “true índio” correspond to a stereotype model, but they do not identify themselves with this kind of índio, therefore these children construct another way to identify themselves like a índio: “we do not true índios, we are false índios”. The watched schools are localized on the Maracanaú, a municipal district in the “Grande Fortaleza”. I worked with the Escola Indígena de Ensino Diferenciada Chuy (at the “Horto Florestal”) and the Escola de Educação Básica do Povo Pitaguary (at the Santo Antônio dos Pitaguary). The empiric datum were collected from observations at the classrooms, semi-structured interviewers with the parents and teachers, and not structured interviewers with some children who study at the first and second degrees; and I did, too, oriented activities with the children, working with pictures and photos. / Esta pesquisa faz uma discussão sobre a relação das crianças com os conhecimentos ensinados na escola indígena dos Pitaguary, principalmente no que corresponde aos “saberes diferenciados”. Objetivo interpretar como as crianças compreendem esses saberes ensinados na “escola diferenciada”, que significados conferem as idéias enunciadas pelos agentes sociais da escola em relação ao “ser índio”; ou seja, as crianças reproduzem as práticas discursivas e não discursivas concernentes ao “ser índio” ou elas produzem o seu próprio significado? Se elas produzem, como o fazem? Para tanto, considero a idéia de Foucault (1979), de que os sujeitos são efeitos das práticas discursivas e não estão livres das relações saber/poder. Meu argumento principal é pensar a identidade e a diferença como campo de disputas entre diferentes significações, tanto no âmbito teórico (a idéia da diferença na Filosofia deleuzeana e nas Ciências Sociais), como nas práticas sociais relacionadas aos discursos e experiências simbólicas dos adultos e crianças Pitaguary. Enquanto os adultos entendem a escola como o lugar onde as crianças vão aprender a ser o “Pitaguary do futuro”, o “Pitaguary de verdade”, estas produzem outras percepções sobre o “ser índio”. Para as crianças, o “índio verdadeiro” geralmente corresponde a um modelo estereotipado, não se identificando como tal, produzindo, portanto, outra forma de se identificarem como índios. As escolas observadas localizam-se no Município de Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. Trabalhei especificamente com a Escola Indígena de Ensino Diferenciada Chuy (no Horto Florestal) e a Escola de Educação Básica do Povo Pitaguary (no Santo Antônio dos Pitaguary). Os dados empíricos foram coletados a partir de observações das salas de aula, entrevistas semi-estruturadas com pais, professores e entrevistas não-estruturadas com algumas crianças que estudavam na 1ª e 2ª séries; e realizei, também, atividades direcionadas com as crianças, trabalhando com fotografias e desenhos.
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